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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Café sobe com chuva forte na Colômbia

Estado de S.Paulo



27 de abril de 2011

Participantes do mercado internacional de café estão atentos às fortes chuvas na Colômbia, que podem comprometer a expectativa de aumento de produção após três colheitas consecutivas de queda. A Colômbia é o maior produtor de café arábica suave e lavado, de alta qualidade. Se o clima desfavorável persistir, a oferta global do produto continuará apertada, puxando os preços para cima.

Ontem, o contrato do café para entrega em julho subiu 1,89% na Bolsa de Nova York e fechou a 296,30 centavos de dólar por libra-peso. A demanda pela bebida vem crescendo no mundo, principalmente nos países emergentes. Com o avanço do consumo de modo geral, a tendência é de que o gosto do consumidor fique cada vez mais refinado e, portanto, de que cresça a procura por cafés especiais como o da Colômbia - produzidos igualmente em outros países da América Latina.

A demanda global por algodão também aumentou nos últimos anos, provocando expressiva alta da commodity (cerca de 103% em um ano). Mas, segundo alguns analistas, a valorização foi excessiva e deve começar a afastar os compradores.

Na China, maior produtor e consumidor de algodão, os preços estão cedendo. E com isso também as cotações em Nova York: ontem, o contrato julho recuou 3,61%. Na mesma bolsa, o açúcar caiu 0,68%, conforme se aproxima a produção das novas safras do Brasil, da Índia e da Tailândia.

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