Entidade da Guatemala alerta para mudanças nos negócios de café na bolsa
Entidade da Guatemala alerta para mudanças nos negócios de café na bolsa A partir de março de 2013, a bolsa de Nova Iorque poderá começar a impor sanções para cafés certificados com mais de 720 dias, informou aos seus associados a Anacafé (Associação Nacional de Café da Guatemala). "Isso significa que o café que tenha, mas de dois anos na bolsa passa a contar com muitos descontos e se esse período for por demais longo é possível que esse grão não tenha valor algum", explicou Esther Eskenasy, analista de mercado, da entidade. Um dos propósitos dessa nova metodologia, indica a especialista, é que o café não fique por tempo demasiadamente longo nos armazéns credenciados e que a bolsa não se torne um local de grande concentração de café. "Por isso, alguém tem de ficar com esse café ou substituí-lo por café fresco para que as sacas que já estão lá não sofram com essa grande tabele de descontos", observou. Outra mudança que passará a ser verificada em 2013, especificamente no contrato C, é a entrada do grão brasileiro. Esther disse que, devido à chegada de cafés da potência em produção que é o Brasil, os preços poderiam cair e manter a volatilidade do mercado. Por sua parte, Antonio Arévalo, presidente da Procafé (Fundação Salvadorenha para Pesquisa do Café), assinalou que a chegada do país sul-americano no contrato C significará poucas mudanças para países que já atuam nesse segmento, como os centro-americanos, alguns africanos, Colômbia, México, Peru e Índia. "Não temos medo da chegada do Brasil, mas sim do aumento da produção desse país", sustentou. O Brasil entrará na bolsa nova-iorquina com um diferencial de 9 centavos em relação a cotação da tela.
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