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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Entidade da Guatemala alerta para mudanças nos negócios de café na bolsa

Entidade da Guatemala alerta para mudanças nos negócios de café na bolsa

Entidade da Guatemala alerta para mudanças nos negócios de café na bolsa A partir de março de 2013, a bolsa de Nova Iorque poderá começar a impor sanções para cafés certificados com mais de 720 dias, informou aos seus associados a Anacafé (Associação Nacional de Café da Guatemala). "Isso significa que o café que tenha, mas de dois anos na bolsa passa a contar com muitos descontos e se esse período for por demais longo é possível que esse grão não tenha valor algum", explicou Esther Eskenasy, analista de mercado, da entidade. Um dos propósitos dessa nova metodologia, indica a especialista, é que o café não fique por tempo demasiadamente longo nos armazéns credenciados e que a bolsa não se torne um local de grande concentração de café. "Por isso, alguém tem de ficar com esse café ou substituí-lo por café fresco para que as sacas que já estão lá não sofram com essa grande tabele de descontos", observou. Outra mudança que passará a ser verificada em 2013, especificamente no contrato C, é a entrada do grão brasileiro. Esther disse que, devido à chegada de cafés da potência em produção que é o Brasil, os preços poderiam cair e manter a volatilidade do mercado. Por sua parte, Antonio Arévalo, presidente da Procafé (Fundação Salvadorenha para Pesquisa do Café), assinalou que a chegada do país sul-americano no contrato C significará poucas mudanças para países que já atuam nesse segmento, como os centro-americanos, alguns africanos, Colômbia, México, Peru e Índia. "Não temos medo da chegada do Brasil, mas sim do aumento da produção desse país", sustentou. O Brasil entrará na bolsa nova-iorquina com um diferencial de 9 centavos em relação a cotação da tela.

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