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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Noticias do Encafé

ENCAFÉ: ABERTURA DESTACOU DIFICULDADES, MAS FUTURO PROMISSOR
 ENCAFÉ: CONSUMO MUNDIAL DEVE FECHAR 2012 EM CERCA DE 142 MI SACAS - OIC ENCAFÉ: NIVEIS ATUAIS DE PREÇO COMEÇAM A AFETAR SUSTENTABILIDADE - OIC ENCAFÉ:"NÃO HÁ MUDANÇAS NOS FUNDAMENTOS PARA JUSTIFICAR ESSAS BAIXAS"-OIC
ENCAFÉ: EVENTO É ABERTO COM DESTAQUE PARA AUMENTO DO CONSUMO E QUALIDADE  
 ENCAFÉ: EVENTO É ABERTO COM DESTAQUE PARA AUMENTO DO CONSUMO E QUALIDADE
Foi aberto na noite desta quarta-feira, no Hotel Iberostar Bahia, em Mata de São João, a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro. O presidente da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), Américo Sato, discursou dando destaque para o crescimento da qualidade do café industrializado e em grão brasileiro e o incremento do consumo, e deu o "recado" de que o "café tem grande futuro", apesar das dificuldades enfrentadas pelos industriais.    Sato ressaltou que segue o desafio da indústria em fazer aumentar o consumo através da qualidade. Nos doze meses entre maio de 2011 e abril de 2012, a ABIC apontou que o consumo chegou a 20 milhões de sacas de café no Brasil. E a meta para 2013 é que o consumo passe bem dessa marca. Além disso, há o desafio das indústrias alcançarem o mercado externo, aumentando as exportações de café industrializado, aumentando o valor agregado dos embarques, que Sato destacou ser meta da presidente Dilma Roussef.    O presidente da ABIC salientou o empenho do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), representado no evento pelo diretor do Decaf (Departamento do Café), Edílson Alcântara, com recursos para capitalizar a indústria de mais de R$ 200 milhões, e da importância de convênios, como os realizados com a Caixa Econômica Federal e demais instituições. "A Copa do Mundo e a Olimpíada são importantes para os projetos de marketing em conjunto com o Mapa para o café, aproveitando estes grandes eventos", observou Sato.    Falando sobre o crescimento do consumo mundial de café, Sato disse que o Brasil tem grandes condições de abastecer o mundo, e que o setor industrial vai evoluir, sendo necessário o acompanhamento das tendências do consumo. 

   ENCAFÉ:"NÃO HÁ MUDANÇAS NOS FUNDAMENTOS PARA JUSTIFICAR ESSAS BAIXAS"-OIC"Não há mudanças nos fundamentos do café que justifiquem essas baixas nos preços". A afirmação é do diretor executivo da OIC (Organização Internacional do Café), Robério Oliveira Silva, que falou com exclusividade à Agência SAFRAS durante a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 dedezembro, na Bahia.    A OIC reúne-se em setembro e em março, de modo que as recentes quedas nascotações internacionais não foram discutidas ainda no âmbito da entidade. Falando sobre o lado fundamental, Robério observa que segue havendo um ajuste "precário" entre oferta e demanda.     A produção mundial em 2011/12 foi indicada pela OIC em 134,5 milhões de sacas, com consumo em 139 milhões de sacas em 2011, o que levou a um déficit de oferta de 4,5 milhões de sacas. Em 2012/13, a produção deverá ficar em cerca de 146 milhões de sacas, com consumo tendendo a ficar ao redor de 142 milhões de sacas, embora ainda não haja estimativa oficial da OIC, o que levaria dessa vez a um superávit de 4 milhões de sacas. Isso apenas cobre o déficit do ano anterior, lembra Robério.     Ele destaca que os estoques dos consumidores seguem em cerca de 20 milhõesde sacas nos últimos 4 anos, o que não mudou. O que admite afetar o mercado é a crise macroeconômica, com os problemas em países europeus destacadamente,mas também com o crescimento econômico complicado nos Estados Unidos, China eoutras nações, o que prejudica as commodities. "A disponibilidade de financiamentos das empresas foi bem afetada", comentou.     Ainda assim, Robério acredita que, como não há mudanças nos fundamentos, em "algum momento o mercado vai reverter essa situação", o que não deve demorar, aponta. Mas, prefere não arriscar o potencial de reversão, para quanto os preços na Bolsa de Nova York, por exemplo, subiriam.   

 ENCAFÉ: NIVEIS ATUAIS DE PREÇO COMEÇAM A AFETAR SUSTENTABILIDADE - OICEstes atuais níveis mais baixos de preço do café no mercado internacional começam a afetar a sustentabilidade do produtor em algumas regiões, como é o caso da cafeicultura de montanha, que tem alto custode produção. A indicação é do diretor executivo da OIC (Organização Internacional do Café), Robério Oliveira Silva, que falou com exclusividade àAgência SAFRAS durante a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro, na Bahia.    Embora isso ainda não represente indícios de diminuição na produção, Robério afirma que essa situação pode afetar a capacidade, que o consumidor quer, do produtor entregar o café na qualidade desejada, levando-se em consideração inclusive as exigências de certificação e sustentabilidade. Ascertificações foram discutidas na última reunião da OIC em setembro, e Robério destaca o aspecto positivo no sentido de como isso ajuda no processo demelhorar o gerenciamento do produtor, como ocorre com programas como o Certifica Minas.     Entretanto, há o "outro lado da moeda". "É preciso a valorização do café que esse produtor leva ao mercado", comenta Robério. O setor industrial no mundo sinaliza que vai valorizar os grãos certificados, do contrário vai apenas levar ao aumento do custo e ao lado da sustentabilidade social e ambiental, enquanto a econômica ficará de fora e tornará impossívelse manter a produção com tal qualidade. Empresas certificadoras manifestaram-se no encontro da OIC informando que a tendência é haver uma natural valorização do café com a ampliação das certificações.    Afora as questões dentro da OIC, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável (IDH), baseado na Holanda, que reúne grandes torrefações do mundo, trabalha com um plano para estabelecer, entre outras coisas, como serão valorizados os cafés comprados de produtores com certificações, que produzem com sustentabilidade.    Voltando a falar de mercado, Robério afirmou que pode de fato estar havendo uma queda-de-braço neste momento entre os produtores e os compradores no mundo. No entanto, salienta que o produtor está dosando bem as vendas, assimcomo o comprador também adquire somente o necessário para o curto prazo. "Oprodutor está mais capitalizado - após recentes anos favoráveis - e tem condições de segurar um pouco mais", conclui. 
 ENCAFÉ: CONSUMO MUNDIAL DEVE FECHAR 2012 EM CERCA DE 142 MI SACAS - OICO consumo mundial de café tem tudo para manter sua taxa decrescimento anual em torno de 2,5% e fechar o ano de 2012 em pelo menos 142 milhões de sacas de 60 quilos. Em 2011, a OIC (Organização Internacional do Café) indicou consumo de 139 milhões de sacas, e apesar dos problemas macroeconômicos, a tendência é de manutenção no incremento da demanda. A avaliação é do diretor executivo da OIC, Robério Oliveira Silva, que falou com exclusividade à Agência SAFRAS durante a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 dedezembro, na Bahia.    Robério Silva destacou que a OIC trabalha com um cenário de crescimento estável no consumo para os próximos 10 anos, o que levará o mundo a demandar (desde uma perspectiva mais pessimista a um mais otimista) algo entre 158 e 168 milhões de sacas em 2020.    Quanto à produção mundial, a OIC estimou a safra global 2011/12 (outubro/setembro) em 134,5 milhões de sacas. No último relatório mensal, a entidade indicou que em 2012/13 a produção deveria ficar de 146 a 148 milhõesde sacas. Robério falou que a tendência é a produção ficar mais para o lado de 146 milhões de sacas, segundo as últimas informações recolhidas. Assim, com produção de 146 milhões de sacas e consumo de 142 milhões de sacas, o superávit na oferta ficaria em torno de 4 milhões de sacas. 

   ENCAFÉ: ABERTURA DESTACOU DIFICULDADES, MAS FUTURO PROMISSOR
Dirigentes de entidades e autoridades destacaram as dificuldades que a cadeia café enfrenta e a importância da melhora da qualidade na produção para enfrentar os problemas, mas veem o futuro como promissor para o setor. As manifestações foram feitas durante a abertura do 20o Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro,em Mata de São João, na Bahia.    O diretor executivo da ABIC, Nathan Herszkowicz, ressaltou que o Encafé éum norteador para as ações da cadeia café. Ele declarou abertas as comemorações dos 40 anos da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), que irão até o Encafé de 2013. A ABIC é quem promove e organiza o Encafé.     Durante a cerimônia, foi dada a Medalha do Mérito Industrial do Café ao ex-presidente da ABIC, Almir José da Silva Filho, ao ex-secretário de produção e agroenergia, Manoel Bertone, e ao ex-diretor da Cia Cacique de Café, Antonio Paulino Martins.     Também foram premiadas as Marcas Campeãs de qualidade do Programa de Qualidade do Café da ABIC, divididas em Café Tradicional, Superior e Gourmet, dependendo da pontuação atingida. São elas:     Categoria Tradicional (nota mínima 5,6 pontos)-Café Extra Forte Alto Vácuo - da Café Número Um Ltda.     Categoria Cafés Superiores (nota mínima 6,8 pontos)-Kühl Torrado em Grãos para Expresso - da Irmãos Kühl Ltda-Evolutto Expresso em Grão Valvulada - da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé)-Maratá Expresso Descafeinado - da Indústrias Alimentícias Maratá Ltda.-Zimbro Superior em Grão - da CFX do Brasil Ind. Com. Exp. E Imp. Ltda.     Categoria Cafés Gourmet (nota mínima 7,6 pontos)-Marques de Paiva Rainforest - da Café Bom dia Ltda-Campeão Blend Especial em grão torrado com Válvula - da Campeão Com. E Ind. De café Ltda-Route Café Grão - da Branco Peres Comércio Atacadista Ltda-Baggio Espresso Gourmet Grão - da Baggio Coffees Exportação Ltda-Supremo Arábica Gourmet - da Torrefação Nishida San.OIC    O diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), RobérioOliveira Silva, destacou os 20 anos do Encafé, comentando que há vinte anos oBrasil ainda sofria muito com o mercado livre, estava estagnado numa produçãomédia de 27 milhões de sacas e os exportadores ainda debatiam a conveniênciado intervencionismo. Hoje, o país produz 50 milhões de sacas, tem vitalidade nas exportações e o consumo interno já passa de 20 milhões de sacas, lembrou.     Robério salientou que o consumo interno cresceu muito em função de programas da ABIC como o Selo de Pureza e depois o Selo de Qualidade. "Ainda enfrentamos muitos problemas, mas a OIC é parceira", colocou. "Vislumbro sinergias entre a ABIC e OIC para a ampliação do consumo no Brasil e em outrospaíses, principalmente, com o exemplo do trabalho da ABIC", disse, observando que o incremento do consumo no país é usado como exemplo para que outras nações cafeeiras ampliem suas demandas internas. Ele concluiu relatandoque em reunião em setembro a OIC debateu um Plano de Promoção do Consumo, que poderá ser um bom catalisador para o crescimento da demanda pelo grão.MINAS GERAIS    O Secretário de Agricultura de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, que também compôs a mesa na abertura do evento, falou especialmente sobre o Congresso Internacional de Café da OIC, que ocorrerá de 09 a 13 de setembro de2013 em Belo Horizonte. Ele fez um convite geral para o evento, que marca a 50 reunião da OIC. Defendeu que o Brasil precisa promover o "nosso café lá fora", e ocasiões como esta são fundamentais para isso. Citou a importância do programa Certifica Minas, com apoio do governo para a certificação e ganho para o produtor em valor agregado. "Precisamos melhorara qualidade."BAHIA    O Secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, fechou os discursos de abertura ressaltando a importância da união dos setores da cadeia café. "Consolidamos a maturidade na cadeia café", destacou, admitindo que há brigas entre os elos, mas são brigas hoje salutares e que visam um bem comum.     Sobre a produção na Bahia, pontuou que o café é importantíssimo para aeconomia do estado. "Embora represente só 5% da produção brasileira, o café importante demais para a Bahia", disse. Lembrou que 95% dos produtores de café do estado são de pequeno porte, com a cafeicultura gerando 250 mil empregos diretos e indiretos. Concluiu que a Bahia não será nunca o primeiro no ranking dos estados produtores, mas quer se firmar talvez numa quarta posição com muita qualidade no café.

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