México tem programa de parceria para estímulo à produção cafeeira da Nestlé
O problema da produtividade no México não começou ontem, sendo algo que trava o desenvolvimento econômico do país há décadas. Nesse sentido, a produção de café nesse país norte-americana é uma das que mais caracterizam esse cenário de falta de competitividade. Como explica Mario Vera, vice-presidente de Comunicação Corporativa da Nestlé, nos últimos anos a empresa tem de recorrer à importação de boa parte do grão para desenvolver seus produtos de café. Algo semelhante ocorre com o cacau. "Há setores agrícolas do México nos quais claramente se verificam problemas de competitividade, como é o caso do café e cacau. Não temos know how necessário, não somente em quantidade como em qualidade", disse. Em torno da metade das necessidades dessa empresa multinacional, sobretudo de café robusta, deve ser importado. E é ainda mais importante, já que a empresa alcança 20% do mercado de café do México. Ante isso, a multinacional decidiu fortalecer o programa de vinculação com os produtores denominado 'Criação de valor compartilhado. Essa é a forma de se fazer uma sociedade com produtores para melhorar a produtividade e, também, seus lucros. "Criação de um valor compartilhado é um conceito formalizado na Escola de Negócios de Havard. E significa que dentro do modelo de negócios da empresa exista um retorno às comunidades nas quais a empresa faça negócios. Um negócio não vai ser exitoso se a comunidade na qual ele é desenvolvido também não seja exitosa", disse. E uma parte importante do projeto é o desenvolvimento de cultivos altamente produtivos, que servem para atender as necessidades da empresa. Para que os produtores recebam mais receita por sua venda, "desenvolvemos variedades de café e encontramos variedades que são bastante adaptáveis ao México, fazendo pequenos clones. em três anos será possível triplicar a produção que existia anteriormente", indicou Vera. Por isso, a companhia está se apoiando na estrutura que tem na Europa e, com isso, facilitando para que os produtores locais, sobretudo os de Chiapas, possam se familiarizar com a nova tecnologia. "Estamos colocando à disposição dos cafeicultores, desde plantas até o apoio técnico. Temos agrônomos que vão às lavouras e que estão dando um apoio concreto ao produtor", complementou Vera, que destacou que a razão para lançar o projeto é a vinculação dos produtores com as características do "Criação de Valor Compartilhado", cujo meta final é deixar a importação de lado e garantir que o México seja auto-suficiente em produção cafeeira.
Nestlé analiza estabelelecer nueva planta en México
La compañía Nestlé se encuentra analizando la posibilidad de edificar una nueva planta en México, para expandir sus productos en Latinoamérica, indicó Mario Vera, vicepresidente de comunicación corporativa de la empresa en el país. En el marco de la Cumbre de Negocios, señaló para El Financiero que ya enviaron los planes a su matriz en Suiza, por lo que esperan la evaluación y aval de los mismos. De acuerdo con datos del Gobierno de Jalisco, la planta se localizaría en dicha entidad y contaría con un valor de 370 millones de dólares. "Nuestra estrategia no es sólo café, es el principal producto que tenemos en México que ya tuvo expansión este año, por lo que tenemos planes de fortalecer otras áreas de nuestro negocio como chocolate o formulas lácteas", afirmó Mario Vera para dicho medio.
Preço interno do café na Colômbia bate em mínima histórica
O preço interno de café da Colômbia não consegue se recuperar e continua a ser pressionado, refletindo o comportamento ligado a aspectos fundamentais do mercado mundial do grão, sobretudo a grande oferta do grão. O preço está, na média nacional, a 401.750 pesos (213,45 dólares) por carga de 125 quilos, segundo avaliação da Federacafe (Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia). Esse valor não era reportado desde 24 de abril de 2007, segundo as estatísticas da própria entidade. Ao valor de compra deve ser somado o subsídio do PIC (Programa de Proteção da Receita Cafeeira), de 165 mil pesos (87,66 dólares), gerando uma receita de 566.750 pesos (301,12 dólares). Os produtores insistem que com esse preço interno, mais o subsídio, a receita total segue ficando 94 mil pesos (49,94 dólares) abaixo dos custos de produção, ou seja, a atividade está sendo deficitária. Para Andrés Valencia, diretor comercial da entidade, a situação dos preços mundiais — que incidem sobre os locais — segue sendo a mesma dos últimos quatro meses: os especuladores seguem se desfazendo de suas posições de café, ao passo que o Brasil aguarda uma produção recorde e também uma exportação das maiores. Exemplificando, no ano cafeeiro 2012/2013, que terminou em 30 de setembro, o Brasil reportou uma produção de 50,83 milhões de sacas, o que representou um aumento de 16,9%. A do café arábica aumentou em 19,1%, totalizando 38,34 milhões de sacas e o de robusta teve incremento de 10,5%, indo para 12,48 milhões de sacas. Muitos analistas de mercado acreditavam que os volumes apresentados pelo Brasil para a temporada fossem menores. Outra situação foi verificada na produção da América Central, que caiu 14,7%, indo a 17,3 milhões de sacas, porém, essa baixa não refletiu nos preços. Assim, a sobreoferta do grão, principalmente por conta do Brasil, explica as retrações de preços. Sobre esse tema, a Organização Mundial do Café informou que somente em setembro as cotações caíram 4% e se situaram nos menores patamares desde abril de 2009. No último ano, a queda do preço foi de 26,08%, de acordo com a entidade. O preço interno de compra de café na Colômbia é fixado tendo em conta a cotação na bolsa de Nova Iorque, o preço do dólar na Colômbia e o prêmio de referência para o café colombiano, que é pago aos compradores, além disso, ainda existe a possibilidade de pagamentos de incentivo por qualidade.
Nicarágua prevê adiantamento de maturação do café
No momento do pico da safra 2013/2014, em que se espera a colheita de 1 milhão de quintais (767 mil sacas) de café em Jinotega, na Nicarágua, serão necessários em torno de 30 mil colhedores de café. "Necessitaremos de 30 mil trabalhadores para os primeiros dias de dezembro, de um total de 50 mil pessoas que serão necessárias para colher ao longo da safra", estimou o presidente da Associação de Cafeicultores de Jinotega, Eduardo Rizo. Ele sustentou que a "maturação do café vem se adiantando e o café começa a fluir das fazendas cafeeiras, aumentando o movimento de trabalhadores que é gerado a cada temporada", indicou. O dirigente da entidade cafeeira destacou que antes o pico da colheita era desenvolvido no final de dezembro e início de janeiro, sendo que neste ano esse período mais agudo, quando há necessidade vital de se ter os trabalhadores na colheita, evitando, assim, que os grãos maduros fiquem nas árvores, esse período será observado nos primeiros dias do mês de dezembro. Rizo pediu que os colhedores venham no final de novembro ou nos primeiros dias de dezembro. "Se vierem depois de 24 de dezembro, como ocorreu no ano passado, eles terão poucas oportunidades de trabalho e além de não haver colhedores de um a 30 de dezembro, o que redundaria na queda de grande parte do café", disse. Quanto ao comportamento da ferrugem do colmo, que no ano passado, nesta época, devorava cerca de 50% das plantações do departamento (Estado) de Jinotega (que detém cerca de 90% da produção nicaragüense), Rizo manifestou que a afetação deste ano não foi tão intensa quanto a de 2012. Sobre o tema da segurança, ele indicou que "assim como tem sido feito nos últimos anos, o Exército e a Polícia estão nos apoiando, assim como os policiais voluntários, e mesmo o Exército, que ano a ano nos apóia e dá resguardo a nós produtores e a nossas propriedades, principalmente no momento de translado de dinheiro e de café, evitando roubos, assaltos e outros crimes", disse.
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