A volatilidade de volta.
Em uma semana curta para o mercado físico, pois tivemos dois feriados durante a semana em São Paulo capital depois em Santos também no estado de São Paulo vimos à bolsa de Nova Iorque buscando o fundo da consolidação fazendo uma mínima de 230,30 e máxima de246, 30 e fechando muito próximo da máxima da semana em 245,80 cents de dólar por libra peso.
O mercado físico café natural saindo acima de R$400,00 e café despolpado acima de R$500,00, produtores e compradores ficam cautelosos e temerários de o preço subir ainda mais, ficam observando e vendendo somente o necessário para as despesas e os compradores não saindo do diferencial que podem pagar, para não arriscar com mercadoria há este preço.
Na BMF o perto por café de qualidade foi claramente visualizada, quando o spread entre ela, e a ICE bolsa de mercadorias de Nova Iorque, diminuiu para o menor valor desde 1.997, sabendo que a qualidade dos cafés comercializados em seu contrato é muito diferente, onde na Ice o contrato C é café despolpado e na Bmf café natural bebida dura, mostrando uma valorização nos cafés com qualidades inferiores, este cenário de valorização dos cafés inferiores será vista conforme a entre safra se apertar.
O cenário se aperta à medida que a safra colhida vai sendo comercializada, temos números já fechados onde a exportação de 2010 foi recorde com 33 milhões de sacas de café de 60 kg e o consumo nacional também bateu recorde com 19,13 milhões de sacas de café somando o numero de 52,13 milhões de sacas de café sendo consumidas em um ano.
Tomando por base uma safra recorde do ano passado, em que o mercado trabalha com uma safra entre 55/58 milhões de sacas a sobra ou estoque de passagem fica muitíssimo apertado para o próximo ano safra ainda esta longe de começar, e sabendo que este próximo ano safra será de ciclo baixo poderemos esperar ainda alvos novos para o mercado.
A instabilidade política no Egito deu o tom nas bolsas ao redor do mundo, e os ursos saem da hibernação com muita voracidade e vêem lucros rápidos a sua frente jogam realmente os mercados para baixo aumentando as instabilidades nos mercados, temos que ver como vai se desfechar este episodio, pois este tipo de noticia costuma jogar água no chopp da turma de touro que só vêem alta pela frente.
Em Davos no fórum de economia o Sr. Apocalipse, premio Nobel de economia Sr. Noriel Roubini disse que a crise prevista por ele antes de se começar, crise de 2.008, não teria terminada, mas as medidas tomadas pelos países teriam feito efeito e as economias já estaria há se recuperar e não precisaríamos nos preocupar com ela por enquanto, mas sua nova preocupação seria com o fornecimento, produção e preço dos alimentos, que poderiam trazer instabilidade políticas, principalmente nos países emergentes.
O crescimento da China, Brasil e Rússia, traz uma nova realidade de consumo com seu crescimento em suas economias, e com previsão da economia americana já sair da recessão no segundo semestre de 2.011 e o discurso do seu presidente conclamando a população e o empresário a investir no país irá apimentar este cenário de oferta apertada nas commodities.
Com cenário de instabilidade política a volatilidade estará de volta nos mercados e volta a ficar perigoso para amadores que deve ficar mais liquido e tomar cuidado com este cenário.
Os alvos para nosso café nas próximas duas semanas que devera entrar em um ciclo de alta traz projeções de 268.60, 279,09, 287,45, 291,17 vamos aguardar os acontecimentos, entraremos na posição long. no rompimento da máxima e stop a 231,50.
Bons negócios a todos boa semana e que Deus nos abençoe
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com
domingo, 30 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
O mercado cafeeiro encerra as operações nesta sexta-feira com forte valorizaçã
O mercado cafeeiro encerra as operações nesta sexta-feira com forte valorização, em N.Y. a posição março variou entre a máxima de +9,40 e mínima de -1,10 pontos, fechando com +8,05 pts. O mercado atraiu novos compradores diante a oferta apertada de grãos de qualidade. No acumulado da semana foram registrados + 4,60 pontos na posição.
Mercado cambial encerra os trabalhos em alta nesta sexta-feira, o dólar finalizou o dia com +0,48% cotado a R$ 1.686. O anúncio de que o Banco Central fará leilão de compra de dólar a termo na segunda-feira surgiu como o principal fato logo pela manhã, mas o noticiário externo tomou conta dos mercados pouco antes do meio-dia. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos abaixo do esperado e, ainda que em menor grau, a informação de que a situação política no Egito se agravou, com a presença do exército nas ruas e toque de recolher, desencadearam uma forte onde de aversão ao risco, que derrubou as bolsas e fortaleceu o dólar em relação a boa parte das moedas de outros países, incluindo o real.
O Banco Central voltou a fazer dois leilões de compra de dólares no mercado à vista, fixando no primeiro, a taxa de corte em R$ 1,6743 e no último, a taxa foi de R$ 1,684.
O presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, considerou acertada a decisão do governo de liberar R$ 40 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para recuperar as lavouras de café prejudicadas por chuvas de granizo, ocorridas a partir de 1º de outubro do ano passado até hoje.
Conforme comunicado da CNA, a medida, que foi solicitada ao governo pela comissão, dá condição para que os produtores recuperem os cafezais danificados pelo fenômeno climático que atingiu, principalmente, as lavouras do sul de Minas Gerais. A decisão foi anunciada ontem, por meio de determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN), que autorizou, até o dia 30 de abril, a concessão de crédito para financiamento da recuperação de lavouras.
De acordo com Mesquita, produtores de outras regiões também poderão solicitar o crédito, desde que laudos técnicos comprovem as perdas provocadas pelo granizo. Em outubro, quando começou a ser verificado o fenômeno climático, as lavouras de café estavam numa fase inicial de produção, época das floradas que dão origem aos frutos. Com o evento, houve grande perda nas regiões atingidas, fazendo com que os produtores afetados tivessem frustração de safra. Sem essa produção, os produtores não têm como pagar os financiamentos. Segundo Mesquita, o crédito permite que os empréstimos sejam pagos posteriormente, o que garante tranquilidade aos cafeicultores.
Mercado cambial encerra os trabalhos em alta nesta sexta-feira, o dólar finalizou o dia com +0,48% cotado a R$ 1.686. O anúncio de que o Banco Central fará leilão de compra de dólar a termo na segunda-feira surgiu como o principal fato logo pela manhã, mas o noticiário externo tomou conta dos mercados pouco antes do meio-dia. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos abaixo do esperado e, ainda que em menor grau, a informação de que a situação política no Egito se agravou, com a presença do exército nas ruas e toque de recolher, desencadearam uma forte onde de aversão ao risco, que derrubou as bolsas e fortaleceu o dólar em relação a boa parte das moedas de outros países, incluindo o real.
O Banco Central voltou a fazer dois leilões de compra de dólares no mercado à vista, fixando no primeiro, a taxa de corte em R$ 1,6743 e no último, a taxa foi de R$ 1,684.
O presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, considerou acertada a decisão do governo de liberar R$ 40 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para recuperar as lavouras de café prejudicadas por chuvas de granizo, ocorridas a partir de 1º de outubro do ano passado até hoje.
Conforme comunicado da CNA, a medida, que foi solicitada ao governo pela comissão, dá condição para que os produtores recuperem os cafezais danificados pelo fenômeno climático que atingiu, principalmente, as lavouras do sul de Minas Gerais. A decisão foi anunciada ontem, por meio de determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN), que autorizou, até o dia 30 de abril, a concessão de crédito para financiamento da recuperação de lavouras.
De acordo com Mesquita, produtores de outras regiões também poderão solicitar o crédito, desde que laudos técnicos comprovem as perdas provocadas pelo granizo. Em outubro, quando começou a ser verificado o fenômeno climático, as lavouras de café estavam numa fase inicial de produção, época das floradas que dão origem aos frutos. Com o evento, houve grande perda nas regiões atingidas, fazendo com que os produtores afetados tivessem frustração de safra. Sem essa produção, os produtores não têm como pagar os financiamentos. Segundo Mesquita, o crédito permite que os empréstimos sejam pagos posteriormente, o que garante tranquilidade aos cafeicultores.
PREÇOS SOBEM 1,73% NA TERCEIRA QUADRISSEMANA DE JANEIRO - IEA
PREÇOS SOBEM 1,73% NA TERCEIRA QUADRISSEMANA DE JANEIRO - IEA
SAFRAS (28) - O Indice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR)1,2 aumentou 1,73% na terceira quadrissemana do ano. O IqPR-V (produtos de origem vegetal) registrou alta de 3,31% e o IqPR-A (produtos de origem animal) queda de 2,21%. As informações são do Instituto de Economia Agrícola de São Paulo (IEA-SP)
Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice, devido a sua importância na ponderação dos produtos, o IqPR cai para 1,24%, mas o IqPR-V (cálculo somente dos produtos vegetais) eleva-se para 4,53%. Com isso, nota-se a considerável pressão dos preços dos produtos vegetais no período, como
efeito relevante da temporada de chuvas torrenciais de janeiro.
Os produtos do IqPR que registraram maiores altas na terceira quadrissemana de janeiro, em comparação com o período anterior foram: tomate (51,98%), café (14,58%) e laranja para mesa (7,31%).
No caso do tomate, numa situação de demanda aquecida e safra menor, as chuvas continuadas geraram perdas de colheita, com impacto conjuntural no abastecimento do produto, elevando seus preços.
No caso do café, os preços desta commodity se elevam devido às pressões da demanda internacional e doméstica e aos menores estoques, atingindo os níveis mais elevados dos últimos anos. Ademais, a redução em especial da safra colombiana abre espaço para vendas de café brasileiro de qualidade superior, elevando os preços médios no mercado interno de arábica, como o café paulista.
Os preços da laranja de mesa refletem o impacto da demanda típica do verão sobre o consumo de sucos naturais, numa conjuntura em que a oferta está dada e dimensionada como safra de menor oferta. De outro lado, há o efeito das chuvas dos últimos dias que dificultaram a colheita e o transporte.
Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na terceira quadrissemana de janeiro foram: batata (11,85%), amendoim (10,56%), feijão (9,33%) e carne suína (9,22%).
No caso da batata a considerável quantidade ofertada no período levou a expressivas reduções conjunturais dos preços recebidos. De qualquer maneira essa queda expressiva, ao eliminar a rentabilidade desse produto perecível, prenuncia novo ciclo de alta nos meses seguintes.
Os preços do amendoim, que apresentaram forte recuperação durante o ano passado, estavam um pouco acima das médias de anos anteriores e agora retornam ao seu padrão, com a entrada da safra das águas.
Quanto aos preços do feijão, a concentração da colheita em função de que o atraso do plantio pela seca levou a que muitos semeassem ao mesmo tempo, produziu a entrada de volumes expressivos das colheitas da safra das águas, num mesmo momento conjuntural.
Os preços das carnes subiram acentuadamente em 2010. Entretanto, na entrada do ano, o incremento da oferta das demais carnes reduzindo preços levou à substituição mais acentuada da carne suína.
SAFRAS (28) - O Indice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR)1,2 aumentou 1,73% na terceira quadrissemana do ano. O IqPR-V (produtos de origem vegetal) registrou alta de 3,31% e o IqPR-A (produtos de origem animal) queda de 2,21%. As informações são do Instituto de Economia Agrícola de São Paulo (IEA-SP)
Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice, devido a sua importância na ponderação dos produtos, o IqPR cai para 1,24%, mas o IqPR-V (cálculo somente dos produtos vegetais) eleva-se para 4,53%. Com isso, nota-se a considerável pressão dos preços dos produtos vegetais no período, como
efeito relevante da temporada de chuvas torrenciais de janeiro.
Os produtos do IqPR que registraram maiores altas na terceira quadrissemana de janeiro, em comparação com o período anterior foram: tomate (51,98%), café (14,58%) e laranja para mesa (7,31%).
No caso do tomate, numa situação de demanda aquecida e safra menor, as chuvas continuadas geraram perdas de colheita, com impacto conjuntural no abastecimento do produto, elevando seus preços.
No caso do café, os preços desta commodity se elevam devido às pressões da demanda internacional e doméstica e aos menores estoques, atingindo os níveis mais elevados dos últimos anos. Ademais, a redução em especial da safra colombiana abre espaço para vendas de café brasileiro de qualidade superior, elevando os preços médios no mercado interno de arábica, como o café paulista.
Os preços da laranja de mesa refletem o impacto da demanda típica do verão sobre o consumo de sucos naturais, numa conjuntura em que a oferta está dada e dimensionada como safra de menor oferta. De outro lado, há o efeito das chuvas dos últimos dias que dificultaram a colheita e o transporte.
Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na terceira quadrissemana de janeiro foram: batata (11,85%), amendoim (10,56%), feijão (9,33%) e carne suína (9,22%).
No caso da batata a considerável quantidade ofertada no período levou a expressivas reduções conjunturais dos preços recebidos. De qualquer maneira essa queda expressiva, ao eliminar a rentabilidade desse produto perecível, prenuncia novo ciclo de alta nos meses seguintes.
Os preços do amendoim, que apresentaram forte recuperação durante o ano passado, estavam um pouco acima das médias de anos anteriores e agora retornam ao seu padrão, com a entrada da safra das águas.
Quanto aos preços do feijão, a concentração da colheita em função de que o atraso do plantio pela seca levou a que muitos semeassem ao mesmo tempo, produziu a entrada de volumes expressivos das colheitas da safra das águas, num mesmo momento conjuntural.
Os preços das carnes subiram acentuadamente em 2010. Entretanto, na entrada do ano, o incremento da oferta das demais carnes reduzindo preços levou à substituição mais acentuada da carne suína.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Boletim Semanal do Café sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
O Café Arábica para o vencimento Mar/11 fechou com 460 pontos de alta na semana trabalhando no range de 1.605 pontos, fazendoa mínima a 230,30 e a máxima a 246,35 encerrando cotado a 245,00, na sexta-feira, com 805 pontos de alta. Marcada novamente por uma semana de forte volatilidade, a cotação do café trabalhou com movimentos mistos. Após marcar logo na segunda-feira a máxima de 241,00, fortes ativações de stops levaram o grão na sessão seguinte a marcar a mínima de 230,30, movimento também pressionado pela forte depreciação do euro frente ao dólar.
Com baixo volume de negócios durante a semana, defesa de compras foiconstantemente notada, quando então, em franco movimento de apreciação, a commodity mostrou fôlego para quebrar as resistências de 235,00 / 237,50 e posteriormente ade241,50, onde então trabalhou respeitando tal range. Na sessão desta sexta-feira, com ausência de vendas no mercado, aliada a compras especulativas, novo forte movimento de alta foi notada, quebrando a máxima anterior de 244,50, levando o café a registrar uma nova máxima de 13 anos a 246,35. Com defesa natural de vendas, considerando-se realizações de lucros, o grão perdeu um pouco de força, fechando a semana cotado a 245,00. De acordo com a Cecafé, os embarques no mês de Janeiro (de 01 a 27) somam 1.838.040 sacas,uma variação negativa de 42,7% em relação ao mesmo período do mês anterior.
As arbitragens tiveram uma semana de moderados negócios efetuados, sendo estes: H/H entre 3,00 e 9,00 abaixo, H/K entre 4,50 e 13,50 abaixo, no U/U entre 17,00 a 19,00 abaixo e no U/Z entre 14,00 e 15,50.
O mercado futuro do café em Nova York fechou com alta de 460 pontos. Confirmado mais uma vez o importante suporte em 230,00 cents, base mar11, o mercado ganhou novo impulso e acabou superando o nível de 240,00 cents e fechou em 245,00 cents. Este fechamento é muito positivo tecnicamente e projetanovas altas para a próxima semana. Principais suportes em 242,50 cents e depois 240,00 cents e principais resistências em 246,35 cents e depois 250,00 base mar11.
Com baixo volume de negócios durante a semana, defesa de compras foiconstantemente notada, quando então, em franco movimento de apreciação, a commodity mostrou fôlego para quebrar as resistências de 235,00 / 237,50 e posteriormente ade241,50, onde então trabalhou respeitando tal range. Na sessão desta sexta-feira, com ausência de vendas no mercado, aliada a compras especulativas, novo forte movimento de alta foi notada, quebrando a máxima anterior de 244,50, levando o café a registrar uma nova máxima de 13 anos a 246,35. Com defesa natural de vendas, considerando-se realizações de lucros, o grão perdeu um pouco de força, fechando a semana cotado a 245,00. De acordo com a Cecafé, os embarques no mês de Janeiro (de 01 a 27) somam 1.838.040 sacas,uma variação negativa de 42,7% em relação ao mesmo período do mês anterior.
As arbitragens tiveram uma semana de moderados negócios efetuados, sendo estes: H/H entre 3,00 e 9,00 abaixo, H/K entre 4,50 e 13,50 abaixo, no U/U entre 17,00 a 19,00 abaixo e no U/Z entre 14,00 e 15,50.
O mercado futuro do café em Nova York fechou com alta de 460 pontos. Confirmado mais uma vez o importante suporte em 230,00 cents, base mar11, o mercado ganhou novo impulso e acabou superando o nível de 240,00 cents e fechou em 245,00 cents. Este fechamento é muito positivo tecnicamente e projetanovas altas para a próxima semana. Principais suportes em 242,50 cents e depois 240,00 cents e principais resistências em 246,35 cents e depois 250,00 base mar11.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Boletim Informativo de Café - 27/01/2011
O Mercado físico de café trabalhou o dia calmo, mantendo os mesmos níveis de preço de ontem. Para cafés Safra 10/11 de R$ 455,00a R$ 460,00, com 10% a 15% de catação, e para cafés com 15% a 20% de catação R$ 445,00 a 450,00, com poucos negócios.
O fechamento do café arábica BMF para o vencimento Mar/11 foi a US$ 309,90 com 2,50 de alta, totalizando um volume de 1.635 contratos. Saiu spread de Mar/Set de -16,80 a -14,00. Observamos arbitragem Mar/Mar de -2,50 a -5,00 Mar/Mai de -4,75 a -6,50; Set/Set de -17,00a -18,50. O mercado de café BMF –Março trabalhou a maior parte do dia em alta atingindo nova máxima ao preço de R$ 310,50, reflexo do aperto do mercado físico de café de qualidade , levando os diferenciais contra NY que hoje atingiram o menor nível da série atual.
O mercado de café para o vencimento Março encerrou cotado a 236,95, com 55 pontos de queda, e range entre 234,70 e 241,50. Emmais uma sessão de forte volatilidade, a cotação do café nesta quinta-feira trabalhou em movimentos mistos. Iniciando o dia dando continuidade ao movimento de ontem, o grão atuou pela manhã em tendência de alta, quando na quebra da resistência de 239,55, stops de compras foram rapidamente notados, levando a commodity para sua máxima da semana a 241,00, fazendo assim nova máxima do movimento a 241,50. Com certa escala de vendas nesses níveis, aliado a realização do euro frente ao dólar, pressionaram o café para testar novamente os patamares de 238,50, onde então permaneceu trabalhando por certo período de tempo.
Sem novas noticias fundamentalistas, vimos o grão quebrar desta vez sua mínima de 236,20 feita pela manhã, onde então buscou em franca queda a mínima do dia de 234,70. Desta vez com defesa de compras, a commodity voltou a se apreciar, fechando com inalterada queda em relação a ontem a 236,95. As médias móveis de 40, 100 e 200 dias estão compreendidas em 226,40 / 207,70 e181,90 respectivamente. De acordo com a Cecafé, os embarques de Janeiro (entre os dias 01 e 26) somam 1.748.459 sacas, uma variação negativa de 45,5% em relação ao mesmo período do mês anterior. O café Londres Março/11 encerrou cotado a 2090, com 6 pontos de queda, num range de2068 e 2106.
O fechamento do café arábica BMF para o vencimento Mar/11 foi a US$ 309,90 com 2,50 de alta, totalizando um volume de 1.635 contratos. Saiu spread de Mar/Set de -16,80 a -14,00. Observamos arbitragem Mar/Mar de -2,50 a -5,00 Mar/Mai de -4,75 a -6,50; Set/Set de -17,00a -18,50. O mercado de café BMF –Março trabalhou a maior parte do dia em alta atingindo nova máxima ao preço de R$ 310,50, reflexo do aperto do mercado físico de café de qualidade , levando os diferenciais contra NY que hoje atingiram o menor nível da série atual.
O mercado de café para o vencimento Março encerrou cotado a 236,95, com 55 pontos de queda, e range entre 234,70 e 241,50. Emmais uma sessão de forte volatilidade, a cotação do café nesta quinta-feira trabalhou em movimentos mistos. Iniciando o dia dando continuidade ao movimento de ontem, o grão atuou pela manhã em tendência de alta, quando na quebra da resistência de 239,55, stops de compras foram rapidamente notados, levando a commodity para sua máxima da semana a 241,00, fazendo assim nova máxima do movimento a 241,50. Com certa escala de vendas nesses níveis, aliado a realização do euro frente ao dólar, pressionaram o café para testar novamente os patamares de 238,50, onde então permaneceu trabalhando por certo período de tempo.
Sem novas noticias fundamentalistas, vimos o grão quebrar desta vez sua mínima de 236,20 feita pela manhã, onde então buscou em franca queda a mínima do dia de 234,70. Desta vez com defesa de compras, a commodity voltou a se apreciar, fechando com inalterada queda em relação a ontem a 236,95. As médias móveis de 40, 100 e 200 dias estão compreendidas em 226,40 / 207,70 e181,90 respectivamente. De acordo com a Cecafé, os embarques de Janeiro (entre os dias 01 e 26) somam 1.748.459 sacas, uma variação negativa de 45,5% em relação ao mesmo período do mês anterior. O café Londres Março/11 encerrou cotado a 2090, com 6 pontos de queda, num range de2068 e 2106.
MARKET INTERNATIONAL
MARKET INTERNATIONAL
Colombians, UGQ, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from 38¢ to 40¢ over the relevant months “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from 45¢ over the relevant months “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for Feb. shipment from 5¢ over Mar. “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Feb. through June equal shipment from 11¢ under the relevant months “C.
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Feb. through June equal shipment from 15¢ under the relevant months “C.”
Santos 4s were offered FOB for Feb. shipment from 34¢ to 31¢ under Mar. “C,” depending on description. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Jan./Feb. crossing from 20¢ over Mar. “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar./Apr. equal shipment from 18¢ to 19¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar./Apr. equal shipment from 28¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, Feb./Mar. shipment from $18 over the relevant months “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Feb. through June equal shipment from $27 to $28 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb. through June equal shipment from $33 to $35 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $28 over per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $37 over the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $16 over the relevant months “C.”
High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from $20 to $22 over per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from $28 to $30 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Feb./Mar./Apr. equal shipment were offered FOB from $23 over the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $10 to $11 over the relevant months “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb. through May equal shipment from $13 to $15 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Feb. shipment from 15¢ over Mar. London. Ivory Coast robustas, grade 2, were offered exdock for prompt shipment from 15¢ over Mar. London. Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Feb. shipment from 7¢ over Mar. London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Feb. shipment from 8¢ over Mar. London.
Colombians, UGQ, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from 38¢ to 40¢ over the relevant months “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from 45¢ over the relevant months “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for Feb. shipment from 5¢ over Mar. “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Feb. through June equal shipment from 11¢ under the relevant months “C.
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Feb. through June equal shipment from 15¢ under the relevant months “C.”
Santos 4s were offered FOB for Feb. shipment from 34¢ to 31¢ under Mar. “C,” depending on description. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Jan./Feb. crossing from 20¢ over Mar. “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar./Apr. equal shipment from 18¢ to 19¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar./Apr. equal shipment from 28¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, Feb./Mar. shipment from $18 over the relevant months “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Feb. through June equal shipment from $27 to $28 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb. through June equal shipment from $33 to $35 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $28 over per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $37 over the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $16 over the relevant months “C.”
High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from $20 to $22 over per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from $28 to $30 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Feb./Mar./Apr. equal shipment were offered FOB from $23 over the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $10 to $11 over the relevant months “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb. through May equal shipment from $13 to $15 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Feb. shipment from 15¢ over Mar. London. Ivory Coast robustas, grade 2, were offered exdock for prompt shipment from 15¢ over Mar. London. Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Feb. shipment from 7¢ over Mar. London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Feb. shipment from 8¢ over Mar. London.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Consumo per capita de café no Brasil bate recorde em 2010
O consumo per capita de café torrado no Brasil atingiu marca histórica e quebrou o grande recorde registrado há 45 anos. Em 2010, o consumo foi de 4,81 quilos por habitante, volume que supera os 4,72 quilos registrados em 1965 pelo Instituto Brasileiro do Café (IBC), até então o maior índice.
A quantidade equivale a quase 81 litros de café por pessoa por ano, e foi 3,5% maior ao registrado em 2009, que ficou em 4,65 quilos. Com isso, o consumo brasileiro se aproxima ao da Alemanha, que é de 5,86 quilos por habitante ao ano, e já supera os índices da Itália e França, grandes consumidores de café. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos – Finlândia, Noruega, Dinamarca – com um volume próximo dos 13 quilos por pessoa ao ano.
Esse resultado parte da avaliação anual realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), com o estudo “Indicadores da Indústria de Café no Brasil/2010 – Desempenho da Produção e Consumo Interno”, elaborado pela Área de Pesquisas da entidade e que analisa dados do setor no período compreendido entre novembro de 2009 e outubro de 2010.
De acordo com Almir José da Silva Filho, presidente da Abic, superar a marca histórica do consumo per capita era algo perseguido tanto pela associação quanto pelas indústrias de café.
Mercado interno cresce
A pesquisa também mostra que o consumo interno ampliou em 740 mil sacas. No período entre novembro de 2009 e outubro de 2010 foram industrializadas 19,13 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa um crescimento de 4,03% em relação ao período anterior, com 18,39 milhões de sacas. A taxa é mais do que o dobro do aumento médio do consumo mundial de café.
Por outro lado, de acordo com Natal Martins, diretor da área de pesquisa, as empresas associadas à Abic, que participam com 68,4% do total de café torrado e moído produzido, mostraram uma evolução mais significativa ainda, de 5,93% em relação a 2009.
– Esse resultado confirma as expectativas iniciais da Abic, que eram de um crescimento de 5%, levando em conta a recuperação da economia brasileira – comemora Martins.
Para 2011, a Abic projeta um crescimento de 5% em volume, o que elevaria o consumo para 20,27 milhões de sacas. As vendas do setor em 2010 podem ter atingido R$ 7 bilhões e a entidade estima que cheguem a R$ 7,5 bilhões em 2011.
– Com a economia brasileira sendo impulsionada em 2011 e as boas previsões que se fazem para o crescimento do PIB, do consumo das classes C, D e E, mais a previsão de que as classes A e B poderão crescer 50% ate 2015, é natural que o consumo do café siga crescendo – avalia Natal Martins.
Dessa forma, a meta de se ter um consumo interno de 21 milhões de sacas segundo o diretor, poderá ser atingida em 2012 desde que a evolução se mantenha em pelo menos 5% ao ano. Com isso, o Brasil, que já é o maior produtor e exportador de café do mundo, passaria a ser o maior mercado consumidor, posição tradicionalmente ocupada pelos Estados Unidos.
Estratégias de Mercado
Para a Abic, os resultados favoráveis que vêm sendo obtidos decorrem da serie de estratégias adotadas pela entidade ao longo das últimas décadas, mais precisamente a partir de 1989 quando, em reação à queda do consumo per capita, que chegou a alarmantes 2,27 kg por habitante ao ano, a entidade lançou o Programa do Selo de Pureza.
– O Selo de Pureza foi o primeiro programa setorial de certificação de qualidade em alimentos no Brasil. Atualmente são 1.082 marcas de café certificadas – diz Sydney Marques de Paiva, responsável pela área de Marketing da ABIC. Nesses 21 anos de existência do programa, já foram realizadas mais de 51.000 análises laboratoriais.
Em 2004, a entidade lançou o Programa de Qualidade do Café (PQC), que hoje é o maior e mais abrangente programa de qualidade e certificação para café torrado e moído em todo o mundo. O PQC certifica e monitora 490 marcas de café, sendo que 105 são de cafés Gourmet, de alta qualidade.
Categorias e Preços
Todas as categorias de produtos apresentaram taxas de crescimento positivas, desde o tipo Tradicional, predominante no consumo doméstico, até os tipos Superiores e Gourmet, que prevalecem no consumo fora do lar. De acordo com Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Abic, o segmento de cafés finos e diferenciados, embora represente a menor parte do consumo, continua apresentando taxas de crescimento de 15% a 20% ao ano.
– Impulsionado principalmente pelas cafeterias e casas de café, o segmento Gourmet correspondeu a algo em torno de 4% do mercado em 2010, ou 800 mil sacas, com uma participação entre 6% a 7% na receita, o que significa R$ 380 milhões – informa Herszkowicz.
Com relação aos preços, pesquisas permanentes da entidade mostram que se mantiveram estáveis para os consumidores nos últimos quatro anos, com pequena elevação no decorrer do ano passado. Em janeiro de 2010, o quilo café custava, em média, R$ 10,39 nos supermercados, enquanto em dezembro do mesmo ano o preço era de R$ 11,12 – uma evolução de 7%, acima da inflação do período.
– O café continua sendo um produto muito acessível aos consumidores, mesmo nas categorias de maior qualidade e maior valor agregado, como os cafés Superiores e Gourmet – diz o presidente da Abic, Almir José da Silva Filho.
Ele lembra, porém, que apesar dos resultados positivos, o setor industrial, que é composto em sua maioria por pequenas e médias empresas, passa por uma fase aguda de rentabilidade insuficiente, o que pode acelerar o processo de consolidação e concentração do setor
A quantidade equivale a quase 81 litros de café por pessoa por ano, e foi 3,5% maior ao registrado em 2009, que ficou em 4,65 quilos. Com isso, o consumo brasileiro se aproxima ao da Alemanha, que é de 5,86 quilos por habitante ao ano, e já supera os índices da Itália e França, grandes consumidores de café. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos – Finlândia, Noruega, Dinamarca – com um volume próximo dos 13 quilos por pessoa ao ano.
Esse resultado parte da avaliação anual realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), com o estudo “Indicadores da Indústria de Café no Brasil/2010 – Desempenho da Produção e Consumo Interno”, elaborado pela Área de Pesquisas da entidade e que analisa dados do setor no período compreendido entre novembro de 2009 e outubro de 2010.
De acordo com Almir José da Silva Filho, presidente da Abic, superar a marca histórica do consumo per capita era algo perseguido tanto pela associação quanto pelas indústrias de café.
Mercado interno cresce
A pesquisa também mostra que o consumo interno ampliou em 740 mil sacas. No período entre novembro de 2009 e outubro de 2010 foram industrializadas 19,13 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa um crescimento de 4,03% em relação ao período anterior, com 18,39 milhões de sacas. A taxa é mais do que o dobro do aumento médio do consumo mundial de café.
Por outro lado, de acordo com Natal Martins, diretor da área de pesquisa, as empresas associadas à Abic, que participam com 68,4% do total de café torrado e moído produzido, mostraram uma evolução mais significativa ainda, de 5,93% em relação a 2009.
– Esse resultado confirma as expectativas iniciais da Abic, que eram de um crescimento de 5%, levando em conta a recuperação da economia brasileira – comemora Martins.
Para 2011, a Abic projeta um crescimento de 5% em volume, o que elevaria o consumo para 20,27 milhões de sacas. As vendas do setor em 2010 podem ter atingido R$ 7 bilhões e a entidade estima que cheguem a R$ 7,5 bilhões em 2011.
– Com a economia brasileira sendo impulsionada em 2011 e as boas previsões que se fazem para o crescimento do PIB, do consumo das classes C, D e E, mais a previsão de que as classes A e B poderão crescer 50% ate 2015, é natural que o consumo do café siga crescendo – avalia Natal Martins.
Dessa forma, a meta de se ter um consumo interno de 21 milhões de sacas segundo o diretor, poderá ser atingida em 2012 desde que a evolução se mantenha em pelo menos 5% ao ano. Com isso, o Brasil, que já é o maior produtor e exportador de café do mundo, passaria a ser o maior mercado consumidor, posição tradicionalmente ocupada pelos Estados Unidos.
Estratégias de Mercado
Para a Abic, os resultados favoráveis que vêm sendo obtidos decorrem da serie de estratégias adotadas pela entidade ao longo das últimas décadas, mais precisamente a partir de 1989 quando, em reação à queda do consumo per capita, que chegou a alarmantes 2,27 kg por habitante ao ano, a entidade lançou o Programa do Selo de Pureza.
– O Selo de Pureza foi o primeiro programa setorial de certificação de qualidade em alimentos no Brasil. Atualmente são 1.082 marcas de café certificadas – diz Sydney Marques de Paiva, responsável pela área de Marketing da ABIC. Nesses 21 anos de existência do programa, já foram realizadas mais de 51.000 análises laboratoriais.
Em 2004, a entidade lançou o Programa de Qualidade do Café (PQC), que hoje é o maior e mais abrangente programa de qualidade e certificação para café torrado e moído em todo o mundo. O PQC certifica e monitora 490 marcas de café, sendo que 105 são de cafés Gourmet, de alta qualidade.
Categorias e Preços
Todas as categorias de produtos apresentaram taxas de crescimento positivas, desde o tipo Tradicional, predominante no consumo doméstico, até os tipos Superiores e Gourmet, que prevalecem no consumo fora do lar. De acordo com Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Abic, o segmento de cafés finos e diferenciados, embora represente a menor parte do consumo, continua apresentando taxas de crescimento de 15% a 20% ao ano.
– Impulsionado principalmente pelas cafeterias e casas de café, o segmento Gourmet correspondeu a algo em torno de 4% do mercado em 2010, ou 800 mil sacas, com uma participação entre 6% a 7% na receita, o que significa R$ 380 milhões – informa Herszkowicz.
Com relação aos preços, pesquisas permanentes da entidade mostram que se mantiveram estáveis para os consumidores nos últimos quatro anos, com pequena elevação no decorrer do ano passado. Em janeiro de 2010, o quilo café custava, em média, R$ 10,39 nos supermercados, enquanto em dezembro do mesmo ano o preço era de R$ 11,12 – uma evolução de 7%, acima da inflação do período.
– O café continua sendo um produto muito acessível aos consumidores, mesmo nas categorias de maior qualidade e maior valor agregado, como os cafés Superiores e Gourmet – diz o presidente da Abic, Almir José da Silva Filho.
Ele lembra, porém, que apesar dos resultados positivos, o setor industrial, que é composto em sua maioria por pequenas e médias empresas, passa por uma fase aguda de rentabilidade insuficiente, o que pode acelerar o processo de consolidação e concentração do setor
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Terrorismo financeiro
Terrorismo financeiro
Delfim Netto
25 de janeiro de 2011
Autoproclamados intelectuais insistem em desmerecer os êxitos do governo e disseminar desconfiança. E ganham com a alta dos juros
Na medida em que se consolidam os dados sobre o comportamento de nossa economia em 2010, e se divulgam os números relativos às demais economias, torna-se cada vez mais claro que o Brasil soube enfrentar com muito mais competência os problemas da crise financeira nos últimos três anos do que a grande maioria dos paí-ses, notadamente os mais desenvolvidos.
Levantamentos recentes mostram que o mundo está longe de poder “fechar o balanço” da tragédia social representada pelo fato de que 30 milhões de trabalhadores perderam seus empregos e que a pobreza relativa voltou a níveis indecentes, como não se viam desde os anos 30 do século XX. Hoje já se contabiliza a perda impressionante de 5% do PIB mundial nesses três últimos anos, um recuo inimaginável até se entender a profundidade da patifaria que dominou os mercados financeiros na primeira década deste novo século.
Uma característica particularmente dramática em toda essa crise é que, mesmo nas economias que registram algum tipo de reativação nos meses finais de 2010, os índices de emprego não reagem ou se recuperam muito pouco. Nos Estados Unidos, por exemplo, o nível de desemprego se mantém muito próximo dos 10% da força de trabalho, isso apesar dos sinais de retomada do crescimento do PIB acima de 2%, e até uma expectativa de atingir 3% em 2011.
Nos países da Comunidade Europeia, com exceção da Alemanha, cuja economia retomou um ritmo mais vigoroso de crescimento em 2010, e da França, com expectativas mais moderadas, mas com previsão de maior crescimento em 2011, o panorama geral é desanimador. Sem contar as dificuldades que se renovam, mostradas a cada tentativa de previsão relativa às economias da Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal, as mais citadas.
Perfil totalmente diferente é o do Brasil, que mostra melhores resultados à medida que os números relativos ao PIB e aos níveis de emprego em 2010 vão sendo fechados: no setor trabalho, o ano vai registrar números finais com uma taxa de desemprego menor que 5% (na verdade a estimativa é de 4,9%, nas seis principais capitais). Significa que o Brasil ultrapassou a crise mundial, chegando a seu final com uma economia de pleno emprego e ainda mantendo no último semestre do ano a tendência de continuar evoluindo positivamente, com o aumento da oferta de postos de trabalho. Em termos mundiais, é o país que melhor derrubou as taxas de desemprego, num conjunto selecionado das 20 mais importantes economias desenvolvidas ou emergentes.
Uma comparação simples mostra como o problema do emprego caminhou nos EUA e no Brasil, com o agravamento da crise em 2008: entre janeiro e junho daquele ano a taxa de desemprego média americana era 5,2%, e subiu para 9,7% no primeiro semestre de 2010; o desemprego brasileiro, que era 8,2% naquele primeiro período, reduziu-se para 7,3% no segundo e continuou caindo até o fim do ano. É possível identificar dois caminhos: Obama não conseguiu “fazer a cabeça” do consumidor americano nem reconquistar a confiança do setor produtivo, submetido ao jugo do poderoso sistema financeiro. Aqui, o nosso Lula sacou rápido o problema e, praticamente numa única e inspirada mensagem, convenceu o seu povo (trabalhadores e empresários da produção) de que a solução estava neles próprios: comprem e garantam seus empregos.
Pleno emprego, crescimento do PIB muito próximo de 8% em 2010, uma política econômica e social que perseguiu de modo crível o objetivo de dar igualdade de oportunidades a todos e melhorar a distribuição da renda entre as pessoas e regiões e mais a execução de programas de envergadura como o Bolsa Família, Luz para Todos e Minha Casa Minha Vida são marcas inegáveis do sucesso do metalúrgico de São Bernardo, um improvável estadista que se mostrou um líder mundial de real estatura.
Quem assina embaixo é o povo brasileiro, ao final desses oito anos de consumo em alta e redescoberta da autoestima: 87% declaram seu apoio ao presidente, 80% aprovam o seu governo e mais de 60% revelam suas esperanças na administração da presidenta que ele ajudou a eleger. Apesar disso, o povo é obrigado a conviver com o bombardeio meio terrorista de sociólogos, economistas e todo tipo de analistas financeiros que se julgam intelectuais de grande sabedoria e insistem em ocupar espaços na mídia para desmerecer os êxitos do antigo governo e disseminar a descrença e a desconfiança sobre o novo.
Não ganham, obviamente, a opinião popular, mas com certeza realizam alguns trocados na defesa do aumento da taxa de juros, objetivo principal que mal conseguem disfarçar…
Delfim Netto é economista, formado pela USP e professor de Economia, foi ministro de Estado e deputado federal.
Delfim Netto
25 de janeiro de 2011
Autoproclamados intelectuais insistem em desmerecer os êxitos do governo e disseminar desconfiança. E ganham com a alta dos juros
Na medida em que se consolidam os dados sobre o comportamento de nossa economia em 2010, e se divulgam os números relativos às demais economias, torna-se cada vez mais claro que o Brasil soube enfrentar com muito mais competência os problemas da crise financeira nos últimos três anos do que a grande maioria dos paí-ses, notadamente os mais desenvolvidos.
Levantamentos recentes mostram que o mundo está longe de poder “fechar o balanço” da tragédia social representada pelo fato de que 30 milhões de trabalhadores perderam seus empregos e que a pobreza relativa voltou a níveis indecentes, como não se viam desde os anos 30 do século XX. Hoje já se contabiliza a perda impressionante de 5% do PIB mundial nesses três últimos anos, um recuo inimaginável até se entender a profundidade da patifaria que dominou os mercados financeiros na primeira década deste novo século.
Uma característica particularmente dramática em toda essa crise é que, mesmo nas economias que registram algum tipo de reativação nos meses finais de 2010, os índices de emprego não reagem ou se recuperam muito pouco. Nos Estados Unidos, por exemplo, o nível de desemprego se mantém muito próximo dos 10% da força de trabalho, isso apesar dos sinais de retomada do crescimento do PIB acima de 2%, e até uma expectativa de atingir 3% em 2011.
Nos países da Comunidade Europeia, com exceção da Alemanha, cuja economia retomou um ritmo mais vigoroso de crescimento em 2010, e da França, com expectativas mais moderadas, mas com previsão de maior crescimento em 2011, o panorama geral é desanimador. Sem contar as dificuldades que se renovam, mostradas a cada tentativa de previsão relativa às economias da Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal, as mais citadas.
Perfil totalmente diferente é o do Brasil, que mostra melhores resultados à medida que os números relativos ao PIB e aos níveis de emprego em 2010 vão sendo fechados: no setor trabalho, o ano vai registrar números finais com uma taxa de desemprego menor que 5% (na verdade a estimativa é de 4,9%, nas seis principais capitais). Significa que o Brasil ultrapassou a crise mundial, chegando a seu final com uma economia de pleno emprego e ainda mantendo no último semestre do ano a tendência de continuar evoluindo positivamente, com o aumento da oferta de postos de trabalho. Em termos mundiais, é o país que melhor derrubou as taxas de desemprego, num conjunto selecionado das 20 mais importantes economias desenvolvidas ou emergentes.
Uma comparação simples mostra como o problema do emprego caminhou nos EUA e no Brasil, com o agravamento da crise em 2008: entre janeiro e junho daquele ano a taxa de desemprego média americana era 5,2%, e subiu para 9,7% no primeiro semestre de 2010; o desemprego brasileiro, que era 8,2% naquele primeiro período, reduziu-se para 7,3% no segundo e continuou caindo até o fim do ano. É possível identificar dois caminhos: Obama não conseguiu “fazer a cabeça” do consumidor americano nem reconquistar a confiança do setor produtivo, submetido ao jugo do poderoso sistema financeiro. Aqui, o nosso Lula sacou rápido o problema e, praticamente numa única e inspirada mensagem, convenceu o seu povo (trabalhadores e empresários da produção) de que a solução estava neles próprios: comprem e garantam seus empregos.
Pleno emprego, crescimento do PIB muito próximo de 8% em 2010, uma política econômica e social que perseguiu de modo crível o objetivo de dar igualdade de oportunidades a todos e melhorar a distribuição da renda entre as pessoas e regiões e mais a execução de programas de envergadura como o Bolsa Família, Luz para Todos e Minha Casa Minha Vida são marcas inegáveis do sucesso do metalúrgico de São Bernardo, um improvável estadista que se mostrou um líder mundial de real estatura.
Quem assina embaixo é o povo brasileiro, ao final desses oito anos de consumo em alta e redescoberta da autoestima: 87% declaram seu apoio ao presidente, 80% aprovam o seu governo e mais de 60% revelam suas esperanças na administração da presidenta que ele ajudou a eleger. Apesar disso, o povo é obrigado a conviver com o bombardeio meio terrorista de sociólogos, economistas e todo tipo de analistas financeiros que se julgam intelectuais de grande sabedoria e insistem em ocupar espaços na mídia para desmerecer os êxitos do antigo governo e disseminar a descrença e a desconfiança sobre o novo.
Não ganham, obviamente, a opinião popular, mas com certeza realizam alguns trocados na defesa do aumento da taxa de juros, objetivo principal que mal conseguem disfarçar…
Delfim Netto é economista, formado pela USP e professor de Economia, foi ministro de Estado e deputado federal.
Suspensão de exportações da Costa do Marfim faz disparar preços do café e do cacau
Crise política chega aos mercados
24.01.2011 - 14:05 Por Marline Almeida Pereira
Costa do Marfim suspende exportações de café e cacau
Jorge Silva - Reuters
O embargo tem por objectivo cortar o financiamento do seu principal opositor, que recusa abandonar o poder, e está a fazer subir os preços destes produtos nos mercados internacionais. O embargo, com duração prevista de um mês, já está a ter repercussões no mercado internacional, uma vez que as cotações do cacau estão a disparar à volta dos sete por cento.
\"Os especuladores estão a ver isto como uma forma de obter um lucro rápido num ambiente em que os preços das matérias-primas estão em forte alta\", disse à agência Bloomberg Shawn Hackett, da Hackett Financial Advisors.
Entretanto, o governador do Banco Central dos Estados da África Ocidental, Philip Henry Dacoury-Tabley, apresentou a sua demissão, depois de ter sido acusado de permitir o acesso de Laurent Gbagbo às suas contas bancárias. “Era inaceitável que ele [Philip Tabley] permitisse que o governo ilegítimo de Gbagbo tirasse dinheiro”, disse Meite Sindou, porta-voz de Ouattara, citado pela Bloomberg.
O café e o cacau representam 40 por cento das receitas das exportações da Costa do Marfim e aproximadamente 20 por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB)
24.01.2011 - 14:05 Por Marline Almeida Pereira
Costa do Marfim suspende exportações de café e cacau
Jorge Silva - Reuters
O embargo tem por objectivo cortar o financiamento do seu principal opositor, que recusa abandonar o poder, e está a fazer subir os preços destes produtos nos mercados internacionais. O embargo, com duração prevista de um mês, já está a ter repercussões no mercado internacional, uma vez que as cotações do cacau estão a disparar à volta dos sete por cento.
\"Os especuladores estão a ver isto como uma forma de obter um lucro rápido num ambiente em que os preços das matérias-primas estão em forte alta\", disse à agência Bloomberg Shawn Hackett, da Hackett Financial Advisors.
Entretanto, o governador do Banco Central dos Estados da África Ocidental, Philip Henry Dacoury-Tabley, apresentou a sua demissão, depois de ter sido acusado de permitir o acesso de Laurent Gbagbo às suas contas bancárias. “Era inaceitável que ele [Philip Tabley] permitisse que o governo ilegítimo de Gbagbo tirasse dinheiro”, disse Meite Sindou, porta-voz de Ouattara, citado pela Bloomberg.
O café e o cacau representam 40 por cento das receitas das exportações da Costa do Marfim e aproximadamente 20 por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB)
Alta de preços incentiva plantio no Cerrado Mineiro
Os bons preços do café nos últimos meses estão incentivando o plantio de novas lavouras em Minas Gerais. Na região de Patrocínio faltam mudas para atender a demanda.
O preço do café em alta no mercado está motivando produtores a aumentar a área de cultivo em Minas Gerais. É o caso do agricultor Eustáquio de Souza. Ele tem uma propriedade no município de Patrocínio, região do cerrado mineiro. O produtor tem 124 mil pés de café cultivados e agora vai plantar mais 31 mil pés. A área era ocupada pela plantação de milho. “Estou completando 40 hectares, é o restante da área. Não planto mais, porque não tenho mais área. É um período muito bom e torço para que continue assim”, comentou.
Para não correr risco com o investimento, o agricultor procurou a orientação de um agrônomo para garantir o bom crescimento da plantação. “O café como uma cultura perene, a gente tem que trabalhar muito na adubação de base, onde é feito uma correção com calcário, depois a fosfatagem, gessagem, se for o caso, e também a adubação no sulco, no local onde vai colocar a planta”, explicou Luis Antonio da Silva.
O reflexo da movimentação para a abertura de novas áreas de café pode ser percebido em um viveiro de mudas. Dona Márcia Eller conta que a produção de dois milhões de mudas de café já foi toda vendida e a toda hora tem compradores procurando pelo produto.
“O senhor está precisando de quantas, 20 mil? Para pronta entrega eu não tenho, acabou mesmo. Essa quantidade eu não tenho, consigo menos quantidade, mas para daqui uns dias”, explicou dona Márcia ao telefone.
Os bons ventos que agora sopram a favor da cafeicultura, motivam até quem antes era empregado, a se tornar dono do próprio negócio.
Por conta desse bom momento do café, seu Sebastião Rodrigues, que há 25 anos trabalhou como gerente de fazenda, decidiu que agora chegou a vez dele de se tornar produtor e está plantando 53 hectares de café. “É um bom momento. Nós esperamos que continue este preço ou pelo menos um preço que compense no mercado. Não tenho medo, não. Café sempre teve altos e baixos, às vezes tem um ano ou dois ruins e depois equilibra de novo” disse o novo produtor.
O preço do café em alta no mercado está motivando produtores a aumentar a área de cultivo em Minas Gerais. É o caso do agricultor Eustáquio de Souza. Ele tem uma propriedade no município de Patrocínio, região do cerrado mineiro. O produtor tem 124 mil pés de café cultivados e agora vai plantar mais 31 mil pés. A área era ocupada pela plantação de milho. “Estou completando 40 hectares, é o restante da área. Não planto mais, porque não tenho mais área. É um período muito bom e torço para que continue assim”, comentou.
Para não correr risco com o investimento, o agricultor procurou a orientação de um agrônomo para garantir o bom crescimento da plantação. “O café como uma cultura perene, a gente tem que trabalhar muito na adubação de base, onde é feito uma correção com calcário, depois a fosfatagem, gessagem, se for o caso, e também a adubação no sulco, no local onde vai colocar a planta”, explicou Luis Antonio da Silva.
O reflexo da movimentação para a abertura de novas áreas de café pode ser percebido em um viveiro de mudas. Dona Márcia Eller conta que a produção de dois milhões de mudas de café já foi toda vendida e a toda hora tem compradores procurando pelo produto.
“O senhor está precisando de quantas, 20 mil? Para pronta entrega eu não tenho, acabou mesmo. Essa quantidade eu não tenho, consigo menos quantidade, mas para daqui uns dias”, explicou dona Márcia ao telefone.
Os bons ventos que agora sopram a favor da cafeicultura, motivam até quem antes era empregado, a se tornar dono do próprio negócio.
Por conta desse bom momento do café, seu Sebastião Rodrigues, que há 25 anos trabalhou como gerente de fazenda, decidiu que agora chegou a vez dele de se tornar produtor e está plantando 53 hectares de café. “É um bom momento. Nós esperamos que continue este preço ou pelo menos um preço que compense no mercado. Não tenho medo, não. Café sempre teve altos e baixos, às vezes tem um ano ou dois ruins e depois equilibra de novo” disse o novo produtor.
Micro-organismos podem ajudar na adubação do café
Um fertilizante contendo micro-organismos, usado principalmente em laranjais, pode colaborar no desenvolvimento das plantações de café se devidamente implantado, como confirma estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da USP, em Piracicaba. O autor da pesquisa, o engenheiro agrônomo Rafael Tadeu de Assis, testou em cafeeiros um adubo que auxilia a planta na obtenção de fósforo. Trata-se de um produto comercializado por uma empresa de fertilizantes da cidade de Barretos, no Estado de São Paulo.
\"A pesquisa utilizou o fertilizante para cafeeiros e verificou sua viabilidade para mudas e plantas adultas de café\", comenta Assis sobre o principal objetivo do estudo. O produto se mostrou eficaz, mas não como substituto do adubo normal. O engenheiro verificou que o adubo contendo micro-organismos se mostra eficaz quando usado junto com o fertilizante comum. Ele explica que isso ocorre porque os micro-organismos têm a capacidade de solubilizar o fósforo que está no solo: \"Normalmente, quando se faz a adubação no solo, se perdem de 70% a 80% do fósforo. Uma vez que se joga o fósforo na planta com o adubo normal, parte fica com ela e parte se perde. O novo produto ajuda a planta a disponibilizar o fósforo que estava retido no solo\".
Em termos químicos, o engenheiro detalha que parte do fósforo aplicado no solo faz ligações químicas com cálcio, ferro e alumínio, mas a planta não consegue quebrar essas ligações. Os micro-organismos do fertilizante produzem uma enzima que ajuda a liberar parte do fósforo retido.
Além de ajudar a solubilizar o fósforo, o uso do fertilizante novo na dose certa também permitiu a diminuição da aplicação do adubo normal. Segundo Assis, isso barateia os custos, pois o produto é mais barato que as outras fontes de adubação.
A pesquisa é fruto dissertação de mestrado de Assis pela Esalq, com orientação do professor José Laércio Favarin. No trabalho, o engenheiro comparou uma fonte normal de fósforo para o cafeeiro com o produto novo. Ele fez cinco tratamentos em quantidades diferentes (de 25, 50, 100, 200 e 400 quilogramas de pentóxido de fósforo por hectare), comparando os dois adubos, os quais foram aplicados em vasos com mudas pequenas de café e no solo em campo com plantas adultas. Depois, esperou 180 dias para as mudas e 365 para as plantas adultas, para então analisar os resultados.
Em curto prazo, nos primeiros 60 dias, o fertilizante normal é mais eficiente devido ao tempo necessário para a ação do produto novo. \"Ao se aplicar o produto, precisa esperar que os micro-organismos se fixem no solo, que eles se multipliquem, para então começarem a ajudar na solubilização do fósforo\", explica Assis. \"Não dá para usá-lo e achar que logo de cara haverá resultados\". Contudo, ao longo prazo, os fertilizantes se equivalem. Além disso, em quantidade menor o adubo normal também teve melhor aproveitamento. Isso acontece porque este tem maior quantidade de fósforo para as plantas, mesmo que boa parte se perca no solo. Essa constatação se aplica mais às mudas, já que nas plantas adultas o aproveitamento foi igual.
Mas o engenheiro ressalta que o produto com os micro-organismos compensa quando usado junto com o adubo comum. \"O ideal seria jogar os dois juntos. No começo, o fósforo vem do adubo normal e, depois, seu uso diminui com o produto novo, que solubiliza o fósforo no solo\", diz. E destaca o êxito com os resultados, uma vez que \"antes existia uma descrença muito grande que um micro-organismo fosse capaz de solubilizar o fósforo e torná-lo disponível para as plantas\".
Os testes com os adubos foram feitos em uma fazenda no município de Tiros, em Minas Gerais. Depois dos resultados alcançados com a pesquisa, os fazendeiros do local ficaram interessados com o produto e hoje há já várias cooperativas que o usam na cidade e em outros estados, para café, laranja e outras plantações. Assis enfatiza que o estudo serviu, portanto, para atestar a viabilidade do produto para o café e a forma como deveria ser aproveitado. As informações são da Agência USP | CaféPoint.
\"A pesquisa utilizou o fertilizante para cafeeiros e verificou sua viabilidade para mudas e plantas adultas de café\", comenta Assis sobre o principal objetivo do estudo. O produto se mostrou eficaz, mas não como substituto do adubo normal. O engenheiro verificou que o adubo contendo micro-organismos se mostra eficaz quando usado junto com o fertilizante comum. Ele explica que isso ocorre porque os micro-organismos têm a capacidade de solubilizar o fósforo que está no solo: \"Normalmente, quando se faz a adubação no solo, se perdem de 70% a 80% do fósforo. Uma vez que se joga o fósforo na planta com o adubo normal, parte fica com ela e parte se perde. O novo produto ajuda a planta a disponibilizar o fósforo que estava retido no solo\".
Em termos químicos, o engenheiro detalha que parte do fósforo aplicado no solo faz ligações químicas com cálcio, ferro e alumínio, mas a planta não consegue quebrar essas ligações. Os micro-organismos do fertilizante produzem uma enzima que ajuda a liberar parte do fósforo retido.
Além de ajudar a solubilizar o fósforo, o uso do fertilizante novo na dose certa também permitiu a diminuição da aplicação do adubo normal. Segundo Assis, isso barateia os custos, pois o produto é mais barato que as outras fontes de adubação.
A pesquisa é fruto dissertação de mestrado de Assis pela Esalq, com orientação do professor José Laércio Favarin. No trabalho, o engenheiro comparou uma fonte normal de fósforo para o cafeeiro com o produto novo. Ele fez cinco tratamentos em quantidades diferentes (de 25, 50, 100, 200 e 400 quilogramas de pentóxido de fósforo por hectare), comparando os dois adubos, os quais foram aplicados em vasos com mudas pequenas de café e no solo em campo com plantas adultas. Depois, esperou 180 dias para as mudas e 365 para as plantas adultas, para então analisar os resultados.
Em curto prazo, nos primeiros 60 dias, o fertilizante normal é mais eficiente devido ao tempo necessário para a ação do produto novo. \"Ao se aplicar o produto, precisa esperar que os micro-organismos se fixem no solo, que eles se multipliquem, para então começarem a ajudar na solubilização do fósforo\", explica Assis. \"Não dá para usá-lo e achar que logo de cara haverá resultados\". Contudo, ao longo prazo, os fertilizantes se equivalem. Além disso, em quantidade menor o adubo normal também teve melhor aproveitamento. Isso acontece porque este tem maior quantidade de fósforo para as plantas, mesmo que boa parte se perca no solo. Essa constatação se aplica mais às mudas, já que nas plantas adultas o aproveitamento foi igual.
Mas o engenheiro ressalta que o produto com os micro-organismos compensa quando usado junto com o adubo comum. \"O ideal seria jogar os dois juntos. No começo, o fósforo vem do adubo normal e, depois, seu uso diminui com o produto novo, que solubiliza o fósforo no solo\", diz. E destaca o êxito com os resultados, uma vez que \"antes existia uma descrença muito grande que um micro-organismo fosse capaz de solubilizar o fósforo e torná-lo disponível para as plantas\".
Os testes com os adubos foram feitos em uma fazenda no município de Tiros, em Minas Gerais. Depois dos resultados alcançados com a pesquisa, os fazendeiros do local ficaram interessados com o produto e hoje há já várias cooperativas que o usam na cidade e em outros estados, para café, laranja e outras plantações. Assis enfatiza que o estudo serviu, portanto, para atestar a viabilidade do produto para o café e a forma como deveria ser aproveitado. As informações são da Agência USP | CaféPoint.
Costa Rica: problemas climáticos reduzirão produção
A colheita de café de 2010-2011 na Costa Rica se reduzirá cerca de 15% com relação ao período anterior devido ao impacto das fortes chuvas que afetaram o país no ano passado. O presidente executivo do Instituto de Café da Costa Rica (Icafé), Ronald Peters, disse que, nesse ano, serão produzidas cerca de 1,45 sacas de 60 quilos, cerca de 230.000 a menos que na colheita de 2009-2010.
Peters reconheceu que a Costa Rica vem reduzindo sua produção de café nos últimos dez anos, \"especialmente pelos custos de produção\", que não deixam a atividade rentável, mas que no ano anterior, o elemento que teve maior peso negativo sobre as plantações foi o \"mau clima\".
No entanto, o Icafé confia que os atuais bons preços do grão no mercado internacional motivem os 55.000 produtores locais a reativas suas fazendas e que desta maneira se eleve de novo a produção. Nesse sentido, o Instituto lançou um projeto de \"renovações de cafezais\", com o que esperam recuperar a área cafeeira que está sendo dedicada a outras atividades.
Além disso, o setor trabalha para conseguir registrar seu café com uma \"indicação geográfica\" que poderá ser reconhecida em mercados estrangeiros, especialmente europeus, como acontece com a marca \"Café da Colômbia\". Segundo Peters, a meta é obter esta certificação em um prazo máximo de três meses, pois já se cumpriram os requisitos internos e a única coisa que falta é a validação da informação por parte do Ministério da Agricultura.
O café é o terceiro produto agrícola de exportação da Costa Rica. Dados oficiais indicam que, em 2009, o país gerou US$ 197,5 milhões em divisas. A reportagem é da agência EFE, CaféPoint.
Peters reconheceu que a Costa Rica vem reduzindo sua produção de café nos últimos dez anos, \"especialmente pelos custos de produção\", que não deixam a atividade rentável, mas que no ano anterior, o elemento que teve maior peso negativo sobre as plantações foi o \"mau clima\".
No entanto, o Icafé confia que os atuais bons preços do grão no mercado internacional motivem os 55.000 produtores locais a reativas suas fazendas e que desta maneira se eleve de novo a produção. Nesse sentido, o Instituto lançou um projeto de \"renovações de cafezais\", com o que esperam recuperar a área cafeeira que está sendo dedicada a outras atividades.
Além disso, o setor trabalha para conseguir registrar seu café com uma \"indicação geográfica\" que poderá ser reconhecida em mercados estrangeiros, especialmente europeus, como acontece com a marca \"Café da Colômbia\". Segundo Peters, a meta é obter esta certificação em um prazo máximo de três meses, pois já se cumpriram os requisitos internos e a única coisa que falta é a validação da informação por parte do Ministério da Agricultura.
O café é o terceiro produto agrícola de exportação da Costa Rica. Dados oficiais indicam que, em 2009, o país gerou US$ 197,5 milhões em divisas. A reportagem é da agência EFE, CaféPoint.
Os exportadores de café da Índia deverão receber mais nesse ano em comparação com o ano anterior. Apesar de as preocupações com a desvalorização do dó
Os exportadores de café da Índia deverão receber mais nesse ano em comparação com o ano anterior. Apesar de as preocupações com a desvalorização do dólar continuar, os exportadores e comerciantes disseram que isso será neutralizado pelo maior preço da commodity no mercado internacional.
\"Os exportadores deverão ter um maior resultado nesse ano à medida que os preços da variedade arábica darão maiores retornos por tonelada de café nesse período\", disse o presidente da Associação de Exportadores de Café da Índia, Ramesh Rajah. Ele disse que os altos preços compensarão o impacto de um possível enfraquecimento do dólar nesse ano.
Em 2010, o ganho médio por tonelada caiu 6%, para Rs 102.524 (US$ 2.245,68) por tonelada com relação ao preço de Rs 109.224 (US$ 2.392,44) por tonelada em 2009 devido aos menores preços da commodity e ao dólar desvalorizado.
No ano passado, o país teve um aumento de 52% nas exportações, para 271.000 toneladas com relação ao ano anterior. As exportações aumentaram 42,6% em termos de valor (em rúpias), para Rs 2.782,23 crore (US$ 609,419 milhões) em 2009-10, contra Rs 1.954,37 crore (US$ 428,085 milhões) em 2008-09.
O economista agrícola do Coffee Board da Índia, Babu Reddy, disse que o ganho médio será definitivamente maior esse ano, à medida que os preços do café arábica e robusta estão em níveis confortáveis. \"Apesar de os preços do arábica deverem aumentar em breve, os preços do robusta permaneceram no mesmo nível em um futuro próximo. O ganho será maior para os exportadores\".
Os preços do arábica no ICE Futures dos Estados Unidos estão em seu nível mais alto, de US$ 2,35 por libra e deverão aumentar devido à queda na produção na Colômbia e na América Central. Entretanto, Reddy disse que uma valorização da rúpia poderá prejudicar os resultados.
\"Os dados de exportações totais de outubro a dezembro de 2010 mostraram que os exportadores obtiveram retornos maiores e essa tendência deverá continuar em 2011\", disse ele. Entretanto, os produtores de café não deverão ter retornos maiores. \"Não achamos que os produtores de café terão retornos maiores, porque os maiores preços do arábica compensarão a queda na produção do país\", disse o presidente da Associação de Produtores de Café de Karnataka, Sahadev Balakrishna. Ele disse que, enquanto na estação anterior os cafeicultores estavam produzindo cerca de 300 quilos por acre, nesse ano a produção caiu para 100-150 quilos por acre, disse ele. A reportagem é do Business-standard.com, CaféPoint.
\"Os exportadores deverão ter um maior resultado nesse ano à medida que os preços da variedade arábica darão maiores retornos por tonelada de café nesse período\", disse o presidente da Associação de Exportadores de Café da Índia, Ramesh Rajah. Ele disse que os altos preços compensarão o impacto de um possível enfraquecimento do dólar nesse ano.
Em 2010, o ganho médio por tonelada caiu 6%, para Rs 102.524 (US$ 2.245,68) por tonelada com relação ao preço de Rs 109.224 (US$ 2.392,44) por tonelada em 2009 devido aos menores preços da commodity e ao dólar desvalorizado.
No ano passado, o país teve um aumento de 52% nas exportações, para 271.000 toneladas com relação ao ano anterior. As exportações aumentaram 42,6% em termos de valor (em rúpias), para Rs 2.782,23 crore (US$ 609,419 milhões) em 2009-10, contra Rs 1.954,37 crore (US$ 428,085 milhões) em 2008-09.
O economista agrícola do Coffee Board da Índia, Babu Reddy, disse que o ganho médio será definitivamente maior esse ano, à medida que os preços do café arábica e robusta estão em níveis confortáveis. \"Apesar de os preços do arábica deverem aumentar em breve, os preços do robusta permaneceram no mesmo nível em um futuro próximo. O ganho será maior para os exportadores\".
Os preços do arábica no ICE Futures dos Estados Unidos estão em seu nível mais alto, de US$ 2,35 por libra e deverão aumentar devido à queda na produção na Colômbia e na América Central. Entretanto, Reddy disse que uma valorização da rúpia poderá prejudicar os resultados.
\"Os dados de exportações totais de outubro a dezembro de 2010 mostraram que os exportadores obtiveram retornos maiores e essa tendência deverá continuar em 2011\", disse ele. Entretanto, os produtores de café não deverão ter retornos maiores. \"Não achamos que os produtores de café terão retornos maiores, porque os maiores preços do arábica compensarão a queda na produção do país\", disse o presidente da Associação de Produtores de Café de Karnataka, Sahadev Balakrishna. Ele disse que, enquanto na estação anterior os cafeicultores estavam produzindo cerca de 300 quilos por acre, nesse ano a produção caiu para 100-150 quilos por acre, disse ele. A reportagem é do Business-standard.com, CaféPoint.
Tempo nublado predomina nesta terça
Brasília (25/01/2011) - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê tempo nublado em todo o Brasil nesta terça-feira, 25 de janeiro. Na Região Sudeste, a previsão é de chuva no sul e triângulo de Minas Gerais, no Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. No Sul do país, de acordo com o Inmet, podem ocorrer pancadas de chuva no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná. Apesar das chuvas, o calor continua e a temperatura máxima deve atingir 37º. C.
Nas regiões Norte e Nordeste o tempo também estará encoberto com chuvas isoladas, com máximas de 35º.C. Pode chover no Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Rondônia e Tocantins.
Também há possibilidade de pancadas isoladas no Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Pode chover, ainda, no Centro-Oeste do país, em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. (Isabela Vargas, com informações do Inmet)
Nas regiões Norte e Nordeste o tempo também estará encoberto com chuvas isoladas, com máximas de 35º.C. Pode chover no Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Rondônia e Tocantins.
Também há possibilidade de pancadas isoladas no Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Pode chover, ainda, no Centro-Oeste do país, em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. (Isabela Vargas, com informações do Inmet)
SARA LEE PODE SER VENDIDA ESTA SEMANA
Duas ofertas de compra, uma da gigante brasileira de carnes JBS e outra de um grupo de private equity liderado pela Apollo Global Management LLC, serão avaliadas pela empresa ainda nesta semana, segundo informações de fontes sigilosas ouvidas pelo jornal O Valor.
A JBS informou que vai apresentar uma oferta em breve. Já o Apollo e Metropoulos, um empresário americano que comprou a cervejaria Pabst Brewing Co. no ano passado, está liderando um consórcio que inclui a Bain Capital LLC e a TPG Capital LG.
De acordo com as fontes do Valor, a Sara Lee vai avaliar as propostas contra a opção de desmembrar seus negócios centrais de carne e café em duas empresas separadas. O conselho da companhia planeja se reunir até o fim da semana para avaliar seu futuro.
A expectativa da Sara Lee é vender suas ações por no mínimo US$ 20 cada. Caso as ofertas não a tinjam esse patamar a empresa provavelmente optará por ir adiante com seu plano de cisão dos negócios principais.
A JBS informou que vai apresentar uma oferta em breve. Já o Apollo e Metropoulos, um empresário americano que comprou a cervejaria Pabst Brewing Co. no ano passado, está liderando um consórcio que inclui a Bain Capital LLC e a TPG Capital LG.
De acordo com as fontes do Valor, a Sara Lee vai avaliar as propostas contra a opção de desmembrar seus negócios centrais de carne e café em duas empresas separadas. O conselho da companhia planeja se reunir até o fim da semana para avaliar seu futuro.
A expectativa da Sara Lee é vender suas ações por no mínimo US$ 20 cada. Caso as ofertas não a tinjam esse patamar a empresa provavelmente optará por ir adiante com seu plano de cisão dos negócios principais.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
MAIOR PROCURA POR OUTROS TIPOS DE CAFÉ
MAIOR PROCURA POR OUTROS TIPOS DE CAFÉ
A primeira semana do ano de 2011 começou com uma forte queda das commodities, provocada principalmente pela valorização forte do dólar americano. Na sequência o que vimos foram declarações fortes de apoio ao Euro, com a China iniciando a rodada dizendo que continuará a investir suas reservas na moeda comum européia, seguida pelo Japão prometendo apoio na compra de títulos relacionados ao pacote de ajuda da região, e finalmente os governos da própria Europa se dizendo comprometidos em ajudar os países que estão em situação economicamente desconfortável. A retórica ajudou a recuperação do Euro que subiu 5.88% das mínimas vistas no dia 10 de janeiro, estando agora no patamar mais alto desde 23 de novembro de 2010.
Desde meu último relatório escrito em português no dia 19 de dezembro de 2010, tivemos entre os principais acontecimentos o incremento dos juros na China e no Brasil, o aumento do compulsório na China, a divulgação de índices inflacionários acima dos previstos para os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e alguns países emergentes, e finalmente o crescimento do PIB chinês no último trimestre de 2010 maior do que esperado. Este último fato, ocorrido nesta semana, provocou uma forte queda das commodities no dia de sua divulgação (incluindo o café) em função dos investidores se mostrarem receosos com uma nova rodada de aperto da política monetária do principal consumidor de várias commodities. A China é hoje responsável por mais de 40% do consumo mundial de minério de ferro, de zinco, de aço, e de algodão. De cobre o percentual de consumo está em torno de 38%. O país também responde por 31% do consumo global de borracha, 30% do consumo de arroz, 29% de óleo de palma, 24% de soj a, 19.5% de milho e quase 10% de petróleo. Os números servem para ilustrar o porquê das oscilações que atingem os mercados quando algum dado econômico é divulgado do país asiático.
O inicio do comentário falando do macro é proposital para que eu possa expressar a minha opinião com os riscos de baixa que poderemos ter para o café. Creio que o café continuará subindo, surpreendendo muitos, a não ser que vejamos uma aversão ao risco provocada por uma nova onda de notícias negativas na Europa ou nos Estados Unidos, ou então uma forte valorização da moeda americana, assim como mudanças de políticas monetárias (contracionistas). Em outras palavras o fundamento do café é positivo, e se o macro não atrapalhar não consigo visualizar quem vai vender este mercado.
As novas altas que vimos tanto na bolsa de Nova Iorque, como na de Londres e na de São Paulo, nos dão a clara dimensão do momento que vivemos. Nem mesmo a venda de mais de 10 mil lotes dos fundos de índice, que ajustaram suas posições no contrato “C” durante 5 sessões a partir do quinto dia útil do ano, conseguiu evitar com que os preços do terminal subissem. O que impressiona, mesmo os mais altistas, é que apesar das altas os diferenciais não enfraqueceram em praticamente nenhuma origem. Até no Brasil, que supostamente colheu a maior safra de sua história, e que tem exportado volumes recordes, a bolsa local (BM&F) subiu mais do que a ICE, ou seja a arbitragem estreitou ainda mais, encerrando na última sexta-feira em US$ 14.00 por saca. Impressionante!!! Isto indica que os produtores/exportadores podem falar aos compradores internacionais de café fine-cup que caso não melhorarem suas ofertas não levarão o produto.
O cenário nos dá a entender de que a indústria ou terá que pagar os preços pedidos, ou buscará alternativas não tão caras – o que servirá para ratificar o mercado altista que vivemos. Assumindo-se que de fato o volume de café fino disponível, não apenas no Brasil mas nos outros países produtores, seja pequeno, não há o que fazer a não ser comprar outros tipos de café. Da mesma forma que os torrefadores tiveram que forçosamente usar mais café brasileiro natural nos seus blends – dada a menor produção de café lavado (ou suave) – a próxima alternativa terá que ser usar cafés good cup (sem falar de uma maior utilização de conillon/robusta). Uma coisa é certa, algum tipo de café terá que ser torrado para continuar a abastecer a demanda!!
Desta forma acredito que veremos muito provavelmente o seguinte: uma maior utilização dos cafés (em sua maioria velhos) certificados na bolsa de Nova Iorque; o estreitamente da arbitragem entre Londres e Nova Iorque – hoje o robusta negociado na LIFFE está US$ 185 por saca mais barato do que o arábica negociado na ICE; e finalmente o estreitamento dos preços entre cafés “não finos” e café finos – ou seja o preço do good cup vai ficar mais próximo do fine cup, entre outros. Por consequência o café baixo, ou o café usado para o consumo-interno no Brasil, também apreciará, isto depois de ter provocado um prejuízo danado nos balanços dos comerciantes de café no ano passado.
Isso tudo fará com que os baixistas que dizem que o preço do café é resultado de especulação, dado que não há falta do produto, tenham mais um sinal de que por mais caro que acreditem estar o preço de uma saca de café, ela poderá encarecer mais. Dirão que isto não é sustentável, pois o remédio para preços altos são preços altos (o que estimula maior produção). Isto lá é verdade, porém como o ciclo do café é mais longo, e estaremos entrando em um ciclo de produção deficitário por causa da safra menor brasileira, assim como as chuvas na Colômbia e doenças no cafezal deles atrapalharam mais uma vez o país a recuperar sua produção, o ciclo de preços altos ainda não acabou. Os baixistas também dizem que começaremos a ver uma destruição da demanda, com consumidores se negando a pagar mais pelo seu cafezinho, porém eu acho que a indústria acabará (forçosamente?) mudando o blend, o que vai servir para que os preços do torrado e moído no varejo não sofram tantas majorações.
Os que não têm cobertura de alta (hedge) devem aproveitar as volatilidades baixas do mercado de opções (andaram massacrando-as no começo do ano) para se proteger. O mesmo vale para quem tem surfado as altas sem hedge algum no físico, pois por mais que creiam – assim como eu – que os preços continuarão a subir, comprar um seguro ajuda a não ficar arrependido caso o cenário macro deteriore.
Tenham todos um excelente 2011.
Rodrigo Costa*
A primeira semana do ano de 2011 começou com uma forte queda das commodities, provocada principalmente pela valorização forte do dólar americano. Na sequência o que vimos foram declarações fortes de apoio ao Euro, com a China iniciando a rodada dizendo que continuará a investir suas reservas na moeda comum européia, seguida pelo Japão prometendo apoio na compra de títulos relacionados ao pacote de ajuda da região, e finalmente os governos da própria Europa se dizendo comprometidos em ajudar os países que estão em situação economicamente desconfortável. A retórica ajudou a recuperação do Euro que subiu 5.88% das mínimas vistas no dia 10 de janeiro, estando agora no patamar mais alto desde 23 de novembro de 2010.
Desde meu último relatório escrito em português no dia 19 de dezembro de 2010, tivemos entre os principais acontecimentos o incremento dos juros na China e no Brasil, o aumento do compulsório na China, a divulgação de índices inflacionários acima dos previstos para os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e alguns países emergentes, e finalmente o crescimento do PIB chinês no último trimestre de 2010 maior do que esperado. Este último fato, ocorrido nesta semana, provocou uma forte queda das commodities no dia de sua divulgação (incluindo o café) em função dos investidores se mostrarem receosos com uma nova rodada de aperto da política monetária do principal consumidor de várias commodities. A China é hoje responsável por mais de 40% do consumo mundial de minério de ferro, de zinco, de aço, e de algodão. De cobre o percentual de consumo está em torno de 38%. O país também responde por 31% do consumo global de borracha, 30% do consumo de arroz, 29% de óleo de palma, 24% de soj a, 19.5% de milho e quase 10% de petróleo. Os números servem para ilustrar o porquê das oscilações que atingem os mercados quando algum dado econômico é divulgado do país asiático.
O inicio do comentário falando do macro é proposital para que eu possa expressar a minha opinião com os riscos de baixa que poderemos ter para o café. Creio que o café continuará subindo, surpreendendo muitos, a não ser que vejamos uma aversão ao risco provocada por uma nova onda de notícias negativas na Europa ou nos Estados Unidos, ou então uma forte valorização da moeda americana, assim como mudanças de políticas monetárias (contracionistas). Em outras palavras o fundamento do café é positivo, e se o macro não atrapalhar não consigo visualizar quem vai vender este mercado.
As novas altas que vimos tanto na bolsa de Nova Iorque, como na de Londres e na de São Paulo, nos dão a clara dimensão do momento que vivemos. Nem mesmo a venda de mais de 10 mil lotes dos fundos de índice, que ajustaram suas posições no contrato “C” durante 5 sessões a partir do quinto dia útil do ano, conseguiu evitar com que os preços do terminal subissem. O que impressiona, mesmo os mais altistas, é que apesar das altas os diferenciais não enfraqueceram em praticamente nenhuma origem. Até no Brasil, que supostamente colheu a maior safra de sua história, e que tem exportado volumes recordes, a bolsa local (BM&F) subiu mais do que a ICE, ou seja a arbitragem estreitou ainda mais, encerrando na última sexta-feira em US$ 14.00 por saca. Impressionante!!! Isto indica que os produtores/exportadores podem falar aos compradores internacionais de café fine-cup que caso não melhorarem suas ofertas não levarão o produto.
O cenário nos dá a entender de que a indústria ou terá que pagar os preços pedidos, ou buscará alternativas não tão caras – o que servirá para ratificar o mercado altista que vivemos. Assumindo-se que de fato o volume de café fino disponível, não apenas no Brasil mas nos outros países produtores, seja pequeno, não há o que fazer a não ser comprar outros tipos de café. Da mesma forma que os torrefadores tiveram que forçosamente usar mais café brasileiro natural nos seus blends – dada a menor produção de café lavado (ou suave) – a próxima alternativa terá que ser usar cafés good cup (sem falar de uma maior utilização de conillon/robusta). Uma coisa é certa, algum tipo de café terá que ser torrado para continuar a abastecer a demanda!!
Desta forma acredito que veremos muito provavelmente o seguinte: uma maior utilização dos cafés (em sua maioria velhos) certificados na bolsa de Nova Iorque; o estreitamente da arbitragem entre Londres e Nova Iorque – hoje o robusta negociado na LIFFE está US$ 185 por saca mais barato do que o arábica negociado na ICE; e finalmente o estreitamento dos preços entre cafés “não finos” e café finos – ou seja o preço do good cup vai ficar mais próximo do fine cup, entre outros. Por consequência o café baixo, ou o café usado para o consumo-interno no Brasil, também apreciará, isto depois de ter provocado um prejuízo danado nos balanços dos comerciantes de café no ano passado.
Isso tudo fará com que os baixistas que dizem que o preço do café é resultado de especulação, dado que não há falta do produto, tenham mais um sinal de que por mais caro que acreditem estar o preço de uma saca de café, ela poderá encarecer mais. Dirão que isto não é sustentável, pois o remédio para preços altos são preços altos (o que estimula maior produção). Isto lá é verdade, porém como o ciclo do café é mais longo, e estaremos entrando em um ciclo de produção deficitário por causa da safra menor brasileira, assim como as chuvas na Colômbia e doenças no cafezal deles atrapalharam mais uma vez o país a recuperar sua produção, o ciclo de preços altos ainda não acabou. Os baixistas também dizem que começaremos a ver uma destruição da demanda, com consumidores se negando a pagar mais pelo seu cafezinho, porém eu acho que a indústria acabará (forçosamente?) mudando o blend, o que vai servir para que os preços do torrado e moído no varejo não sofram tantas majorações.
Os que não têm cobertura de alta (hedge) devem aproveitar as volatilidades baixas do mercado de opções (andaram massacrando-as no começo do ano) para se proteger. O mesmo vale para quem tem surfado as altas sem hedge algum no físico, pois por mais que creiam – assim como eu – que os preços continuarão a subir, comprar um seguro ajuda a não ficar arrependido caso o cenário macro deteriore.
Tenham todos um excelente 2011.
Rodrigo Costa*
domingo, 23 de janeiro de 2011
QUEM ACREDITA EM 40 CENTAVOS?
QUEM ACREDITA EM 40 CENTAVOS?
O mercado de açúcar em NY fechou a semana com ligeira alta nos vencimentos mais curtos, com o março encerrando a semana em 32,33 centavos de dólar por libra-peso. Desde o final de 2010, o mercado apresentou a seguinte variação: para o vencimento março, o preço ficou inalterado, para os meses de fixação da safra 2011/2012, ou seja, de maio de 2011 até março de 2012, houve uma variação positiva entre 14 e 26 dólares por tonelada; para a safra seguinte 2012/2013, ocorreu apenas uma variação positiva para a entressafra de 2012 com os preços subindo perto de 15 dólares por tonelada.
O mercado está claramente antecipando os problemas que certamente teremos com uma moagem de cana bem menor do que antecipada e com uma oferta de etanol abaixo da expectativa. Um executivo do setor demonstra enorme preocupação com o estoque de 1º de janeiro que aponta 2,237 bilhões de litros de anidro e 3,544 bilhões de litros de hidratado, suficientes para 96 dias de consumo nacional. Sem muita folga.
Imagina-se que essa situação está incorporada nas cotações e a oscilação na curva de preços de longo prazo, como dito acima, é uma reação do mercado a possível insolubilidade da questão oferta e demanda que continuará sobre nossas cabeças ainda por algum tempo. Ou seja, já está descontada. É possível que a alta do mercado (34,77 centavos de dólar por libra-peso) já tenha sido estabelecida. Sob essa perspectiva, precisaria haver uma piora acentuada nos fundamentos que fizessem o mercado repetir esse nível. O maio precisaria subir quase 20% para bater um novo recorde de preços. Para 40 centavos , Quem acredita?
A curva de preços desenvolvida pela Archer Consulting mostra que durante 2011 dificilmente veremos o hidratado abaixo de R$ 1,0317 por litro e o anidro abaixo de R$ 1,1477 por litro (preços ESALQ), ambos remuneradores. No entanto, caso o dólar de desvalorize e o real chegue a R$ 1,6000, com o açúcar ajustando no mercado internacional na mesma paridade, os valores limites ficariam em R$ 1,0135 e R$ 1,1215, respectivamente.
A Archer divulgou há algumas semanas para seus clientes, e agora parcialmente ao mercado, um estudo de correlação de preços utilizando em alguns casos as últimas 250 cotações (um ano) em outros as últimas 500 cotações, que mostrou um r2 de 0,869. R2 é o coeficiente de determinação que dá a proporção de oscilação de uma variável (preço do açúcar em NY) que é previsível pela outra variável (etanol anidro no mercado interno). Ou seja, 86,9% do preço do etanol anidro é explicado pelo preço do açúcar em NY. Os outros 13,1%, podemos dizer, são fatores exógenos não-explicados.
Depois desse levantamento, procedemos ao back-testing que estima a curva diária de preços do etanol anidro, baseada nas cotações de NY comparando o valor encontrado com o negociado daquele dia. E aí está a surpresa maior. Na média dos 250 dias, a diferença entre o estimado e o real foi de apenas 0,4%. Usando o desvio-padrão sobre a diferença dos dados obtidos, com 95% de intervalo de segurança, a variação máxima de preços foi de 12% na alta e 11% na baixa, ou seja, em apenas 5% dos eventos os valores efetivos e estimados se descolaram mais do que esses percentuais. Se pegarmos o spot médio em NY a 31 centavos de dólar por libra-peso, o modelo aponta para um valor de R$ 1,1994 por litro de etanol anidro (Esalq mostra 1,2326).
O modelo da Archer indica que a fixação para a safra 2011/2012 está entre 7,1 e 8,9 milhões de toneladas fixadas, com preço médio de 22,81 centavos de dólar por libra-peso.
A volatilidade das opções continua alta: a histórica de 20, 40 e 90 dias, anualizadas, estão em 63%, 55% e 56%. A posição em aberto para o vencimento março parece que não vai ter surpresas. Só uma coisa para você colocar no post-it na tela do seu computador: um eventual pânico em volta dos 30 centavos de dólar por libra-peso (culpe os High-Frequency Traders) encontra 30.000 lotes nas puts (opções de venda). Que ninguém nos ouça.
O CFTC aprovou as regras propostas para o limite de posição especulativa em 28 commodities, incluindo o açúcar. A aprovação é para as regras, ainda falta muita coisa para que o controle seja implementado. Existem vários buracos nessa proposta, como por exemplo, a falta de estabelecer de maneira criteriosa diferentes limites para diferentes negociadores. O próprio CFTC reconhece a falta de evidência econômica e estatística de que excessiva especulação pode distorcer os preços, nem que a eventual regulamentação venha a coibir isso. Leia novamente esse parágrafo!
Harry Schultz – conhecido guru do mercado financeiro - é um dos mais bem pagos consultores de investimentos do mundo, além de autor de vários livros e de uma análise semanal sobre o mercado que tem fiéis leitores em todo o planeta. Schultz previu a crise financeira de 2008 e na ocasião comparava os investidores (não os seus clientes, evidentemente) aos carneirinhos que iam para o abate. Bem, agora Schultz acha que o ouro está muito barato. “Só me acordem quando chegar a US$ 2.400”, disse ele. O ouro fechou perto de US$ 1.350. No seu portfólio recomendado, 50% estão destinados ao ouro, até 20% em commodities (açúcar incluso), além de títulos dos governos suíço, australiano, canadense, brasileiro e chinês somente. Se você precisava de um incentivo para acreditar no açúcar, aí está. Mas se perder a fixação, não adianta ligar para o Sr.Schultz. Talvez você tenha sido ganancioso demais.
No Fundo Fictício da Archer Consulting, nesse período de 3 semanas de recesso, tivemos que fazer vários ajustes na posição. Em resumo, compramos um total de 1458 lotes ao preço médio de 29,65 e vendemos 800 lotes ao preço médio de 28,05, ajuste que custou a bagatela de US$ 1,440,000. Parte desse prejuízo foi compensada com a deterioração do valor das opções nesse período. Perdemos no período pouco mais de US$ 13 mil. Assim, fechamos a semana com uma posição delta vendida equivalente de 19 lotes, que vamos ajustar se o maio negociar 28,30 (vendendo 200 lotes) ou 30,90 (comprando 200 lotes). O ganho acumulado é de US$ 2,591,930.43 após 750 dias de existência do fundo, o que dá um retorno anualizado de 86,40%.
Bom final de semana a todos.
Arnaldo Luiz Corrêa
O mercado de açúcar em NY fechou a semana com ligeira alta nos vencimentos mais curtos, com o março encerrando a semana em 32,33 centavos de dólar por libra-peso. Desde o final de 2010, o mercado apresentou a seguinte variação: para o vencimento março, o preço ficou inalterado, para os meses de fixação da safra 2011/2012, ou seja, de maio de 2011 até março de 2012, houve uma variação positiva entre 14 e 26 dólares por tonelada; para a safra seguinte 2012/2013, ocorreu apenas uma variação positiva para a entressafra de 2012 com os preços subindo perto de 15 dólares por tonelada.
O mercado está claramente antecipando os problemas que certamente teremos com uma moagem de cana bem menor do que antecipada e com uma oferta de etanol abaixo da expectativa. Um executivo do setor demonstra enorme preocupação com o estoque de 1º de janeiro que aponta 2,237 bilhões de litros de anidro e 3,544 bilhões de litros de hidratado, suficientes para 96 dias de consumo nacional. Sem muita folga.
Imagina-se que essa situação está incorporada nas cotações e a oscilação na curva de preços de longo prazo, como dito acima, é uma reação do mercado a possível insolubilidade da questão oferta e demanda que continuará sobre nossas cabeças ainda por algum tempo. Ou seja, já está descontada. É possível que a alta do mercado (34,77 centavos de dólar por libra-peso) já tenha sido estabelecida. Sob essa perspectiva, precisaria haver uma piora acentuada nos fundamentos que fizessem o mercado repetir esse nível. O maio precisaria subir quase 20% para bater um novo recorde de preços. Para 40 centavos , Quem acredita?
A curva de preços desenvolvida pela Archer Consulting mostra que durante 2011 dificilmente veremos o hidratado abaixo de R$ 1,0317 por litro e o anidro abaixo de R$ 1,1477 por litro (preços ESALQ), ambos remuneradores. No entanto, caso o dólar de desvalorize e o real chegue a R$ 1,6000, com o açúcar ajustando no mercado internacional na mesma paridade, os valores limites ficariam em R$ 1,0135 e R$ 1,1215, respectivamente.
A Archer divulgou há algumas semanas para seus clientes, e agora parcialmente ao mercado, um estudo de correlação de preços utilizando em alguns casos as últimas 250 cotações (um ano) em outros as últimas 500 cotações, que mostrou um r2 de 0,869. R2 é o coeficiente de determinação que dá a proporção de oscilação de uma variável (preço do açúcar em NY) que é previsível pela outra variável (etanol anidro no mercado interno). Ou seja, 86,9% do preço do etanol anidro é explicado pelo preço do açúcar em NY. Os outros 13,1%, podemos dizer, são fatores exógenos não-explicados.
Depois desse levantamento, procedemos ao back-testing que estima a curva diária de preços do etanol anidro, baseada nas cotações de NY comparando o valor encontrado com o negociado daquele dia. E aí está a surpresa maior. Na média dos 250 dias, a diferença entre o estimado e o real foi de apenas 0,4%. Usando o desvio-padrão sobre a diferença dos dados obtidos, com 95% de intervalo de segurança, a variação máxima de preços foi de 12% na alta e 11% na baixa, ou seja, em apenas 5% dos eventos os valores efetivos e estimados se descolaram mais do que esses percentuais. Se pegarmos o spot médio em NY a 31 centavos de dólar por libra-peso, o modelo aponta para um valor de R$ 1,1994 por litro de etanol anidro (Esalq mostra 1,2326).
O modelo da Archer indica que a fixação para a safra 2011/2012 está entre 7,1 e 8,9 milhões de toneladas fixadas, com preço médio de 22,81 centavos de dólar por libra-peso.
A volatilidade das opções continua alta: a histórica de 20, 40 e 90 dias, anualizadas, estão em 63%, 55% e 56%. A posição em aberto para o vencimento março parece que não vai ter surpresas. Só uma coisa para você colocar no post-it na tela do seu computador: um eventual pânico em volta dos 30 centavos de dólar por libra-peso (culpe os High-Frequency Traders) encontra 30.000 lotes nas puts (opções de venda). Que ninguém nos ouça.
O CFTC aprovou as regras propostas para o limite de posição especulativa em 28 commodities, incluindo o açúcar. A aprovação é para as regras, ainda falta muita coisa para que o controle seja implementado. Existem vários buracos nessa proposta, como por exemplo, a falta de estabelecer de maneira criteriosa diferentes limites para diferentes negociadores. O próprio CFTC reconhece a falta de evidência econômica e estatística de que excessiva especulação pode distorcer os preços, nem que a eventual regulamentação venha a coibir isso. Leia novamente esse parágrafo!
Harry Schultz – conhecido guru do mercado financeiro - é um dos mais bem pagos consultores de investimentos do mundo, além de autor de vários livros e de uma análise semanal sobre o mercado que tem fiéis leitores em todo o planeta. Schultz previu a crise financeira de 2008 e na ocasião comparava os investidores (não os seus clientes, evidentemente) aos carneirinhos que iam para o abate. Bem, agora Schultz acha que o ouro está muito barato. “Só me acordem quando chegar a US$ 2.400”, disse ele. O ouro fechou perto de US$ 1.350. No seu portfólio recomendado, 50% estão destinados ao ouro, até 20% em commodities (açúcar incluso), além de títulos dos governos suíço, australiano, canadense, brasileiro e chinês somente. Se você precisava de um incentivo para acreditar no açúcar, aí está. Mas se perder a fixação, não adianta ligar para o Sr.Schultz. Talvez você tenha sido ganancioso demais.
No Fundo Fictício da Archer Consulting, nesse período de 3 semanas de recesso, tivemos que fazer vários ajustes na posição. Em resumo, compramos um total de 1458 lotes ao preço médio de 29,65 e vendemos 800 lotes ao preço médio de 28,05, ajuste que custou a bagatela de US$ 1,440,000. Parte desse prejuízo foi compensada com a deterioração do valor das opções nesse período. Perdemos no período pouco mais de US$ 13 mil. Assim, fechamos a semana com uma posição delta vendida equivalente de 19 lotes, que vamos ajustar se o maio negociar 28,30 (vendendo 200 lotes) ou 30,90 (comprando 200 lotes). O ganho acumulado é de US$ 2,591,930.43 após 750 dias de existência do fundo, o que dá um retorno anualizado de 86,40%.
Bom final de semana a todos.
Arnaldo Luiz Corrêa
Ação e reação.
O mercado desta semana fez o oposto da semana passada, noticias que vinham das economias da China, Comunidade Européia e EUA deram o tom, o mercado como sempre sensível a todas as estas noticias trabalhou andando de lado e veio pela segunda vez testar a base da consolidação em 230,00, onde eu acreditava que estariam as ordens escondidas de vendedores , quando o mercado bateu abaixo de 230,00 o que vimos foi uma verdadeira luta entre compradores e vendedores , as ordens de venda vieram, mas as de compra também trazendo muita volatilidade, os vendedores dentro de um cenário altista tiraram a ordens e vimos o mercado reagir que da mínima de 226,50 do dia 20/01/2011 ate máxima de 241,80 do 21/01/2011 foram 9 horas de contra ataque que mostrou a grande força deste mercado.
A expansão da economia principalmente da China, mas de outras economias como Brasil, mostra uma nova realidade dos mercados não só do café, mas de todas as commodities, temos mais consumidores com dinheiro para comprar o que venho falando já há bastante tempo, e estes novos tempos terá que ser estudado em separado nos próximos anos, pois simplesmente olharmos para o passado não nos dará há noção deste mercado que bate a porta.
O algodão não para de subir a arroba do boi não para de subir, o café não para de subir, e ainda não chegamos ao preço que desestimule ao consumo, ainda tem muita gordura pra queimar, mesmo porque o mercado das commodities ficou estagnado e manobrado por décadas pela economia dominadora dos EUA e Europa, agora com grandes consumidores aparecendo com dinheiro para comprar, começam a ameaçar estas economias, e a comprar produtos que antigamente tínhamos que ficar pedindo favor para que fossem consumidos, mesmo sabendo que precisam de nossa agricultura.
O cenário é altista, o consumo está alto os estoques baixos e o clima não esta perdoando ao produtor.
Nas próximas semanas o vencimento das opções destas commodities na Ice bolsa de mercadorias de Nova Iorque trará novamente à tona a recompra das posições dos vendidos que vêm trocando de posição a cada vencimento rolando um prejuízo e aumentando o tamanho das margens por não poder mudar de lado, fazendo a cada vencimento um rali, um novo patamar de preço que depois de rompido não volta mais, 170/180 cents de dólar por libra peso era sonho agora já é passado para o nosso café.
A exportação brasileira em uma chamada safra recorde não teve a qualidade esperada, mas não ficou empoeirando as prateleiras das empresas exportadoras o que nos leva a crer que uma super safra hoje teria que ser acima de 60 milhões de sacas, pois para uma exportação de 33 milhões de sacas e um consumo de 19 milhões de sacas conforme dados das fontes específicas nos leva a crer que 52 milhões é simplesmente o consumo e como temos a bienualidade das lavouras cafeeiras, sabemos que os estoques das empresas torrefadoras não será reposto com muita facilidade.
Com o mercado se dado por vencido acreditando em alta, com produtores acreditando em alta com comerciantes acreditando em alta fica difícil acreditar em baixa, o mercado fez uma correção lateral desde o final do mês de dezembro de 2010 e agora nos parece pronto para novos alvos.
Nosso trade se iniciara depois do mercado romper o topo anterior com confirmação com alvos em 267,40 cents de dólar por libra peso na Ice e 328,00 dólares por saca na Bmf.
Vamos aguardar a ação e reação deste mercado apaixonante.
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com
A expansão da economia principalmente da China, mas de outras economias como Brasil, mostra uma nova realidade dos mercados não só do café, mas de todas as commodities, temos mais consumidores com dinheiro para comprar o que venho falando já há bastante tempo, e estes novos tempos terá que ser estudado em separado nos próximos anos, pois simplesmente olharmos para o passado não nos dará há noção deste mercado que bate a porta.
O algodão não para de subir a arroba do boi não para de subir, o café não para de subir, e ainda não chegamos ao preço que desestimule ao consumo, ainda tem muita gordura pra queimar, mesmo porque o mercado das commodities ficou estagnado e manobrado por décadas pela economia dominadora dos EUA e Europa, agora com grandes consumidores aparecendo com dinheiro para comprar, começam a ameaçar estas economias, e a comprar produtos que antigamente tínhamos que ficar pedindo favor para que fossem consumidos, mesmo sabendo que precisam de nossa agricultura.
O cenário é altista, o consumo está alto os estoques baixos e o clima não esta perdoando ao produtor.
Nas próximas semanas o vencimento das opções destas commodities na Ice bolsa de mercadorias de Nova Iorque trará novamente à tona a recompra das posições dos vendidos que vêm trocando de posição a cada vencimento rolando um prejuízo e aumentando o tamanho das margens por não poder mudar de lado, fazendo a cada vencimento um rali, um novo patamar de preço que depois de rompido não volta mais, 170/180 cents de dólar por libra peso era sonho agora já é passado para o nosso café.
A exportação brasileira em uma chamada safra recorde não teve a qualidade esperada, mas não ficou empoeirando as prateleiras das empresas exportadoras o que nos leva a crer que uma super safra hoje teria que ser acima de 60 milhões de sacas, pois para uma exportação de 33 milhões de sacas e um consumo de 19 milhões de sacas conforme dados das fontes específicas nos leva a crer que 52 milhões é simplesmente o consumo e como temos a bienualidade das lavouras cafeeiras, sabemos que os estoques das empresas torrefadoras não será reposto com muita facilidade.
Com o mercado se dado por vencido acreditando em alta, com produtores acreditando em alta com comerciantes acreditando em alta fica difícil acreditar em baixa, o mercado fez uma correção lateral desde o final do mês de dezembro de 2010 e agora nos parece pronto para novos alvos.
Nosso trade se iniciara depois do mercado romper o topo anterior com confirmação com alvos em 267,40 cents de dólar por libra peso na Ice e 328,00 dólares por saca na Bmf.
Vamos aguardar a ação e reação deste mercado apaixonante.
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
José Sette (OIC): mesmo que a safra brasileira seja maior que esperada não haverá excesso de café
\"A OIC tem quatro objetivos básicos em sua atuação. O primeiro é servir como fórum de cooperação internacional entre os países que exportam e importam café. Temos um quadro de membros que representa cerca de 97% da produção mundial e mais de 80% do consumo mundial.\"
\"Fazemos um trabalho para promover a transparência do mercado internacional de café através do fornecimento de estatísticas.\"
\"Trabalhamos para fazer um setor cafeeiro sustentável no longo prazo por meio de varias iniciativas.\"
\"O Encafé sempre foi um evento dos mais importantes na cafeicultura brasileira, e até mundial. Sempre foi um fórum de debates sobre as grandes questões que afligem a cafeicultura nacional. Um bom exemplo é a questão da IN 16.\"
\"A IN 16 trata-se de uma iniciativa pioneira no mundo. Acompanharemos a evolução com muito interesse.\"
\"Os fundamentos do mercado são muito favoráveis à firmeza de preços. Ao mesmo tempo estamos vendo um fluxo de grandes capitais especulativos para as commodities em geral. Com isso fica difícil separar o que é fundamento e especulação.\"
\"Os fundamentos devem ser favoráveis para o mercado de café por pelo menos um ano.\"
\"Sabemos que o número da safra brasileira é uma grande incógnita e sujeito a grandes controvérsias. Com a evolução do tempo teremos ideia melhor da safra brasileira que será fundamental para cobrir os atuais problemas com café arábica.\"
\"Certamente em 2011 haverá queda de produção, pela bienalidade baixa e qualquer que seja a produção, terá que suprir a necessidade por dois anos para frente.\"
\"Continuo a acreditar que mesmo que a safra brasileira seja maior que esperada, ainda não haverá excesso de café.\"
Fonte: Cafépoint
\"Fazemos um trabalho para promover a transparência do mercado internacional de café através do fornecimento de estatísticas.\"
\"Trabalhamos para fazer um setor cafeeiro sustentável no longo prazo por meio de varias iniciativas.\"
\"O Encafé sempre foi um evento dos mais importantes na cafeicultura brasileira, e até mundial. Sempre foi um fórum de debates sobre as grandes questões que afligem a cafeicultura nacional. Um bom exemplo é a questão da IN 16.\"
\"A IN 16 trata-se de uma iniciativa pioneira no mundo. Acompanharemos a evolução com muito interesse.\"
\"Os fundamentos do mercado são muito favoráveis à firmeza de preços. Ao mesmo tempo estamos vendo um fluxo de grandes capitais especulativos para as commodities em geral. Com isso fica difícil separar o que é fundamento e especulação.\"
\"Os fundamentos devem ser favoráveis para o mercado de café por pelo menos um ano.\"
\"Sabemos que o número da safra brasileira é uma grande incógnita e sujeito a grandes controvérsias. Com a evolução do tempo teremos ideia melhor da safra brasileira que será fundamental para cobrir os atuais problemas com café arábica.\"
\"Certamente em 2011 haverá queda de produção, pela bienalidade baixa e qualquer que seja a produção, terá que suprir a necessidade por dois anos para frente.\"
\"Continuo a acreditar que mesmo que a safra brasileira seja maior que esperada, ainda não haverá excesso de café.\"
Fonte: Cafépoint
BARRIGA CHEIA, GOIABA TEM BICHO!!!!
BARRIGA CHEIA, GOIABA TEM BICHO!!!!
Felizmente após mais de 8 anos de vendas ininterruptas de sacas de café abaixo do custo por parte do produtor, o ano de 2010 trouxe algum alento para a tão sofrida classe cafeicultora, os preços melhoraram permitindo ao produtor (aqueles que tinham café para vender) quitar pelo menos as contas do ano. Uma nova esperança se abre no coração daqueles que amam esta lavoura, que mesmo pagando de seu próprio bolso e acumulando dividas conseguiram manter os pés de café em produção. Entretanto, não podemos cair nas mesmas armadilhas de outros tempos, pois, por mais que alguns se mostrem amigos dos cafeicultores na verdade não passam de verdadeiros parasitas (SANGUE-SUGAS), que acumularam verdadeiras fortunas em cima do suor do produtor rural nestes anos de crise.
Como explicar que de uma hora para outra os nossos cafés naturais se tornaram tão bons a ponto de concorrer com os lavados da Colômbia?
Como explicar que de repente nossos café lavados possam ser negociados na bolsa de NY, coisa inimaginável há anos atrás?
Como explicar que agora o representante do MAPA (Bertone), tenha coragem de aparecer em um debate, sobre a cafeicultura?
Muitos analistas, experts no assunto, inventarão teorias para estes questionamentos, mas nós cafeicultores sabemos que a resposta é muito simples:
“NÃO VAI FALTAR CAFÉ NO MUNDO, JÁ ESTA FALTANDO CAFÉ NO MUNDO”
“A SITUAÇÃO CLIMÁTICA NA COLOMBIA E CENTRAIS PROVOCOU ALGO INÉDITO PARA OS CAFEZAIS DESTAS REGIÕES, AS DOENÇAS FUNGICAS, QUE ESTÃO LEVANDO AS LAVOURAS DE EITO”
“ESTA FALTANDO CAFEICULTOR, PRINCIPALMENTE NO BRASIL, POIS OS FILHOS E NETOS DAQUELES QUE PASSARAM POR ESTA CRISE, PREFEREM ARRENDAR SUAS FAZENDAS PARA AS USINAS DE CANA DE AÇUCAR (SUL DE MINAS, SÃO PAULO) E GRANDES PLANTADORES DE GRÃOS (CERRADO MINEIRO, BAHIA)”
Esta situação colocou o mercado de café em alerta total, ascenderam a luz VERMELHA, mas acredito ser tarde demais, pois aqueles que ficaram na atividade só aguardam mais uma ou duas safras bem vendidas para sair da atividade. Isso vai acontecer, pois sabemos que novas crises virão, pois não temos o mínimo de planejamento, não temos política cafeeira, não temos pessoas capacitadas para tocar este barco. Temos sim, um EXCESSO DE POLITICAGEM E MALANDRAGEM dentro do agronegócio café, partindo desde o produtor, passando pelos atravessadores, exportadores e importadores, que nestes 8 anos “chuparam até os ossos do pobre cafeicultor”.
Assim, caros amigos cafeicultores, não se iludam com promessas de que devemos plantar mais café, pois chegou a hora do Brasil dominar o mercado internacional, não se iludam com Brasileiros sendo indicados para OIC, não se iludam com estes falsos plantios que a rede bobo nos mostra todos os dias, lembrem que ate pouco tempo estávamos jogados ao nada.
Cuidem daquilo que vocês possuem, façam produzir o Máximo com o mínimo para que possam sair das dívidas e serem donos de seu café e de sua vida.
CAFÉ NÃO SE PRODUZ DENTRO DE ARMAZÉNS, VAMOS MOSTRAR NOSSA FORÇA.
FOI PRECISO NOS QUEBRAREM PARA RECONHECER QUE SOMOS O ELO MAIS IMPORTANTE DA CADEIA, VAMOS MOSTRAR QUEM VAI MANDAR DAQUI PARA FRENTE, NÃO AUMENTEM SUAS ÁREAS, VAMOS MANTER NOSSA PRODUÇÃO, FAÇA VALER SEU PRODUTO E SUA DIGNIDADE, CHEGOU A NOSSA HORA CAFEICULTOR!!!!
Silvio Marcos Altrão Nisizaki
Diretor de Café do Sindicato Rural de Coromandel/MG
SINCAL
Felizmente após mais de 8 anos de vendas ininterruptas de sacas de café abaixo do custo por parte do produtor, o ano de 2010 trouxe algum alento para a tão sofrida classe cafeicultora, os preços melhoraram permitindo ao produtor (aqueles que tinham café para vender) quitar pelo menos as contas do ano. Uma nova esperança se abre no coração daqueles que amam esta lavoura, que mesmo pagando de seu próprio bolso e acumulando dividas conseguiram manter os pés de café em produção. Entretanto, não podemos cair nas mesmas armadilhas de outros tempos, pois, por mais que alguns se mostrem amigos dos cafeicultores na verdade não passam de verdadeiros parasitas (SANGUE-SUGAS), que acumularam verdadeiras fortunas em cima do suor do produtor rural nestes anos de crise.
Como explicar que de uma hora para outra os nossos cafés naturais se tornaram tão bons a ponto de concorrer com os lavados da Colômbia?
Como explicar que de repente nossos café lavados possam ser negociados na bolsa de NY, coisa inimaginável há anos atrás?
Como explicar que agora o representante do MAPA (Bertone), tenha coragem de aparecer em um debate, sobre a cafeicultura?
Muitos analistas, experts no assunto, inventarão teorias para estes questionamentos, mas nós cafeicultores sabemos que a resposta é muito simples:
“NÃO VAI FALTAR CAFÉ NO MUNDO, JÁ ESTA FALTANDO CAFÉ NO MUNDO”
“A SITUAÇÃO CLIMÁTICA NA COLOMBIA E CENTRAIS PROVOCOU ALGO INÉDITO PARA OS CAFEZAIS DESTAS REGIÕES, AS DOENÇAS FUNGICAS, QUE ESTÃO LEVANDO AS LAVOURAS DE EITO”
“ESTA FALTANDO CAFEICULTOR, PRINCIPALMENTE NO BRASIL, POIS OS FILHOS E NETOS DAQUELES QUE PASSARAM POR ESTA CRISE, PREFEREM ARRENDAR SUAS FAZENDAS PARA AS USINAS DE CANA DE AÇUCAR (SUL DE MINAS, SÃO PAULO) E GRANDES PLANTADORES DE GRÃOS (CERRADO MINEIRO, BAHIA)”
Esta situação colocou o mercado de café em alerta total, ascenderam a luz VERMELHA, mas acredito ser tarde demais, pois aqueles que ficaram na atividade só aguardam mais uma ou duas safras bem vendidas para sair da atividade. Isso vai acontecer, pois sabemos que novas crises virão, pois não temos o mínimo de planejamento, não temos política cafeeira, não temos pessoas capacitadas para tocar este barco. Temos sim, um EXCESSO DE POLITICAGEM E MALANDRAGEM dentro do agronegócio café, partindo desde o produtor, passando pelos atravessadores, exportadores e importadores, que nestes 8 anos “chuparam até os ossos do pobre cafeicultor”.
Assim, caros amigos cafeicultores, não se iludam com promessas de que devemos plantar mais café, pois chegou a hora do Brasil dominar o mercado internacional, não se iludam com Brasileiros sendo indicados para OIC, não se iludam com estes falsos plantios que a rede bobo nos mostra todos os dias, lembrem que ate pouco tempo estávamos jogados ao nada.
Cuidem daquilo que vocês possuem, façam produzir o Máximo com o mínimo para que possam sair das dívidas e serem donos de seu café e de sua vida.
CAFÉ NÃO SE PRODUZ DENTRO DE ARMAZÉNS, VAMOS MOSTRAR NOSSA FORÇA.
FOI PRECISO NOS QUEBRAREM PARA RECONHECER QUE SOMOS O ELO MAIS IMPORTANTE DA CADEIA, VAMOS MOSTRAR QUEM VAI MANDAR DAQUI PARA FRENTE, NÃO AUMENTEM SUAS ÁREAS, VAMOS MANTER NOSSA PRODUÇÃO, FAÇA VALER SEU PRODUTO E SUA DIGNIDADE, CHEGOU A NOSSA HORA CAFEICULTOR!!!!
Silvio Marcos Altrão Nisizaki
Diretor de Café do Sindicato Rural de Coromandel/MG
SINCAL
CHUVA EM MINAS GERAIS
REGIÃO SUDESTE
18/01/2011 - Terça-Feira
NUBLADO A ENCOBERTO COM CHUVA EM MINAS GERAIS. CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO PASSANDO A NUBLADO COM POSSIBILIDADE DE CHUVAS ISOLADAS NO ESPÍRITO SANTO. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS NO RIO DE JANEIRO. NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS, POR VEZES FORTE EM SÃO PAULO.
Temperatura max.: 37 °C min.: 14 °C
19/01/2011 - Quarta-Feira
NUBLADO COM CHUVAS ESPARSAS EM MINAS GERAIS. CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO PASSANDO A NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS NO RIO DE JANEIRO E POSSIBILIDADE NO ESPÍRITO SANTO. NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS, POR VEZES FORTE EM SÃO PAULO.
Temperatura max.: 37 °C min.: 14 °C
20/01/2011 - Quinta-Feira
NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA EM MINAS GERAIS E EM SÃO PAULO, ONDE HÁ POSSIBILIDADE DE CHUVA FORTE EM PONTOS ISOLADOS. CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO PASSANDO A NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS NO RIO DE JANEIRO E POSSIBILIDADE NO ESPÍRITO SANTO.
Temperatura max.: 37 °C min.: 16 °C
21/01/2011 - Sexta-Feira
PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA NO SUL E TRIÂNGULO DE MINAS GERAIS E POR VEZES FORTE EM SÃO PAULO. DEMAIS REGIÕES MINEIRAS, PARCIALMENTE NUBLADO. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA ISOLADAS NO FINAL DO PERÍODO NO RIO DE JANEIRO E ESPÍRITO SANTO.
Temperatura max.: 37 °C min.: 15 °C
18/01/2011 - Terça-Feira
NUBLADO A ENCOBERTO COM CHUVA EM MINAS GERAIS. CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO PASSANDO A NUBLADO COM POSSIBILIDADE DE CHUVAS ISOLADAS NO ESPÍRITO SANTO. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS NO RIO DE JANEIRO. NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS, POR VEZES FORTE EM SÃO PAULO.
Temperatura max.: 37 °C min.: 14 °C
19/01/2011 - Quarta-Feira
NUBLADO COM CHUVAS ESPARSAS EM MINAS GERAIS. CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO PASSANDO A NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS NO RIO DE JANEIRO E POSSIBILIDADE NO ESPÍRITO SANTO. NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS, POR VEZES FORTE EM SÃO PAULO.
Temperatura max.: 37 °C min.: 14 °C
20/01/2011 - Quinta-Feira
NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA EM MINAS GERAIS E EM SÃO PAULO, ONDE HÁ POSSIBILIDADE DE CHUVA FORTE EM PONTOS ISOLADOS. CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO PASSANDO A NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS NO RIO DE JANEIRO E POSSIBILIDADE NO ESPÍRITO SANTO.
Temperatura max.: 37 °C min.: 16 °C
21/01/2011 - Sexta-Feira
PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA NO SUL E TRIÂNGULO DE MINAS GERAIS E POR VEZES FORTE EM SÃO PAULO. DEMAIS REGIÕES MINEIRAS, PARCIALMENTE NUBLADO. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA ISOLADAS NO FINAL DO PERÍODO NO RIO DE JANEIRO E ESPÍRITO SANTO.
Temperatura max.: 37 °C min.: 15 °C
domingo, 16 de janeiro de 2011
Martelo invertido
Martelo invertido
O mercado cafeeiro esta semana trabalhou ainda dentro da consolidação que fica entre 230,00 na mínima e 242,25 que era a máxima agora sendo a máxima em 244,50.
Apesar de o mercado ter feito um novo topo , logo apos fazê-lo o mercado recuou, mostrando cansaço e voltou a cair fechando a semana em 234,60.
A configuração da figura de japonese candlestick no gráfico semanal do café, também mostra que o mercado esta cansado de subir e sugere uma correção, que já tinha comentado sobre ela na semana passada, o rompimento da mínima da consolidação abre alvo para a correção com suportes técnicos em 225,00, 220,00 e 216,00 em um recuo em cima das medias e 61,8% de retração de Fibonacci.
No físico o começo do ano sempre começa lento, mas os cafés de qualidade continuam a ser disputado e os ágios são visto sendo pago a toda hora, café despolpado ficando na casa de 480,00 até 500,00 reais por saca de 60 kg e café natural de bebida fina ficando na casa de 380,00 a 450,00 por saca de 60 kg.
As chuvas que caem nas regiões cafeeiras trazem crescimento para lavoura enchimento de grãos, mas também trazem algumas doenças e dificuldades no campo para faze os tratos culturais, mas como nem tudo é perfeito tem que agradecer a nosso Pai eterno e esperar a hora de entrar no campo para fazer um trato melhor em nossas lavouras.
No campo da macro economia não existe novidades as crises continuam e não tem solução em curto prazo, o que nos resta fazer é ficar alertas para que não ser pegos de surpresa.
O cenário do café continua o mesmo também sem alteração, onde os estoques estão baixos para o consumo, fazendo com a indústria trabalhe da Mao pra boca, o clima o grande vilão da agricultura, continua atrapalhando os trabalhos de colheita dos países da America Central, onde podemos deduzir que novamente a safra deles será de baixa qualidade dando suporte à tendência de alta que deve durar ainda por muito tempo, e diminui o tamanho da correção esperada.
Vamos aguardar o movimento do mercado
Uma boa semana a todos
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com
O mercado cafeeiro esta semana trabalhou ainda dentro da consolidação que fica entre 230,00 na mínima e 242,25 que era a máxima agora sendo a máxima em 244,50.
Apesar de o mercado ter feito um novo topo , logo apos fazê-lo o mercado recuou, mostrando cansaço e voltou a cair fechando a semana em 234,60.
A configuração da figura de japonese candlestick no gráfico semanal do café, também mostra que o mercado esta cansado de subir e sugere uma correção, que já tinha comentado sobre ela na semana passada, o rompimento da mínima da consolidação abre alvo para a correção com suportes técnicos em 225,00, 220,00 e 216,00 em um recuo em cima das medias e 61,8% de retração de Fibonacci.
No físico o começo do ano sempre começa lento, mas os cafés de qualidade continuam a ser disputado e os ágios são visto sendo pago a toda hora, café despolpado ficando na casa de 480,00 até 500,00 reais por saca de 60 kg e café natural de bebida fina ficando na casa de 380,00 a 450,00 por saca de 60 kg.
As chuvas que caem nas regiões cafeeiras trazem crescimento para lavoura enchimento de grãos, mas também trazem algumas doenças e dificuldades no campo para faze os tratos culturais, mas como nem tudo é perfeito tem que agradecer a nosso Pai eterno e esperar a hora de entrar no campo para fazer um trato melhor em nossas lavouras.
No campo da macro economia não existe novidades as crises continuam e não tem solução em curto prazo, o que nos resta fazer é ficar alertas para que não ser pegos de surpresa.
O cenário do café continua o mesmo também sem alteração, onde os estoques estão baixos para o consumo, fazendo com a indústria trabalhe da Mao pra boca, o clima o grande vilão da agricultura, continua atrapalhando os trabalhos de colheita dos países da America Central, onde podemos deduzir que novamente a safra deles será de baixa qualidade dando suporte à tendência de alta que deve durar ainda por muito tempo, e diminui o tamanho da correção esperada.
Vamos aguardar o movimento do mercado
Uma boa semana a todos
Wagner Pimentel
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Inverted Hammer
Inverted Hammer
The coffee market this week has also worked within the consolidation that is between 230.00 and 242.25 at least that was the maximum now being the highest at 244.50.
Although the market has made a new top, do it right after the market fell, showing fatigue and fell again by closing the week at 234.60.
The configuration of the figure of Japanese candlestick in the weekly chart of coffee, also shows that the market is tired of going up and suggests a correction, which had already commented on it last week, the disruption of consolidation of the minimum opening target for the fix brackets technicians at 225.00, 220.00 and 216.00 in a decline over the medium and 61.8% shrinkage of Fibonacci.
In the physical beginning of the year always starts slow, but quality coffees is still disputed and the premiums are being paid because all the time, getting washed coffee in the house of 480.00 to 500.00 dollars per bag of 60 kg and natural coffee drink in the house getting thin 380.00 to 450.00 per bag of 60 kg.
The rains that fall in the coffee regions bring growth to crop grain filling, but also bring some diseases and difficulties in the field to make the cultural practices, but not everything is perfect have to thank our eternal Father and wait to enter the field to make a better deal on our crops.
In the field of macro economy there is no news crises and still has no solution in the short term, what we can do is be alert not to be surprised.
The scenario remains the same coffee also unchanged, where inventories are low for consumption, making the industry work for Mao's mouth, the climate, the major killer of agriculture, continues to hamper the work of collection of Central American countries, where again we can deduce that the harvest will be poor quality of them supporting the bullish trend that should last for a long time, and decreases the size of the expected correction.
Let's wait for the market movement
A good week
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com
The coffee market this week has also worked within the consolidation that is between 230.00 and 242.25 at least that was the maximum now being the highest at 244.50.
Although the market has made a new top, do it right after the market fell, showing fatigue and fell again by closing the week at 234.60.
The configuration of the figure of Japanese candlestick in the weekly chart of coffee, also shows that the market is tired of going up and suggests a correction, which had already commented on it last week, the disruption of consolidation of the minimum opening target for the fix brackets technicians at 225.00, 220.00 and 216.00 in a decline over the medium and 61.8% shrinkage of Fibonacci.
In the physical beginning of the year always starts slow, but quality coffees is still disputed and the premiums are being paid because all the time, getting washed coffee in the house of 480.00 to 500.00 dollars per bag of 60 kg and natural coffee drink in the house getting thin 380.00 to 450.00 per bag of 60 kg.
The rains that fall in the coffee regions bring growth to crop grain filling, but also bring some diseases and difficulties in the field to make the cultural practices, but not everything is perfect have to thank our eternal Father and wait to enter the field to make a better deal on our crops.
In the field of macro economy there is no news crises and still has no solution in the short term, what we can do is be alert not to be surprised.
The scenario remains the same coffee also unchanged, where inventories are low for consumption, making the industry work for Mao's mouth, the climate, the major killer of agriculture, continues to hamper the work of collection of Central American countries, where again we can deduce that the harvest will be poor quality of them supporting the bullish trend that should last for a long time, and decreases the size of the expected correction.
Let's wait for the market movement
A good week
Wagner Pimentel
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Market international
Market international
In the market for actuals here, Colombians, UGQ, sold FOB for Jan./Feb./Mar. equal shipment at 35¢ over the relevant months “C.”
Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB for Jan./Feb./Mar. equal shipment from 43¢ over the relevant months “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for Jan./Feb. shipment from 2¢ over Mar. “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Jan. through June equal shipment from 17¢ under the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Jan. through June equal shipment from 23¢ under the relevant months “C.”
Santos 4s were offered FOB for Jan./Feb. shipment from 36¢ to 34¢ under Mar. “C,” depending on description.
Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Jan./Feb. crossing from 17.5¢ over Mar. “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar./Apr. equal shipment from 17¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar./Apr. equal shipment from 25¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, Feb./Mar. shipment from $17 over the relevant months “C.”
Extra prime Guatemalas, were offered FOB for Feb. shipment from $23 over Mar. “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $26 to $28 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $33 to $35 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from $28 over per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar. shipment from $36 to $37 over the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $16 over the relevant months “C.”
High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb. shipment from $20 over per 46 kilos, Mar. “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from $30 to $32 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Feb./Mar./Apr. equal shipment were offered FOB from $21 over the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $12 over the relevant months “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar. shipment from $15 to $17 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for Feb./Mar. shipment, per 46 kilos, from $15 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for Feb./Mar. shipment, per 46 kilos, from $14 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Dec. shipment from 15¢ over Mar. London. Ivory Coast robustas, grade 2, were offered exdock for prompt shipment from 14¢ over Mar. London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Dec. shipment from 6¢ over Mar. London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Dec. shipment from 8¢ over Mar. London.
In the market for actuals here, Colombians, UGQ, sold FOB for Jan./Feb./Mar. equal shipment at 35¢ over the relevant months “C.”
Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB for Jan./Feb./Mar. equal shipment from 43¢ over the relevant months “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for Jan./Feb. shipment from 2¢ over Mar. “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Jan. through June equal shipment from 17¢ under the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Jan. through June equal shipment from 23¢ under the relevant months “C.”
Santos 4s were offered FOB for Jan./Feb. shipment from 36¢ to 34¢ under Mar. “C,” depending on description.
Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Jan./Feb. crossing from 17.5¢ over Mar. “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar./Apr. equal shipment from 17¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar./Apr. equal shipment from 25¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, Feb./Mar. shipment from $17 over the relevant months “C.”
Extra prime Guatemalas, were offered FOB for Feb. shipment from $23 over Mar. “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $26 to $28 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $33 to $35 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from $28 over per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar. shipment from $36 to $37 over the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $16 over the relevant months “C.”
High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb. shipment from $20 over per 46 kilos, Mar. “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar. shipment from $30 to $32 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Feb./Mar./Apr. equal shipment were offered FOB from $21 over the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $12 over the relevant months “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar. shipment from $15 to $17 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for Feb./Mar. shipment, per 46 kilos, from $15 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for Feb./Mar. shipment, per 46 kilos, from $14 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Dec. shipment from 15¢ over Mar. London. Ivory Coast robustas, grade 2, were offered exdock for prompt shipment from 14¢ over Mar. London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Dec. shipment from 6¢ over Mar. London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Dec. shipment from 8¢ over Mar. London.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Ventos a favor para 2.011.
Depois de uma década com ventos contra esta começou a todo vapor, mostrando a cara da nova economia mundial.
O café que já passou por vários ciclos de alta e de baixa vê agora um novo ciclo de alta, só que desta vez o responsável pela alta não foi um problema climático nas lavouras brasileiras como sempre teria sido no passado, os últimos ciclos de alta da década de 70, com a geada de 75, a seca de 1986 ou a geada de 1994, apesar de ser um fator climático, desta vez não foi no Brasil e sim na America Central.
Para mim, este fator foi o que se chama de a ponta do iceberg, por vários anos os preços do café foram manipulados pelas grandes casas comercias deixando o produtor sempre debaixo do balaio esperando por preços que nunca vinham, fazendo o produtor se preocupar com a sobrevivência simplesmente há procura de produtividade e qualidade.
O aumento do consumo veio junto com o crescimento de economias dos países chamados de subdesenvolvidos, os estoques foram corroídos de uma forma perigosa deixando os participantes do mercado em xeque para qualquer fator climático que poderia acontecer.
A grande crise na locomotiva mundial e levando de arrasto o bloco europeu começada há dois anos teve por enquanto um desfecho feliz onde os economistas e os governantes resolveram a crise com a injeção de moeda circulante, nos EUA de dólar e no bloco europeu do Euro, o lançamento de moeda no mercado foi uma estratégia usada pelos economistas brasileiros na década de 80, e todos lembram o que aconteceu, uma inflação incontrolável que chegava a 30% ao mês, este será um dos fatores que levara a alta do café e das commodities em geral uma inflação internacional, não acredito em uma hiper inflação como tínhamos no Brasil, mas que ela virá podemos esperar.
A procura por commodities em tempos de crise ou guerra é um fator que acontece costumeiramente, os investidores procuram por ativos que teoricamente sejam mais seguros, e vimos isto no ano de 2.010 onde algodão, café, açúcar, ouro, foram os investimentos que deram maior retorno, acima da Bovespa, Dow Jones ou qualquer ativo derivativo de bolsa, o fator climático com a mudança do clima pelo aquecimento global, trará dificuldade para a produção de alimentos em geral, e o crescimento da China nas ultimas três décadas onde tirou 400 milhões de pessoas da pobreza e trouxe para uma classe media consumidora, principalmente de alimentos outro fator que continuará a escalada de alta das commodities.
O café com o seu ciclo de bienualidade produtivo traz 2.011 para o ano de ciclo baixo de produção, onde tivemos 2.010 com recordes de produção e na exportação, o consumo nacional em uma alta alucinante onde devemos sair da segunda para a primeira posição de consumidores de café em dois anos o que trouxe grande interesse pelas grandes indústrias mundiais de fincar bandeira por aqui, mostra que o vento esta favor e forte para o lado do produtor.
Com as economias mundiais crescente inclusive a nossa, com estoques baixos no
Brasil e nos países consumidores, com um grauzinho de dificuldade na produção vindo do clima podemos esperar por um ano de preços acima da media e com resultados positivo para a cafeicultura e para a agricultura nacional.
Tecnicamente o café vem em um gráfico com tendência de alta onde fechamos o ano com topo dos últimos 13 anos onde acredito que continuaremos nela ainda pelo menos por ais dois anos se o clima ajudar, no curto prazo o café esta em uma consolidação de topo entre 230 e 240 cents de dólar por libra peso na Ice bolsa mãe de Nova Iorque onde o rompimento para baixo traz alvos para os suportes técnicos em 225, 220, 216, o rompimento para cima de 240 temos como resistências em 242,90, 245, 247,5, 250 e o céu é o limite.
Depois da forte alta que tivemos no final do ano acredito em realização de lucro, ou seja, o rompimento para baixo de 230,00 para aliviar o mercado e movimentá-lo não mudando em nada a tendência onde abrimos trade de venda a 236,00 na Ice e de 290,5 na BMF, vamos ver no que vai dar.
Feliz 2.011 a todos que Deus os abençoe.
Paz saúde e prosperidade a todos.
Wagner Pimentel.
Depois de uma década com ventos contra esta começou a todo vapor, mostrando a cara da nova economia mundial.
O café que já passou por vários ciclos de alta e de baixa vê agora um novo ciclo de alta, só que desta vez o responsável pela alta não foi um problema climático nas lavouras brasileiras como sempre teria sido no passado, os últimos ciclos de alta da década de 70, com a geada de 75, a seca de 1986 ou a geada de 1994, apesar de ser um fator climático, desta vez não foi no Brasil e sim na America Central.
Para mim, este fator foi o que se chama de a ponta do iceberg, por vários anos os preços do café foram manipulados pelas grandes casas comercias deixando o produtor sempre debaixo do balaio esperando por preços que nunca vinham, fazendo o produtor se preocupar com a sobrevivência simplesmente há procura de produtividade e qualidade.
O aumento do consumo veio junto com o crescimento de economias dos países chamados de subdesenvolvidos, os estoques foram corroídos de uma forma perigosa deixando os participantes do mercado em xeque para qualquer fator climático que poderia acontecer.
A grande crise na locomotiva mundial e levando de arrasto o bloco europeu começada há dois anos teve por enquanto um desfecho feliz onde os economistas e os governantes resolveram a crise com a injeção de moeda circulante, nos EUA de dólar e no bloco europeu do Euro, o lançamento de moeda no mercado foi uma estratégia usada pelos economistas brasileiros na década de 80, e todos lembram o que aconteceu, uma inflação incontrolável que chegava a 30% ao mês, este será um dos fatores que levara a alta do café e das commodities em geral uma inflação internacional, não acredito em uma hiper inflação como tínhamos no Brasil, mas que ela virá podemos esperar.
A procura por commodities em tempos de crise ou guerra é um fator que acontece costumeiramente, os investidores procuram por ativos que teoricamente sejam mais seguros, e vimos isto no ano de 2.010 onde algodão, café, açúcar, ouro, foram os investimentos que deram maior retorno, acima da Bovespa, Dow Jones ou qualquer ativo derivativo de bolsa, o fator climático com a mudança do clima pelo aquecimento global, trará dificuldade para a produção de alimentos em geral, e o crescimento da China nas ultimas três décadas onde tirou 400 milhões de pessoas da pobreza e trouxe para uma classe media consumidora, principalmente de alimentos outro fator que continuará a escalada de alta das commodities.
O café com o seu ciclo de bienualidade produtivo traz 2.011 para o ano de ciclo baixo de produção, onde tivemos 2.010 com recordes de produção e na exportação, o consumo nacional em uma alta alucinante onde devemos sair da segunda para a primeira posição de consumidores de café em dois anos o que trouxe grande interesse pelas grandes indústrias mundiais de fincar bandeira por aqui, mostra que o vento esta favor e forte para o lado do produtor.
Com as economias mundiais crescente inclusive a nossa, com estoques baixos no
Brasil e nos países consumidores, com um grauzinho de dificuldade na produção vindo do clima podemos esperar por um ano de preços acima da media e com resultados positivo para a cafeicultura e para a agricultura nacional.
Tecnicamente o café vem em um gráfico com tendência de alta onde fechamos o ano com topo dos últimos 13 anos onde acredito que continuaremos nela ainda pelo menos por ais dois anos se o clima ajudar, no curto prazo o café esta em uma consolidação de topo entre 230 e 240 cents de dólar por libra peso na Ice bolsa mãe de Nova Iorque onde o rompimento para baixo traz alvos para os suportes técnicos em 225, 220, 216, o rompimento para cima de 240 temos como resistências em 242,90, 245, 247,5, 250 e o céu é o limite.
Depois da forte alta que tivemos no final do ano acredito em realização de lucro, ou seja, o rompimento para baixo de 230,00 para aliviar o mercado e movimentá-lo não mudando em nada a tendência onde abrimos trade de venda a 236,00 na Ice e de 290,5 na BMF, vamos ver no que vai dar.
Feliz 2.011 a todos que Deus os abençoe.
Paz saúde e prosperidade a todos.
Wagner Pimentel.
Exportador de café do Vietnã, prevê que as exportações do grão cresçam até 29% neste ano
O Thai Hoa Vietnam Group, maior exportador de café arábica do país, prevê que as exportações do grão cresçam até 29% neste ano, informou hoje Nguyen Van An, presidente e executivo-chefe da companhia vietnamita. Os embarques da Thai Hoa, incluindo as variedades robusta e arábica, podem atingir até 150 mil toneladas em 2011, ante 116 mil toneladas no ano passado.
A previsão de crescimento reflete a forte demanda global e um provável aumento das operações da empresa graças a uma proposta de expansão e à melhora das linhas de produção, explicou ele.
A companhia, que responde por cerca de dois terços das exportações totais do tipo arábica no Vietnã, também planeja elevar a área cultivada de dois mil para cerca de 2.500 hectares em 2011, disse o executivo. A produção vietnamita pode ficar em torno de 1,1 milhão de toneladas no ano-safra 2010/11, o que seria 10% superior à projeção divulgada pelo Ministério de Indústria e Comércio do país, em 28 de dezembro.
Os preços do café arábica devem subir nos próximos dois a três meses devido à escassez de ofertas e ao baixo nível dos estoques, estima ele. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), o contrato março fechou cotado a 233 cents por libra-peso na quinta-feira, alta de 65% frente ao ano passado. As informações são da Dow Jones.
A previsão de crescimento reflete a forte demanda global e um provável aumento das operações da empresa graças a uma proposta de expansão e à melhora das linhas de produção, explicou ele.
A companhia, que responde por cerca de dois terços das exportações totais do tipo arábica no Vietnã, também planeja elevar a área cultivada de dois mil para cerca de 2.500 hectares em 2011, disse o executivo. A produção vietnamita pode ficar em torno de 1,1 milhão de toneladas no ano-safra 2010/11, o que seria 10% superior à projeção divulgada pelo Ministério de Indústria e Comércio do país, em 28 de dezembro.
Os preços do café arábica devem subir nos próximos dois a três meses devido à escassez de ofertas e ao baixo nível dos estoques, estima ele. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), o contrato março fechou cotado a 233 cents por libra-peso na quinta-feira, alta de 65% frente ao ano passado. As informações são da Dow Jones.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Boletim Carvalhaes - Mercado de café apresentou-se calmo na primeira semana de 2011
Boletim semanal - ano 78 - n° 1 Santos, sexta-feira, 7 de janeiro de 2011 O mercado de café apresentou-se calmo na primeira semana de 2011. A ICE Futures US trabalhou em baixa nos dois primeiros dias, em um ajuste técnico após a alta do último dia útil do ano de 2010. No físico brasileiro poucos negócios foram fechados. Só conseguiu comprar café arábica de bebida dura para melhor da safra atual quem se dispôs a pagar de quatrocentos reais para cima. Mesmo assim, muitos produtores preferiram aguardar um melhor desenvolvimento do mercado para vender o final de suas safras. O Ministério da Agricultura decidiu realizar, no próximo dia 11, um leilão de 49,6 mil sacas de café dos estoques governamentais sob gestão do FUNCAFÉ – Fundo de Defesa da Economia Cafeeira. O Aviso de Venda de Café em Grãos Nº 006/11 (veja o Aviso de Venda e seus Anexos na seção “EXTRA”) informa que são cafés produzidos entre 1986 e 1988, que serão entregues nas condições em que se encontram, com todas as despesas de retirada e reensaque, se necessário, por conta do comprador. Ontem, dia 6, a CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento divulgou a primeira estimativa da safra brasileira de café 2011. A estimativa indica que o Brasil deverá colher entre 41,89 e 44,73 milhões de sacas de 60 kgs de café beneficiado. A área total estimada foi de 2 280,6 mil hectares, 0,4% menor que a cultivada em 2010 (veja o trabalho completo na seção “SAFRA” de nosso site). O número surpreendeu os operadores, que em sua maioria trabalhava com números abaixo de 40 milhões de sacas. Será preciso aguardar a segunda estimativa, que acontecerá com a maturação mais adiantada, para se ter idéia melhor do volume de café que teremos para atender exportação e consumo interno, já que deveremos chegar ao final do atual ano-safra, em junho de 2011, novamente com estoques muito baixos, praticamente zerados. O número divulgado, apesar de otimista, aponta para uma produção abaixo das necessidades mínimas brasileiras para atender seus compromissos de exportação e consumo interno, indicando que o aperto na oferta continuará pressionando as cotações para cima. Os dados finais dos embarques brasileiros de café em dezembro não foram divulgados até o momento em que fechamos este boletim, mas eles serão altos e fecharemos nossas exportações em 2010 com números muito bons. Apesar do desempenho brasileiro, os estoques nos países consumidores não param de cair, indicando que nossos cafés estão sendo utilizados assim que chegam a seu destino. Os estoques certificados em Nova Iorque também continuam em queda com as dificuldades na produção de lavados na América Central e Colômbia. Até hoje, dia 31, os embarques de dezembro estavam em 3.012.174 sacas de arábica e 73.154 sacas de conillon, somando 3.085.328 sacas de café verde, mais 269.664 sacas de solúvel, contra 2.996.332 sacas no mesmo dia do mês anterior. Até hoje, dia 31, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em dezembro totalizavam 3.231.252 sacas, contra 3.245.373 sacas no mesmo dia do mês anterior. Até o dia 6, os embarques de janeiro estavam em 171.233 sacas de café arábica, e 8.460 sacas de café solúvel, contra 48.770 sacas no mesmo dia de dezembro, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em janeiro totalizavam 349.667 sacas, contra 242.156 sacas no mesmo dia do mês anterior. A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 30, quinta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 7, caiu nos contratos para entrega em março próximo, 560 pontos ou US$ 7,40 (R$ 12,46) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em março próximo na ICE fecharam no dia 30, a R$ 520,13/saca e hoje, dia 7, a R$ 513,91/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em março, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 230 pontos. Escritório Carvalhaes
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Sara Lee derruba rendimento de bônus da JBS
Econômico
A JBS, maior indústria de carne bovina do mundo, apresenta desempenho abaixo das suas congêneres no mercado de títulos, devido a temores de que uma potencial aquisição da Sara Lee possa elevar seu endividamento.
Os títulos de 8,25% da companhia com vencimento em 2018 deram retorno de 0,7% desde 20 de dezembro, na comparação com um ganho de 1,6% para emissões com vencimentos semelhantes da Marfrig Alimentos, segunda maior produtora de carne bovina da América do Sul, segundo demonstram dados compilados pela \"Bloomberg\". Os títulos corporativos brasileiros registraram ganho de 1%, segundo o índice CEMBI do J.P. Morgan Chase.
O JBS está no encalço da companhia de alimentos dos EUA, depois de já ter anunciado ou concluído 14 aquisições desde 2007, por US$ 19,1 bilhões. Essas transações pressionaram para cima a alavancagem líquida da companhia sediada em São Paulo em quase quatro vezes, para US$ 8,3 bilhões, no terceiro trimestre, ante o mesmo período no ano anterior, segundo informes oficiais da companhia. A Sara Lee, que tem um valor de mercado de US$ 11 bilhões, é uma aquisição cara, disse Bevan Rosenbloom, analista da RBS Securities em Stanford, Connecticut.
\"O temor de a aquisição estar sendo financiada com endividamento é o que está puxando o desempenho para abaixo da média do setor\", disse Rosenbloom, em entrevista por telefone. \"Se eles venderem títulos, isso deixará os detentores de dívida de fora, e diluirá os seus investimentos\".
As companhias continuam se empenhando em calcular um preço de compra, depois de a Sara Lee ter recusado uma oferta, disse uma pessoa com conhecimento direto da situação, em 23 de dezembro. Um representante da JBS, que não pode ser identificado em conformidade com a política da companhia, disse que a firma não quis comentar. Alissa Bolton, uma porta-voz da Sara Lee, não quis comentar.
Apesar de as duas companhias não terem confirmado as conversas, o executivo-chefe da JBS, Joesley Mendonça Batista, disse a jornalistas ano passado em São Paulo que a companhia continuará se expandindo à medida que busca mais aquisições nos EUA e no Brasil, os maiores produtores de carne bovina do mundo, assim como em outros países.
A JBS, maior indústria de carne bovina do mundo, apresenta desempenho abaixo das suas congêneres no mercado de títulos, devido a temores de que uma potencial aquisição da Sara Lee possa elevar seu endividamento.
Os títulos de 8,25% da companhia com vencimento em 2018 deram retorno de 0,7% desde 20 de dezembro, na comparação com um ganho de 1,6% para emissões com vencimentos semelhantes da Marfrig Alimentos, segunda maior produtora de carne bovina da América do Sul, segundo demonstram dados compilados pela \"Bloomberg\". Os títulos corporativos brasileiros registraram ganho de 1%, segundo o índice CEMBI do J.P. Morgan Chase.
O JBS está no encalço da companhia de alimentos dos EUA, depois de já ter anunciado ou concluído 14 aquisições desde 2007, por US$ 19,1 bilhões. Essas transações pressionaram para cima a alavancagem líquida da companhia sediada em São Paulo em quase quatro vezes, para US$ 8,3 bilhões, no terceiro trimestre, ante o mesmo período no ano anterior, segundo informes oficiais da companhia. A Sara Lee, que tem um valor de mercado de US$ 11 bilhões, é uma aquisição cara, disse Bevan Rosenbloom, analista da RBS Securities em Stanford, Connecticut.
\"O temor de a aquisição estar sendo financiada com endividamento é o que está puxando o desempenho para abaixo da média do setor\", disse Rosenbloom, em entrevista por telefone. \"Se eles venderem títulos, isso deixará os detentores de dívida de fora, e diluirá os seus investimentos\".
As companhias continuam se empenhando em calcular um preço de compra, depois de a Sara Lee ter recusado uma oferta, disse uma pessoa com conhecimento direto da situação, em 23 de dezembro. Um representante da JBS, que não pode ser identificado em conformidade com a política da companhia, disse que a firma não quis comentar. Alissa Bolton, uma porta-voz da Sara Lee, não quis comentar.
Apesar de as duas companhias não terem confirmado as conversas, o executivo-chefe da JBS, Joesley Mendonça Batista, disse a jornalistas ano passado em São Paulo que a companhia continuará se expandindo à medida que busca mais aquisições nos EUA e no Brasil, os maiores produtores de carne bovina do mundo, assim como em outros países.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
06/01 CAFÉ: IBGE APONTA SAFRA DE 43,3 MILHÕES DE SACAS EM 2011
06/01 CAFÉ: IBGE APONTA SAFRA DE 43,3 MILHÕES DE SACAS EM 2011
A primeira estimativa do IBGE para a safra nacional de café
a ser colhida em 2011 totaliza 2.600.641 t, ou 43,3 milhões de sacas de 60kg do
produto em grãos beneficiados. O percentual de decréscimo em relação a 2010
é de 9,1%. A área destinada à colheita é de 2.152.511 ha, 0,3% inferior ao
ano de 2010.
A área total ocupada com a cultura decresce 0,9%. A queda prevista na
produção, em relação à safra colhida em 2010, é consequência,
principalmente, da particularidade que apresenta o café arábica, espécie
predominante no país (70%), que alterna anos de altas e baixas produtividades.
Com informações do Departamento de Comunicação Social do IBGE.
A primeira estimativa do IBGE para a safra nacional de café
a ser colhida em 2011 totaliza 2.600.641 t, ou 43,3 milhões de sacas de 60kg do
produto em grãos beneficiados. O percentual de decréscimo em relação a 2010
é de 9,1%. A área destinada à colheita é de 2.152.511 ha, 0,3% inferior ao
ano de 2010.
A área total ocupada com a cultura decresce 0,9%. A queda prevista na
produção, em relação à safra colhida em 2010, é consequência,
principalmente, da particularidade que apresenta o café arábica, espécie
predominante no país (70%), que alterna anos de altas e baixas produtividades.
Com informações do Departamento de Comunicação Social do IBGE.
Cafeicultura sai vitoriosa de ciclo de baixa, diz Vegro
Tomas Okuda | Agência Estado
A cafeicultura brasileira, em particular de grãos arábica, comemora. O setor venceu o ciclo de baixa nos preços dos últimos sete anos apostando em qualidade e produtividade. \"Nenhum outro país conseguiu isso\", garante o pesquisador Celso Luis Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Desde o fim do Instituto Brasileiro do Café (IBC), no início dos anos 90, a produtividade média dos cafezais tem crescido na proporção de 1 saca de 60 kg a cada três sacas. \"É incomparável no mundo\", diz o pesquisador. Segundo ele, mesmo na crise, aflorou no Brasil um conjunto de cafeicultores altamente empreendedor. O ciclo de baixos preços não impediu que mostrassem dinamismo, investindo em tecnologia das mais avançadas.
Mais: os cafeicultores estão aplicando avançada tecnologia, como a irrigação branca. A ideia é utilizar gesso na terra antes do plantio do cafezal. Com isso, a planta tende a aprofundar as raízes, para cerca de 2 a 3 metros em busca de água, dispensando o uso de irrigação. O custo com gesso é praticamente zero, pois se trata de resíduo nas fábricas de fertilizantes, \"É claro que a tecnologia não é isolada. Deve fazer parte de um pacote e um dos elementos é a aplicação de gesso\", ressalta o pesquisador, ao comentar as técnicas que têm avançado no campo.
Ele ressalta, porém, que o Brasil carece de mecanismos que possam valorizar esse esforço empreendedor. Segundo o especialista, um dos maiores absurdos ainda em prática no País é a classificação dos cafés como \"bebida dura para melhor\". \"Isso não existe. A classificação define grãos bebida dura, mole ou extremamente mole. Classificar um café como bebida dura para melhor é uma forma pouco transparente de se apropriar, inclusive monetariamente, do esforço do cafeicultor em produzir um grão mais fino\", reclama.
Mesmo assim, o pesquisador acredita que o Brasil tem todas as condições para se transformar em uma plataforma mundial para o café. O País é o maior produtor e exportador mundial de café. Em breve, deve superar os Estados Unidos como maior consumidor global. \"Isso atrai a indústria mundial\", comenta.
Produção assegurada – Vegro considera que a safra de 2011, embora seja de ciclo baixo, por causa da bienalidade da cultura, não deve diminuir muito em relação à produção de 2010. Isso porque a amplitude de variação entre os ciclos tem diminuído, em grande parte em virtude dos ganhos em produtividade. Segundo ele, isso é favorável ao Brasil na relação com o comprador internacional, \"que sempre terá a garantia de oferta\".
Com relação aos preços do produto, Vegro estima que as cotações deverão permanecer alavancadas por pelo menos mais duas ou três safras. A questão da baixa oferta mundial não deve ser equacionada no curto prazo. \"O cafeicultor brasileiro deve aproveitar a boa maré para reformar cafezais, investir na produção, sanear dívidas para, nas safras seguintes, acumular capital, pois certamente virá um novo ciclo de baixa\", sugere.
O pesquisador comenta que o cafeicultor precisa ter a questão do endividamento solucionada \"seriamente\". \"O café tem condições de ocupar áreas da cana-de-açúcar, desde que o endividamento seja equacionado e a classificação \'duro para melhor\' seja eliminada\".
Vegro diz que o ciclo de baixos preços prejudicou o setor produtivo da Colômbia e da América Central, fazendo com que alguns cafeicultores abandonassem a atividade. O Vietnã tenta se equilibrar, embora venha enfrentando pelo menos dois anos de baixos preços. \"O Brasil é o único dos países produtores em que o ambiente é diferente, positivo\", conclui.
A cafeicultura brasileira, em particular de grãos arábica, comemora. O setor venceu o ciclo de baixa nos preços dos últimos sete anos apostando em qualidade e produtividade. \"Nenhum outro país conseguiu isso\", garante o pesquisador Celso Luis Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Desde o fim do Instituto Brasileiro do Café (IBC), no início dos anos 90, a produtividade média dos cafezais tem crescido na proporção de 1 saca de 60 kg a cada três sacas. \"É incomparável no mundo\", diz o pesquisador. Segundo ele, mesmo na crise, aflorou no Brasil um conjunto de cafeicultores altamente empreendedor. O ciclo de baixos preços não impediu que mostrassem dinamismo, investindo em tecnologia das mais avançadas.
Mais: os cafeicultores estão aplicando avançada tecnologia, como a irrigação branca. A ideia é utilizar gesso na terra antes do plantio do cafezal. Com isso, a planta tende a aprofundar as raízes, para cerca de 2 a 3 metros em busca de água, dispensando o uso de irrigação. O custo com gesso é praticamente zero, pois se trata de resíduo nas fábricas de fertilizantes, \"É claro que a tecnologia não é isolada. Deve fazer parte de um pacote e um dos elementos é a aplicação de gesso\", ressalta o pesquisador, ao comentar as técnicas que têm avançado no campo.
Ele ressalta, porém, que o Brasil carece de mecanismos que possam valorizar esse esforço empreendedor. Segundo o especialista, um dos maiores absurdos ainda em prática no País é a classificação dos cafés como \"bebida dura para melhor\". \"Isso não existe. A classificação define grãos bebida dura, mole ou extremamente mole. Classificar um café como bebida dura para melhor é uma forma pouco transparente de se apropriar, inclusive monetariamente, do esforço do cafeicultor em produzir um grão mais fino\", reclama.
Mesmo assim, o pesquisador acredita que o Brasil tem todas as condições para se transformar em uma plataforma mundial para o café. O País é o maior produtor e exportador mundial de café. Em breve, deve superar os Estados Unidos como maior consumidor global. \"Isso atrai a indústria mundial\", comenta.
Produção assegurada – Vegro considera que a safra de 2011, embora seja de ciclo baixo, por causa da bienalidade da cultura, não deve diminuir muito em relação à produção de 2010. Isso porque a amplitude de variação entre os ciclos tem diminuído, em grande parte em virtude dos ganhos em produtividade. Segundo ele, isso é favorável ao Brasil na relação com o comprador internacional, \"que sempre terá a garantia de oferta\".
Com relação aos preços do produto, Vegro estima que as cotações deverão permanecer alavancadas por pelo menos mais duas ou três safras. A questão da baixa oferta mundial não deve ser equacionada no curto prazo. \"O cafeicultor brasileiro deve aproveitar a boa maré para reformar cafezais, investir na produção, sanear dívidas para, nas safras seguintes, acumular capital, pois certamente virá um novo ciclo de baixa\", sugere.
O pesquisador comenta que o cafeicultor precisa ter a questão do endividamento solucionada \"seriamente\". \"O café tem condições de ocupar áreas da cana-de-açúcar, desde que o endividamento seja equacionado e a classificação \'duro para melhor\' seja eliminada\".
Vegro diz que o ciclo de baixos preços prejudicou o setor produtivo da Colômbia e da América Central, fazendo com que alguns cafeicultores abandonassem a atividade. O Vietnã tenta se equilibrar, embora venha enfrentando pelo menos dois anos de baixos preços. \"O Brasil é o único dos países produtores em que o ambiente é diferente, positivo\", conclui.
Três Pontas - Decisão judicial revolta produtores em cooperativa de café
Três Pontas - Decisão judicial revolta produtores em cooperativa de café
Produtores protestaram contra retirada de sacas para pagamento de dívida
Uma decisão judicial causou tumulto em uma cooperativa de café na tarde desta terça-feira (4) em Três Pontas, no Sul de Minas. Cafeicultores da região quase perderam sacas de café que estavam sendo dadas como garantia para pagamento de uma dívida da cooperativa.
Mais de 40 produtores que fazem parte da Associação de Pequenos Produtores de Santana da Vargem, foram ao armazém depois de receber a notícia de que quase 4,5 mil sacas deles estavam sendo dadas como pagamento de uma dívida da União Cooperativa Agropecuária do Sul de Minas, a Unicoop. A Polícia Militar foi chamada pelos oficiais de Justiça que cumpriam a determinação da juíza plantonista Luciana Santana, de Poço Fundo.
A retirada das sacas de café começou antes da manifestação dos produtores. A cooperativa não sabe ao certo, mas estima que pelo menos duas mil sacas foram retiradas do armazém. No fim da tarde, os produtores receberam a notícia de que uma liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais impedia a retirada do café. Segundo a determinação, o café que já foi retirado dos armazéns terá que ser devolvido aos produtores.
A advogada da cooperativa, Patrícia Mello Reis, informou que parte da dívida já foi paga e que o restante está sendo negociado. Ela disse ainda que o café retirado já está sendo devolvido aos armazéns
Produtores protestaram contra retirada de sacas para pagamento de dívida
Uma decisão judicial causou tumulto em uma cooperativa de café na tarde desta terça-feira (4) em Três Pontas, no Sul de Minas. Cafeicultores da região quase perderam sacas de café que estavam sendo dadas como garantia para pagamento de uma dívida da cooperativa.
Mais de 40 produtores que fazem parte da Associação de Pequenos Produtores de Santana da Vargem, foram ao armazém depois de receber a notícia de que quase 4,5 mil sacas deles estavam sendo dadas como pagamento de uma dívida da União Cooperativa Agropecuária do Sul de Minas, a Unicoop. A Polícia Militar foi chamada pelos oficiais de Justiça que cumpriam a determinação da juíza plantonista Luciana Santana, de Poço Fundo.
A retirada das sacas de café começou antes da manifestação dos produtores. A cooperativa não sabe ao certo, mas estima que pelo menos duas mil sacas foram retiradas do armazém. No fim da tarde, os produtores receberam a notícia de que uma liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais impedia a retirada do café. Segundo a determinação, o café que já foi retirado dos armazéns terá que ser devolvido aos produtores.
A advogada da cooperativa, Patrícia Mello Reis, informou que parte da dívida já foi paga e que o restante está sendo negociado. Ela disse ainda que o café retirado já está sendo devolvido aos armazéns
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Beber café vira luxo, e vendas sobem até 70% no país em 2010
Mais do que um hábito, o cafezinho diário se tornou um prazer -e até um luxo- para alguns brasileiros.
De cafeterias dedicadas aos cafés gourmet a vendas de máquinas para residências, o setor investe para desenvolver esse mercado no Brasil e já colhe frutos.
A Nestlé é um exemplo. A empresa estima que a receita de vendas da Nespresso, que pertence ao grupo, tenha aumentado 70% em 2010. A companhia, no entanto, não divulga cifras por região.
Se confirmada, essa será uma das maiores taxas de crescimento da empresa no mundo.
Desde 2000, o seu faturamento cresce, em média, 30% ao ano. Em 2009, a receita foi de US$ 2,8 bilhões.
A Nespresso abriu a sua primeira butique no país em dezembro de 2006.
Hoje, são dez lojas de alto padrão no Brasil -seis na cidade de São Paulo, duas no Rio de Janeiro, uma em Brasília e uma em Campinas.
Nos Jardins, bairro nobre da capital paulista, o preço de um café expresso vai de R$ 4,50 a R$ 6,50, dependendo da variedade. O preço -mais alto do que a média no país- é explicado pela qualidade dos grãos.
Entre todas as regiões produtoras no mundo, a empresa faz uma rigorosa seleção dos grãos e envia a matéria-prima para duas fábricas na Suíça, onde o café é colocado em cápsulas que são postas à venda em mais de 50 países.
Por meio da Nescafé Dolce Gusto, a Nestlé entrou nas residências e tornou mais popular no Brasil o conceito de "cafeteria dentro de casa".
Ela vende máquinas que preparam diferentes bebidas à base de café, a partir das cápsulas produzidas pela própria empresa, fidelizando o cliente.
Desde 2009, quando a marca chegou ao país, três modelos já foram lançados.
Fonte: Folha de S. Paulo
De cafeterias dedicadas aos cafés gourmet a vendas de máquinas para residências, o setor investe para desenvolver esse mercado no Brasil e já colhe frutos.
A Nestlé é um exemplo. A empresa estima que a receita de vendas da Nespresso, que pertence ao grupo, tenha aumentado 70% em 2010. A companhia, no entanto, não divulga cifras por região.
Se confirmada, essa será uma das maiores taxas de crescimento da empresa no mundo.
Desde 2000, o seu faturamento cresce, em média, 30% ao ano. Em 2009, a receita foi de US$ 2,8 bilhões.
A Nespresso abriu a sua primeira butique no país em dezembro de 2006.
Hoje, são dez lojas de alto padrão no Brasil -seis na cidade de São Paulo, duas no Rio de Janeiro, uma em Brasília e uma em Campinas.
Nos Jardins, bairro nobre da capital paulista, o preço de um café expresso vai de R$ 4,50 a R$ 6,50, dependendo da variedade. O preço -mais alto do que a média no país- é explicado pela qualidade dos grãos.
Entre todas as regiões produtoras no mundo, a empresa faz uma rigorosa seleção dos grãos e envia a matéria-prima para duas fábricas na Suíça, onde o café é colocado em cápsulas que são postas à venda em mais de 50 países.
Por meio da Nescafé Dolce Gusto, a Nestlé entrou nas residências e tornou mais popular no Brasil o conceito de "cafeteria dentro de casa".
Ela vende máquinas que preparam diferentes bebidas à base de café, a partir das cápsulas produzidas pela própria empresa, fidelizando o cliente.
Desde 2009, quando a marca chegou ao país, três modelos já foram lançados.
Fonte: Folha de S. Paulo
COMMODITIES CAMINHAM PARA MAIS UM ANO DE GANHOS EM 2011
As commodities caminham para novas altas em 2011 após dois anos de fortes ganhos que elevaram recentemente o petróleo e os grãos para os maiores valores desde a crise financeira global.
E os analistas, em meio a preços recordes de outras commodities como o cobre, afirmam que o movimento de alta de 2010 ainda não foi concluído.
O setor de commodities em geral subiu 17 por cento em 2010, ampliando o ganho de 23 por cento do ano anterior, de acordo com o índice Reuters-Jefferies CRB.
Tal trajetória superou os 13 por cento do índice de ações S&P500 e os 5 por cento de retorno dos títulos do governo norte-americano .
O paládio liderou os ganhos, enquanto apenas duas das 19 commodities do índice CRB declinaram no ano. O gás natural teve a maior perda, com queda de 21 por cento no ano.
Ganhos de dois dígitos foram a regra, uma vez que os investidores usaram os metais preciosos como hedge contra incertezas. O café e o algodão quase dobraram de preço com a busca de investidores por outros nichos de mercado.
A queda do dólar na sexta-feira ajudou o setor de commodities a encerrar o ano de 2010 com amplos ganhos, com a alta nos momentos finais do cobre --para um recorde--, da prata, para nova máxima de 30 anos, e o petróleo, milho e soja fechando nos maiores valores desde o meados de 2008.
Mas as acelerações dos ganhos nas últimas semanas do ano passado são notáveis por quebrar um correlação há muito tempo intacta com o dólar. Em vez de cair, quando o dólar recuperou-se em novembro e dezembro, as commodities escalaram para novas altas.
Para muitos, isso sugere que o equilíbrio entre oferta e demanda predominando nos mercados sobre os fluxos financeiros, pavimentando o caminho para novas máximas neste ano-- a despeito do dólar que deve se manter, segundo pesquisa da Reuters.
\"Eu acredito que os fundamentos das commodities vão superar qualquer jogo de câmbio em 2011. A situação de oferta, do cobre ao café, é realmente apertada\", disse Sean McGillivray, vice-presidente da Great Pacific Wealth Management, de Oregon.
O Goldman Sachs, grande investidor e operador de commodities, projetou que o cobre vai testar o recorde de 11 mil dólares por tonelada em 2011.
O algodão foi outro grande vencedor, terminando 2010 com alta de 92 por cento. O ouro subiu 30 por cento no ano, o melhor desempenho desde 2007, puxado pelo temor quanto à recuperação da economia global e pelo enfraquecimento do dólar no terceiro trimestre.
O milho subiu quase 52 por cento, para cerca de 6,30 dólares, acima dos 47 por cento de ganhos do trigo e 35 por cento da soja, que avançou para mais de 13,90 dólares por bushel, puxada pelos efeitos climáticos nas lavouras e pelas compras da China.
O trigo teve seu melhor ano desde 2007 depois da seca que afetou as lavouras Rússia e os produtores da região do Mar Negro e reduziu suas exportações. Chuvas recentes na Austrália também levantam temor sobre a qualidade do cereal.
O petróleo subiu 15 por cento sobre 2009, terminando o ano de 2010 em 91 dólares por barril com a retomada da demanda global, o clima frio e queda dos estoques.
O gás natural teve a maior perda, recuando 21 por cento no ano, por oferta maior do produto.
E os analistas, em meio a preços recordes de outras commodities como o cobre, afirmam que o movimento de alta de 2010 ainda não foi concluído.
O setor de commodities em geral subiu 17 por cento em 2010, ampliando o ganho de 23 por cento do ano anterior, de acordo com o índice Reuters-Jefferies CRB.
Tal trajetória superou os 13 por cento do índice de ações S&P500 e os 5 por cento de retorno dos títulos do governo norte-americano .
O paládio liderou os ganhos, enquanto apenas duas das 19 commodities do índice CRB declinaram no ano. O gás natural teve a maior perda, com queda de 21 por cento no ano.
Ganhos de dois dígitos foram a regra, uma vez que os investidores usaram os metais preciosos como hedge contra incertezas. O café e o algodão quase dobraram de preço com a busca de investidores por outros nichos de mercado.
A queda do dólar na sexta-feira ajudou o setor de commodities a encerrar o ano de 2010 com amplos ganhos, com a alta nos momentos finais do cobre --para um recorde--, da prata, para nova máxima de 30 anos, e o petróleo, milho e soja fechando nos maiores valores desde o meados de 2008.
Mas as acelerações dos ganhos nas últimas semanas do ano passado são notáveis por quebrar um correlação há muito tempo intacta com o dólar. Em vez de cair, quando o dólar recuperou-se em novembro e dezembro, as commodities escalaram para novas altas.
Para muitos, isso sugere que o equilíbrio entre oferta e demanda predominando nos mercados sobre os fluxos financeiros, pavimentando o caminho para novas máximas neste ano-- a despeito do dólar que deve se manter, segundo pesquisa da Reuters.
\"Eu acredito que os fundamentos das commodities vão superar qualquer jogo de câmbio em 2011. A situação de oferta, do cobre ao café, é realmente apertada\", disse Sean McGillivray, vice-presidente da Great Pacific Wealth Management, de Oregon.
O Goldman Sachs, grande investidor e operador de commodities, projetou que o cobre vai testar o recorde de 11 mil dólares por tonelada em 2011.
O algodão foi outro grande vencedor, terminando 2010 com alta de 92 por cento. O ouro subiu 30 por cento no ano, o melhor desempenho desde 2007, puxado pelo temor quanto à recuperação da economia global e pelo enfraquecimento do dólar no terceiro trimestre.
O milho subiu quase 52 por cento, para cerca de 6,30 dólares, acima dos 47 por cento de ganhos do trigo e 35 por cento da soja, que avançou para mais de 13,90 dólares por bushel, puxada pelos efeitos climáticos nas lavouras e pelas compras da China.
O trigo teve seu melhor ano desde 2007 depois da seca que afetou as lavouras Rússia e os produtores da região do Mar Negro e reduziu suas exportações. Chuvas recentes na Austrália também levantam temor sobre a qualidade do cereal.
O petróleo subiu 15 por cento sobre 2009, terminando o ano de 2010 em 91 dólares por barril com a retomada da demanda global, o clima frio e queda dos estoques.
O gás natural teve a maior perda, recuando 21 por cento no ano, por oferta maior do produto.
CFTC: posições compradas para café teve leve queda
CFTC: posições compradas para café teve leve queda
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta segunda-feira apontaram que os fundos tiveram um ligeiro queda em suas posições compradas no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque, assim como os contratos em aberto também tiveram ampliação. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 37.936 posições líquidas long (44.925 posições long — compradas — e 6.989 posições short — vendidas) no último dia 28 de dezembro. No relatório anterior, referente a 21 de dezembro, eles tinham em mãos 38.114 posições líquidas long (44.842 posições long — compradas — e 6.728 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 28, um saldo de 41.500 posições líquidas short (70.155 posições compradas e 111.665 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 41.521 posições líquidas short (68.887 posições compradas e 110,408 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 3.564 posições líquidas compradas, sendo 8.467 compradas e 4.903 vendidas. No relatório referente a 21 de dezembro, por sua vez, eles apresentavam 3.407 posições líquidas compradas, sendo 8.699 compradas e 5.292 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 139.628 lotes no dia 28 de dezembro, ao passo que na semana anterior elas somaram 137.925 lotes.
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta segunda-feira apontaram que os fundos tiveram um ligeiro queda em suas posições compradas no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque, assim como os contratos em aberto também tiveram ampliação. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 37.936 posições líquidas long (44.925 posições long — compradas — e 6.989 posições short — vendidas) no último dia 28 de dezembro. No relatório anterior, referente a 21 de dezembro, eles tinham em mãos 38.114 posições líquidas long (44.842 posições long — compradas — e 6.728 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 28, um saldo de 41.500 posições líquidas short (70.155 posições compradas e 111.665 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 41.521 posições líquidas short (68.887 posições compradas e 110,408 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 3.564 posições líquidas compradas, sendo 8.467 compradas e 4.903 vendidas. No relatório referente a 21 de dezembro, por sua vez, eles apresentavam 3.407 posições líquidas compradas, sendo 8.699 compradas e 5.292 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 139.628 lotes no dia 28 de dezembro, ao passo que na semana anterior elas somaram 137.925 lotes.
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