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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

José Sette (OIC): mesmo que a safra brasileira seja maior que esperada não haverá excesso de café

\"A OIC tem quatro objetivos básicos em sua atuação. O primeiro é servir como fórum de cooperação internacional entre os países que exportam e importam café. Temos um quadro de membros que representa cerca de 97% da produção mundial e mais de 80% do consumo mundial.\"

\"Fazemos um trabalho para promover a transparência do mercado internacional de café através do fornecimento de estatísticas.\"

\"Trabalhamos para fazer um setor cafeeiro sustentável no longo prazo por meio de varias iniciativas.\"

\"O Encafé sempre foi um evento dos mais importantes na cafeicultura brasileira, e até mundial. Sempre foi um fórum de debates sobre as grandes questões que afligem a cafeicultura nacional. Um bom exemplo é a questão da IN 16.\"

\"A IN 16 trata-se de uma iniciativa pioneira no mundo. Acompanharemos a evolução com muito interesse.\"

\"Os fundamentos do mercado são muito favoráveis à firmeza de preços. Ao mesmo tempo estamos vendo um fluxo de grandes capitais especulativos para as commodities em geral. Com isso fica difícil separar o que é fundamento e especulação.\"

\"Os fundamentos devem ser favoráveis para o mercado de café por pelo menos um ano.\"

\"Sabemos que o número da safra brasileira é uma grande incógnita e sujeito a grandes controvérsias. Com a evolução do tempo teremos ideia melhor da safra brasileira que será fundamental para cobrir os atuais problemas com café arábica.\"

\"Certamente em 2011 haverá queda de produção, pela bienalidade baixa e qualquer que seja a produção, terá que suprir a necessidade por dois anos para frente.\"

\"Continuo a acreditar que mesmo que a safra brasileira seja maior que esperada, ainda não haverá excesso de café.\"

Fonte: Cafépoint

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