A colheita de café de 2010-2011 na Costa Rica se reduzirá cerca de 15% com relação ao período anterior devido ao impacto das fortes chuvas que afetaram o país no ano passado. O presidente executivo do Instituto de Café da Costa Rica (Icafé), Ronald Peters, disse que, nesse ano, serão produzidas cerca de 1,45 sacas de 60 quilos, cerca de 230.000 a menos que na colheita de 2009-2010.
Peters reconheceu que a Costa Rica vem reduzindo sua produção de café nos últimos dez anos, \"especialmente pelos custos de produção\", que não deixam a atividade rentável, mas que no ano anterior, o elemento que teve maior peso negativo sobre as plantações foi o \"mau clima\".
No entanto, o Icafé confia que os atuais bons preços do grão no mercado internacional motivem os 55.000 produtores locais a reativas suas fazendas e que desta maneira se eleve de novo a produção. Nesse sentido, o Instituto lançou um projeto de \"renovações de cafezais\", com o que esperam recuperar a área cafeeira que está sendo dedicada a outras atividades.
Além disso, o setor trabalha para conseguir registrar seu café com uma \"indicação geográfica\" que poderá ser reconhecida em mercados estrangeiros, especialmente europeus, como acontece com a marca \"Café da Colômbia\". Segundo Peters, a meta é obter esta certificação em um prazo máximo de três meses, pois já se cumpriram os requisitos internos e a única coisa que falta é a validação da informação por parte do Ministério da Agricultura.
O café é o terceiro produto agrícola de exportação da Costa Rica. Dados oficiais indicam que, em 2009, o país gerou US$ 197,5 milhões em divisas. A reportagem é da agência EFE, CaféPoint.
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