Funds held long positions in ICE
Data from the CFTC (Commodity Futures Trading Commission) released on Friday showed that the funds held long positions in coffee futures market of the New York Stock Exchange. Already outstanding contracts were stable compared to the previous week. According to figures presented, taking into account only the future positions, without options, the big funds had net long positions 34,124 (42,612 long positions - bought - and short positions 8488 - sold) last April 26. In the previous report regarding the April 19, they were dealing with 34,483 net long positions (41,405 long positions bought and sold short 6,922 positions). Commercial enterprises, recorded on 26, a net balance of 38,489 short positions (long positions 58,930 and 97,428 sold). In the previous report, they held 38,158 net short positions (long positions 60,110 and 98,268 sold). The smaller operators had, on Tuesday evening at ICE Futures U.S., a total of 4,377 net long positions, and 8,482 bought and sold 4108. In the report covering the April 19, in turn, they had net long positions 3675, 4524 and 8199 bought and sold. Open positions in the U.S. exchange were 116,698 lots on April 26, while the previous week they totaled 116,648 lots.
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sábado, 30 de abril de 2011
Após dia volátil, café fecha com ganhos modestos na ICE
Após dia volátil, café fecha com ganhos modestos na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com ganhos, ainda que modestos, em uma sessão caracterizada por uma boa volatilidade. Na primeira parte do dia os contratos registraram perdas consideráveis e uma desaceleração mais forte já era prevista, no entanto, os baixistas, da mesma forma como verificado nas sessões anteriores, não demonstraram fôlego para registrar novas vendas e, assim, um movimento de recompras passou a ser detectado, e na metade do dia os ganhos se consolidaram. Apesar das altas, o mercado não conseguiu testar as máximas da sessão anterior, o que colaborou para que os avanços se tornassem tímidos, sendo que, no after-hours, ligeiras perdas chegaram a ser observadas.
Com o comportamento desta sexta, o julho na bolsa nova-iorquina fechou a semana com alta de 1,80%, após conseguir atingir, mais uma vez, os maiores níveis de preço em 14 anos. Operadores ressaltam que o mercado é sólido, sob o aspecto fundamental, com a oferta ainda bastante comedida e com os estoques internacionais estando em níveis historicamente baixos. Por sua vez, ainda há a preocupação com o clima. Enquanto a Colômbia sofre, mais uma vez com as chuvas que não cessam e que trazem problemas para grande parte do país, o Brasil se aproxima da temporada de frio que, tradicionalmente, é representada pela cautela por parte dos participantes. Esses players vivem a partir de maio com um olho no monitor e outro nas previsões climáticas. Apesar de há anos não registrar geadas severas, o inverno no Brasil pode trazer surpresas e, nesse contexto, os participantes não podem se descuidar, já que os efeitos de um problema climático sobre as cotações são bastante intensos.
No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 65 pontos com 299,85 centavos, sendo a máxima em 301,50 e a mínima em 294,70 centavos por libra, com o setembro registrando oscilação positiva de 65 pontos, com a libra a 302,50 centavos, sendo a máxima em 303,95 e a mínima em 297,30 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, não foi realizada sessão nesta sexta-feira, devido ao casamento real.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por momentos distintos. Inicialmente uma queda mais forte foi processada, mas com os bearish (baixistas) dando, mais uma vez, sinais claros de que têm dificuldades consideráveis em forçar alguns suportes, o que abre espaço para que novas compras e recompras sejam registradas. Além disso, o dia foi marcado pela recuperação dos mercados externos, o que, efetivamente, auxiliou o café a se posicionar próximo do nível psicológico de 300,00 centavos, ainda que distante da máxima da quinta-feira, em 303,40 centavos. "As commodities tiveram um dia de ganho, com os grãos dando um grande suporte para isso. A recuperação desse mercado, que na quinta-feira caiu forte foi imediata e nesta sexta chegamos a ter valorização de mais de 5% para produtos como o milho, além de altas para outros, como a soja. O dólar, por sua vez, se mostrou ainda fraco e não conseguiu avançar sobre uma cesta de moedas internacionais", ressaltou um trader.
"O Brasil entra agora em uma safra de ciclo baixo e a atenção dos operadores se volta para a colheita e para o clima. Com estoques baixos em todo o mundo, os problemas com as mudanças climáticas preocupam bastante. A Colômbia voltou a sofrer com fortes chuvas e no Brasil algumas regiões estão sofrendo com chuvas típicas de verão em pleno outono", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu boletim semanal.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 28, somaram 2.242.432 sacas, contra 2.165.994 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 10.634 sacas indo para 1.590.226 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 9.928 lotes, com as opções tendo 3.293 calls e 1.790 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 301,50, 302,00, 302,50, 303,00, 303,40-303,50, 304,00, 304,50, 304,90-305,00, 305,50 e 306,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 294,70, 294,50, 294,00, 293,50, 293,00, 292,50, 292,00, 291,50, 291,00, 290,50 e 290,10-290,00 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com ganhos, ainda que modestos, em uma sessão caracterizada por uma boa volatilidade. Na primeira parte do dia os contratos registraram perdas consideráveis e uma desaceleração mais forte já era prevista, no entanto, os baixistas, da mesma forma como verificado nas sessões anteriores, não demonstraram fôlego para registrar novas vendas e, assim, um movimento de recompras passou a ser detectado, e na metade do dia os ganhos se consolidaram. Apesar das altas, o mercado não conseguiu testar as máximas da sessão anterior, o que colaborou para que os avanços se tornassem tímidos, sendo que, no after-hours, ligeiras perdas chegaram a ser observadas.
Com o comportamento desta sexta, o julho na bolsa nova-iorquina fechou a semana com alta de 1,80%, após conseguir atingir, mais uma vez, os maiores níveis de preço em 14 anos. Operadores ressaltam que o mercado é sólido, sob o aspecto fundamental, com a oferta ainda bastante comedida e com os estoques internacionais estando em níveis historicamente baixos. Por sua vez, ainda há a preocupação com o clima. Enquanto a Colômbia sofre, mais uma vez com as chuvas que não cessam e que trazem problemas para grande parte do país, o Brasil se aproxima da temporada de frio que, tradicionalmente, é representada pela cautela por parte dos participantes. Esses players vivem a partir de maio com um olho no monitor e outro nas previsões climáticas. Apesar de há anos não registrar geadas severas, o inverno no Brasil pode trazer surpresas e, nesse contexto, os participantes não podem se descuidar, já que os efeitos de um problema climático sobre as cotações são bastante intensos.
No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 65 pontos com 299,85 centavos, sendo a máxima em 301,50 e a mínima em 294,70 centavos por libra, com o setembro registrando oscilação positiva de 65 pontos, com a libra a 302,50 centavos, sendo a máxima em 303,95 e a mínima em 297,30 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, não foi realizada sessão nesta sexta-feira, devido ao casamento real.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por momentos distintos. Inicialmente uma queda mais forte foi processada, mas com os bearish (baixistas) dando, mais uma vez, sinais claros de que têm dificuldades consideráveis em forçar alguns suportes, o que abre espaço para que novas compras e recompras sejam registradas. Além disso, o dia foi marcado pela recuperação dos mercados externos, o que, efetivamente, auxiliou o café a se posicionar próximo do nível psicológico de 300,00 centavos, ainda que distante da máxima da quinta-feira, em 303,40 centavos. "As commodities tiveram um dia de ganho, com os grãos dando um grande suporte para isso. A recuperação desse mercado, que na quinta-feira caiu forte foi imediata e nesta sexta chegamos a ter valorização de mais de 5% para produtos como o milho, além de altas para outros, como a soja. O dólar, por sua vez, se mostrou ainda fraco e não conseguiu avançar sobre uma cesta de moedas internacionais", ressaltou um trader.
"O Brasil entra agora em uma safra de ciclo baixo e a atenção dos operadores se volta para a colheita e para o clima. Com estoques baixos em todo o mundo, os problemas com as mudanças climáticas preocupam bastante. A Colômbia voltou a sofrer com fortes chuvas e no Brasil algumas regiões estão sofrendo com chuvas típicas de verão em pleno outono", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu boletim semanal.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 28, somaram 2.242.432 sacas, contra 2.165.994 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 10.634 sacas indo para 1.590.226 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 9.928 lotes, com as opções tendo 3.293 calls e 1.790 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 301,50, 302,00, 302,50, 303,00, 303,40-303,50, 304,00, 304,50, 304,90-305,00, 305,50 e 306,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 294,70, 294,50, 294,00, 293,50, 293,00, 292,50, 292,00, 291,50, 291,00, 290,50 e 290,10-290,00 centavos por libra.
CFTC: fundos mantiveram posições compradas na ICE
CFTC: fundos mantiveram posições compradas na ICE
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira apontaram que os fundos mantiveram suas posições compradas no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque. Já os contratos em aberto ficaram estável em relação à semana anterior. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 34.124 posições líquidas long ( 42.612 posições long — compradas — e 8.488 posições short — vendidas) no último dia 26 de abril. No relatório anterior, referente a 19 de abril, eles tinham em mãos 34.483 posições líquidas long (41.405 posições long compradas e 6.922 posições short vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 26, um saldo de 38.498 posições líquidas short (58.930 posições compradas e 97.428 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 38.158 posições líquidas short (60.110 posições compradas e 98.268 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 4.374 posições líquidas compradas, sendo 8.482 compradas e 4.108 vendidas. No relatório referente a 19 de abril, por sua vez, eles apresentavam 3.675 posições líquidas compradas, sendo 8.199 compradas e 4.524 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 116.698 lotes no dia 26 de abril, ao passo que na semana anterior elas somaram 116.648 lotes.
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira apontaram que os fundos mantiveram suas posições compradas no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque. Já os contratos em aberto ficaram estável em relação à semana anterior. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 34.124 posições líquidas long ( 42.612 posições long — compradas — e 8.488 posições short — vendidas) no último dia 26 de abril. No relatório anterior, referente a 19 de abril, eles tinham em mãos 34.483 posições líquidas long (41.405 posições long compradas e 6.922 posições short vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 26, um saldo de 38.498 posições líquidas short (58.930 posições compradas e 97.428 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 38.158 posições líquidas short (60.110 posições compradas e 98.268 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 4.374 posições líquidas compradas, sendo 8.482 compradas e 4.108 vendidas. No relatório referente a 19 de abril, por sua vez, eles apresentavam 3.675 posições líquidas compradas, sendo 8.199 compradas e 4.524 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 116.698 lotes no dia 26 de abril, ao passo que na semana anterior elas somaram 116.648 lotes.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Coffee May Rise 40% on Frost After Kraft, Smucker Raised Prices
Coffee May Rise 40% on Frost After Kraft, Smucker Raised Prices
Brazil, the world’s biggest coffee grower, is facing the risk of frost after hail this month, raising the prospect of a 40 percent jump in bean costs after Kraft Foods Inc. and J.M. Smucker Co. already increased prices.
The chance of frost in Brazil increased with the weakening of La Nina, a cooling of waters in the Pacific Ocean, Brazil’s Somar Meteorologia said this week. Frost in 1994 damaged 35 percent of the crop by 1997, sending prices up 39 percent that year, according to Somar. Should cold weather damage trees this year, coffee may rise to a record $4.20 a pound, the median in a Bloomberg survey of 11 analysts, traders and investors.
Arabica beans have already jumped 24 percent this year on signs demand is outpacing supply. The shortage will be 6.2 million bags in the crop year starting in October, according to Rabobank International. Kraft, maker of Maxwell House coffee, raised prices three times last year. It estimated in February that North American commodity costs would increase $700 million to $800 million this year, or about 1.5 percent of 2010 revenue.
“There is no room for disruption,” said Rodrigo Costa, vice-president of institutional sales at Newedge USA LLC in New York, who correctly forecast a year ago that coffee would climb. “If Brazil has a frost, not only will we see uncharted prices but the situation might become unbearable.”
Arabica coffee for July delivery closed yesterday at $2.992 a pound in New York, after surging to a 14-year high of $3.034, and have more than doubled in the past year. Cocoa futures in New York are up 2.7 percent for the same period and raw sugar is 51 percent higher.
Folgers Coffee
Kraft, based in Northfield, Illinois, increased U.S. prices on Maxwell House and Yuban ground coffees by about 22 percent on March 16, spokeswoman Bridget MacConnell said. Orrville, Ohio- based Smucker, maker of Folgers coffee, raised them by 10 percent in February, Vincent Byrd, director and president of U.S. retail coffee, said on a conference call that month.
Global food costs tracked by the United Nations reached an all-time high in February and the World Bank says that contributed to 44 million more people being driven into poverty in the past year. Inflation is accelerating worldwide, spurring central banks from China to the euro region to increase interest rates, potentially curbing consumer spending.
Arabica coffee, preferred by coffee shops such as Starbucks Corp., climbed as rains associated with La Nina damaged crops in Colombia, the fourth largest producer last year, according to the U.S. Department of Agriculture. Brazil’s crop will be 13 percent smaller than last year, Brazil’s Agriculture Ministry estimates.
Colder Atmosphere
La Nina is now declining and all climate models suggest further weakening, Australia’s Bureau of Meteorology said on April 27.
“As La Nina fades and the atmosphere becomes colder, the cold masses from the South Pole gain intensity and may reach the Center South region” of Brazil, Marco Antonio dos Santos, an agronomist at Somar in Sao Paulo, said on April 27. The Center South includes the state of Minas Gerais, Brazil’s biggest grower of arabica beans.
Cold weather from the South Pole is due in the Center South in the week of May 9 and temperatures are forecast to fall to about 5 degrees Celsius (41 degrees Fahrenheit), Santos said. Coffee trees can be damaged if temperatures fall below 1 degree Celsius, he said.
Frost in Brazilian growing regions can damage trees bearing the following year’s crop. Coffee futures soared to a record $3.375 a pound in 1977 after damage from the “black frost” in Brazil two years earlier, according to Bloomberg data.
“Even without weather disruptions there will be a deficit,” Newedge’s Costa said.
April Hail
There was hail this month in some Brazil growing regions, and the damage was estimated at 50,000 to 60,000 bags, according to Somar. Brazil produced 55.5 million bags last year, according to the USDA. This year’s crop is estimated at between 41.9 million bags to 44.7 million bags by Brazil’s Agriculture Ministry.
“The wild card will be the weather in Brazil,” said Walter “Bucky” Hellwig, who helps oversee $17 billion at BB&T Wealth Management in Birmingham, Alabama and correctly forecast higher gold and oil prices in February. “If Brazil does not have a big crop we will see pressure on prices.”
The earliest frost to damage the crop in Brazil was May 31, 1979, according to Newedge estimates. Brazil’s winter season traditionally extends through August. While Brazilian coffee isn’t deliverable against futures contracts in New York, it’s used in blends by roasters.
Falling Inventories
Stockpiles in producing countries have been falling since 2003, when inventories were at 52.7 million bags, data from the London-based International Coffee Organization show. The 13 million bags in storage now represent 1 1/2 months of global exports, the lowest in at least half a century, according to Jose Sette, the ICO’s executive director.
Inventories in producing nations are 69 percent lower than in 1997 and 71 percent lower than in 1977, years in which coffee prices climbed following frost damage, according to ICO data. Stockpiles were 42 million bags in 1997 and 45 million bags in 1977, Sette said.
“Given what frosts have done to prices in the past, coupled with the tight inventories of arabica, the upside potential if there is a frost is extreme, and records are very likely to be broken,” Keith Flury, an analyst at Rabobank in London said.
Responder Encaminhar Convidar NetCafeBR
Brazil, the world’s biggest coffee grower, is facing the risk of frost after hail this month, raising the prospect of a 40 percent jump in bean costs after Kraft Foods Inc. and J.M. Smucker Co. already increased prices.
The chance of frost in Brazil increased with the weakening of La Nina, a cooling of waters in the Pacific Ocean, Brazil’s Somar Meteorologia said this week. Frost in 1994 damaged 35 percent of the crop by 1997, sending prices up 39 percent that year, according to Somar. Should cold weather damage trees this year, coffee may rise to a record $4.20 a pound, the median in a Bloomberg survey of 11 analysts, traders and investors.
Arabica beans have already jumped 24 percent this year on signs demand is outpacing supply. The shortage will be 6.2 million bags in the crop year starting in October, according to Rabobank International. Kraft, maker of Maxwell House coffee, raised prices three times last year. It estimated in February that North American commodity costs would increase $700 million to $800 million this year, or about 1.5 percent of 2010 revenue.
“There is no room for disruption,” said Rodrigo Costa, vice-president of institutional sales at Newedge USA LLC in New York, who correctly forecast a year ago that coffee would climb. “If Brazil has a frost, not only will we see uncharted prices but the situation might become unbearable.”
Arabica coffee for July delivery closed yesterday at $2.992 a pound in New York, after surging to a 14-year high of $3.034, and have more than doubled in the past year. Cocoa futures in New York are up 2.7 percent for the same period and raw sugar is 51 percent higher.
Folgers Coffee
Kraft, based in Northfield, Illinois, increased U.S. prices on Maxwell House and Yuban ground coffees by about 22 percent on March 16, spokeswoman Bridget MacConnell said. Orrville, Ohio- based Smucker, maker of Folgers coffee, raised them by 10 percent in February, Vincent Byrd, director and president of U.S. retail coffee, said on a conference call that month.
Global food costs tracked by the United Nations reached an all-time high in February and the World Bank says that contributed to 44 million more people being driven into poverty in the past year. Inflation is accelerating worldwide, spurring central banks from China to the euro region to increase interest rates, potentially curbing consumer spending.
Arabica coffee, preferred by coffee shops such as Starbucks Corp., climbed as rains associated with La Nina damaged crops in Colombia, the fourth largest producer last year, according to the U.S. Department of Agriculture. Brazil’s crop will be 13 percent smaller than last year, Brazil’s Agriculture Ministry estimates.
Colder Atmosphere
La Nina is now declining and all climate models suggest further weakening, Australia’s Bureau of Meteorology said on April 27.
“As La Nina fades and the atmosphere becomes colder, the cold masses from the South Pole gain intensity and may reach the Center South region” of Brazil, Marco Antonio dos Santos, an agronomist at Somar in Sao Paulo, said on April 27. The Center South includes the state of Minas Gerais, Brazil’s biggest grower of arabica beans.
Cold weather from the South Pole is due in the Center South in the week of May 9 and temperatures are forecast to fall to about 5 degrees Celsius (41 degrees Fahrenheit), Santos said. Coffee trees can be damaged if temperatures fall below 1 degree Celsius, he said.
Frost in Brazilian growing regions can damage trees bearing the following year’s crop. Coffee futures soared to a record $3.375 a pound in 1977 after damage from the “black frost” in Brazil two years earlier, according to Bloomberg data.
“Even without weather disruptions there will be a deficit,” Newedge’s Costa said.
April Hail
There was hail this month in some Brazil growing regions, and the damage was estimated at 50,000 to 60,000 bags, according to Somar. Brazil produced 55.5 million bags last year, according to the USDA. This year’s crop is estimated at between 41.9 million bags to 44.7 million bags by Brazil’s Agriculture Ministry.
“The wild card will be the weather in Brazil,” said Walter “Bucky” Hellwig, who helps oversee $17 billion at BB&T Wealth Management in Birmingham, Alabama and correctly forecast higher gold and oil prices in February. “If Brazil does not have a big crop we will see pressure on prices.”
The earliest frost to damage the crop in Brazil was May 31, 1979, according to Newedge estimates. Brazil’s winter season traditionally extends through August. While Brazilian coffee isn’t deliverable against futures contracts in New York, it’s used in blends by roasters.
Falling Inventories
Stockpiles in producing countries have been falling since 2003, when inventories were at 52.7 million bags, data from the London-based International Coffee Organization show. The 13 million bags in storage now represent 1 1/2 months of global exports, the lowest in at least half a century, according to Jose Sette, the ICO’s executive director.
Inventories in producing nations are 69 percent lower than in 1997 and 71 percent lower than in 1977, years in which coffee prices climbed following frost damage, according to ICO data. Stockpiles were 42 million bags in 1997 and 45 million bags in 1977, Sette said.
“Given what frosts have done to prices in the past, coupled with the tight inventories of arabica, the upside potential if there is a frost is extreme, and records are very likely to be broken,” Keith Flury, an analyst at Rabobank in London said.
Responder Encaminhar Convidar NetCafeBR
Market International coffee price
Market International coffee price
Colombians, UGQ, sold FOB, for May/June shipment at 10¢ and at 12¢ over July “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for May/June shipment from 16¢ to 20¢ over July “C.” Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for May/June shipment from 10¢ over July “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 14¢ under the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 19¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for May/June shipment from 19¢ to 16¢ under July “C,” and offered FOB for July through Dec. equal shipment from 29¢ to 26¢ under the relevant months “C.”
Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for May/June shipment from 4¢ over July London.
Prime Mexicans were offered FOB Laredo for May/June crossing from 4¢ to 5¢ over July “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 2¢ to 3¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 7¢ to 9¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, May/June shipment from $7 over July “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for May through Aug. equal shipment from $15 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May through Aug. equal shipment from $20 to $22 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for May/June shipment from $30 over, per 46 kilos, July “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/ July equal shipment from $33 to $34 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for May/June shipment from $7 over July “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $10 over per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $15 to $16 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for May/June/July equal shipment were offered FOB from $17 to $18 the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June shipment from $2 over July “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/July equal shipment from $6 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for May/June shipment, per 46 kilos, from $1 over July “C.” Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for May/June shipment, per 46 kilos, from equal to July “C.” Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for May shipment from 15¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for May shipment from 9¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for May shipment from 7¢ over July London.
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for May shipment from 8¢ over July London.
Colombians, UGQ, sold FOB, for May/June shipment at 10¢ and at 12¢ over July “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for May/June shipment from 16¢ to 20¢ over July “C.” Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for May/June shipment from 10¢ over July “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 14¢ under the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 19¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for May/June shipment from 19¢ to 16¢ under July “C,” and offered FOB for July through Dec. equal shipment from 29¢ to 26¢ under the relevant months “C.”
Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for May/June shipment from 4¢ over July London.
Prime Mexicans were offered FOB Laredo for May/June crossing from 4¢ to 5¢ over July “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 2¢ to 3¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 7¢ to 9¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, May/June shipment from $7 over July “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for May through Aug. equal shipment from $15 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May through Aug. equal shipment from $20 to $22 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for May/June shipment from $30 over, per 46 kilos, July “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/ July equal shipment from $33 to $34 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for May/June shipment from $7 over July “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $10 over per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $15 to $16 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for May/June/July equal shipment were offered FOB from $17 to $18 the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June shipment from $2 over July “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/July equal shipment from $6 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for May/June shipment, per 46 kilos, from $1 over July “C.” Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for May/June shipment, per 46 kilos, from equal to July “C.” Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for May shipment from 15¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for May shipment from 9¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for May shipment from 7¢ over July London.
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for May shipment from 8¢ over July London.
Em dia volátil, café volta a mostrar solidez e fecha com ganhos
Em dia volátil, café volta a mostrar solidez e fecha com ganhos
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com altas, em uma sessão caracterizada por uma boa volatilidade. Depois de experimentar ganhos expressivos e romper a primeira resistência, no nível de 302,50 centavos, a posição julho passou a registrar algumas vendas e baixas chegaram a ser reportadas. Próximo do fechamento do intraday, os compradores voltaram a atuar e alguns ganhos foram observados após os ajustes dos monitores. Traders observaram que o mercado continua dando sinais de força, conseguindo, inclusive, romper níveis importantes de ganho. Esses operadores sustentaram que os dois novos focos a serem buscados pelo mercado podem ser 308,50 e 313,95 centavos por libra, antes de se tentar a máxima de maio de 1997, quando atingiu o nível de 318,00 centavos.
Mais uma vez, o café operou dissociado dos mercados externos. Nesta quinta, os grãos, por exemplo, tiveram um comportamento de fraqueza, com perdas expressivas sendo observadas em vários segmentos. Os softs, por sua vez, tiveram um comportamento ligeiramente melhor. O índice CRB, que mede uma cesta de 19 diferentes matérias-primas, encerrou o dia próximo da estabilidade. Fundamentalmente, o mercado continua tendo o suporte contínuo do atual cenário de oferta. Países chaves esperam produções apenas modestas para a temporada, que conta com uma disponibilidade bastante baixa, assim como são fracos os estoques internacionais, seja em países produtores como em nações consumidoras. Esse cenário, somado a uma demanda em crescimento constante, permite que muitas ações especulativas sejam empreendidas no mercado, garantindo que os ganhos consideráveis dessas semanas sejam assimilados e incorporados.
No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 280 pontos com 299,20 centavos, sendo a máxima em 303,40 e a mínima em 296,00 centavos por libra, com o setembro registrando oscilação positiva de 270 pontos, com a libra a 301,85 centavos, sendo a máxima em 305,90 e a mínima em 298,80 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 21 dólares, com 2.531 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 19 dólares, com 2.555 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o mercado voltou a demonstrar consistência nesta quinta-feira, com uma abertura apenas moderada e com os ganhos se consolidando ao longo da manhã. Os bearish (baixistas) ampliaram a pressão vendedora que, contudo, não conseguiu ampliar as perdas e o mercado se distanciou, ainda mais, do primeiro grande suporte, no nível de 279,65 centavos. "Tivemos efetivamente um dia interessante, já que, mesmo com um volume de negócios não tão forte, a volatilidade foi considerável e o mercado foi testado nas baixas e conseguiu uma boa recuperação, minutos antes do encerramento do período do intraday", disse um trader.
Nesta quinta-feira 88 notificações foram postadas contra o maio na bolsa de Nova Iorque, totalizando agora 2.355.
A produção de café da Costa Rica em 2010/2011, até o dia 25 de abril, totalizou 1,57 milhão de sacas, 8% a mais que no mesmo período da safra passada, indicou o Instituto de Café da Costa Rica. Cerca de 80% da produção já foi vendida ao exterior, com uma preço médio de 2,17 dólares por libra, muito acima do 1,55 dólar da safra anterior. As exportações até o último dia 25 somaram 1,25 milhão de sacas, contra 1,10 milhão de sacas de 2009/2010. O consumo doméstico foi estimado em 158.688 sacas, contra 137.627 sacas do ano anterior.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 27, somaram 2.091.407 sacas, contra 1.809.696 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.308 sacas indo para 1.579.592 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 14.405 lotes, com as opções tendo 2.989 calls e 3.840 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 303,40-303,50, 304,00, 304,50, 304,90-305,00, 305,50 e 306,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 296,00, 295,50, 295,10-295,00, 294,50, 294,00, 293,50, 293,00, 292,50, 292,00, 291,50 e 291,00 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com altas, em uma sessão caracterizada por uma boa volatilidade. Depois de experimentar ganhos expressivos e romper a primeira resistência, no nível de 302,50 centavos, a posição julho passou a registrar algumas vendas e baixas chegaram a ser reportadas. Próximo do fechamento do intraday, os compradores voltaram a atuar e alguns ganhos foram observados após os ajustes dos monitores. Traders observaram que o mercado continua dando sinais de força, conseguindo, inclusive, romper níveis importantes de ganho. Esses operadores sustentaram que os dois novos focos a serem buscados pelo mercado podem ser 308,50 e 313,95 centavos por libra, antes de se tentar a máxima de maio de 1997, quando atingiu o nível de 318,00 centavos.
Mais uma vez, o café operou dissociado dos mercados externos. Nesta quinta, os grãos, por exemplo, tiveram um comportamento de fraqueza, com perdas expressivas sendo observadas em vários segmentos. Os softs, por sua vez, tiveram um comportamento ligeiramente melhor. O índice CRB, que mede uma cesta de 19 diferentes matérias-primas, encerrou o dia próximo da estabilidade. Fundamentalmente, o mercado continua tendo o suporte contínuo do atual cenário de oferta. Países chaves esperam produções apenas modestas para a temporada, que conta com uma disponibilidade bastante baixa, assim como são fracos os estoques internacionais, seja em países produtores como em nações consumidoras. Esse cenário, somado a uma demanda em crescimento constante, permite que muitas ações especulativas sejam empreendidas no mercado, garantindo que os ganhos consideráveis dessas semanas sejam assimilados e incorporados.
No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 280 pontos com 299,20 centavos, sendo a máxima em 303,40 e a mínima em 296,00 centavos por libra, com o setembro registrando oscilação positiva de 270 pontos, com a libra a 301,85 centavos, sendo a máxima em 305,90 e a mínima em 298,80 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 21 dólares, com 2.531 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 19 dólares, com 2.555 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o mercado voltou a demonstrar consistência nesta quinta-feira, com uma abertura apenas moderada e com os ganhos se consolidando ao longo da manhã. Os bearish (baixistas) ampliaram a pressão vendedora que, contudo, não conseguiu ampliar as perdas e o mercado se distanciou, ainda mais, do primeiro grande suporte, no nível de 279,65 centavos. "Tivemos efetivamente um dia interessante, já que, mesmo com um volume de negócios não tão forte, a volatilidade foi considerável e o mercado foi testado nas baixas e conseguiu uma boa recuperação, minutos antes do encerramento do período do intraday", disse um trader.
Nesta quinta-feira 88 notificações foram postadas contra o maio na bolsa de Nova Iorque, totalizando agora 2.355.
A produção de café da Costa Rica em 2010/2011, até o dia 25 de abril, totalizou 1,57 milhão de sacas, 8% a mais que no mesmo período da safra passada, indicou o Instituto de Café da Costa Rica. Cerca de 80% da produção já foi vendida ao exterior, com uma preço médio de 2,17 dólares por libra, muito acima do 1,55 dólar da safra anterior. As exportações até o último dia 25 somaram 1,25 milhão de sacas, contra 1,10 milhão de sacas de 2009/2010. O consumo doméstico foi estimado em 158.688 sacas, contra 137.627 sacas do ano anterior.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 27, somaram 2.091.407 sacas, contra 1.809.696 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.308 sacas indo para 1.579.592 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 14.405 lotes, com as opções tendo 2.989 calls e 3.840 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 303,40-303,50, 304,00, 304,50, 304,90-305,00, 305,50 e 306,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 296,00, 295,50, 295,10-295,00, 294,50, 294,00, 293,50, 293,00, 292,50, 292,00, 291,50 e 291,00 centavos por libra.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Chuvas intensas atingem cerca de 75% do território da Colômbia
As intensas precipitações que atingem a Colômbia na primeira onda de inverno (temporada de águas) deste ano, cujo fim está prevista para junho, afetam ao menos 75% do território do país, confirmaram autoridades governamentais. Segundo dados, o departamento (Estado) de Bolívar, no norte, as águas destruíram povoados inteiros, com um grande número de desabrigados e danos graves à infraestrutura da região. Em Cundinamarca, no centro, as fortes chuvas causaram cenário similar e fizeram com que as autoridades ordenassem a evacuação parcial do município de Chía, às margens do rio Bogotá. A onda de chuvas também deteriora a malha viária do país e a perda de grandes extensões de terras plantadas. O Ministério colombiano da Fazenda informou que outra das consequências das chuvas é que possivelmente elas terão um impacto sobre os preços de alguns produtos que fazem parte da cesta básica familiar. Segundo o coordenador de informação, atenção e prevenção de desastres, Hugo Gamba, a intensa onda de inverno, que atinge o país desde janeiro, trouxe problemas para 28 dos 32 departamentos locais. Para ele, é "absolutamente necessário seguir realizando medidas preventivas.". Nesta semana, o presidente do país, Juan Manuel Santos, anunciou que, para atender a emergência da situação, propôs a alocação de 2,5 bilhões de dólares, sendo que a "maioria dos recursos é orientada a satisfazer a grande necessidade humanitária", observou. "Nosso sistema está funcionando, a assistência humanitária, que é prioridade, chega oportunamente a quem necessita", ressaltou o dirigente. Além da Colômbia, a Venezuela também registra problemas com as chuvas, com dez dos 24 departamentos tendo problemas com as chuvas, com o registro de mais de trinta mortes
4º Fórum Coffee & Dinner promoverá discussão sobre os desafios do mercado cafeeiro nesta década
Mais Café
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27/04/2011 20:16
4º Fórum Coffee & Dinner promoverá discussão sobre os desafios do mercado cafeeiro nesta década
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O 4º Fórum Coffee & Dinner, agendado para o dia 31/05/2011 em São Paulo, terá como tema central os "Desafios para a Nova Década" relacionados ao mercado cafeeiro. A cada dois anos o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) organiza o evento, que reúne agentes do setor cafeeiro para debater assuntos importantes ligados às tendências e desafios da cafeicultura brasileira e mundial.
Como 2011 é o ano da Itália no Brasil, nesta edição o destaque será a indústria italiana de café. A idéia é mostrar sua importante contribuição em termos de desenvolvimento de novas formas de consumo, melhoria na qualidade do produto, inovação de equipamentos, envolvimento responsável nas questões de sustentabilidade e a posição de liderança do Brasil como exportador de café para este importante mercado.
O evento, dividido em duas etapas, contará com fórum formado por três painéis: Brasil, Produção e Mercado e Consumo. Neles, serão abordados conteúdos relacionados à produção, clima, economia nacional e internacional, mercados, preços, consumo, sustentabilidade e responsabilidade social.
À noite, o encerramento ficará por conta de um jantar oferecido na Sala São Paulo, com a solenidade de premiação "Empreendedores do Café" e uma apresentação artística da Orquestra e Coro do Projeto Guri.
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27/04/2011 20:16
4º Fórum Coffee & Dinner promoverá discussão sobre os desafios do mercado cafeeiro nesta década
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O 4º Fórum Coffee & Dinner, agendado para o dia 31/05/2011 em São Paulo, terá como tema central os "Desafios para a Nova Década" relacionados ao mercado cafeeiro. A cada dois anos o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) organiza o evento, que reúne agentes do setor cafeeiro para debater assuntos importantes ligados às tendências e desafios da cafeicultura brasileira e mundial.
Como 2011 é o ano da Itália no Brasil, nesta edição o destaque será a indústria italiana de café. A idéia é mostrar sua importante contribuição em termos de desenvolvimento de novas formas de consumo, melhoria na qualidade do produto, inovação de equipamentos, envolvimento responsável nas questões de sustentabilidade e a posição de liderança do Brasil como exportador de café para este importante mercado.
O evento, dividido em duas etapas, contará com fórum formado por três painéis: Brasil, Produção e Mercado e Consumo. Neles, serão abordados conteúdos relacionados à produção, clima, economia nacional e internacional, mercados, preços, consumo, sustentabilidade e responsabilidade social.
À noite, o encerramento ficará por conta de um jantar oferecido na Sala São Paulo, com a solenidade de premiação "Empreendedores do Café" e uma apresentação artística da Orquestra e Coro do Projeto Guri.
CAFÉ/CEPEA: Chuvas seguem atrasando colheita de robusta no ES
28 abr 2011 Cepea, 28 – As freqüentes chuvas continuam atrasando a colheita de café robusta da safra 2011/12 capixaba. Segundo colaboradores do Cepea, devido ao atraso nos trabalhos de campo, a quantidade de café à venda no mercado ainda é limitada – visto que grãos restantes da temporada 2010/11 têm sido ofertados em pequenos volumes.
Nessa quarta-feira, 27, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou o dia a R$ 224,27/saca de 60 kg, aumento de 1,92% entre 20 e 27 de abril. Quanto ao arábica, as negociações continuam em ritmo lento.
O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 537,14/saca de 60 kg na quarta, ligeiro aumento de 0,33% entre 20 e 27 de abril. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
Nessa quarta-feira, 27, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou o dia a R$ 224,27/saca de 60 kg, aumento de 1,92% entre 20 e 27 de abril. Quanto ao arábica, as negociações continuam em ritmo lento.
O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 537,14/saca de 60 kg na quarta, ligeiro aumento de 0,33% entre 20 e 27 de abril. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
CMN unifica financiamento para custeio e colheita de café
Agência Estado Célia Froufe
O Conselho Monetário Nacional (CMN) unificou o financiamento para custeio e colheita da safra de café 2011/2012, conforme voto agrícola aprovado na reunião desta quinta, dia 28. Serão disponibilizados R$ 600 milhões para esses fins, sem divisão explícita. O produtor poderá fazer a contratação dos recursos agora, mas terá o acesso a eles apenas em setembro, em plena época de colheita.
As vantagens para o cafeicultor com a unificação, segundo o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, são a realização de uma só operação, a redução de custos com registros em cartórios em transações de duas operações e, principalmente, a garantia de disponibilidade dos recursos para o produtor.
– Estamos tentando unificar as medidas com o plano safra – disse.
O secretário lembrou que, de 1991 até agora, o café era uma cultura diferenciada, porque tinha recursos e prazos diferentes para o custeio e para a colheita.
– Isso era uma coisa ruim, pois obrigava o cafeicultor a fazer dois financiamentos, sem sequer ter certeza de que teria crédito no futuro – explicou.
No mesmo voto, o CMN aprovou o direcionamento dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para linhas de crédito para a safra 2010/11. Foram destinados R$ 300 milhões para colheita, R$ 500 milhões para estocagem, R$ 500 milhões para Financiamento para Aquisição de Café (FAC) e R$ 50 milhões para constituição de margem de garantia e ajustes diários nas vendas a futuro, para aquisição de prêmios nos contratos de opção de venda e taxas e emolumentos referentes a essas transações.
Por fim, o CMN reservou, ainda, R$ 40 milhões para recuperação de lavouras de café atingidas por granizo e R$ 300 milhões para composição de dívidas decorrentes de financiamento para produção de café.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) unificou o financiamento para custeio e colheita da safra de café 2011/2012, conforme voto agrícola aprovado na reunião desta quinta, dia 28. Serão disponibilizados R$ 600 milhões para esses fins, sem divisão explícita. O produtor poderá fazer a contratação dos recursos agora, mas terá o acesso a eles apenas em setembro, em plena época de colheita.
As vantagens para o cafeicultor com a unificação, segundo o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, são a realização de uma só operação, a redução de custos com registros em cartórios em transações de duas operações e, principalmente, a garantia de disponibilidade dos recursos para o produtor.
– Estamos tentando unificar as medidas com o plano safra – disse.
O secretário lembrou que, de 1991 até agora, o café era uma cultura diferenciada, porque tinha recursos e prazos diferentes para o custeio e para a colheita.
– Isso era uma coisa ruim, pois obrigava o cafeicultor a fazer dois financiamentos, sem sequer ter certeza de que teria crédito no futuro – explicou.
No mesmo voto, o CMN aprovou o direcionamento dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para linhas de crédito para a safra 2010/11. Foram destinados R$ 300 milhões para colheita, R$ 500 milhões para estocagem, R$ 500 milhões para Financiamento para Aquisição de Café (FAC) e R$ 50 milhões para constituição de margem de garantia e ajustes diários nas vendas a futuro, para aquisição de prêmios nos contratos de opção de venda e taxas e emolumentos referentes a essas transações.
Por fim, o CMN reservou, ainda, R$ 40 milhões para recuperação de lavouras de café atingidas por granizo e R$ 300 milhões para composição de dívidas decorrentes de financiamento para produção de café.
Café fica estável na ICE, mas indicadores mantêm-se altistas
Café fica estável na ICE, mas indicadores mantêm-se altistas
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com estabilidade, depois de não terem encontrado força para buscar novos níveis de alta ou de baixa, em uma sessão bastante lenta, com poucos negócios reportados. Sem grandes referenciais no cenário externo, já que as commodities tiveram um dia também próximo da estabilidade, os negócios se iniciaram com altas, mas que não tiveram continuidade ao não conseguirem atingir o nível psicológico de 300,00 centavos de dólar por libra. Na segunda parte do dia, o mercado chegou a experimentar retrações que, contudo, também não foram das mais incisivas. O mercado continua focado nos aspectos fundamentais, notadamente a oferta limitada do grão, assim como nas novas chuvas que atingem a Colômbia. Tecnicamente, as formações do mercado se mantêm altistas.
No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 10 pontos com 296,40 centavos, sendo a máxima em 298,75 e a mínima em 293,50 centavos por libra, com o setembro ficando estável, com a libra a 299,15 centavos, sendo a máxima em 301,50 e a mínima em 296,40 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 37 dólares, com 2.510 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 34 dólares, com 2.536 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, os futuros de café se consolidaram ligeiramente abaixo das máximas de 14 anos, atingidas na semana passada. Os padrões técnicos continuam bullish (altistas), com vários operadores continuando focados na busca da máxima de maio de 1997, com 318,00 centavos por libra dentro de algumas sessões. Os analistas sustentaram que o gráfico diário do café de julho na bolsa nova-iorquina mostra um padrão claro de predominância das altas em relação as perdas, desde o mês de agosto do ano passado, quando a primeira posição registrava apenas 165,50 centavos de dólar até atingir a nova máxima, em 20 de abril, em 302,50 centavos. Assim, o padrão técnico continua sinalizando para altas.
Depois de pontuar num novo nível de altas na semana passada, Terry Roggensack, analista do Hightower Report, em Chicago, notou que "isso é raro em mercados de commodities, que, em geral, busca fazer as máximas de vários anos, e não ficar apenas tocando alguns níveis mais pronunciados", disse o especialista, que ressaltou que a tendência, para novos ganhos, deverá ser, no curto prazo, dois pontos, em 308,50 e 313,95 centavos por libra. "No campo fundamental, o café poderia atrair no longo prazo, a compra de fundos, nos próximos três ou seis meses. A safra 2011/2012 poderá ser de um déficit de produção mundial. Há razões bastante fortes para que mais especuladores e players do segmento de commodities sintam-se atraídos para esse mercado que tem problema de oferta", disse.
No curto prazo, Roggensack sustenta que ainda há fatores adicionais atuando no mercado. Ele lembrou que o nível de contratos em aberto é relativamente preocupante, já que no dia 5 de abril esse patamar estava em 124.409 lotes, sendo que agora está em 116.698. No mesmo período, o mercado saiu de 256,75 centavos para 302,50 centavos. "Essa retração nos contratos em aberto pode ser um reflexo de que as novas altas foram baseadas em coberturas de posição short e não de novos investimentos. Seria importante que o número de contratos fosse ampliado", explicou o especialista, que, notou ainda que o índice de força relativa, que é um indicador do momento do mercado, mostra algumas divergências nas semanas recentes, sendo que, mesmo com os preços subindo nas escalas, esse indicador registrou algumas retrações. "No dia 22 de fevereiro o índice estava forte, em 83 pontos, no dia 9 de maço foi para 82 e em 20 de abri, com as novas altas, em 75. Isso demonstra que algumas oportunidades nos pontos de alta foram deixadas de lado, o que não deu oportunidade para se ter uma formação mais significativa de preços", complementou.
No entanto, na somatória geral, Roggensack ainda verifica um cenário altista para o mercado. "Devemos apenas evitar nos posicionar abaixo dos 279,65 centavos, o que poderia dar força para que novas perdas pudessem ser testadas", complementou.
Nesta quarta-feira foram postadas 7 notificações contra o maio na bolsa de Nova Iorque, totalizando agora 2.267.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 26, somaram 1.844.582 sacas, contra 1.616.008 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 5.300 sacas indo para 1.580.900 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 10.240 lotes, com as opções tendo 2.701 calls e 4.016 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 298,75, 299,00, 299,50, 299,90-300,00, 300,50, 301,00, 301,50, 302,00 e 302,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 293,50, 293,00, 292,50, 292,00, 291,50, 291,00, 290,50, 290,10-290,00 e 289,50 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com estabilidade, depois de não terem encontrado força para buscar novos níveis de alta ou de baixa, em uma sessão bastante lenta, com poucos negócios reportados. Sem grandes referenciais no cenário externo, já que as commodities tiveram um dia também próximo da estabilidade, os negócios se iniciaram com altas, mas que não tiveram continuidade ao não conseguirem atingir o nível psicológico de 300,00 centavos de dólar por libra. Na segunda parte do dia, o mercado chegou a experimentar retrações que, contudo, também não foram das mais incisivas. O mercado continua focado nos aspectos fundamentais, notadamente a oferta limitada do grão, assim como nas novas chuvas que atingem a Colômbia. Tecnicamente, as formações do mercado se mantêm altistas.
No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 10 pontos com 296,40 centavos, sendo a máxima em 298,75 e a mínima em 293,50 centavos por libra, com o setembro ficando estável, com a libra a 299,15 centavos, sendo a máxima em 301,50 e a mínima em 296,40 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 37 dólares, com 2.510 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 34 dólares, com 2.536 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, os futuros de café se consolidaram ligeiramente abaixo das máximas de 14 anos, atingidas na semana passada. Os padrões técnicos continuam bullish (altistas), com vários operadores continuando focados na busca da máxima de maio de 1997, com 318,00 centavos por libra dentro de algumas sessões. Os analistas sustentaram que o gráfico diário do café de julho na bolsa nova-iorquina mostra um padrão claro de predominância das altas em relação as perdas, desde o mês de agosto do ano passado, quando a primeira posição registrava apenas 165,50 centavos de dólar até atingir a nova máxima, em 20 de abril, em 302,50 centavos. Assim, o padrão técnico continua sinalizando para altas.
Depois de pontuar num novo nível de altas na semana passada, Terry Roggensack, analista do Hightower Report, em Chicago, notou que "isso é raro em mercados de commodities, que, em geral, busca fazer as máximas de vários anos, e não ficar apenas tocando alguns níveis mais pronunciados", disse o especialista, que ressaltou que a tendência, para novos ganhos, deverá ser, no curto prazo, dois pontos, em 308,50 e 313,95 centavos por libra. "No campo fundamental, o café poderia atrair no longo prazo, a compra de fundos, nos próximos três ou seis meses. A safra 2011/2012 poderá ser de um déficit de produção mundial. Há razões bastante fortes para que mais especuladores e players do segmento de commodities sintam-se atraídos para esse mercado que tem problema de oferta", disse.
No curto prazo, Roggensack sustenta que ainda há fatores adicionais atuando no mercado. Ele lembrou que o nível de contratos em aberto é relativamente preocupante, já que no dia 5 de abril esse patamar estava em 124.409 lotes, sendo que agora está em 116.698. No mesmo período, o mercado saiu de 256,75 centavos para 302,50 centavos. "Essa retração nos contratos em aberto pode ser um reflexo de que as novas altas foram baseadas em coberturas de posição short e não de novos investimentos. Seria importante que o número de contratos fosse ampliado", explicou o especialista, que, notou ainda que o índice de força relativa, que é um indicador do momento do mercado, mostra algumas divergências nas semanas recentes, sendo que, mesmo com os preços subindo nas escalas, esse indicador registrou algumas retrações. "No dia 22 de fevereiro o índice estava forte, em 83 pontos, no dia 9 de maço foi para 82 e em 20 de abri, com as novas altas, em 75. Isso demonstra que algumas oportunidades nos pontos de alta foram deixadas de lado, o que não deu oportunidade para se ter uma formação mais significativa de preços", complementou.
No entanto, na somatória geral, Roggensack ainda verifica um cenário altista para o mercado. "Devemos apenas evitar nos posicionar abaixo dos 279,65 centavos, o que poderia dar força para que novas perdas pudessem ser testadas", complementou.
Nesta quarta-feira foram postadas 7 notificações contra o maio na bolsa de Nova Iorque, totalizando agora 2.267.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 26, somaram 1.844.582 sacas, contra 1.616.008 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 5.300 sacas indo para 1.580.900 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 10.240 lotes, com as opções tendo 2.701 calls e 4.016 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 298,75, 299,00, 299,50, 299,90-300,00, 300,50, 301,00, 301,50, 302,00 e 302,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 293,50, 293,00, 292,50, 292,00, 291,50, 291,00, 290,50, 290,10-290,00 e 289,50 centavos por libra.
ADIDO DO USDA ESTIMA SAFRA 2011/12 DO EQUADOR EM 650 MIL SACAS - 27/04/2011
27/04 ADIDO DO USDA ESTIMA SAFRA 2011/12 DO EQUADOR EM 650 MIL SACAS
A produção de café total no Equador em 2011/12
(abril/março) deverá ficar em 650 mil sacas de 60 quilos, estável em
relação à safra anterior 2010/11. A estimativa é do adido do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A safra de arábica deverá ser de
425.000 sacas (62% da produção), enquanto a de robusta deve ser de 225.000
sacas (38%).
De 2002 a 2004, o Equador passou por um declínio médio anual na área
plantada de 4,8%. A partir de 2005, o país iniciou o plantio em novas áreas.
Assim, em 2005, 689 hectares foram renovados ou acrescentados em 2005; 1.736 ha
vieram a mais em 2006; 1.910 ha em 2007; 2.830 ha em 2008; 4.710 ha em 2009;
mais 3.600 ha renovados em 2010. A expectativa é de que a produção do país
cresça de forma mais contundente a partir de 2011/12 com essa renovação de
cafezais e novas áreas. A área plantada para 2011/12 chega a 179.000 ha.
Para o USDA, o consumo no país em 2011/12 deverá ser de 212.000 sacas. As
exportações totais do Equador estão estimadas em 1.266.000 sacas em 2011/12,
69% envolvendo cafés solúveis e instantâneos. Para atender a demanda da
indústria por grãos robusta em 2010/11, o Equador teve de importar 700.000
sacas de grãos robusta, a maior parte envolvida em um regime de
industrialização e reexportação. Para 2011/12, as importações do país
deverão crescer para 750.000 sacas.
A produção de café total no Equador em 2011/12
(abril/março) deverá ficar em 650 mil sacas de 60 quilos, estável em
relação à safra anterior 2010/11. A estimativa é do adido do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A safra de arábica deverá ser de
425.000 sacas (62% da produção), enquanto a de robusta deve ser de 225.000
sacas (38%).
De 2002 a 2004, o Equador passou por um declínio médio anual na área
plantada de 4,8%. A partir de 2005, o país iniciou o plantio em novas áreas.
Assim, em 2005, 689 hectares foram renovados ou acrescentados em 2005; 1.736 ha
vieram a mais em 2006; 1.910 ha em 2007; 2.830 ha em 2008; 4.710 ha em 2009;
mais 3.600 ha renovados em 2010. A expectativa é de que a produção do país
cresça de forma mais contundente a partir de 2011/12 com essa renovação de
cafezais e novas áreas. A área plantada para 2011/12 chega a 179.000 ha.
Para o USDA, o consumo no país em 2011/12 deverá ser de 212.000 sacas. As
exportações totais do Equador estão estimadas em 1.266.000 sacas em 2011/12,
69% envolvendo cafés solúveis e instantâneos. Para atender a demanda da
indústria por grãos robusta em 2010/11, o Equador teve de importar 700.000
sacas de grãos robusta, a maior parte envolvida em um regime de
industrialização e reexportação. Para 2011/12, as importações do país
deverão crescer para 750.000 sacas.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Market International
Market International
Colombians, UGQ, were offered FOB, May/June shipment from 14¢ to 18¢ over July “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for May/June shipment from 20¢ to 23¢ over July “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for May/June shipment from 10¢ over July “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 14¢ under the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 19¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for May/June shipment from 19¢ to 16¢ under July “C,” and offered FOB for July through Dec. equal shipment from 29¢ to 26¢ under the relevant months “C.”
Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for May/June shipment from 4¢ over July London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for May/June crossing from 4¢ to 6¢ over July “C.” Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 2¢ to 3¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 7¢ to 9¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, May/June shipment from $7 over July “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for May through Aug. equal shipment from $15 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May through Aug. equal shipment from $20 to $22 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for May/June shipment from $30 over, per 46 kilos, July “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/ July equal shipment from $33 to $34 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for May/June shipment from $7 over July “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $10 over per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $15 to $16 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for May/June/July equal shipment were offered FOB from $17 to $18 the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June shipment from $2 over July “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/July equal shipment from $6 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for May shipment from 15¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for May shipment from 9¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for May shipment from 7¢ over July London.
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for May shipment from 8¢ over July London.
Colombians, UGQ, were offered FOB, May/June shipment from 14¢ to 18¢ over July “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for May/June shipment from 20¢ to 23¢ over July “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for May/June shipment from 10¢ over July “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 14¢ under the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 19¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for May/June shipment from 19¢ to 16¢ under July “C,” and offered FOB for July through Dec. equal shipment from 29¢ to 26¢ under the relevant months “C.”
Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for May/June shipment from 4¢ over July London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for May/June crossing from 4¢ to 6¢ over July “C.” Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 2¢ to 3¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 7¢ to 9¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, May/June shipment from $7 over July “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for May through Aug. equal shipment from $15 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May through Aug. equal shipment from $20 to $22 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for May/June shipment from $30 over, per 46 kilos, July “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/ July equal shipment from $33 to $34 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for May/June shipment from $7 over July “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $10 over per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $15 to $16 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for May/June/July equal shipment were offered FOB from $17 to $18 the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June shipment from $2 over July “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/July equal shipment from $6 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for May shipment from 15¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for May shipment from 9¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for May shipment from 7¢ over July London.
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for May shipment from 8¢ over July London.
Exportações latino-americanas crescem 19% de outubro a março
Agência Safras
26/04/2011
As exportações latino-americanas de café totalizaram 13,5 milhões de sacas entre os meses de outubro e março, com crescimento de 19% sobre o total embarcado em igual período da temporada anterior. As informações são da Associação Guatemalteca do Café e referem-se as vendas da Colômbia, do México, do Peru, da República Dominicana e dos países produtores da América Central.
As exportações subiram em todos os países, com exceção do México - queda de 20% para 1,06 milhão de sacas - e da Guatemala - recuo de 3% para 1,43 milhão de sacas.
Os países que registraram os melhores desempenhos durante os seis primeiros meses do ciclo foram a República Dominicana e El Salvador, que apresentaram aumento de 96% e 44%, respectivamente. A Colômbia apresentou um aumento de 32% nas exportações, atingindo 4,8 milhões de sacas. Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Peru tiveram incrementos de 42%, 13%, 9% e 10%, respectivamente.
26/04/2011
As exportações latino-americanas de café totalizaram 13,5 milhões de sacas entre os meses de outubro e março, com crescimento de 19% sobre o total embarcado em igual período da temporada anterior. As informações são da Associação Guatemalteca do Café e referem-se as vendas da Colômbia, do México, do Peru, da República Dominicana e dos países produtores da América Central.
As exportações subiram em todos os países, com exceção do México - queda de 20% para 1,06 milhão de sacas - e da Guatemala - recuo de 3% para 1,43 milhão de sacas.
Os países que registraram os melhores desempenhos durante os seis primeiros meses do ciclo foram a República Dominicana e El Salvador, que apresentaram aumento de 96% e 44%, respectivamente. A Colômbia apresentou um aumento de 32% nas exportações, atingindo 4,8 milhões de sacas. Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Peru tiveram incrementos de 42%, 13%, 9% e 10%, respectivamente.
Exportações de café do Vietnã subirão 11%
As exportações de café do Vietnã provavelmente subirão 11% em relação ao mesmo período do ano anterior em termos de volume e 93% em valor, informou hoje o Escritório Geral de Estatísticas do governo.
Os embarques do grão devem alcançar 130 mil toneladas, ou 2,17 milhões de sacas de 60 quilos cada, avaliadas em US$ 307 milhões, acrescentou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O escritório também revisou a estimativa das exportações de café em março para 161 mil toneladas, ante 150 mil tonelada previstas inicialmente. No ano-safra iniciado em 1º de outubro de 2010, o Vietnã embarcou 870 mil toneladas, ou 14,5 milhões de sacas, alta de 18% ante igual intervalo de 2009/10. O volume exportado no período somou US$ 1,767 bilhão, valor 71% maior na comparaçã o anual. As informações são da Dow Jones.
Os embarques do grão devem alcançar 130 mil toneladas, ou 2,17 milhões de sacas de 60 quilos cada, avaliadas em US$ 307 milhões, acrescentou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O escritório também revisou a estimativa das exportações de café em março para 161 mil toneladas, ante 150 mil tonelada previstas inicialmente. No ano-safra iniciado em 1º de outubro de 2010, o Vietnã embarcou 870 mil toneladas, ou 14,5 milhões de sacas, alta de 18% ante igual intervalo de 2009/10. O volume exportado no período somou US$ 1,767 bilhão, valor 71% maior na comparaçã o anual. As informações são da Dow Jones.
COTAÇÃO DO CAFÉ - N.Y. encerrou as operações desta quarta-feira, praticamente inalterada
N.Y. encerrou as operações desta quarta-feira, praticamente inalterada, a posição julho operou entre a mínima de -2,80 e máxima de +2,45 pontos, fechando com +0,10 pts.
O dólar subiu 0,38% e fechou cotado a R$ 1,5700. O mercado de câmbio operou hoje com movimento de redução de "posições vendidas" em dólar por parte de alguns investidores e da expectativa com a primeira entrevista coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke. Operadores atribuíram esse movimento ao baixo patamar do dólar, o que serve de justificativa para o desmonte de posições. O fluxo negativo da moeda, pode também ter influenciado pela baixa no índice Bovespa.
No final da tarde, o euro ganhou fôlego e foi cotado a US$ 1,4788, o fortalecimento da moeda europeia seguiu-se à divulgação do comunicado da reunião do Federal Reserve, que manteve a taxa básica de juro entre zero e 0,25% ao ano nos EUA e sinalizou o fim do controverso programa de compra de bônus de US$ 600 bilhões em junho, como planejado. A entrevista de Bernanke, após a decisão do Fed, não alterou os rumos do mercado, mas as bolsas em Nova York ampliaram a alta e o euro ganhou mais força em relação ao dólar. A agência de classificação de risco Standard & Poor`s (S&P) cortou sua perspectiva para o rating de longo prazo da dívida soberana do Japão de estável para negativa, citando o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mê ;s passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal.
Previsões da Somar Meteorologia indicam que a frente fria continua seu avanço pelo oceano, onde as chuvas devem ser mais fortes. Ainda nessa quarta-feira, a frente fria chega ao litoral do Espírito Santo, onde causa chuvas fortes. Nas áreas produtoras de café do interior, as chuvas ocorrem de forma isolada hoje e na quinta-feira. Depois disso, enfraquecem e o sol volta a predominar. No próximo fim de semana o tempo volta a ficar seco no cinturão produtor de café, salvo por chuvas isoladas no leste da Bahia. No início da próxima semana, uma nova frente fria chega ao Sudeste.
A Colômbia destinou mais de 2,5 milhões de dólares para atenção humanitária junto aos 3 milhões de desabrigados pelas chuvas, indicou o presidente do país, Juan Manuel Santos, que anunciou que as obras de reconstrução das cidades só começará quando as chuvas cessarem. O país de 44 milhões de habitantes enfrenta uma temporada de chuvas agravada pelo fenômeno climático La Niña, que no último ano deixou mais de 400 mortos e 3 milhões de desabrigados. "O fenômeno climático que nos afeta é o La Niña mais forte da história e se manifestou através de chuvas muito acima do normal, que duram praticamente um ano", disse santos. "Para a atenção global da emergência, através da Colômbia Humanitária, destinamos mais de 4,5 bilh&oti lde;es de pesos e comprometemos um percentual alto do orçamento", sustentou. O presidente explicou que os recursos utilizados são para a garantia da oferta de alimentos e albergue aos desabrigados pelas inundações e deslizamentos de terra verificados em 28 dos 32 departamentos (Estados) do país. Santos reconheceu que as grandes obras de reconstrução de estradas, pontes e edificações só poderiam ser executadas quando as chuvas terminarem, já que, caso contrário, seria um desperdício de recursos. A maior parte das zonas cafeeiras do país sofre com os problemas causados pela chuva. No entanto, além dos problemas já conhecidos, ainda não foram reportados novos danos às lavouras locais. As informações são do Portal do CNC.
As exportações de café do Vietnã provavelmente subirão 11% em relação ao mesmo período do ano anterior em termos de volume e 93% em valor, informou hoje o Escritório Geral de Estatísticas do governo. Os embarques do grão devem alcançar 130 mil toneladas, ou 2,17 milhões de sacas de 60 quilos cada, avaliadas em US$ 307 milhões, acrescentou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O escritório também revisou a estimativa das exportações de café em março para 161 mil toneladas, ante 150 mil tonelada previstas inicialmente. No ano-safra iniciado em 1º de outubro de 2010, o Vietnã embarcou 870 mil toneladas, ou 14,5 milhões de sacas, alta de 18% ante igual intervalo de 2009/10. O volume exportado no período somou US$ 1,767 bilhão, valor 71% maior na comparaçã o anual. As informações são da Dow Jones.
O dólar subiu 0,38% e fechou cotado a R$ 1,5700. O mercado de câmbio operou hoje com movimento de redução de "posições vendidas" em dólar por parte de alguns investidores e da expectativa com a primeira entrevista coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke. Operadores atribuíram esse movimento ao baixo patamar do dólar, o que serve de justificativa para o desmonte de posições. O fluxo negativo da moeda, pode também ter influenciado pela baixa no índice Bovespa.
No final da tarde, o euro ganhou fôlego e foi cotado a US$ 1,4788, o fortalecimento da moeda europeia seguiu-se à divulgação do comunicado da reunião do Federal Reserve, que manteve a taxa básica de juro entre zero e 0,25% ao ano nos EUA e sinalizou o fim do controverso programa de compra de bônus de US$ 600 bilhões em junho, como planejado. A entrevista de Bernanke, após a decisão do Fed, não alterou os rumos do mercado, mas as bolsas em Nova York ampliaram a alta e o euro ganhou mais força em relação ao dólar. A agência de classificação de risco Standard & Poor`s (S&P) cortou sua perspectiva para o rating de longo prazo da dívida soberana do Japão de estável para negativa, citando o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mê ;s passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal.
Previsões da Somar Meteorologia indicam que a frente fria continua seu avanço pelo oceano, onde as chuvas devem ser mais fortes. Ainda nessa quarta-feira, a frente fria chega ao litoral do Espírito Santo, onde causa chuvas fortes. Nas áreas produtoras de café do interior, as chuvas ocorrem de forma isolada hoje e na quinta-feira. Depois disso, enfraquecem e o sol volta a predominar. No próximo fim de semana o tempo volta a ficar seco no cinturão produtor de café, salvo por chuvas isoladas no leste da Bahia. No início da próxima semana, uma nova frente fria chega ao Sudeste.
A Colômbia destinou mais de 2,5 milhões de dólares para atenção humanitária junto aos 3 milhões de desabrigados pelas chuvas, indicou o presidente do país, Juan Manuel Santos, que anunciou que as obras de reconstrução das cidades só começará quando as chuvas cessarem. O país de 44 milhões de habitantes enfrenta uma temporada de chuvas agravada pelo fenômeno climático La Niña, que no último ano deixou mais de 400 mortos e 3 milhões de desabrigados. "O fenômeno climático que nos afeta é o La Niña mais forte da história e se manifestou através de chuvas muito acima do normal, que duram praticamente um ano", disse santos. "Para a atenção global da emergência, através da Colômbia Humanitária, destinamos mais de 4,5 bilh&oti lde;es de pesos e comprometemos um percentual alto do orçamento", sustentou. O presidente explicou que os recursos utilizados são para a garantia da oferta de alimentos e albergue aos desabrigados pelas inundações e deslizamentos de terra verificados em 28 dos 32 departamentos (Estados) do país. Santos reconheceu que as grandes obras de reconstrução de estradas, pontes e edificações só poderiam ser executadas quando as chuvas terminarem, já que, caso contrário, seria um desperdício de recursos. A maior parte das zonas cafeeiras do país sofre com os problemas causados pela chuva. No entanto, além dos problemas já conhecidos, ainda não foram reportados novos danos às lavouras locais. As informações são do Portal do CNC.
As exportações de café do Vietnã provavelmente subirão 11% em relação ao mesmo período do ano anterior em termos de volume e 93% em valor, informou hoje o Escritório Geral de Estatísticas do governo. Os embarques do grão devem alcançar 130 mil toneladas, ou 2,17 milhões de sacas de 60 quilos cada, avaliadas em US$ 307 milhões, acrescentou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O escritório também revisou a estimativa das exportações de café em março para 161 mil toneladas, ante 150 mil tonelada previstas inicialmente. No ano-safra iniciado em 1º de outubro de 2010, o Vietnã embarcou 870 mil toneladas, ou 14,5 milhões de sacas, alta de 18% ante igual intervalo de 2009/10. O volume exportado no período somou US$ 1,767 bilhão, valor 71% maior na comparaçã o anual. As informações são da Dow Jones.
Nova realidade do mercado de café é foco de Simpósio em Houston
Laila Muniz
Houston (EUA) - As mudanças no mercado mundial de café foi um dos temas debatidos, nesta quarta-feira, 27 de abril, primeiro dia do Simpósio promovido pela Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA, na siga em inglês), em Houston, Estados Unidos. O evento abre a programação da maior feira de cafés especiais do mundo, da qual o Brasil é o país tema. Mais de 400 pesquisadores, especialistas e produtores e café participam dos debates.
O novo patamar de preços do grão e como os países vão reagir a essa realidade foram o foco da exposição de Carlos Brando, consultor brasileiro e sócio da empresa P&A International Marketing. De acordo com Brando, a valorização dos preços ocorrida nos últimos 12 meses é uma oportunidade única para que os países produtores invistam em tecnologia para atenderem a crescente demanda por café.
Ele mencionou o exemplo do Brasil onde, nos últimos 10 anos, a produção cresceu 33% sem aumento de área plantada e a produtividade subiu de 14 sacas por hectare para 20 sacas por hectare. Segundo o especialista, essa mudança ocorreu por causa do uso intensivo de tecnologia, de melhores variedades de café, de uma fertilização mais eficiente e, mais recentemente, do uso de irrigação. Para Carlos Brando, quantidade e qualidade podem andar juntas e o Brasil tem demonstrado isso. "A produção brasileira tem crescido, assim como o volume de cafés especiais produzido no país. O Brasil foi dos países com maior aumento de preço e onde normalmente ocorre a maior reação a esse tipo de realidade", avalia.
Brando lembrou que Brasil e Vietnã juntos têm 20% da área plantada do mundo, porém, representam 50% da produção mundial. O consultor brasileiro acredita que esse patamar de preços irá incentivar ainda mais a adoção de tecnologia na lavoura e permitirá uma super safra no país em 2014. Ele observa que nos últimos anos há uma menor oscilação entre as safras de ciclo alto de baixo no Brasil, mais uma comprovação do melhor gerenciamento e eficiência da lavoura nacional. No país, a produção é marcada por uma bienalidade que alterna maior e menor produção. Em 2010, essa produção atingiu 48 milhões de sacas de 60 kg e para 2011 a safra estimada é de cerca de 41 a 43 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento.
Mudanças climáticas
Na abertura do Simpósio, no início da manhã desta quarta-feira, 27 de abril, especialistas falaram sobre os efeitos das mudanças climáticas na produção do grão, principalmente, no segmento de cafés especiais. Estudiosos e cientistas da Universidade de Hannover (Alemanha), do Instituto de Agricultura da Universidade A&M do Texas e outros abordaram a necessidade da ampliação das pesquisas sobre o assunto, do desenvolvimento de novas variedades mais adaptadas e que mantenham a sustentabilidade da produção.
A melhoria da qualidade do produto e o futuro da produção também estão na pauta do Simpósio que segue até amanhã, 28 de abril, no hotel Hilton Americas, situado na capital do estado norte-americano do Texas. A feira de Associação Americana de Cafés Especiais será realizada de 29 de abril a 1º de maio. O evento reúne países produtores e consumidores, baristas, pesquisadores e torrefadores de café de todo o mundo.
Houston (EUA) - As mudanças no mercado mundial de café foi um dos temas debatidos, nesta quarta-feira, 27 de abril, primeiro dia do Simpósio promovido pela Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA, na siga em inglês), em Houston, Estados Unidos. O evento abre a programação da maior feira de cafés especiais do mundo, da qual o Brasil é o país tema. Mais de 400 pesquisadores, especialistas e produtores e café participam dos debates.
O novo patamar de preços do grão e como os países vão reagir a essa realidade foram o foco da exposição de Carlos Brando, consultor brasileiro e sócio da empresa P&A International Marketing. De acordo com Brando, a valorização dos preços ocorrida nos últimos 12 meses é uma oportunidade única para que os países produtores invistam em tecnologia para atenderem a crescente demanda por café.
Ele mencionou o exemplo do Brasil onde, nos últimos 10 anos, a produção cresceu 33% sem aumento de área plantada e a produtividade subiu de 14 sacas por hectare para 20 sacas por hectare. Segundo o especialista, essa mudança ocorreu por causa do uso intensivo de tecnologia, de melhores variedades de café, de uma fertilização mais eficiente e, mais recentemente, do uso de irrigação. Para Carlos Brando, quantidade e qualidade podem andar juntas e o Brasil tem demonstrado isso. "A produção brasileira tem crescido, assim como o volume de cafés especiais produzido no país. O Brasil foi dos países com maior aumento de preço e onde normalmente ocorre a maior reação a esse tipo de realidade", avalia.
Brando lembrou que Brasil e Vietnã juntos têm 20% da área plantada do mundo, porém, representam 50% da produção mundial. O consultor brasileiro acredita que esse patamar de preços irá incentivar ainda mais a adoção de tecnologia na lavoura e permitirá uma super safra no país em 2014. Ele observa que nos últimos anos há uma menor oscilação entre as safras de ciclo alto de baixo no Brasil, mais uma comprovação do melhor gerenciamento e eficiência da lavoura nacional. No país, a produção é marcada por uma bienalidade que alterna maior e menor produção. Em 2010, essa produção atingiu 48 milhões de sacas de 60 kg e para 2011 a safra estimada é de cerca de 41 a 43 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento.
Mudanças climáticas
Na abertura do Simpósio, no início da manhã desta quarta-feira, 27 de abril, especialistas falaram sobre os efeitos das mudanças climáticas na produção do grão, principalmente, no segmento de cafés especiais. Estudiosos e cientistas da Universidade de Hannover (Alemanha), do Instituto de Agricultura da Universidade A&M do Texas e outros abordaram a necessidade da ampliação das pesquisas sobre o assunto, do desenvolvimento de novas variedades mais adaptadas e que mantenham a sustentabilidade da produção.
A melhoria da qualidade do produto e o futuro da produção também estão na pauta do Simpósio que segue até amanhã, 28 de abril, no hotel Hilton Americas, situado na capital do estado norte-americano do Texas. A feira de Associação Americana de Cafés Especiais será realizada de 29 de abril a 1º de maio. O evento reúne países produtores e consumidores, baristas, pesquisadores e torrefadores de café de todo o mundo.
Grupo chinês Chong Qing Grain Group Corporation Limited Liability Company desembarca no Brasil em Barreiras, BA
Rural
Companhia anuncia instalação de polo industrial para o complexo da soja na Bahia
O grupo chinês Chong Qing Grain Group Corporation Limited Liability Company vai investir R$ 4 bilhões na implantação de um polo industrial em Barreiras, BA. A estrutura contará com plantas de esmagamento e refino de óleo de soja, além de um porto para o escoamento da produção. O presidente do grupo, Hu Junlie, explicou que o projeto contempla o processamento (beneficiamento) de alimentos, armazenagem de grãos e logística. “Vamos construir um polo com capacidade inicial de esmagar 1,5 milhão de toneladas de soja, refinar 300 mil toneladas de óleo e armazenar 400 mil toneladas de grãos”, disse. O novo centro deve começar a funcionar em 2012. Segundo o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, em 2010 o estado estreitou relações com a Ásia, instalando um escritório de negócios da agropecuária baiana na China, em Pequim, no endereço da Apex. “Nos últimos anos, realizamos várias visitas à China com a intenção de estimular o comércio bilateral e atrair investimentos.” De acordo com o secretário, “o grupo Chong anuncia uma decisão importante para a Bahia e importante para a China”.
Companhia anuncia instalação de polo industrial para o complexo da soja na Bahia
O grupo chinês Chong Qing Grain Group Corporation Limited Liability Company vai investir R$ 4 bilhões na implantação de um polo industrial em Barreiras, BA. A estrutura contará com plantas de esmagamento e refino de óleo de soja, além de um porto para o escoamento da produção. O presidente do grupo, Hu Junlie, explicou que o projeto contempla o processamento (beneficiamento) de alimentos, armazenagem de grãos e logística. “Vamos construir um polo com capacidade inicial de esmagar 1,5 milhão de toneladas de soja, refinar 300 mil toneladas de óleo e armazenar 400 mil toneladas de grãos”, disse. O novo centro deve começar a funcionar em 2012. Segundo o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, em 2010 o estado estreitou relações com a Ásia, instalando um escritório de negócios da agropecuária baiana na China, em Pequim, no endereço da Apex. “Nos últimos anos, realizamos várias visitas à China com a intenção de estimular o comércio bilateral e atrair investimentos.” De acordo com o secretário, “o grupo Chong anuncia uma decisão importante para a Bahia e importante para a China”.
Safra de café brasileira não é suficiente para evitar novas valorizações em Nova York, diz OIC
informações do GLOBO RURAL
As cotações de arábica no Brasil, que ultrapassaram os R$ 550 por saca no início de março, seguem em alta. O impulso continua vindo do forte aumento das cotações da Bolsa de Nova York e da escassez de cafés finos. A Organização Internacional do Café (OIC) afirma que nem mesmo o aumento da oferta brasileira na safra 2010/2011 tem sido suficiente para evitar novas valorizações diante da baixa disponibilidade de café arábica no mercado internacional e do aumento do consumo, em especial no Brasil.
O mercado de café robusta segue calmo. Segundo o Cepea, a colheita generalizada deve iniciar na segunda quinzena de abril, quando será possível ter grãos de melhor qualidade e maior movimentação de negócios.
Quanto às exportações, a receita de café encerrou fevereiro em US$ 606,150 milhões, representando crescimento de 70,5 % em relação ao mesmo período de 2010. No acumulado do primeiro bimestre, a receita apresentou alta de 62% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cacafé). O diretor-geral do órgão, Guilherme Braga, acredita que os resultados confirmam a tendência de incremento da receita com exportações neste ano, uma vez que internacionalmente o produto continua com preços firmes.
As cotações de arábica no Brasil, que ultrapassaram os R$ 550 por saca no início de março, seguem em alta. O impulso continua vindo do forte aumento das cotações da Bolsa de Nova York e da escassez de cafés finos. A Organização Internacional do Café (OIC) afirma que nem mesmo o aumento da oferta brasileira na safra 2010/2011 tem sido suficiente para evitar novas valorizações diante da baixa disponibilidade de café arábica no mercado internacional e do aumento do consumo, em especial no Brasil.
O mercado de café robusta segue calmo. Segundo o Cepea, a colheita generalizada deve iniciar na segunda quinzena de abril, quando será possível ter grãos de melhor qualidade e maior movimentação de negócios.
Quanto às exportações, a receita de café encerrou fevereiro em US$ 606,150 milhões, representando crescimento de 70,5 % em relação ao mesmo período de 2010. No acumulado do primeiro bimestre, a receita apresentou alta de 62% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cacafé). O diretor-geral do órgão, Guilherme Braga, acredita que os resultados confirmam a tendência de incremento da receita com exportações neste ano, uma vez que internacionalmente o produto continua com preços firmes.
Colheita do café começa no sul de Minas Gerais
Apesar da região ser montanhosa, onde a topografia ajuda a colheitadeira já está trabalhando. “Cerca de 80% do café está pronto para ser colhido. Quanto mais rápido a gente colher, mais qualidade vai ter o produto”, diz o produtor Braulino Miranda.
A produção este ano deve ser 12% menor que em 2010. Isso por causa da bienualidade da planta, que produz mais em um ano, menos em outro. Com isso, os cafeicultores estão otimistas e esperam que os preços se mantenham.
Na fazenda administrada por Lucas de Oliveira, o terreiro já está recebendo o café despolpado para secagem. Na lavoura, os apanhadores também estão com boas expectativas.
Minas Gerais é o maior estado produtor e deve colher de 20 a 22 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento. O sul de Minas é responsável por quase metade desta produção.
Archimedes Coli Neto, presidente do Centro de Comércio do Café, conta que os estoques nas cooperativas da região estão baixos, o menor dos últimos anos. "O café que começou a ser colhido agora ainda não está sendo vendido, o mercado está lento. A safra começou agora e os primeiros lotes não foram bons, porque os grãos foram colhidos verdes. O produtor tem que tomar cuidado com a qualidade, o mundo demanda excelente qualidade e quem assim fizer vai ser bem remunerado".
A produção este ano deve ser 12% menor que em 2010. Isso por causa da bienualidade da planta, que produz mais em um ano, menos em outro. Com isso, os cafeicultores estão otimistas e esperam que os preços se mantenham.
Na fazenda administrada por Lucas de Oliveira, o terreiro já está recebendo o café despolpado para secagem. Na lavoura, os apanhadores também estão com boas expectativas.
Minas Gerais é o maior estado produtor e deve colher de 20 a 22 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento. O sul de Minas é responsável por quase metade desta produção.
Archimedes Coli Neto, presidente do Centro de Comércio do Café, conta que os estoques nas cooperativas da região estão baixos, o menor dos últimos anos. "O café que começou a ser colhido agora ainda não está sendo vendido, o mercado está lento. A safra começou agora e os primeiros lotes não foram bons, porque os grãos foram colhidos verdes. O produtor tem que tomar cuidado com a qualidade, o mundo demanda excelente qualidade e quem assim fizer vai ser bem remunerado".
Café sobe com chuva forte na Colômbia
Estado de S.Paulo
27 de abril de 2011
Participantes do mercado internacional de café estão atentos às fortes chuvas na Colômbia, que podem comprometer a expectativa de aumento de produção após três colheitas consecutivas de queda. A Colômbia é o maior produtor de café arábica suave e lavado, de alta qualidade. Se o clima desfavorável persistir, a oferta global do produto continuará apertada, puxando os preços para cima.
Ontem, o contrato do café para entrega em julho subiu 1,89% na Bolsa de Nova York e fechou a 296,30 centavos de dólar por libra-peso. A demanda pela bebida vem crescendo no mundo, principalmente nos países emergentes. Com o avanço do consumo de modo geral, a tendência é de que o gosto do consumidor fique cada vez mais refinado e, portanto, de que cresça a procura por cafés especiais como o da Colômbia - produzidos igualmente em outros países da América Latina.
A demanda global por algodão também aumentou nos últimos anos, provocando expressiva alta da commodity (cerca de 103% em um ano). Mas, segundo alguns analistas, a valorização foi excessiva e deve começar a afastar os compradores.
Na China, maior produtor e consumidor de algodão, os preços estão cedendo. E com isso também as cotações em Nova York: ontem, o contrato julho recuou 3,61%. Na mesma bolsa, o açúcar caiu 0,68%, conforme se aproxima a produção das novas safras do Brasil, da Índia e da Tailândia.
27 de abril de 2011
Participantes do mercado internacional de café estão atentos às fortes chuvas na Colômbia, que podem comprometer a expectativa de aumento de produção após três colheitas consecutivas de queda. A Colômbia é o maior produtor de café arábica suave e lavado, de alta qualidade. Se o clima desfavorável persistir, a oferta global do produto continuará apertada, puxando os preços para cima.
Ontem, o contrato do café para entrega em julho subiu 1,89% na Bolsa de Nova York e fechou a 296,30 centavos de dólar por libra-peso. A demanda pela bebida vem crescendo no mundo, principalmente nos países emergentes. Com o avanço do consumo de modo geral, a tendência é de que o gosto do consumidor fique cada vez mais refinado e, portanto, de que cresça a procura por cafés especiais como o da Colômbia - produzidos igualmente em outros países da América Latina.
A demanda global por algodão também aumentou nos últimos anos, provocando expressiva alta da commodity (cerca de 103% em um ano). Mas, segundo alguns analistas, a valorização foi excessiva e deve começar a afastar os compradores.
Na China, maior produtor e consumidor de algodão, os preços estão cedendo. E com isso também as cotações em Nova York: ontem, o contrato julho recuou 3,61%. Na mesma bolsa, o açúcar caiu 0,68%, conforme se aproxima a produção das novas safras do Brasil, da Índia e da Tailândia.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Café abre semana com realizações e recua na ICE Futures US
Café abre semana com realizações e recua na ICE Futures US
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com quedas, em uma sessão caracterizada por vendas especulativas, refletindo o cenário negativo nos mercados externos. Depois de uma abertura com altas, passo a passo o café foi registrando uma pressão maior de vendas, seguindo, por exemplo, outras commodities softs e os mercados de grãos. O índice CRB, ao final do dia, teve retração. Depois de atingir patamares consideráveis, próximos das máximas de 14 anos, nesta segunda-feira o mercado foi pressionado na maior parte da sessão e não conseguiu se consolidar acima do nível psicológico de 300,00 centavos por libra para o julho. Apesar do perfil negativo do dia, alguns operadores ainda trabalham com a perspectiva de ganhos e, inclusive, de se testar o nível de 318,00 centavos, maior nível desde maio de 1997, por conta do cenário fundamental positivo, com oferta curta e estoques bastante tímidos, tanto nos países exportadores como nos importadores.
No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 375 pontos com 290,80 centavos, sendo a máxima em 296,90 e a mínima em 289,10 centavos por libra, com o setembro tendo oscilação negativa de 360 pontos, com a libra a 293,65 centavos, sendo a máxima em 299,40 e a mínima em 292,50 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, não houve pregão nesta segunda-feira, devido ao feriado bancário.
De acordo com analistas internacionais, após as altas constantes dos últimos dias, o que permitiu ganhos mais que expressivos, o café recuou nesta segunda, mas uma formação de um quadro de novas altas não está descartada. Os analistas ressaltaram que algumas realizações foram detectadas ao longo do dia, depois do final de semana prolongado. Mesmo com as perdas resultantes dessas operações, o julho não ficou distante da máxima de 302,50 centavos por libra, alcançada na última quarta-feira, e também não se distancia da média móvel de 20, 50 e 100 dias do mercado, o que abre espaço para alguns players ainda possam passar por alguns rallies. "Creio que, do ponto de vista fundamental, causaria surpresa se o café tivesse mais força que o que já verificamos até agora. A tendência é de um mercado muito volátil por algum tempo, até que verifiquemos alguma novidade no campo fundamental", disse Rodrigo Costa, analista da Newedge, em Nova Iorque.
A expectativa de safra de menor porte do Brasil e também as perdas de produção da Colômbia, que é assolada por fortes chuvas, são fatores que dão suporte aos preços há várias semanas. Por outro lado, os compradores comerciais estão bastante arredios, não querendo efetuar compras nos níveis atuais. Um total de 125 notificações foi postado contra a posição maio na bolsa de Nova Iorque nesta segunda-feira, totalizando, desde o início da notificação, 2.257 lotes.
As exportações de café do bloco latino formado por Colômbia, México, Peru, República Dominicana, Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Costa Rica e Honduras subiram 17,4% em março, atingindo a marca de 3,113 milhões de sacas, indicou a Anacafé (Associação Nacional de Café da Guatemala), entidade responsável pelo levantamento estatístico do bloco. No acumulado da atual safra, entre outubro e o final de março, esses países remeteram 13,507 milhões de sacas ao exterior, 18,6% a mais que no mesmo período de 2009/2010. Todos os países do bloco tiveram aumento no volume de sacas embarcadas, com exceção do México, cujos embarques tiveram retração de 20%. A Colômbia registra uma recuperação na safra e ampliou suas exportações em 32%. Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Peru experimentaram um avanço de 42%, 13%, 9% e 10%, respectivamente, em seus embarques cafeeiros em 2010/2011.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 20, somaram 1.455.822 sacas, contra 1.241.883 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.550 sacas indo para 1.577.675 sacas.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 11.826 lotes, com as opções tendo 3.042 calls e 6.486 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 296,90-297,00, 297,50, 298,00, 298,50, 299,00, 299,50, 299,90-300,00, 300,50-300,55, 301,00, 301,50, 302,00, 302,50 e 303,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 289,10-289,00, 288,50, 288,00, 287,50, 287,00, 286,50, 286,00, 285,50 e 285,10-285,00 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com quedas, em uma sessão caracterizada por vendas especulativas, refletindo o cenário negativo nos mercados externos. Depois de uma abertura com altas, passo a passo o café foi registrando uma pressão maior de vendas, seguindo, por exemplo, outras commodities softs e os mercados de grãos. O índice CRB, ao final do dia, teve retração. Depois de atingir patamares consideráveis, próximos das máximas de 14 anos, nesta segunda-feira o mercado foi pressionado na maior parte da sessão e não conseguiu se consolidar acima do nível psicológico de 300,00 centavos por libra para o julho. Apesar do perfil negativo do dia, alguns operadores ainda trabalham com a perspectiva de ganhos e, inclusive, de se testar o nível de 318,00 centavos, maior nível desde maio de 1997, por conta do cenário fundamental positivo, com oferta curta e estoques bastante tímidos, tanto nos países exportadores como nos importadores.
No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 375 pontos com 290,80 centavos, sendo a máxima em 296,90 e a mínima em 289,10 centavos por libra, com o setembro tendo oscilação negativa de 360 pontos, com a libra a 293,65 centavos, sendo a máxima em 299,40 e a mínima em 292,50 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, não houve pregão nesta segunda-feira, devido ao feriado bancário.
De acordo com analistas internacionais, após as altas constantes dos últimos dias, o que permitiu ganhos mais que expressivos, o café recuou nesta segunda, mas uma formação de um quadro de novas altas não está descartada. Os analistas ressaltaram que algumas realizações foram detectadas ao longo do dia, depois do final de semana prolongado. Mesmo com as perdas resultantes dessas operações, o julho não ficou distante da máxima de 302,50 centavos por libra, alcançada na última quarta-feira, e também não se distancia da média móvel de 20, 50 e 100 dias do mercado, o que abre espaço para alguns players ainda possam passar por alguns rallies. "Creio que, do ponto de vista fundamental, causaria surpresa se o café tivesse mais força que o que já verificamos até agora. A tendência é de um mercado muito volátil por algum tempo, até que verifiquemos alguma novidade no campo fundamental", disse Rodrigo Costa, analista da Newedge, em Nova Iorque.
A expectativa de safra de menor porte do Brasil e também as perdas de produção da Colômbia, que é assolada por fortes chuvas, são fatores que dão suporte aos preços há várias semanas. Por outro lado, os compradores comerciais estão bastante arredios, não querendo efetuar compras nos níveis atuais. Um total de 125 notificações foi postado contra a posição maio na bolsa de Nova Iorque nesta segunda-feira, totalizando, desde o início da notificação, 2.257 lotes.
As exportações de café do bloco latino formado por Colômbia, México, Peru, República Dominicana, Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Costa Rica e Honduras subiram 17,4% em março, atingindo a marca de 3,113 milhões de sacas, indicou a Anacafé (Associação Nacional de Café da Guatemala), entidade responsável pelo levantamento estatístico do bloco. No acumulado da atual safra, entre outubro e o final de março, esses países remeteram 13,507 milhões de sacas ao exterior, 18,6% a mais que no mesmo período de 2009/2010. Todos os países do bloco tiveram aumento no volume de sacas embarcadas, com exceção do México, cujos embarques tiveram retração de 20%. A Colômbia registra uma recuperação na safra e ampliou suas exportações em 32%. Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Peru experimentaram um avanço de 42%, 13%, 9% e 10%, respectivamente, em seus embarques cafeeiros em 2010/2011.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 20, somaram 1.455.822 sacas, contra 1.241.883 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.550 sacas indo para 1.577.675 sacas.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 11.826 lotes, com as opções tendo 3.042 calls e 6.486 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 296,90-297,00, 297,50, 298,00, 298,50, 299,00, 299,50, 299,90-300,00, 300,50-300,55, 301,00, 301,50, 302,00, 302,50 e 303,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 289,10-289,00, 288,50, 288,00, 287,50, 287,00, 286,50, 286,00, 285,50 e 285,10-285,00 centavos por libra.
domingo, 24 de abril de 2011
Um mercado soberano.
Um mercado soberano.
No momento da páscoa que representa uma vida nova, o mercado tem a oportunidade de pensar em suas novas estratégias de mercado.
A safra que termina nos próximos dias, para muitos já terminou, pois não tem nada para comercializar o mercado tem que analisar os fatos para não cometer erros graves colocando o patrimônio em risco.
O preço do café que resta agora apenas bater dois preços históricos e em minha humilde opinião estes patamares não terá a menor dificuldade de ir buscá-los e batê-los, pois se analisarmos o passado veremos que a situação atual nunca existiu no mercado cafeeiro.
O aumento de consumo, a falta de investimentos em áreas novas, o constante aumento de dinheiro no mundo procurando por oportunidades de lucro, a inflação do tempo me da um analise com a consistência de que este mercado tem muito pra subir.
A reflexão que devemos ter agora é o que fez este mercado partir para um aumento tão rápido que até a classe produtora não acredita?
Os preços foram manipulados por anos em uma falsa impressão de falta de mercadoria enquanto estoques diminuíam e ágios eram pagos para cafés finos na nossa frente e não percebíamos, quando as commodities começaram a chamar a atenção principalmente pela ascensão da sociedade chinesa , as commodities passaram a ser as vedetes do mercado financeiro e empresas que usavam as bolsas não somente para hedge estavam especulando de uma forma perigosa comprometendo seus caixas de forma perigosa.
No Brasil vimos isto a pouquíssimo tempo atrás quando empresas como Sadia e Aracruz tiveram prejuízos tão grandes que o governo brasileiro teve que intervir para que elas não literalmente não viessem à falência.
O lucro estava tão fácil que princípios básicos de operação no mercado financeiro irresponsavelmente foram deixados de lado, esquecendo que o mercado é sempre soberano sobre todas as operações, e nós independentemente do tamanho, somos simplesmente participantes dele, ou seja, sempre pode ter alguém maior que você na outra ponta que pode puxar uma onda contraria onde um caixote é inevitável, e ficar com a cara suja de areia na praia.
Como eu um grafista que começa a interpretar o movimento do mercado pelo gráfico, e traduzir grafiquês para o português estou apenas começando aprender esta arte, vejo que no mercado do café, onde sou a quinta geração deste mercado, entendo que a safra brasileira de 2.010 por ter um grande volume de mercadoria alguns participantes do mercado acreditaram que poderiam vender na bolsa, jogar o mercado físico para baixo comprar barato o físico liquidar a bolsa também comprando barato, co lucro duplo, mas o tiro saiu pela culatra e quem acreditou nesta estratégia que funciona há anos simplesmente se vê dentro de uma ratoeira, a cada vencimento de contrato as posições são recompradas e roladas na esperança de uma nova onda da crise financeira. Os prejuízos são enormes as margens que estão sendo paga esta na estratosfera e incalculáveis e para diluir isto levará tempo e consciência, pois não se concerta um erro com outro, por exemplo, fazendo merdia.
Ao produtor deve refletir que os números não mentem jamais, o consumo aumentando em tamanho maior que a produção reflete em baixa de estoque e aumento de preços, o aumento de preços deve ser usado para pagamentos de dividas, capitalização, portanto café de R$500,00 que seria sonho a bem pouco tempo atrás e hoje uma realidade com boa margem de lucro serve para vendermos e trabalhar sem sufoco.
Também para o produtor o plantio desordenado acima da capacidade de absorção do mercado, que seria hoje em torno de 4 milhões de sacas de 60 kg por ano, ou algo em torno de 8% a 10% da produção brasileira, consolidaria os preços no patamar que esta, e teríamos um período mais duradouro de preços, o plantio sem estudo de qualquer maneira simplesmente do tamanho da ganância humana, veremos o topo de mercado e fundo maior que 2.002 com conseqüências trágicas.
Para um operador de bolsa, a única coisa que precise é que o mercado tenha tendência e segui-la, se for igual agora estaremos comprados e se o plantio inconseqüente vier estaremos vendidos ganhando também par ver o fundo.
O que temos de concreto que ninguém pode ser maior e mais forte do que o mercado o respeito traz longevidade e segurança nas operações.
Para o curto prazo poderemos ter uma correção nos preços, o que não significa queda , pode se ter uma correção lateral, para depois a busca de novo topo acima dos $3,00 patamar que o mercado já trabalhou esta semana.
Boa semana a todos bons negócios e que Deus abençoe a todos.
Wagner Pimentel.
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com
No momento da páscoa que representa uma vida nova, o mercado tem a oportunidade de pensar em suas novas estratégias de mercado.
A safra que termina nos próximos dias, para muitos já terminou, pois não tem nada para comercializar o mercado tem que analisar os fatos para não cometer erros graves colocando o patrimônio em risco.
O preço do café que resta agora apenas bater dois preços históricos e em minha humilde opinião estes patamares não terá a menor dificuldade de ir buscá-los e batê-los, pois se analisarmos o passado veremos que a situação atual nunca existiu no mercado cafeeiro.
O aumento de consumo, a falta de investimentos em áreas novas, o constante aumento de dinheiro no mundo procurando por oportunidades de lucro, a inflação do tempo me da um analise com a consistência de que este mercado tem muito pra subir.
A reflexão que devemos ter agora é o que fez este mercado partir para um aumento tão rápido que até a classe produtora não acredita?
Os preços foram manipulados por anos em uma falsa impressão de falta de mercadoria enquanto estoques diminuíam e ágios eram pagos para cafés finos na nossa frente e não percebíamos, quando as commodities começaram a chamar a atenção principalmente pela ascensão da sociedade chinesa , as commodities passaram a ser as vedetes do mercado financeiro e empresas que usavam as bolsas não somente para hedge estavam especulando de uma forma perigosa comprometendo seus caixas de forma perigosa.
No Brasil vimos isto a pouquíssimo tempo atrás quando empresas como Sadia e Aracruz tiveram prejuízos tão grandes que o governo brasileiro teve que intervir para que elas não literalmente não viessem à falência.
O lucro estava tão fácil que princípios básicos de operação no mercado financeiro irresponsavelmente foram deixados de lado, esquecendo que o mercado é sempre soberano sobre todas as operações, e nós independentemente do tamanho, somos simplesmente participantes dele, ou seja, sempre pode ter alguém maior que você na outra ponta que pode puxar uma onda contraria onde um caixote é inevitável, e ficar com a cara suja de areia na praia.
Como eu um grafista que começa a interpretar o movimento do mercado pelo gráfico, e traduzir grafiquês para o português estou apenas começando aprender esta arte, vejo que no mercado do café, onde sou a quinta geração deste mercado, entendo que a safra brasileira de 2.010 por ter um grande volume de mercadoria alguns participantes do mercado acreditaram que poderiam vender na bolsa, jogar o mercado físico para baixo comprar barato o físico liquidar a bolsa também comprando barato, co lucro duplo, mas o tiro saiu pela culatra e quem acreditou nesta estratégia que funciona há anos simplesmente se vê dentro de uma ratoeira, a cada vencimento de contrato as posições são recompradas e roladas na esperança de uma nova onda da crise financeira. Os prejuízos são enormes as margens que estão sendo paga esta na estratosfera e incalculáveis e para diluir isto levará tempo e consciência, pois não se concerta um erro com outro, por exemplo, fazendo merdia.
Ao produtor deve refletir que os números não mentem jamais, o consumo aumentando em tamanho maior que a produção reflete em baixa de estoque e aumento de preços, o aumento de preços deve ser usado para pagamentos de dividas, capitalização, portanto café de R$500,00 que seria sonho a bem pouco tempo atrás e hoje uma realidade com boa margem de lucro serve para vendermos e trabalhar sem sufoco.
Também para o produtor o plantio desordenado acima da capacidade de absorção do mercado, que seria hoje em torno de 4 milhões de sacas de 60 kg por ano, ou algo em torno de 8% a 10% da produção brasileira, consolidaria os preços no patamar que esta, e teríamos um período mais duradouro de preços, o plantio sem estudo de qualquer maneira simplesmente do tamanho da ganância humana, veremos o topo de mercado e fundo maior que 2.002 com conseqüências trágicas.
Para um operador de bolsa, a única coisa que precise é que o mercado tenha tendência e segui-la, se for igual agora estaremos comprados e se o plantio inconseqüente vier estaremos vendidos ganhando também par ver o fundo.
O que temos de concreto que ninguém pode ser maior e mais forte do que o mercado o respeito traz longevidade e segurança nas operações.
Para o curto prazo poderemos ter uma correção nos preços, o que não significa queda , pode se ter uma correção lateral, para depois a busca de novo topo acima dos $3,00 patamar que o mercado já trabalhou esta semana.
Boa semana a todos bons negócios e que Deus abençoe a todos.
Wagner Pimentel.
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com
sábado, 23 de abril de 2011
Rodrigo Corrêa da Costa - À PROCURA DE UM PORTO SEGURO - Mercado de Café - Comentário Semanal - de 18 a 22 de abril de 2011
PROCURA DE UM PORTO SEGURO
A agência Standard & Poor’s (S&P) rebaixou para “negativa” a perspectiva da dívida dos Estados Unidos pela primeira vez na história – apenas a Moody’s fez o mesmo em 1996. Na prática o viés negativo indica uma chance em três dos títulos perderem o status máximo de classificação (“AAA”), no período de 2 anos. A medida serve de alerta para o partidos políticos americanos chegarem à um acordo com relação aos cortes de gastos do orçamento, e por este motivo animou alguns investidores – após o choque inicial, claro.
O índice do dólar encerrou a semana no menor nível desde agosto de 2008, nem tanto pela notícia ruim para a moeda estadunidense, mas principalmente em função da mesma continuar sendo utilizada como a principal financiadora do chamado “carry-trade”. A lógica é que os investidores tomam emprestado dólares a taxas de juros baixas, e aplicam o dinheiro em outras moedas (países) que pagam juros mais altos. Uma parte também é aplicada em outros ativos, como por exemplo as commodities.
O ouro tem se beneficiado disto batendo altas nominais consecutivas, assim como moedas como o real e ativos de risco tem recebido um fluxo de investimento para proteção de reserva de valor em um mundo que procura um “porto seguro” para suas poupanças.
Nesta conjuntura o índice de commodities deu outro salto para próximo das máximas do ano (e também desde 2008). Segundo um banco de investimentos a alocação de recursos em commodities atingiram em março o patamar de 412 bilhões de dólares, sendo que 7.1 bilhões estão nas agrícolas.
Com isto o café em Nova Iorque fez uma nova alta em 14 anos para a primeira posição, e em 34 anos para a segunda posição, algo que estava dentro do esperado. O nível de US$ 3 dólares por libra-peso estampou as telas de todos os contratos até Julho de 2012, e o movimento foi relativamente mais ordenado do que se imaginava. Vendas de origens como Brasil e América Central foram magras, e os especuladores e operadores que são guiados a operar segundo o que indica o gráfico, foram os destaques do lado da compra.
Por outro lado Londres, que negocia o robusta, demonstrou fraqueza, fazendo com que a arbitragem contra o “C” alargasse para incríveis US$ 246.04 por saca de 60 quilos. Em outras palavras: para comprar uma saca do arábica na ICE é preciso de 2.63 sacas do robusta da LIFFE!! Rumores circularam de que um grande operador desta arbitragem teve que liquidar uma posição perdedora, o que pode ter causado este maior alargamento.
Por falar do arábica da ICE, infelizmente em função da qualidade do café que hoje compõe os estoques certificados, a firmeza dos preços isoladamente não é refletida apropriadamente na estrutura. Com isso na entrada do período de notificação do contrato de maio o spread do Maio contra o Julho negociou a US$ 5.45 centavos de desconto, provocando interrogações para aqueles que não seguem o dia a dia da commodity. Digo isto porquê um mercado que é altista, e que tem escassez de produto no físico, normalmente sofre uma inversão da curva, ou seja os preços dos contratos de vencimentos mais curtos ficam acima dos vencimentos mais longos, e muito investidores (também) cruzam estas informações como parte das análises que ajudam a decidir a alocação de seus recursos. Para o “C” isto não está acontecendo pois os cafés finos que estão em falta, não serão entregues através da bolsa enquanto não forem usados os cafés velhos que fazem partes dos estoques certificados. Por este motivo os diferenciais (basis) se movimentam muito pouco apesar das variações dos mercados futuros (market).
Na prática significa que o terminal está quase que com vida própria, e os agentes naturais (produtores, exportadores, importadores, e indústria) vendo o físico pouco movimentado acabam usando com muita parcimônia a bolsa, fazendo apenas o estritamente necessário (incluindo nisto a arbitragem entre BM&F e NY).
O fechamento da semana nos dá a impressão (tecnicamente falando) que podemos ver uma tomada de lucro no curto prazo. Porém vale lembrar que o enfraquecimento da moeda americana, assim como a falta de café disponível no mercado físico, e finalmente a busca de investidores por alternativas, poderão trazer um fluxo de dinheiro para o mercado, tornando factível a busca dos 318 centavos (de 1997).
Aos produtores vale a pena aproveitar para vender um pouco do café que normalmente carregam como reserva de valor, para então (se assim quiserem) segurarem o produto da safra-nova quando ela chegar.
Uma ótima semana e muito bons negócios para todos,
A agência Standard & Poor’s (S&P) rebaixou para “negativa” a perspectiva da dívida dos Estados Unidos pela primeira vez na história – apenas a Moody’s fez o mesmo em 1996. Na prática o viés negativo indica uma chance em três dos títulos perderem o status máximo de classificação (“AAA”), no período de 2 anos. A medida serve de alerta para o partidos políticos americanos chegarem à um acordo com relação aos cortes de gastos do orçamento, e por este motivo animou alguns investidores – após o choque inicial, claro.
O índice do dólar encerrou a semana no menor nível desde agosto de 2008, nem tanto pela notícia ruim para a moeda estadunidense, mas principalmente em função da mesma continuar sendo utilizada como a principal financiadora do chamado “carry-trade”. A lógica é que os investidores tomam emprestado dólares a taxas de juros baixas, e aplicam o dinheiro em outras moedas (países) que pagam juros mais altos. Uma parte também é aplicada em outros ativos, como por exemplo as commodities.
O ouro tem se beneficiado disto batendo altas nominais consecutivas, assim como moedas como o real e ativos de risco tem recebido um fluxo de investimento para proteção de reserva de valor em um mundo que procura um “porto seguro” para suas poupanças.
Nesta conjuntura o índice de commodities deu outro salto para próximo das máximas do ano (e também desde 2008). Segundo um banco de investimentos a alocação de recursos em commodities atingiram em março o patamar de 412 bilhões de dólares, sendo que 7.1 bilhões estão nas agrícolas.
Com isto o café em Nova Iorque fez uma nova alta em 14 anos para a primeira posição, e em 34 anos para a segunda posição, algo que estava dentro do esperado. O nível de US$ 3 dólares por libra-peso estampou as telas de todos os contratos até Julho de 2012, e o movimento foi relativamente mais ordenado do que se imaginava. Vendas de origens como Brasil e América Central foram magras, e os especuladores e operadores que são guiados a operar segundo o que indica o gráfico, foram os destaques do lado da compra.
Por outro lado Londres, que negocia o robusta, demonstrou fraqueza, fazendo com que a arbitragem contra o “C” alargasse para incríveis US$ 246.04 por saca de 60 quilos. Em outras palavras: para comprar uma saca do arábica na ICE é preciso de 2.63 sacas do robusta da LIFFE!! Rumores circularam de que um grande operador desta arbitragem teve que liquidar uma posição perdedora, o que pode ter causado este maior alargamento.
Por falar do arábica da ICE, infelizmente em função da qualidade do café que hoje compõe os estoques certificados, a firmeza dos preços isoladamente não é refletida apropriadamente na estrutura. Com isso na entrada do período de notificação do contrato de maio o spread do Maio contra o Julho negociou a US$ 5.45 centavos de desconto, provocando interrogações para aqueles que não seguem o dia a dia da commodity. Digo isto porquê um mercado que é altista, e que tem escassez de produto no físico, normalmente sofre uma inversão da curva, ou seja os preços dos contratos de vencimentos mais curtos ficam acima dos vencimentos mais longos, e muito investidores (também) cruzam estas informações como parte das análises que ajudam a decidir a alocação de seus recursos. Para o “C” isto não está acontecendo pois os cafés finos que estão em falta, não serão entregues através da bolsa enquanto não forem usados os cafés velhos que fazem partes dos estoques certificados. Por este motivo os diferenciais (basis) se movimentam muito pouco apesar das variações dos mercados futuros (market).
Na prática significa que o terminal está quase que com vida própria, e os agentes naturais (produtores, exportadores, importadores, e indústria) vendo o físico pouco movimentado acabam usando com muita parcimônia a bolsa, fazendo apenas o estritamente necessário (incluindo nisto a arbitragem entre BM&F e NY).
O fechamento da semana nos dá a impressão (tecnicamente falando) que podemos ver uma tomada de lucro no curto prazo. Porém vale lembrar que o enfraquecimento da moeda americana, assim como a falta de café disponível no mercado físico, e finalmente a busca de investidores por alternativas, poderão trazer um fluxo de dinheiro para o mercado, tornando factível a busca dos 318 centavos (de 1997).
Aos produtores vale a pena aproveitar para vender um pouco do café que normalmente carregam como reserva de valor, para então (se assim quiserem) segurarem o produto da safra-nova quando ela chegar.
Uma ótima semana e muito bons negócios para todos,
TORREFAÇÃO - Lavazza aposta no consumo nos lares
Uma das mais tradicionais indústrias de café do mundo vai colocar na rua um plano para levar sua marca até as residências de seus consumidores. A partir do segundo semestre deste ano, a italiana Lavazza passará a comercializar café torrado e moído com a sua marca para o consumidor final. A estratégia do grupo é elevar de forma expressiva as vendas da empresa no Brasil, que no ano passado somaram R$ 27 milhões.
Não será, no entanto, na gôndola dos supermercados que o produto será posicionado. A empresa pretende fugir da selvagem concorrência do varejo e disponibilizar seu café moído nas cafeterias que já comercializam a bebida nas xícaras de expresso.
Até agora, a empresa vendia o café com a marca Lavazza apenas em grão nos canais de consumo "fora do lar". A ideia agora é ofertar o produto de uma forma que o consumidor possa levar o café para casa, mas apenas nos pontos de venda onde se comercializa o expresso. "Nosso papel é oferecer um café diferenciado e não disputar espaço no varejo. Não queremos ser mais uma marca na prateleira", afirma Mássimo Locatelli, diretor geral da Lavazza no Brasil.
A presença da Lavazza no segmento de café torrado e moído ao consumidor não é bem um estreia. Em 2008, o grupo italiano adquiriu o carioca Café Grão Nobre e o paulista Terra Brasil, que criaram a base para a empresa a passar a atuar a partir de agora com sua própria marca.
Segundo Locatelli, a empresa tem estudado o mercado brasileiro de café e identificado uma dinâmica bastante diferente da existente na Europa. "A demanda por produtos diferenciados está nascendo no Brasil apenas agora e nesse segmento temos algo a oferecer", afirma o executivo.
A estratégia acompanha o plano da empresa de construir uma fábrica no Brasil, na cidade carioca de Três Rios. A expectativa é que a unidade brasileira esteja produzindo café com a marca entre o fim de 2012 e o início de 2013. "O Brasil é muito grande e tem diferentes tipos de café, o que nos permite fazer diferentes blends e bem aceitos na Europa", afirma Locatelli. (AI)
Não será, no entanto, na gôndola dos supermercados que o produto será posicionado. A empresa pretende fugir da selvagem concorrência do varejo e disponibilizar seu café moído nas cafeterias que já comercializam a bebida nas xícaras de expresso.
Até agora, a empresa vendia o café com a marca Lavazza apenas em grão nos canais de consumo "fora do lar". A ideia agora é ofertar o produto de uma forma que o consumidor possa levar o café para casa, mas apenas nos pontos de venda onde se comercializa o expresso. "Nosso papel é oferecer um café diferenciado e não disputar espaço no varejo. Não queremos ser mais uma marca na prateleira", afirma Mássimo Locatelli, diretor geral da Lavazza no Brasil.
A presença da Lavazza no segmento de café torrado e moído ao consumidor não é bem um estreia. Em 2008, o grupo italiano adquiriu o carioca Café Grão Nobre e o paulista Terra Brasil, que criaram a base para a empresa a passar a atuar a partir de agora com sua própria marca.
Segundo Locatelli, a empresa tem estudado o mercado brasileiro de café e identificado uma dinâmica bastante diferente da existente na Europa. "A demanda por produtos diferenciados está nascendo no Brasil apenas agora e nesse segmento temos algo a oferecer", afirma o executivo.
A estratégia acompanha o plano da empresa de construir uma fábrica no Brasil, na cidade carioca de Três Rios. A expectativa é que a unidade brasileira esteja produzindo café com a marca entre o fim de 2012 e o início de 2013. "O Brasil é muito grande e tem diferentes tipos de café, o que nos permite fazer diferentes blends e bem aceitos na Europa", afirma Locatelli. (AI)
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Café cai na ICE em dia de realizações e de poucos negócios
Café cai na ICE em dia de realizações e de poucos negócios
Os contratos futuros de café, depois de terem atingido, na sessão anterior, os melhores níveis de preço em quase 14 anos na ICE Futures US, encerraram esta quinta-feira com quedas, em um dia caracterizado por realizações de lucro e correções, assim como que por vendas "de proteção" antes do feriado prolongado. O volume negociado foi consideravelmente baixo, em uma sessão esvaziada. A bolsa nova-iorquina não opera nesta sexta-feira e passa a operar apenas às 7h30 na segunda-feira.
A posição julho não conseguiu testar as máximas da sessão passada, apesar de, logo no início do dia, ter registrado ganhos ligeiros. Ao falhar nesse propósito, os vendedores passaram a registrar ordens de venda, que culminaram com as baixas do dia. Tecnicamente, porém, o mercado ainda se mostra bullish (altista) nos gráficos e alguns operadores trabalham com a perspectiva de as máximas de maio de 1997, em 318 centavos de dólar por libra peso, possam ser testadas. Nesta quinta-feira, os indicadores externos não influenciaram o comportamento do café. O índice CRB registrou um ligeiro avanço, ao passo que o dólar ampliou, ainda mais, as perdas em relação a uma cesta de moedas internacionais.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 310 pontos com 291,30 centavos, sendo a máxima em 295,70 e a mínima em 291,20 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 490 pontos, com a libra a 294,55 centavos, sendo a máxima em 300,55 e a mínima em 293,75 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 46 dólares, com 2.408 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 47 dólares, com 2.435 dólares por tonelada.
Os rallies no petróleo e outros metais preciosos e mercados futuros na quinta-feira fizeram o CCI (Continuous Commodity Indezx) bater um novo recorde de 691,09 pontos, em sua presente configuração. O CCI é uma cesta das 17 maiores matérias-primas negociadas a futuro nas bolsas norte-americanas que compõem um índice, que é popularmente conhecido de Índice CRB, e que existe desde 1957. O fato é que o CCI bateu ontem nas suas maiores altas, refletindo os ganhos consideráveis observados pelas commodities ao longo das últimas semanas. O ouro nesta semana bateu no seu maior nível histórico, com os futuros da prata atingindo as máximas de 31 anos. O milho, na semana passada, também atingiu seu recorde histórico, com o café atingindo seus melhores níveis em quase 14 anos. Recentemente, outros produtos atingiram preços recordes, como trigo, algodão, cacau e cobre. A atual onda técnica altista é observada em gráficos, que indicam que é possível se buscar novas resistências, novos ganhos, ao menos no curto prazo. Segundo operadores, caso exista uma pressão sobre o CCI, é possível que uma correção para baixo possa ser observada, sendo que ele deveria, então, testar o nível de 635,7 pontos. O petróleo é o destaque na formação do índice, sendo que, caso essa commodity volte a apresentar fraqueza ou prejuízos mais sérios no curto prazo, isso poderia sugerir que outras commodities poderiam passar a trilhar um perigoso caminho de retomada das perdas.
A produção de café robusta da Índia na atual safra deverá ficar em torno de 200 mil toneladas métricas, índice inferior ao esperado anteriormente pelo Escritório de Café da Índia. A colheita da temporada foi encerrada na maior parte das áreas produtoras em Karnatala, sendo que nessa localidade a produção deve atingir cerca de 130 mil toneladas, segundo apontou Sahadev Balakrisna, diretor da entidade. Outra grande região produtora, Kerala, também registra uma aceleração da produção. Em dezembro, o Escritório havia estimado a produção da temporada em 204 mil toneladas métricas. No ano passado, a Índia remeteu ao exterior um total de 136.290 toneladas métricas. As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 20, somaram 1.455.822 sacas, contra 1.241.883 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram aumento de 4.499 sacas indo para 1.579.225 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 11.826 lotes, com as opções tendo 3.042 calls e 6.486 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 300,55, 301,00, 301,50, 302,00, 302,50, 303,00, 303,50, 304,00, 304,50 e 304,90-305,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 294,10-294,00, 293,50, 293,00, 292,50, 292,00, 29150, 291,40, 291,00, 290,50 e 290,10-290,00 centavos por libra.
Os contratos futuros de café, depois de terem atingido, na sessão anterior, os melhores níveis de preço em quase 14 anos na ICE Futures US, encerraram esta quinta-feira com quedas, em um dia caracterizado por realizações de lucro e correções, assim como que por vendas "de proteção" antes do feriado prolongado. O volume negociado foi consideravelmente baixo, em uma sessão esvaziada. A bolsa nova-iorquina não opera nesta sexta-feira e passa a operar apenas às 7h30 na segunda-feira.
A posição julho não conseguiu testar as máximas da sessão passada, apesar de, logo no início do dia, ter registrado ganhos ligeiros. Ao falhar nesse propósito, os vendedores passaram a registrar ordens de venda, que culminaram com as baixas do dia. Tecnicamente, porém, o mercado ainda se mostra bullish (altista) nos gráficos e alguns operadores trabalham com a perspectiva de as máximas de maio de 1997, em 318 centavos de dólar por libra peso, possam ser testadas. Nesta quinta-feira, os indicadores externos não influenciaram o comportamento do café. O índice CRB registrou um ligeiro avanço, ao passo que o dólar ampliou, ainda mais, as perdas em relação a uma cesta de moedas internacionais.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 310 pontos com 291,30 centavos, sendo a máxima em 295,70 e a mínima em 291,20 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 490 pontos, com a libra a 294,55 centavos, sendo a máxima em 300,55 e a mínima em 293,75 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 46 dólares, com 2.408 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 47 dólares, com 2.435 dólares por tonelada.
Os rallies no petróleo e outros metais preciosos e mercados futuros na quinta-feira fizeram o CCI (Continuous Commodity Indezx) bater um novo recorde de 691,09 pontos, em sua presente configuração. O CCI é uma cesta das 17 maiores matérias-primas negociadas a futuro nas bolsas norte-americanas que compõem um índice, que é popularmente conhecido de Índice CRB, e que existe desde 1957. O fato é que o CCI bateu ontem nas suas maiores altas, refletindo os ganhos consideráveis observados pelas commodities ao longo das últimas semanas. O ouro nesta semana bateu no seu maior nível histórico, com os futuros da prata atingindo as máximas de 31 anos. O milho, na semana passada, também atingiu seu recorde histórico, com o café atingindo seus melhores níveis em quase 14 anos. Recentemente, outros produtos atingiram preços recordes, como trigo, algodão, cacau e cobre. A atual onda técnica altista é observada em gráficos, que indicam que é possível se buscar novas resistências, novos ganhos, ao menos no curto prazo. Segundo operadores, caso exista uma pressão sobre o CCI, é possível que uma correção para baixo possa ser observada, sendo que ele deveria, então, testar o nível de 635,7 pontos. O petróleo é o destaque na formação do índice, sendo que, caso essa commodity volte a apresentar fraqueza ou prejuízos mais sérios no curto prazo, isso poderia sugerir que outras commodities poderiam passar a trilhar um perigoso caminho de retomada das perdas.
A produção de café robusta da Índia na atual safra deverá ficar em torno de 200 mil toneladas métricas, índice inferior ao esperado anteriormente pelo Escritório de Café da Índia. A colheita da temporada foi encerrada na maior parte das áreas produtoras em Karnatala, sendo que nessa localidade a produção deve atingir cerca de 130 mil toneladas, segundo apontou Sahadev Balakrisna, diretor da entidade. Outra grande região produtora, Kerala, também registra uma aceleração da produção. Em dezembro, o Escritório havia estimado a produção da temporada em 204 mil toneladas métricas. No ano passado, a Índia remeteu ao exterior um total de 136.290 toneladas métricas. As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 20, somaram 1.455.822 sacas, contra 1.241.883 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram aumento de 4.499 sacas indo para 1.579.225 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 11.826 lotes, com as opções tendo 3.042 calls e 6.486 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 300,55, 301,00, 301,50, 302,00, 302,50, 303,00, 303,50, 304,00, 304,50 e 304,90-305,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 294,10-294,00, 293,50, 293,00, 292,50, 292,00, 29150, 291,40, 291,00, 290,50 e 290,10-290,00 centavos por libra.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Alta das commodities pode durar mais que o previsto
Econômico
EDITORIAL
20/04/2011
Aparentemente, o Banco Central (BC) e a Fazenda acordaram para o fato de que a alta dos preços das commodities, especialmente dos alimentos, veio para ficar; e que isso exige a reavaliação da estratégia de combate à inflação.
A nova postura ficou evidente na preocupação do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em examinar a tendência dos preços dos alimentos. O Valor apurou que Tombini procurou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e sua equipe para discutir o assunto; e também já contatou técnicos da Fazenda e do Desenvolvimento Agrário. O BC está monitorando mais de perto commodities como soja, milho, café e algodão, além dos produtos básicos de consumo como arroz, feijão e hortigranjeiros.
Os produtos agropecuários são responsáveis por 22% do IPCA e subiram 7,95% nos doze meses terminados em março, enquanto o índice geral avançou 5,47%. As primeiras constatações são que milho, café, soja e algodão estão com os preços acima da média histórica apesar de o país estar prestes a colher uma nova safra recorde. Isso certamente pesará a favor da elevação da taxa básica de juros nas discussões de hoje do Comitê de Política Monetária (Copom).
A elevação das commodities é fenômeno global. A demanda aumentou e a oferta não acompanhou. Na China, os preços ao consumidor acumularam alta de 5,4% em doze meses, em março, enquanto os alimentos avançaram 11,7%.
Estudo recentemente divulgado por dois economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), Thomas Helbling e Shaun Roache, diz que os preços dos alimentos estão em alta desde o início do século. A crise internacional conteve temporariamente a tendência que agora volta a recuperar seu ímpeto, uma vez que a economia já mostra recuperação em várias partes do mundo. Os economistas constataram que o índice de preços do FMI que rastreia o comportamento dos 22 produtos agrícolas mais comercializados está perto do patamar recorde de junho de 2008.
O principal motivo da alta dos preços internacionais também é o aumento da demanda, que cresceu com a melhoria de situação das economias emergentes, onde os alimentos têm maior peso nos gastos das pessoas. A China é responsável por 70% a 80% do aumento da demanda por alimentos entre 2008 e 2010, segundo relatório recém-divulgado pelo Grupo dos 20 (o G-20, grupo de 19 países, mais a União Europeia).
Tem também um papel relevante na elevação dos preços a transformação de alguns produtos agrícolas em alternativa de investimento de especuladores e hedge funds, cujo movimento foi engrossado pelas políticas de expansão monetária das economias avançadas. Houve ainda influência de problemas climáticos e do uso de alguns produtos agrícolas como combustível, casos do milho e da cana.
Outro sinal de que o governo brasileiro passou a ver com outros olhos a alta dos preços dos alimentos foi a postura mais conciliadora do país na reunião do G-20 para discutir a disparada das commodities, realizada na reunião da semana passada, paralelamente ao encontro semestral do FMI e Banco Mundial. Até então, o Brasil vinha se opondo à proposta apresentada pela França, de regulação do mercado de alimentos, receando que os países importadores de commodities impusessem controles aos produtores, como o Brasil.
Mas isso foi um mal-entendido, segundo Christine Lagarde, a ministra das Finanças da França, que ocupa neste ano a presidência rotativa do G-20. De fato, o Brasil aceitou a proposta francesa de criar mecanismos para regular e supervisionar a excessiva volatilidade dos preços dos produtos agrícolas, evitando "abusos de mercado e manipulação", sem fixar ou tabelar cotações.
Um dos principais alvos do G-20 são os investimentos financeiros em commodities, à vista e em derivativos. O G-20 espera receber propostas concretas a respeito do assunto até setembro. O comunicado divulgado pelo grupo registra a expectativa de que a regulamentação garanta "mais transparência no mercado de derivativos para lidar com os abusos e manipulação de mercado".
A alta dos preços das commodities foi considerada na reunião do FMI como possível entrave à recuperação da economia global na medida em que eleva a inflação e amplia as importações dos países não produtores.
EDITORIAL
20/04/2011
Aparentemente, o Banco Central (BC) e a Fazenda acordaram para o fato de que a alta dos preços das commodities, especialmente dos alimentos, veio para ficar; e que isso exige a reavaliação da estratégia de combate à inflação.
A nova postura ficou evidente na preocupação do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em examinar a tendência dos preços dos alimentos. O Valor apurou que Tombini procurou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e sua equipe para discutir o assunto; e também já contatou técnicos da Fazenda e do Desenvolvimento Agrário. O BC está monitorando mais de perto commodities como soja, milho, café e algodão, além dos produtos básicos de consumo como arroz, feijão e hortigranjeiros.
Os produtos agropecuários são responsáveis por 22% do IPCA e subiram 7,95% nos doze meses terminados em março, enquanto o índice geral avançou 5,47%. As primeiras constatações são que milho, café, soja e algodão estão com os preços acima da média histórica apesar de o país estar prestes a colher uma nova safra recorde. Isso certamente pesará a favor da elevação da taxa básica de juros nas discussões de hoje do Comitê de Política Monetária (Copom).
A elevação das commodities é fenômeno global. A demanda aumentou e a oferta não acompanhou. Na China, os preços ao consumidor acumularam alta de 5,4% em doze meses, em março, enquanto os alimentos avançaram 11,7%.
Estudo recentemente divulgado por dois economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), Thomas Helbling e Shaun Roache, diz que os preços dos alimentos estão em alta desde o início do século. A crise internacional conteve temporariamente a tendência que agora volta a recuperar seu ímpeto, uma vez que a economia já mostra recuperação em várias partes do mundo. Os economistas constataram que o índice de preços do FMI que rastreia o comportamento dos 22 produtos agrícolas mais comercializados está perto do patamar recorde de junho de 2008.
O principal motivo da alta dos preços internacionais também é o aumento da demanda, que cresceu com a melhoria de situação das economias emergentes, onde os alimentos têm maior peso nos gastos das pessoas. A China é responsável por 70% a 80% do aumento da demanda por alimentos entre 2008 e 2010, segundo relatório recém-divulgado pelo Grupo dos 20 (o G-20, grupo de 19 países, mais a União Europeia).
Tem também um papel relevante na elevação dos preços a transformação de alguns produtos agrícolas em alternativa de investimento de especuladores e hedge funds, cujo movimento foi engrossado pelas políticas de expansão monetária das economias avançadas. Houve ainda influência de problemas climáticos e do uso de alguns produtos agrícolas como combustível, casos do milho e da cana.
Outro sinal de que o governo brasileiro passou a ver com outros olhos a alta dos preços dos alimentos foi a postura mais conciliadora do país na reunião do G-20 para discutir a disparada das commodities, realizada na reunião da semana passada, paralelamente ao encontro semestral do FMI e Banco Mundial. Até então, o Brasil vinha se opondo à proposta apresentada pela França, de regulação do mercado de alimentos, receando que os países importadores de commodities impusessem controles aos produtores, como o Brasil.
Mas isso foi um mal-entendido, segundo Christine Lagarde, a ministra das Finanças da França, que ocupa neste ano a presidência rotativa do G-20. De fato, o Brasil aceitou a proposta francesa de criar mecanismos para regular e supervisionar a excessiva volatilidade dos preços dos produtos agrícolas, evitando "abusos de mercado e manipulação", sem fixar ou tabelar cotações.
Um dos principais alvos do G-20 são os investimentos financeiros em commodities, à vista e em derivativos. O G-20 espera receber propostas concretas a respeito do assunto até setembro. O comunicado divulgado pelo grupo registra a expectativa de que a regulamentação garanta "mais transparência no mercado de derivativos para lidar com os abusos e manipulação de mercado".
A alta dos preços das commodities foi considerada na reunião do FMI como possível entrave à recuperação da economia global na medida em que eleva a inflação e amplia as importações dos países não produtores.
Com pouca venda, Nova York sobe fácil e deve buscar 300 cents
AGENCIA ESTADO
20/04/11 - A tensão observada no pregão de segunda-feira do mercado futuro de café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) se dissipou ontem. O ambiente macroeconômico menos pessimista favoreceu as commodities, em geral. A aproximação do fim de semana prolongado nos Estados Unidos (Good Friday) e no Brasil (Tiradentes e Sexta-Feira da Paixão) sinaliza inclinação de nova alta para o café, diante da possibilidade de ausência de venda de origem.
De acordo com corretor da Newedge Group, os futuros de café se mostraram bastante resistentes à inclinação negativa. "O comportamento de ontem sugeriu dificuldade de correção para baixo, com uma boa recuperação", informa. Como o fim de semana será prolongado no Brasil e nos Estados Unidos, o mercado pode encontrar facilidades para subir, diante da ausência de venda de origem.
As análises sobre a reafirmação do rating AAA dos EUA pela Standard & Poors (S&P), cuja perspectiva de classificação foi reduzida de estável para negativa na segunda-feira, ganharam novos contornos ontem. De acordo com analistas, a nova perspectiva foi considerada apenas um aviso aos EUA, já que o triplo A dificilmente será rebaixado.
Ontem o mercado de café avançou com alguma participação de fundos de investimento. O torrador teria comprado mais cedo. O contrato para julho encerrou em alta de 2,38% (685 pontos), a 294,25 cents. A máxima chegou a marcar 294,65 cents (mais 725 pontos). A mínima foi de 286 cents (menos 140 pontos).
Graficamente, os contratos podem testar a máxima de 9 de março a 296,65 cents, mirando o nível psicológico de 300 cents. Apesar dos sinais positivos, "está difícil vislumbrar uma direção para os contratos", diz o corretor. "Os indicadores macroeconômicos continuam influenciando muito o comportamento das commodities", diz a fonte. Nesta quarta-feira começa o período de aviso de entrega do contrato maio em Nova York. Há pouco, julho já rompia a resistência a 296,65 cents, subindo 1,01% (300 pontos), a 297,25 cents.
Os contratos futuros de arábica na BM&FBovespa fecharam em alta ontem. O vencimento setembro/11, o mais líquido com 11.394 lotes em aberto, subiu US$ 8,40, a US$ 366,70 a saca. A estrutura dos contratos continua invertida, com o vencimento maio e julho mais valorizados em relação aos meses mais distantes. O mercado brasileiro não vai operar amanhã e na sexta-feira, por causa de feriado de Dia de Tiradentes e Sexta-feira Santa.
Os contratos futuros de café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) fecharam em alta ontem. O vencimento maio teve valorização de US$ 24 ou 0,99%, para US$ 2.452/t. Há pouco, maio subia 0,74% (18 dólares), a 2.446 dólares/t.
Clima
A Somar Meteorologia informa que o padrão climático não se altera na Região Sudeste nos próximos 5 dias. Assim, as áreas produtoras de café terão tempo aberto, ensolarado e com temperaturas oscilando de 13 a 16 graus. "Somente no início da próxima semana a chegada de um frente fria deixará o tempo nublado sobre São Paulo, sul e zona da mata mineira e no Espírito Santo, com grande possibilidade de ocorrência de chuvas", informa o agrônomo da Somar, Marco Antonio dos Santos.
Na região norte do Espírito Santo, principal produtora de café conillon, a colheita segue em ritmo lento, pois ainda são observadas chuvas em todas as localidades produtoras, o que vêm atrapalhando as atividades de colheita e de secagem dos grãos. Até o momento, porém, não foram observados prejuízos que possam reduzir a safra robusta, avalia a agrônomo. No sul do Estado, as lavouras de café arábica seguem apresentando bom desenvolvimento.
No Paraná e em São Paulo os cafezais também estão em perfeito estado vegetativo, com os grãos em fase inicial de amadurecimento, sinalizando que a colheita deve começar no fim de maio.
Conforme a Somar, uma forte chuva de granizo atingiu a região de Nova Rezende, no sul de Minas, na semana passada. Calcula-se que 2.400 hectares foram destruídos e que, desse total, em pelo menos 60% a perda foi total. Além disso, algumas lavouras só irão produzir novamente daqui a dois anos, pois as plantas danificadas pelo granizo não conseguirão dar florada este ano.
As lavouras da região sul de Minas Gerais que não foram atingidas pelo granizo encontram-se em bom estado vegetativo, apresentando um ou outro problema pontual, como coração negro (apodrecimento dos grãos). Isso não irá prejudicar a produção do Estado nesta safra. No restante do Estado de Minas Gerais, as condições também são boas. Mesmo com a diminuição das chuvas na semana passada, o nível de água no solo ainda está elevado, dando suporte à demanda hídrica das plantas, apesar do forte calor observado durante o período.
Mercado físico
As vendas de café no mercado físico foram bem fracas ontem. A forte recuperação dos contratos futuros na Bolsa de Nova York afastou compradores. "O vendedor pedia alto e o comprador não quis pagar", diz um corretor de Santos (SP).
O comentário na praça de Santos é que café tipo 6, com 15% de catação, do sul de Minas, tinha pedido de comprador entre R$ 555/R$ 560 a saca. As ofertas pelo produto a R$ 540/R$ 550 seriam mais assimiláveis pelo comprador, mas não foram reportados negócios.
Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que os preços do café arábica subiram com força ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures) por causa da maior demanda mundial e também pela continuidade das chuvas na Colômbia - a umidade pode influenciar o surgimento de doenças fúngicas nos cafezais.
O indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 bebida dura para melhor fechou a R$ 538,22/sc de 60 kg, posto São Paulo, aumento de 1,38% sobre a média da segunda-feira, ou de quase R$ 8,00/sc a mais em relação ao dia anterior. Mesmo com a alta nos preços, as vendas de café arábica seguiram em ritmo calmo. Segundo apurou o Cepea, a queda do dólar limitou os avanços na liquidez. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 1,576, queda de 0,88% sobre o dia anterior. De modo geral, houve maior procura pelo grão, mas poucos foram os vendedores dispostos a comercializar. A preferência para as negociações era para os cafés finos, mas estes tipos estão escassos no mercado, informa o Cepea. O mercado de robusta esteve ainda mais calmo em relação ao de arábica. Muitos agentes aguardam a safra nova para comercializar. A colheita da nova temporada, no entanto, está atrasada, por causa das constantes chuvas no Espírito Santo, que impedem uma maturação mais rápida. Ontem praticamente não houve mudanças nos preços do robusta. O indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 221,28/sc de 60 kg, a retirar no Espírito Santo. Para o tipo 7/8 bica corrida, o indicador Cepea/Esalq encerrou na média de R$ 212,71/sc de 60 kg, também a retirar na origem. Levantamento preliminar do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostra que os embarques de grãos verdes em abril, até ontem, alcançavam 1.279.797 sacas, representando aumento de 3,1%, em relação ao observado no mesmo período do mês anterior. Em março passado foram embarcadas 2.693.722 sacas. Este mês, até ontem, foram emitidos certificados de origem de 1.783.349 sacas, resultado 3,1% maior em comparação com o mesmo período do mês passado. EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO FÍSICO E NA BM&F MERCADO INTERNO (em R$ por saca de 60 kg) ARABICA TIPO 6 DURO 12-abr 13-abr 14-abr 15-abr 18-abr 19-abr Noroeste PR 488,10 497,50 498,36 505,82 500,29 507,50 Mogiana 513,40 521,46 522,90 530,00 525,25 536,11 Sul MG 509,44 518,50 520,20 526,67 525,28 533,25 Zona/Mata 501,63 508,33 509,67 514,63 511,00 513,14 Cerrado 516,36 524,00 526,00 534,57 529,13 535,46 CONILLON TIPO 6 Espírito Santo 219,17 219,33 220,58 220,83 220,23 222,44 INDICADOR ESALQ/BM&F (em sacas de 60 kg) 12-abr 13-abr 14-abr 15-abr 18-abr 19-abr À Vista R$ 513,05 521,46 523,35 530,17 527,19 534,49 À Vista US$ 322,07 327,76 331,23 335,97 331,57 339,14 A Prazo R$ 516,63 525,10 526,96 533,83 530,87 538,22 FUTUROS NA BM&F (em US$ por saca de 60 kg) 12-abr 13-abr 14-abr 15-abr 18-abr 19-abr Mai/11 357,50 367,05 370,00 375,90 374,90 383,20 Jul/11 350,65 359,90 362,45 368,60 366,55 374,95 Set/11 343,10 351,50 354,25 361,40 358,30 366,70 Dez/11 342,25 352,00 355,00 361,00 358,00 365,55 Set/12 332,55 341,00 343,85 347,90 344,00 349,25 Fontes: Cepea-Esalq/BM&F e Agência Estado Att. Senhores Assinantes: Em virtude dos feriados de Tiradentes amanhã (21) e da Sexta-Feira da Paixão (22), não haverá Cenário de Café na segunda-feira (25). As informações sobre a commodity nesta quarta-feira seguirão no próprio noticiário ao longo dia.
Editoria: ON LINE
20/04/11 - A tensão observada no pregão de segunda-feira do mercado futuro de café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) se dissipou ontem. O ambiente macroeconômico menos pessimista favoreceu as commodities, em geral. A aproximação do fim de semana prolongado nos Estados Unidos (Good Friday) e no Brasil (Tiradentes e Sexta-Feira da Paixão) sinaliza inclinação de nova alta para o café, diante da possibilidade de ausência de venda de origem.
De acordo com corretor da Newedge Group, os futuros de café se mostraram bastante resistentes à inclinação negativa. "O comportamento de ontem sugeriu dificuldade de correção para baixo, com uma boa recuperação", informa. Como o fim de semana será prolongado no Brasil e nos Estados Unidos, o mercado pode encontrar facilidades para subir, diante da ausência de venda de origem.
As análises sobre a reafirmação do rating AAA dos EUA pela Standard & Poors (S&P), cuja perspectiva de classificação foi reduzida de estável para negativa na segunda-feira, ganharam novos contornos ontem. De acordo com analistas, a nova perspectiva foi considerada apenas um aviso aos EUA, já que o triplo A dificilmente será rebaixado.
Ontem o mercado de café avançou com alguma participação de fundos de investimento. O torrador teria comprado mais cedo. O contrato para julho encerrou em alta de 2,38% (685 pontos), a 294,25 cents. A máxima chegou a marcar 294,65 cents (mais 725 pontos). A mínima foi de 286 cents (menos 140 pontos).
Graficamente, os contratos podem testar a máxima de 9 de março a 296,65 cents, mirando o nível psicológico de 300 cents. Apesar dos sinais positivos, "está difícil vislumbrar uma direção para os contratos", diz o corretor. "Os indicadores macroeconômicos continuam influenciando muito o comportamento das commodities", diz a fonte. Nesta quarta-feira começa o período de aviso de entrega do contrato maio em Nova York. Há pouco, julho já rompia a resistência a 296,65 cents, subindo 1,01% (300 pontos), a 297,25 cents.
Os contratos futuros de arábica na BM&FBovespa fecharam em alta ontem. O vencimento setembro/11, o mais líquido com 11.394 lotes em aberto, subiu US$ 8,40, a US$ 366,70 a saca. A estrutura dos contratos continua invertida, com o vencimento maio e julho mais valorizados em relação aos meses mais distantes. O mercado brasileiro não vai operar amanhã e na sexta-feira, por causa de feriado de Dia de Tiradentes e Sexta-feira Santa.
Os contratos futuros de café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) fecharam em alta ontem. O vencimento maio teve valorização de US$ 24 ou 0,99%, para US$ 2.452/t. Há pouco, maio subia 0,74% (18 dólares), a 2.446 dólares/t.
Clima
A Somar Meteorologia informa que o padrão climático não se altera na Região Sudeste nos próximos 5 dias. Assim, as áreas produtoras de café terão tempo aberto, ensolarado e com temperaturas oscilando de 13 a 16 graus. "Somente no início da próxima semana a chegada de um frente fria deixará o tempo nublado sobre São Paulo, sul e zona da mata mineira e no Espírito Santo, com grande possibilidade de ocorrência de chuvas", informa o agrônomo da Somar, Marco Antonio dos Santos.
Na região norte do Espírito Santo, principal produtora de café conillon, a colheita segue em ritmo lento, pois ainda são observadas chuvas em todas as localidades produtoras, o que vêm atrapalhando as atividades de colheita e de secagem dos grãos. Até o momento, porém, não foram observados prejuízos que possam reduzir a safra robusta, avalia a agrônomo. No sul do Estado, as lavouras de café arábica seguem apresentando bom desenvolvimento.
No Paraná e em São Paulo os cafezais também estão em perfeito estado vegetativo, com os grãos em fase inicial de amadurecimento, sinalizando que a colheita deve começar no fim de maio.
Conforme a Somar, uma forte chuva de granizo atingiu a região de Nova Rezende, no sul de Minas, na semana passada. Calcula-se que 2.400 hectares foram destruídos e que, desse total, em pelo menos 60% a perda foi total. Além disso, algumas lavouras só irão produzir novamente daqui a dois anos, pois as plantas danificadas pelo granizo não conseguirão dar florada este ano.
As lavouras da região sul de Minas Gerais que não foram atingidas pelo granizo encontram-se em bom estado vegetativo, apresentando um ou outro problema pontual, como coração negro (apodrecimento dos grãos). Isso não irá prejudicar a produção do Estado nesta safra. No restante do Estado de Minas Gerais, as condições também são boas. Mesmo com a diminuição das chuvas na semana passada, o nível de água no solo ainda está elevado, dando suporte à demanda hídrica das plantas, apesar do forte calor observado durante o período.
Mercado físico
As vendas de café no mercado físico foram bem fracas ontem. A forte recuperação dos contratos futuros na Bolsa de Nova York afastou compradores. "O vendedor pedia alto e o comprador não quis pagar", diz um corretor de Santos (SP).
O comentário na praça de Santos é que café tipo 6, com 15% de catação, do sul de Minas, tinha pedido de comprador entre R$ 555/R$ 560 a saca. As ofertas pelo produto a R$ 540/R$ 550 seriam mais assimiláveis pelo comprador, mas não foram reportados negócios.
Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que os preços do café arábica subiram com força ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures) por causa da maior demanda mundial e também pela continuidade das chuvas na Colômbia - a umidade pode influenciar o surgimento de doenças fúngicas nos cafezais.
O indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 bebida dura para melhor fechou a R$ 538,22/sc de 60 kg, posto São Paulo, aumento de 1,38% sobre a média da segunda-feira, ou de quase R$ 8,00/sc a mais em relação ao dia anterior. Mesmo com a alta nos preços, as vendas de café arábica seguiram em ritmo calmo. Segundo apurou o Cepea, a queda do dólar limitou os avanços na liquidez. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 1,576, queda de 0,88% sobre o dia anterior. De modo geral, houve maior procura pelo grão, mas poucos foram os vendedores dispostos a comercializar. A preferência para as negociações era para os cafés finos, mas estes tipos estão escassos no mercado, informa o Cepea. O mercado de robusta esteve ainda mais calmo em relação ao de arábica. Muitos agentes aguardam a safra nova para comercializar. A colheita da nova temporada, no entanto, está atrasada, por causa das constantes chuvas no Espírito Santo, que impedem uma maturação mais rápida. Ontem praticamente não houve mudanças nos preços do robusta. O indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 221,28/sc de 60 kg, a retirar no Espírito Santo. Para o tipo 7/8 bica corrida, o indicador Cepea/Esalq encerrou na média de R$ 212,71/sc de 60 kg, também a retirar na origem. Levantamento preliminar do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostra que os embarques de grãos verdes em abril, até ontem, alcançavam 1.279.797 sacas, representando aumento de 3,1%, em relação ao observado no mesmo período do mês anterior. Em março passado foram embarcadas 2.693.722 sacas. Este mês, até ontem, foram emitidos certificados de origem de 1.783.349 sacas, resultado 3,1% maior em comparação com o mesmo período do mês passado. EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO FÍSICO E NA BM&F MERCADO INTERNO (em R$ por saca de 60 kg) ARABICA TIPO 6 DURO 12-abr 13-abr 14-abr 15-abr 18-abr 19-abr Noroeste PR 488,10 497,50 498,36 505,82 500,29 507,50 Mogiana 513,40 521,46 522,90 530,00 525,25 536,11 Sul MG 509,44 518,50 520,20 526,67 525,28 533,25 Zona/Mata 501,63 508,33 509,67 514,63 511,00 513,14 Cerrado 516,36 524,00 526,00 534,57 529,13 535,46 CONILLON TIPO 6 Espírito Santo 219,17 219,33 220,58 220,83 220,23 222,44 INDICADOR ESALQ/BM&F (em sacas de 60 kg) 12-abr 13-abr 14-abr 15-abr 18-abr 19-abr À Vista R$ 513,05 521,46 523,35 530,17 527,19 534,49 À Vista US$ 322,07 327,76 331,23 335,97 331,57 339,14 A Prazo R$ 516,63 525,10 526,96 533,83 530,87 538,22 FUTUROS NA BM&F (em US$ por saca de 60 kg) 12-abr 13-abr 14-abr 15-abr 18-abr 19-abr Mai/11 357,50 367,05 370,00 375,90 374,90 383,20 Jul/11 350,65 359,90 362,45 368,60 366,55 374,95 Set/11 343,10 351,50 354,25 361,40 358,30 366,70 Dez/11 342,25 352,00 355,00 361,00 358,00 365,55 Set/12 332,55 341,00 343,85 347,90 344,00 349,25 Fontes: Cepea-Esalq/BM&F e Agência Estado Att. Senhores Assinantes: Em virtude dos feriados de Tiradentes amanhã (21) e da Sexta-Feira da Paixão (22), não haverá Cenário de Café na segunda-feira (25). As informações sobre a commodity nesta quarta-feira seguirão no próprio noticiário ao longo dia.
Editoria: ON LINE
Café rompe máxima na ICE e projeta alcançar nível de 318 cents (1997)
Café rompe máxima na ICE e projeta alcançar nível de 318 cents (1997)
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram uma quarta-feira de altas, na qual as posições atingiram os melhores patamares de preços em quase 14 anos. Compras generalizadas de especuladores e de fundos foram reportadas, principalmente na parte da manhã. Essas compras estiveram amparadas, principalmente, em aspectos técnicos, já que o café demonstra nos gráficos um comportamento ascendente. Além disso, o cenário externo colaborou. O índice CRB, por exemplo, subiu mais de 1,5% nesta quarta, com o petróleo chegando a registrar valorização de 3%, ao passo que o dólar teve uma considerável queda, o que estimulou muitos players a ofertar em mercados de maior risco, como é o caso das commodities agrícolas.
Notícias como a retomada das chuvas na Colômbia, com possibilidade de as novas águas afetarem ainda mais a produção desse país, deram ainda mais impulso para os compradores. Na segunda parte do dia, alguns operadores aproveitaram para realizar lucros e algumas vendas foram processadas, com o fechamento se dando em níveis mais modestos que os alcançados ao longo da manhã.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 320 pontos com 294,40 centavos, sendo a máxima em 298,50 e a mínima em 291,40 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 520 pontos, com a libra a 299,45 centavos, sendo a máxima em 302,50 e a mínima em 294,25 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 26 dólares, com 2.454 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 30 dólares, com 2.482 dólares por tonelada.
Os contratos de maio e julho de café conseguiram novos níveis de altas nesta quarta-feira, com uma força altista se sobressaindo e com o mercado já considerando absolutamente crível a possibilidade de se testar as máximas de maio de 1997, em 318 centavos de dólar por libra. As formações técnicas continuam todas positivas e o indicador diário continua direcionando as cotações para cima. Olhando a formação gráfica consistente do café, o mercado teve uma projeção bastante altista por vários meses. Desde o começo de junho de 2010 o bulls (altistas) para o café começaram a direcionar os preços, levando o julho, naquele momento em 133,15 centavos de dólar por libra, para 302.50 centavos, máxima alcançada nesta quarta. Os níveis de preço de negócios com o café estão acima da maior parte das médias móveis, incluindo de 20 dias, 50 dias, 100 e 200 dias. Isso é um indicativo tradicional, com os traders, em geral, seguindo tal direcionamento do mercado.
Ao se fazer uma análise do gráfico diário se observa uma alta bastante ordenada nos últimos meses, com uma formação mais clássica de alta, não formando, portanto, uma parábola. Deixando para trás as pressões recentes de baixa, nesta quarta-feira os altistas voltaram a comandar os negócios, com a resistência de 9 de março conseguindo ser superada, nível que era a máxima anterior para a posição julho. As liquidações entre os dias 10 de março e 5 de abril provocaram uma forte correção para baixo no mercado, no entanto, recentemente as forças altistas retomaram o fôlego e as compras se intensificaram.
Paul Hare, vice-presidente executivo do Linn Group, disse que o café "está tendo uma grande evolução, tivemos algumas correções anteriores, mas agora estamos apontando para buscar o novo desafio, que é a máxima de 1997, em 318,00 centavos por libra", disse. Ele apontou que o maio nesta quarta-feira atingiu seus novos patamares de alta, o que significou, também, em um novo ponto de alta no gráfico semanal do mercado. Hare ressaltou que esta quinta-feira, véspera de final de semana prolongado, poderá indicar a força do café neste instante. "Se conseguirmos encerrar a semana acima dos 295,00 centavos por libra, isso teria uma conotação de força, e essa consistência poderia ser o impulso para buscarmos os 318,00 centavos", disse. Analisando o contexto, o vice-presidente do Linn Group ressaltou que a figura do mercado parece positiva, talvez com uma exceção sobre um quadro de sobrecompra. "No entanto, se chegarmos perto de uma nova alta, então o mercado vai tomar mais um fôlego para continuar subindo", complementou.
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram aumento de 3.878 sacas indo para 1.574.726 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 23.122 lotes, com as opções tendo 9.173 calls e 7.972 puts. As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 19, somaram 1.279.797 sacas, contra 1.241.883 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 298,50, 299,00, 299,50, 299,90-300,00, 300,50, 301,00, 301,50 e 302,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 291,40, 291,00, 290,50, 290,10-290,00, 289,50, 289,00, 288,50, 288,00 e 287,50 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram uma quarta-feira de altas, na qual as posições atingiram os melhores patamares de preços em quase 14 anos. Compras generalizadas de especuladores e de fundos foram reportadas, principalmente na parte da manhã. Essas compras estiveram amparadas, principalmente, em aspectos técnicos, já que o café demonstra nos gráficos um comportamento ascendente. Além disso, o cenário externo colaborou. O índice CRB, por exemplo, subiu mais de 1,5% nesta quarta, com o petróleo chegando a registrar valorização de 3%, ao passo que o dólar teve uma considerável queda, o que estimulou muitos players a ofertar em mercados de maior risco, como é o caso das commodities agrícolas.
Notícias como a retomada das chuvas na Colômbia, com possibilidade de as novas águas afetarem ainda mais a produção desse país, deram ainda mais impulso para os compradores. Na segunda parte do dia, alguns operadores aproveitaram para realizar lucros e algumas vendas foram processadas, com o fechamento se dando em níveis mais modestos que os alcançados ao longo da manhã.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 320 pontos com 294,40 centavos, sendo a máxima em 298,50 e a mínima em 291,40 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 520 pontos, com a libra a 299,45 centavos, sendo a máxima em 302,50 e a mínima em 294,25 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 26 dólares, com 2.454 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 30 dólares, com 2.482 dólares por tonelada.
Os contratos de maio e julho de café conseguiram novos níveis de altas nesta quarta-feira, com uma força altista se sobressaindo e com o mercado já considerando absolutamente crível a possibilidade de se testar as máximas de maio de 1997, em 318 centavos de dólar por libra. As formações técnicas continuam todas positivas e o indicador diário continua direcionando as cotações para cima. Olhando a formação gráfica consistente do café, o mercado teve uma projeção bastante altista por vários meses. Desde o começo de junho de 2010 o bulls (altistas) para o café começaram a direcionar os preços, levando o julho, naquele momento em 133,15 centavos de dólar por libra, para 302.50 centavos, máxima alcançada nesta quarta. Os níveis de preço de negócios com o café estão acima da maior parte das médias móveis, incluindo de 20 dias, 50 dias, 100 e 200 dias. Isso é um indicativo tradicional, com os traders, em geral, seguindo tal direcionamento do mercado.
Ao se fazer uma análise do gráfico diário se observa uma alta bastante ordenada nos últimos meses, com uma formação mais clássica de alta, não formando, portanto, uma parábola. Deixando para trás as pressões recentes de baixa, nesta quarta-feira os altistas voltaram a comandar os negócios, com a resistência de 9 de março conseguindo ser superada, nível que era a máxima anterior para a posição julho. As liquidações entre os dias 10 de março e 5 de abril provocaram uma forte correção para baixo no mercado, no entanto, recentemente as forças altistas retomaram o fôlego e as compras se intensificaram.
Paul Hare, vice-presidente executivo do Linn Group, disse que o café "está tendo uma grande evolução, tivemos algumas correções anteriores, mas agora estamos apontando para buscar o novo desafio, que é a máxima de 1997, em 318,00 centavos por libra", disse. Ele apontou que o maio nesta quarta-feira atingiu seus novos patamares de alta, o que significou, também, em um novo ponto de alta no gráfico semanal do mercado. Hare ressaltou que esta quinta-feira, véspera de final de semana prolongado, poderá indicar a força do café neste instante. "Se conseguirmos encerrar a semana acima dos 295,00 centavos por libra, isso teria uma conotação de força, e essa consistência poderia ser o impulso para buscarmos os 318,00 centavos", disse. Analisando o contexto, o vice-presidente do Linn Group ressaltou que a figura do mercado parece positiva, talvez com uma exceção sobre um quadro de sobrecompra. "No entanto, se chegarmos perto de uma nova alta, então o mercado vai tomar mais um fôlego para continuar subindo", complementou.
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram aumento de 3.878 sacas indo para 1.574.726 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 23.122 lotes, com as opções tendo 9.173 calls e 7.972 puts. As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 19, somaram 1.279.797 sacas, contra 1.241.883 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 298,50, 299,00, 299,50, 299,90-300,00, 300,50, 301,00, 301,50 e 302,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 291,40, 291,00, 290,50, 290,10-290,00, 289,50, 289,00, 288,50, 288,00 e 287,50 centavos por libra.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Consistente, café sobe na ICE e pode buscar resistência
Consistente, café sobe na ICE e pode buscar resistência
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com boas altas, com a posição maio já se posicionando acima do nível de 290,00 centavos por libra, se aproximando, desse modo, do patamar de 9 de março, que foi a máxima de quase 14 anos. O mercado se mostra muito consistente e nesta terça-feira, sem a pressão de fatores externos, encontrou caminho livre para buscar novos ganhos. Diferentemente da segunda-feira, quando os mercados, quase que de forma generalizada, se mostraram carrancudos, por conta, principalmente, de algumas avaliações ligeiramente preocupantes sobre a economia dos Estados Unidos, nesta terça o cenário foi muito mais calmo.
As commodities subiram, com o índice CRB, por exemplo, tendo um avanço de mais de 0,5%, ao passo que o dólar perdeu a maior parte da gordura acumulada no primeiro dia da semana e recuou mais de 0,5%, o que estimulou, inclusive, os operadores a apostar em mercados de maior risco, como é o caso das commodities. Com isso, após uma abertura fraca e de os preços terem, inclusive, flutuado no lado negativo, rapidamente ordens de compras passaram a ser verificadas e, passo a passo, o mercado foi tomando mais corpo, até o maio conseguir consolidar acima do intervalo psicológico de 290,00 centavos de dólar por libra peso.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 675 pontos com 291,20 centavos, sendo a máxima em 291,65 e a mínima em 283,35 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 685 pontos, com a libra a 294,25 centavos, sendo a máxima em 294,65 e a mínima em 286,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 14 dólares, com 2.428 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 27 dólares, com 2.452 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o mercado continua a se mostrar tecnicamente fortalecido. As médias móveis, inclusive de curto prazo, estão conseguindo ser ultrapassadas, o que abre um sinal positivo, indicador de que novas altas podem ser alcançadas. Um dos analistas ressaltou que o objetivo mais direto neste instante é o marco de 298,15 centavos para a posição julho. "Acreditamos que é possível conseguirmos romper esse patamar, o que abriria espaço para testarmos os níveis de maio de 1997. O mercado tem um bom suporte na questão fundamental. Os estoques estão baixos, a oferta é curta e a demanda é crescente. Deveremos ser pressionados apenas se a situação externa se tornar negativa, caso contrário a tendência é de mantermos, no curto e médio prazo, essa cadência para cima, com eventuais correções, evidentemente, mas com um perfil de alta", disse um trader. "Tivemos a influência de uma notícia forte, sobre a avaliação econômica dos Estados Unidos, e isso refletiu fortemente no mercado ontem. Mas hoje é um novo dia e, como tal, as commodities voltam a demonstrar que estão em um momento de alta e o café, diante de uma oferta reduzida e estoques mínimos, também demonstra muita consistência para subir ainda mais", disse um trader.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 18, somaram 1.154.609 sacas, contra 1.079.340 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram aumento de 3.511 sacas indo para 1.570.848 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 30.341 lotes, com as opções tendo 3.456 calls e 5.348 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 291,65, 292,00, 292,50, 293,00, 293,50, 294,00, 294,50, 294,90-295,00 e 295,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 283,35, 283,00, 282,85, 282,50-282,40, 282,00, 281,50, 281,00, 280,50, 280,20, 280,00, 279,50, 279,00, 278,50, 278,00, 277,50 e 277,00 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com boas altas, com a posição maio já se posicionando acima do nível de 290,00 centavos por libra, se aproximando, desse modo, do patamar de 9 de março, que foi a máxima de quase 14 anos. O mercado se mostra muito consistente e nesta terça-feira, sem a pressão de fatores externos, encontrou caminho livre para buscar novos ganhos. Diferentemente da segunda-feira, quando os mercados, quase que de forma generalizada, se mostraram carrancudos, por conta, principalmente, de algumas avaliações ligeiramente preocupantes sobre a economia dos Estados Unidos, nesta terça o cenário foi muito mais calmo.
As commodities subiram, com o índice CRB, por exemplo, tendo um avanço de mais de 0,5%, ao passo que o dólar perdeu a maior parte da gordura acumulada no primeiro dia da semana e recuou mais de 0,5%, o que estimulou, inclusive, os operadores a apostar em mercados de maior risco, como é o caso das commodities. Com isso, após uma abertura fraca e de os preços terem, inclusive, flutuado no lado negativo, rapidamente ordens de compras passaram a ser verificadas e, passo a passo, o mercado foi tomando mais corpo, até o maio conseguir consolidar acima do intervalo psicológico de 290,00 centavos de dólar por libra peso.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 675 pontos com 291,20 centavos, sendo a máxima em 291,65 e a mínima em 283,35 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 685 pontos, com a libra a 294,25 centavos, sendo a máxima em 294,65 e a mínima em 286,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 14 dólares, com 2.428 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 27 dólares, com 2.452 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o mercado continua a se mostrar tecnicamente fortalecido. As médias móveis, inclusive de curto prazo, estão conseguindo ser ultrapassadas, o que abre um sinal positivo, indicador de que novas altas podem ser alcançadas. Um dos analistas ressaltou que o objetivo mais direto neste instante é o marco de 298,15 centavos para a posição julho. "Acreditamos que é possível conseguirmos romper esse patamar, o que abriria espaço para testarmos os níveis de maio de 1997. O mercado tem um bom suporte na questão fundamental. Os estoques estão baixos, a oferta é curta e a demanda é crescente. Deveremos ser pressionados apenas se a situação externa se tornar negativa, caso contrário a tendência é de mantermos, no curto e médio prazo, essa cadência para cima, com eventuais correções, evidentemente, mas com um perfil de alta", disse um trader. "Tivemos a influência de uma notícia forte, sobre a avaliação econômica dos Estados Unidos, e isso refletiu fortemente no mercado ontem. Mas hoje é um novo dia e, como tal, as commodities voltam a demonstrar que estão em um momento de alta e o café, diante de uma oferta reduzida e estoques mínimos, também demonstra muita consistência para subir ainda mais", disse um trader.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 18, somaram 1.154.609 sacas, contra 1.079.340 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram aumento de 3.511 sacas indo para 1.570.848 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 30.341 lotes, com as opções tendo 3.456 calls e 5.348 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 291,65, 292,00, 292,50, 293,00, 293,50, 294,00, 294,50, 294,90-295,00 e 295,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 283,35, 283,00, 282,85, 282,50-282,40, 282,00, 281,50, 281,00, 280,50, 280,20, 280,00, 279,50, 279,00, 278,50, 278,00, 277,50 e 277,00 centavos por libra.
Focado no cenário macroeconômico, café tem queda na ICE
Focado no cenário macroeconômico, café tem queda na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com quedas, em uma dia caracterizado pelas vendas especulativas e de fundos, com influência direta do cenário externo. As commodities, em geral, tiveram perdas, com o índice CRB tendo recuo de quase 1% ao final do dia. As bolsas de valores também tiveram recuo nos Estados Unidos e Europa, já o dólar apresentou valorização considerável em relação a uma cesta de moedas internacionais. Esses ganhos do dólar foram observados ao longo de praticamente todo o dia e abriram espaço para que muitos players aproveitassem para vender em mercados de maior risco, como é o caso das commodities agrícolas, com foco em lucros mais expressivos em outras moedas.
Tecnicamente, o mercado não sofreu nenhuma alteração de rota. As quedas do dia foram observadas por operadores como normais e influenciadas, basicamente, por um cenário externo mais forte. Entretanto, dentro de um quadro fundamental, a tendência de alta de mantém. Após a reversão da ação baixista iniciada em março, o café, pouco a pouco, vem ganhando corpo e muitos players já trabalham com a perspectiva de que as máximas de 9 de março possam ser testadas, num patamar bastante próximo do nível psicológico de 300,00 centavos de dólar por libra peso, o que poderia, inclusive, dar oportunidade para se testar um patamar ainda mais consistente, observado em maio de 1997, no nível de 318,00 centavos por libra.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 365 pontos com 284,45 centavos, sendo a máxima em 290,20 e a mínima em 282,80 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 370 pontos, com a libra a 287,40 centavos, sendo a máxima em 293,10 e a mínima em 285,70 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 48 dólares, com 2.414 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 43 dólares, com 2.425 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, a notícia de que a Standard & Poor's confirmou o rating dos Estados Unidos, mas efetuou uma revisão sobre a perspectiva sobre a nota de crédito, passando de estável para negativa, devido à falta de acordo entre as forças políticas para o ajuste orçamentário, foi um dos grandes fatores de pressão do mercado. "Esse tipo de notícia, com certeza, amplia o nervosismo dos mercados e, imediatamente, temos uma reação de saída de mercados de grande risco, como o de commodities, em geral", disse Márcio Bernardo, analista de commodities da Newedge Group. ele sustentou que os aspectos fundamentais no mercado de café não apresentaram mudanças e que "o comportamento do dia esteve atrelado a fatores externos e nada especificamente relacionado ao produto", complementou. O café flutuou em um range largo pela manhã e chegou a atingir o nível de 290,00 centavos para a posição maio, no entanto, com as influências externas, os vendedores passaram a ganhar mais força e, no período final de negócios, foi observada apenas a manutenção dos níveis anteriormente construídos.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 15, somaram 1.075.635 sacas, contra 745.651 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram aumento de 2.034 sacas indo para 1.567.337 sacas.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 33.755 lotes, com as opções tendo 2.841 calls e 2.619 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 290,20, 290,50, 291,00, 291,50, 292,00 e 293,50, 294,00, 294,50, 294,90-295,00 e 295,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 282,80, 282,50-282,40, 282,00, 281,50, 281,00, 280,50, 280,20, 280,00, 279,50, 279,00, 278,50, 278,00, 277,50 e 277,00 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com quedas, em uma dia caracterizado pelas vendas especulativas e de fundos, com influência direta do cenário externo. As commodities, em geral, tiveram perdas, com o índice CRB tendo recuo de quase 1% ao final do dia. As bolsas de valores também tiveram recuo nos Estados Unidos e Europa, já o dólar apresentou valorização considerável em relação a uma cesta de moedas internacionais. Esses ganhos do dólar foram observados ao longo de praticamente todo o dia e abriram espaço para que muitos players aproveitassem para vender em mercados de maior risco, como é o caso das commodities agrícolas, com foco em lucros mais expressivos em outras moedas.
Tecnicamente, o mercado não sofreu nenhuma alteração de rota. As quedas do dia foram observadas por operadores como normais e influenciadas, basicamente, por um cenário externo mais forte. Entretanto, dentro de um quadro fundamental, a tendência de alta de mantém. Após a reversão da ação baixista iniciada em março, o café, pouco a pouco, vem ganhando corpo e muitos players já trabalham com a perspectiva de que as máximas de 9 de março possam ser testadas, num patamar bastante próximo do nível psicológico de 300,00 centavos de dólar por libra peso, o que poderia, inclusive, dar oportunidade para se testar um patamar ainda mais consistente, observado em maio de 1997, no nível de 318,00 centavos por libra.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 365 pontos com 284,45 centavos, sendo a máxima em 290,20 e a mínima em 282,80 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 370 pontos, com a libra a 287,40 centavos, sendo a máxima em 293,10 e a mínima em 285,70 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 48 dólares, com 2.414 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 43 dólares, com 2.425 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, a notícia de que a Standard & Poor's confirmou o rating dos Estados Unidos, mas efetuou uma revisão sobre a perspectiva sobre a nota de crédito, passando de estável para negativa, devido à falta de acordo entre as forças políticas para o ajuste orçamentário, foi um dos grandes fatores de pressão do mercado. "Esse tipo de notícia, com certeza, amplia o nervosismo dos mercados e, imediatamente, temos uma reação de saída de mercados de grande risco, como o de commodities, em geral", disse Márcio Bernardo, analista de commodities da Newedge Group. ele sustentou que os aspectos fundamentais no mercado de café não apresentaram mudanças e que "o comportamento do dia esteve atrelado a fatores externos e nada especificamente relacionado ao produto", complementou. O café flutuou em um range largo pela manhã e chegou a atingir o nível de 290,00 centavos para a posição maio, no entanto, com as influências externas, os vendedores passaram a ganhar mais força e, no período final de negócios, foi observada apenas a manutenção dos níveis anteriormente construídos.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 15, somaram 1.075.635 sacas, contra 745.651 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram aumento de 2.034 sacas indo para 1.567.337 sacas.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 33.755 lotes, com as opções tendo 2.841 calls e 2.619 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 290,20, 290,50, 291,00, 291,50, 292,00 e 293,50, 294,00, 294,50, 294,90-295,00 e 295,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 282,80, 282,50-282,40, 282,00, 281,50, 281,00, 280,50, 280,20, 280,00, 279,50, 279,00, 278,50, 278,00, 277,50 e 277,00 centavos por libra.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Substituição do Brasil como fornecedor global de café: uma reflexão
Substituição do Brasil como fornecedor global de café: uma reflexão
Mara Luiza Gonçalves Freitas
Este artigo realiza uma reflexão sobre a possibilidade de substituição do café brasileiro no mercado internacional, face a seleção estratégica de atuação internacional da cadeia agroindustrial do café brasileira. - No mundo, atualmente, são 72 os países produtores de café, incluindo-se aí o Brasil, até o momento, maior produtor mundial do grão. Mas a estatística aponta que tal perspectiva pode mudar. Os interessantes dados apresentados pela Revista Veja, através da matéria "Brasil começa a provar ao mundo o valor do seu café", conduziram-me a confirmação de uma tese que venho defendendo a algum tempo e que explicitei no artigo "O Agronegócio Café em 2020: uma reflexão", publicado em 20 de janeiro de 2010, no site Revista Cafeicultura. Após a leitura e análise dos dados da matéria, surgiu a pergunta: dependendo da posição que o Brasil assumir em relação ao perfil da sua plataforma agroindustrial do café, é possível substituí-lo como principal fornecedor de matéria-prima global nos próximos dez anos?
Inicio o meu raciocínio com um caso que estudei durante o meu mestrado. Não citarei o nome dela aqui, mas trata-se de uma das maiores cooperativas de café do país. Ao discorrer sobre a indústria torrefadora dela que foi criada justamente com o objetivo de agregar valor pela industrialização aos grãos especialíssimos de seus cooperados e a exportação desses produtos com alto valor agregado, ela lidou com um problema sério: a pressão de seus compradores, que a fez recuar num projeto arrojado de industrialização e exportação de café industrializado, em detrimento da manutenção do seu já rentável negócio de comercialização internacional de café verde. Ou era uma coisa ou outra. Após a análise dos dados da Veja, que confirmam minha linha de pesquisa, é visível que a substituição do Brasil não é um problema para os grandes mercados consumidores, em particular em razão do crescimento do investimento direto estrangeiro na região do Leste Africano, através de aquisição de terras para a produção de alimentos. Isso pode acontecer face ao investimento denso na consolidação de uma plataforma exportadora de café industrializado.
Se estivermos almejando uma fatia no mercado internacional de torrado na ordem de 30%, é preciso criar as condições no Brasil, para que os impactos na produção cafeeira brasileira não sejam sentidos e a indústria nacional de fato, possa absorver o ônus das modificações que os grandes compradores de café in natura do Brasil, irão nos submeter. Está na hora do Brasil realizar opções estratégicas para o seu negócio do café. Sem trepidar, é possível afirmar que se o Brasil optar pela agregação de valor via o café torrado, terá de investir muito pesado, para arcar com a substituição do café brasileiro, pelo produzido no Leste Africano. As lavouras lá são incipientes, mas quem trabalha com café sabe que num espaço de três anos, este horizonte é facilmente modificável: basta investimento privado, tecnologia e gente para isso acontecer rapidamente. Aquela região do planeta possui condições edafoclimáticas muito similares às brasileiras, com o diferencial de realmente oferecer ao mundo o apelo Fair Trade.
É importante acender a luz amarela, pois em razão dessas condições, a produção de cafés com características muito similares àquelas alcançadas na região do Cerrado Mineiro e o Oeste Baiano, não é algo impossível de acontecer. Se o mundo adquire o nosso café em razão do corpo, lá eles podem, com adoção das mesmas tecnologias e práticas agrícolas que aqui adotamos, produzirem exatamente o que o mercado internacional quer, a um custo de produção bem inferior ao nosso. Uma situação como essa pode acontecer em menos de cinco anos, se o mercado internacional entender que o nosso produto deixou de ser interessante e a nossa concorrência no mercado de industrializados passou a incomodar. Creio que é o momento do Brasil parar e decidir sobre qual caminho adotar para o seu negócio. Não podemos abraçar a máxima do "quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve". Ou o Brasil investe pesado em verde ou investe pesado em torrado. Definitivamente, pelo tanto que já estudei sobre competitividade internacional de plataformas nacionais, não será possível fazer as duas coisas concomitantemente. Reitero: se não houver um investimento sério em planejamento para o negócio do café do Brasil, a cafeicultura brasileira terá que se curvar à história, ao abraçar, com grande pesar, o reencontro do café com suas origens. Mas este é um assunto para o Ministro da Agricultura e o Diretor do Departamento Nacional do Café, à luz da influência dos ácidos clorogênicos.
Mara Luiza Gonçalves Freitas
Este artigo realiza uma reflexão sobre a possibilidade de substituição do café brasileiro no mercado internacional, face a seleção estratégica de atuação internacional da cadeia agroindustrial do café brasileira. - No mundo, atualmente, são 72 os países produtores de café, incluindo-se aí o Brasil, até o momento, maior produtor mundial do grão. Mas a estatística aponta que tal perspectiva pode mudar. Os interessantes dados apresentados pela Revista Veja, através da matéria "Brasil começa a provar ao mundo o valor do seu café", conduziram-me a confirmação de uma tese que venho defendendo a algum tempo e que explicitei no artigo "O Agronegócio Café em 2020: uma reflexão", publicado em 20 de janeiro de 2010, no site Revista Cafeicultura. Após a leitura e análise dos dados da matéria, surgiu a pergunta: dependendo da posição que o Brasil assumir em relação ao perfil da sua plataforma agroindustrial do café, é possível substituí-lo como principal fornecedor de matéria-prima global nos próximos dez anos?
Inicio o meu raciocínio com um caso que estudei durante o meu mestrado. Não citarei o nome dela aqui, mas trata-se de uma das maiores cooperativas de café do país. Ao discorrer sobre a indústria torrefadora dela que foi criada justamente com o objetivo de agregar valor pela industrialização aos grãos especialíssimos de seus cooperados e a exportação desses produtos com alto valor agregado, ela lidou com um problema sério: a pressão de seus compradores, que a fez recuar num projeto arrojado de industrialização e exportação de café industrializado, em detrimento da manutenção do seu já rentável negócio de comercialização internacional de café verde. Ou era uma coisa ou outra. Após a análise dos dados da Veja, que confirmam minha linha de pesquisa, é visível que a substituição do Brasil não é um problema para os grandes mercados consumidores, em particular em razão do crescimento do investimento direto estrangeiro na região do Leste Africano, através de aquisição de terras para a produção de alimentos. Isso pode acontecer face ao investimento denso na consolidação de uma plataforma exportadora de café industrializado.
Se estivermos almejando uma fatia no mercado internacional de torrado na ordem de 30%, é preciso criar as condições no Brasil, para que os impactos na produção cafeeira brasileira não sejam sentidos e a indústria nacional de fato, possa absorver o ônus das modificações que os grandes compradores de café in natura do Brasil, irão nos submeter. Está na hora do Brasil realizar opções estratégicas para o seu negócio do café. Sem trepidar, é possível afirmar que se o Brasil optar pela agregação de valor via o café torrado, terá de investir muito pesado, para arcar com a substituição do café brasileiro, pelo produzido no Leste Africano. As lavouras lá são incipientes, mas quem trabalha com café sabe que num espaço de três anos, este horizonte é facilmente modificável: basta investimento privado, tecnologia e gente para isso acontecer rapidamente. Aquela região do planeta possui condições edafoclimáticas muito similares às brasileiras, com o diferencial de realmente oferecer ao mundo o apelo Fair Trade.
É importante acender a luz amarela, pois em razão dessas condições, a produção de cafés com características muito similares àquelas alcançadas na região do Cerrado Mineiro e o Oeste Baiano, não é algo impossível de acontecer. Se o mundo adquire o nosso café em razão do corpo, lá eles podem, com adoção das mesmas tecnologias e práticas agrícolas que aqui adotamos, produzirem exatamente o que o mercado internacional quer, a um custo de produção bem inferior ao nosso. Uma situação como essa pode acontecer em menos de cinco anos, se o mercado internacional entender que o nosso produto deixou de ser interessante e a nossa concorrência no mercado de industrializados passou a incomodar. Creio que é o momento do Brasil parar e decidir sobre qual caminho adotar para o seu negócio. Não podemos abraçar a máxima do "quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve". Ou o Brasil investe pesado em verde ou investe pesado em torrado. Definitivamente, pelo tanto que já estudei sobre competitividade internacional de plataformas nacionais, não será possível fazer as duas coisas concomitantemente. Reitero: se não houver um investimento sério em planejamento para o negócio do café do Brasil, a cafeicultura brasileira terá que se curvar à história, ao abraçar, com grande pesar, o reencontro do café com suas origens. Mas este é um assunto para o Ministro da Agricultura e o Diretor do Departamento Nacional do Café, à luz da influência dos ácidos clorogênicos.
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