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quinta-feira, 31 de março de 2011

Bolsas em NY iniciam abril em terreno positivo com payroll

Ao final dos negócios, o índice Dow Jones terminou em alta de 0,46%, aos 12.376 pontos; a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,31%, aos 2.789 pontos e o S&P 500 avançou 0,50%, aos 1.332 pontos.

1º de abril de 2011 - Apesar de ter reduzido o ritmo comprador, os índices acionários de Wall Street inciam o mês em terreno positivo, impulsionados por dados positivos do mercado de trabalho.

Ao final dos negócios, o índice Dow Jones terminou em alta de 0,46%, aos 12.376 pontos; a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,31%, aos 2.789 pontos e o S&P 500 avançou 0,50%, aos 1.332 pontos.

Hoje, o relatório de folha de pagamento, exceto agricultura (Payroll), apontou que os setores privado e público dos Estados Unidos criaram 216 mil postos de trabalho em março. Os dados vieram acima do estimado pelo mercado, que aguardava um aumento de 191 mil postos. Já a taxa de desemprego ficou em 8,8% no mês passado, melhor do que o esperado pelo mercado, de 8,9%.

Segundo análise da LCA Consultores, o relatório de emprego de março trouxe detalhes bastante positivos, revelando que a recuperação do mercado de trabalho norte-americano vem ganhando tração, ingrediente fundamental na consolidação do crescimento dos Estados Unidos.

"A melhora do mercado de trabalho tende a municiar a parcela, cada vez maior, dos dirigentes do Federal Reserv (Fed, banco central norte-americando) que tem demonstrado maior desconforto com o cenário inflacionário. Assim, a melhora do mercado de trabalho pode antecipar alterações na condução da política monetária americana", aponta relatório.

Ainda na agenda, há pouco, o Departamento de Comércio informou que os gastos com construção em fevereiro foram estimados em US$ 760,6 bilhões, 1,4% abaixo da estimativa de janeiro (US$ 771 bilhões). O valor de fevereiro está 6,8% abaixo da estimativa de fevereiro de 2010, que foi US$ 815,8 bilhões.

Por sua vez, o índice ISM Manufacturing, referente à atividade industrial subiu para 61,4 pontos em fevereiro contra 60,8 pontos registrados no mês anterior, de acordo com informações do Institute Fo Supply Management (ISM). De acordo com o relatório, dos 18 setores pesquisados, 14 apresentaram crescimento em fevereiro.

Além disto, os investidores analisam a informação de que a Nasdaq OMX e a Intercontinental Exchange lançaram oferta para comprar NYSE Euronext por US$ 11,3 bilhões em dinheiro e ações, um prêmio de 19% em relação a oferta feita pela concorrente alemã Deutsche Boerse.

A oferta está avaliada em US$ 42,50 por ação, um ágio de 19% para o acordo proposto pela Deutsche Boerse, em fevereiro, disseram as companhias em comunicado.

Café rompe suporte na ICE e fecha com perdas consideráveis

Café rompe suporte na ICE e fecha com perdas consideráveis

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com fortes baixas, em mais uma sessão caracterizada por vendas especulativas e também com os grandes fundos se concentrando, basicamente, no lado vendedor. Com isso, o maio encerrou a semana com perda de 3,24% e abaixo do intervalo psicológico de 260,00 centavos por libra, quadro que, efetivamente, é lido como de pressão pelos operadores. Desde que tentou, sem sucesso, romper os 300,00 centavos, o café vem sofrendo com um aumento das ações vendedoras. Tais ações ganharam maior força com o cenário externo, caracterizado por notícias negativas para os mercados, como as manifestações no Oriente Médio e no norte da África e o terremoto seguido de tsnumi no Japão. Tais episódios estimulou participantes mais conservadores a buscar investimentos mais seguros e não correr o risco em segmentos como o de commodities agrícolas. Com isso, uma redução gradativa dos preços pode ser observada, sendo que algumas médias móveis, principalmente de curto prazo, já foram vencidas, algo que, tecnicamente, também tem uma influência negativa nos monitores de preços.

No médio e longo prazo, avaliam os brokers, o mercado ainda tende a alta, por conta do quadro de oferta curta, principalmente no que se refere a cafés de maior qualidade, como os suaves colombianos. Além disso, os estoques internacionais do produto estão baixos, contra uma demanda crescente. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 425 pontos com 259,90 centavos, sendo a máxima em 266,25 e a mínima em 258,80 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 410 pontos, com a libra a 262,65 centavos, sendo a máxima em 268,80 e a mínima em 261,45 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 107 dólares, com 2.421 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 76 dólares, com 2.342 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o mercado teve uma considerável facilidade para romper seus suportes iniciais no dia. Mesmo sem uma pressão mais considerável externa — o índice CRB e as bolsas de valores norte-americanas subiram, com o dólar tendo demonstrando uma ligeira retração —, o que se viu foi uma nova onda de vendas, que teve certo prosseguimento após os 260,00 centavos ter sido rompido. "Os dois suportes mais fortes neste momento estão em 257,80 e 254,15 centavos por libra. Caso esses níveis sejam ultrapassados, é possível que se tenha uma tendência para buscar o intervalo de 250,00 centavos. Por outro lado, as resistências mais primárias não vão sendo testadas, o que pode ser um problema para o mercado, ao menos no curto prazo", disse um trader.

As exportações mundiais de café nos cinco primeiros meses de 2010/2011 tiveram alta de 14%, indo para 42,3 milhões de sacas, contra 37,1 milhões de sacas do ano anterior, informou a Organização Internacional do Café. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, as exportações de arábica totalizaram 66,9 milhões de sacas, contra 59,9 milhões de sacas do mesmo período anterior, impulsionadas por um crescimento de 3,5 milhões de sacas em embarques do Brasil. Ao mesmo tempo, a remessa de robustas caiu para 32,2 milhões de sacas, contra 34,7 milhões do ano anterior. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 31 somaram 2.327.756 sacas, contra 1.973.284 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). O número, contudo, ainda não é consolidado.

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 319 sacas indo para 1.571.466 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.341 lotes, com as opções tendo 3.252 calls e 3.029 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 266,25, 266,50, 267,00, 267,40-267,50, 268,00, 268,50, 269,00, 269,50, 269,70 e 269,90-270,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 258,80, 258,50, 258,00, 257,80, 257,50, 257,00, 256,50, 256,00, 255,50 e 255,10-255,00 centavos por libra.

A ciência e o Código Florestal Por Reinhold Stephanes

A ciência e o Código Florestal Por Reinhold Stephanes

Reclamo, há tempos, que falta ciência e racionalidade ao debate sobre o Código Florestal. Porém, não me iludo que os argumentos racionais sempre prevaleçam na defesa de um ideal. O meio ambiente é uma causa capaz de mobilizar seguidores que, de tão bem-intencionados, repudiam qualquer mudança, mesmo em áreas em que nem sequer conhecem a realidade. E quem tenta apontar alternativas é visto como inimigo da natureza, o que deixa em segundo plano os reais motivos para revisar a legislação.

Esse lapso ficou claro no seminário da Frente Parlamentar Ambientalista, da qual participo, com membros da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e da Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). Sob a aprovação do público, técnicos defenderam três teses, com as quais há consenso: o Código Florestal de 1934 e o de 1965 foram feitos com base na ciência; a agricultura deve crescer por produtividade e sem avançar em novas áreas; e, antes de desmatar, áreas degradadas devem ser recuperadas.

Portanto, o seminário nenhuma novidade trouxe ao debate, embora a discussão seja oportuna já que votaremos o projeto que altera o atual Código. E isso vai ocorrer para simplificar legislação com mais de 16 mil itens e longe de ser aquela definida pelos especialistas em 1965.

Na verdade, 80% das normas tiveram mudanças profundas de conceito, principalmente por meio de medida provisória que, em 2001, deixou de fora do processo produtores, Ministério da Agricultura e cientistas. Desde os códigos de 1934 e 1965, houve novidades expressivas na ciência agrícola, como a descoberta da fixação biológica de nitrogênio e o plantio direto na palha.

O primeiro permitiu alimentos mais baratos e saudáveis e valeu a indicação ao Prêmio Nobel de Química, em 1997, da pesquisadora da Embrapa Johanna Döbereiner, que aperfeiçoou o processo. O segundo chegou ao Brasil nos anos 1970, sendo eficiente no controle da erosão, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

Ambos se aliam a outras técnicas modernas difundidas pela Embrapa, por 17 unidades estaduais de pesquisa e por instituições afins.

A prova incontestável do avanço da ciência agrícola está nos números, conhecidos por líderes e dirigentes do setor: a produção vem crescendo 3% ao ano, por aumento de produtividade e sem expansão da área de plantio.

Além disso, nos últimos dez anos, somos o país que mais cresce em eficiência. Também a recuperação de áreas degradadas já é realidade no campo e na Embrapa, sendo orientação de governo, com financiamento aos produtores. A questão concreta que o seminário ignorou é o que acontecerá, em três meses, quando se tornar inviável um milhão de pequenas e médias propriedades, em áreas consolidadas há décadas, por cumprir uma legislação elaborada sem critérios técnicos?

Quando for proibido o plantio em encostas e morros, o que será feito com as plantações de maçã em São Joaquim na serra catarinense; com cafezais em Minas Gerais e no Espírito Santo; e com os vinhedos e arrozais do Rio Grande do Sul? Como retirar dos agricultores o direito de produzir e até de viver nessas regiões? E como isso vai afetar o bolso dos trabalhadores? Essas são questões práticas que se colocam.

O debate sobre o Código tem que caminhar na direção de encontrar amparo legal para mantermos, de forma sustentável, a produção de alimentos que abastece o país e mais de 180 mercados fora daqui. Não podemos deixar que prevaleçam posições ideológicas e doutrinárias, afetadas pelo preconceito contra o campo daqueles que nem sequer conhecem o meio ambiente que defendem. Estou certo de que há ciência disponível para equilibrar o desejo de ambos os lados.

Economista e deputado federal pelo PMDB/PR. Foi ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Preços das commodities desafiam turbulências

AGRONEGÓCIOS
01/04/2011

Preços das commodities desafiam turbulências


Fernando Lopes | De São Paulo

Os preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no mercado internacional não passaram incólumes pelas turbulências árabes, europeias e japonesa que agitaram os mercados globais em março, mas os fundamentos de oferta e demanda da maior parte dos produtos mostraram que ainda é pequeno o espaço para quedas bruscas mesmo em períodos de grandes incertezas.

Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez) de commodities transacionadas nas bolsas de Chicago (soja, milho e trigo) e Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) apontam que apenas café e algodão encerraram o mês passado com variações positivas na comparação com fevereiro - de 4,78% e 7,05%, respectivamente.

As demais registraram quedas, entre 1,52% (milho) e açúcar (11,97%), mas mesmo assim os saldos continuam em geral positivos em 2011 e nos últimos 12 meses. Na comparação com as médias de dezembro, os resultados de março só são inferiores para açúcar (7,63%) e trigo (3,17%), e há ganhos significativos como os do algodão (45,41%). Em relação às cotações médias de março de 2010, todos os produtos aparecem com valorizações, de 12,89% (suco) a 137,42% (algodão).

"Os fundos saíram um pouco dos mercados de commodities agrícolas [diante das turbulências], mas a tendência é que continuem com posições sustentáveis diante de fundamentos firmes e do dólar fraco", diz Flávia Moura, analista da Newedge em Nova York. Flávia é especialista em grãos, que são mais negociados nas bolsas, mas a consideração pode ser ampliada para os demais produtos.

Não por acaso, quem mais recuou em março tem os quadros de oferta e demanda menos apertados. É o caso do açúcar, cuja produção deverá aumentar 3,2% no Brasil na safra 2011/12, e do trigo, que entre os grãos tem as projeções de estoques mundiais mais folgados. E o mercado está de olho nos estoques, vide o que aconteceu a partir da divulgação de novas estatísticas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) na quinta-feira.

Em um dos levantamentos que divulgou, o USDA confirmou que a área plantada de milho deverá aumentar 4,5% nos EUA em 2011/12 (40% da safra virou etanol em 2010/11), para 37,3 milhões de hectares - a segunda maior desde 1944 -, que a área de algodão crescerá 14,5%, para 5,1 milhões de hectares, e que, em parte por causa desses incrementos, a de soja cairá 1%, para 31 milhões de hectares.

É evidente que o mercado registrou as informações, mas elas vieram dentro do esperado e foi o reporte de estoques do USDA, este sim surpreendente, que mexeu com os preços no dia, oferecendo sustentação. Em 1º de março, informou o USDA, os estoques americanos de milho estavam 15% inferiores ao registrado na mesma época de 2010, enquanto os de soja eram 2% mais magros. O trigo pegou carona na alta desses grãos e também subiu em Chicago na quinta-feira, mesmo com estoques 5% mais gordos - mas menores que o previsto pelos traders - e apesar da previsão do USDA para a área plantada total nos EUA na temporada 2011/12 ter indicado aumento de 8,2%.

Ruralistas querem código aprovado

Mauro Zanatta | De Brasília | Valor Economico

Lideranças e parlamentares ruralistas preparam uma manifestação na quarta-feira para pressionar a Câmara a aprovar a reforma do Código Florestal Brasileiro. Federações estaduais, sindicatos, associações de classe e cooperativas de vários Estados convocaram produtores a integrar caravanas para realizar uma blitz nos corredores do Congresso Nacional.

O movimento de "reunião da tropa" ruralista, em tons nacionalistas, promete missa campal, carros de som, passeata, almoço popular e abraço simbólico no prédio do Congresso. Um painel digital acompanhará o voto dos parlamentares no plenário. "Vamos mostrar que temos muita gente interessada nessa reforma", diz o coordenador da Frente Agropecuária, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR). Espera-se a participação de 10 mil a 15 mil pessoas nos atos da Esplanada.

Os ruralistas ganharam ontem a adesão pública do exército de quase 1 milhão de associados às 1.548 cooperativas agropecuárias do país. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulgou uma "cartilha" em que defende as propostas contidas no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, garantiu "respaldo total" à reforma. "Todas as cooperativas têm projetos de preservação ambiental. Esse texto nos atende porque orienta, dá regras e garante trabalho com segurança que não temos hoje", disse, ao lado do relator.

Entre elogios aos ideais cooperativistas e cutucadas em ONGs ambientalistas, Aldo Rebelo reafirmou ontem, como antecipara ao Valor, a retirada da "moratória" de cinco anos para desmatamentos florestais prevista no relatório original, aprovado em julho de 2010. A mudança, criticada pela Frente Ambientalista, será incluída em um relatório de plenário. Rebelo também confirmou a transformação da averbação (registro em cartório) das áreas de reserva legal (RL) em meras declarações aos órgãos estaduais ambientais. Informou ter obtido consenso em "90%" das propostas dentro do grupo composto por especialistas dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura. E avisou, ainda, que avalia tratamento especial a áreas ocupadas por ribeirinhos na Amazônia, produtores de café e leite em encostas e topos de morro, e nascentes até 50 metros na agricultura familiar.

O Ministério do Meio Ambiente manteve a rejeição à redução pela metade das Áreas de Preservação Permanente (APPs) para produtores familiares. O coordenador da Frente Ambientalista e líder do PV na Câmara, Sarney Filho (MA), apontou um "discurso falacioso" dos ruralistas ao defenderem mudanças no relatório. Ele lembrou que a presidente Dilma Roussef assinou "compromissos de campanha" com o PV, no segundo turno das eleições de 2010, assumindo que não aceitaria "qualquer lei que permita mais desmatamentos" no país. "Agora, o relator Aldo Rebelo quer retirar do texto aprovado a moratória do corte de árvores por cinco anos", criticou.

Em seu entusiasmado apoio à reforma florestal, as cooperativas apontaram várias razões para aprovar o relatório Aldo Rebelo. Entre elas, estão a possibilidade de desmatamento de 104 milhões de hectares de "áreas desprotegidas" e a existência de 87 milhões de hectares de áreas ilegalmente ocupadas pela produção. A OCB defende que 63% do país é coberto por vegetação natural e que oito em dez propriedades não poderiam produzir legalmente hoje. As cooperativas avaliam que, ao ritmo atual, a averbação legal das áreas de Minas Gerais, por exemplo, demandaria 101 anos para ficar pronta. E que o custo da recomposição das RLs seria "impraticável". Além disso, segundo a OCB, os municípios "mais pobres" seriam os mais prejudicados. Haveria reflexos sociais "com redução de empregos e êxodo rural" em direção às cidades. Por último, argumenta a cartilha da OCB, a legislação ambiental atual ofereceria "risco" de ser usada como barreira à competitividade da agropecuária nacional.

Mercado Internacional cafe

Mercado Internacional cafe

Colombians, UGQ, were offered FOB, for Apr./May/June equal shipment from 28¢ to 30¢ over the relevant months “C.”
Colombian supremos, were offered FOB, against the relevant months “C,” screen 17/18, for Apr./May/June equal shipment from 33¢ to 34¢ over and screen 18, for Apr./May/June equal shipment from 36¢ over.
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 10¢ over the relevant months “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 4¢ to 5¢ over the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 2¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for Apr/May shipment from 26¢ to 22¢ under the relevant months “C.” Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for Apr. shipment from 2¢ under May London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Apr. crossing from 13¢ over May “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Apr./May shipment from 10¢ to 11¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Apr. shipment from 14¢ to 15¢ over May “C.” Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, Apr. shipment from $10 to $11 over May “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $16 to $17 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $21 to $24 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $31 to $32 over per 46 kilos, May “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $35 to $38 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Apr. shipment from $7 to $9 over May “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $14 to $16 over per 46 kilos, May “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $19 to $22 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Apr. shipment were offered FOB from $19 to $20 over May “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr. shipment from $3 over May “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $7 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $6 to $9 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $4 to $5 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Apr. shipment from 15¢ over May London.
Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for Apr. shipment from 7¢ to 8¢ over May London. Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Apr. shipment from 6¢ over May London.
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Apr. shipment from 6¢ over May London.

Brasil quer exportar moda, alimentos e energia para a China

31/03/2011 07:03:00 - Abrameq


Moda, equipamentos de infra-estrutura, energia, alimentos e tecnologia serão os setores prioritários no esforço de encontrar compradores na China para produtos brasileiros de maior valor agregado, informou ontem o diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério de Relações Exteriores, Norton Rapesta.

A Agência de Promoção de Exportações (Apex), segundo o coordenador de Acesso a Mercados, Ricardo Santana, também promoverá seminários com potenciais clientes para exportadores de calçados, componentes de calçados e joias, e alimentos, como carnes, frutas, café, laticínios, mel e vinho.

Os alvos foram identificados em pesquisas de mercado e passarão a orientar ações de apoio governamental, informaram autoridades brasileiras em seminário promovido pelo Itamaraty para detalhar as relações econômico-comerciais entre Brasil e China, às vésperas da viagem da presidente Dilma Rousseff ao país.

O governo, após quase sete anos de tentativas de entrar no mercado chinês, com participação em 52 seminários, ações em feiras importantes, como a de Xangai e iniciativas setoriais, ainda encontra dificuldades de aproveitar o boom de importações na China."Nosso desafio é colocar mais produtos de alto valor agregado em nossas exportações da China, temos problema cambial", reconheceu a subsecretária-geral de Política do Ministério de Relações Exteriores, Edileuza Reis, que disse ver condições, porém, de buscar oportunidades de negócio no país. "Temos mecanismos para evitar que temas pontuais, circunstanciais, acabem contaminando a agenda, que é de longo prazo, com enormes possibilidades", disse.

Além do câmbio, a distância da China e a atratividade de outros mercados, como o próprio mercado interno do Brasil, contribuem para desencorajar os empresários, admite o Itamaraty. Valor Econômico

GTEC’s: Especialistas apresentam perspectivas para a próxima safra de café

Na última quinta e sexta-feira (24 e 25), cerca de 150 profissionais ligados à cadeia produtiva do café se reuniram em Poços de Caldas, para o tradicional encontro de integração entre os Grupos Técnicos em Cafeicultura (GTEC’s Café / Syngenta). Com ênfase na evolução do setor, a reunião objetivou a construção coletiva de um diagnóstico da cafeicultura, com a apresentação dos desafios, conquistas, do contexto atual da atividade e das percepções sobre a próxima safra nas principais regiões produtoras. Esse modelo é baseado na inteligência coletiva, onde um universo de pessoas pode fornecer informações mais próximas do contexto real do que a percepção individual de cada ator.

Quando integrados, representantes do GTEC Sul de Minas, GTEC Cerrados, GTEC Matas, GTEC Centro Oeste Paulista, GTEC Cooperativas e GQquality têm a capacidade de traçar um quadro ilustrativo da cafeicultura brasileira. Pesquisadores, extensionistas consultores e profissionais ligados às cooperativas apresentaram informações sobre a situação das lavouras, o impacto das floradas, problemas climáticos e fitossanitários, expectativa de novos plantios e renovação das lavouras, percentual de podas e expectativas de investimentos, produção e comercialização para a próxima safra.

De modo geral, todas as regiões apresentam boas condições das lavouras, bom pegamento de floradas, carga pendente média e estimativa de queda de produção de 20 a 25% comparada à safra 2010. Para 2012 a previsão é de safra alta, superior a 2010. Dentre os desafios apresentados, a escassez de mão-de-obra e a baixa qualificação dos trabalhadores foram abordadas por todas as regiões.

Na avaliação dos técnicos das 13 cooperativas representadas, que atendem a cerca de 600 mil hectares de café, os novos plantios deveram ocupar 18 mil hectares, além de 2% de renovação do atual parque cafeeiro. Este grupo destacou ainda o período de veranico de 20 dias ocorridos no final de janeiro a inicio de fevereiro, que poderá influenciar no desenvolvimento do fruto para 2011. Na avaliação destes profissionais, nas cooperativas maiores a porcentagem da safra 2011/2012 que já foi negociada gira em torno de 30%, e 15% nas cooperativas menores.



Troca de informações

Na programação do encontro de integração, houve espaço para apresentações e debates. Alexandre Mendonça de Barros, da MB Agro Associados, discorreu sobre o cenário macroeconômico das commodities; o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Antônio Nazareno Mendes, apresentou um resgate histórico da cafeicultura no Brasil; Oscar Schaps, da Hencorp Futures – USA, destacou os fundamentos atuais do mercado mundial de café e a repercussão dos preços nas bolsas. Com foco na iniciativa da NUCOFFEE, Christian Wolthers, da W. America – USA, apresentou as tendências para as origens e demandas de cafés diferenciados no mundo.

O professor da UFLA, Flávio Meira Borém, destacou as linhas de pesquisa no Brasil voltadas para o crescimento no segmento da qualidade. Alexandra Katona, da Coffee Quality Institute (USA), fez um chamado aos provadores brasileiros credenciados sobre a atuação do Instituto. No Brasil, o Gquality é formado por 40 profissionais, todos Qgraders (provadores de café credenciados pelo Coffee Quality Institute), com representatividade nas principais regiões produtoras, com o objetivo de estabelecer uma rede que incentiva a produção de café de qualidade. Este grupo visa comunicar de forma eficiente com os técnicos da produção, favorecendo aos produtores a identificação da qualidade e a aproximação entre a oferta e a demanda dos países consumidores de café.





Diagnósticos regionais



O GETEC Sul de Minas também representa a região Mogiana do Estado de São Paulo. A cafeicultura de montanha predominante no Sul de Minas, região maior produtora, traz como desafio o aumento crescente dos custos de produção, sobretudo de manejo e colheita. Para amenizar esta limitação, as pesquisas devem estar focadas em novas tecnologias de aplicação de defensivos e para aperfeiçoar a colheita. Para estas regiões, a substituição de lavouras antigas também é um desafio premente, sobretudo, para adoção de espaçamentos mais adensados ou adequados para mecanização. Para a Mogiana, a queda de safra comparada a 2010 deverá ser ao redor de 50%. Representantes destas regiões sinalizam uma tendência para grande investimento em maquinário para colheita e beneficiamento. Para eles, entre 15 a 20% da safra 2011/2012 já foi negociada. Para este ano, houve baixa renovação das lavouras e novos plantios devem ficar em torno de 3% do parque cafeeiro. Sobre os desafios para o futuro, esta região deverá driblar o alto custo de produção, a dificuldade de mão-de-obra qualificada, o cumprimento da legislação trabalhista, o levantamento real do parque cafeeiro e a convivência com nematóides que começam a preocupar os produtores.



A região de abrangência do GETEC Cerrados apresenta lavouras vigorosas e carga pendente moderada. O bicho-mineiro e a broca continuam nesta safra como grandes problemas, assim como o ataque de cercóspora e ataques de ácaros. A ocorrência de chuvas em março dificulta as pulverizações. Nesta região foram produzidas e comercializadas 27 milhões de mudas, sendo 80% para renovação e 20% para aumento da área de cultivo, o que equivale a uma área de 5500 ha. No aspecto qualitativo, que é o foco desta região demarcada com indicação de procedência (IG), além dos investimentos em infra-estrutura, existe incentivo para a melhor capacitação de pessoal para o pós-colheita. Para a comercialização, cooperativas e corretores se empenham para um acompanhamento mais próximo aos produtores, com vendas antecipadas através de CPR e fixação de preços em contratos futuros e trocas por produto. Mesmo com a cotação do café em alta, revelam que entre 5 a 10% da safra 2011/12 já foi negociada.



GTEC Matas (engloba Matas de Minas, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Norte de Minas) – Entre os desafios desta região, destacam-se a topografia acidentada, alta dependência e escassez de mão-de-obra, uso indiscriminado de insumos, falta de infraestrutura e de identificação da qualidade e necessidade de fortalecer a identidade regional. As últimas conquistas têm sido direcionadas para o maior aproveitamento de áreas mecanizáveis, criação de novas cooperativas e valorização da qualidade em concursos nacionais. Para os representantes desta região, para este ano houve a renovação aproximada de seis mil hectares. O aumento de áreas de café foi insignificante, porém, existe tendência de crescimento de 5% da área no próximo ano. Para este grupo, baixa porcentagem da próxima safra foi negociada antecipadamente.

Para o Norte de Minas, nova fronteira da cafeicultura, existe a dificuldade de expansão em função de falta de logística e forte pressão de pragas e doenças. A vantagem desta área é a possibilidade de mecanização intensiva, adoção de tecnologia, proximidade com instituições públicas de ensino, oferta de mão-de-obra e clima favorável à produção de cafés de qualidade.



Para o GETEC Centro Oeste Paulista (engloba Sorocabana, Alta Paulista e Noroeste do Estado de São Paulo) o aumento de novas áreas de café deve ser em torno de 2% do parque atual, com 5% de renovação. Cerca de 5% da próxima safra, na avaliação deste grupo, já foi negociada. A ferrugem preocupa a região de Garça, e na região sudoeste a preocupação é com a Phoma. Em todo o Centro Oeste houve queda significativa de chumbinhos. Outras preocupações são com o endividamento dos produtores, falta de crédito e de assistência técnica para pequenos agricultores. A legislação ambiental também dificulta o investimento em irrigação, o que poderia representar significativo aumento na produtividade. Para os próximos anos, a região deverá focalizar na renovação dos cafezais e na melhoria da qualidade.




Polo de Excelência do Café

http://excelenciacafe.simi.org.br/

Convite para mobilização sobre o Código Florestal

Conselho Nacional do Café – CNC / P1
30/03/2011

Convite para mobilização sobre o Código Florestal

Como vem sendo noticiado nos últimos dias, inclusive no site do Conselho Nacional do Café (CNC) – http://www.cncafe.com.br –, a votação do Código Florestal se aproxima no Congresso Brasileiro.

Em um primeiro momento, no mês de abril, quem votarão serão os deputados federais. Depois, possivelmente em maio, os senadores se incumbirão do voto sobre o novo Código.

Sabemos da importância do tema para a cafeicultura brasileira, principalmente no tocante à averbação de Reserva Legal (RL) e às Áreas de Preservação Permanente (APP’s), portanto, o CNC deixa a sugestão para que as cooperativas se organizem e venham a Brasília (DF), no período da manhã da próxima terça-feira, 05/04/2011, com o objetivo de se unir aos demais setores da agropecuária brasileira em um abraço simbólico no Congresso Nacional e na realização de contato com os parlamentares.

Também sugerimos – em especial aos que não puderem se locomover até a capital federal – que enviem correspondências (eletrônica ou via Correios) aos deputados e senadores com os seus posicionamentos.

É hora de nos unirmos em prol de um assunto comum a todo o setor produtor do agronegócio brasileiro e de mostrarmos nossa força dentro do processo democrático, de maneira que possamos ter o direito de decidir o nosso futuro!

A agropecuária brasileira é a mais sustentável do mundo e é assim que nos manteremos na atividade, sem imposições de quem não conhece a realidade vivida nos campos.

Mobilizemo-nos por um Brasil justo!


Atenciosamente,

GILSON XIMENES
Presidente do Conselho Nacional do Café

JBS não descarta uma grande aquisição

Luciana Magalhães e Paulo Trevisani | The Wall Street Journal

O maior frigorífico do mundo, o brasileiro JBS SA, vai se concentrar no crescimento orgânico de suas operações mundiais, mas não descarta a possibilidade de uma nova aquisição caso surja uma oportunidade.

Especialmente se envolver uma empresa que vende alimentos industrializados, com marcas conhecidas e amplos canais de distribuição, disse o diretor-presidente, Wesley Batista.

Não surpreende que a descrição dada por ele se encaixe perfeitamente no perfil da fabricante americana de alimentos Sara Lee Corp.

Surgiram boatos há alguns meses de que a JBS estava tentando comprar a Sara Lee, que vende vários tipos de alimentos, mas a JBS nunca confirmou os rumores. A Sara Lee planeja agora separar sua divisão de café da de carne, e observadores do mercado acreditam que isso pode abrir o caminho para outra tentativa da JBS, já que seria mais fácil financiar a compra de apenas uma fatia da empresa.

Batista, de 40 anos, não quis citar possíveis alvos de aquisição. Mas ele disse que "a empresa mencionada" - numa referência à Sara Lee - "não está à venda", mas reconhece que uma empresa com o perfil dela faria sentido para a JBS. "Quando você está comprando, busca uma empresa que tem liderança [do mercado]."

Além disso, Batista acha que os ativos estão baratos nos Estados Unidos.

Isso pode ser particularmente útil considerando que, na sua opinião, o mercado mundial de carne deve ser atendido cada vez mais pelos produtores americanos, já que o dólar e o crescimento econômico do país continuam fracos. Batista prevê desvalorização do dólar no médio prazo, enquanto o real deve continuar forte.

Café crescerá de 3% a 5% em volume e temos condições de ultrapassar 30% de aumento de receita, Almir Filho ABIC

O agronegócio do café não tem dúvidas de que a performance deste ano será também positiva”, diz Almir José da Silva Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) e do Sindicato das Indústrias de Café de Minas Gerais. “Vamos continuar crescendo de 3% a 5% em volume e temos condições de ultrapassar 30% de aumento de receita”, afirma.

Mantida a alta de preços – a saca de café chegou a ser vendida por R$ 550 no fim do ano passado –, a expectativa é de que a valorização do grão compense a quebra de safra esperada para 2011, ano de menor produtividade do ciclo bianual característico da cultura.

Alimir Filho lembra, ainda, que houve melhoria genética nas plantações e uma integração com bons frutos entre produtores e pesquisadores em 2010.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Dólar fecha no menor preço desde a crise de 2008 fechando a R$ 1,629

SÃO PAULO - O pregão de quarta-feira foi de superlativos no mercado de câmbio. O dólar teve o maior tombo diário em nove meses e viu sua cotação voltar aos patamares anteriores à fase mais aguda da crise financeira de 2008.

Em forte queda desde a abertura, o dólar comercial terminou o dia com baixa de 1,51%, maior queda diária desde 10 de junho de 2010, valendo R$ 1,629 na venda, menor cotação desde 27 de agosto de 2008. No mês, o preço da moeda acumula perda de 2,04%.

Na roda de pronto da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) o dólar pronto cedeu 1,22%, a R$ 1,6313. O volume subiu de US$ 162,25 milhões para US$ 221,25 milhões.

Também na BM&F, o dólar para abril apontava baixa de 1,12%, a R$ 1,6285, antes do ajuste final de posições. O contratos para março, que já apresenta grande liquidez, recuava 1,08%, a R$ 1,6395, também antes do ajuste final.

Entre as explicações para baixa, temos a decepção dos comprados com as medidas tomadas pelo governo na área cambial. A elevação de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciada ontem, não surpreendeu. Então quem estava apostando na alta foi obrigado a rever apostas.

Os agentes também notaram algum movimento de entrada de recursos no mercado. Percepção de ganha respaldo no elevado volume negociado no interbancário. Foram mais de US$ 4,9 bilhões.
Também temos fatores técnicos. O mercado veio de uma sequência de "stops" de posição. Ou seja, agentes atingiram limites de perda e viraram a mão de comprado para vendido, adicionando pressão vendedora no mercado.

Também em pauta, a formação da Ptax (média das cotações ponderada pelo volume) que liquidará os contratos futuros. Como se pode notar, os vendidos estão passeando pelo mercado, trazendo a taxa para os valores que melhor lhes convém.

Segundo diretor da Futura Corretora, André Ferreira, não importa qual a explicação, mas tamanha oscilação de preço com volumes elevados indicam que tem alguma coisa errada acontecendo no mercado.
A percepção do especialista é que os agentes estão atuando fortemente na formação da Ptax, aproveitando que o mercado parece sem defesas. Mesmo assim, diz Ferreira, falta alguma ação do governo, pois essa movimentação está com cara de forte especulação.
Um sinal de que o mercado não pretende ficar vendido por muito tempo veio com o resultado do leilão de swap cambial reverso (operação que equivale à compra de dólares no mercado futuro).
O Banco Central (BC) ofertou 30 mil contratos em três vencimentos, mas o mercado tomou apenas 5.850 swaps, menos de 20%.

De acordo com Ferreira, isso mostra que o mercado não acredita que o dólar vá cair muito mais do que isso, pois a compra do swap pressupõe expectativa de valorização do real, já que a remuneração dos contratos envolve a variação cambial em determinado período, além da taxa de juros.
(Eduardo Campos | Valor)

Mercado quarta feira 30/3/2011

Onda3 nos 15 minutos
O mercado de café ontem fez um novo fundo em um rompimento chamado de falso rompimento em Nova Iorque voltou a subir ontem fechou a 261,45 fazendo onda 1 do gráfico de 15 minutos, hoje após teste de fundo fez uma mínima de hoje que ficou em 259,10 em onda 2 e subiu em onda 3 fazendo máxima de 265,70 e ainda continua dentro desta onda 3 com alvo em 268,00 podendo chegar a 270,00 que seria o alvo para manha.
A Bmfbovespa hoje como sempre abre muito depois que Nova Iorque já esta trabalhando, esta onda3 fica com dificuldades de visualização, mas projeta uma alta para 337,60.
O movimento de hoje da BMF ficou entre uma mínima no inicio do dia em 327,8 e sua máxima em 332,50 mais para o final do pregão.
Para amanha esperamos o final desta onda continuando desta alta de Nova Iorque que hoje fez uma nova máxima em cima do pregão de ontem e não fez mínima.
O mercado físico continua lento onde os cafés de maior qualidade encontram comprador com facilidade enquanto os cafés inferiores já estão sendo deixado de lado, onde os compradores já esperam a entrada do café da safra nova.
Café fino continua cotado na casa dos R$520,00 reais a saca enquanto o café rio na casa dos 310/330, 00 reais a saca de 60 kg.
A volatilidade deve começar a aumentar assim que começarmos a chegar perto do vencimento das opções de café em Nova Iorque que será no dia 08/04/2011, portanto vamos ter um mercado mais ativo a partir de amanha.
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com

Torrefadores da Costa Rica querem importar café do Peru

29/03/2011

A Câmara de Torrefadores de Café da Costa Rica pediu a abertura de uma negociação para importar café do Peru, aproveitando o marco da negociação de um Tratado de Livre Comércio (TLC) entre os dois países. O interesse dos empresários é obter melhores condições para a importação de café verde, o qual, segundo dizem, ajudaria a compensar a escassez enfrentada pela indústria costarriquenha neste momento para abastecer o consumo interno.

A solicitação foi feita frente ao Ministério de Comércio Exterior (Comex). No entanto, o ministro da Agricultura considera que, no país, não há desabastecimento de café e insistiu que este tema seja resolvido com um dialogo entre os torrefadores de café e o Instituto de Café do país (Icafé).

Para o presidente da Câmara de Torrefadores de Café da Costa Rica, José Manual Hernando, desde 2009, como resultado das baixas colheitas, a oferta local de café tem sido insuficiente para abastecer o consumo e a exportação, de forma que, se um acordo comercial está sendo negociado, deveriam aproveitar o potencial do país. "Cada vez é mais difícil garantir localmente a matéria-prima nas quantidades e qualidades requeridas pelo setor industrial, e os efeitos desse desabastecimento está já chegando ao consumidor".

O Peru é fornecedor de café para outros países produtores, como a Colômbia, que tem sabido aproveitar suas qualidades para completar seu abastecimento para o consumo interno.

A Câmara de Torrefadores insistiu que o produtor nacional está recebendo preços muito bons pelo seu café, tanto pelo que exporta como pele que fica no país, tendo, inclusive, mais de 85% da atual colheita vendida nesse momento. Por outro lado, o setor industrial torrefador enfrenta a dificuldade de se abastecer de grão verde, que requer para fabricar o café consumido no país, de forma que pede condições de maior flexibilidade na oferta de matéria-prima.

"Sabemos que a posição das instituições do setor agrícola é a exclusão como estratégia para defender o produtor nacional, mas essa visão não pode seguir sendo a receita para todos os acordos comerciais no futuro, porque as condições de mercado do café têm mudado irreversivelmente e hoje o país está em uma posição muito diferente". A reportagem é do www.diarioextra.com, CaféPoint.

Exportações de café do Equador crescem 47% em janeiro

Agência Safras
29/03/2011

As exportações de café do Equador totalizaram 102.057 sacas de 60 quilos em janeiro, aumento de 47% frente ao embarque de 69.419 sacas no mesmo mês do ano anterior, de acordo com o Conselho Nacional do Café (Cofenac, na sigla em espanhol).

Segundo a entidade, a exportação de café em grãos em janeiro saltou para 44.766 sacas ante as 17.073 exportadas em janeiro do ano passado. Já os embarques de café solúvel cresceram 9% para 57.291, ante a 52.346 sacas em janeiro de 2010.

A receita com as exportações em janeiro deste ano aumentou 68%, totalizando US$ 16,06 milhões, comparado a arrecadação de US$ 9,56 milhões no mesmo mês do ano passado, apontou os dados da Cofenac.

Do total exportado em janeiro de 2011, 42.523 sacas de café foram vendidas para a Colômbia, 25.324 sacas para a Alemanha, 11.050 sacas para a Rússia e o restante para outros países.

O Equador produz café principalmente em Manabi, El Oro e Los Rios na região costeira, em Sucumbios e Napo na região amazônica, e Loja e Zamora na região das montanhas. As informações partem de agências internacionais.

Produção de café ameaçada pelo aquecimento global

Folha de S.Paulo

Mas, enquanto os estoques de alguns dos melhores grãos diminuem, a demanda global cresce rapidamente, com a ascensão das classes médias em economias emergentes como Brasil, Índia e China, que desenvolvem o hábito de tomar café.

As plantas de café exigem uma mistura certa de temperatura, chuva e períodos de seca para que os grãos amadureçam adequadamente e mantenham o sabor. As pragas dos cafeeiros prosperam em clima mais quente e úmido.

A maioria dos pequenos proprietários de terra na luxuriante região montanhosa de Cauca, na Colômbia, prosperou por décadas fornecendo o café Arabica, cultivado à sombra da floresta tropical, para marcas como Nespresso e Green Mountain.

A escassez do grão Arabica está sendo sentida em Nova York e Paris, enquanto os clientes se assustam com a escalada dos preços. Os analistas temem que a produção de Arabica na Colômbia não se recupere.

As grandes marcas aumentaram os preços no varejo de muitas variedades em 25% ou mais. Os lucros das redes de café como Starbucks e Green Mountain diminuíram. Os futuros do café Arabica aumentaram mais de 85% desde junho, para US$ 2,95 por meio quilo, em parte por causa das preocupações sobre o suprimento, o clima e a futura qualidade, segundo George Kopp, analista do International Futures Group em Chicago.

"A produção de café está sendo ameaçada pelo aquecimento global, e a previsão para o Arabica em particular não é boa", disse Peter Baker, especialista em café do grupo de pesquisa CABI, no Reino Unido, que se concentra em agricultura e meio ambiente, notando que as mudanças climáticas prejudicaram as plantações nas Américas Central e do Sul.

Os cafés das variedades Arabica e Robusta representam virtualmente todo o consumo. Com seu sabor mais delicado e menor conteúdo de cafeína, o Arabica é mais popular e mais caro, embora mais sensível ao clima. A produção de Robusta predomina na Ásia e na África.

As temperaturas médias nas regiões cafeeiras aumentaram quase 1 grau em 30 anos e, em algumas áreas de montanha, o dobro disso, segundo a Cenicafé, o centro de pesquisa do café da Colômbia. A chuva nessa área foi mais de 25% acima da média nos últimos anos.

Com temperaturas mais altas, os brotos das plantas abortam ou seus frutos amadurecem depressa demais. O calor também traz a ferrugem do café, um fungo devastador. As chuvas fortes danificam as flores do Arabica, e os períodos de seca de duas semanas que levam a planta a produzir grãos ocorrem com menos frequência, dizem os plantadores. Os pesquisadores da entidade estão trabalhando duro sobre esse problema.

A federação de cafeicultores aconselhou os agricultores a mudar para uma nova variedade de Arabica mais resistente, que foi desenvolvida pela Cenicafé. Os agricultores resistem porque não podem passar sem a renda enquanto as novas plantas amadurecem. Eles temem que a mudança possa afetar o sabor.

Sabor, qualidade e suprimento são questões delicadas para uma indústria cujos aficionados são notoriamente detalhistas.

A federação de cafeicultores está criando um programa de certificações de "origem do produto" semelhante ao que protege o queijo parmesão da Itália. Dessa maneira, os importadores não serão tentados a substituir o café do Brasil ou da Indonésia.

terça-feira, 29 de março de 2011

DNA do café tem dupla personalidade

CIÊNCIA
29/03/2011

Estudo brasileiro mostra que ancestral esquecido do cafeeiro é principal responsável por qualidade da bebida. Fenômeno se dá porque vegetal é híbrido, com genoma duplicado; com dados, estratégia de melhoramento muda

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA
A chave para produzir um café ainda mais saboroso do que o disponível hoje provavelmente está no DNA de um dos ancestrais do cafeeiro, uma plantinha hoje desprezada pelos agrônomos por ser frágil e difícil de cultivar.

É justamente essa espécie, a Coffea eugenioides, a responsável por legar aos frutos do cafeeiro mais cultivado comercialmente as características mais cobiçadas, como o alto teor de açúcares.

Num estranho caso de dupla personalidade biológica, os genes da C. eugenioides ainda se manifestam de forma independente no organismo da planta cultivada.

Isso porque o C. arabica, cafeeiro mais comum no planeta hoje é um híbrido, resultado do cruzamento natural entre a C. eugenioides e outra espécie, a C. canephora, há cerca de 1 milhão de anos.

"Sabe quando a gente diz que Fulano tem os olhos da mãe e o nariz do pai? É mais ou menos isso, só que depois de um número muitíssimo maior de gerações", explica Gonçalo Guimarães Pereira, pesquisador da Unicamp.

Pereira é um dos autores de dois mapeamentos recentes sobre os genes ativos no C. arabica e no C. canephora, junto com Ramon Vidal (também da Unicamp), Jorge Mondego, do Instituto Agronômico de Campinas, e David Pot, do centro de pesquisas francês Cirad.

Já era esperado um considerável grau de esquisitice no genoma do C. arabica. É que quando as duas espécies "mães" da planta se cruzaram há cerca de 1 milhão de anos, o material genético do vegetal-filho foi duplicado.

Em vez de duas cópias de cada cromossomo, como ocorre com os seres humanos, o genoma do C. arabica tem quatro cópias de cada cromossomo. "Só que a diferença de origem se manteve. É como se houvessem dois subgenomas", diz Pereira.

Esse fenômeno se manifesta até no nível dos tecidos da planta -é como se boa parte dos frutos derivasse apenas da "receita" presente numa das espécies ancestrais, enquanto as raízes viessem da outra espécie-mãe.

No caso, a maneira como a planta comercial processa moléculas como carboidratos e alcaloides parece depender, em grande medida, da C. eugenioides.

Isso não é mera curiosidade: se quiserem plantas com mais qualidade, os produtores muito provavelmente vão precisar cruzar suas variedades com a planta. "E hoje ela é totalmente negligenciada. Para achar um exemplar aqui no Brasil foi um custo", diz Pereira, brincando que ela "é praticamente um matinho".

Para o especialista, o conhecimento pode dar um empurrãozinho na qualidade da safra cafeeira do Brasil, que hoje produz poucos cafés considerados mais finos.

As pesquisas estão nas revistas científicas "Plant Physiology" e "BMC Plant Biology". A equipe recebeu apoio do Consórcio Pesquisa Café e da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Café ganha aliado de peso no Governo Federal

Ministro Fernando Pimentel reafirma compromisso com setor, em conversa com o deputado Carlos Melles durante evento em Belo Horizonte, com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do governador Antonio Anastasia.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, tomou a iniciativa na segunda-feira (28), em Belo Horizonte, de reafirmar que tem o compromisso de ser um aliado da cafeicultura nacional junto ao Governo Federal. A informação é do presidente da Cooparaiso, deputado Carlos Melles, que encontrou-se com o ministro no evento de lançamento do programa Rede Cegonha, com a participação da presidenta Dilma Rousseff e do governador Antonio Anastasia. Melles participou da solenidade como secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas.

Embora a política pública de café esteja na alçada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, comandado pelo ministro Wagner Rossi, a contribuição de Pimentel é importante, na medida em que o ministro - durante a campanha eleitoral em 2010 - conheceu de perto os problemas que afligem o setor produtor de café, dedicando inclusive espaços em suas inserções nos programas eleitorais gratuitos para tratar especificamente do tema. Além disso, o ministro ocupa uma pasta que conhece a importância do café na balança comercial e, por conseqüência, o peso do produto na área social, como fator gerador de emprego e renda. São 1.800 municípios que tem na atividade cafeeira a locomotiva de suas economias e cerca de 8 milhões de empregos gerador no país, de forma direta e indireta.

De acordo com Melles, o ministro Pimentel destacou a necessidade de organização do setor, fato que Carlos Melles disse concordar. “Eu tenho uma expectativa positiva de que possamos nos entender melhor com o governo federal, temos que estar melhor organizados para levar novamente ao governo a situação de crise que ainda persiste em função das safras que perdemos. Atualmente o preço está muito bom (a saca de 60 kg do arábica está sendo cotada em média a R$ 520,00), mas temos um estoque de dívidas a resolver e não temos uma política para dar sustentação a esta alta nos preços”, explicou Melles.

Outro ponto que sinaliza favoravelmente ao setor, além dos preços atuais do produto, é o compromisso assumido pela presidente Dilma Rousseff com o setor produtor, ainda durante sua campanha. Dilma declarou em Varginha, em 16 de setembro de 2010, que iria tratar a cafeicultura como prioridade. “Aqui bate o coração do café, em parceria com o governo do estado, darei todo apoio a esta atividade”, disse a então candidata petista.

Na oportunidade, mesmo em plena campanha, Dilma obteve a confiança de lideranças do setor, entre as quais, declaração pública do próprio deputado Carlos Melles, então presidente da Frente Parlamentar do Café, que reunia 314 deputados e senadores. Vá ao YouTube e acesse o vídeo pelas palavras-chave “Melles Dilma Café”, e verá o agradecimento da Frente ao compromisso assumido pela atual presidente. Compromisso que agora o setor quer resgatar.

Coffee Break

Market Tuesday 29/3/2011

Market Tuesday 29/3/2011

The new fund made ​​coffee in the New York Stock Exchange at 257.80 today opened the day's low at 263.95 has a maximum of 264.00 and fell to the lowest. After the retreat came to test the high of the day and closed the day up 261.45 points lower at 250 which represents US3, $ 30 per bag.
Bmf on the New York market following, but as the schedules do not coincide in the market opened gap down to $ 325.00 to 324.00 made ​​the slightest recovered did the maximum 330.35 and closed at 329.50.
Coffee 260.5 broke the resistance, but could not close at this level, but the market continues to show that we can have a stronger realization.
The resistance at 263.95, 266.05, 270.00, support at 260.95 260, 00, 257.8 and 254.05.
The continuation of the correction target to play 252.00.
The physical market with few businesses waiting for the new season where we will drive vendors have to sell a better market.
Technically the market shows a correction for the short term, but the fundamentals have not changed anything, low inventory, low yield, high consumption, so this correction would be only in the short term, but for the long term we have no news.
The industry continues to Mao's mouth.
Wagner Pimentel
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Mercado de terça feira 29/3/2011

Mercado de terça feira 29/3/2011

O café fez novo fundo na bolsa de Nova Iorque hoje 257,80 na mínima do dia abriu a 263,95 fez um à máxima de 264,00 e recuou para a mínima. Apos o recuo veio pra testar a máxima do dia e fechou o dia em 261,45 com 250 pontos de baixa o que representa US3,30 dólares por saca.
Na Bmf o mercado segue Nova Iorque, mas como os horários não coincidem o mercado abriu em gap down a 325,00 dólares fez a mínima em 324,00 se recuperou fez a máxima em 330,35 e fechou a 329,50.
O café rompeu a resistência 260,5, mas não conseguiu fechar neste patamar, mas o mercado continua mostrando que poderemos ter uma realização mais forte.
A resistência em 263,95, 266,05, 270,00, suporte em 260,95 260, 00, 257,8, e 254,05.
A continuação da correção joga o alvo para 252,00.
O mercado físico com poucos negócios a espera da safra nova, onde teremos vendedores precisando vender uma movimentação melhor do mercado.
Tecnicamente o mercado mostra uma correção para o curto prazo, mas os fundamentos não mudaram em nada, estoque baixo, safra baixa, consumo em alta, portanto esta correção seria só no curto prazo, mas para o longo prazo não temos novidades.
Wagner Pimentel
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market internacional cafe

market internacional cafe
Colombians, UGQ, were offered FOB, for Apr./May shipment from 24¢ to 29¢ over the relevant months “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for Apr./May shipment from 30¢ to 33¢ over the relevant months “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 10¢ over the relevant months “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 5¢ over the relevant months “C.” Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 2¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for Apr/May shipment from 24¢ to 20¢ under the relevant months “C.” Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for Apr. shipment from 2¢ under May London.
Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Apr. crossing from 16¢ over May “C.” Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Apr./May shipment from 14¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Apr. shipment from 20¢ to 21¢ over May “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, Apr. shipment from $15 to $16 over May “C.” Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $22 to $23 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $30 to $31 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $30 over per 46 kilos, May “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $33 to $37 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Apr. shipment from $14 over May “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $24 over per 46 kilos, May “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $27 to $28 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Apr. shipment were offered FOB from $23 to $24 over May “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr. shipment from $3 to $4 over May “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $7 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $15 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $11 to $13 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Apr. shipment from 15¢ over May London. Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for Apr. shipment from 9¢ over May London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Apr. shipment from 7¢ over May London.
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Apr. shipment from 7¢ over May London.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Market Monday 28/03/2011

Market Monday 28/03/2011
The market closed again on the Monday low of 465 points at 263.95 cents per pound weight.
The appeal of roasters that the price was too high and that the market needed a stronger fix to find a balance point seems to me that taking force and all operators who already believe is inevitable.
It would be a market this unique and fascinating is that the coffee market, the market would fall in between the Brazilian crop, low in stock, but also rose to the call super Brazilian harvest would not be surprising if it were to happen.
The shoulder head shoulder graphical figure that appears on the market to break the neck is straight from the disruption of 260.00.
Value that is very close to happening, but I'm still not totally convinced that market forces.
If that happens we will open trade in the selling end, because the aim of this shoulder head shoulder for me would be a third wave down would be a target at 245.00 after 230.00 and 215.00 final target. Let's wait to make the decision.
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com

Mercado de segunda feira 28/03/2011

Mercado de segunda feira 28/03/2011
O mercado fechou a segunda feira novamente em baixa de 465 pontos a 263,95 cents de dólar por libra peso.
O apelo dos torradores que o preço estaria muito alto e que o mercado precisaria de uma correção mais forte para se achar um ponto de equilíbrio me parece que esta tomando força e todos os operadores já acredita que é inevitável.
Seria mais uma deste mercado inédito e fascinante que é o mercado de café, o mercado cairia na entre safra brasileira, com estoque baixo, mas também subiu na chamada super safra brasileira, não seria de estranhar se viesse acontecer.
O ombro cabeça ombro a figura gráfica que aparece no mercado o rompimento da reta pescoço se da no rompimento de 260,00.
Valor que esta muito perto de acontecer, mas ainda não estou totalmente convencido desta força do mercado.
Se acontecer iremos abrir trade na ponta vendedora, pois o alvo deste ombro cabeça ombro que pra mim seria uma onda 3 pra baixo seria alvo 1 em 245,00 depois 230,00 e 215,00 alvo final. Vamos aguardar para tomar a decisão.
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com

Carvalhaes - Café operou em baixa acentuada no decorrer da semana

Santos, sexta-feira, 25 de março de 2011

Escritório Carvalhaes

O crescente número de notícias negativas para a economia mundial levou muitos investidores a adotarem uma postura mais cautelosa e diversos mercados tiveram uma semana de resultados negativos, entre eles o do café.

A crise financeira na zona do euro retornou às manchetes ao ficar claro que mais um país, Portugal, será obrigado a pedir ajuda para arrumar suas contas e voltar a se adequar aos padrões da união monetária. A escalada da intervenção militar internacional para implantar uma zona de exclusão aérea na Líbia aumenta a tensão no oriente médio, região vital para o abastecimento mundial de petróleo. A situação no Japão com o terremoto, tsunami e crise nuclear devido aos danos sofridos na usina de Fukushima, levaram mais incertezas aos analistas econômicos. Esses acontecimentos acabaram derrubando muitas bolsas ao redor do mundo.

As de café operaram em baixa acentuada no decorrer da semana, mas começaram a se recuperar ontem à tarde e hoje, sexta-feira, a ICE em Nova Iorque já fechou em alta de 280 pontos. O mercado físico brasileiro não acompanhou a baixa das bolsas. Alguns compradores diminuíram o valor de suas ofertas e os vendedores se retiraram do mercado. Os fundamentos do mercado de café se revelam mais consistentes a cada dia, levando os cafeicultores a não aceitarem pressão sobre os preços. Com a reversão das bolsas a partir do final do pregão de ontem, as ofertas voltaram ao patamar da semana passada e vários lotes foram vendidos.

A CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento divulgou seu relatório final do “Levantamento de Estoques Privados de Café do Brasil”, adotando como data de referência o próximo dia 31 de março. O volume apurado foi de 8 943 988 sacas, confirmando que na prática o estoque de passagem em 30 de junho próximo será zero. Se adotarmos para os últimos três meses do ano-safra, abril, maio e junho, um consumo interno médio mensal de 1,5 milhão de sacas e exportação média mensal de 2,5 milhões de sacas, precisaremos, até o final de junho, de 12 milhões de sacas!

Esses números indicam que os primeiros lotes da nova safra 2011/2012 serão usados para fechar o “balanço” do ano-safra que está terminando. Como a nova safra, de ciclo baixo, não será suficiente nem para as necessidades brasileiras de consumo e exportação do novo ano-safra, que começará em primeiro de julho, fica clara a razão do nervosismo dos operadores e dos factóides que são lançados quase que diariamente no mercado, tentando levantar uma cortina de fumaça sobre os fundamentos.

Até o dia 24, os embarques de março estavam em 1.354.557 sacas de café arábica, 81.026 sacas de café conillon, somando 1.435.583 sacas de café verde, e 157.177 sacas de solúvel, contra 1.461.504 sacas no mesmo dia de janeiro. Até o dia 24, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em março totalizavam 2.081.640 sacas, contra 2.264.645 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 18, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 25, caiu nos contratos para entrega em maio próximo, 760 pontos ou US$ 10,06 (R$ 12,61) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em maio próximo na ICE fecharam no dia 18 a R$ 610,15/saca e hoje, dia 25, a R$ 589,09/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em maio, a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 280 pontos.

domingo, 27 de março de 2011

Fundo duplo.

Fundo duplo.
O mercado de café esta semana sinaliza começar uma recuperação nas cotações, faz o que chamamos de fundo duplo. Este fundo cravado na quinta feira ultima no valor de 260,55 mostrando que o suporte na casa de 260,00 realmente é importante e neste ponto o mercado volta a ter comprador.
O relatório da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) como esperado manteve as posições dos fundos sem grandes alterações, onde os fundos permanecem comprados em mais de 27.000 contratos e os vendidos também mantém suas posições de vendidos em mais de 30.000 contratos, os contratos em aberto se mantêm também acima da casa de 121.000 contratos, também sem novidades.
O mais importante e que me chama a atenção, são os diferencias pagos pelos cafés suaves no mercado físico ainda com muito ágio e mostrando a grande dificuldade do mercado em repor seus estoques, alias já não existem mais estoques a indústria esta da Mao pra boca há muito tempo, estes ágios pagos para os cafés suaves chegam à cifra de $43,00 dólares por saca um valor extremamente alto, este ágio é calculado em cima das cotações da bolsa de mercadorias Ice, portanto o mercado cotado na bolsa que fechou na sexta feira em 268,60 cents de dólar por libra peso, o mercado chega a pagar $32,00 acima FOB o que representa o valor declarado acima, ou seja, a bolsa recuou, mas os preços do físico ficaram cotados no topo, pois 268,00 somado ao ágio de 32 cents por libra peso nos da o resultado de 296,00 o que representa o maior preço dos últimos tempos.
A crise que se iniciou nos EUA em 2.008 e desencadeou em desespero total nos mercados financeiros foi e ainda esta sendo contornada com a emissão de papel moeda, assim foi os EUA e também na EUROPA, mas para o nosso mercado de café o que se notou nessa crise que o consumidor de café não deixou de tomar café e pelo contrário o consumo de café continuou a subir na mesma razão que vinha aumentando antes à crise, aumentando há razão de 4% ao ano, um aumento de consumo global em especial no Brasil que será em breve além de maior produtor de café também o maior consumidor.
É este aumento de consumo que esta provocando o aumento de preço, pois a crise onde o produtor ainda esta passando, pois os preços hoje praticados pelo mercado 90% dos produtores ainda não recebeu, terá que ser duradoura para que haja um plantio de café suficiente para que se consiga um ponto de equilíbrio entre produção e consumo, ou seja, teremos preços ainda por algum tempo. Acreditasse que se não houver plantio em 2.015 o consumo será maior que a produção, bom da pra imaginar como ficará os preços se isto realmente acontecer.
O aumento de consumo na razão de 4% ao ano significa em números práticos um aumento de produção na casa de quatro milhões de sacas de 60 kg ano, para se conseguir acompanhar o consumo, ou seja, em 10 anos quase teremos que dobrar o parque cafeeiro brasileiro, pois sabemos que o aumento de consumo se da no café arábica de qualidade o café mais difícil de produzir, e o único país em condições de aumentar a produção é o Brasil, bom se querem qualidade terão que pagar por ela.
Segundo algumas fontes o cerrado mineiro onde se produz café sabidamente de muita qualidade poderia dobrar sua capacidade de produção o que representaria algo em torno de cinco milhões de sacas e o cerrado baiano poderia triplicar também sua produção o que representaria um aumento em torno de quatro milhões de sacas o que daria um total de nove milhões de sacas de café de 60 kg o aumento de produção o que seria suficiente apenas para um aumento de consumo de dois anos.
Falo do cerrado porque é uma região que trabalha com uma cafeicultura mecanizada onde a Mao de obra não seria um fator preponderante para o aumento de produção diferentemente das regiões montanhosas onde aí sim este fator tem que se levar em conta na hora de se aumentar o parque cafeeiro.
Esta semana a OIC se reúne em Londres e vamos aguardar este desfecho desta reunião para comentá-la, como a reunião que houve em Nova Orleans esta semana das grandes indústrias, onde o choro pelo preço do café era unânime, um verdadeiro choro de crocodilo, pois um saco de café torrado pela Nestlé e vendido em cápsulas como Nespresso chega para o consumidor no valor de R$22.000,00, o da Starbucks também não tem valor inferior a este e também os cafés da indústria Illy, ou seja, mesmo que o produtor receba o valor de R$500,00 reais a sacas, valor que ele ainda não recebeu me parece que ainda deve sobrar um lucro bruto na casa 20 vezes maior que o preço da matéria prima, me parece que deve ser suficiente para os famintos, mas como estavam ganhando algo nacas de 30 vezes o valor da matéria prima às indústrias resolveram se juntar e chorar juntos, que hipocrisia!!!
Tecnicamente o mercado esta com altíssima volatilidade e consolidado na casa de S270, 00, pois já são seis semanas fechando neste patamar com mínima de 254,15 e máxima de 296,65 cents de dólar por libra peso, apoiada em fundo duplo em 260,00.
O fechamento do contrato de maio na ICE o kck11 no dia vinte de abril, deveremos ter novamente um rali para se fechar as posições que estão abertas, pois sabendo que os vendidos possuem trinta mil contratos em aberto ou aproximadamente nove milhões de sacas para entregar até o final de maio, que é a posição vendida na bolsa, ou seja, vão ter que comprar toda a safra da Colômbia para entregar em um único mês e sabendo que não existe este café a disposição, me atrevo a julgar que terão como solução a recompra de suas posições de vendidos e rolar para ver se resolve isto no futuro, pois agora me parece insolúvel, e mesmo que tenha a mercadoria física disponível para se comprar, o que não tem, e quem em sã consciência iria comprar café no mercado físico para entregar na bolsa com prejuízo de $45,00 dólares por saca de café de 60 kg?Portando o preço do café na Ice o patamar de 270,00 cents de dólar por libra peso esta realmente uma pechincha.
Acredito que o mercado volte a subir e venha testar o ultimo topo de 296,65, rompe-lo e fazer novo topo projetado para $329,50 cents de dólar por libra peso em Nova Iorque e na Bmfbovesoa $434,00 dólares por saca.
Vamos aguardar os acontecimentos e nos posicionar para que o mercado nos leve junto.
Uma boa semana a todos boa negócios e que Deus os abençoe.
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com

O mercado de café esta semana sinaliza começar uma recuperação nas cotações, faz o que chamamos de fundo duplo. Este fundo cravado na quinta feira ultima no valor de 260,55 mostrando que o suporte na casa de 260,00 realmente é importante e neste ponto o mercado volta a ter comprador.
O relatório da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) como esperado manteve as posições dos fundos sem grandes alterações, onde os fundos permanecem comprados em mais de 27.000 contratos e os vendidos também mantém suas posições de vendidos em mais de 30.000 contratos, os contratos em aberto se mantêm também acima da casa de 121.000 contratos, também sem novidades.
O mais importante e que me chama a atenção, são os diferencias pagos pelos cafés suaves no mercado físico ainda com muito ágio e mostrando a grande dificuldade do mercado em repor seus estoques, alias já não existem mais estoques a indústria esta da Mao pra boca há muito tempo, estes ágios pagos para os cafés suaves chegam à cifra de $43,00 dólares por saca um valor extremamente alto, este ágio é calculado em cima das cotações da bolsa de mercadorias Ice, portanto o mercado cotado na bolsa que fechou na sexta feira em 268,60 cents de dólar por libra peso, o mercado chega a pagar $32,00 acima FOB o que representa o valor declarado acima, ou seja, a bolsa recuou, mas os preços do físico ficaram cotados no topo, pois 268,00 somado ao ágio de 32 cents por libra peso nos da o resultado de 296,00 o que representa o maior preço dos últimos tempos.
A crise que se iniciou nos EUA em 2.008 e desencadeou em desespero total nos mercados financeiros foi e ainda esta sendo contornada com a emissão de papel moeda, assim foi os EUA e também na EUROPA, mas para o nosso mercado de café o que se notou nessa crise que o consumidor de café não deixou de tomar café e pelo contrário o consumo de café continuou a subir na mesma razão que vinha aumentando antes à crise, aumentando há razão de 4% ao ano, um aumento de consumo global em especial no Brasil que será em breve além de maior produtor de café também o maior consumidor.
É este aumento de consumo que esta provocando o aumento de preço, pois a crise onde o produtor ainda esta passando, pois os preços hoje praticados pelo mercado 90% dos produtores ainda não recebeu, terá que ser duradoura para que haja um plantio de café suficiente para que se consiga um ponto de equilíbrio entre produção e consumo, ou seja, teremos preços ainda por algum tempo. Acreditasse que se não houver plantio em 2.015 o consumo será maior que a produção, bom da pra imaginar como ficará os preços se isto realmente acontecer.
O aumento de consumo na razão de 4% ao ano significa em números práticos um aumento de produção na casa de quatro milhões de sacas de 60 kg ano, para se conseguir acompanhar o consumo, ou seja, em 10 anos quase teremos que dobrar o parque cafeeiro brasileiro, pois sabemos que o aumento de consumo se da no café arábica de qualidade o café mais difícil de produzir, e o único país em condições de aumentar a produção é o Brasil, bom se querem qualidade terão que pagar por ela.
Segundo algumas fontes o cerrado mineiro onde se produz café sabidamente de muita qualidade poderia dobrar sua capacidade de produção o que representaria algo em torno de cinco milhões de sacas e o cerrado baiano poderia triplicar também sua produção o que representaria um aumento em torno de quatro milhões de sacas o que daria um total de nove milhões de sacas de café de 60 kg o aumento de produção o que seria suficiente apenas para um aumento de consumo de dois anos.
Falo do cerrado porque é uma região que trabalha com uma cafeicultura mecanizada onde a Mao de obra não seria um fator preponderante para o aumento de produção diferentemente das regiões montanhosas onde aí sim este fator tem que se levar em conta na hora de se aumentar o parque cafeeiro.
Esta semana a OIC se reúne em Londres e vamos aguardar este desfecho desta reunião para comentá-la, como a reunião que houve em Nova Orleans esta semana das grandes indústrias, onde o choro pelo preço do café era unânime, um verdadeiro choro de crocodilo, pois um saco de café torrado pela Nestlé e vendido em cápsulas como Nespresso chega para o consumidor no valor de R$22.000,00, o da Starbucks também não tem valor inferior a este e também os cafés da indústria Illy, ou seja, mesmo que o produtor receba o valor de R$500,00 reais a sacas, valor que ele ainda não recebeu me parece que ainda deve sobrar um lucro bruto na casa 20 vezes maior que o preço da matéria prima, me parece que deve ser suficiente para os famintos, mas como estavam ganhando algo nacas de 30 vezes o valor da matéria prima às indústrias resolveram se juntar e chorar juntos, que hipocrisia!!!
Tecnicamente o mercado esta com altíssima volatilidade e consolidado na casa de S270, 00, pois já são seis semanas fechando neste patamar com mínima de 254,15 e máxima de 296,65 cents de dólar por libra peso, apoiada em fundo duplo em 260,00.
O fechamento do contrato de maio na ICE o kck11 no dia vinte de abril, deveremos ter novamente um rali para se fechar as posições que estão abertas, pois sabendo que os vendidos possuem trinta mil contratos em aberto ou aproximadamente nove milhões de sacas para entregar até o final de maio, que é a posição vendida na bolsa, ou seja, vão ter que comprar toda a safra da Colômbia para entregar em um único mês e sabendo que não existe este café a disposição, me atrevo a julgar que terão como solução a recompra de suas posições de vendidos e rolar para ver se resolve isto no futuro, pois agora me parece insolúvel, e mesmo que tenha a mercadoria física disponível para se comprar, o que não tem, e quem em sã consciência iria comprar café no mercado físico para entregar na bolsa com prejuízo de $45,00 dólares por saca de café de 60 kg?Portando o preço do café na Ice o patamar de 270,00 cents de dólar por libra peso esta realmente uma pechincha.
Acredito que o mercado volte a subir e venha testar o ultimo topo de 296,65, rompe-lo e fazer novo topo projetado para $329,50 cents de dólar por libra peso em Nova Iorque e na Bmfbovesoa $434,00 dólares por saca.
Vamos aguardar os acontecimentos e nos posicionar para que o mercado nos leve junto.
Uma boa semana a todos boa negócios e que Deus os abençoe.
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com

sábado, 26 de março de 2011

TORREFAÇÃO - NESTLÉ: Cia investirá US$ 70,5 mi no aumento da produção de cápsulas de café

São Paulo, 25 de março de 2011 - A Nestlé informou que investirá 64 milhões de francos suíços (US$ 70,5 milhões) na expansão da produção das cápsulas de café da Nescafé Dolce Gusto. Uma nova linha será instalada na fábrica de Girona, Espanha, que dobrará a produção da empresa. A expectativa é criar 150 novos empregos.

Segundo ela, a nova linha elevará o número de cápsulas de café produzidas para 2,5 bilhões por ano até 2012. O produto final será exportado para 20 países europeus, além de Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, Argentina e Chile.

Ivan Ryngelblum / Agência Lei

COTAÇÃO DO CAFÉ - N.Y. finalizaram a sexta-feira em campo positivo, na máxima do dia a posição maio atingiu +4,20 pontos

As operações em N.Y. finalizaram a sexta-feira em campo positivo, na máxima do dia a posição maio atingiu +4,20 pontos finalizando com +2,80, no acumulado da semana foram registrados - 7,60 pts.

O dólar comercia fechou cotado a R$ 1,6590 alta de 0,12% , interrompendo uma sequência de cinco baixas, período em que se desvalorizou 1,37%. Na semana, a moeda recuou 0,66%; no mês cai 0,36%; e, no ano, acumula perda de 0,30%. As cotações do dólar hoje exibiram sinal misto desde a abertura. Segundo um operador, a formação de preço do dólar ante o real hoje levou em conta a alta externa do dólar e o fluxo cambial positivo para o Brasil. A expectativa de anúncio de medidas cambiais pelo governo segue ainda no radar dos agentes financeiros e é um outro fator a limitar a oscilação do dólar e os volumes de negócios, segundo um outro operador de câmbio. Após sete sessões em que fez somente um leilão por dia, o Banco Central retomou hoje duas operações de compra à vista, nas quais fixou taxas de corte de R$ 1,6570 e R$ 1,6594. No e xterior, o dólar ganhou suporte da revisão final para cima do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do quarto trimestre do ano passado, que apontou crescimento de 3,1%, um número melhor do que a leitura anterior, de 2,8%, e do que as expectativas dos economistas, de 3,0%. O indicador ofuscou o índice de sentimento do consumidor Reuters/Universidade de Michigan, que caiu para 67,5 em março e ficou abaixo do número previsto pelos analistas, de 68,0. De outro lado, o euro também foi pressionado para baixo, após Portugal ter seu rating rebaixado pela Fitch e pela S&P ontem e após a queda no índice IFO de confiança das empresas da Alemanha. Outro foco do mercado de câmbio é o iene, que tem desvalorização diante do dólar. Mas, em meio às incertezas sobre uma nova intervenção, a alta do dólar sobre o iene é pequena.

A 106ª sessão do Conselho Internacional do Café ocorrerá na semana que vem, de segunda (28) a quinta-feira (31), em Londres. Entre outros assuntos, especialistas do setor e representantes de governo vão analisar a situação do mercado cafeeiro, as ações para o desenvolvimento do produto e as projeções de oferta e demanda para 2015, informa a assessoria do Ministério da Agricultura em comunicado. O diretor do Departamento do Café, Robério Silva, do Ministério da Agricultura, será um dos representantes do governo brasileiro na reunião. Ele é candidato ao cargo de diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC). Também estará em Londres, o assessor especial do ministro Wagner Rossi, Gerardo Fontelles. De 26 a 30 de setembro deste ano, h averá uma nova reunião do Conselho Internacional do Café, em Londres, quando será definido o novo diretor-executivo da OIC. Na condição de candidato ao posto, Robério Silva já visitou a Colômbia e acaba de retornar do Vietnã. Os dois países já declararam voto de apoio à candidatura brasileira, informa o ministério.

As exportações de café do Vietnã em março devem aumentar 22% em termos de volume 96% em valor, disse nesta sexta-feira o Escritório Geral de Estatísticas do país. Os embarques do grão neste mês devem alcançar 150 mil toneladas, ou 2,5 milhões de sacas, avaliadas em US$ 330 milhões, de acordo com o órgão. No mesmo intervalo de 2010, o Vietnã exportou 123 mil toneladas de café, o equivalente a US$ 168 milhões. O escritório revisou as exportações de fevereiro para 144 milhões de toneladas, acima da estimativa anterior de 90 milhões de toneladas. Na temporada iniciada em 1º de outubro de 2010, o país já embarcou 729 milhões de toneladas, ou 12,75 milhões de sacas, alta de 17% frente igual período de 2009/10. O volume exportado at& eacute; agora em 2010/11 totalizou US$ 1,425 bilhão, 63% mais na comparação anual. As informações são da Dow Jones.

Produção de café do Brasil pode cair, diz Licht

A produção de café no Brasil, maior produtor do mundo, pode diminuir, porque o tempo seco em Fevereiro de desenvolvimento do grão eo fungo se espalhou em algumas regiões produtoras, de acordo com o pesquisador alemão PARA Licht.

"A seca fevereiro privou o grão de umidade suficiente para inchar completamente, mantendo-os de atingir o tamanho desejado, o que efetivamente significa uma redução na produção", disse a Licht em um relatório hoje.

Fungo afetou algumas culturas, "Embora não há dados disponíveis sobre os danos reais, neste ponto, agrônomos concordaram que a infestação não havia atingido níveis alarmantes", disse.
Seca pode reduzir a produção deste ano, além de uma queda de 30 por cento previstos em janeiro, Marco Antonio dos Santos, a previsão do tempo em São Paulo com base Somar Meteorologia, disse no mês passado. os produtores brasileiros podem safra 33,7 milhões de sacas de café em 2011, ante 48,1 milhões no ano anterior, disse Somar 04 de janeiro.

Week Comentary - The Arabica coffee maturity May/11 ended with 760 points lower on the week

The Arabica coffee maturity May/11 ended with 760 points lower on the week working in the range of 2.060 points, making the minimum at 260,55 and maximum at 281.15, closing
quoted at 268.60 on Friday, with 280 points positive. After work primarily in an uptrend in the previous week, the coffee price this week performed on a relative correction movement
this week. Making the maximum at the first session, at 281.15, strong sales volume was noted, whereupon, the grain widely followed the negative trend in foreign markets. Breaking the
support close to the 268.50 levels, where hit a soft double bottom in early sessions, spec sales were clearly noted, taking quickly the commodity to the 40 days moving average at
265.60. Without missing a bearish breath, the breaks of this moving average (a factor not seen since October 2010), sharp stops sales volume led to a 25 days low at 260.55. With
industries defense industry and new purchase specs, a motion of appreciation led back to the 268,50 levels, which closed the week quoted at 268.60. According to Cecafé, March (from
01st to 24th) coffee shipments totalized 1.592.760 bags, an increase of 9,0% compared to the previous month.

A moderated arbitrage volume was seen this week as: U/U between 17.00 and 21.00 under and U/Z between 19.00 and 23.50 under.

The coffee futures in New York closed 760 points down. On Monday, the market opened strong with high and reached the first major resistance at 281.15 cents. This move was not followed and then we observe a realization throughout the week and a decline of 2060 points, to 260.55 cents. Next week we believe in further recovery in prices since the close of Friday stood at 268.60 cents, above the average of 40 days. Major support at 266.00 cents and then at 260.55 cents and main resistance at 274.00 cents and then at 280.00 base mar11.

Starbucks says raising bagged coffee prices

NEW ORLEANS (Reuters) - Starbucks Coffee Co (said on Friday it would raise the price of its packaged coffee by an average of 12 percent after its Chief Executive Howard Schultz once again blamed speculators for pushing coffee prices higher.

"I think it's artificial. I think financial speculation has really stepped into the market," Schultz said, adding that coffee drinkers would not "respond positively" to higher prices.
"I think it's a very hard dialogue with the consumer, face to face, as we have to as a retailer, when in fact there probably isn't a substantive answer," Schultz said.

Shares of Starbucks, the world's biggest coffee shop chain, closed down 13 cents, or 0.4 percent, at $34.96.

The price increase will affect Starbucks and Seattle's Best Coffee brands, It is the company's first price increase on grocery packaged coffee since March 2008.

Starbucks raised prices last year on some drinks in its cafes.

May arabica coffee futures increased 5.30 cents on Friday to finish at $2.762 per pound. The arabica market was up 0.65 percent on the week.

Analysts said tight supplies of high-quality washed arabica beans had bolstered the market. Short-covering boosted arabicas because investors were nervous ahead of the weekend with fighting in Libya and the crisis in Japan.

"Every supplier that I talk to, every producer, first thing I ask is, 'Is there any problem with supply and demand?'" Schultz said at the National Coffee Association meeting on Friday. He said they answer no.

Global stocks are at the lowest level since the International Coffee Organization began keeping records in 1965. The ICO has said stocks could fall lower.

Many roasters have passed along higher costs to consumers. Most recently, Kraft Foods (KFT.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) raised its list prices for most of its Maxwell House and Yuban roast coffees by 22 percent, its fourth and biggest increase in the past year.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Mercado internacional

Mercado internacional

Colombians, UGQ, were offered FOB, against the relevant months “C,” for Apr. shipment from 20¢ over and for May shipment from 25¢ to 27¢ over.
Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for Apr. shipment from 26¢ over May “C,” and for May shipment from 31¢ to 33¢ over July “C.”
Semi washed Brazils , 2/3s, 15/16 were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 10¢ over the relevant months “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 4¢ over the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 1¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for Apr/May shipment from 22¢ to 21¢ under the relevant months “C.” Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for Apr. shipment from 4¢ to 2¢ under May London . Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Apr. crossing from 15¢ over May “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Apr./May shipment from 12¢ to 14¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Apr. shipment from 22¢ over May “C.” Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, Apr. shipment from $15 to $16 over May “C.” Hard bean Guatemalas , European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $23 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $30 to $31 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas , European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $29 over per 46 kilos, May “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $33 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Apr. shipment from $14 over May “C.”
High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $20 to $22 over per 46 kilos, May “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $24 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas , European preparation, for Apr. shipment were offered FOB from $21 over May “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr. shipment from $2 over May “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $4 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus , MCMs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $13 to $14 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus , MCs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $12 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Apr. shipment from 15¢ over May London .
Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for Apr. shipment from 9¢ over May London .
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Apr. shipment from 7¢ over May London .
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Apr. shipment from 7¢ over May London .

Vendedores dominam as ações e café volta a ter queda na ICE

Vendedores dominam as ações e café volta a ter queda na ICE

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE/NYBOT encerraram esta quinta-feira com quedas, em um dia marcado pela continuidade das vendas iniciadas ainda na última terça, que permitiram o rompimento dos 270,00 centavos e fizeram, inclusive, que o suporte de 260,20 centavos fosse buscado, porém, sem sucesso. Sem a pressão externa observada nas sessões anteriores, já que as commodities em geral tiveram um dia de ganhos e o dólar, mais uma vez, registrou fraqueza em relação a outras divisas internacionais, o café flutuou no campo negativo por conta da pressão de operadores bearish (baixistas). Especuladores e fundos venderam de forma mais considerável na primeira parte do dia, no entanto, o primeiro suporte de maior força não conseguiu ser rompido, o que deu espaço para que algumas recompras fossem proporcionadas e as baixas finais não fossem tão intensas. Um operador ressaltou que o mercado dá indicação de uma tendência baixista no curto prazo, sendo que no médio e longo prazo a tendência altista ainda se mantém, por conta do quadro de oferta apertada ainda verificado globalmente e também por conta dos estoques baixos do grão, seja nos países consumidores como nos países produtores.

No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve perda de 280 pontos com 265,80 centavos, sendo a máxima em 268,95 e a mínima em 260,55 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 270 pontos, com a libra a 268,25 centavos, sendo a máxima em 271,20 e a mínima em 263,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 31 dólares, com 2.569 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 25 dólares, com 2.426 dólares por tonelada.

Segundo analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma relativa volatilidade, com o maio flutuando em um range superior aos 800 pontos. O maio tem um suporte mais considerável em 260,20 centavos por libra, numa análise da atual formação gráfica do mercado, entretanto, apesar do esforço de alguns players esse nível foi bem preservado e, na sequência, algumas recompras foram observadas, mas, mesmo assim, o encerramento da sessão se deu no lado negativo da escala. "É importante analisarmos o mercado sob o viés recente, no qual tivemos uma escalada constante de ganhos, culminando com a tentativa recente de buscarmos os 300,00 centavos de dólar por libra, o que, efetivamente, não ocorreu no dia 9 de março. Após essa data, sofremos com o mercado externo, num cenário que contou com protestos no Oriente Médio e no norte da África e, posteriormente, a crise desencadeada no Japão depois do terremoto. Os baixistas aproveitaram esse momento e estão pressionando o mercado, mas acreditamos que, no médio prazo, a tendência é de voltarmos a ter alguns ganhos, voltando a ajustar o mercado com seu quadro fundamental de oferta curta e demanda em alta constante", disse um trader.

Os estoques de café verde nos armazéns do Japão, no final de janeiro, cresceram em torno de 6% se comparado com o registrado ao final de janeiro e tiveram uma evolução de 14% se confrontados com os observados no final do mesmo mês de 2010, indicou a Associação de Café do Japão. Esses armazéns sustentavam 111.715 toneladas métricas, sendo que desse total 27.260 toneladas eram referentes a grãos importados do Brasil, 22.857 da América Central, 19.122 da Colômbia e 12.879 da Indonésia.

As exportações de café do Brasil em março, até o dia 23 somaram 1.470.294 sacas, contra 1.461.504 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.225 sacas indo para 1.580.339 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.611 lotes, com as opções tendo 4.007 calls e 6.310 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 268,95-269,00, 269,50, 269,90-270,00, 270,50, 271,00, 271,50, 272,00, 272,50 e 273,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 260,55-260,00, 259,50, 259,00, 258,50, 258,00, 257,50, 257,00, 256,50, 256,00, 255,50 e 255,10-255,00 centavos por libra.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Brasileiros nunca consumiram tanto café

Brasília (24/03/2011) - O consumo per capita de café torrado no Brasil atingiu marca histórica e quebrou o recorde registrado há 45 anos. Em 2010, o número foi de 4,81 kg por habitante. O volume supera os 4,72 kg registrados em 1965 pelo extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC), até então, o maior índice. O aumento no consumo individual fez com que a demanda total de café no Brasil chegasse a 19,1 milhões de sacas.

Em 2010, o consumo per capita foi 3,5% maior que o registrado em 2009, quando o número chegou a 4,65 kg. O consumo de 4,81 kg, registrado em 2010, equivale a quase 81 litros de café por pessoa por ano. Com isso, o Brasil se aproxima da Alemanha, onde o consumo é de 5,86 kg por habitante/ano. O país já supera os índices da Itália e França, grandes consumidores de café. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos – Finlândia, Noruega, Dinamarca – com volume próximo dos 13 kg por pessoa/ano.

Esse resultado faz parte da avaliação anual realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), com o estudo Indicadores da Indústria de Café no Brasil/2010 - Desempenho da Produção e Consumo Interno, elaborado pela área de Pesquisas da entidade e que analisa dados do setor no período compreendido entre novembro de 2009 a outubro de 2010.

“O setor cafeeiro do Brasil atravessa uma fase única em que o produtor pode se orgulhar de seu trabalho. O Brasil está encostando-se ao maior consumidor mundial da bebida que são os Estados Unidos e ainda consegue bater recordes de exportação com 33 milhões de sacas comercializadas no ano passado”, avalia o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone. “Esses resultados são consequência, em grande parte, de políticas adotadas pelo setor privado, que permitem crescimento da produção, do consumo e das exportações”, completou. (Inez De Podestá)

TORREFAÇÃO - Sara Lee Inaugura fábrica de café na Bahia

“A vinda da Sara Lee para a Bahia é um marco histórico para o aquecimento do agronegócio do café no Estado”, enfatizou o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, ao representar o governador Jaques Wagner na inauguração da fábrica da Sara Lee, líder nacional no mercado de café. Salles ainda acrescentou que com a chegada da indústria à capital baiana, o produto terá valor agregado e o resultado disso vai recair em cima da sustentabilidade para a cafeicultura da Bahia. Além da unidade inaugurada na capital baiana, os empresários pretendem ampliar o negócio com a implantação de mais uma fábrica com produção de café embalado a vácuo numa região produtora do Estado.

A agroindustrialização vem despontando na Bahia. Esse feito se deve à implantação de indústrias como a Sara Lee, que inaugurou nesta quarta-feira, 23, a segunda fábrica do País. A unidade, localizada no bairro de Pirajá, em Salvador, foi incorporada pela multinacional americana em novembro do ano passado como parte da aquisição da Café Damasco em um negócio avaliado em R$100 milhões. Devem ser gerados em torno de 500 empregos diretos, inclusive, para os cidadãos que residem nas proximidades da fábrica.

De acordo com o presidente da Sara Lee, Dantes Hurtado, a escolha criteriosa para implantar uma unidade na Bahia é conseqüência do Estado ser um dos grandes produtores de café, ocupando a 4ª posição no ranking nacional, o equivalente a produção de, aproximadamente, 2,5 milhões de sacas, correspondente a mais de 150 mil toneladas (safra 2010/11). “Através da Sara Lee o produtor terá mais facilidade para vender o café. A vinda da nossa fábrica para Salvador oferece acessibilidade à qualidade da agricultura baiana e também auxilia na agroindustrialização da Bahia”, concluiu.

Visita a Sara Lee - O secretário, que foi recebido pelo presidente do empreendimento, visitou os 16 mil metros quadrados da área total da unidade (sendo 4.600 metros quadrados de área construída) acompanhado pelo vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Vitor Ventin, diretor de negócios do Banco do Nordeste, Paulo Sérgio Ferraro, superintendente da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, Paulo Guimarães, superintendente do Banco do Nordeste, Nilo Meira, coordenador de atração de investimentos da Secretaria da Indústria e Comércio, Cristiano Penido e o superintendente de Políticas do Agronegócio da Seagri, Jairo Vaz, e conheceu de perto os equipamentos de produção, que atendem, nesta fase inicial, ao volume de produção anual de cerca de 20 mil toneladas.

Além de Pilão, com tradição de mais de três décadas no mercado nacional e a Caboclo, a idade superior a 80 anos de história, a Sara Lee comercializa também marcas como Damasco e Palheta. O Brasil não foi agraciado somente com as paisagens naturais, mas com o clima favorável que o tornou o segundo maior mercado de café do mundo e, que vem crescendo a cada ano, aproximadamente, 5% em valor, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).