Só o Brasil abre mão de produção em favor da preservação", diz Katia Abreu
Copenhague/Dinamarca - A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirmou, nessa terça-feira (15/12), durante palestra no Espaço Brasil, na Conferência do Clima, em Copenhague, na Dinamarca, que serviços ambientais e recompensas econômicas para os produtores rurais brasileiros são absolutamente justas e inadiáveis, uma vez que eles estão deixando de produzir alimentos, deixando de gerar riquezas, divisas e empregos, para preservar o meio ambiente.
“De todas as nações do mundo apenas o Brasil está efetivamente abrindo mão de terras produtivas em favor da preservação ambiental, temos a segunda floresta nativa do mundo quase que integralmente preservada”, afirmou a senadora, lembrando que a Rússia e o Canadá têm florestas, só que naqueles países as condições climáticas não favorecem a expansão agrícola. “No Brasil, as condições climáticas são extremamente favoráveis, mas estamos garantindo a preservação”, assinalou.
Ao contrário de informações equivocadas que algumas ONGs insistem em espalhar, a presidente da CNA explicou que o Brasil vai muito bem na defesa do ambiente e na produção de alimentos. “Em 2004, foram desmatados na Amazônia cerca de 27 mil quilômetros quadrados, mas em 2009 esse número caiu para sete mil quilômetros. Isso representou uma grande diminuição da emissão de CO2”, disse.
Floresta Amazônica – A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, disse que a floresta Amazônica não pode ser conhecida apenas pela sua capacidade de transformar gás carbônico (CO2) em oxigênio (O2). Ela é a garantia de biodiversidade no planeta. “Esta idéia, esta metáfora do pulmão do mundo, é muito pouco, a Amazônia representa muito mais, ela é uma garantia de biodiversidade no planeta, é um patrimônio do Brasil e das gerações futuras”, afirmou, destacando que todos os outros biomas são igualmente essenciais.
Segundo ela, a floresta não deve ser vista como pulmão porque ela seqüestra CO2 em quantidades bem menores que algumas plantações agrícolas, por exemplo. “Na floresta, as árvores já estão crescidas, enquanto que, nas plantações de cana-de-açúcar e algumas pastagens, que são renovadas todos os anos, as plantas estão crescendo e seqüestrando CO2 quase que permanentemente, então, a agricultura e o meio ambiente não podem ser vistos separadamente”, afirmou.
Desmatamento Zero – “Nós acreditamos no desmatamento zero e acreditamos no desmatamento zero já, imediatamente”, afirmou a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, durante palestra na Conferência do Clima em Copenhague. Segundo ela, a mudança do Código Florestal, que está na pauta de reivindicações dos produtores brasileiros, não tem o objetivo de produzir qualquer dano ao meio ambiente. “Ao contrário, nós, produtores, temos interesse na preservação, queremos sim a consolidação das áreas de produção, mas não queremos desmatar mais um palmo da floresta”, assegurou. “Além disso, queremos recuperar áreas sensíveis, corrigir erros cometidos no passado”, completou.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
½ salário
O ano termina e o mercado cafeeiro não mostrou por que veio. Onde o ano de 2.009 nos parecia uma retomada dos ganhos para os produtores pela baixa produtividade anual termina mostrando uma realidade cruel , nosso café valera a partir do dia 01/01/2010 simplesmente ½ salário.
Uma cultura que com todos os aparatos tecnológicos ainda não saiu do século 19 onde a maioria de sua produção no Brasil e no mundo continua sendo manual, num pais governados por sindicalistas não podemos esperar mais nada do que isso, a defesa do trabalhador e nosso patrimônio depredado, e todos os produtores querendo mudar de ramo, e procurar culturas que seja mais rentável e que use menos mão de obra.
Na ultima semana quando todos esperavam a chegada do Sr. de vermelho e barbas brancas a bolsa de café em N: Y ficou a mercê do sabor das especulações dos grandes fundos onde a maioria dos seus diretores simplesmente não sabe nem onde ficam as regiões produtoras, só sabem de posições favoráveis para suas aplicações. Realizaram lucros e deixaram um sabor amargo para a virada.
Nosso governo tenta ajudar com as compras, mas atrasa o pagamento em quase trinta dias do combinado, alguém diz para o ministro Stephanes que pagamento de café é um dias após entrega na região de Manhuaçu Mg e no sul de minas o pagamento é dois dias após entrega.
Uma década perdida para a produção, tivemos uma crise gravíssima no ano de 2002 onde cafés saíram abaixo do custo, ainda não conseguimos sair desta crise até hoje simplesmente a cadeia produtiva administra suas dividas.
Como produzir nuns pais que produtores não respeitados, com poucos créditos, chamados de vigaristas, leis ambientais contrarias as produções.
O mundo todo viu o discurso do presidente Obama em Copenhague dizendo que a coisa tem que ser o jeito dele, a produção não combina com leis ambientais, me desculpe ministros ambientais suas leis vão trazer à falência a produção de café no Brasil. Estamos tentando produzir e respeitar as leis ambientais ,mas o limite entre meio ambiente e produção são 1 bilhão de pessoas que passam fome no planeta Terra.
Entendo os efeitos da poluição e sei que meus filhos e netos não irão ver o mundo como foi, mas a solução é mais complicada do que simples leis ambientais, a população do mundo não para de crescer e precisa de produção e trabalho para todos, portanto sabemos que hipocrisia impera, todos querem e precisam aumentar a produção.
Para 2010 espero que o governo olhe com mais carinho para os produtores rurais, principalmente os cafeicultores, precisamos de uma política de preços que nos tires da porta dos bancos mendigando empréstimos, e que a produzir café para vender a meio salário mínimo é impraticável.
WAGNER PIMENTEL
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu Mg
O ano termina e o mercado cafeeiro não mostrou por que veio. Onde o ano de 2.009 nos parecia uma retomada dos ganhos para os produtores pela baixa produtividade anual termina mostrando uma realidade cruel , nosso café valera a partir do dia 01/01/2010 simplesmente ½ salário.
Uma cultura que com todos os aparatos tecnológicos ainda não saiu do século 19 onde a maioria de sua produção no Brasil e no mundo continua sendo manual, num pais governados por sindicalistas não podemos esperar mais nada do que isso, a defesa do trabalhador e nosso patrimônio depredado, e todos os produtores querendo mudar de ramo, e procurar culturas que seja mais rentável e que use menos mão de obra.
Na ultima semana quando todos esperavam a chegada do Sr. de vermelho e barbas brancas a bolsa de café em N: Y ficou a mercê do sabor das especulações dos grandes fundos onde a maioria dos seus diretores simplesmente não sabe nem onde ficam as regiões produtoras, só sabem de posições favoráveis para suas aplicações. Realizaram lucros e deixaram um sabor amargo para a virada.
Nosso governo tenta ajudar com as compras, mas atrasa o pagamento em quase trinta dias do combinado, alguém diz para o ministro Stephanes que pagamento de café é um dias após entrega na região de Manhuaçu Mg e no sul de minas o pagamento é dois dias após entrega.
Uma década perdida para a produção, tivemos uma crise gravíssima no ano de 2002 onde cafés saíram abaixo do custo, ainda não conseguimos sair desta crise até hoje simplesmente a cadeia produtiva administra suas dividas.
Como produzir nuns pais que produtores não respeitados, com poucos créditos, chamados de vigaristas, leis ambientais contrarias as produções.
O mundo todo viu o discurso do presidente Obama em Copenhague dizendo que a coisa tem que ser o jeito dele, a produção não combina com leis ambientais, me desculpe ministros ambientais suas leis vão trazer à falência a produção de café no Brasil. Estamos tentando produzir e respeitar as leis ambientais ,mas o limite entre meio ambiente e produção são 1 bilhão de pessoas que passam fome no planeta Terra.
Entendo os efeitos da poluição e sei que meus filhos e netos não irão ver o mundo como foi, mas a solução é mais complicada do que simples leis ambientais, a população do mundo não para de crescer e precisa de produção e trabalho para todos, portanto sabemos que hipocrisia impera, todos querem e precisam aumentar a produção.
Para 2010 espero que o governo olhe com mais carinho para os produtores rurais, principalmente os cafeicultores, precisamos de uma política de preços que nos tires da porta dos bancos mendigando empréstimos, e que a produzir café para vender a meio salário mínimo é impraticável.
WAGNER PIMENTEL
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu Mg
domingo, 13 de dezembro de 2009
Floradas irregulares geram preocupação entre técnicos e cafeicultores
Floradas irregulares geram preocupação entre técnicos e cafeicultores
(11/12/2009 08:31)
Florações atípicas do café neste ano de 2009 estão trazendo transtornos para técnicos e cafeicultores das regiões produtoras brasileiras, que estão preocupados com a queda da produção e da qualidade do produto. Por este motivo, pesquisadores do Centro de Ecofisiogia e Biofísica do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) estudaram as causas que poderiam ter contribuído para a ocorrência deste problema. Concluíram que a anormalidade ocorrida na floração do cafeeiro em 2009, nestas regiões, estaria relacionada às condições climáticas atípicas, principalmente à distribuição das chuvas, ocorridas no período indutivo da formação de gemas florais e à ausência de um período seco no inverno, necessário à uniformização e maturação das gemas florais. Realizaram a pesquisa que verificou que o problema é a ocorrência, nestas regiões, de vários períodos de chuvas alternados por períodos secos, o que está provocando amadurecimentos muito desuniformes dos grãos.
O pesquisador do IAC, Joel Irineu Fahl, que participou do estudo, explica que o processo de floração do cafeeiro passa por diversas etapas, desde a indução até o amadurecimento do fruto para a fase da colheita. Todas as etapas são influenciadas pelas condições do ambiente, como a luz, a temperatura do ar e a disponibilidade de água.
O período de chuvas nas regiões produtoras de café no Brasil é caracterizado por excessos hídricos, que começam em setembro/ outubro, indo até meados de março/abril. Essa distribuição de chuvas gera, assim, um modal, quando então, inicia-se o período de deficiência hídrica, de maior ou menor intensidade, que se estende até o reinício das chuvas.
O pesquisador explica que a intensidade das temperaturas ocorre, aproximadamente, de acordo com o padrão de distribuição das chuvas, temperaturas mais elevadas nos períodos chuvosos e mais amenas nos períodos secos. Com essas condições do ambiente o período indutivo das gemas florais ocorre de fevereiro a junho.
Conforme explica Joel Fahl, no ano de 2009, semelhante ao que ocorreu em 2008, a cafeicultura da região Sudeste e do Paraná, como mostra o gráfico abaixo, tem apresentado floração atípica, com várias floradas em períodos diferentes, caracterizada por floradas de baixa intensidade em períodos longos de agosto até novembro. Essa distribuição das floradas, sem uma definição de uma ou duas principais, traz dificuldades na colheita pelo fato de ter frutos de vários tipos de amadurecimento, o que acarreta em diminuição da produção e da qualidade da bebida.
Esse comportamento atípico das floradas está ligado diretamente às condições climáticas, uma vez que depende do clima para a produção de café. Ao analisar o balanço hídrico de 2009, os pesquisadores concluíram que ao contrário dos períodos normais de chuva, houve vários períodos alternados por períodos secos, gerando vários modais durante o período indutivo das gemas florais.
De acordo com o balanço hídrico tivemos um inverno chuvoso sem um período de seca, o qual atuaria uniformizando a maturação das gemas florais. Com isso as chuvas que aconteceram a partir de agosto resultaram em pequenas floradas de intensidades variáveis.
O balanço hídrico climático do ano de 2009 mostra vários pequenos modais, indicando, portanto, a ocorrência de vários ciclos de indução floral durante o período de fevereiro a junho. Esse período irregular que ocorreu neste ano, resultou em frutificação irregular, com frutos nos mais diferentes estágios de desenvolvimento. Isso gera, além de um efeito hormonal negativo dos frutos maiores sobre os menores, uma competição por carboidratos, entre os frutos em diferentes fases de desenvolvimento, o que resulta em redução da produção. E juntamente com os efeitos negativos do clima atrapalha na qualidade da produção.
Além de Fahl, o estudo foi realizado pelos pesquisadores Maria Luiza Carvalho , Carelli, e Marcelo Bento Paes de Camargo.
Café e Mercado
(11/12/2009 08:31)
Florações atípicas do café neste ano de 2009 estão trazendo transtornos para técnicos e cafeicultores das regiões produtoras brasileiras, que estão preocupados com a queda da produção e da qualidade do produto. Por este motivo, pesquisadores do Centro de Ecofisiogia e Biofísica do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) estudaram as causas que poderiam ter contribuído para a ocorrência deste problema. Concluíram que a anormalidade ocorrida na floração do cafeeiro em 2009, nestas regiões, estaria relacionada às condições climáticas atípicas, principalmente à distribuição das chuvas, ocorridas no período indutivo da formação de gemas florais e à ausência de um período seco no inverno, necessário à uniformização e maturação das gemas florais. Realizaram a pesquisa que verificou que o problema é a ocorrência, nestas regiões, de vários períodos de chuvas alternados por períodos secos, o que está provocando amadurecimentos muito desuniformes dos grãos.
O pesquisador do IAC, Joel Irineu Fahl, que participou do estudo, explica que o processo de floração do cafeeiro passa por diversas etapas, desde a indução até o amadurecimento do fruto para a fase da colheita. Todas as etapas são influenciadas pelas condições do ambiente, como a luz, a temperatura do ar e a disponibilidade de água.
O período de chuvas nas regiões produtoras de café no Brasil é caracterizado por excessos hídricos, que começam em setembro/ outubro, indo até meados de março/abril. Essa distribuição de chuvas gera, assim, um modal, quando então, inicia-se o período de deficiência hídrica, de maior ou menor intensidade, que se estende até o reinício das chuvas.
O pesquisador explica que a intensidade das temperaturas ocorre, aproximadamente, de acordo com o padrão de distribuição das chuvas, temperaturas mais elevadas nos períodos chuvosos e mais amenas nos períodos secos. Com essas condições do ambiente o período indutivo das gemas florais ocorre de fevereiro a junho.
Conforme explica Joel Fahl, no ano de 2009, semelhante ao que ocorreu em 2008, a cafeicultura da região Sudeste e do Paraná, como mostra o gráfico abaixo, tem apresentado floração atípica, com várias floradas em períodos diferentes, caracterizada por floradas de baixa intensidade em períodos longos de agosto até novembro. Essa distribuição das floradas, sem uma definição de uma ou duas principais, traz dificuldades na colheita pelo fato de ter frutos de vários tipos de amadurecimento, o que acarreta em diminuição da produção e da qualidade da bebida.
Esse comportamento atípico das floradas está ligado diretamente às condições climáticas, uma vez que depende do clima para a produção de café. Ao analisar o balanço hídrico de 2009, os pesquisadores concluíram que ao contrário dos períodos normais de chuva, houve vários períodos alternados por períodos secos, gerando vários modais durante o período indutivo das gemas florais.
De acordo com o balanço hídrico tivemos um inverno chuvoso sem um período de seca, o qual atuaria uniformizando a maturação das gemas florais. Com isso as chuvas que aconteceram a partir de agosto resultaram em pequenas floradas de intensidades variáveis.
O balanço hídrico climático do ano de 2009 mostra vários pequenos modais, indicando, portanto, a ocorrência de vários ciclos de indução floral durante o período de fevereiro a junho. Esse período irregular que ocorreu neste ano, resultou em frutificação irregular, com frutos nos mais diferentes estágios de desenvolvimento. Isso gera, além de um efeito hormonal negativo dos frutos maiores sobre os menores, uma competição por carboidratos, entre os frutos em diferentes fases de desenvolvimento, o que resulta em redução da produção. E juntamente com os efeitos negativos do clima atrapalha na qualidade da produção.
Além de Fahl, o estudo foi realizado pelos pesquisadores Maria Luiza Carvalho , Carelli, e Marcelo Bento Paes de Camargo.
Café e Mercado
Boletim semanal Carvalhaes - Mercado físico de café ritmo das festas de final de ano
Boletim semanal Carvalhaes - Mercado físico de café ritmo das festas de final de ano
Boletim semanal - ano 76 - n° 49
Santos, sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Escritório Carvalhaes
O Mercado físico de café vai aos poucos acalmando e entrando no ritmo das festas de final de ano. Na prática, teremos apenas a próxima semana para completar as vendas de dezembro. Compradores e vendedores se apressam para concluir os negócios pendentes e muitas empresas não deverão abrir entre os feriados de Natal e Ano Novo.
O cafeicultor brasileiro termina o ano frustrado com os preços oferecidos pelo mercado e preocupado com o contínuo aumento dos custos de produção. Outro assunto que está trazendo preocupações a todos os envolvidos na produção de café no Brasil é a anormalidade ocorrida na floração do cafeeiro em 2009. A cafeicultura de toda a região sudeste e do Paraná, tem apresentado floração atípica, com várias floradas de baixa intensidade em períodos diferentes, sem uma ou duas principais. Ainda agora em dezembro ocorreram floradas em diversas regiões produtoras (temos recebido diariamente fotos de floradas das mais diversas regiões cafeicultoras, com ramos apresentando ao mesmo tempo flores e grãos em vários estágios de maturação). O fenômeno está relacionado com condições climáticas que vem se alterando ano após ano, principalmente quanto à distribuição das chuvas ao longo do ano. Veja mais sobre o trabalho do IAC – Instituto Agronômico de Campinas, em nosso site.
Segundo o diretor executivo da OIC – Organização Internacional do Café, Nestor Osório, o déficit mundial de café deverá se ampliar neste ano-safra mundial iniciado em primeiro de outubro último. A oferta mundial deverá ficar entre 123 e 125 milhões de saca de 60 kg, enquanto o consumo mundial é estimado em 132 milhões de sacas. Excesso de chuvas no Brasil, na Colômbia e no Vietnã, os três maiores produtores mundiais de café, e o aumento de consumo interno dos países produtores deverão levar a esse déficit.
O CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café Verde, informou que no último mês de novembro foram embarcadas 2.539.127 de sacas de 60 kg de café, 14 % a menos do que no mesmo mês de 2008 e 10% a menos que no último mês de outubro. Foram 2.255.600 sacas de café arábica e 51.994 sacas de café connilon, totalizando 2.307.594 sacas de café verde, que somadas a 229.483 sacas de solúvel e 2.050 sacas de torrado, totalizaram 2.539.127 sacas de café embarcadas.
Até o dia 10, os embarques de dezembro estavam em 448.842 sacas de café arábica, e 18.270 sacas de café conillon, somando 467.112 sacas de café verde, e 48.651 sacas de solúvel, contra 440.583 sacas no mesmo dia de novembro. Até o dia 10, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em dezembro totalizavam 1.043.465 sacas, contra 929.044 sacas no mesmo dia do mês anterior.
A bolsa de Nova Iorque – ICE, em uma semana (do fechamento do dia 4, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 11), subiu nos contratos para entrega em março próximo, 130 pontos ou US$1,71 (R$3,00) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em março próximo na ICE fecharam no dia 4, a R$322,54 e hoje, dia 11, a R$331,16/saca. Hoje, nos contratos para entrega em março, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 5 pontos.
Boletim semanal - ano 76 - n° 49
Santos, sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Escritório Carvalhaes
O Mercado físico de café vai aos poucos acalmando e entrando no ritmo das festas de final de ano. Na prática, teremos apenas a próxima semana para completar as vendas de dezembro. Compradores e vendedores se apressam para concluir os negócios pendentes e muitas empresas não deverão abrir entre os feriados de Natal e Ano Novo.
O cafeicultor brasileiro termina o ano frustrado com os preços oferecidos pelo mercado e preocupado com o contínuo aumento dos custos de produção. Outro assunto que está trazendo preocupações a todos os envolvidos na produção de café no Brasil é a anormalidade ocorrida na floração do cafeeiro em 2009. A cafeicultura de toda a região sudeste e do Paraná, tem apresentado floração atípica, com várias floradas de baixa intensidade em períodos diferentes, sem uma ou duas principais. Ainda agora em dezembro ocorreram floradas em diversas regiões produtoras (temos recebido diariamente fotos de floradas das mais diversas regiões cafeicultoras, com ramos apresentando ao mesmo tempo flores e grãos em vários estágios de maturação). O fenômeno está relacionado com condições climáticas que vem se alterando ano após ano, principalmente quanto à distribuição das chuvas ao longo do ano. Veja mais sobre o trabalho do IAC – Instituto Agronômico de Campinas, em nosso site.
Segundo o diretor executivo da OIC – Organização Internacional do Café, Nestor Osório, o déficit mundial de café deverá se ampliar neste ano-safra mundial iniciado em primeiro de outubro último. A oferta mundial deverá ficar entre 123 e 125 milhões de saca de 60 kg, enquanto o consumo mundial é estimado em 132 milhões de sacas. Excesso de chuvas no Brasil, na Colômbia e no Vietnã, os três maiores produtores mundiais de café, e o aumento de consumo interno dos países produtores deverão levar a esse déficit.
O CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café Verde, informou que no último mês de novembro foram embarcadas 2.539.127 de sacas de 60 kg de café, 14 % a menos do que no mesmo mês de 2008 e 10% a menos que no último mês de outubro. Foram 2.255.600 sacas de café arábica e 51.994 sacas de café connilon, totalizando 2.307.594 sacas de café verde, que somadas a 229.483 sacas de solúvel e 2.050 sacas de torrado, totalizaram 2.539.127 sacas de café embarcadas.
Até o dia 10, os embarques de dezembro estavam em 448.842 sacas de café arábica, e 18.270 sacas de café conillon, somando 467.112 sacas de café verde, e 48.651 sacas de solúvel, contra 440.583 sacas no mesmo dia de novembro. Até o dia 10, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em dezembro totalizavam 1.043.465 sacas, contra 929.044 sacas no mesmo dia do mês anterior.
A bolsa de Nova Iorque – ICE, em uma semana (do fechamento do dia 4, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 11), subiu nos contratos para entrega em março próximo, 130 pontos ou US$1,71 (R$3,00) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em março próximo na ICE fecharam no dia 4, a R$322,54 e hoje, dia 11, a R$331,16/saca. Hoje, nos contratos para entrega em março, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 5 pontos.
O presidente anunciou que depois de voltar de Copenhague, para onde vai na semana que vem, vai fazer um projeto de lei com propostas de mudanças no Código Florestal, para atualizá-lo. O projeto deverá propor a legalização do plantio nas áreas de encostas e morros para lavouras de café, maçã, mate, uva e pêssego.
Decreto de Lula adia em 18 meses prazo para fazendeiro registrar reserva legal
Em meio à Conferência do Clima de Copenhague e a menos de um ano das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que adia de hoje para 11 de junho de 2011 a exigência para que os fazendeiros façam o registro da reserva legal de sua propriedade - 80% na Amazônia e 20% para o restante do País. O decreto, que adiou em 18 meses o prazo da averbação, será publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).
Com o adiamento, revelado no fim de outubro em reportagem do Estado, Lula atendeu principalmente à sua base no Congresso, formada por ruralistas e ambientalistas. O presidente concedeu aos fazendeiros que desejarem recompor a reserva legal ajuda financeira e técnica. Donos de fazendas de até 150 hectares receberão ainda mudas e sementes, além de financiamentos especiais.
Para obter os incentivos, os proprietários terão de aderir ao programa Mais Ambiente e assinar um termo de adesão e compromisso, garantindo a recomposição das reservas. O Código Florestal estabelece prazo até 2031 para que elas sejam recompostas. Segundo o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, hoje cerca de 3 milhões de propriedades não têm condição de cumprir as exigências de recomposição. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) diz que 90% delas não registraram a área de reservas.
O decreto de Lula também cria outra condição especial para que o proprietário cumpra a legislação. Não haverá multa mesmo que ele não obedeça ao prazo que acaba em 11 de junho de 2011. A partir do momento em que um fiscal do meio ambiente perceber o descumprimento, o proprietário terá mais seis meses de prazo para indicar a área da reserva, correr atrás da papelada e fazer o registro no cartório. As informações partem do O Estado de S. Paulo, com João Domingos e Célia Froufe, BRASÍLIA
Decreto de Lula adia em 18 meses prazo para fazendeiro registrar reserva legal
Em meio à Conferência do Clima de Copenhague e a menos de um ano das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que adia de hoje para 11 de junho de 2011 a exigência para que os fazendeiros façam o registro da reserva legal de sua propriedade - 80% na Amazônia e 20% para o restante do País. O decreto, que adiou em 18 meses o prazo da averbação, será publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).
Com o adiamento, revelado no fim de outubro em reportagem do Estado, Lula atendeu principalmente à sua base no Congresso, formada por ruralistas e ambientalistas. O presidente concedeu aos fazendeiros que desejarem recompor a reserva legal ajuda financeira e técnica. Donos de fazendas de até 150 hectares receberão ainda mudas e sementes, além de financiamentos especiais.
Para obter os incentivos, os proprietários terão de aderir ao programa Mais Ambiente e assinar um termo de adesão e compromisso, garantindo a recomposição das reservas. O Código Florestal estabelece prazo até 2031 para que elas sejam recompostas. Segundo o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, hoje cerca de 3 milhões de propriedades não têm condição de cumprir as exigências de recomposição. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) diz que 90% delas não registraram a área de reservas.
O decreto de Lula também cria outra condição especial para que o proprietário cumpra a legislação. Não haverá multa mesmo que ele não obedeça ao prazo que acaba em 11 de junho de 2011. A partir do momento em que um fiscal do meio ambiente perceber o descumprimento, o proprietário terá mais seis meses de prazo para indicar a área da reserva, correr atrás da papelada e fazer o registro no cartório. As informações partem do O Estado de S. Paulo, com João Domingos e Célia Froufe, BRASÍLIA
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
A Hibernação do mercado.
A Hibernação do mercado.
O mercado do café parece que entrou em estado de hibernaçao, como os ursos que se escondem no inverno o mercado nos da à mesma sensação.
A Conab divulgou ontem novos números dizendo que os estoques de passagem da safra 2009/10 da iniciativa privada será de 4.683 milhões de sacas no dia 31/03/10. Para traduzirmos melhor essa informação do dia 31/03/10 que é a data que a Conab estima que teremos essa quantidade de estoque estaremos ainda a 90 dias antes do começo oficial da colheita de café brasileira safra 2010/11 e se permanecermos sem exportar nem um saco de café até o dia da nova colheita ,o que me parece pouco provalvel ,com o começo da safra oficial dia 01/07/10 , e um consumo normal ,não se falando que estaremos perto do inverno no hemisfério sul, ou seja época de consumo maior, consumo esse divulgado pela Abic por volta de 18 milhões de sacas de café ou seja 1.5 milhões ao mês 4.5 em 90 dias ,estaremos no começo da safra nova sem café.
Como para bom entendedor pingo seria uma letra e que a exportação não irá parar nem um dia neste período os números volta a nos mostrar uma discrepância no mínimo ridícula, para não dizer desonesta.
Como não existe uma movimentação de se prevenir contra uma falta de matéria prima desta?
Como os preços não reagem?
O que falta de noticia que faça o mercado subir?
As operações de compra de café via opções pelo governo mostra uma entrega no mês de novembro de 85% mostrando a necessidade do produtor pelo preço oferecido nas opções.
As cotações de café inferiores de bebida tipo bebida rio em torno de R$195,00 e cafés um pouco melhores de bebida duro/riado não vão pra lado nenhum ficando na casa dos R$245,00 não remunerando a ninguém, preços por saca de 60 kg de café praticados na Praça de Manhuaçu/MG.
Na ICE bolsa de comodities em NEW York o mercado se lateraliza depois a 147,95 cents de dólar por libra peso no dia 19/10/09 voltou a fazer um topo inferior de 146,85 cents de dólar por libra peso no dia 05/11/09 e agora após uma pequena correção o mercado parece que ira se lateralizar no valor de 142,70 tambem cents de dólar por libra peso e testara novo fundo, fundo este 133,05 testado no dia 13/11/09 para subir temos resistência em 145,10 e a 146,85 para buscar o topo, para o caso da queda temos suporte técnico em 137.00 depois a 135,95 a perda deste suporte iremos testar o fundo 133,05.
Esperemos que não se forme um novo fundo abaixo de 133,05 que não seria salutar para o mercado.
O dólar continua sua direção baixista apesar dos esforços do governo brasileiro, outros paises de origem estão tendo problemas climáticos como nós produtores brasileiros o que provavelmente acarretara em quebra de produção e qualidade.
Com tantas noticias boas só nos resta entregar o café das opções para o governo e esperar que o governo promova novas compra agora com cafés de bebidas inferiores subsidiando nossa produção, pois parece à única alternativa para tirar esse mercado da hibernação e termos melhores preços.
Continuem cuidando dos vossos patrimônios, suas lavouras, pois é época delas, para a situação não se agravar.
Fiquem com Deus e tenham todos uma boa semana
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu MG
O mercado do café parece que entrou em estado de hibernaçao, como os ursos que se escondem no inverno o mercado nos da à mesma sensação.
A Conab divulgou ontem novos números dizendo que os estoques de passagem da safra 2009/10 da iniciativa privada será de 4.683 milhões de sacas no dia 31/03/10. Para traduzirmos melhor essa informação do dia 31/03/10 que é a data que a Conab estima que teremos essa quantidade de estoque estaremos ainda a 90 dias antes do começo oficial da colheita de café brasileira safra 2010/11 e se permanecermos sem exportar nem um saco de café até o dia da nova colheita ,o que me parece pouco provalvel ,com o começo da safra oficial dia 01/07/10 , e um consumo normal ,não se falando que estaremos perto do inverno no hemisfério sul, ou seja época de consumo maior, consumo esse divulgado pela Abic por volta de 18 milhões de sacas de café ou seja 1.5 milhões ao mês 4.5 em 90 dias ,estaremos no começo da safra nova sem café.
Como para bom entendedor pingo seria uma letra e que a exportação não irá parar nem um dia neste período os números volta a nos mostrar uma discrepância no mínimo ridícula, para não dizer desonesta.
Como não existe uma movimentação de se prevenir contra uma falta de matéria prima desta?
Como os preços não reagem?
O que falta de noticia que faça o mercado subir?
As operações de compra de café via opções pelo governo mostra uma entrega no mês de novembro de 85% mostrando a necessidade do produtor pelo preço oferecido nas opções.
As cotações de café inferiores de bebida tipo bebida rio em torno de R$195,00 e cafés um pouco melhores de bebida duro/riado não vão pra lado nenhum ficando na casa dos R$245,00 não remunerando a ninguém, preços por saca de 60 kg de café praticados na Praça de Manhuaçu/MG.
Na ICE bolsa de comodities em NEW York o mercado se lateraliza depois a 147,95 cents de dólar por libra peso no dia 19/10/09 voltou a fazer um topo inferior de 146,85 cents de dólar por libra peso no dia 05/11/09 e agora após uma pequena correção o mercado parece que ira se lateralizar no valor de 142,70 tambem cents de dólar por libra peso e testara novo fundo, fundo este 133,05 testado no dia 13/11/09 para subir temos resistência em 145,10 e a 146,85 para buscar o topo, para o caso da queda temos suporte técnico em 137.00 depois a 135,95 a perda deste suporte iremos testar o fundo 133,05.
Esperemos que não se forme um novo fundo abaixo de 133,05 que não seria salutar para o mercado.
O dólar continua sua direção baixista apesar dos esforços do governo brasileiro, outros paises de origem estão tendo problemas climáticos como nós produtores brasileiros o que provavelmente acarretara em quebra de produção e qualidade.
Com tantas noticias boas só nos resta entregar o café das opções para o governo e esperar que o governo promova novas compra agora com cafés de bebidas inferiores subsidiando nossa produção, pois parece à única alternativa para tirar esse mercado da hibernação e termos melhores preços.
Continuem cuidando dos vossos patrimônios, suas lavouras, pois é época delas, para a situação não se agravar.
Fiquem com Deus e tenham todos uma boa semana
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu MG
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01/12/2009 18:39
CAFÉ: ESTOQUE PRIVADO DEVE CAIR PARA 1,2 MI SCS EM 2010/11 - CONAB
SAFRAS (01) - O estudo da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) sobre o mercado de café com prospecção para safra 2009/10 aponta que os estoques privados do grão em 2009/10 (temporada abril/março) cairão de 14,656 milhões de sacas em 2008/09 para 4,683 milhões de sacas. E o estoque privado em 2010/11 cairia para 1,210 milhão de sacas. O estudo é assinado pelo analista de mercado da Conab, Jorge Queiroz.
A última posição oficial dos estoques privados, segundo a Conab, indicava os estoques em 14,6 milhões de sacas. Com uma produção de 39,0 milhões de sacas em 2009/10, a oferta total é indicada em 54,184 milhões de sacas. Descontando-se exportações de 32 milhões de sacas e consumo interno de 17,5 milhões de sacas -o que leva a demanda total de 49,5 milhões de sacas -, o estoque privado cairia a 4,683 milhões de sacas ao final de 2009/10 (31 de março de 2010).
Com o estoque inicial privado de 4,683 milhões de sacas e produção avaliada preliminarmente em 44,027 milhões de sacas em 2010/11, chegaria-se a uma oferta total do Brasil de 49,235 milhões de sacas na temporada. Deduzindo dessa oferta total, o consumo interno (18,025 milhões de sacas) e as exportações (30,0 milhões de sacas), os estoques finais 2010/11 cairiam a "míseros" 1,210 milhão de sacas. Vale lembrar que em 2011/12 o ciclo bienal da cultura no Brasil seria de baixa produção, com um estoque mínimo.
O quadro de oferta e demanda, aponta o relatório, sugere que para o próximo ano, as cotações dos cafés arábica e conilon - deverão se deslocar para um patamar superior, tendo em vista a escassez prevista, com esse estoque privado 2010/11 de apenas 1,21 milhão de sacas. "Certamente o mercado deverá trabalhar numa faixa muito estreita entre a oferta e a demanda", indica a análise de Jorge Queiroz.
Segundo o relatório, com relação ao panorama internacional a expectativa para o ano 2010/2011, é de que venhamos a ter um mercado relativamente equilibrado, chegando-se a um estoque final de 32,8 milhões de sacas, que seria suficiente para atender a cerca de três meses de consumo mundial.
"Já com relação ao mercado interno, a previsão é de que a oferta ficará muito justa frente à demanda. A produtividade dos cafezais de arábica sofrerá uma redução de 4%, o que resultará numa safra de 44,027 milhões de sacas.
Deduzindo da oferta total, o consumo doméstico e as exportações, sobraria um estoque final de 1,21 milhão de sacas, quantidade insuficiente para atender adequadamente a demanda", comenta o relatório.
EXPORTAÇÕES
De acordo com as prospecções da Conab, estima-se que as exportações totais de verde, solúvel e torrado -, para o próximo ano-safra de 2010/2011, deverão atingir o volume de 30,0 milhões de sacas, um pouco abaixo do que deverá ser exportado neste ano-safra de 2009/2010 32,0 milhões de sacas. Essa redução deverá ocorrer em função da tendência de desvalorização do dólar, coloca a Conab. A moeda norte-americana nos últimos oito meses já sofreu uma retração de quase 20%. E tudo leva a crer que o real irá se valorizar ainda um pouco mais, indica. Muitos investidores continuam a dirigir partes substantivas dos seus
portfólios de investimento para o Brasil. O país hoje é considerado um dos quatro principais destinos do capital estrangeiro. Por mais que o Banco Central tenha se esforçado até aqui para tentar equilibrar a entrada desse fluxo maciço de divisas, se posicionando na ponta de compra, o resultado prático é que o real continua na sua rota de valorização. No primeiro trimestre de 2010 o dólar deverá estar cotado a R$1,60, estima o relatório.
Veja tabela com a oferta e demanda do Brasil de café de 2007/08 a 2010/11, segundo relatório da Conab de Prospecção para a Safra 2009/10:
OFERTA & DEMANDA - BRASIL - ANO SAFRA ABRIL/MARÇO
(em 1.000 sacas de 60 kg)
-------------------------------------------------------------------------
Safra Estoque Produção Leilões Importação Oferta Consumo
Inicial Grão Governo Total Total Total
-------------------------------------------------------------------------
07/08 21.839 36.070 1.019 3,6 58.931 16.500
08/09 14.629 45.992 540 4,2 61.166 17.000
09/10 16.656 39.003 521 4,0 54.184 17.500
10/11** 4.683 44.027 521 4,0 49.235 18.025
-------------------------------------------------------------------------
Safra Exportação Demanda Estoque
Grão Cru Torrado(*) Solúvel Total Total Privado
-------------------------------------------------------------------------
07/08 24.366 129,2 3.307 27.801 44.302 14.629
08/09 25.820 180,0 3.510 29.510 46.510 14.656
09/10 27.928 202,4 3.870 32.000 49.500 4.683
10/11** 26.181 189,8 3.629 30.000 48.025 1.210
-------------------------------------------------------------------------
Fonte: Conab com dados da Embrapa - MDIC/SECEX - IBGE - Mapa/SPAE - ABIC - OIC
Elaboração: Conab/DIGEM/Sugof
Estoque público de café em poder da Conab em setembro/2009: 99.283 sacas (não incluso no quadro) (*) Torrado e Moído (**) Previsão
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(LC)
01/12/2009 18:39
CAFÉ: ESTOQUE PRIVADO DEVE CAIR PARA 1,2 MI SCS EM 2010/11 - CONAB
SAFRAS (01) - O estudo da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) sobre o mercado de café com prospecção para safra 2009/10 aponta que os estoques privados do grão em 2009/10 (temporada abril/março) cairão de 14,656 milhões de sacas em 2008/09 para 4,683 milhões de sacas. E o estoque privado em 2010/11 cairia para 1,210 milhão de sacas. O estudo é assinado pelo analista de mercado da Conab, Jorge Queiroz.
A última posição oficial dos estoques privados, segundo a Conab, indicava os estoques em 14,6 milhões de sacas. Com uma produção de 39,0 milhões de sacas em 2009/10, a oferta total é indicada em 54,184 milhões de sacas. Descontando-se exportações de 32 milhões de sacas e consumo interno de 17,5 milhões de sacas -o que leva a demanda total de 49,5 milhões de sacas -, o estoque privado cairia a 4,683 milhões de sacas ao final de 2009/10 (31 de março de 2010).
Com o estoque inicial privado de 4,683 milhões de sacas e produção avaliada preliminarmente em 44,027 milhões de sacas em 2010/11, chegaria-se a uma oferta total do Brasil de 49,235 milhões de sacas na temporada. Deduzindo dessa oferta total, o consumo interno (18,025 milhões de sacas) e as exportações (30,0 milhões de sacas), os estoques finais 2010/11 cairiam a "míseros" 1,210 milhão de sacas. Vale lembrar que em 2011/12 o ciclo bienal da cultura no Brasil seria de baixa produção, com um estoque mínimo.
O quadro de oferta e demanda, aponta o relatório, sugere que para o próximo ano, as cotações dos cafés arábica e conilon - deverão se deslocar para um patamar superior, tendo em vista a escassez prevista, com esse estoque privado 2010/11 de apenas 1,21 milhão de sacas. "Certamente o mercado deverá trabalhar numa faixa muito estreita entre a oferta e a demanda", indica a análise de Jorge Queiroz.
Segundo o relatório, com relação ao panorama internacional a expectativa para o ano 2010/2011, é de que venhamos a ter um mercado relativamente equilibrado, chegando-se a um estoque final de 32,8 milhões de sacas, que seria suficiente para atender a cerca de três meses de consumo mundial.
"Já com relação ao mercado interno, a previsão é de que a oferta ficará muito justa frente à demanda. A produtividade dos cafezais de arábica sofrerá uma redução de 4%, o que resultará numa safra de 44,027 milhões de sacas.
Deduzindo da oferta total, o consumo doméstico e as exportações, sobraria um estoque final de 1,21 milhão de sacas, quantidade insuficiente para atender adequadamente a demanda", comenta o relatório.
EXPORTAÇÕES
De acordo com as prospecções da Conab, estima-se que as exportações totais de verde, solúvel e torrado -, para o próximo ano-safra de 2010/2011, deverão atingir o volume de 30,0 milhões de sacas, um pouco abaixo do que deverá ser exportado neste ano-safra de 2009/2010 32,0 milhões de sacas. Essa redução deverá ocorrer em função da tendência de desvalorização do dólar, coloca a Conab. A moeda norte-americana nos últimos oito meses já sofreu uma retração de quase 20%. E tudo leva a crer que o real irá se valorizar ainda um pouco mais, indica. Muitos investidores continuam a dirigir partes substantivas dos seus
portfólios de investimento para o Brasil. O país hoje é considerado um dos quatro principais destinos do capital estrangeiro. Por mais que o Banco Central tenha se esforçado até aqui para tentar equilibrar a entrada desse fluxo maciço de divisas, se posicionando na ponta de compra, o resultado prático é que o real continua na sua rota de valorização. No primeiro trimestre de 2010 o dólar deverá estar cotado a R$1,60, estima o relatório.
Veja tabela com a oferta e demanda do Brasil de café de 2007/08 a 2010/11, segundo relatório da Conab de Prospecção para a Safra 2009/10:
OFERTA & DEMANDA - BRASIL - ANO SAFRA ABRIL/MARÇO
(em 1.000 sacas de 60 kg)
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Safra Estoque Produção Leilões Importação Oferta Consumo
Inicial Grão Governo Total Total Total
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07/08 21.839 36.070 1.019 3,6 58.931 16.500
08/09 14.629 45.992 540 4,2 61.166 17.000
09/10 16.656 39.003 521 4,0 54.184 17.500
10/11** 4.683 44.027 521 4,0 49.235 18.025
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Safra Exportação Demanda Estoque
Grão Cru Torrado(*) Solúvel Total Total Privado
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07/08 24.366 129,2 3.307 27.801 44.302 14.629
08/09 25.820 180,0 3.510 29.510 46.510 14.656
09/10 27.928 202,4 3.870 32.000 49.500 4.683
10/11** 26.181 189,8 3.629 30.000 48.025 1.210
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Fonte: Conab com dados da Embrapa - MDIC/SECEX - IBGE - Mapa/SPAE - ABIC - OIC
Elaboração: Conab/DIGEM/Sugof
Estoque público de café em poder da Conab em setembro/2009: 99.283 sacas (não incluso no quadro) (*) Torrado e Moído (**) Previsão
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(LC)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
A natureza não irá perdoar
A natureza não irá perdoar
O ser humano vive na terra milhares de anos, e desde que o homem conseguiu domínio sobre o fogo e depois sobre técnicas de agricultura houve a possibilidade de se firmar em áreas e a proliferação da raça humana, a proliferação trouxe com ela o uso da natureza e sua degradação.
Os descobrimentos metais preciosos, pedras, madeiras exóticas que sempre chamaram a atenção do ser humano trouxe com seu descobrimento a ganância e a destruição da natureza.
Com o começo da chamada era moderna, onde pessoas se aglomeraram cada vez mais em cidades, a urbanização ficou inevitável e a necessidade de degradação também.
A industrialização a busca novas tecnologias que trazem conforto para o ser humano aumentou trazendo ainda mais degradação e poluição.
A queima de combustíveis fosseis para produção de energia, seja ela elétrica, de locomoção ou movimentação de maquinas se tornou inevitável, aumentando a emissão dos gases estufas.
Tudo parecia que a população da terra estaria indo para o paraíso, paraíso terrestre.
Só que novamente a ganância cegou a todos e se esqueceram que a degradação não teria mais volta e um processo de seleção natural estava se formando.
Em dezembro próximo os governantes dos paises mais evoluídos, diga se mais poluidores e gananciosos se enfrentarão em debates que não levara a nada, pois ninguém ira abrir mão de nada, seus lucros e poderio que vem com a tecnologia.
Irão atirar para todos os lados procurando culpados pelo estrago que esta feito, e este demorarão a nos para ser refeito, se começarmos agora, como não existe vontade política nem disposição para uma mudança radical o processo seletivo vira e com muito rapidez e força que poderemos imaginar.
Vão dizer que é a China com sua nova indústria, que é o EUA com sua ganância, que somos nos brasileiros com o desmatamento.
A questão é que todos nós sem distinção somos poluidores e somos culpados, só de imaginar e jogarmos a culpa no próximo já está sendo culpado na mesma proporção, tem que haver uma mudança de conduta do ser humano.
Teremos que produzir menos carros celulares, caminhões, desmatar menos, usar menos combustível fosseis uma volta a uma era de menos stress.
A natureza já começou com seu processo de mudança e isso é inegável com as imagens que nos chega de todas as partes do mundo com enchentes furacões, tufões e todo tipo de desastre climático. Uma fórmula que não irá fechar, com o aumento da população, precisaremos de mais alimento, portanto mais área agricultável, de uma locomoção maior mais gente para transportar mais energia, portanto uma queima maior de combustíveis fosseis, uma formação de lixo maior que irá se acumular no planeta um futuro não muito agradável e não imaginável.
A genética Humana é da destruição foi assim que nos firmamos no planeta.
A milhares de anos o planeta foi habitado por grandes répteis os dinossauros eram eles que dominavam e habitavam o planeta, sua destruição é discutida no mundo todo sem chegar a nenhuma teoria consistentes deles só sobraram esqueletos, e do ser humano o que sobrará, com certeza:
A mãe Natureza não perdoa.
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu MG
O ser humano vive na terra milhares de anos, e desde que o homem conseguiu domínio sobre o fogo e depois sobre técnicas de agricultura houve a possibilidade de se firmar em áreas e a proliferação da raça humana, a proliferação trouxe com ela o uso da natureza e sua degradação.
Os descobrimentos metais preciosos, pedras, madeiras exóticas que sempre chamaram a atenção do ser humano trouxe com seu descobrimento a ganância e a destruição da natureza.
Com o começo da chamada era moderna, onde pessoas se aglomeraram cada vez mais em cidades, a urbanização ficou inevitável e a necessidade de degradação também.
A industrialização a busca novas tecnologias que trazem conforto para o ser humano aumentou trazendo ainda mais degradação e poluição.
A queima de combustíveis fosseis para produção de energia, seja ela elétrica, de locomoção ou movimentação de maquinas se tornou inevitável, aumentando a emissão dos gases estufas.
Tudo parecia que a população da terra estaria indo para o paraíso, paraíso terrestre.
Só que novamente a ganância cegou a todos e se esqueceram que a degradação não teria mais volta e um processo de seleção natural estava se formando.
Em dezembro próximo os governantes dos paises mais evoluídos, diga se mais poluidores e gananciosos se enfrentarão em debates que não levara a nada, pois ninguém ira abrir mão de nada, seus lucros e poderio que vem com a tecnologia.
Irão atirar para todos os lados procurando culpados pelo estrago que esta feito, e este demorarão a nos para ser refeito, se começarmos agora, como não existe vontade política nem disposição para uma mudança radical o processo seletivo vira e com muito rapidez e força que poderemos imaginar.
Vão dizer que é a China com sua nova indústria, que é o EUA com sua ganância, que somos nos brasileiros com o desmatamento.
A questão é que todos nós sem distinção somos poluidores e somos culpados, só de imaginar e jogarmos a culpa no próximo já está sendo culpado na mesma proporção, tem que haver uma mudança de conduta do ser humano.
Teremos que produzir menos carros celulares, caminhões, desmatar menos, usar menos combustível fosseis uma volta a uma era de menos stress.
A natureza já começou com seu processo de mudança e isso é inegável com as imagens que nos chega de todas as partes do mundo com enchentes furacões, tufões e todo tipo de desastre climático. Uma fórmula que não irá fechar, com o aumento da população, precisaremos de mais alimento, portanto mais área agricultável, de uma locomoção maior mais gente para transportar mais energia, portanto uma queima maior de combustíveis fosseis, uma formação de lixo maior que irá se acumular no planeta um futuro não muito agradável e não imaginável.
A genética Humana é da destruição foi assim que nos firmamos no planeta.
A milhares de anos o planeta foi habitado por grandes répteis os dinossauros eram eles que dominavam e habitavam o planeta, sua destruição é discutida no mundo todo sem chegar a nenhuma teoria consistentes deles só sobraram esqueletos, e do ser humano o que sobrará, com certeza:
A mãe Natureza não perdoa.
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu MG
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Jair Coser, da Unicafé a maior exportadora de café do Brasil critica política cambial
26/11/2009
Maior exportador de café critica política cambial e câmbio pode prejudicar receita do próximo ano
O capixaba, radicado no Rio de Janeiro, Jair Coser, da empresa Unicafé, foi homenageado nesta quarta-feira, pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) como maior exportador de café do mundo. O evento ocorreu no encerramento do 29º Encontro Nacional dos Exportadores (Enaex), na sede da Federação das Indústrias do Rio (Firjan).
A esta coluna, Coser se queixou da excessiva valorização do real ante o dólar.
"Se a política cambial não mudar, os produtores de café terão problemas crescentes. No início do ano, parecia que a remuneração seria boa, mas a alta do real afeta diretamente a produção e exportação", disse.
Segundo Coser, a cotação em dólares para a saca de 60 kg está boa, mas a remuneração em reais é decepcionante. Garantiu que não está cobrindo os custos de produção e, consequentemente, tira o Brasil da competição.
Este ano, o café deverá praticamente repetir os resultados de 2008: 30 milhões de sacas exportadas e receita cambial de US$ 4,5 bilhões. Mas, para 2010, afirma Coser que haverá queda na produção e na exportação, exclusivamente em razão do problema cambial.
"É claro que isso não é ruim só para o café. O real valorizado prejudica todos os produtos agrícolas e também os manufaturados. Não podemos ter a moeda que mais se valoriza no mundo", acentuou.
Segundo ele, o produtor de cafés finos chegou a receber, no início do ano, R$ 280 por saca e hoje não consegue mais do que R$ 230.
Informou o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, que praticamente todos os produtos agrícolas tiveram queda nas vendas externas de 2008 para 2009. Só açúcar e álcool subiram e por uma razão especial: quebra na safra da Índia. As informações parte do Monitor Mercantil / AGRO-CIM.
26/11/2009
Maior exportador de café critica política cambial e câmbio pode prejudicar receita do próximo ano
O capixaba, radicado no Rio de Janeiro, Jair Coser, da empresa Unicafé, foi homenageado nesta quarta-feira, pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) como maior exportador de café do mundo. O evento ocorreu no encerramento do 29º Encontro Nacional dos Exportadores (Enaex), na sede da Federação das Indústrias do Rio (Firjan).
A esta coluna, Coser se queixou da excessiva valorização do real ante o dólar.
"Se a política cambial não mudar, os produtores de café terão problemas crescentes. No início do ano, parecia que a remuneração seria boa, mas a alta do real afeta diretamente a produção e exportação", disse.
Segundo Coser, a cotação em dólares para a saca de 60 kg está boa, mas a remuneração em reais é decepcionante. Garantiu que não está cobrindo os custos de produção e, consequentemente, tira o Brasil da competição.
Este ano, o café deverá praticamente repetir os resultados de 2008: 30 milhões de sacas exportadas e receita cambial de US$ 4,5 bilhões. Mas, para 2010, afirma Coser que haverá queda na produção e na exportação, exclusivamente em razão do problema cambial.
"É claro que isso não é ruim só para o café. O real valorizado prejudica todos os produtos agrícolas e também os manufaturados. Não podemos ter a moeda que mais se valoriza no mundo", acentuou.
Segundo ele, o produtor de cafés finos chegou a receber, no início do ano, R$ 280 por saca e hoje não consegue mais do que R$ 230.
Informou o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, que praticamente todos os produtos agrícolas tiveram queda nas vendas externas de 2008 para 2009. Só açúcar e álcool subiram e por uma razão especial: quebra na safra da Índia. As informações parte do Monitor Mercantil / AGRO-CIM.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Bird prevê alta de 20% nos preços agrícolas
Valor Econômico
25/11/09
Cenários: Aumento ocorrerá no período 2009-2018 comparado à 1999-2007; fundos de índice influenciam
Assis Moreira, de Genebra
O Banco Mundial (Bird) projeta uma alta média de 20% nos preços reais das commodities agrícolas durante o período 2009-2018 comparado com o intervalo 1999-2007, e maior volatilidade nas cotações, de acordo com fontes da instituição em Washington. A tendência é de as commodities agrícolas se tornarem mais expostas a riscos sistêmicos e volatilidades, na medida em que os mercados de alimentos ficaram mais integrados com os de outras commodities e com o mercado financeiro.
A volatilidade na área financeira se reflete nos mercados agrícolas por meio de vínculos com os fundos de índices de commodities. Além disso, as mudanças na frequência, distribuição e intensidade de chuvas causam mais impactos na produção, estimam técnicos do banco.
Os investimentos em índices de commodities devem alcançar este ano US$ 60 bilhões, com os investidores diversificando suas aplicações num cenário de queda de dólar americano. O total investido, até hoje, nesses índices deve ficar próximo dos US$ 240 bilhões em dezembro, de acordo com o Barclays Capital, de Londres.
Segundo fontes, o Banco Mundial trabalha com a projeção de alta média de 20% nos preços agrícolas nos próximos anos, levando em conta também o fato de que os baixos estoques de grãos aumentaram igualmente a sensibilidade das cotações a choques de oferta e demanda. Ou seja, tudo conduz a mais incertezas no futuro, e a convergência de "choques de volatilidade" pode levar a uma mudança rápida e profunda nos preços agrícolas, como ocorreu em 2008.
A menor demanda por causa da recessão internacional e a baixa no preço dos combustíveis ajudaram a derrubar as cotações internacionais de alimentos, atenuando os temores de nova crise nos mercados. Em setembro, os preços baixaram 2% em relação ao segundo semestre, e o custo de fertilizantes caiu 22%.
No entanto, os preços agrícolas ainda eram 23% mais altos em setembro do que a média de 2006. As cotações do arroz ainda estavam 80% mais elevadas do que no começo de 2006, apesar da queda de 43% desde o pico do ano passado. O preço do milho continuou mais alto em 43%. O custo do fosfato ainda é o dobro do preço do começo de 2006.
O declínio nos preços globais de grãos não se traduziu necessariamente na baixa do custo em vários países, com as condições locais pressionando de maneiras diferentes. Algo significativo é que vários países baixaram tarifas e restrições à exportação de alimentos. Afinal, o acesso ao mercado global é considerado essencial para a segurança alimentar.
Em avaliação publicada ontem, o Barclays Capital destaca um relatório da embaixada dos Estados Unidos em Pequim, estimando queda na produção chinesa de milho, trigo, algodão e de soja no período 2009/2010.
No caso da soja, a estimativa é de que a produção seja 11 milhões de toneladas menor, enquanto as importações vão ser moderadas, ficando em 39 milhões de toneladas, em razão dos altos estoques acumulados este ano. A produção de trigo cairia 6%, a de milho, 9% e a de algodão, 15%, segundo os americanos. E tudo o que acontece na China tem efeito no mercado internacional.
Valor Econômico
25/11/09
Cenários: Aumento ocorrerá no período 2009-2018 comparado à 1999-2007; fundos de índice influenciam
Assis Moreira, de Genebra
O Banco Mundial (Bird) projeta uma alta média de 20% nos preços reais das commodities agrícolas durante o período 2009-2018 comparado com o intervalo 1999-2007, e maior volatilidade nas cotações, de acordo com fontes da instituição em Washington. A tendência é de as commodities agrícolas se tornarem mais expostas a riscos sistêmicos e volatilidades, na medida em que os mercados de alimentos ficaram mais integrados com os de outras commodities e com o mercado financeiro.
A volatilidade na área financeira se reflete nos mercados agrícolas por meio de vínculos com os fundos de índices de commodities. Além disso, as mudanças na frequência, distribuição e intensidade de chuvas causam mais impactos na produção, estimam técnicos do banco.
Os investimentos em índices de commodities devem alcançar este ano US$ 60 bilhões, com os investidores diversificando suas aplicações num cenário de queda de dólar americano. O total investido, até hoje, nesses índices deve ficar próximo dos US$ 240 bilhões em dezembro, de acordo com o Barclays Capital, de Londres.
Segundo fontes, o Banco Mundial trabalha com a projeção de alta média de 20% nos preços agrícolas nos próximos anos, levando em conta também o fato de que os baixos estoques de grãos aumentaram igualmente a sensibilidade das cotações a choques de oferta e demanda. Ou seja, tudo conduz a mais incertezas no futuro, e a convergência de "choques de volatilidade" pode levar a uma mudança rápida e profunda nos preços agrícolas, como ocorreu em 2008.
A menor demanda por causa da recessão internacional e a baixa no preço dos combustíveis ajudaram a derrubar as cotações internacionais de alimentos, atenuando os temores de nova crise nos mercados. Em setembro, os preços baixaram 2% em relação ao segundo semestre, e o custo de fertilizantes caiu 22%.
No entanto, os preços agrícolas ainda eram 23% mais altos em setembro do que a média de 2006. As cotações do arroz ainda estavam 80% mais elevadas do que no começo de 2006, apesar da queda de 43% desde o pico do ano passado. O preço do milho continuou mais alto em 43%. O custo do fosfato ainda é o dobro do preço do começo de 2006.
O declínio nos preços globais de grãos não se traduziu necessariamente na baixa do custo em vários países, com as condições locais pressionando de maneiras diferentes. Algo significativo é que vários países baixaram tarifas e restrições à exportação de alimentos. Afinal, o acesso ao mercado global é considerado essencial para a segurança alimentar.
Em avaliação publicada ontem, o Barclays Capital destaca um relatório da embaixada dos Estados Unidos em Pequim, estimando queda na produção chinesa de milho, trigo, algodão e de soja no período 2009/2010.
No caso da soja, a estimativa é de que a produção seja 11 milhões de toneladas menor, enquanto as importações vão ser moderadas, ficando em 39 milhões de toneladas, em razão dos altos estoques acumulados este ano. A produção de trigo cairia 6%, a de milho, 9% e a de algodão, 15%, segundo os americanos. E tudo o que acontece na China tem efeito no mercado internacional.
Congresso aprova crédito de R$ 782 milhões para execução de preços mínimos
(25/11/2009 17:43)
O presidente da Frente Parlamentar do Café, deputado Carlos Meles (Democratas-MG), informou que o Congresso Nacional aprovou agora há pouco (25/11) o Projeto de Lei (PL) 079/2009, que abre ao Orçamento Fiscal da União crédito suplementar no valor global de R$ 782.710,706,00, em favor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no âmbito da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, para reforço de operações, como a formação de estoques públicos. “O ministro Reinhold Stephanes está muito agradecido ao Congresso, disse que está era a melhor notícia que se podia ter no momento”, comentou Carlos Melles, ao final de reunião no Ministério. Em discurso no plenário da Câmara, no início da tarde desta quarta-feira, o deputado Carlos Melles defendeu a aprovação do crédito. “É extremamente importante para preços mínimos de garantia, para cumprir medidas de governo para o milho, arroz e café, produtos que geram empregos e prejuízos aos produtores e a política do governo agora vem clareando esse pecado que há no processo agrícola”, disse Melles, destacando que “do valor total de R$ 782 milhões, R$ 400 milhões é do Funcafé, dinheiro que não é do Tesouro, é do produtor de café, e a complementação de R$ 300 milhões é do superávit”, disse. Ainda segundo Melles “dessa forma é fundamental para que o país possa cumprir minimamente uma política agrícola decente, justa com os produtores, e muito especialmente com o café, que vem ao longo de mais de 6 anos tendo os prejuízos e alimentando emprego e renda para o país, mas não para o produtor”. “Foi bom o deputado Carlos Melles falar antes de mim, se não é o maior especialista em café no Congresso, e o maior especialista que eu conheço. Ele faz um trabalho dele com muita correção, defende a lavoura do café, ele está na luta do café, mas também está na luta dos aposentados, então eu quero parabenizá-lo duplamente. Eu vou votar a favor do projeto do café”, disse o deputado baiano José Carlos Aleluia, do Democratas. De acordo com Melles, um acordo entre a Comissão Mista de Orçamento e os líderes no Congresso possibilitou a aprovação do crédito, fator fundamental para viabilizar a execução da Política de Garantia de Preços Mínimos de algumas culturas, sobretudo do café. A aprovação deste suplemento de crédito permitirá agora ao governo exercer a totalidade do programa de compra de café para formação de estoques públicos por intermédio dos leilões de opções já realizados e da linha de AGF, aquisição do governo federal. O projeto inicial previa a dotação de R$ 482 milhões, que foi modificado em 16 de novembro, ampliando o crédito em R$ 300 milhões.
As informações partem do Carvalho News.
Fonte: Café e Mercado
(25/11/2009 17:43)
O presidente da Frente Parlamentar do Café, deputado Carlos Meles (Democratas-MG), informou que o Congresso Nacional aprovou agora há pouco (25/11) o Projeto de Lei (PL) 079/2009, que abre ao Orçamento Fiscal da União crédito suplementar no valor global de R$ 782.710,706,00, em favor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no âmbito da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, para reforço de operações, como a formação de estoques públicos. “O ministro Reinhold Stephanes está muito agradecido ao Congresso, disse que está era a melhor notícia que se podia ter no momento”, comentou Carlos Melles, ao final de reunião no Ministério. Em discurso no plenário da Câmara, no início da tarde desta quarta-feira, o deputado Carlos Melles defendeu a aprovação do crédito. “É extremamente importante para preços mínimos de garantia, para cumprir medidas de governo para o milho, arroz e café, produtos que geram empregos e prejuízos aos produtores e a política do governo agora vem clareando esse pecado que há no processo agrícola”, disse Melles, destacando que “do valor total de R$ 782 milhões, R$ 400 milhões é do Funcafé, dinheiro que não é do Tesouro, é do produtor de café, e a complementação de R$ 300 milhões é do superávit”, disse. Ainda segundo Melles “dessa forma é fundamental para que o país possa cumprir minimamente uma política agrícola decente, justa com os produtores, e muito especialmente com o café, que vem ao longo de mais de 6 anos tendo os prejuízos e alimentando emprego e renda para o país, mas não para o produtor”. “Foi bom o deputado Carlos Melles falar antes de mim, se não é o maior especialista em café no Congresso, e o maior especialista que eu conheço. Ele faz um trabalho dele com muita correção, defende a lavoura do café, ele está na luta do café, mas também está na luta dos aposentados, então eu quero parabenizá-lo duplamente. Eu vou votar a favor do projeto do café”, disse o deputado baiano José Carlos Aleluia, do Democratas. De acordo com Melles, um acordo entre a Comissão Mista de Orçamento e os líderes no Congresso possibilitou a aprovação do crédito, fator fundamental para viabilizar a execução da Política de Garantia de Preços Mínimos de algumas culturas, sobretudo do café. A aprovação deste suplemento de crédito permitirá agora ao governo exercer a totalidade do programa de compra de café para formação de estoques públicos por intermédio dos leilões de opções já realizados e da linha de AGF, aquisição do governo federal. O projeto inicial previa a dotação de R$ 482 milhões, que foi modificado em 16 de novembro, ampliando o crédito em R$ 300 milhões.
As informações partem do Carvalho News.
Fonte: Café e Mercado
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Não há atalho no câmbio
Não há atalho no câmbio
(23/11/2009 16:41)
O NOVO imposto sobre operações financeiras (IOF) anunciado recentemente pelo governo, incidente nas aplicações feitas no exterior com lastro em ações de companhias brasileiras, surge na tentativa de eliminar uma distorção que ameaçava trazer prejuízos à Bovespa.
A criação, vale lembrar, do IOF de 2% sobre os ganhos de estrangeiros com títulos de renda fixa e ações, no mês passado, procurou diminuir a entrada de dólares no país. Mas, como efeito colateral, produziu um estímulo à migração de parte dos negócios com ações da Bovespa para a Bolsa de Nova York. É esse defeito que a nova medida procura atacar.
O próprio governo reconhece que a taxação não modifica a tendência de queda do dólar em relação ao real. Com as taxas de juros das principais economias próximas de zero, o Brasil se destaca, combinando desempenho econômico relativamente favorável e juros ainda elevados.
Nesse contexto, tampouco teria impacto sobre o real a permissão para que fundos de investimento doméstico ampliassem as aplicações no exterior, medida em estudo no governo. Diante da baixa rentabilidade de investimentos em dólar, nem mesmo a pequena margem já existente para esse tipo de aplicação vem sendo totalmente utilizada.
Medidas pontuais e experimentais no câmbio, apesar de bem intencionadas, tendem a ser pouco eficazes. O Brasil precisa erguer proteções mais duradouras contra a excessiva valorização da moeda. É preciso remover os entraves para baixar mais a taxa de juros.
Reduzir o gasto público e aumentar a poupança fiscal é uma diretriz óbvia -a qual, no entanto, nem sequer tem sido considerada no governo federal.
Não há atalhos para enfrentar os males associados à apreciação da moeda doméstica.
As informações partem da Folha de São Paulo.
Café e Mercado
(23/11/2009 16:41)
O NOVO imposto sobre operações financeiras (IOF) anunciado recentemente pelo governo, incidente nas aplicações feitas no exterior com lastro em ações de companhias brasileiras, surge na tentativa de eliminar uma distorção que ameaçava trazer prejuízos à Bovespa.
A criação, vale lembrar, do IOF de 2% sobre os ganhos de estrangeiros com títulos de renda fixa e ações, no mês passado, procurou diminuir a entrada de dólares no país. Mas, como efeito colateral, produziu um estímulo à migração de parte dos negócios com ações da Bovespa para a Bolsa de Nova York. É esse defeito que a nova medida procura atacar.
O próprio governo reconhece que a taxação não modifica a tendência de queda do dólar em relação ao real. Com as taxas de juros das principais economias próximas de zero, o Brasil se destaca, combinando desempenho econômico relativamente favorável e juros ainda elevados.
Nesse contexto, tampouco teria impacto sobre o real a permissão para que fundos de investimento doméstico ampliassem as aplicações no exterior, medida em estudo no governo. Diante da baixa rentabilidade de investimentos em dólar, nem mesmo a pequena margem já existente para esse tipo de aplicação vem sendo totalmente utilizada.
Medidas pontuais e experimentais no câmbio, apesar de bem intencionadas, tendem a ser pouco eficazes. O Brasil precisa erguer proteções mais duradouras contra a excessiva valorização da moeda. É preciso remover os entraves para baixar mais a taxa de juros.
Reduzir o gasto público e aumentar a poupança fiscal é uma diretriz óbvia -a qual, no entanto, nem sequer tem sido considerada no governo federal.
Não há atalhos para enfrentar os males associados à apreciação da moeda doméstica.
As informações partem da Folha de São Paulo.
Café e Mercado
sábado, 21 de novembro de 2009
Conab apresenta prospecção para mercado de café
(20/11/2009 15:40)
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apresentou um relatório sobre prospecção de mercado, visando analisar os aspectos mais significativos das principais culturas nacionais. O café também teve seu relatório, assinado pelo especialista Jorge Queiróz. Segundo o relatório, a perspectiva de produção para esta safra, 2009/2010, é de 39,00 milhões de sacas, sendo que em 2009 os pomares de café, notadamente os de arábica, estão sofrendo os efeitos de um fenômeno climático conhecido como bianualidade negativa, que provoca na planta um estresse fisiológico que compromete sua capacidade produtiva. No que se refere aos preços, o relatório aponta que o valor médio em 2009 no mercado físico para o café arábica tipo 6, bebida dura, se encontra 2,32% abaixo do preço mínimo atual, que é de R$ 262,69. "Esse descompasso tem afetado bastante a rentabilidade do produto e, por conseguinte, a sua performance. Evidentemente, que esse será um dos fatores que acabará contribuindo negativamente para o resultado da próxima safra. Certamente que muitos desses produtores terão dificuldades em realizar os tratos culturais adequados, na época propícia e isso resultará numa possível redução da produtividade", dispõe do relatório. Outros fatores deverão influenciar no tamanho da próxima safra, segundo a prospecção. As despesas relacionadas à mão-de-obra – que em geral gira entre 35% a 50% do custo de produção de uma saca - foi outro item que teve um crescimento bem representativo. Essas elevações de preços têm sido sentidas de uma forma mais intensa por parte de uma parcela dos produtores brasileiros - os pequenos e os médios -, que na verdade representam cerca de 80% dos cafeicultores nacionais. Além de ter um peso considerável na composição do custo de uma saca de café, a mão-de-obra está começando a ficar escassa. Muitos desses trabalhadores estão sendo aproveitados em outras culturas concorrentes, como é o caso, por exemplo, da cana-de-açúcar. "Um outro fator que está contribuindo para prejudicar os ganhos dos produtores, está relacionado às chuvas que neste ano se precipitaram de uma forma mais intensa, nas principais regiões produtoras de café, exatamente nos meses em que estava se intensificando a colheita. Com isso a qualidade do produto apurado deverá ficar, pelo menos, parcialmente comprometida, redundando em preços menores para esse cafeicultor", aponta o documento. O relatório ainda ressalta que as exportações brasileiras se mantêm firmes, sendo que no primeiro trimestre de 2009 elas atingiram 7,34 milhões de sacas, o que significa um incremento de 9,22% em relação ao mesmo período do ano passado. "Entretanto, paradoxalmente, quando se observa os números relacionados às receitas provenientes dessas exportações, nos deparamos com uma situação totalmente diversa daquela referente à apuração dos volumes exportados. Enquanto no primeiro trimestre/2009 houve um incremento de 9,2% no volume exportado, em relação a idêntico período do ano anterior, quando se observa os dados referentes às receitas, constata-se um decréscimo de 7,55%. Os números relativos às exportações do segundo trimestre/2009, indicam a ocorrência de um incremento ainda mais significativo do volume exportado - 19,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Constata-se, no entanto, que as receitas tiveram um recuo de 4% no mesmo período", observou o pesquisador Queiróz em seu relatório. "Com relação ao panorama internacional a expectativa para o ano 2010/2011, é de que venhamos a ter um mercado relativamente equilibrado, chegando-se a um estoque final de 32,8 milhões de sacas, que seria suficiente para atender a cerca de três meses de consumo mundial. Já com relação ao mercado interno, a previsão é de que a oferta ficará muito justa frente à demanda. A produtividade dos cafezais de arábica sofrerá uma redução de 4%, o que resultará numa safra de 44,027 milhões de sacas. Deduzindo da oferta total, o consumo doméstico e as exportações, sobraria um estoque final de 1,21 milhão de sacas, quantidade insuficiente para atender adequadamente a demanda", complementou a análise apresentada pela Conab.
As informações partem da AgnoCafé.
(20/11/2009 15:40)
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apresentou um relatório sobre prospecção de mercado, visando analisar os aspectos mais significativos das principais culturas nacionais. O café também teve seu relatório, assinado pelo especialista Jorge Queiróz. Segundo o relatório, a perspectiva de produção para esta safra, 2009/2010, é de 39,00 milhões de sacas, sendo que em 2009 os pomares de café, notadamente os de arábica, estão sofrendo os efeitos de um fenômeno climático conhecido como bianualidade negativa, que provoca na planta um estresse fisiológico que compromete sua capacidade produtiva. No que se refere aos preços, o relatório aponta que o valor médio em 2009 no mercado físico para o café arábica tipo 6, bebida dura, se encontra 2,32% abaixo do preço mínimo atual, que é de R$ 262,69. "Esse descompasso tem afetado bastante a rentabilidade do produto e, por conseguinte, a sua performance. Evidentemente, que esse será um dos fatores que acabará contribuindo negativamente para o resultado da próxima safra. Certamente que muitos desses produtores terão dificuldades em realizar os tratos culturais adequados, na época propícia e isso resultará numa possível redução da produtividade", dispõe do relatório. Outros fatores deverão influenciar no tamanho da próxima safra, segundo a prospecção. As despesas relacionadas à mão-de-obra – que em geral gira entre 35% a 50% do custo de produção de uma saca - foi outro item que teve um crescimento bem representativo. Essas elevações de preços têm sido sentidas de uma forma mais intensa por parte de uma parcela dos produtores brasileiros - os pequenos e os médios -, que na verdade representam cerca de 80% dos cafeicultores nacionais. Além de ter um peso considerável na composição do custo de uma saca de café, a mão-de-obra está começando a ficar escassa. Muitos desses trabalhadores estão sendo aproveitados em outras culturas concorrentes, como é o caso, por exemplo, da cana-de-açúcar. "Um outro fator que está contribuindo para prejudicar os ganhos dos produtores, está relacionado às chuvas que neste ano se precipitaram de uma forma mais intensa, nas principais regiões produtoras de café, exatamente nos meses em que estava se intensificando a colheita. Com isso a qualidade do produto apurado deverá ficar, pelo menos, parcialmente comprometida, redundando em preços menores para esse cafeicultor", aponta o documento. O relatório ainda ressalta que as exportações brasileiras se mantêm firmes, sendo que no primeiro trimestre de 2009 elas atingiram 7,34 milhões de sacas, o que significa um incremento de 9,22% em relação ao mesmo período do ano passado. "Entretanto, paradoxalmente, quando se observa os números relacionados às receitas provenientes dessas exportações, nos deparamos com uma situação totalmente diversa daquela referente à apuração dos volumes exportados. Enquanto no primeiro trimestre/2009 houve um incremento de 9,2% no volume exportado, em relação a idêntico período do ano anterior, quando se observa os dados referentes às receitas, constata-se um decréscimo de 7,55%. Os números relativos às exportações do segundo trimestre/2009, indicam a ocorrência de um incremento ainda mais significativo do volume exportado - 19,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Constata-se, no entanto, que as receitas tiveram um recuo de 4% no mesmo período", observou o pesquisador Queiróz em seu relatório. "Com relação ao panorama internacional a expectativa para o ano 2010/2011, é de que venhamos a ter um mercado relativamente equilibrado, chegando-se a um estoque final de 32,8 milhões de sacas, que seria suficiente para atender a cerca de três meses de consumo mundial. Já com relação ao mercado interno, a previsão é de que a oferta ficará muito justa frente à demanda. A produtividade dos cafezais de arábica sofrerá uma redução de 4%, o que resultará numa safra de 44,027 milhões de sacas. Deduzindo da oferta total, o consumo doméstico e as exportações, sobraria um estoque final de 1,21 milhão de sacas, quantidade insuficiente para atender adequadamente a demanda", complementou a análise apresentada pela Conab.
As informações partem da AgnoCafé.
Ataque de praga - Lagartas estão destruindo lavouras de café no Sul de Minas
(20/11/2009 16:50)
O Sincal que é Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite, acaba de encaminhar um alerta para a destruição de lavouras cafeeiras no sul de Minas pelo ataque de lagartas.
Vejam o alerta do Sincal,
Lagarta Nos Cafezais, estamos presenciando ataques alarmantes de lagartas nos cafezais do Sul de Minas. Trata-se de uma Lagarta denominada cientificamente de: eacles imperiallis magnifica, a qual possui hábitos noturnos e a fêmea, uma mariposa, de coloração amarelada, com manchas negras na parte dorsal, além, de uma listra de coloração lilás sobre as asas.
As mariposas colocam até 150 ovos sempre na superfície superior das folhas, e o período de incubação na faixa de 6 a 12 dias. Após a eclosão, as lagartas começam a devorar as folhas, e ficam nesse estádio, de 30 á 37 dias. Após esse período, tornam-se fase de crisálida, com duração de até 40 dias, repousando na superfície do solo.
Os cafeicultores precisam atentar ao fato da voracidade de tal praga e combatê-la na fase jovem de lagarta, nos primeiros instares. Os produtos testados com bons resultados foram os piretróides, principalmente a Deltametrina e, quando aplicado, no período noturno, para atingir a lagarta por contato.
Dentre os diversos aspectos que levam a incidência da referida praga, destaca-se o desequilíbrio ecológico, pelo uso irracional de inseticidas. As informações partem de Armando Matielli Eng. Agrônomo com MBA na FGV, Cafeicultor e Sindicalista e é Presidente Executivo da SINCAL Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite.
As informações partem da Revista Cafeicultura.
Fonte: Café e Mercado
(20/11/2009 16:50)
O Sincal que é Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite, acaba de encaminhar um alerta para a destruição de lavouras cafeeiras no sul de Minas pelo ataque de lagartas.
Vejam o alerta do Sincal,
Lagarta Nos Cafezais, estamos presenciando ataques alarmantes de lagartas nos cafezais do Sul de Minas. Trata-se de uma Lagarta denominada cientificamente de: eacles imperiallis magnifica, a qual possui hábitos noturnos e a fêmea, uma mariposa, de coloração amarelada, com manchas negras na parte dorsal, além, de uma listra de coloração lilás sobre as asas.
As mariposas colocam até 150 ovos sempre na superfície superior das folhas, e o período de incubação na faixa de 6 a 12 dias. Após a eclosão, as lagartas começam a devorar as folhas, e ficam nesse estádio, de 30 á 37 dias. Após esse período, tornam-se fase de crisálida, com duração de até 40 dias, repousando na superfície do solo.
Os cafeicultores precisam atentar ao fato da voracidade de tal praga e combatê-la na fase jovem de lagarta, nos primeiros instares. Os produtos testados com bons resultados foram os piretróides, principalmente a Deltametrina e, quando aplicado, no período noturno, para atingir a lagarta por contato.
Dentre os diversos aspectos que levam a incidência da referida praga, destaca-se o desequilíbrio ecológico, pelo uso irracional de inseticidas. As informações partem de Armando Matielli Eng. Agrônomo com MBA na FGV, Cafeicultor e Sindicalista e é Presidente Executivo da SINCAL Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite.
As informações partem da Revista Cafeicultura.
Fonte: Café e Mercado
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Crise fomenta "disputa" no mercado de café entre qualidade e preço
(20/11/2009 09:24)
O que estimula mais o consumo de café? Um grão de boa qualidade ou um produto mais barato? As duas respostas estão corretas, embora caminhem em lados opostos.
A demanda por café de qualidade superior no mercado internacional tem crescido a passos largos, com índices que ultrapassam a casa dos 10%, enquanto para o café convencional a taxa é de 2% ao ano. O consumo internacional está estimado em torno de 10 milhões de sacas, comparado com uma produção global de 130 milhões de sacas.
Mas a recente crise financeira global tem levado muitas torrefadoras a reduzir o seu "blend" de arábica para baixar os preços.
O avanço da mescla de café robusta no mundo tem avançado significativamente. De acordo com Néstor Osorio, diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), a proporção de café robusta e arábica há 10 anos era de 30% e 70%. Hoje está em torno de 40% e 60%. A maior mistura de café robusta, que é largamente utilizado para a produção de cafés solúveis, tem crescido também como reflexo do aumento da produção no Vietnã, que gira em torno de 17,5 milhões de sacas e também da Indonésia, de 9,3 milhões de sacas.
A quebra da safra da Colômbia, país que é conhecido por produzir grãos de alta qualidade, colocou os preços internacionais do arábica nas alturas entre o fim do ano passado e início de 2009. Muitas torrefadoras elevaram a mescla dos grãos robusta para ganhar em preço e os resultados foram lucrativos para essas indústrias, afirmam analistas.
As informações partem do Valor Econômico.
(20/11/2009 09:24)
O que estimula mais o consumo de café? Um grão de boa qualidade ou um produto mais barato? As duas respostas estão corretas, embora caminhem em lados opostos.
A demanda por café de qualidade superior no mercado internacional tem crescido a passos largos, com índices que ultrapassam a casa dos 10%, enquanto para o café convencional a taxa é de 2% ao ano. O consumo internacional está estimado em torno de 10 milhões de sacas, comparado com uma produção global de 130 milhões de sacas.
Mas a recente crise financeira global tem levado muitas torrefadoras a reduzir o seu "blend" de arábica para baixar os preços.
O avanço da mescla de café robusta no mundo tem avançado significativamente. De acordo com Néstor Osorio, diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), a proporção de café robusta e arábica há 10 anos era de 30% e 70%. Hoje está em torno de 40% e 60%. A maior mistura de café robusta, que é largamente utilizado para a produção de cafés solúveis, tem crescido também como reflexo do aumento da produção no Vietnã, que gira em torno de 17,5 milhões de sacas e também da Indonésia, de 9,3 milhões de sacas.
A quebra da safra da Colômbia, país que é conhecido por produzir grãos de alta qualidade, colocou os preços internacionais do arábica nas alturas entre o fim do ano passado e início de 2009. Muitas torrefadoras elevaram a mescla dos grãos robusta para ganhar em preço e os resultados foram lucrativos para essas indústrias, afirmam analistas.
As informações partem do Valor Econômico.
Plantação de eucalipto supera a de café em Minas
(20/11/2009 09:54)
O eucalipto está deixando de ser patinho feio para se tornar cisne no agronegócio mineiro. A demanda mundial por celulose da árvore para fabricação de papel avança a passos largos, impulsionada pela China. No Brasil, as siderúrgicas engrossam o coro. Elas estão de olho nas florestas plantadas por pequenos produtores rurais porque querem uma produção sustentável, que não dependa das importações de carvão mineral, mais poluente que o vegetal. Essa busca fez com que o eucalipto atingisse uma área de quase 1,5 milhão de hectares em Minas Gerais, ultrapassando a cultura mais tradicional do estado, o café, cujas plantações ocupam hoje 1,1 milhão de hectares, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“No primeiro semestre de 2009, a China aumentou em 68% as importações de celulose, enquanto os mercados desenvolvidos apresentaram queda próxima de 20%”, diz o economista-chefe da Ativa Corretora, Arthur Carvalho. Ele chama a atenção para a preferência pelo eucalipto. “Em 2008, enquanto a demanda mundial por celulose subiu algo próximo de 1,3%, a demanda por celulose de eucalipto cresceu 13%, 10 vezes mais”, compara.
O Brasil, e Minas Gerais especialmente, avança nesse cenário. Segundo a pesquisa do IBGE, em 2008 Minas ultrapassou o Paraná e assumiu a liderança nacional no valor bruto da produção da silvicultura (florestas plantadas) e extração vegetal (vegetação nativa). Atingiu a cifra de R$ 2,54 bilhões. O estado é agora o maior produtor nacional, participando com 78% da produção nacional da silvicultura e com 18% da extração vegetal. “Interessante é que a produção de carvão proveniente de vegetação nativa apresentou queda de 4,9% em relação a 2007, enquanto a da silvicultura aumentou 7,9%”, salienta o supervisor de pesquisa agropecuária do IBGE, Humberto Silva Augusto. Segundo ele, o aumento poderia ter sido ainda maior se não fosse a crise.
Com uma participação modesta – de apenas 3% – no mercado mundial de celulose e madeira serrada de origem renovável, o Brasil tem grandes chances de ocupar mais espaço nesse novo filão, sustenta Bernardo de Vasconcellos, presidente da Associação Mineira de Silvicultura (AMS). Para ter uma ideia da baixa representatividade brasileira, a Finlândia, país de dimensões bem menores, detém 8% das vendas mundiais. “Poucos países têm condições de produzir madeira de origem limpa, mas todos têm de consumir. O Brasil domina a tecnologia em genética e cultivo de florestas e o nosso índice de produtividade é seis vezes maior que a média no mundo”, afirma o executivo.
Vasconcellos lembra que o uso da floresta plantada foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como sistema capaz de gerar os chamados créditos de carbono, enquanto mecanismo de produção movido a combustível renovável. A floresta captura mais carbono do que produz e libera oxigênio em proporções superiores. “A sociedade vem tomando conhecimento de que precisamos defender o que temos de florestas nativas, e cada hectare de eucalipto plantado ajuda a preservar cerca de 10 hectares dessas florestas nativas. O índice de desenvolvimento humano progride significativamente nas áreas onde temos as atividades florestais”, afirma o presidente da Câmara da Indústria de Base Florestal da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Antônio Claret de Oliveira.
O cultivo de eucalipto mudou a rotina dos moradores de Paraopeba (Região Central), a 97 quilômetros de Belo Horizonte. Luiz Fernando Figueiredo, proprietário da Fazenda Capão da Ema, é um deles. Dedicava-se à pecuária de leite, atividade que nunca rendeu bom retorno financeiro, até que em 2002 aderiu a um programa do governo e iniciativa privada. “Plantei no pasto degradado, com mais de 20 anos de pisoteio de gado, e preservei a mata nativa. Foi uma ótima aposta. Comecei com 27 hectares e já tenho 140 hectares plantados.” Depois de sete anos, momento do primeiro corte, e após R$ 68 mil em investimentos (R$ 2,5 mil por hectare), ele negocia a sua produção de eucalipto por R$ 700 mil. “Com a pecuária, não chegaria nem no pé disso”, afirma.
Figueiredo aponta ainda como vantagem a flexibilidade de negociação dentro do setor. “Se as siderúrgicas estão em crise, posso vender para a indústria moveleira, construção civil (postes e mourões), casca para alambiques e folhas para óleos essenciais. Não preciso ficar restrito ao carvão”, exemplifica. Ele conta que quase toda a vizinhança se dedica ao mesmo negócio, o que está transformando o município de Paraopeba em mais um polo moveleiro de Minas. “A gente estima que o apagão florestal, previsto para 2017, seria adiado para 2020 com a ajuda dos produtores rurais”, observa. De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a cadeia produtiva florestal gera cerca de 800 mil empregos diretos e indiretos em Minas.
As informações partem do Estado de Minas.
(20/11/2009 09:54)
O eucalipto está deixando de ser patinho feio para se tornar cisne no agronegócio mineiro. A demanda mundial por celulose da árvore para fabricação de papel avança a passos largos, impulsionada pela China. No Brasil, as siderúrgicas engrossam o coro. Elas estão de olho nas florestas plantadas por pequenos produtores rurais porque querem uma produção sustentável, que não dependa das importações de carvão mineral, mais poluente que o vegetal. Essa busca fez com que o eucalipto atingisse uma área de quase 1,5 milhão de hectares em Minas Gerais, ultrapassando a cultura mais tradicional do estado, o café, cujas plantações ocupam hoje 1,1 milhão de hectares, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“No primeiro semestre de 2009, a China aumentou em 68% as importações de celulose, enquanto os mercados desenvolvidos apresentaram queda próxima de 20%”, diz o economista-chefe da Ativa Corretora, Arthur Carvalho. Ele chama a atenção para a preferência pelo eucalipto. “Em 2008, enquanto a demanda mundial por celulose subiu algo próximo de 1,3%, a demanda por celulose de eucalipto cresceu 13%, 10 vezes mais”, compara.
O Brasil, e Minas Gerais especialmente, avança nesse cenário. Segundo a pesquisa do IBGE, em 2008 Minas ultrapassou o Paraná e assumiu a liderança nacional no valor bruto da produção da silvicultura (florestas plantadas) e extração vegetal (vegetação nativa). Atingiu a cifra de R$ 2,54 bilhões. O estado é agora o maior produtor nacional, participando com 78% da produção nacional da silvicultura e com 18% da extração vegetal. “Interessante é que a produção de carvão proveniente de vegetação nativa apresentou queda de 4,9% em relação a 2007, enquanto a da silvicultura aumentou 7,9%”, salienta o supervisor de pesquisa agropecuária do IBGE, Humberto Silva Augusto. Segundo ele, o aumento poderia ter sido ainda maior se não fosse a crise.
Com uma participação modesta – de apenas 3% – no mercado mundial de celulose e madeira serrada de origem renovável, o Brasil tem grandes chances de ocupar mais espaço nesse novo filão, sustenta Bernardo de Vasconcellos, presidente da Associação Mineira de Silvicultura (AMS). Para ter uma ideia da baixa representatividade brasileira, a Finlândia, país de dimensões bem menores, detém 8% das vendas mundiais. “Poucos países têm condições de produzir madeira de origem limpa, mas todos têm de consumir. O Brasil domina a tecnologia em genética e cultivo de florestas e o nosso índice de produtividade é seis vezes maior que a média no mundo”, afirma o executivo.
Vasconcellos lembra que o uso da floresta plantada foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como sistema capaz de gerar os chamados créditos de carbono, enquanto mecanismo de produção movido a combustível renovável. A floresta captura mais carbono do que produz e libera oxigênio em proporções superiores. “A sociedade vem tomando conhecimento de que precisamos defender o que temos de florestas nativas, e cada hectare de eucalipto plantado ajuda a preservar cerca de 10 hectares dessas florestas nativas. O índice de desenvolvimento humano progride significativamente nas áreas onde temos as atividades florestais”, afirma o presidente da Câmara da Indústria de Base Florestal da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Antônio Claret de Oliveira.
O cultivo de eucalipto mudou a rotina dos moradores de Paraopeba (Região Central), a 97 quilômetros de Belo Horizonte. Luiz Fernando Figueiredo, proprietário da Fazenda Capão da Ema, é um deles. Dedicava-se à pecuária de leite, atividade que nunca rendeu bom retorno financeiro, até que em 2002 aderiu a um programa do governo e iniciativa privada. “Plantei no pasto degradado, com mais de 20 anos de pisoteio de gado, e preservei a mata nativa. Foi uma ótima aposta. Comecei com 27 hectares e já tenho 140 hectares plantados.” Depois de sete anos, momento do primeiro corte, e após R$ 68 mil em investimentos (R$ 2,5 mil por hectare), ele negocia a sua produção de eucalipto por R$ 700 mil. “Com a pecuária, não chegaria nem no pé disso”, afirma.
Figueiredo aponta ainda como vantagem a flexibilidade de negociação dentro do setor. “Se as siderúrgicas estão em crise, posso vender para a indústria moveleira, construção civil (postes e mourões), casca para alambiques e folhas para óleos essenciais. Não preciso ficar restrito ao carvão”, exemplifica. Ele conta que quase toda a vizinhança se dedica ao mesmo negócio, o que está transformando o município de Paraopeba em mais um polo moveleiro de Minas. “A gente estima que o apagão florestal, previsto para 2017, seria adiado para 2020 com a ajuda dos produtores rurais”, observa. De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a cadeia produtiva florestal gera cerca de 800 mil empregos diretos e indiretos em Minas.
As informações partem do Estado de Minas.
ENCAFÉ - Deficit (Vaivém das commodities) O consumo de café cresce, mas a produção não acompanha.
FOLHA DE S. PAULO - SP
20/11/2009
Deficit (Vaivém das commodities)
O consumo de café cresce, mas a produção não acompanha. Na safra 2008/9, enquanto a produção mundial foi de 128 milhões de sacas, o consumo esteve em 130 milhões. Em 2009/10, conforme números ainda preliminares, a safra fica entre 123 milhões e 125 milhões, para um consumo entre 131 milhões e 132 milhões.
Estoques baixos
A avaliação foi feita por Néstor Osorio, diretor- executivo da OIC (Organização Internacional do Café). Nos números do organismo internacional, os estoques chegaram ao fundo do poço. Em 2008, recuaram para 17,3 milhões de sacas nos países produtores; neste ano, podem ficar próximos de 15 milhões. Em 2000, eram de 55 milhões de sacas.
Crescimento
Mas se os estoques caem nos países produtores, sobem nos importadores. Diante de eventuais problemas de abastecimento, europeus, norte-americanos e japoneses se anteciparam e compraram mais. Os estoques dos importadores estão em 26 milhões de sacas.
Os problemas
Os principias problemas que levaram os importadores a formarem estoques maiores foram as incertezas com as quebras de safra na Colômbia e na América Central. Renovação de cafezais, chuvas e atraso no desenvolvimento da safra fizeram esses países perder pelo menos 4,5 milhões de sacas.
Bom ou ruim?
E as incertezas de produção ainda são grandes, diz Osorio. Ele cita o exemplo da Colômbia, cuja safra poderá ser de apenas 8 milhões a 8,5 milhões de sacas, mas poderá também atingir 10 milhões. Houve atraso, e a colheita do café que deveria ser colhida agora só irá ocorrer a partir de janeiro.
Preços
Esses problemas na safra 2009/10 devem dar uma sustentação aos preços do café no curto prazo. No médio prazo, quem vai determinar os preços será a safra brasileira, diz Osorio. O presidente da OIC não quis fazer estimativas para a safra brasileira, mas há previsões de 50 milhões a 55 milhões de sacas.
Câmbio
A estabilidade ou até uma eventual alta nos preços do café não é a solução no momento para os produtores. As moedas brasileira e colombiana se valorizaram muito perante o dólar e os produtores perdem renda. Para complicar, os custos dos insumos, mesmo com a queda registrada neste ano, ainda continuam elevados.
Qualidade 1
Osorio diz que o blend do café também está mudando, o que pode diminuir a qualidade do produto final. Há dez anos, o consumo mundial era composto de 70% de arábica e 30% de robusta. Na safra 2008/9, esses percentuais estavam em 61% e em 39%, respectivamente.
Qualidade 2
Representantes das indústrias estão reunidos no 17º Encafé (um encontro anual das indústrias) em Camaçari (BA). Neste ano, a discussão é exatamente sobre o crescimento dos cafés de qualidade. Almir José da Silva Filho, presidente da Abic, diz que o caminho é esse, mas que é necessário retirar do setor os "mal-intencionados ou mal-informados", que ainda confundem qualidade com produto ruim.
FOLHA DE S. PAULO - SP
20/11/2009
Deficit (Vaivém das commodities)
O consumo de café cresce, mas a produção não acompanha. Na safra 2008/9, enquanto a produção mundial foi de 128 milhões de sacas, o consumo esteve em 130 milhões. Em 2009/10, conforme números ainda preliminares, a safra fica entre 123 milhões e 125 milhões, para um consumo entre 131 milhões e 132 milhões.
Estoques baixos
A avaliação foi feita por Néstor Osorio, diretor- executivo da OIC (Organização Internacional do Café). Nos números do organismo internacional, os estoques chegaram ao fundo do poço. Em 2008, recuaram para 17,3 milhões de sacas nos países produtores; neste ano, podem ficar próximos de 15 milhões. Em 2000, eram de 55 milhões de sacas.
Crescimento
Mas se os estoques caem nos países produtores, sobem nos importadores. Diante de eventuais problemas de abastecimento, europeus, norte-americanos e japoneses se anteciparam e compraram mais. Os estoques dos importadores estão em 26 milhões de sacas.
Os problemas
Os principias problemas que levaram os importadores a formarem estoques maiores foram as incertezas com as quebras de safra na Colômbia e na América Central. Renovação de cafezais, chuvas e atraso no desenvolvimento da safra fizeram esses países perder pelo menos 4,5 milhões de sacas.
Bom ou ruim?
E as incertezas de produção ainda são grandes, diz Osorio. Ele cita o exemplo da Colômbia, cuja safra poderá ser de apenas 8 milhões a 8,5 milhões de sacas, mas poderá também atingir 10 milhões. Houve atraso, e a colheita do café que deveria ser colhida agora só irá ocorrer a partir de janeiro.
Preços
Esses problemas na safra 2009/10 devem dar uma sustentação aos preços do café no curto prazo. No médio prazo, quem vai determinar os preços será a safra brasileira, diz Osorio. O presidente da OIC não quis fazer estimativas para a safra brasileira, mas há previsões de 50 milhões a 55 milhões de sacas.
Câmbio
A estabilidade ou até uma eventual alta nos preços do café não é a solução no momento para os produtores. As moedas brasileira e colombiana se valorizaram muito perante o dólar e os produtores perdem renda. Para complicar, os custos dos insumos, mesmo com a queda registrada neste ano, ainda continuam elevados.
Qualidade 1
Osorio diz que o blend do café também está mudando, o que pode diminuir a qualidade do produto final. Há dez anos, o consumo mundial era composto de 70% de arábica e 30% de robusta. Na safra 2008/9, esses percentuais estavam em 61% e em 39%, respectivamente.
Qualidade 2
Representantes das indústrias estão reunidos no 17º Encafé (um encontro anual das indústrias) em Camaçari (BA). Neste ano, a discussão é exatamente sobre o crescimento dos cafés de qualidade. Almir José da Silva Filho, presidente da Abic, diz que o caminho é esse, mas que é necessário retirar do setor os "mal-intencionados ou mal-informados", que ainda confundem qualidade com produto ruim.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Dólar sobe a R$ 1,734 com expectativa de nova regra
19/11/2009 18:02
Dólar sobe a R$ 1,734 com expectativa de nova regra
Agência Estado
Quinta-feira, 19 de novembro de 2009, 17h52
Dólar sobe a R$ 1,734 com expectativa de nova regra
SILVANA ROCHA
O dólar comercial foi negociado em alta hoje durante todo o dia e fechou as operações no mercado interbancário de câmbio cotado a R$ 1,734, variação de 0,99% em relação a ontem. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista subiu 0,75% e fechou a sessão a R$ 1,728. Apesar da alta de hoje, a moeda americana acumula em novembro baixa de 1,25% e no ano, de -25,74%.
A taxa de câmbio foi pressionada hoje pelo ambiente externo, de aversão ao risco, e expectativas de que o governo brasileiro pode ainda anunciar nova regra para o câmbio. Este sentimento persiste no mercado porque o lançamento ontem do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% na emissão de recibos de ações de empresas brasileiras negociados no exterior (DRs) foi considerado um complemento daquela medida adotada há um mês (IOF de 2% sobre ingresso de capital estrangeiro para renda fixa e variável), permitindo equalizar o tratamento tributário aqui e lá fora. Diante da percepção de que o governo está disposto a levar o dólar para outro patamar, de forma gradual, sem estresse e sem gerar riscos de pressão sobre a inflação, o que poderia exigir aumento de juros, os agentes do mercado acreditam que algo novo ainda está por vir, disse o economista Miguel Daoud, diretor da Global Financial Advisor.
Segundo Daoud, a questão central é saber como o País vai crescer a um ritmo de 5% a 6% ao ano, com aumento da demanda interna por meio de incentivos monetário e fiscal, mas controlando a inflação, de forma que a oferta de produtos acompanhe essa demanda e, para isso, precisa de investimentos. "Se não consegue elevar a oferta interna, a compensação ocorre por meio de importações e esta entra no cálculo do PIB com sinal negativo. Assim, se aumenta muito o dólar rapidamente, não há como aumentar a oferta interna para suprir a demanda, o que gera um processo inflacionário, com consequência de aumento de juros", explicou.
No exterior, a Coreia do Sul lançou medidas para conter a volatilidade do câmbio e a Rússia informou estudar formas de controlar o fluxo de capital entre fronteiras, incluindo a possibilidade de cobrar um "imposto Tobin" sobre transações cambiais internacionais. Assim, houve espaço para o dólar subir pela manhã ante o euro e outras divisas, como a libra esterlina. Contudo, à tarde, a moeda norte-americana já devolvia os ganhos ante o euro.
Dólar sobe a R$ 1,734 com expectativa de nova regra
Agência Estado
Quinta-feira, 19 de novembro de 2009, 17h52
Dólar sobe a R$ 1,734 com expectativa de nova regra
SILVANA ROCHA
O dólar comercial foi negociado em alta hoje durante todo o dia e fechou as operações no mercado interbancário de câmbio cotado a R$ 1,734, variação de 0,99% em relação a ontem. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista subiu 0,75% e fechou a sessão a R$ 1,728. Apesar da alta de hoje, a moeda americana acumula em novembro baixa de 1,25% e no ano, de -25,74%.
A taxa de câmbio foi pressionada hoje pelo ambiente externo, de aversão ao risco, e expectativas de que o governo brasileiro pode ainda anunciar nova regra para o câmbio. Este sentimento persiste no mercado porque o lançamento ontem do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% na emissão de recibos de ações de empresas brasileiras negociados no exterior (DRs) foi considerado um complemento daquela medida adotada há um mês (IOF de 2% sobre ingresso de capital estrangeiro para renda fixa e variável), permitindo equalizar o tratamento tributário aqui e lá fora. Diante da percepção de que o governo está disposto a levar o dólar para outro patamar, de forma gradual, sem estresse e sem gerar riscos de pressão sobre a inflação, o que poderia exigir aumento de juros, os agentes do mercado acreditam que algo novo ainda está por vir, disse o economista Miguel Daoud, diretor da Global Financial Advisor.
Segundo Daoud, a questão central é saber como o País vai crescer a um ritmo de 5% a 6% ao ano, com aumento da demanda interna por meio de incentivos monetário e fiscal, mas controlando a inflação, de forma que a oferta de produtos acompanhe essa demanda e, para isso, precisa de investimentos. "Se não consegue elevar a oferta interna, a compensação ocorre por meio de importações e esta entra no cálculo do PIB com sinal negativo. Assim, se aumenta muito o dólar rapidamente, não há como aumentar a oferta interna para suprir a demanda, o que gera um processo inflacionário, com consequência de aumento de juros", explicou.
No exterior, a Coreia do Sul lançou medidas para conter a volatilidade do câmbio e a Rússia informou estudar formas de controlar o fluxo de capital entre fronteiras, incluindo a possibilidade de cobrar um "imposto Tobin" sobre transações cambiais internacionais. Assim, houve espaço para o dólar subir pela manhã ante o euro e outras divisas, como a libra esterlina. Contudo, à tarde, a moeda norte-americana já devolvia os ganhos ante o euro.
Preço de exercício mais elevado do que o valor de mercado torna[br]vendas do produto ao governo bom negócio
A venda de café ao governo é um bom negócio para os produtores que participaram dos leilões de contratos de opção, cujo primeiro vencimento ocorreu sexta-feira. A opção de entrega ao governo deve se confirmar porque o preço de exercício de R$303,50 a saca de 60 quilos é mais elevado do que o valor de mercado (cerca de R$265/R$272 a saca). O período de entrega vai até 30 de novembro.
Nesse primeiro vencimento, 1 milhão de sacas deverão ser retiradas do mercado, no limite de 400 sacas por produtor. O exercício da opção para o primeiro lote resultará em valor líquido recebido pelo cafeicultor de R$288,80 a saca, conforme cálculo do pesquisador Celso Luis Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura paulista. "O preço de exercício vai garantir subsídio de 5% a 10% em relação ao preço de mercado, dependendo da origem do grão. O preço das opções foi bem calibrado." Com o exercício das opções, o cafeicultor ganha algum fôlego com remuneração de parte dos custos, podendo manter a estrutura produtiva.
Pela análise de Vegro, o produtor "deixou de amealhar mais vantagens" por causa das chuvas fora de época, que prejudicaram a qualidade dos grãos na colheita. Conforme Vegro, constituir um lote de 400 sacas de café tipo 6, bebida dura, tem exigido, em média, mais de 500 sacas de produto bica corrida, o que acarreta maiores despesas com o beneficiamento duplo. O especialista considera que alguns aspectos podem ser aprimorados para os próximos vencimentos, como uma flexibilização na regra de qualidade para entrega dos lotes e a liquidação financeira dos contratos.
As informações partem de O Estado de São Paulo.
A venda de café ao governo é um bom negócio para os produtores que participaram dos leilões de contratos de opção, cujo primeiro vencimento ocorreu sexta-feira. A opção de entrega ao governo deve se confirmar porque o preço de exercício de R$303,50 a saca de 60 quilos é mais elevado do que o valor de mercado (cerca de R$265/R$272 a saca). O período de entrega vai até 30 de novembro.
Nesse primeiro vencimento, 1 milhão de sacas deverão ser retiradas do mercado, no limite de 400 sacas por produtor. O exercício da opção para o primeiro lote resultará em valor líquido recebido pelo cafeicultor de R$288,80 a saca, conforme cálculo do pesquisador Celso Luis Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura paulista. "O preço de exercício vai garantir subsídio de 5% a 10% em relação ao preço de mercado, dependendo da origem do grão. O preço das opções foi bem calibrado." Com o exercício das opções, o cafeicultor ganha algum fôlego com remuneração de parte dos custos, podendo manter a estrutura produtiva.
Pela análise de Vegro, o produtor "deixou de amealhar mais vantagens" por causa das chuvas fora de época, que prejudicaram a qualidade dos grãos na colheita. Conforme Vegro, constituir um lote de 400 sacas de café tipo 6, bebida dura, tem exigido, em média, mais de 500 sacas de produto bica corrida, o que acarreta maiores despesas com o beneficiamento duplo. O especialista considera que alguns aspectos podem ser aprimorados para os próximos vencimentos, como uma flexibilização na regra de qualidade para entrega dos lotes e a liquidação financeira dos contratos.
As informações partem de O Estado de São Paulo.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Produtores de café voltam a pedir socorro ao governo
(18/11/2009 09:09)
Os produtores de café voltaram ontem a pedir novas medidas de apoio ao governo. Em reunião no Ministério da Agricultura, dirigentes e políticos ligados ao setor apelaram pela criação e alteração de normas que poderiam beneficiar os produtores.
Uma dessas medidas, porém, corre risco de não sair do papel. O governo avalia permitir, por meio de voto enviado ao Conselho Monetário Nacional (CMN), o refinanciamento das dívidas dos cafeicultores diretamente com cooperativas de crédito.
Ocorre que a linha de R$ 100 milhões do Fundo de Defesa da Economica Cafeeira (Funcafé) é repassada por agentes financeiros, que têm obrigação de assumir 100% do risco das operações. E os bancos não estariam dispostos a operar dessa forma. O Ministério da Fazenda já foi informado do desacordo. A linha ofereceria remuneração de 4,5% ao ano aos bancos e os produtores teriam limite "extra" individual de R$ 200 mil, além do limite atual de R$ 400 mil.
O governo federal também estaria disposto a alterar as regras para Cédulas de Produto Rural (CPRs) ao equiparar tratamento para operações contratadas até 30 de setembro e a partir de 1º de outubro deste ano. Em ambos os casos, a quitação da dívida passaria a ser 31 de outubro de 2010. A primeira parcela poderia ser paga até 12 meses depois da data da contratação. "Estou otimista porque temos boa receptividade no governo e acho que podemos avançar nesses pontos", acredita o deputado Carlos Melles (DEM-MG).
Na reunião realizada ontem, os produtores foram informados de que foi finalizada a regulamentação sobre a conversão das dívidas do Funcafé atreladas à linha Dação em Pagamento e à Estocagem pelo equivalente em sacas de café. Mas será preciso procurar os agentes financeiros.
No caso das compras diretas do governo (AGFs), os cafeicultores já poderiam iniciar a entrega do café nos armazéns credenciados pelo Ministério da Agricultura. Para as operações de custeio e colheita a vencer até o próximo ano, e financiadas pelo Funcafé, o setor pediu a alteração do vencimento da primeira parcela de 20% para o fim de 2010. Isso teria que ser pago em data prevista ainda para este ano.
Também solicitou prorrogação automática, sem necessidade de comprovação de incapacidade de pagamento. "Houve simpatia do governo, mas ainda vamos voltar a nos reunir para tratar do tema", informou o deputado Carlos Melles.
As informações partem do Valor Econômico, noticiou o Notícias Agrícolas.
(18/11/2009 09:09)
Os produtores de café voltaram ontem a pedir novas medidas de apoio ao governo. Em reunião no Ministério da Agricultura, dirigentes e políticos ligados ao setor apelaram pela criação e alteração de normas que poderiam beneficiar os produtores.
Uma dessas medidas, porém, corre risco de não sair do papel. O governo avalia permitir, por meio de voto enviado ao Conselho Monetário Nacional (CMN), o refinanciamento das dívidas dos cafeicultores diretamente com cooperativas de crédito.
Ocorre que a linha de R$ 100 milhões do Fundo de Defesa da Economica Cafeeira (Funcafé) é repassada por agentes financeiros, que têm obrigação de assumir 100% do risco das operações. E os bancos não estariam dispostos a operar dessa forma. O Ministério da Fazenda já foi informado do desacordo. A linha ofereceria remuneração de 4,5% ao ano aos bancos e os produtores teriam limite "extra" individual de R$ 200 mil, além do limite atual de R$ 400 mil.
O governo federal também estaria disposto a alterar as regras para Cédulas de Produto Rural (CPRs) ao equiparar tratamento para operações contratadas até 30 de setembro e a partir de 1º de outubro deste ano. Em ambos os casos, a quitação da dívida passaria a ser 31 de outubro de 2010. A primeira parcela poderia ser paga até 12 meses depois da data da contratação. "Estou otimista porque temos boa receptividade no governo e acho que podemos avançar nesses pontos", acredita o deputado Carlos Melles (DEM-MG).
Na reunião realizada ontem, os produtores foram informados de que foi finalizada a regulamentação sobre a conversão das dívidas do Funcafé atreladas à linha Dação em Pagamento e à Estocagem pelo equivalente em sacas de café. Mas será preciso procurar os agentes financeiros.
No caso das compras diretas do governo (AGFs), os cafeicultores já poderiam iniciar a entrega do café nos armazéns credenciados pelo Ministério da Agricultura. Para as operações de custeio e colheita a vencer até o próximo ano, e financiadas pelo Funcafé, o setor pediu a alteração do vencimento da primeira parcela de 20% para o fim de 2010. Isso teria que ser pago em data prevista ainda para este ano.
Também solicitou prorrogação automática, sem necessidade de comprovação de incapacidade de pagamento. "Houve simpatia do governo, mas ainda vamos voltar a nos reunir para tratar do tema", informou o deputado Carlos Melles.
As informações partem do Valor Econômico, noticiou o Notícias Agrícolas.
OPINIÃO - Confiar em quem?
(17/11/2009 17:05)
"Somente o tempo diz, que confiança é vidro, que ganância é pedra, que desprezo é arrependimento, que ilusão é tombo, que mentira é espelho."
Após um ano de gestação, o grupo de trabalho criado pelo Ministro da Agricultura Reinholds Stephanes e comandado pelo Sr. Manoel Bertone, poderia ter dado à luz a um grande plano para reestruturação da CAFEICULTURA NACIONAL. Entretanto, preferiram provocar um aborto espontâneo, tentando eliminar de uma vez qualquer esperança de mudança na condução da política cafeeira nacional.
Em uma breve analise dos fatos, cheguei a conclusão que este processo de gestação foi interrompido por uma série de fatores abortivos, que foram ministrados em doses pequenas, mas de forma constante. Portanto, é de extrema importância que explicitemos aqui, quais são estes fatores e quem foram os responsáveis pela sua aplicação:
FATOR ABORTIVO
RESPONSÁVEIS
Preço mínimo de R$ 261,69
Assessores
Leilão dos estoques do governo em plena safra
Assessores
Leilão de opções para março
Assessores
Falta de critério no levantamento das dívidas
Assessores
Ministro mal assessorado no negócio café
Assessores
Estes foram os principais fatores que interromperam a geração de um grande plano para a cafeicultura nacional, entretanto, estes responsáveis (irresponsáveis) não alertaram para os efeitos colaterais destes fatores abortivos, efeitos que serão de grande utilidade para nos ajudar a desvendar os mistérios e conluios que rondam a cafeicultura a mais de 13 anos.
1- Como a CONAB pode explicar um preço mínimo de R$ 261,69, se ela mesmo e também o próprio Ministro da Agricultura reconheceram que o custo a nível nacional esta acima de R$300,00 por saca.
2- Quem ou Qual foi a entidade responsável por demonstrar para a conab que a média de produção nacional é de 30 sacas por hectare, levando a este preço de R$261,69? Qual era o interesse por traz destes números que não podiam passar dos R$ 300,00?
3- Por que a Preocupação do Governo e do Ministério da Agricultura em demonstrar segurança para os exportadores em Santos-SP, garantindo que não haveria interrupção de fluxo na exportação de café. Preocupação tão grande, que este garantiu os leilões de estoque em plena colheita, sem se preocupar com as conseqüências para com o produtor.
OBS: Bertone, esteve nesta reunião representando o Ministério da Agricultura.
4- Por que garantir a ancoragem de preços para os exportadores, fazendo os leilões de opção para dezembro, fevereiro e março. Isso foi mais que avisado para o Ministro da Agricultura, e só depois de realizado os leilões ele vem em publico anunciar que os leilões não surtiram os efeitos esperados. Sr. Ministro da Agricultura, os leilões surtiram os efeitos esperados sim, basta saber para quem?
5- Nove meses para se levantar a divida da cafeicultura, que inicialmente era de R$4.2 bilhões e hoje não se sabe se é R$8 ou 10 Bilhões, a ÚNICA CERTEZA É QUE NÃO PAGAMOS DE MANEIRA ALGUMA.
6- Após todas estas atrapalhadas dignas do cinema pastelão, o nosso Ministro da Agricultura chega a conclusão que foi mal assessorado no negócio café. Sr. Ministro, as dividas são nossas (cafeicultores) mas os assessores são de Vossa Senhoria!
Após analisar todos estes fatos, chegamos a conclusão que aqueles que lá estavam para nos defender junto ao governo fazendo parte do grupo de trabalho se esqueceram que: CONFIANÇA É DE VIDRO E SE QUEBRA MUITO FACIL COM A PEDRA DURA DA GANANCIA, QUE ESTE DEZPRESO PELA NOSSA ATIVIDADE VAI SER PASSAGEIRO POIS SABEMOS DE NOSSA IMPORTANCIA E DE NOSSA FORÇA E O VOSSO ARREPENDIMENTO SERÁ TARDIO, POIS A FALSA ILUSÃO DE PODER SE TORNARA VERDADE NO TOMBO DOS FRACOS, E TODOS VOCES PASSARÃO PARA SUAS GERAÇÕES A VERGONHA DE SE OLHAREM NO ESPELHO E VEREM A MENTIRA COMO SUA MARCA DE CARATER!!
Por Silvio Marcos Altrão Nisizaki - silvionisizaki@bol.com.br - Cafeicultor – Coromandel
(17/11/2009 17:05)
"Somente o tempo diz, que confiança é vidro, que ganância é pedra, que desprezo é arrependimento, que ilusão é tombo, que mentira é espelho."
Após um ano de gestação, o grupo de trabalho criado pelo Ministro da Agricultura Reinholds Stephanes e comandado pelo Sr. Manoel Bertone, poderia ter dado à luz a um grande plano para reestruturação da CAFEICULTURA NACIONAL. Entretanto, preferiram provocar um aborto espontâneo, tentando eliminar de uma vez qualquer esperança de mudança na condução da política cafeeira nacional.
Em uma breve analise dos fatos, cheguei a conclusão que este processo de gestação foi interrompido por uma série de fatores abortivos, que foram ministrados em doses pequenas, mas de forma constante. Portanto, é de extrema importância que explicitemos aqui, quais são estes fatores e quem foram os responsáveis pela sua aplicação:
FATOR ABORTIVO
RESPONSÁVEIS
Preço mínimo de R$ 261,69
Assessores
Leilão dos estoques do governo em plena safra
Assessores
Leilão de opções para março
Assessores
Falta de critério no levantamento das dívidas
Assessores
Ministro mal assessorado no negócio café
Assessores
Estes foram os principais fatores que interromperam a geração de um grande plano para a cafeicultura nacional, entretanto, estes responsáveis (irresponsáveis) não alertaram para os efeitos colaterais destes fatores abortivos, efeitos que serão de grande utilidade para nos ajudar a desvendar os mistérios e conluios que rondam a cafeicultura a mais de 13 anos.
1- Como a CONAB pode explicar um preço mínimo de R$ 261,69, se ela mesmo e também o próprio Ministro da Agricultura reconheceram que o custo a nível nacional esta acima de R$300,00 por saca.
2- Quem ou Qual foi a entidade responsável por demonstrar para a conab que a média de produção nacional é de 30 sacas por hectare, levando a este preço de R$261,69? Qual era o interesse por traz destes números que não podiam passar dos R$ 300,00?
3- Por que a Preocupação do Governo e do Ministério da Agricultura em demonstrar segurança para os exportadores em Santos-SP, garantindo que não haveria interrupção de fluxo na exportação de café. Preocupação tão grande, que este garantiu os leilões de estoque em plena colheita, sem se preocupar com as conseqüências para com o produtor.
OBS: Bertone, esteve nesta reunião representando o Ministério da Agricultura.
4- Por que garantir a ancoragem de preços para os exportadores, fazendo os leilões de opção para dezembro, fevereiro e março. Isso foi mais que avisado para o Ministro da Agricultura, e só depois de realizado os leilões ele vem em publico anunciar que os leilões não surtiram os efeitos esperados. Sr. Ministro da Agricultura, os leilões surtiram os efeitos esperados sim, basta saber para quem?
5- Nove meses para se levantar a divida da cafeicultura, que inicialmente era de R$4.2 bilhões e hoje não se sabe se é R$8 ou 10 Bilhões, a ÚNICA CERTEZA É QUE NÃO PAGAMOS DE MANEIRA ALGUMA.
6- Após todas estas atrapalhadas dignas do cinema pastelão, o nosso Ministro da Agricultura chega a conclusão que foi mal assessorado no negócio café. Sr. Ministro, as dividas são nossas (cafeicultores) mas os assessores são de Vossa Senhoria!
Após analisar todos estes fatos, chegamos a conclusão que aqueles que lá estavam para nos defender junto ao governo fazendo parte do grupo de trabalho se esqueceram que: CONFIANÇA É DE VIDRO E SE QUEBRA MUITO FACIL COM A PEDRA DURA DA GANANCIA, QUE ESTE DEZPRESO PELA NOSSA ATIVIDADE VAI SER PASSAGEIRO POIS SABEMOS DE NOSSA IMPORTANCIA E DE NOSSA FORÇA E O VOSSO ARREPENDIMENTO SERÁ TARDIO, POIS A FALSA ILUSÃO DE PODER SE TORNARA VERDADE NO TOMBO DOS FRACOS, E TODOS VOCES PASSARÃO PARA SUAS GERAÇÕES A VERGONHA DE SE OLHAREM NO ESPELHO E VEREM A MENTIRA COMO SUA MARCA DE CARATER!!
Por Silvio Marcos Altrão Nisizaki - silvionisizaki@bol.com.br - Cafeicultor – Coromandel
terça-feira, 17 de novembro de 2009
APAGAO MORAL
Na semana passada tivemos mais um apagão do sistema elétrico no Brasil, foram todos pegos de surpresa inclusive o presidente da maior hidrelétrica do Brasil a Itaipu que gera energia pro boa parte do sul sudeste e centro oeste brasileiros.
O motivo não se sabe, as desculpas nunca se viram piores, parece que nós o povo brasileiros somos todos uns bando de idiotas, fala-se em um problema atmosférico, desmentido pelo impe e severamente repreendido pelo ministro Lobão.
A cafeicultura parece que houve um apagão, os produtores não se organizam não se mobilizam e deixam o setor para as indústrias e exportadores que estes sim estão organizados, e com lobbys fortíssimos para representá-los.
O problema climático que já estamos sentindo, quem trabalha no campo já vem sentindo a diferença há alguns anos, estão se agravando trazendo chuvas fora de hora, secas e todos os tipos de problemas climaticos possíveis.
O governo acredita que financiamento a 6,75% é bom e esta de bom tamanho, compra opções de café pra tentar ajudar, mas mesmo sabendo que a qualidade não ajudou no ano insiste em dificultar o recebimento do café por falta de qualidade.
A exportação não para de bater recordes o que teoricamente seria muito bom se não fosse à falta de sensibilidade de alguns exportadores que simplesmente doaram o nosso café a preços muito abaixo ao preço balizador, que seria a bolsa de New York a Ice ,vendendo a preços que ficariam a 20,25 até 29 abaixo, com isso não recebemos nenhuma valorização de preço no café, pois os exportadores que seriam os nossos representantes também sofreram um apagão e não viram que os produtores não agüentam mais pagar a conta sozinho.
Os números da vergonha é assim que me refiro aos números totalizados entre produção consumo e exportação de cafés brasileiros, pois esses números não batem e o diferencial aumenta o cada ano e ninguém faz nada. Teoricamente se estamos com ano de safra baixa sofrendo com o clima os armazéns de café abaixando seus estoques consideravelmente teríamos que ter melhores preços.
Portanto o apagão não é não foi, e não será simplesmente técnico, parece que estamos vivendo num tempo onde todos se omitem e aceitam desculpas esfarrapadas, é:
UM APAGÃO MORAL!!!
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
MANHUAÇU 17/11/2009
Na semana passada tivemos mais um apagão do sistema elétrico no Brasil, foram todos pegos de surpresa inclusive o presidente da maior hidrelétrica do Brasil a Itaipu que gera energia pro boa parte do sul sudeste e centro oeste brasileiros.
O motivo não se sabe, as desculpas nunca se viram piores, parece que nós o povo brasileiros somos todos uns bando de idiotas, fala-se em um problema atmosférico, desmentido pelo impe e severamente repreendido pelo ministro Lobão.
A cafeicultura parece que houve um apagão, os produtores não se organizam não se mobilizam e deixam o setor para as indústrias e exportadores que estes sim estão organizados, e com lobbys fortíssimos para representá-los.
O problema climático que já estamos sentindo, quem trabalha no campo já vem sentindo a diferença há alguns anos, estão se agravando trazendo chuvas fora de hora, secas e todos os tipos de problemas climaticos possíveis.
O governo acredita que financiamento a 6,75% é bom e esta de bom tamanho, compra opções de café pra tentar ajudar, mas mesmo sabendo que a qualidade não ajudou no ano insiste em dificultar o recebimento do café por falta de qualidade.
A exportação não para de bater recordes o que teoricamente seria muito bom se não fosse à falta de sensibilidade de alguns exportadores que simplesmente doaram o nosso café a preços muito abaixo ao preço balizador, que seria a bolsa de New York a Ice ,vendendo a preços que ficariam a 20,25 até 29 abaixo, com isso não recebemos nenhuma valorização de preço no café, pois os exportadores que seriam os nossos representantes também sofreram um apagão e não viram que os produtores não agüentam mais pagar a conta sozinho.
Os números da vergonha é assim que me refiro aos números totalizados entre produção consumo e exportação de cafés brasileiros, pois esses números não batem e o diferencial aumenta o cada ano e ninguém faz nada. Teoricamente se estamos com ano de safra baixa sofrendo com o clima os armazéns de café abaixando seus estoques consideravelmente teríamos que ter melhores preços.
Portanto o apagão não é não foi, e não será simplesmente técnico, parece que estamos vivendo num tempo onde todos se omitem e aceitam desculpas esfarrapadas, é:
UM APAGÃO MORAL!!!
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
MANHUAÇU 17/11/2009
Mercado de Café - PRECISA-SE DE CAFÉ FINO... ...e barato por favor!
Comentário Semanal - Mercado de Café - PRECISA-SE DE CAFÉ FINO... ...e barato por favor!
Comentário Semanal - 9 a 13 de novembro de 2009 -
por Rodrigo Costa*
Já tem algum tempo que o movimento das commodities e das ações tem tido uma correlação negativa com o dólar estados-unidenses.
O dólar cai, as commodities e as ações sobem. O dólar sobe, as commodities e as ações caem.
Esta semana o dólar desvalorizou 0.50% e o CRB caiu 0.12%, pouco. Mas a maior parte das commodities desmoronaram, inclusive o café. O índice das commodities não caiu tanto em função da alta dos grãos e do ouro.
A moeda americana tem encontrado suporte contra o euro, dando a impressão de que não veremos uma desvalorização muito maior do que os atuais 1.50. Embora possa ser muito cedo para apostar em uma recuperação do dólar devemos observar uma eventual estabilização ao menos, já que a economia americana tem uma dinâmica que pode ajudar o país a voltar a crescer mais rápido do que outros países do velho continente.
O café em Nova Iorque afundou, e a queda nada teve a ver com a situação no físico.
A perda de mais de US$ 10 por saca foi provocada por uma liquidação de parte da posição dos fundos, que ao notarem sinais de fraqueza no mercado resolveram "jogar fora" alguns de seus contratos comprados na tela de dezembro de 2009, ao invés de rolarem para março de 2010.
Os torradores, que por sinal estão atrasados em suas fixações, aproveitaram o momento para comprar um bom volume do livro contra o mês presente, aliviando um pouco o sufoco que estão passando. Sufoco este que normalmente é repassado para o preço do torrado e moído, algo que deixa de ser uma alternativa com a atual crise que o mundo vive.
Por outro lado a escorregada dos preços futuros tornaram ainda mais complicada a tarefa de comprar café dos produtores. E para dar mais "graça" ao desafio, o presidente da OIC e autoridades colombianas confirmaram o que já se "sabia" entre as tradings, que a safra atual do país será ao redor de 9 milhões de sacas.
A OIC também confirmou que o crescimento do consumo mundial está em 1.5%, tendo sido em 2008 um total de 130 milhões de sacas. A entidade atentou mais uma vez que os estoques nas origens estão no nível mais baixo da história, 16 milhões de sacas, porém nos países importadores o nível está em 26 milhões de sacas - um recorde de alta. O leitor sabe que o que ajuda preço não é manter estoques altos na mão de quem consome, e sim na mão de quem produz, assumindo que o último dose as suas vendas para receber preços que almeja. No ciclo que estamos vivendo o caso tem sido este para os cafés finos, ainda que seja ajudado pelo atraso da colheita da América Central e dos programas de apoio do governo brasileiro.
No Brasil a situação que já era desesperadora para aqueles que tem vendas FOB nos livros, ficou pior ainda - quem diria?!. A queda do terminal está tirando mais sangue daqueles que precisam comprar café para honrar seus embarques. O custo da reposição do sweedish está quase a 10 abaixo, bem mais caro do que as vendas de vinte e tanto abaixo que muitos fizeram. Para os cafés mais finos ouvimos que saiu inclusive diferenciais positivos.
O aperto da oferta de café finos inverteu a estrutura dos preços do café na BM&F contra a tela de setembro de 2010, quando supostamente o país colherá uma safra grande. A arbitragem entre NY e SP estreitou ainda mais com a queda da bolsa aqui fora, e se tivermos mais liquidação de fundos podemos ver a diferença diminuir mais.
Parece que os torradores que apostavam em um mercado mais barato não tem mais para onde correr, assim como os intermediários que precisam cobrir seus compromissos. Portanto mesmo que a bolsa continue caindo o físico deve se comportar diferente.
Para aqueles que compraram proteção de preço aproveitem para tomar um pouco de lucro. Aos que precisam comprar, coloquem escalas de compras e usem as volatilidades, que nunca ficaram tanto t empo largadas (baixas).
Tenham todos uma ótima semana e muito bons negócios.
Comentário Semanal - 9 a 13 de novembro de 2009 -
por Rodrigo Costa*
Já tem algum tempo que o movimento das commodities e das ações tem tido uma correlação negativa com o dólar estados-unidenses.
O dólar cai, as commodities e as ações sobem. O dólar sobe, as commodities e as ações caem.
Esta semana o dólar desvalorizou 0.50% e o CRB caiu 0.12%, pouco. Mas a maior parte das commodities desmoronaram, inclusive o café. O índice das commodities não caiu tanto em função da alta dos grãos e do ouro.
A moeda americana tem encontrado suporte contra o euro, dando a impressão de que não veremos uma desvalorização muito maior do que os atuais 1.50. Embora possa ser muito cedo para apostar em uma recuperação do dólar devemos observar uma eventual estabilização ao menos, já que a economia americana tem uma dinâmica que pode ajudar o país a voltar a crescer mais rápido do que outros países do velho continente.
O café em Nova Iorque afundou, e a queda nada teve a ver com a situação no físico.
A perda de mais de US$ 10 por saca foi provocada por uma liquidação de parte da posição dos fundos, que ao notarem sinais de fraqueza no mercado resolveram "jogar fora" alguns de seus contratos comprados na tela de dezembro de 2009, ao invés de rolarem para março de 2010.
Os torradores, que por sinal estão atrasados em suas fixações, aproveitaram o momento para comprar um bom volume do livro contra o mês presente, aliviando um pouco o sufoco que estão passando. Sufoco este que normalmente é repassado para o preço do torrado e moído, algo que deixa de ser uma alternativa com a atual crise que o mundo vive.
Por outro lado a escorregada dos preços futuros tornaram ainda mais complicada a tarefa de comprar café dos produtores. E para dar mais "graça" ao desafio, o presidente da OIC e autoridades colombianas confirmaram o que já se "sabia" entre as tradings, que a safra atual do país será ao redor de 9 milhões de sacas.
A OIC também confirmou que o crescimento do consumo mundial está em 1.5%, tendo sido em 2008 um total de 130 milhões de sacas. A entidade atentou mais uma vez que os estoques nas origens estão no nível mais baixo da história, 16 milhões de sacas, porém nos países importadores o nível está em 26 milhões de sacas - um recorde de alta. O leitor sabe que o que ajuda preço não é manter estoques altos na mão de quem consome, e sim na mão de quem produz, assumindo que o último dose as suas vendas para receber preços que almeja. No ciclo que estamos vivendo o caso tem sido este para os cafés finos, ainda que seja ajudado pelo atraso da colheita da América Central e dos programas de apoio do governo brasileiro.
No Brasil a situação que já era desesperadora para aqueles que tem vendas FOB nos livros, ficou pior ainda - quem diria?!. A queda do terminal está tirando mais sangue daqueles que precisam comprar café para honrar seus embarques. O custo da reposição do sweedish está quase a 10 abaixo, bem mais caro do que as vendas de vinte e tanto abaixo que muitos fizeram. Para os cafés mais finos ouvimos que saiu inclusive diferenciais positivos.
O aperto da oferta de café finos inverteu a estrutura dos preços do café na BM&F contra a tela de setembro de 2010, quando supostamente o país colherá uma safra grande. A arbitragem entre NY e SP estreitou ainda mais com a queda da bolsa aqui fora, e se tivermos mais liquidação de fundos podemos ver a diferença diminuir mais.
Parece que os torradores que apostavam em um mercado mais barato não tem mais para onde correr, assim como os intermediários que precisam cobrir seus compromissos. Portanto mesmo que a bolsa continue caindo o físico deve se comportar diferente.
Para aqueles que compraram proteção de preço aproveitem para tomar um pouco de lucro. Aos que precisam comprar, coloquem escalas de compras e usem as volatilidades, que nunca ficaram tanto t empo largadas (baixas).
Tenham todos uma ótima semana e muito bons negócios.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Chuva pode afetar safra do Brasil e Vietnã, principais produtores
OIC - Chuva pode afetar safra do Brasil e Vietnã, principais produtores
(16/11/2009 18:31)
O mau tempo pode ter afetado as safras de café no Brasil e no Vietnã, enquanto a Colômbia segue abaixo de seu nível de produção normal. As informações são da Organização Internacional do Café (ICO), que divulgou semana passada seu relatório anual. No momento em que a temporada do café está em pleno auge nos países exportadores, a última estimativa oficial para a colheita brasileira da safra 2009/2010, que está quase concluída, é de 39 milhões de sacas de 60kg, sendo 18,4 milhões de arábica e 10,6 milhões de robusta", informou a ICO. A organização adverte, no entanto, que as fortes chuvas ocorridas recentemente podem afetar a qualidade da colheita e a floração para a safra 2010/2011.
Primeiro produtor mundial de robusta, o Vietnã também foi afetado pelo mau tempo, que poderá ter impacto sobre a colheita atual. A Colômbia, que registrou em 2008/2009 seu nível de produção mais baixo desde 1973/1974, não parece em posição de voltar aos patamares normais na safra atual, destaca a organização. Já na África, Ásia e América Central, a ICO espera um avanço na oferta do produto.
Na safra 2008/2009, a produção mundial de café somou 128,1 milhões de sacas, contra 118,3 milhões de sacas em 2007/2008. O consumo mundial segue firme e para 2008 foi estimado em 130 milhões de sacas. "O avanço do consumo é essencialmente atribuído ao aumento da produção local nos países exportadores e à demanda em alta nos mercados emergentes", afirma o relatório.
As exportações de café em setembro totalizaram 6,9 milhões de sacas, o que eleva o volume total das exportações na safra 2008/2009 para 97,6 milhões de sacas, contra 96,1 milhões no período anterior, um aumento de 1,57%. "A oferta e a demanda do produto seguem favorecendo preços firmes", concluiu a ICO.
As informações partem do Estado de Minas.
Café e Mercado
(16/11/2009 18:31)
O mau tempo pode ter afetado as safras de café no Brasil e no Vietnã, enquanto a Colômbia segue abaixo de seu nível de produção normal. As informações são da Organização Internacional do Café (ICO), que divulgou semana passada seu relatório anual. No momento em que a temporada do café está em pleno auge nos países exportadores, a última estimativa oficial para a colheita brasileira da safra 2009/2010, que está quase concluída, é de 39 milhões de sacas de 60kg, sendo 18,4 milhões de arábica e 10,6 milhões de robusta", informou a ICO. A organização adverte, no entanto, que as fortes chuvas ocorridas recentemente podem afetar a qualidade da colheita e a floração para a safra 2010/2011.
Primeiro produtor mundial de robusta, o Vietnã também foi afetado pelo mau tempo, que poderá ter impacto sobre a colheita atual. A Colômbia, que registrou em 2008/2009 seu nível de produção mais baixo desde 1973/1974, não parece em posição de voltar aos patamares normais na safra atual, destaca a organização. Já na África, Ásia e América Central, a ICO espera um avanço na oferta do produto.
Na safra 2008/2009, a produção mundial de café somou 128,1 milhões de sacas, contra 118,3 milhões de sacas em 2007/2008. O consumo mundial segue firme e para 2008 foi estimado em 130 milhões de sacas. "O avanço do consumo é essencialmente atribuído ao aumento da produção local nos países exportadores e à demanda em alta nos mercados emergentes", afirma o relatório.
As exportações de café em setembro totalizaram 6,9 milhões de sacas, o que eleva o volume total das exportações na safra 2008/2009 para 97,6 milhões de sacas, contra 96,1 milhões no período anterior, um aumento de 1,57%. "A oferta e a demanda do produto seguem favorecendo preços firmes", concluiu a ICO.
As informações partem do Estado de Minas.
Café e Mercado
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Os desafios da sustentabilidade
Os desafios da sustentabilidade
Os desafios da sustentabilidade
Atualmente, muitas empresas do agronegócio começam a se preocupar com o fator sustentabilidade em seus processos de gerenciamento e produção
Diante disso, vários setores iniciaram uma fase de transformações, e isso inclui desde mudanças na forma de consumir energia, de reutilizar resíduos ou mesmo de implementar novos sistemas de geração de insumos.
Sendo assim, garantir uma gestão sustentável pode significar a eliminação de muitos desperdícios em relação a investimentos, recursos naturais e humanos, constituindo ainda uma forma de evitar o surgimento de passivos extras e possíveis ações jurídicas. No entanto, alguns especialistas acreditam que as empresas do agronegócio só alcançarão suas metas de sustentabilidade se assumirem as novas demandas das áreas econômica, social e ambiental.
Recente pesquisa da Embrapa Meio Ambiente com um grupo de produtores das regiões Sul e Centro-Oeste, revela que as práticas auto-sustentáveis já fazem parte do dia-a-dia rural, gerando benefícios financeiros, com redução de custos. Segundo o estudo, 100% das propriedades adotam a rotação de culturas, a adubação verde/plantio direto e a utilização de curvas de nível; 94,1% promovem a análise de solo; 88,2% cultivam espécies vegetais e animais para abastecer a propriedade; 52,9% usam adubos não-químicos e 64,7% recorrem à integração lavoura-pecuária.
Os desafios da sustentabilidade diante da crescente demanda mundial por alimentos serão abordados no primeiro painel do 11º Congresso de Agribusiness da Sociedade Nacional de Agricultura, por Jean-Yves Carfantan, professor de economia internacional na Escola Superior de Agricultura – ESA, em Angers (França) e consultor da AgroBrasConsult. Também participam do painel, presidido pelo embaixador Flávio Perri, o diretor da CERT ID Certificadora, Augusto Freire, o presidente da Federação de Indústrias do Estado do Paraná, Rodrigo da Rocha Loures, e o advogado paulista Werner Grau.
O Congresso
Em três painéis, autoridades, empresários, produtores, especialistas e representantes de diversas instituições serão convidados a debater temas de interesse, como segurança alimentar; incremento da produtividade do agronegócio; o papel da inovação e da tecnologia na atual conjuntura, e a questão da certificação e da rastreabilidade para atender à crescente demanda dos consumidores por transparência
Os desafios da sustentabilidade
Atualmente, muitas empresas do agronegócio começam a se preocupar com o fator sustentabilidade em seus processos de gerenciamento e produção
Diante disso, vários setores iniciaram uma fase de transformações, e isso inclui desde mudanças na forma de consumir energia, de reutilizar resíduos ou mesmo de implementar novos sistemas de geração de insumos.
Sendo assim, garantir uma gestão sustentável pode significar a eliminação de muitos desperdícios em relação a investimentos, recursos naturais e humanos, constituindo ainda uma forma de evitar o surgimento de passivos extras e possíveis ações jurídicas. No entanto, alguns especialistas acreditam que as empresas do agronegócio só alcançarão suas metas de sustentabilidade se assumirem as novas demandas das áreas econômica, social e ambiental.
Recente pesquisa da Embrapa Meio Ambiente com um grupo de produtores das regiões Sul e Centro-Oeste, revela que as práticas auto-sustentáveis já fazem parte do dia-a-dia rural, gerando benefícios financeiros, com redução de custos. Segundo o estudo, 100% das propriedades adotam a rotação de culturas, a adubação verde/plantio direto e a utilização de curvas de nível; 94,1% promovem a análise de solo; 88,2% cultivam espécies vegetais e animais para abastecer a propriedade; 52,9% usam adubos não-químicos e 64,7% recorrem à integração lavoura-pecuária.
Os desafios da sustentabilidade diante da crescente demanda mundial por alimentos serão abordados no primeiro painel do 11º Congresso de Agribusiness da Sociedade Nacional de Agricultura, por Jean-Yves Carfantan, professor de economia internacional na Escola Superior de Agricultura – ESA, em Angers (França) e consultor da AgroBrasConsult. Também participam do painel, presidido pelo embaixador Flávio Perri, o diretor da CERT ID Certificadora, Augusto Freire, o presidente da Federação de Indústrias do Estado do Paraná, Rodrigo da Rocha Loures, e o advogado paulista Werner Grau.
O Congresso
Em três painéis, autoridades, empresários, produtores, especialistas e representantes de diversas instituições serão convidados a debater temas de interesse, como segurança alimentar; incremento da produtividade do agronegócio; o papel da inovação e da tecnologia na atual conjuntura, e a questão da certificação e da rastreabilidade para atender à crescente demanda dos consumidores por transparência
ARTIGO - Como a elasticidade afeta o mercado de café - Por Luiz Moricochi
ARTIGO - Como a elasticidade afeta o mercado de café - Por Luiz Moricochi
(13/11/2009 15:24)
Em reuniões técnicas ouve-se com certa freqüência a expressão “o café é bebida de demanda inelástica”. Como essa característica do café afeta seu mercado?
Não vamos teorizar sobre esse assunto, pois foge ao escopo deste artigo. Apenas gostaria de dizer que em economia quando se fala em elasticidade preço de demanda está se referindo à divisão de duas variações percentuais: variação percentual de quantidade compradas de um produto, pela variação correspondente nos preços. Conforme o número obtido nessa divisão – que recebe o nome de coeficiente de elasticidade preço de demanda - se diz que um produto é de demanda elástica ou inelástica. Para o café o coeficiente encontrado pela FGV em recente estudo foi de 0,67.
Mas do ponto de vista prático (é o que nos interessa), quando se tem uma cesta de produtos e os mesmo são submetidos á mesma variação de preços ( 10%, por exemplo), podemos dizer: aqueles produtos que responderem com uma menor variação no consumo são de demanda inelástica (ou menos elástica); aqueles que, nas mesmas condições apresentarem maior variação no consumo são de demanda elástica.
O preço que o consumidor está disposto a pagar por um bem ou produto depende de uma série de fatores, entre as quais:
a) quantidade de dinheiro disponível;
b) sua importância para atendimento de necessidades;
c) existência ou não de produtos substitutos;
c) sua representatividade no orçamento familiar em termos de gastos e
d) quantidade disponível do produto no mercado.
Pode-se deduzir pois que a importância que os produtos têm para o consumidor é relativa, ou seja, varia de pessoa para pessoa. O cigarro, por exemplo, é “importante”para algumas pessoas, apesar de extremamente prejudicial à saúde.
O café se enquadra também no grupo de produtos de demanda inelástica . O coeficiente de 0,67 encontrado, significa que quando ha aumento de 1% no seu preço a quantidade consumida cai em proporção menor (a esse aumento), ou seja, apenas 0,67 %. Isto acontece, porque o consumidor faz de tudo para continuar satisfazendo seu habito de tomar café. Também o cigarro é produto típico de demanda inelástica; é sabendo disso que o governo taxa o produto o quanto pode, com a certeza de não quebrar a indústria.
No caso do café, esse “vício” ( no bom sentido), tem também seu lado negativo, ou seja, mesmo sendo habituado a bebida, o consumidor não vai beber mais , (diferente da carne bovina, cujo consumo aumenta com a queda de preço) só porque o preço caiu muito, como resultado de um eventual excesso de produção . Esse atributo tem muito a ver com a estabilidade de renda do produtor, podendo-se se afirmar que quando há excesso de café, o preço cai mais do que deveria cair e quando há escassez o preço sobe mais do que deveria subir. O produtor devia gravar isso em sua mente como se fosse uma lei da cafeicultura, para não cair em armadilhas de preços. Isso pode acontecer também com outros produtos, mas, é mais problemático quando se trata de produto de demanda inelástica como o café. Muitos ainda se lembram do que aconteceu no início de 1986: devido a uma grande seca ocorrida no final do ano de 85, os preços atingiram US$ 400/saca, causando grande euforia na época (com apenas uma saca de café comprava-se um hectare de terra em algumas regiões cafeeiras). Esse alto preço, por outro lado, provocou excesso de produção, derrubando os preços para US$ 40 em 1992. Foi uma quebradeira geral resultando em mais um milhão de hectares erradicados. Esse preços exagerados (dois extremos) ocorreram por culpa principalmente da demanda inelástica ( também houve especulação)
Para terminar, qual a implicação desse atributo neste contexto de crise mundial? Com o desemprego e queda geral de renda, tudo se passa como se ocorresse na prática um aumento de preços de café. Entretanto como o consumo pesa pouco no orçamento familiar, dificilmente o consumidor vai abrir mão de seu habito de tomar café. Essa é a principal razão pela qual alguns analistas (entre os quais nos incluímos) já acreditavam que o efeito da crise seria menor quando comparado com o impacto sobre o mercado de outras commodities É claro que há segmentos afetados, como o de cafés especiais - em que se paga mais de R$12,00/ tacinha, em redes famosas de varejo no país – mas esse segmento não representa nem 10% do consumo mundial de 130 milhões de sacas anuais. Poderá também ocorrer menor consumo de café solúvel na Rússia, Alemanha, USA e outros países mais atingidos pela crise. Mas o consumo global deverá seguir com tendência crescente, embora à taxas inferiores a que vinha se observando antes crise.
Luiz Moricochi, eng. agr. pós graduado em economia (USP) e associado da Cocapec.
As informações partem da Revista Cafeicultura.
(13/11/2009 15:24)
Em reuniões técnicas ouve-se com certa freqüência a expressão “o café é bebida de demanda inelástica”. Como essa característica do café afeta seu mercado?
Não vamos teorizar sobre esse assunto, pois foge ao escopo deste artigo. Apenas gostaria de dizer que em economia quando se fala em elasticidade preço de demanda está se referindo à divisão de duas variações percentuais: variação percentual de quantidade compradas de um produto, pela variação correspondente nos preços. Conforme o número obtido nessa divisão – que recebe o nome de coeficiente de elasticidade preço de demanda - se diz que um produto é de demanda elástica ou inelástica. Para o café o coeficiente encontrado pela FGV em recente estudo foi de 0,67.
Mas do ponto de vista prático (é o que nos interessa), quando se tem uma cesta de produtos e os mesmo são submetidos á mesma variação de preços ( 10%, por exemplo), podemos dizer: aqueles produtos que responderem com uma menor variação no consumo são de demanda inelástica (ou menos elástica); aqueles que, nas mesmas condições apresentarem maior variação no consumo são de demanda elástica.
O preço que o consumidor está disposto a pagar por um bem ou produto depende de uma série de fatores, entre as quais:
a) quantidade de dinheiro disponível;
b) sua importância para atendimento de necessidades;
c) existência ou não de produtos substitutos;
c) sua representatividade no orçamento familiar em termos de gastos e
d) quantidade disponível do produto no mercado.
Pode-se deduzir pois que a importância que os produtos têm para o consumidor é relativa, ou seja, varia de pessoa para pessoa. O cigarro, por exemplo, é “importante”para algumas pessoas, apesar de extremamente prejudicial à saúde.
O café se enquadra também no grupo de produtos de demanda inelástica . O coeficiente de 0,67 encontrado, significa que quando ha aumento de 1% no seu preço a quantidade consumida cai em proporção menor (a esse aumento), ou seja, apenas 0,67 %. Isto acontece, porque o consumidor faz de tudo para continuar satisfazendo seu habito de tomar café. Também o cigarro é produto típico de demanda inelástica; é sabendo disso que o governo taxa o produto o quanto pode, com a certeza de não quebrar a indústria.
No caso do café, esse “vício” ( no bom sentido), tem também seu lado negativo, ou seja, mesmo sendo habituado a bebida, o consumidor não vai beber mais , (diferente da carne bovina, cujo consumo aumenta com a queda de preço) só porque o preço caiu muito, como resultado de um eventual excesso de produção . Esse atributo tem muito a ver com a estabilidade de renda do produtor, podendo-se se afirmar que quando há excesso de café, o preço cai mais do que deveria cair e quando há escassez o preço sobe mais do que deveria subir. O produtor devia gravar isso em sua mente como se fosse uma lei da cafeicultura, para não cair em armadilhas de preços. Isso pode acontecer também com outros produtos, mas, é mais problemático quando se trata de produto de demanda inelástica como o café. Muitos ainda se lembram do que aconteceu no início de 1986: devido a uma grande seca ocorrida no final do ano de 85, os preços atingiram US$ 400/saca, causando grande euforia na época (com apenas uma saca de café comprava-se um hectare de terra em algumas regiões cafeeiras). Esse alto preço, por outro lado, provocou excesso de produção, derrubando os preços para US$ 40 em 1992. Foi uma quebradeira geral resultando em mais um milhão de hectares erradicados. Esse preços exagerados (dois extremos) ocorreram por culpa principalmente da demanda inelástica ( também houve especulação)
Para terminar, qual a implicação desse atributo neste contexto de crise mundial? Com o desemprego e queda geral de renda, tudo se passa como se ocorresse na prática um aumento de preços de café. Entretanto como o consumo pesa pouco no orçamento familiar, dificilmente o consumidor vai abrir mão de seu habito de tomar café. Essa é a principal razão pela qual alguns analistas (entre os quais nos incluímos) já acreditavam que o efeito da crise seria menor quando comparado com o impacto sobre o mercado de outras commodities É claro que há segmentos afetados, como o de cafés especiais - em que se paga mais de R$12,00/ tacinha, em redes famosas de varejo no país – mas esse segmento não representa nem 10% do consumo mundial de 130 milhões de sacas anuais. Poderá também ocorrer menor consumo de café solúvel na Rússia, Alemanha, USA e outros países mais atingidos pela crise. Mas o consumo global deverá seguir com tendência crescente, embora à taxas inferiores a que vinha se observando antes crise.
Luiz Moricochi, eng. agr. pós graduado em economia (USP) e associado da Cocapec.
As informações partem da Revista Cafeicultura.
Armando Matielli e Otto Vilas Boas discutem sobre a atual situação do café brasileiro
Armando Matielli e Otto Vilas Boas discutem sobre a atual situação do café brasileiro
(12/11/2009 07:06)
A produção de café deve sofrer uma redução na Colômbia, devido ao clima desfavorável. O país, que tinha previsão de colher 12,1 milhões de sacas, deverá colher 8,3 milhões de sacas nesta safra. Além disso, o consumo mundial do café está crescendo em média 1,5% ao ano e deve chegar a 132 milhões de sacas. Mas fatores não são suficientes para que os produtores brasileiros comemorem, segundo o cafeicultor Armando Matielli, diretor da Sincal e Otto Vilas Boas, especialista no mercado do café. Matielli afirma que, sem gestão pública, o preço do café não irá melhorar para o produtor brasileiro.
“Não temos gestão pública. O produtor hoje não tem interferência nenhuma nas decisões políticas em Brasília. Elas estão à mercê de alguns políticos que estão do lado dos exportadores e da Abic”, lamenta Matielli. Ele diz ainda que, mesmo que haja falta de café no mercado mundial, os preços não irão subir para o produtor. “Hoje existe toda uma sistemática preparada que não deixa o preço do café melhorar”.
Otto Vilas Boas lembra também que a política comercial de mercado deve ser alterada. “Temos que fazer as coisas de forma simples, porque é assim que funciona para o café”. Ele aconselha os cafeicultores a defenderem seu negócio e acreditar no seu produto. “Vamos ser inteligentes na comercialização do nosso café. Vamos usar os mecanismos que temos... Enquanto esse mercado não atingir um patamar melhor, que cura o custo do produtor, ele tem que fazer de tudo para não vender”.
Matielli lista algumas das medidas prioritárias que devem ser tomadas no setor de café. “Está na hora de criarmos um ISO e começar um trabalho novo para conseguir um preço novo para o café”. Ele explica que a primeira coisa que deveria ser feita para regular o mercado é fixar os preços em Reais, transformando em Dólar na BM&F. “Isso tornaria o mercado claro. E os exportadores que quiserem dar desconto aos importadores, que dêem do bolso deles. Hoje os exportadores estão dando descontos a revelia, então eles correm ao produtor e pagam o preço que eles querem”.
Outro ponto que deve ser alterado, segundo Matielli, é instituir um preço mínimo condizente com a realidade. “Hoje o preço mínimo é R$ 261, contra um custo de produção que está na faixa dos R$ 320. Isso é crime!”.
Vilas Boas diz acreditar que o mercado irá surpreender e que o cafeicultor brasileiro vai passar a exigir mais pelo seu produto. “Eu vejo sempre as coisas pelo lado otimista”.
As informações partem do Notícias Agrícolas.
Fonte: Café e Mercado
(12/11/2009 07:06)
A produção de café deve sofrer uma redução na Colômbia, devido ao clima desfavorável. O país, que tinha previsão de colher 12,1 milhões de sacas, deverá colher 8,3 milhões de sacas nesta safra. Além disso, o consumo mundial do café está crescendo em média 1,5% ao ano e deve chegar a 132 milhões de sacas. Mas fatores não são suficientes para que os produtores brasileiros comemorem, segundo o cafeicultor Armando Matielli, diretor da Sincal e Otto Vilas Boas, especialista no mercado do café. Matielli afirma que, sem gestão pública, o preço do café não irá melhorar para o produtor brasileiro.
“Não temos gestão pública. O produtor hoje não tem interferência nenhuma nas decisões políticas em Brasília. Elas estão à mercê de alguns políticos que estão do lado dos exportadores e da Abic”, lamenta Matielli. Ele diz ainda que, mesmo que haja falta de café no mercado mundial, os preços não irão subir para o produtor. “Hoje existe toda uma sistemática preparada que não deixa o preço do café melhorar”.
Otto Vilas Boas lembra também que a política comercial de mercado deve ser alterada. “Temos que fazer as coisas de forma simples, porque é assim que funciona para o café”. Ele aconselha os cafeicultores a defenderem seu negócio e acreditar no seu produto. “Vamos ser inteligentes na comercialização do nosso café. Vamos usar os mecanismos que temos... Enquanto esse mercado não atingir um patamar melhor, que cura o custo do produtor, ele tem que fazer de tudo para não vender”.
Matielli lista algumas das medidas prioritárias que devem ser tomadas no setor de café. “Está na hora de criarmos um ISO e começar um trabalho novo para conseguir um preço novo para o café”. Ele explica que a primeira coisa que deveria ser feita para regular o mercado é fixar os preços em Reais, transformando em Dólar na BM&F. “Isso tornaria o mercado claro. E os exportadores que quiserem dar desconto aos importadores, que dêem do bolso deles. Hoje os exportadores estão dando descontos a revelia, então eles correm ao produtor e pagam o preço que eles querem”.
Outro ponto que deve ser alterado, segundo Matielli, é instituir um preço mínimo condizente com a realidade. “Hoje o preço mínimo é R$ 261, contra um custo de produção que está na faixa dos R$ 320. Isso é crime!”.
Vilas Boas diz acreditar que o mercado irá surpreender e que o cafeicultor brasileiro vai passar a exigir mais pelo seu produto. “Eu vejo sempre as coisas pelo lado otimista”.
As informações partem do Notícias Agrícolas.
Fonte: Café e Mercado
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
A desconfiança paira no ar
A desconfiança paira no ar
A semana começa com ar de desconfiança. Na semana passada a ICE bolsa de comodities de Nova Iorque que rege os preços do nosso café mostrou isso claramente, apesar do fechamento semanal no azul teve altos e baixos durante a semana , começou no feriado com uma alta expressiva e fechou a semana com ares pessimista.
De longe, como estamos à sensação que temos que a divisão não esta mais entre comprados e vendidos, mas sim em confiantes e desconfiados. A industria começa a por suas barbinhas de molho e aceitar um suporte a preços maiores na ICE , que ficaria na casa dos 130.00 cents de dólar por libra peso que a alguns meses atrás ficaria em 120.00 cents de dólar por libra peso trazendo assim um suporte não só técnico mas também físico pra bolsa.
A florada no Brasil esta refletindo no campo o que vivemos no ano passado, com a crise tivemos falta de empréstimos, foram feitas menos Cpr, e qualquer tipo de financiamentos, por causa desta falta de financiamentos e altos custos de mão-de-obra e insumos tiveram baixíssimo retorno financeiro, ou seja, tivemos um ano onde todos tiraram os tratos culturais vindo de um ciclo de produção de alta uma formula que no final das contas não daria certo como não esta dando, a florada foi fraca, porem maior que a da safra de 2009, mas com certeza menor que a safra de 2.008 a produção ficara no meio do caminho. As noticias que chegam dos paises concorrentes também não são animadoras portanto mais um fato de sustentabilidade para os preços.O momento é aguardar para ver onde isso tudo vai chegar.
As noticias que chegam que a o pulmão do mundo volta a respirar e que a recessão teria acabado soa em bom tom, mas com reservas, pois o desemprego não para de aumentar, ou seja, quem ficou tem que fazer a maquina trabalhar com mesmo rendimento, esta trabalhando mais para subistituir o emprego do parceiro que saiu.
As exportações brasileiras batem recordes mês a mês mostrando força e que não falta estoque. O produtor se prepara pra entregar as opções ao governo , e pede para que ele ,o governo, receba café com chicaras riadas mesmo com deságio ,pois a qualidade deste ano foi realmente um desastre.
Na ICE suporte técnico em 138.00 cents de dólar por libra peso e abaixo disso a 136.90, resistência em 146.00 e 146.90 acima disso céu de brigadeiro ate 154.00 que seria o alvo técnico para o mês de marco de 2010.
Hoje a bolsa começa no azul com 1.65 de alta a 143,60 cents de dólar por libra mês de março, façam suas apostas.
Tenham todos uma boa semana e aproveitem as chuvas para adubar suas lavouras, pois só a chuva não vai garantir sua tulha cheia.
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu Mg 09/11/2009
A semana começa com ar de desconfiança. Na semana passada a ICE bolsa de comodities de Nova Iorque que rege os preços do nosso café mostrou isso claramente, apesar do fechamento semanal no azul teve altos e baixos durante a semana , começou no feriado com uma alta expressiva e fechou a semana com ares pessimista.
De longe, como estamos à sensação que temos que a divisão não esta mais entre comprados e vendidos, mas sim em confiantes e desconfiados. A industria começa a por suas barbinhas de molho e aceitar um suporte a preços maiores na ICE , que ficaria na casa dos 130.00 cents de dólar por libra peso que a alguns meses atrás ficaria em 120.00 cents de dólar por libra peso trazendo assim um suporte não só técnico mas também físico pra bolsa.
A florada no Brasil esta refletindo no campo o que vivemos no ano passado, com a crise tivemos falta de empréstimos, foram feitas menos Cpr, e qualquer tipo de financiamentos, por causa desta falta de financiamentos e altos custos de mão-de-obra e insumos tiveram baixíssimo retorno financeiro, ou seja, tivemos um ano onde todos tiraram os tratos culturais vindo de um ciclo de produção de alta uma formula que no final das contas não daria certo como não esta dando, a florada foi fraca, porem maior que a da safra de 2009, mas com certeza menor que a safra de 2.008 a produção ficara no meio do caminho. As noticias que chegam dos paises concorrentes também não são animadoras portanto mais um fato de sustentabilidade para os preços.O momento é aguardar para ver onde isso tudo vai chegar.
As noticias que chegam que a o pulmão do mundo volta a respirar e que a recessão teria acabado soa em bom tom, mas com reservas, pois o desemprego não para de aumentar, ou seja, quem ficou tem que fazer a maquina trabalhar com mesmo rendimento, esta trabalhando mais para subistituir o emprego do parceiro que saiu.
As exportações brasileiras batem recordes mês a mês mostrando força e que não falta estoque. O produtor se prepara pra entregar as opções ao governo , e pede para que ele ,o governo, receba café com chicaras riadas mesmo com deságio ,pois a qualidade deste ano foi realmente um desastre.
Na ICE suporte técnico em 138.00 cents de dólar por libra peso e abaixo disso a 136.90, resistência em 146.00 e 146.90 acima disso céu de brigadeiro ate 154.00 que seria o alvo técnico para o mês de marco de 2010.
Hoje a bolsa começa no azul com 1.65 de alta a 143,60 cents de dólar por libra mês de março, façam suas apostas.
Tenham todos uma boa semana e aproveitem as chuvas para adubar suas lavouras, pois só a chuva não vai garantir sua tulha cheia.
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu Mg 09/11/2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Nova rotulagem do café preocupa cafeicultores capixabas
Nova rotulagem do café preocupa cafeicultores capixabas
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa e a Associação Brasileira de Indústria de Café – Abic classificarão o café brasileiro. Isso significa que será adotado um novo sistema de rotulagem para o produto industrializado: nos rótulos estará explícito a quantidade de café das variedades Arábica e Conilon, usadas na composição do produto moído.
A Abic e o Mapa justificam que a função da medida é informar aos consumidores a respeito da composição do café. A Comissão Técnica do Café da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo se posiciona contrária à nova rotulagem, pois acredita que poderá gerar discriminação contra algumas variedades, especialmente o Conilon, que é considerado de menor qualidade.
“A rotulagem do café pode gerar a depreciação do café produzido no Espírito Santo, principalmente o Conilon. Isso porque nós não sabemos o que o Mapa e a Abic vão avaliar”, declara o presidente da Comissão do Café da Faes, José Umbelino de Castro.
Nesta quarta-feira (04), a Faes levou à reunião da Comissão do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA uma solicitação para que representantes da Abic e do Mapa compareçam ao Estado a fim de explicarem melhor sobre os padrões adotados par a nova identificação nos rótulos do produto.
O Espírito Santo é o maior produtor de Conilon do Brasil, respondendo por 70% da produção nacional e ocupando 300 mil hectares, em 40 mil propriedades. Essa variedade do café é produzida em 64 dos 78 municípios capixabas. Ele representa 34% do PIB agrícola e movimenta, em média, R$ 1,1 bilhão anualmente.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa e a Associação Brasileira de Indústria de Café – Abic classificarão o café brasileiro. Isso significa que será adotado um novo sistema de rotulagem para o produto industrializado: nos rótulos estará explícito a quantidade de café das variedades Arábica e Conilon, usadas na composição do produto moído.
A Abic e o Mapa justificam que a função da medida é informar aos consumidores a respeito da composição do café. A Comissão Técnica do Café da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo se posiciona contrária à nova rotulagem, pois acredita que poderá gerar discriminação contra algumas variedades, especialmente o Conilon, que é considerado de menor qualidade.
“A rotulagem do café pode gerar a depreciação do café produzido no Espírito Santo, principalmente o Conilon. Isso porque nós não sabemos o que o Mapa e a Abic vão avaliar”, declara o presidente da Comissão do Café da Faes, José Umbelino de Castro.
Nesta quarta-feira (04), a Faes levou à reunião da Comissão do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA uma solicitação para que representantes da Abic e do Mapa compareçam ao Estado a fim de explicarem melhor sobre os padrões adotados par a nova identificação nos rótulos do produto.
O Espírito Santo é o maior produtor de Conilon do Brasil, respondendo por 70% da produção nacional e ocupando 300 mil hectares, em 40 mil propriedades. Essa variedade do café é produzida em 64 dos 78 municípios capixabas. Ele representa 34% do PIB agrícola e movimenta, em média, R$ 1,1 bilhão anualmente.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Deputados aprovam seguro contra catástrofes
(05/11/2009 16:08)
O setor agrícola conquistou ontem a primeira batalha de uma guerra iniciada há 20 anos: a aprovação da comissão de agricultura da Câmara dos Deputados a um projeto de lei que trata da criação do fundo de catástrofe. Agora, o projeto será levado aos plenários da Câmara e do Senado e, se aprovado, seguirá à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto, que é do Executivo, cria um seguro para proteger produtores e pecuaristas de catástrofes climáticas e prejuízos causados por pragas ou doenças. Inicialmente, o fundo será composto por R$ 2 bilhões em títulos do Tesouro.
As informações partem de O Estado de São Paulo.
(05/11/2009 16:08)
O setor agrícola conquistou ontem a primeira batalha de uma guerra iniciada há 20 anos: a aprovação da comissão de agricultura da Câmara dos Deputados a um projeto de lei que trata da criação do fundo de catástrofe. Agora, o projeto será levado aos plenários da Câmara e do Senado e, se aprovado, seguirá à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto, que é do Executivo, cria um seguro para proteger produtores e pecuaristas de catástrofes climáticas e prejuízos causados por pragas ou doenças. Inicialmente, o fundo será composto por R$ 2 bilhões em títulos do Tesouro.
As informações partem de O Estado de São Paulo.
MG: censo confirma atuação da agricultura familiar
Os resultados do Censo Agropecuário 2006, publicados recentemente, confirmam a importância da agricultura familiar no cenário da produção vegetal e animal, além de apontar para o seu potencial na agroindústria e no artesanato.
De acordo com a Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea) da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, que organizou os dados, no caso do café a agricultura familiar respondeu por quase 30% da produção total do Estado. Já a produção de mandioca, tradicional no segmento, equivalia a 83,0% do total em Minas. Além disso, as propriedades familiares contribuíam com quase 32% da safra estadual de feijão. "Esses resultados confirmam a força da agricultura familiar no cenário da produção agrícola e pecuária", diz o superintendente de Segurança Alimentar e Apoio à Agricultura Familiar, Lucas Scarascia.
"A partir do censo passaram a existir referências precisas, que possibilitam uma melhor avaliação do segmento". Isto, segundo Scarascia, "é fundamental para a elaboração de políticas de suporte à agricultura familiar". A Lei 11.326 de 24 de julho de 2006 estabeleceu o conceito básico de agricultura familiar. São assim considerados a pequena e a média propriedade, assentamentos de reforma agrária e comunidades rurais tradicionais - extrativistas, ribeirinhas, quilombolas e outras.
Scarascia acrescenta que, de acordo com a lei, há quatro condições essenciais para o reconhecimento de uma propriedade como de agricultura familiar, sendo a primeira a de que a área do estabelecimento ou empreendimento rural tenha no máximo quatro módulos fiscais definidos pelo Incra em cada município. "A segunda condição é a de que nas atividades econômicas desenvolvidas pelo segmento predomine a mão-de-obra da própria família", diz.
O superintendente ainda afirma que a renda predominante na agricultura familiar tem que ser originada de atividades vinculadas à propriedade. "Além disso, o estabelecimento ou empreendimento deve ser dirigido pela própria família", assinala Scarascia.
Cenário definido
A agricultura familiar em Minas Gerais é representada por 437,4 mil propriedades e reúne quase 1,2 milhão de pessoas, ou 6,2% da população estadual, conforme o Censo de 2006. "É um número muito representativo, pois a comparação é feita com a população total do Estado e não apenas com a faixa economicamente ativa", diz o superintendente. O levantamento mostra também que 17% dos estabelecimentos recorrem a financiamento e apresenta os destaques da produção na agricultura e na pecuária.
O censo mostra a participação dos agricultores familiares para que Minas Gerais seja o maior produtor de café do país. A produção dos cafezais da agricultura familiar apontada no levantamento foi de 407,1 mil toneladas, na comparação com a safra de cerca de 1,3 milhão de toneladas registrada pelo conjunto das propriedades cafeeiras de Minas.
De acordo com os dados do censo, a agricultura familiar responde, em Minas, por 75% dos estabelecimentos produtores de leite. O Estado contava, em 2006, com mais de 167,1 mil propriedades familiares envolvidas na produção, diante das 223,0 mil propriedades que constituíam o total de Minas nesse segmento. A agricultura familiar mineira registrou um volume anual de leite superior a 2,0 bilhões de litros, enquanto o total das fazendas no Estado foi de 5,6 bilhões de litros.
"Historicamente, em Minas, a produção de leite é pulverizada em diversas pequenas propriedades, e o censo confirmou essa realidade", observa o superintendente. Scarascia lembra que o programa Minas Leite, criado pela Secretaria da Agricultura, busca a melhoria da produtividade nas propriedades familiares, utilizando os próprios recursos de cada unidade.
Mineiros na Fenafra
A agricultura familiar de Minas Gerais apresentou uma produção variada na VI Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Fenafra). O evento foi realizado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), no Rio de Janeiro, entre 7 e 12 de outubro, com saldo positivo para os representantes de Minas.
Segundo Ignes Botelho, assessora técnica da Superintendência de Segurança Alimentar e Apoio à Agricultura Familiar, a comercialização de produtos da agroindústria familiar e do artesanato mineiros gerou uma receita de R$ 319,5 mil. "Minas compareceu com produtos típicos como queijos e doces, cachaça, rapadura, farinha, mel, conservas e frutas", diz a assessora. "Além disso, foram apresentados diversos produtos artesanais das propriedades familiares mineiras, como peças de algodão, fibra e cerâmica."
Os produtores ainda tiveram a oportunidade de agendar negócios. Ignes Botelho explica que o evento possibilitou a troca de experiência entre os representantes de Minas e de outros Estados e a abertura de novos horizontes para aqueles que pretendem aumentar agregar valor à sua produção e aprimorar o grau de profissionalização de suas atividades. "O apoio de técnicos da Secretaria e Emater-MG foi de grande importância para o sucesso da participação dos agricultores familiares de Minas na Fenafra", finaliza a assessora.
As informações são da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais,
Os resultados do Censo Agropecuário 2006, publicados recentemente, confirmam a importância da agricultura familiar no cenário da produção vegetal e animal, além de apontar para o seu potencial na agroindústria e no artesanato.
De acordo com a Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea) da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, que organizou os dados, no caso do café a agricultura familiar respondeu por quase 30% da produção total do Estado. Já a produção de mandioca, tradicional no segmento, equivalia a 83,0% do total em Minas. Além disso, as propriedades familiares contribuíam com quase 32% da safra estadual de feijão. "Esses resultados confirmam a força da agricultura familiar no cenário da produção agrícola e pecuária", diz o superintendente de Segurança Alimentar e Apoio à Agricultura Familiar, Lucas Scarascia.
"A partir do censo passaram a existir referências precisas, que possibilitam uma melhor avaliação do segmento". Isto, segundo Scarascia, "é fundamental para a elaboração de políticas de suporte à agricultura familiar". A Lei 11.326 de 24 de julho de 2006 estabeleceu o conceito básico de agricultura familiar. São assim considerados a pequena e a média propriedade, assentamentos de reforma agrária e comunidades rurais tradicionais - extrativistas, ribeirinhas, quilombolas e outras.
Scarascia acrescenta que, de acordo com a lei, há quatro condições essenciais para o reconhecimento de uma propriedade como de agricultura familiar, sendo a primeira a de que a área do estabelecimento ou empreendimento rural tenha no máximo quatro módulos fiscais definidos pelo Incra em cada município. "A segunda condição é a de que nas atividades econômicas desenvolvidas pelo segmento predomine a mão-de-obra da própria família", diz.
O superintendente ainda afirma que a renda predominante na agricultura familiar tem que ser originada de atividades vinculadas à propriedade. "Além disso, o estabelecimento ou empreendimento deve ser dirigido pela própria família", assinala Scarascia.
Cenário definido
A agricultura familiar em Minas Gerais é representada por 437,4 mil propriedades e reúne quase 1,2 milhão de pessoas, ou 6,2% da população estadual, conforme o Censo de 2006. "É um número muito representativo, pois a comparação é feita com a população total do Estado e não apenas com a faixa economicamente ativa", diz o superintendente. O levantamento mostra também que 17% dos estabelecimentos recorrem a financiamento e apresenta os destaques da produção na agricultura e na pecuária.
O censo mostra a participação dos agricultores familiares para que Minas Gerais seja o maior produtor de café do país. A produção dos cafezais da agricultura familiar apontada no levantamento foi de 407,1 mil toneladas, na comparação com a safra de cerca de 1,3 milhão de toneladas registrada pelo conjunto das propriedades cafeeiras de Minas.
De acordo com os dados do censo, a agricultura familiar responde, em Minas, por 75% dos estabelecimentos produtores de leite. O Estado contava, em 2006, com mais de 167,1 mil propriedades familiares envolvidas na produção, diante das 223,0 mil propriedades que constituíam o total de Minas nesse segmento. A agricultura familiar mineira registrou um volume anual de leite superior a 2,0 bilhões de litros, enquanto o total das fazendas no Estado foi de 5,6 bilhões de litros.
"Historicamente, em Minas, a produção de leite é pulverizada em diversas pequenas propriedades, e o censo confirmou essa realidade", observa o superintendente. Scarascia lembra que o programa Minas Leite, criado pela Secretaria da Agricultura, busca a melhoria da produtividade nas propriedades familiares, utilizando os próprios recursos de cada unidade.
Mineiros na Fenafra
A agricultura familiar de Minas Gerais apresentou uma produção variada na VI Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Fenafra). O evento foi realizado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), no Rio de Janeiro, entre 7 e 12 de outubro, com saldo positivo para os representantes de Minas.
Segundo Ignes Botelho, assessora técnica da Superintendência de Segurança Alimentar e Apoio à Agricultura Familiar, a comercialização de produtos da agroindústria familiar e do artesanato mineiros gerou uma receita de R$ 319,5 mil. "Minas compareceu com produtos típicos como queijos e doces, cachaça, rapadura, farinha, mel, conservas e frutas", diz a assessora. "Além disso, foram apresentados diversos produtos artesanais das propriedades familiares mineiras, como peças de algodão, fibra e cerâmica."
Os produtores ainda tiveram a oportunidade de agendar negócios. Ignes Botelho explica que o evento possibilitou a troca de experiência entre os representantes de Minas e de outros Estados e a abertura de novos horizontes para aqueles que pretendem aumentar agregar valor à sua produção e aprimorar o grau de profissionalização de suas atividades. "O apoio de técnicos da Secretaria e Emater-MG foi de grande importância para o sucesso da participação dos agricultores familiares de Minas na Fenafra", finaliza a assessora.
As informações são da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais,
illycaffè revela os 50 finalistas do 19º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso
(05/11/2009 08:13)
Dentre os 50 finalistas, este ano, contamos com a presença de produtores de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás
A torrefadora italiana illycaffè acaba de divulgar os 50 finalistas do 19º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso. A iniciativa é uma das ações da empresa que visa à valorização de centenas de fornecedores brasileiros dos grãos que compõem o blend da illy, de sabor único em todo o mundo.
Nesta edição, a Porto de Santos (PDS), empresa responsável pelo recebimento das amostras para o prêmio e pela compra e exportação dos grãos brasileiros à illycaffè, contabilizou 471 amostras, vindas de diferentes regiões do Brasil.
A análise e classificação dos melhores cafés são realizadas pela Assicafé – laboratório científico que presta serviço exclusivo à illycaffè no Brasil – e é feita por meio de equipamento ultravioleta; mapadora; classificação dos grãos quanto ao aspecto, seca, cor, tipo, teor de umidade, torração; e prova de qualidade da bebida com degustação para espresso. “Mesmo com todos esses critérios voltados para um julgamento rígido, a cada prêmio cresce o número de amostras com qualidade, dificultando a escolha dos 50 finalistas”, revela dr. Aldir Alves Teixeira, diretor da Assicafé.
É grande a expectativa pelo prêmio por conta dos dez primeiros colocados, que receberão respectivamente US$30.000, US$20.000, US$10.000, US$5.000, US$ 3.000 e do sexto ao décimos lugares US$1.000. A divulgação dos 10 primeiros colocados será somente no dia da cerimônia de premiação, que acontecerá em 05 de março de 2010, em São Paulo.
O concurso vai conceder ainda, o Diploma de Reconhecimento à Sustentabilidade ao produtor com as melhores práticas agrícolas e de proteção ao meio ambiente. Será entregue também, o Diploma de Reconhecimento aos agentes dos classificadores vencedores, pelo apoio aos produtores durante a safra e pela propagação do conceito de café de alta qualidade no Brasil, além dos tradicionais prêmios aos classificadores com maior número de amostras aprovadas e ao Fornecedor do Ano.
Os 50 finalistas
Agropecuária Tijucal Ltda
Presidente Kubitschek - MG
Algênio Ferraz de Castro / ou
Carmo de Minas - MG
Altina Moreira Reis e Outros
Carmo da Cachoeira - MG
Amauri José de Almeida
Coromandel - MG
Ana Francisca Domingos
Campos Altos - MG
Andréa de Freitas Werner
Manhuaçu - MG
Antonio de Oliveira Marques
Dom Viçoso - MG
Claudia Ferreira de Godoy Tavares Seguso
Campestre - MG
Clovis Carvalho Filho
Campos Altos - MG
Dimas Mendes Bastos
Araponga - MG
Diovane Batista da Silva
Patos de Minas - MG
Edio Anacleto Miranda
Araponga - MG
Ednilson Alves Dutra
São João do Manhuaçu - MG
Ernani Ornelas de Podestá
Cabo Verde - MG
Fabiano Silvestre de Santana
Caputira - MG
Fazenda Sertãozinho Ltda
Poços de Caldas - MG
Flavio Fontes Macedo
Araponga - MG
Francisco Nioac de Sales
Bom Jardim - RJ
Guy Carvalho Ribeiro Filho
Cabo Verde - MG
Homero Teixeira de Macedo Jr.
São Sebastião da Grama - SP
Inácio Carlos Urban
Coromandel - MG
Ivair Neves Vitoria
Araponga - MG
João Batista Bocoli
Muzambinho - MG
Jonathan Domingos Silva
Campos Altos - MG
Jorge Fernando Naimeg
Coromandel - MG
José Flavio Ferraz Reis / outro
Carmo de Minas - MG
José Roberto Canato
Carmo de Minas - MG
José Zubioli
Romaria - MG
Léo Fabio Junqueira Villela
Jesuânia - MG
Lincoln Ferreira
Pratinha - MG
Luciana Martinez Grossi
Patrocínio - MG
Lucio Gondim Velloso
Carmo do Paranaíba - MG
Luis Carlos Tejada Podestá
Monte Belo - MG
Luiz Carlos Figueiredo E/OU
Cristalina - GO
Luiz Flavio Pereira de Castro / ou
Carmo de Minas - MG
Maria Amélia Barbosa Antunes
Caldas - MG
Maria Luzia Tonelli de Faria e Outros
Tapiraí - MG
Maria Rita Pereira
Olímpio Noronha - MG
Mariana de Carvalho Junqueira
Dom Viçoso - MG
Marisa Coli Noronha / ou
Carmo de Minas - MG
Mauro Billi
Campestre - MG
Mauro Garcia Correa
São João do Manhuaçu - MG
Moacyr Dias Pereira
Conceição do Rio Verde - MG
Omar Guimarães Lopes Filho
Campanha - MG
Osvaldina Alves Dutra
Caputira - MG
Raimundo Dimas Santana
Araponga - MG
Rogério Augusto Furtado Teixeira
Piedade de Caratinga - MG
Tufi Daher Filho
Manhuaçu - MG
Viriato Ferreira de Carvalho
Cabo Verde - MG
Yumiko Yamaguchi
Diamantina - MG
19º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso
Desde o lançamento do Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, em 1991, a illycaffè já distribuiu mais de US$ 2 milhões. Promovido anualmente no Brasil, o prêmio é reconhecido como um dos maiores incentivos à cafeicultura nacional, recompensando os produtores pela qualidade do café que produzem. Esse incentivo conseguiu uma verdadeira guinada na mentalidade dos cafeicultores, que passaram a valorizar essa característica como seu principal objetivo.
Sobre a illycaffè
Sediada em Trieste, na Itália, a torrefadora italiana illycaffè produz e comercializa um único blend de café espresso sob uma única marca, líder em qualidade. Presente em mais de 140 países, o espresso illy está disponível em mais de 50 mil dos melhores restaurantes e bares ao redor do mundo, onde, diariamente, são vendidas mais de 6 milhões de xícaras.
A espressamente illy, sua cadeia de franquia de cafeterias no estilo italiano, está presente em 34 países com 220 lojas. Com o objetivo de espalhar a cultura do café, a illycaffè fundou a Universidade do Café, um centro de excelência, com quatorze unidades, que oferece treinamento prático e teórico sobre todos os aspectos do café para produtores de café, baristas e entusiastas. No Brasil, desde sua criação, em 2000, foram treinadas mais de 6 mil pessoas.
Mundialmente conta com aproximadamente 800 colaboradores e um faturamento consolidado de € 280 milhões em 2008.
A illycaffè compra café verde arábica da melhor qualidade diretamente dos cafeicultores, por meio de parcerias que se baseiam na sustentabilidade e reciprocidade. A empresa estimula esta cooperação a longo prazo – com os melhores produtores de café do Brasil, América Central, Índia e África – fornecendo know-how e tecnologia, além de preços acima da média do mercado.
Serviço:
19° Prêmio Fundação Ernesto Illy de Qualidade do Café Para “Espresso”
Entrega dos Prêmios: Dia 05/03/10
(05/11/2009 08:13)
Dentre os 50 finalistas, este ano, contamos com a presença de produtores de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás
A torrefadora italiana illycaffè acaba de divulgar os 50 finalistas do 19º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso. A iniciativa é uma das ações da empresa que visa à valorização de centenas de fornecedores brasileiros dos grãos que compõem o blend da illy, de sabor único em todo o mundo.
Nesta edição, a Porto de Santos (PDS), empresa responsável pelo recebimento das amostras para o prêmio e pela compra e exportação dos grãos brasileiros à illycaffè, contabilizou 471 amostras, vindas de diferentes regiões do Brasil.
A análise e classificação dos melhores cafés são realizadas pela Assicafé – laboratório científico que presta serviço exclusivo à illycaffè no Brasil – e é feita por meio de equipamento ultravioleta; mapadora; classificação dos grãos quanto ao aspecto, seca, cor, tipo, teor de umidade, torração; e prova de qualidade da bebida com degustação para espresso. “Mesmo com todos esses critérios voltados para um julgamento rígido, a cada prêmio cresce o número de amostras com qualidade, dificultando a escolha dos 50 finalistas”, revela dr. Aldir Alves Teixeira, diretor da Assicafé.
É grande a expectativa pelo prêmio por conta dos dez primeiros colocados, que receberão respectivamente US$30.000, US$20.000, US$10.000, US$5.000, US$ 3.000 e do sexto ao décimos lugares US$1.000. A divulgação dos 10 primeiros colocados será somente no dia da cerimônia de premiação, que acontecerá em 05 de março de 2010, em São Paulo.
O concurso vai conceder ainda, o Diploma de Reconhecimento à Sustentabilidade ao produtor com as melhores práticas agrícolas e de proteção ao meio ambiente. Será entregue também, o Diploma de Reconhecimento aos agentes dos classificadores vencedores, pelo apoio aos produtores durante a safra e pela propagação do conceito de café de alta qualidade no Brasil, além dos tradicionais prêmios aos classificadores com maior número de amostras aprovadas e ao Fornecedor do Ano.
Os 50 finalistas
Agropecuária Tijucal Ltda
Presidente Kubitschek - MG
Algênio Ferraz de Castro / ou
Carmo de Minas - MG
Altina Moreira Reis e Outros
Carmo da Cachoeira - MG
Amauri José de Almeida
Coromandel - MG
Ana Francisca Domingos
Campos Altos - MG
Andréa de Freitas Werner
Manhuaçu - MG
Antonio de Oliveira Marques
Dom Viçoso - MG
Claudia Ferreira de Godoy Tavares Seguso
Campestre - MG
Clovis Carvalho Filho
Campos Altos - MG
Dimas Mendes Bastos
Araponga - MG
Diovane Batista da Silva
Patos de Minas - MG
Edio Anacleto Miranda
Araponga - MG
Ednilson Alves Dutra
São João do Manhuaçu - MG
Ernani Ornelas de Podestá
Cabo Verde - MG
Fabiano Silvestre de Santana
Caputira - MG
Fazenda Sertãozinho Ltda
Poços de Caldas - MG
Flavio Fontes Macedo
Araponga - MG
Francisco Nioac de Sales
Bom Jardim - RJ
Guy Carvalho Ribeiro Filho
Cabo Verde - MG
Homero Teixeira de Macedo Jr.
São Sebastião da Grama - SP
Inácio Carlos Urban
Coromandel - MG
Ivair Neves Vitoria
Araponga - MG
João Batista Bocoli
Muzambinho - MG
Jonathan Domingos Silva
Campos Altos - MG
Jorge Fernando Naimeg
Coromandel - MG
José Flavio Ferraz Reis / outro
Carmo de Minas - MG
José Roberto Canato
Carmo de Minas - MG
José Zubioli
Romaria - MG
Léo Fabio Junqueira Villela
Jesuânia - MG
Lincoln Ferreira
Pratinha - MG
Luciana Martinez Grossi
Patrocínio - MG
Lucio Gondim Velloso
Carmo do Paranaíba - MG
Luis Carlos Tejada Podestá
Monte Belo - MG
Luiz Carlos Figueiredo E/OU
Cristalina - GO
Luiz Flavio Pereira de Castro / ou
Carmo de Minas - MG
Maria Amélia Barbosa Antunes
Caldas - MG
Maria Luzia Tonelli de Faria e Outros
Tapiraí - MG
Maria Rita Pereira
Olímpio Noronha - MG
Mariana de Carvalho Junqueira
Dom Viçoso - MG
Marisa Coli Noronha / ou
Carmo de Minas - MG
Mauro Billi
Campestre - MG
Mauro Garcia Correa
São João do Manhuaçu - MG
Moacyr Dias Pereira
Conceição do Rio Verde - MG
Omar Guimarães Lopes Filho
Campanha - MG
Osvaldina Alves Dutra
Caputira - MG
Raimundo Dimas Santana
Araponga - MG
Rogério Augusto Furtado Teixeira
Piedade de Caratinga - MG
Tufi Daher Filho
Manhuaçu - MG
Viriato Ferreira de Carvalho
Cabo Verde - MG
Yumiko Yamaguchi
Diamantina - MG
19º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso
Desde o lançamento do Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, em 1991, a illycaffè já distribuiu mais de US$ 2 milhões. Promovido anualmente no Brasil, o prêmio é reconhecido como um dos maiores incentivos à cafeicultura nacional, recompensando os produtores pela qualidade do café que produzem. Esse incentivo conseguiu uma verdadeira guinada na mentalidade dos cafeicultores, que passaram a valorizar essa característica como seu principal objetivo.
Sobre a illycaffè
Sediada em Trieste, na Itália, a torrefadora italiana illycaffè produz e comercializa um único blend de café espresso sob uma única marca, líder em qualidade. Presente em mais de 140 países, o espresso illy está disponível em mais de 50 mil dos melhores restaurantes e bares ao redor do mundo, onde, diariamente, são vendidas mais de 6 milhões de xícaras.
A espressamente illy, sua cadeia de franquia de cafeterias no estilo italiano, está presente em 34 países com 220 lojas. Com o objetivo de espalhar a cultura do café, a illycaffè fundou a Universidade do Café, um centro de excelência, com quatorze unidades, que oferece treinamento prático e teórico sobre todos os aspectos do café para produtores de café, baristas e entusiastas. No Brasil, desde sua criação, em 2000, foram treinadas mais de 6 mil pessoas.
Mundialmente conta com aproximadamente 800 colaboradores e um faturamento consolidado de € 280 milhões em 2008.
A illycaffè compra café verde arábica da melhor qualidade diretamente dos cafeicultores, por meio de parcerias que se baseiam na sustentabilidade e reciprocidade. A empresa estimula esta cooperação a longo prazo – com os melhores produtores de café do Brasil, América Central, Índia e África – fornecendo know-how e tecnologia, além de preços acima da média do mercado.
Serviço:
19° Prêmio Fundação Ernesto Illy de Qualidade do Café Para “Espresso”
Entrega dos Prêmios: Dia 05/03/10
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