Ata do Fed traz dúvidas sobre novos estímulos
Os formuladores de política econômica do Federal Reserve (Fed) não chegaram a um acordo se haverá necessidade de mais estímulos à economia, mesmo se a perspectiva de crescimento permanecer fraca, segundo a ata da reunião do Comitê de Política Monetária, realizada em junho.Segundo o documento, alguns membros notaram que, dependendo da evolução das condições econômicas, o comitê terá de considerar a adoção de mais estímulos monetários. Outros integrantes viram, porém, riscos na inflação crescente, sugerindo que as condições econômicas podem evoluir de tal forma que alertem o comitê "a dar passos para remover o estágio de acomodação da política [monetária] mais cedo do que se previa." Os formuladores de política econômica reduziram suas projeções para o crescimento neste ano, antes de um relatório do governo, datado de 8 de julho, mostrar um aumento da oferta de empregos em junho no menor nível em nove meses. O presidente do Fed, Ben Bernanke, em entrevista recente, afirmou que o crescimento resultaria em uma elevação dos subsídios aos preços de energia, mas deixou a porta aberta para estímulos adicionais.A ata mostrou os diretores do Fed divididos sobre o que fazer se a economia piorar, reticentes de que haja mais munição para conter o desaquecimento. "Alguns participantes expressaram dúvidas sobre a eficácia da política monetária nas atuais circunstâncias."Alguns membros do Fomc "viram a recente configuração de baixo crescimento e alta da inflação e sugeriram que há pouco o que fazer com o mercado de trabalho." O Fomc concordou, pela segunda vez, em completar o programa de recompra de títulos de US$ 600 bilhões.
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