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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Diretor da Fedecafé reduz meta e prevê produção de 9 mi de sacas na Colômbia

Agência Safras


28/10/2010

Ao admitir que a produção colombiana neste ano não irá chegar a meta anteriormente fixada, entre 9,5 e 10 milhões de sacas, o diretor executivo da Fedecafe (Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia), Luis Genaro Muñoz, antecipou que espera melhores resultados para 2011. \"Pensamos que essa estimativa é um pouco alta e a produção dos últimos três meses do ano deve ser bastante superior ao trimestre final do ano passado\", disse. As informações partem de agências internacionais de notícias.

O dirigente sustentou que, em termos de volume para o ano civil, a produção poderia estar muito próxima de 9,5 milhões de sacas. \"Depende da velocidade que o grão é colhido das árvores. Todos os cafeicultores da Colômbia estão de acordo que vamos ter um bom trimestre ou um bom início de ano cafeeiro\", declarou. Para Muñoz, a estimativa não será alcançada devido ao clima, que afetou a velocidade da saída do café para o mercado.

\"O importante é que, em relação ao ano passado, estamos muito melhor. Em 2009 tivemos uma produção de 7,8 milhões de sacas, nível que foi historicamente muito baixo e vamos saltar para cerca de 9 milhões de sacas, que é um sinal claro de que a cafeicultura colombiana está recuperando seus níveis normais, ficando dependente do clima\", apontou.

A cotação internacional do grão tem ajudado a manter a renda dos produtores, apesar de o câmbio ainda não contribuir para que melhores receitas possam ser observadas. De acordo com dados do Banco da República, até outubro as receitas com a exportação do grão no país eram de 742 milhões de dólares, contra 588 milhões de dólares do mesmo período do ano passado. O diretor da entidade cafeeira indicou que a cafeicultura mundial tem boas perspectivas para o setor da Colômbia. O consumo está aumentando de maneira sustentável em cerca de 2% ao ano e a oferta é restrita. \"Se nós projetamos as cifras encontramos que, no médio e no longo prazo, a oferta vai continuar estreita e os estoques se mantêm muito baixos\", complementou.

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