Em sessão esvaziada, café sobe na ICE mas mantém parâmetros
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com ganhos modestos, em uma sessão calma e que teve o março gravitando próximo do referencial psicológico de 145,00 centavos por libra. Na primeira metade do dia, algumas vendas buscaram levar a primeira posição a tocar as mínimas de 30 meses, entretanto, essas liquidações não tiveram continuidade e, passo a passo, algumas recompras e aquisições de comerciais foram verificadas, com a tendência se invertendo e o fechamento conseguindo se dar no lado positivo da escala de preços. As operações na bolsa norte-americana continuam bastante contidas, com muitos operadores já se mantendo de lado e efetuando os últimos acertos nos livros contábeis, com o fechamento do ano exercício de 2012. No campo técnico, o cenário continua o mesmo que o verificado ao longo das últimas sessões. Apesar de alguns ganhos ligeiros nesta quarta, a tendência baixista predomina, até mesmo no curto prazo. Os altistas não demonstram maior fôlego para romper patamares básicos e níveis trabalhados até há pouco — como o caso dos 150 centavos de dólares — agora parecem consideravelmente distantes. Fundamentalmente, o café não apresenta novidades. O clima no Brasil continua a registrar chuvas esparsas e temperaturas relativamente altas, o que favorece o desenvolvimento dos frutos. Na Colômbia, o final de ano tem sido diferente das temporadas passadas, com a época das águas registrando precipitações bem menos intensas e, assim, sem os problemas de enchentes como os verificados em 2010 e 2011. No México, mesmo com a temporada de inverno se aproximando, as zonas cafeeiras continuam a registrar temperaturas consideravelmente altas. No encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou alta de 90 pontos, com 144,90 centavos, sendo a máxima em 145,85 e a mínima em 142,70 centavos por libra, com o maio tendo valorização de 85 pontos, com a libra a 147,70 centavos, sendo a máxima em 148,50 e a mínima em 145,50 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a janeiro teve alta de 30 dólares, com 1.877 dólares por tonelada, com o março tendo desvalorização de 27 dólares, com 1.869 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o mercado continua a operar sem maiores novidades e em clima de festas de final de ano, com uma significativa parte dos players já estando fora dos terminais. Com isso, sucedem-se sessões técnicas, sem um direcionamento mais efetivo para cima ou para baixo. Como o verificado nesta quarta-feira, na qual as cotações estiveram presas em um intervalo básico, ao redor dos 145,00 centavos. Os mercados externos também não ofereceram maiores sinalizações. O dólar se manteve estável e o segmento acionário teve ligeira queda nos Estados Unidos. No segmento de commodities, os grãos tiveram um dia de quedas generalizadas, ao passo que os softs operaram próximos da estabilidade. "Pela manhã, o março chegou a não ter forças para romper os 145,00 centavos por libra, o que abriu espaço para batermos na mínima de 142,70 centavos. Mas nessa zona de baixa detectamos comerciais atuantes e alguns especuladores, o que permite frear o acionamento de stops mais efetivos e fez com que até voltássemos a inverter a tendência e o fechamento se desse no lado positivo da escala", disse um trader. As exportações de café do Brasil em dezembro, até o dia 18, somaram 1.265.106 sacas, contra 1.357.863 sacas registradas no mesmo período de novembro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 1.828 sacas, indo para 2.547.576 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 10.944 lotes, com as opções tendo 4.368 calls e 3.274 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem uma resistência em 145,85, 146,00, 146,50, 147,00, 147,50, 148,00, 148,50, 149,00, 149,50, 149,90-150,00, 150,50, 151,00, 151,50, 152,00, 152,50 e 153,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 142,70, 142,50, 142,00, 141,50, 141,00, 140,50, 140,10-140,00, 139,50, 139,00, 138,50, 138,00 e 137,50 centavos por libra.
Compradores se mostram mais efetivos e Londres volta a subir
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com bons ganhos, em um novo pregão caracterizado pelas rolagens de posição, notadamente entre janeiro e março. Esta quarta-feira marcou a expiração das opções para janeiro, o que, em parte, também motivou algumas aquisições. Apesar dos ganhos, o março flutuou, ao longo de todo o dia, dentro do range de 1.800 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por ações técnicas, com um volume comercializado dentro da média recente da bolsa londrina. Ao contrário do avaliado por alguns operadores, esses analistas indicaram que as empresas de torrefação continuam ativas no mercado, ainda que não estejam comprando altos volumes. Em parte, são os comerciais que dão sustentação aos ganhos recentes, que permitem, inclusive, uma recuperação mais efetiva, com as duas primeiras posições conseguindo se aproximar de 1.900 dólares por tonelada. "Efetivamente, a formação dos preços atuais está relacionada a uma série de fatores, como o aumento da demanda de robustas para a composição dos blends atuais, assim como o volume menor de estoques do grão. Num horizonte à frente temos a perspectiva de safras consideráveis de robusta no Vietnã e no Brasil, mesmo assim, o equilíbrio indica a possibilidade de termos consistência para manter patamares interessantes de preço", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de janeiro com uma movimentação de 4,48 mil lotes, com o março tendo 6,53 mil lotes negociados. O spread entre as posições janeiro e março ficou em 8 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição janeiro teve alta de 30 dólares, com 1.877 dólares por tonelada, com o março tendo desvalorização de 27 dólares, com 1.869 dólares por tonelada.
PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: DIs sobem com estimativa de alta da inflação
São Paulo, 19 de dezembro de 2012 - Os contratos de Depósitos
Interfinanceiros (DIs) fecharam o pregão de hoje da BM&FBovespa em alta, com os
papéis de médio e longo prazos refletindo a perspectiva de avanço da
inflação. "O IPCA-15 não foi bom e apresentou sinais negativos, como nova
pressão sobre serviços e piora de alguns núcleos", afirma Vladimir
Caramaschi, economista-chefe da Crédit Agricole.
Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
divulgou que o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15)
acelerou para 0,69% em dezembro, ficando 0,15 ponto percentual (pp) acima da
taxa de 0,54% registrada em novembro. Com isso, o IPCA-E, que é o IPCA-15
acumulado, fechou o ano em 5,78%, inferior ao do ano de 2011 (6,56%). Em
dezembro de 2011, a taxa havia sido 0,56%.
O contrato mais líquido era aquele para janeiro de 2013, que subiu de 6,97%
para 6,99%, com giro de R$ 126,968 bilhões, e o para janeiro de 2014 saiu de
7,07% para 7,10%, movimentando R$ 23,647 bilhões. O contrato com vencimento em
janeiro de 2015 teve alta de 7,66% para 7,70%, girando
R$ 22,886 bilhões.
O DI com vencimento em janeiro de 2017 ficou estável em 6,48%, com
movimentação financeira de R$ 14,391 bilhões. Entre os DIs com vencimento no
curto prazo, aquele para fevereiro de 2013 caiu de 6,97% para 6,96%, girando R$
9,247 bilhões.
O número de contratos negociados atingiu 2.452.240, avanço de 162% em
relação aos negócios realizados ontem. O volume financeiro somou R$ 220,853
bilhões.
Câmbio
O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com desvalorização de
0,90% a R$ 2,0680 para compra e R$ 2,0700 para venda. Durante o dia, a moeda
oscilou entre a mínima de R$ 2,0690 e a máxima de R$ 2,0860.
No mercado futuro, o contrato de dólar com vencimento em janeiro de 2013
caiu 0,90%, cotado a R$ 2.074,000, e o contrato com vencimento em fevereiro de
2013 recuou 0,80%, para R$ 2.085,000.
O Banco Central realizou hoje mais um leilão de conjugado de compra e venda
de dólares. "Finalmente o governo está conseguindo controlar a alta e hoje
também foi um dia de desvalorização devido às influências das negociações
sobre o abismo fiscal", avalia Caramaschi.
IBOVESPA FECHA COM ALTA DE 0,9%
O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, seguirá sem
tendência definida para amanhã, esperando por notícias novas sobre o "abismo
fiscal" nos Estados Unidos. Para Guido Chagas, analista de investimentos da
Humaitá Investimentos, se sair um acordo entre democratas e republicanos o
mercado sobe, mas se nada for anunciado, a bolsa pode apresentar forte queda no
pregão de amanhã.
"Nosso mercado descolou muito do mercado externo. Acho que se nada de novo
sair nos Estados Unidos, os investidores irão realizar forte (vender ações
para embolsar ganhos). Lembrando que amanhã teremos diversos indicadores
importantes, principalmente nos Estados Unidos", explicou o especialista da
Humaitá Investimentos.
Entre os principais indicadores, Chegas destacou a divulgação da leitura
final do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, o número de pedidos de
seguro-desemprego, o índice de vendas de imóveis usados e o índice de
indicadores antecedentes. "Esses são os principais indicadores que os
investidores precisam ficar de olho", disse Chagas.
Amanhã, o Departamento do Comércio divulga, às 11h30, a leitura final do
PIB do terceiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, houve alta de 1,3%
em relação ao primeiro trimestre deste ano. Analistas esperam alta de 2,7%,
após a segunda leitura ter registrado aumento de 2,7%. O Departamento do
Trabalho divulga, às 11h30, o número de pedidos de seguro-desemprego da
última semana. Na semana passada, houve queda de 29 mil pedidos, para 343 mil.
Analistas esperam alta para 345 mil pedidos
Além disso, a Associação Nacional dos Corretores informa, às 13h, o
índice de vendas de imóveis usados de novembro. Em outubro, as vendas subiram
2,1% ante setembro. O mercado espera que as vendas atinjam 4,7 milhões de
unidades, enquanto em setembro elas chegaram a 4,90 milhões. E o Conference
Board informa, às 13h, o índice de indicadores antecedentes de novembro. Em
outubro, houve alta de 0,2%. Analistas esperam alta de 0,2%.
Segundo Walter Mendes, sócio-diretor da Cultinvest Asset Management, os
investidores não têm olhado para os indicadores e estão mais preocupados com
o "abismo fiscal". "Fora o mercado de hoje, que foi dominado pela Petrobras,
com as notícias de reajuste do combustível, e acabou descolando do mercado
norte-americano, os investidores estão mais preocupados com a questão fiscal
dos Estados Unidos", afirmou o especialista.
Hoje, o Ibovespa encerrou com valorização de 0,89% aos 60.998 pontos. O
volume financeiro do mercado foi de R$ 8,570 bilhões. No segmento futuro, o
contrato de Ibovespa com vencimento para fevereiro de 2013 avançou 0,70% aos
61.505 pontos.
O papel mais negociado do mercado hoje foi o preferencial da Petrobras
(PETR4), com movimentação financeira de R$ 772,6 milhões. A ação apresentou
elevação de 3,77% a R$ 20,93. Em seguida, o papel PNA da Vale (VALE5) girou
R$ 630,4 milhões e finalizou com retração de 1,20% a R$ 40,51. O terceiro
maior volume foi do papel PN do Itaú Unibanco (ITUB4), com R$ 360,4 milhões. A
ação do banco subiu 3,53% a R$ 34,05.
Ainda entre os indicadores de amanhã, Chagas destacou, na Europa, as
vendas no varejo na Itália e no Reino Unido. No Brasil, o especialista afirmou
que o Banco Central (BC) divulgará o relatório trimestral de inflação do
quarto trimestre.
Bolsas dos EUA recuam com estancamento de negociações do abismo fiscal
São Paulo, SP (FolhaNews) - As principais Bolsas americanas caíram nesta
quarta-feira (19), na medida em que avanços nas negociações com o objetivo de
evitar uma crise fiscal no final do ano nos Estados Unidos estancaram. Mesmo
com o impasse, as perdas modestas do mercado mostram que os investidores ainda
seguem à espera de um acordo.
O S&P 500 fechou com baixa após um rali de dois dias que levou o índice
referencial à sua máxima em dois meses. Lideraram o declínio os setores de
saúde e bens de consumo.
O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,74%, para 13.251
pontos, o índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,76%, para 1.435
pontos, e o termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,33%, para 3.044 pontos.
A General Motors superou a fraqueza do mercado e disparou 6,6%, a US$ 27,18,
após a companhia anunciar que vai recomprar US$ 200 milhões em ações atualmente
detidas pelo Tesouro dos EUA, que planeja vender o resto de sua participação na
GM ao longo dos próximos 15 meses.
O presidente Barack Obama e parlamentares republicanos estão enfrentando
dificuldades para elaborar um acordo com o objetivo de evitar altas de impostos
e cortes de gastos que passam a valer no início de 2013 e podem derrubar a
economia americana para uma nova recessão.
O presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, disse que a casa vai
aprovar uma proposta que Obama já ameaçou vetar, já que ela protege muitos
americanos de aumentos tributários necessários para equilibrar o orçamento.
"Meu palpite é que eles estão perto de um acordo, e no último momento, parece
que o acordo está prestes a explodir por motivos manufaturados ou legítimos",
disse o presidente do hedge fund Platinum Partners, Uri Landesman.
Ele disse que se o mercado acreditasse que um acordo corria verdadeiro perigo,
o S&P 500 recuaria para abaixo de 1.400 pontos. Atualmente, o índice oscila
próximo de 1.435 pontos, próximo de sua máxima em dois meses.
MERCADO EUA: Falta de acordo sobre abismo fiscal frustra e índices caem
São Paulo, 19 de dezembro de 2012 - Após fecharem em alta nos últimos
dois dias, os índices do mercado acionário dos Estados Unidos encerraram as
negociações desta quarta-feira em queda, com a falta de progresso nas
negociações do congresso para evitar o corte abrupto de gastos e o aumento dos
impostos previstos para entrarem em vigor em janeiro, configurando o chamado
"abismo fiscal". O Dow Jones perdeu 0,74%, em 13.251,97 pontos; o S&P 500 teve
queda de 0,75%, em 1.435,81 pontos; e o Nasdaq Composto recuou 0,33%, em
3.044,36 pontos.
O presidente da Câmara dos Representantes do país, o republicano John
Boehner, afirmou hoje que a casa vai aprovar amanhã o "plano B" anunciado
pelo seu partido, e disse que caberá ao presidente norte-americano, Barack
Obama, convencer o Partido Democrata a apoiar essa proposta. Caso contrário,
Obama será o responsável pelos aumentos de impostos para todos, alegou
Boehner.
Ontem, o deputado havia apresentado o chamado "plano B" de seu partido,
que tem a finalidade de evitar o abismo fiscal. A proposta prevê aumentos de
impostos apenas para norte-americanos cuja renda anual seja superior a US$ 1
milhão. Para o restante da população, seriam prorrogados os benefícios
fiscais que atualmente estão em vigor.
Hoje mais cedo, Obama afirmou que está pronto para aceitar concessões
duras para conseguir um acordo para evitar o "abismo fiscal", incluindo cortes
em programas sociais, mas afirmou que busca um acordo "justo e equilibrado",
sem sacrificar a classe média norte-americana.
Segundo o presidente, a redução da dívida deve acontecer de forma justa e
equilibrada". "Precisamos fazer cortes duros, tomamos decisões bastante
duras do lado dos gastos. Mas eu não vou sacrificar as famílias de classe
média para que pessoas como eu recebam concessões fiscais", afirmou,
indicando a recusa à proposta de manter os impostos mais baratos para a parcela
mais rica da população.
PERSPECTIVA: Ibovespa pode cair sem novidades sobre "abismo fiscal"
São Paulo, 19 de dezembro de 2012 - O Ibovespa, principal índice da
BM&FBovespa, seguirá sem tendência definida para amanhã, esperando por
notícias novas sobre o "abismo fiscal" nos Estados Unidos. Para Guido Chagas,
analista de investimentos da Humaitá Investimentos, se sair um acordo entre
democratas e republicanos o mercado sobe, mas se nada for anunciado, a bolsa
pode apresentar forte queda no pregão de amanhã.
"Nosso mercado descolou muito do mercado externo. Acho que se nada de novo
sair nos Estados Unidos, os investidores irão realizar forte (vender ações
para embolsar ganhos). Lembrando que amanhã teremos diversos indicadores
importantes, principalmente nos Estados Unidos", explicou o especialista da
Humaitá Investimentos.
Entre os principais indicadores, Chegas destacou a divulgação da leitura
final do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, o número de pedidos de
seguro-desemprego, o índice de vendas de imóveis usados e o índice de
indicadores antecedentes. "Esses são os principais indicadores que os
investidores precisam ficar de olho", disse Chagas.
Amanhã, o Departamento do Comércio divulga, às 11h30, a leitura final do
PIB do terceiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, houve alta de 1,3% em
relação ao primeiro trimestre deste ano. Analistas esperam alta de 2,7%,
após a segunda leitura ter registrado aumento de 2,7%. O Departamento do
Trabalho divulga, às 11h30, o número de pedidos de seguro-desemprego da
última semana. Na semana passada, houve queda de 29 mil pedidos, para 343 mil.
Analistas esperam alta para 345 mil pedidos
Além disso, a Associação Nacional dos Corretores informa, às 13h, o
índice de vendas de imóveis usados de novembro. Em outubro, as vendas subiram
2,1% ante setembro. O mercado espera que as vendas atinjam 4,7 milhões de
unidades, enquanto em setembro elas chegaram a 4,90 milhões. E o Conference
Board informa, às 13h, o índice de indicadores antecedentes de novembro. Em
outubro, houve alta de 0,2%. Analistas esperam alta de 0,2%.
Segundo Walter Mendes, sócio-diretor da Cultinvest Asset Management, os
investidores não têm olhado para os indicadores e estão mais preocupados com
o "abismo fiscal". "Fora o mercado de hoje, que foi dominado pela Petrobras,
com as notícias de reajuste do combustível, e acabou descolando do mercado
norte-americano, os investidores estão mais preocupados com a questão fiscal
dos Estados Unidos", afirmou o especialista.
Hoje, o Ibovespa encerrou com valorização de 0,89% aos 60.998 pontos. O
volume financeiro do mercado foi de R$ 8,570 bilhões. No segmento futuro, o
contrato de Ibovespa com vencimento para fevereiro de 2013 avançou 0,70% aos
61.505 pontos.
O papel mais negociado do mercado hoje foi o preferencial da Petrobras
(PETR4), com movimentação financeira de R$ 772,6 milhões. A ação apresentou
elevação de 3,77% a R$ 20,93. Em seguida, o papel PNA da Vale (VALE5) girou
R$ 630,4 milhões e finalizou com retração de 1,20% a R$ 40,51. O terceiro
maior volume foi do papel PN do Itaú Unibanco (ITUB4), com R$ 360,4 milhões. A
ação do banco subiu 3,53% a R$ 34,05.
Ainda entre os indicadores de amanhã, Chagas destacou, na Europa, as vendas
no varejo na Itália e no Reino Unido. No Brasil, o especialista afirmou que o
Banco Central (BC) divulgará o relatório trimestral de inflação do quarto
trimestre.
Bolsas europeias sobem e atingem maior valor em 19 meses
São Paulo, SP (FolhaNews) - O setor bancário liderou os ganhos entre as ações
europeias nesta quarta-feira (19) com o crescimento da expectativa de um acordo
para evitar alta de impostos e corte de gastos que derrubariam a economia
americana. O setor bancário, que fechou com alta de 1,5%, registrou a melhor
performance no pregão.
O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, registrou
variação positiva em dezembro em 12 dos últimos 15 dias e alcançou hoje seu
maior valor em 19 meses. O índice subiu 0,43%, a 1.142 pontos.
"Dado o recente rali no mercado ao longo das últimas semanas, vimos um
agressivo retorno ao risco. As notícias macroeconômicas negativas parecem ter
importância menor do que a retirada de refúgios e posturas defensivas devido a
expectativas de que haverá uma resolução para o abismo fiscal", disse o diretor
do Guardian Stockbrokers, Atif Latif.
Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,43%, a 5.961 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,19%, para 7.668 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,44%, para 3.664 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,1%, para 16.332 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 1,17%, para 8.264 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,76%, para 5.731 pontos.
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