Páginas

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SEMANA: AMPLA OFERTA FAZ PREÇOS DO CAFÉ RECUAREM EM NOVEMBRO
Os preços internacionais do café perderam valor em
novembro. As cotações futuras do café arábica da ICE Futures US (Bolsa de
Nova York) caíram mais de 3% ao longo do mês, desconsiderando a sessão do dia
30 de novembro. Os contratos com entrega em março/2013 encerraram a sessão da
quinta-feira, 29 de novembro a 156,40 centavos de dólar por libra-peso, ante
os 161,70 cents/libra na sessão do dia 31 de outubro, uma queda de 3,27%.
Continua o peso no mercado do sentimento de ampla oferta disponível com
produtores. O Brasil, mesmo com os produtores tentando retrair a oferta, dispõe
de grande parte da safra 2012 a negociar. Além disso, a América Central e
Colômbia iniciaram a colheita nestes últimos meses do ano e o Vietnã também
está no começo da safra de robusta, o que sugere boa oferta se acumulando no
mercado.
Conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Gil C. Barabach, o cenário de baixa
no mercado de café já toma corpo há um bom tempo. "o mercado de café
atualmente, além de focado no curto prazo, dá impressão de estar cada dia
mais tendenciosamente baixista", aponta. Segundo ele, o viés de baixa está
atrelado ao ambiente de crise econômica, que se instaurou com mais força nesse
ano de 2012 e ainda deve influenciar os mercados em 2013. A preocupação é o
que acontecerá no próximo mês, talvez nos próximos dois e, para os que atuam
no foco mais longo, nos três meses seguintes.
O mês de dezembro, normalmente, é marcado pela volatilidade trazida pelos
primeiros números e impressões mais consistentes em relação à próxima
safra brasileira. O fluxo de embarques de Centrais, Colômbia e Vietnã também
agita o mercado, contribuindo com a volatilidade. É comum o preço subir em
dezembro, tanto no referencial de Nova York como no mercado físico interno. Lá
fora, o que dá suporte aos preços é a demanda mais aquecida, devido ao
inverno, e aqui dentro o que oferece sustentação e o avanço da entressafra,
e, com ela, a menor agressividade vendedora. Essas variáveis, com alguns
ajustes, mantêm o mercado sustentado até fevereiro.

Encafe

ENCAFÉ: DIRETOR DO CECAFÉ ACREDITA EM REAÇÃO DO MERCADO NO CURTO PRAZO
Os preços do café têm tudo para voltar a se sustentar no
curto prazo e apresentar uma recuperação na Bolsa de Mercadorias de Nova
York, que baliza as cotações internacionais do arábica, nos próximos 30 a 60
dias. A opinião é do diretor geral do Cecafé (Conselho dos Exportadores de
Café do Brasil), Guilherme Braga, que deu entrevista exclusiva à Agência
SAFRAS durante o 20o Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que
ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro, em Mata de São João, na Bahia.
Guilherme Braga disse que não esperava por uma queda como a vista na
bolsa, já que os fundamentos seguem positivos. "Não há excesso de oferta,
tanto que o Brasil vai exportar de 4,5 a 5,0 milhões de sacas a menos em
2012", comentou. O estoque global segue limitado e agora ainda é período de
frio no Hemisfério Norte, quando cresce o consumo.
A "desculpa" de que o cenário macroeconômico é negativo não basta
para tanta queda, observa, até porque a crise na Europa e problemas nos Estados
Unidos e outras regiões consumidoras não trazem grandes mudanças no consumo.
"A situação é firme nos fundamentos", reitera. Recentemente, a maior
substituição de arábica por robusta em blends pode ser indicada como fator
baixista para o arábica. Mesmo assim, o mercado já teve tempo para absorver
isso. A chegada da safra da América Central e da Colômbia no caso do arábica,
e no Vietnã do robusta, agora no fim do ano inegavelmente pesa sobre as
cotações, mas o equilíbrio de oferta e demanda persiste. "Os estoques de
robusta caíram e os de arábica também na mão dos consumidores", avalia
Braga.
Para o diretor do Cecafé, a bolsa de NY varia de humor segundo outros
fatores que não os fundamentais, acompanhando fatores técnicos. Mas isso vale
para o curto prazo, porque no longo o mercado segue os fundamentos de oferta e
demanda. Ele acredita que o mercado em 30 a 60 dias pode voltar a US$ 1,65 a US$
1,70 por libra-peso em Nova York. "Também não vejo espaço para grandes
altas", adverte. "O volume de negócios está menor, não só por causa do
produtor. O lado comprador está mesmo adiando compras", indica.
Recentes quedas podem estar sendo vistas, analisa Braga, com a chegada do
vencimento do contrato dezembro em NY. Quando se aproxima o período de
entregas, os comprados liquidam posições para não receber os cafés
certificados da bolsa, normalmente de safras "velhas" e que não tem tanto
deságio no preço em reclassificação por isso.
Guilherme Braga salientou que os cafés finos arábica brasileiros estão
bem valorizados no mercado internacional, com prêmios hoje acima do preço de
NY de 25 a 30 centavos de dólar por libra-peso. "A safra desse ano no Brasil
foi boa, mas não tão boa de qualidade por causa de problemas climáticos, e o
produtor vende primeiro os cafés mais fracos, por isso há escassez desses
grãos finos, que estão com prêmios acima da nossa concorrência", apontou.
Os cafés de qualidade superior do arábica, chamados diferenciados,
representam 20% das exportações desta safra, segundo Braga, devido ao clima
chuvoso na etapa final de maturação dos grãos e durante a colheita, que
afetaram a qualidade. Na safra passada representou 25% das exportações do
arábica. O produtor segura a oferta de qualidade e o exportador reflete isso, e
os prêmios de exportação sobem.

Café tenta manter correções na ICE e volta e registrar altas

Café tenta manter correções na ICE e volta e registrar altas  
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com ganhos, em uma sessão caracterizada por alguns altos e baixos, mas com a preservação do intervalo de 150,00 centavos por libra, depois de o março ter tocada, na última quarta-feira, nos menores patamares de preço em quase 30 meses.  A sessão foi caracterizada por relativa calma, com os bears (baixistas) não demonstrando todo o vigor que vinha sendo característico ao longo das últimas semanas. Assim, algumas compras especulativas buscaram forçar, ainda mais, um cenário de correção, aproveitando os fortes ganhos que já haviam sido amealhados na sessão passada. Inicialmente, essa tentativa não prosperou, diante de uma abertura tímida e de algumas ordens de venda. No entanto, ao não conseguir fazer com que o nível de 153,00 centavos fosse rompido, o que se observou foram recompras e aquisições especulativas, culminando com as altas do dia, que foram apenas modestas, mas suficientes para permitir que o março se posicionasse além do referencial de 155,00 centavos.  Tecnicamente, o mercado se mantém sobrevendido , ainda com um viés baixista de curto e longo prazo, no entanto, esse quadro pode se reverter, principalmente se o quadro macroeconômico favorecer. Apesar das altas no intraday, no after-hours os ganhos perderam fôlego e o fechamento foi próximo da estabilidade.  No encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou alta de 155 pontos, com 156,40 centavos, sendo a máxima em 157,15 e a mínima em 153,50 centavos por libra, com o maio tendo valorização de 155 pontos, com a libra a 159,25 centavos, sendo a máxima em 159,95 e a mínima em 156,40 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição janeiro teve alta de 3 dólares, com 1.938 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 6 dólares, com 1.942 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por algumas compras especulativas que permitiram a manutenção do clima favorável e a expectativa de uma correção mais efetiva, diante de um quadro fortemente sobrevendido que já perdura em Nova Iorque há um considerável período. Os ganhos não foram acentuados e, em parte, refletiram o comportamento dos mercados externos que, mesmo após o anúncio da ajuda para a economia grega, vinha se mostrando consideravelmente negativo. Nesta quinta, além do dólar em queda, as bolsas de valores nos Estados Unidos subiram e alguns segmentos de risco, como as commodities, puderam respirar, como o petróleo, que experimentou alta de 1,40%.  "A expectativa por um movimento corretivo é grande e, pela segunda sessão consecutiva, conseguimos 'romper' o clima baixista e fazer com que o mercado experimentasse ganhos, com o março fechando no nível de 156,00 centavos, o que é algo considerável. Vamos esperar patamares como de 160,00 centavos, que podem dar essa sustentação necessária para diminuirmos esse quadro sobrevendido atual", sustentou um trader.  As exportações de café do Brasil em novembro, até o dia 28, somaram 2.007.345 sacas, contra 1.594.242 sacas registradas no mesmo período de outubro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 1.129 sacas, indo para 2.493.478 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 15.745 lotes, com as opções tendo 4.999 calls e 4.927 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem uma resistência em 157,15, 157,15, 157,50, 158,00, 158,50, 159,00, 159,50, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,50, 162,00 e 162,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 153,50, 153,00, 152,50, 152,00, 151,50, 151,00, 150,50, 150,10-150,00, 149,50, 149,00, 148,50, 148,00, 147,50, 147,10-147,00 e 146,50 centavos por libra. 
   Londres tem dia de ligeiras altas e diminuição da volatilidade    
 Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com altas ligeiras, em uma sessão mais calma que as anteriores da semana e com a posição janeiro variando dentro do intervalo de 1.900 dólares, com a volatilidade voltando a se mostrar consideravelmente modesta. A segunda posição flutuou, ao longo do dia, dentro de um intervalo de apenas 22 dólares.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por algumas compras especulativas, que contrabalançaram as tentativas iniciais de baixa. Ao longo da manhã, a posição janeiro chegou a tocar os 1.923 dólares por tonelada, mas as recompras ganharam corpo e, seguindo o sentimento positivo dos mercados externos, Londres fechou o dia no lado positivo. "Foi uma sessão calma, bem menos movimentada que as registradas na terça ou quarta-feira, por exemplo, mas que confirmou um novo intervalo para os robustas. Até há pouco estávamos 'travados' em um range curto ao redor de preços abaixo dos 1.900 dólares e, agora, chegamos a tocar os 1.945 dólares. É um bom sinal e acreditamos que o mercado, diante da boa demanda, pode buscar até novas altas", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de janeiro com uma movimentação de 6,27 mil lotes, com o março tendo 3,72 mil lotes negociados. O spread entre as posições janeiro e março ficou em 4 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição janeiro teve alta de 3 dólares, com 1.938 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 6 dólares, com 1.942 dólares por tonelada. 
   PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: DIs devem seguir em alta com otimismo nos EUA  
São Paulo, 29 de novembro de 2012 - A maioria dos contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) encerrou o pregão de hoje da BM&FBovespa em altae devem seguir o mesmo ritmo no pregão de amanhã, ainda influenciados pelo otimismo externo, principalmente com a possível rapidez na resolução do "abismo fiscal" nos Estados Unidos.   Para Vladmir Caramaschi, estrategista-chefe do Crédit Agricole, a questão fiscal nos Estados Unidos deve demorar mais que o mercado está prevendo, mesmo assim, os DIs devem seguir mais um dia de alta. "Não estou tão otimista em relação à questão do abismo fiscal. Creio que vai demorar um pouco mais do que os investidores estão achando", explicou o especialista, dizendo ainda quea movimentação dos DIs hoje não foi tão forte.   O único vencimento que apresentou queda, foi o com maior liquidez, com movimentação financeira de R$ 50,328 bilhões, para janeiro de 2013, caindo de7,10% para 7,09%. O contrato para abril de 2013 subiu de 7,10% para 7,11%, com giro financeiro de R$ 28,162 bilhões.   O vencimento para janeiro de 2014 passou de 7,30% para 7,32%, com volume financeiro de R$ 23,549 bilhões, enquanto o vencimento para julho de 2013 avançou de 7,10% para 7,11%, com giro financeiro de R$ 16,653 bilhões e o contrato para janeiro de 2017 saltou de 8,71% para 8,75%, com movimentação financeira de R$ 13,489 bilhões.   O contrato para janeiro de 2015 passou de 7,90% para 7,93%, com volume de R$13,264 bilhões, enquanto o vencimento para janeiro de 2016 subiu de 8,42% para8,44%, com giro financeiro de R$ 8,126 bilhões e o contrato para outubro de 2013 avançou de 7,18% para 7,19% (R$ 6,777 bilhões).   O número de contratos negociados atingiu 1.984.552, alta de 0,58% em relação aos negócios realizados ontem. O giro financeiro somou R$ 181,563 bilhões.   Mais cedo, Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco WestLB, disse que "a decisão de ontem do Copom [Comitê de Política Monetária] não está influenciando a curva de juros, pois veio em linha com o que o mercado esperava.A alta do DI tem sido influenciada por questões externas, basicamente dos Estados Unidos. Se nada de importante for divulgado, acredito que o mercado deveseguir neste ritmo", explicou Rostagno.   O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos expandiu 2,7% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, quando cresceu 1,3%, de acordo com a leitura revisada dos dados anualizados divulgados hoje pelo Departamento do Comércio. Na leitura preliminar, o PIB do terceiro trimestre havia crescido 2,0%. Analistas previam alta revisada de 2,8%.   Ainda nos Estados Unidos, o Indice de Vendas Pendentes de Imóveis Residenciais (PHSI, na sigla em inglês) subiu 5,2% em outubro, para 104,8 pontos, ante leitura revisada de 99,6 pontos em setembro, informou hoje a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês). Em relação a outubro do ano passado, quando a leitura apontou 92,6 pontos, houve alta de 13,2%. Analistas esperavam alta de 1%, após o aumento de 0,3% inicialmente reportado para setembro.   Amanhã, no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga, às 9h, as Contas Nacionais Trimestrais, referente ao terceiro trimestre, com a variação do PIB no período. O mercado estima que o PIB do terceiro trimestre do ano fique em 1,20% em relação ao segundo trimestre de 2012, segundo a mediana das projeções do Termômetro CMA, pesquisa feita com instituições de mercado com as estimativas para os principais indicadores econômicos do País. Na comparação com o terceiro trimestre de 2011, o mercado prevê que a atividade econômica do País tenha crescido 1,90% entre julho e setembro deste ano.   Em relação ao dólar comercial, Vladmir disse que a moeda deve seguir pressionada por motivos internos e que não vê os indicadores mexendo muito coma cotação. Além disso, o especialista acredita em mais um dia de valorização para o dólar. "O mercado segue testando o Banco Central e isso fez o dólar subir hoje", explicou o especialista.   O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,33%, cotado a R$ 2,0950 na compra e a R$ 2,0970 na venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0890 e a máxima de R$ 2,1110. No mercado futuro, o contrato de dólar com vencimento para dezembro deste ano valorizou 0,21% a R$ 2.099,000, enquanto o vencimento para janeiro de 2013 avançou 0,30% a R$ 2.110,500.     MERCADO EUA: Revisão do PIB e indicadores puxam ganhos dos índices de ações   São Paulo, 29 de novembro de 2012 - Os índices do mercado de ações dos Estados Unidos encerraram as negociações de hoje em alta, refletindo a segundaleitura do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que apontou uma alta maior quea da leitura preliminar, e também os dados positivos do setor imobiliário e do mercado de trabalho divulgados hoje. O Dow Jones teve aumento de 0,28%, em 13.021,82 pontos; o S&P 500 ganhou 0,42%, em 1.415,95 pontos; e o Nasdaq Composto avançou 0,68%, em 3.012,03 pontos.   Segundo a leitura anualizada divulgada hoje pelo Departamento do Comércio, o PIB dos Estados Unidos expandiu 2,7% no terceiro trimestre de 2012 na comparação com o trimestre anterior, quando cresceu 1,3%. Na leitura preliminar, o PIB do terceiro trimestre havia crescido 2,0%. O resultado, porém, continuou abaixo das projeções de analistas, que previam alta revisadade 2,8%.   No mercado de trabalho, o número de novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos caiu em 23 mil na semana encerrada no dia 24 de novembro, para 393 mil, após ter registrado 416 mil na semana anterior, de acordo com os dadosdivulgados hoje pelo Departamento do Trabalho, com ajustes sazonais. O resultado ficou abaixo das projeções de analistas, que esperavam que o númerode novos pedidos fosse de 395 mil.     Ainda na agenda de indicadores do dia, o Indice de Vendas Pendentes de Imóveis Residenciais (PHSI, na sigla em inglês) subiu 5,2% em outubro, para 104,8 pontos, ante leitura revisada de 99,6 pontos em setembro, informou hoje a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês). Em relação a outubro do ano passado, quando a leitura apontou 92,6 pontos, houve alta de 13,2%. O resultado superou as expectativas de analistas, que previam umaalta de 1% em outubro, após o aumento de 0,3% inicialmente reportado para setembro.   Parte dos ganhos do dia foram devolvidos, porém, depois que o presidente daCasa dos Representantes - a câmara baixa do Congresso norte-americano -, o republicano John Boehner, alegou que a Casa Branca e o presidente Barack Obama ainda não apresentaram uma proposta séria para resolver a questão do déficitfiscal do país e para evitar a ocorrência do "abismo fiscal".        "Não sabemos o que a Casa Branca está disposta a fazer para resolver seriamente a questão do déficit", afirmou. "Não é um jogo, trabalhos estão em risco, a economia está em risco".     O líder do Partido Democrata no Senado, Harry Reid, por sua vez, afirmou que a Casa Branca ainda espera uma proposta séria da oposição a respeito das medidas necessárias para evitar o abismo fiscal no ano que vem. Segundo ele, o governo norte-americano está aguardando os republicanos apresentarem uma proposta de corte nos gastos públicos que possa ser aceita pelos democratas. Ele disse também que a Casa Branca insistirá na necessidade de elevar os impostos para a parcela mais rica da população.     Bovespa tem maior alta em 2 meses; ação de empresa de Eike dispara 28%São Paulo, SP - A Bovespa teve a maior alta em mais de dois meses nesta quinta-feira (29), em um pregão marcado pelo salto de quase 30% das ações da empresa de logística LLX, do grupo EBX, do empresário Eike Batista.A companhia anunciou ontem à noite que firmou um contrato de 30 anos, renovável por mais 30, com a GE (General Eletric) para a instalação de uma unidade industrial no porto do Açu, nem São João da Barra, município do Rio de Janeiro."São pelo menos 30 anos de uma fonte de receita garantida para LLX, graças a um contrato com uma das maiores empresas do mundo, e isso agradou o mercado", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.O papel subiu 27,59% (R$ 2,22), e contribuiu para o avanço de 2,32% do Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, que encerrou o pregão em 57.852 pontos.Entre as "blue chips" (principais ações da Bolsa brasileira), a preferencial da mineradora Vale teve alta de 3,92% (R$ 36,60) e a da Petrobras subiu 2,68% (R$ 19,15). A OGX, empresa petrolífera que faz parte do grupo EBX, subiu 1,59% (R$ 4,48).As siderúrgicas também ajudaram a impulsionar o Ibovespa, com destaque para a CSN e a Usiminas, que subiram 9,61% e 6,07%, respectivamente. Ambas foram beneficiadas por avaliações mais positivas para o setor.Segundo operadores, movimentos de ajustes de carteira, típicos do período de fim de mês, também contribuíram para o avanço das ações brasileiras.Apenas 10 ações do Ibovespa fecharam no vermelho, com destaque para a preferencial da Eletrobras, que perdeu 7,46 por cento, a 7,81 reais, com investidores preocupados sobre os impactos da possível renovação antecipada de concessões elétricas.O giro financeiro da bolsa paulista foi de R$ 8,33 bilhões, acima da média diária de R$ 7,2 bilhões em 2012. O destaque ficou com Qualicorp, que teve leilão nesta quinta-feira e movimentou R$ 988 milhões --giro maior que o da ação preferencial da Vale.Na cena externa, investidores continuavam acompanhando atentamente a evolução das negociações para evitar uma crise fiscal nos Estados Unidos, que poderia jogar o país novamente em recessão.Em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,23% e o S&P 500 tinha alta de 0,38% às 18h36. Mais cedo, o principal índice acionário europeu fechou em alta de 1,13%. 
   PERSPECTIVA: Expectativa por acordo nos EUA pode manter Ibovespa em alta  
São Paulo, 29 de novembro de 2012 - A expectativa de que ocorra um acordo entre o presidente norte-americano, Barack Obama, e o congresso do país para a questão do "abismo fiscal" pode continuar estimulando o Ibovespa no pregão de amanhã. Em relação a indicadores econômicos, os investidores estarão atentos ao índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, e à divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre.     O economista chefe da Planner Corretora, Eduardo Velho, afirma que os mercados se mostram muito sensíveis em relação às negociações nos Estados Unidos. "A perspectiva é de que as negociações estão avançando, apontando para o acerto de um acordo, provavelmente com ajustes graduais realizados ao longo dos próximos anos. Mas, como as bolsas têm oscilado bastante diante que qualquer declaração sobre essa questão, algum comentário negativo sobre o processo pode pesar", diz.   Ainda assim, a expectativa é de que o Ibovespa possa registrar um novo pregão de alta, de acordo com o economista-chefe da corretora Souza Barros, Clodoir Vieira. "Continuo otimista, vendo o mercado com uma certa esperança emrelação a esses acordos. A bolsa pode continuar em alta, mas talvez não subindo tanto como hoje".   A influência dos dados econômicos não deve ser muito grande amanhã, de acordo com Velho, a menos que sejam muito diferentes das expectativas. No exterior, o economista destaca o PMI, que será divulgado pelo Instituto de Gerência e Oferta de Chicago. Em outubro, foi registrada alta para 49,9 pontos.Analistas esperam leitura de 50,7 pontos.   No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre. O mercado estima que o PIB do terceiro trimestre do ano fique em 1,20% em relação ao segundo trimestre deste ano, segundo a mediana das projeções do Termômetro CMA. "Se o PIB vier um pouco acima disso não será uma surpresa, mas se vier abaixo de 1% pode influenciar negativamente", diz Velho.   No pregão de hoje, o Ibovespa fechou com forte alta, impulsionado pelo setor de siderurgia e mineração e por expectativas de um acordo nos Estados Unidos para evitar o "abismo fiscal no país". O principal índice da BM&FBovespa subiu 2,32%, aos 57.852 pontos. O volume negociado na bolsa foi de R$ 8,2 bilhões.   O otimismo refletiu no desempenho das blue chips. As PNAs da Vale (VALE5) subiram 3,91%, a R$ 36,60, registrando o maior giro financeiro do dia, de R$ 982,108 milhões. Em seguida, as preferenciais da Petrobras (PETR4) avançaram 2,68%, a R$ 19,15, movimentando R$ 488,420 milhões, e as do Itaú Unibanco (ITUB4) expandiram 2,53%, a R$  31,94, com volume de R$ 288,184 milhões.   Entre as siderúrgicas, o destaque foi a CSN (CSNA3) que avançou 9,61%, a R$ 11,06, após o banco Santander elevar sua recomendação para o papel, de underperform (abaixo da média do mercado) para compra. O movimento influenciou a alta de outros papéis do setor, como Usiminas (USIM3; 7,42%, a R$ 13,60) e MMX (MMXM3; 6,62%, a R$ 3,70).    A maior alta do Ibovespa foi da LLX (LLXL3), que avançou 27,58%, a R$ 2,22, após a empresa anunciar a assinatura de um contrato com a General Eletric (GE) para instalação de unidade industrial no Superporto do Açu (RJ).Apesar da alta, Eduardo Velho afirma que os investidores estão ainda cautelosos em relação à companhia e às demais integrantes do grupo do empresário Eike Batista. "Foi uma notícia, mas assim como outras empresas do grupo, os papéis são muito voláteis, oscilando muito para cima e para baixo", comenta.   No sentido inverso, as PNBs da Eletrobras (ELET6) recuaram 7,46%, cotadas a R$ 7,81, ainda refletindo dúvidas sobre renovação antecipada de concessões elétricas na Medida Provisória 579, que regula as concessões com vencimento entre 2015 e 2017. "Com a indefinição sobre esse tema, o setor elétrico continua apresentando volatilidade", afirma Vieira.
   PETRÓLEO: Futuros fecham em alta refletindo PIB dos EUA no 3 Trimentre de 2012 
  São Paulo, 29 de novembro de 2012 - Os contratos futuros do petróleo internacional encerraram as negociações de hoje em alta, refletindo a divulgação da segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre deste ano, que indicou aumento de 2,7% na comparação com o trimestre anterior. A primeira leitura havia indicado alta de2% no trimestre.   Na Nymex, os contratos futuros do WTI com vencimento em janeiro tiveram aumento de 1,82%, a US$ 88,07 o barril. Na plataforma ICE, os futuros do Brent para o mesmo mês subiram 1,14%, a US$ 110,76 o barril.   Segundo os dados divulgados hoje pelo Departamento do Comércio norte-ameicano, o aumento do PIB refletiu as contribuições positivas dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), investimentos em estoquesprivados, despesas do governo federal, investimentos residenciais e exportações. Eles foram parcialmente compensados pela contribuição negativa de investimentos não residenciais e gastos locais do governo. As importações,que são subtraídas no cálculo do PIB, subiram levemente.        Os contratos futuros do WTI e do Brent chegaram a registrar altas mais acentuadas no início do dia, mas perderam parte dos ganhos após o presidente da Casa dos Representantes - a câmara baixa do Congresso norte-americano -, o republicano John Boehner, afirmar que a Casa Branca e o presidente Barack Obama ainda não apresentaram uma proposta séria para resolver a questão do déficitfiscal do país e para evitar a ocorrência do "abismo fiscal".

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Technical Special: ICE Coffee Bulls Try to Carve Out Minor Low

Technical Special: ICE Coffee Bulls Try to Carve Out Minor Low
Kira Brecht
ICE March coffee futures closed higher for the second session in a row
Thursday. The market has been trading lower in a long-term technical downtrend,
but Wednesday saw a bullish reversal day form on the daily chart. For now,
traders should consider this at most a minor low, within a major bear trend.
But, the bulls have come out in force.
ICE March coffee futures settled 1% higher at $1.5640/pound on Thursday.
Looking at a weekly chart of the March coffee contract, the bears have
dominated market action since the April 2011 peak at $2.8825 high. The market
is in the midst of a major long-term down move.
However, looking at the weekly chart, recent selling action has brought the
market close to the June 2010 low at $1.3805. That represents an important
swing low and strong support. It isn't surprising that some bottom picking has
emerged over the last two sessions.
In the bulls' favor, the March contract did close above the 20-day moving
average for the last two sessions. That level comes in at $1.5441 and will be
important short-term support to watch. If the bulls can maintain gains above
the 20-day moving average, additional upside correction could be seen. Upside
resistance levels and targets lie at $1.5780 and then $1.5970, recent swing
highs from Nov. 19 and Nov. 12, respectively.
A look at a monthly continuation chart also reveals a potential bullish
monthly reversal forming, however that won't be confirmed until the last
trading day of November. Traders should monitor action closely Friday. If
coffee futures remain in positive territory it would confirm that formation on
the monthly continuation chart, which could set up coffee for a multiweek
corrective rally higher.

Noticias do Encafé

ENCAFÉ: ABERTURA DESTACOU DIFICULDADES, MAS FUTURO PROMISSOR
 ENCAFÉ: CONSUMO MUNDIAL DEVE FECHAR 2012 EM CERCA DE 142 MI SACAS - OIC ENCAFÉ: NIVEIS ATUAIS DE PREÇO COMEÇAM A AFETAR SUSTENTABILIDADE - OIC ENCAFÉ:"NÃO HÁ MUDANÇAS NOS FUNDAMENTOS PARA JUSTIFICAR ESSAS BAIXAS"-OIC
ENCAFÉ: EVENTO É ABERTO COM DESTAQUE PARA AUMENTO DO CONSUMO E QUALIDADE  
 ENCAFÉ: EVENTO É ABERTO COM DESTAQUE PARA AUMENTO DO CONSUMO E QUALIDADE
Foi aberto na noite desta quarta-feira, no Hotel Iberostar Bahia, em Mata de São João, a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro. O presidente da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), Américo Sato, discursou dando destaque para o crescimento da qualidade do café industrializado e em grão brasileiro e o incremento do consumo, e deu o "recado" de que o "café tem grande futuro", apesar das dificuldades enfrentadas pelos industriais.    Sato ressaltou que segue o desafio da indústria em fazer aumentar o consumo através da qualidade. Nos doze meses entre maio de 2011 e abril de 2012, a ABIC apontou que o consumo chegou a 20 milhões de sacas de café no Brasil. E a meta para 2013 é que o consumo passe bem dessa marca. Além disso, há o desafio das indústrias alcançarem o mercado externo, aumentando as exportações de café industrializado, aumentando o valor agregado dos embarques, que Sato destacou ser meta da presidente Dilma Roussef.    O presidente da ABIC salientou o empenho do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), representado no evento pelo diretor do Decaf (Departamento do Café), Edílson Alcântara, com recursos para capitalizar a indústria de mais de R$ 200 milhões, e da importância de convênios, como os realizados com a Caixa Econômica Federal e demais instituições. "A Copa do Mundo e a Olimpíada são importantes para os projetos de marketing em conjunto com o Mapa para o café, aproveitando estes grandes eventos", observou Sato.    Falando sobre o crescimento do consumo mundial de café, Sato disse que o Brasil tem grandes condições de abastecer o mundo, e que o setor industrial vai evoluir, sendo necessário o acompanhamento das tendências do consumo. 

   ENCAFÉ:"NÃO HÁ MUDANÇAS NOS FUNDAMENTOS PARA JUSTIFICAR ESSAS BAIXAS"-OIC"Não há mudanças nos fundamentos do café que justifiquem essas baixas nos preços". A afirmação é do diretor executivo da OIC (Organização Internacional do Café), Robério Oliveira Silva, que falou com exclusividade à Agência SAFRAS durante a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 dedezembro, na Bahia.    A OIC reúne-se em setembro e em março, de modo que as recentes quedas nascotações internacionais não foram discutidas ainda no âmbito da entidade. Falando sobre o lado fundamental, Robério observa que segue havendo um ajuste "precário" entre oferta e demanda.     A produção mundial em 2011/12 foi indicada pela OIC em 134,5 milhões de sacas, com consumo em 139 milhões de sacas em 2011, o que levou a um déficit de oferta de 4,5 milhões de sacas. Em 2012/13, a produção deverá ficar em cerca de 146 milhões de sacas, com consumo tendendo a ficar ao redor de 142 milhões de sacas, embora ainda não haja estimativa oficial da OIC, o que levaria dessa vez a um superávit de 4 milhões de sacas. Isso apenas cobre o déficit do ano anterior, lembra Robério.     Ele destaca que os estoques dos consumidores seguem em cerca de 20 milhõesde sacas nos últimos 4 anos, o que não mudou. O que admite afetar o mercado é a crise macroeconômica, com os problemas em países europeus destacadamente,mas também com o crescimento econômico complicado nos Estados Unidos, China eoutras nações, o que prejudica as commodities. "A disponibilidade de financiamentos das empresas foi bem afetada", comentou.     Ainda assim, Robério acredita que, como não há mudanças nos fundamentos, em "algum momento o mercado vai reverter essa situação", o que não deve demorar, aponta. Mas, prefere não arriscar o potencial de reversão, para quanto os preços na Bolsa de Nova York, por exemplo, subiriam.   

 ENCAFÉ: NIVEIS ATUAIS DE PREÇO COMEÇAM A AFETAR SUSTENTABILIDADE - OICEstes atuais níveis mais baixos de preço do café no mercado internacional começam a afetar a sustentabilidade do produtor em algumas regiões, como é o caso da cafeicultura de montanha, que tem alto custode produção. A indicação é do diretor executivo da OIC (Organização Internacional do Café), Robério Oliveira Silva, que falou com exclusividade àAgência SAFRAS durante a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro, na Bahia.    Embora isso ainda não represente indícios de diminuição na produção, Robério afirma que essa situação pode afetar a capacidade, que o consumidor quer, do produtor entregar o café na qualidade desejada, levando-se em consideração inclusive as exigências de certificação e sustentabilidade. Ascertificações foram discutidas na última reunião da OIC em setembro, e Robério destaca o aspecto positivo no sentido de como isso ajuda no processo demelhorar o gerenciamento do produtor, como ocorre com programas como o Certifica Minas.     Entretanto, há o "outro lado da moeda". "É preciso a valorização do café que esse produtor leva ao mercado", comenta Robério. O setor industrial no mundo sinaliza que vai valorizar os grãos certificados, do contrário vai apenas levar ao aumento do custo e ao lado da sustentabilidade social e ambiental, enquanto a econômica ficará de fora e tornará impossívelse manter a produção com tal qualidade. Empresas certificadoras manifestaram-se no encontro da OIC informando que a tendência é haver uma natural valorização do café com a ampliação das certificações.    Afora as questões dentro da OIC, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável (IDH), baseado na Holanda, que reúne grandes torrefações do mundo, trabalha com um plano para estabelecer, entre outras coisas, como serão valorizados os cafés comprados de produtores com certificações, que produzem com sustentabilidade.    Voltando a falar de mercado, Robério afirmou que pode de fato estar havendo uma queda-de-braço neste momento entre os produtores e os compradores no mundo. No entanto, salienta que o produtor está dosando bem as vendas, assimcomo o comprador também adquire somente o necessário para o curto prazo. "Oprodutor está mais capitalizado - após recentes anos favoráveis - e tem condições de segurar um pouco mais", conclui. 
 ENCAFÉ: CONSUMO MUNDIAL DEVE FECHAR 2012 EM CERCA DE 142 MI SACAS - OICO consumo mundial de café tem tudo para manter sua taxa decrescimento anual em torno de 2,5% e fechar o ano de 2012 em pelo menos 142 milhões de sacas de 60 quilos. Em 2011, a OIC (Organização Internacional do Café) indicou consumo de 139 milhões de sacas, e apesar dos problemas macroeconômicos, a tendência é de manutenção no incremento da demanda. A avaliação é do diretor executivo da OIC, Robério Oliveira Silva, que falou com exclusividade à Agência SAFRAS durante a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 dedezembro, na Bahia.    Robério Silva destacou que a OIC trabalha com um cenário de crescimento estável no consumo para os próximos 10 anos, o que levará o mundo a demandar (desde uma perspectiva mais pessimista a um mais otimista) algo entre 158 e 168 milhões de sacas em 2020.    Quanto à produção mundial, a OIC estimou a safra global 2011/12 (outubro/setembro) em 134,5 milhões de sacas. No último relatório mensal, a entidade indicou que em 2012/13 a produção deveria ficar de 146 a 148 milhõesde sacas. Robério falou que a tendência é a produção ficar mais para o lado de 146 milhões de sacas, segundo as últimas informações recolhidas. Assim, com produção de 146 milhões de sacas e consumo de 142 milhões de sacas, o superávit na oferta ficaria em torno de 4 milhões de sacas. 

   ENCAFÉ: ABERTURA DESTACOU DIFICULDADES, MAS FUTURO PROMISSOR
Dirigentes de entidades e autoridades destacaram as dificuldades que a cadeia café enfrenta e a importância da melhora da qualidade na produção para enfrentar os problemas, mas veem o futuro como promissor para o setor. As manifestações foram feitas durante a abertura do 20o Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro,em Mata de São João, na Bahia.    O diretor executivo da ABIC, Nathan Herszkowicz, ressaltou que o Encafé éum norteador para as ações da cadeia café. Ele declarou abertas as comemorações dos 40 anos da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), que irão até o Encafé de 2013. A ABIC é quem promove e organiza o Encafé.     Durante a cerimônia, foi dada a Medalha do Mérito Industrial do Café ao ex-presidente da ABIC, Almir José da Silva Filho, ao ex-secretário de produção e agroenergia, Manoel Bertone, e ao ex-diretor da Cia Cacique de Café, Antonio Paulino Martins.     Também foram premiadas as Marcas Campeãs de qualidade do Programa de Qualidade do Café da ABIC, divididas em Café Tradicional, Superior e Gourmet, dependendo da pontuação atingida. São elas:     Categoria Tradicional (nota mínima 5,6 pontos)-Café Extra Forte Alto Vácuo - da Café Número Um Ltda.     Categoria Cafés Superiores (nota mínima 6,8 pontos)-Kühl Torrado em Grãos para Expresso - da Irmãos Kühl Ltda-Evolutto Expresso em Grão Valvulada - da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé)-Maratá Expresso Descafeinado - da Indústrias Alimentícias Maratá Ltda.-Zimbro Superior em Grão - da CFX do Brasil Ind. Com. Exp. E Imp. Ltda.     Categoria Cafés Gourmet (nota mínima 7,6 pontos)-Marques de Paiva Rainforest - da Café Bom dia Ltda-Campeão Blend Especial em grão torrado com Válvula - da Campeão Com. E Ind. De café Ltda-Route Café Grão - da Branco Peres Comércio Atacadista Ltda-Baggio Espresso Gourmet Grão - da Baggio Coffees Exportação Ltda-Supremo Arábica Gourmet - da Torrefação Nishida San.OIC    O diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), RobérioOliveira Silva, destacou os 20 anos do Encafé, comentando que há vinte anos oBrasil ainda sofria muito com o mercado livre, estava estagnado numa produçãomédia de 27 milhões de sacas e os exportadores ainda debatiam a conveniênciado intervencionismo. Hoje, o país produz 50 milhões de sacas, tem vitalidade nas exportações e o consumo interno já passa de 20 milhões de sacas, lembrou.     Robério salientou que o consumo interno cresceu muito em função de programas da ABIC como o Selo de Pureza e depois o Selo de Qualidade. "Ainda enfrentamos muitos problemas, mas a OIC é parceira", colocou. "Vislumbro sinergias entre a ABIC e OIC para a ampliação do consumo no Brasil e em outrospaíses, principalmente, com o exemplo do trabalho da ABIC", disse, observando que o incremento do consumo no país é usado como exemplo para que outras nações cafeeiras ampliem suas demandas internas. Ele concluiu relatandoque em reunião em setembro a OIC debateu um Plano de Promoção do Consumo, que poderá ser um bom catalisador para o crescimento da demanda pelo grão.MINAS GERAIS    O Secretário de Agricultura de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, que também compôs a mesa na abertura do evento, falou especialmente sobre o Congresso Internacional de Café da OIC, que ocorrerá de 09 a 13 de setembro de2013 em Belo Horizonte. Ele fez um convite geral para o evento, que marca a 50 reunião da OIC. Defendeu que o Brasil precisa promover o "nosso café lá fora", e ocasiões como esta são fundamentais para isso. Citou a importância do programa Certifica Minas, com apoio do governo para a certificação e ganho para o produtor em valor agregado. "Precisamos melhorara qualidade."BAHIA    O Secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, fechou os discursos de abertura ressaltando a importância da união dos setores da cadeia café. "Consolidamos a maturidade na cadeia café", destacou, admitindo que há brigas entre os elos, mas são brigas hoje salutares e que visam um bem comum.     Sobre a produção na Bahia, pontuou que o café é importantíssimo para aeconomia do estado. "Embora represente só 5% da produção brasileira, o café importante demais para a Bahia", disse. Lembrou que 95% dos produtores de café do estado são de pequeno porte, com a cafeicultura gerando 250 mil empregos diretos e indiretos. Concluiu que a Bahia não será nunca o primeiro no ranking dos estados produtores, mas quer se firmar talvez numa quarta posição com muita qualidade no café.

Volátil, ICE reverte baixas e fecha dia com ganhos consistente

Volátil, ICE reverte baixas e fecha dia com ganhos consistente 
  Os contratos de café negociados na ICE Futures US tiveram uma quarta-feira de considerável volatilidade. A posição março variou de baixas, nos menores níveis nos últimos 29 meses, até os bons ganhos construídos ao final do dia, no maior patamar de preço em uma semana e meia. Em uma sessão em que a segunda posição variou 825 pontos, o clima de estabilidade predominou ao longo da primeira metade do pregão, com algumas baixas sendo sentidas na sequência. Ao romper até a mínima da semana passada, em 147,60 centavos, a expectativa era de que um acionamento mais efetivo de ordens de vendas pudesse ser proporcionado, mas isso não se efetivou. Diante de um cenário amplamente sobrevendido, algumas compras de comerciais e também recompras deram consistência para um movimento de recuperação e, ao final da sessão, ganhos expressivos foram produzidos, com o março fechando na máxima.  Informações extra-oficiais da bolsa norte-americana apontaram que um grande fundo acionou ordens de compra a partir do nível de 147,10-147,50 centavos, o que permitiu uma rápida reversão do quadro e a garantia da valorização ao final dos negócios.  Os ganhos do café em Nova Iorque, mais uma vez, estiveram dissociados do comportamento do mercado macro. Mais uma vez, a aversão ao risco deu o tom dos negócios, sendo que as medidas recentes de socorro a Grécia ainda não foram assimiladas de forma favorável e a desconfiança com os mercados ainda se mantém efetiva. As bolsas dos Estados Unidos operaram em baixa ao longo de parte do dia e reverteram a tendência, em parte, no final da tarde. O dólar continua consistente em relação a várias moedas e várias commodities, como petróleo, açúcar, milho e soja tiveram baixas.  No encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou alta de 570 pontos, com 154,85 centavos, sendo a máxima em 155,35 e a mínima em 147,10 centavos por libra, com o maio tendo valorização de 565 pontos, com a libra a 157,70 centavos, sendo a máxima em 157,75 e a mínima em 150,05 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição janeiro teve alta de 24 dólares, com 1.935 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 17 dólares, com 1.936 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela volatilidade, algo que não vinha sendo recorrente no mercado atual. Entre altas e baixas, finalmente os bulls conseguiram ter alguma reação e permitir que o mercado conseguisse alguns avanços. Para operadores, os ganhos do dia têm de ser lidos como uma ação pontual, sendo que o café ainda tem de "remar" consideravelmente para devolver perdas consideráveis observadas ao longo dos últimos tempos. Para tanto, testar um intervalo entre 155,00 e 160,00 centavos seria um passo importante. "Não podemos 'ler' um movimento como esse como um processo corretivo. É importante lembrar que o mercado está consideravelmente sobrevendido. Para que uma correção mais efetiva ocorre devemos buscar algumas resistências básicas, o que, até este momento, não vinha ocorrendo. Vamos ficar atentos ao que ocorrerá nos próximos dias", disse um trader.  O México registra algumas ondas de frio e a preocupação com as geadas, algo recorrente nos finais de ano, já começa a surgir. Mas, por enquanto, as temperaturas baixas estão longe de passar pelas lavouras cafeeiras locais. Enquanto o norte do país prevê até algumas geadas, no cinturão cafeeiro, mais ao sul do mapa, as temperaturas permanecem quentes, com algumas áreas chegando a bater nos 34 graus, como no sul de Chiapas, com Veracruz, outro importante Estado produtor, registrando níveis entre 25 e 28 graus.  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 312 sacas, indo para 2.492.349 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 26.819 lotes, com as opções tendo 6.390 calls e 6.988 puts — floor mais eletrônico. As exportações de café do Brasil em novembro, até o dia 27, somaram 1.832.254 sacas, contra 1.594.242 sacas registradas no mesmo período de outubro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem uma resistência em 155,35, 155,50, 156,00, 156,50, 157,00, 157,15, 157,50, 158,00, 158,50, 159,00, 159,50, 159,90-160,00 e 160,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 147,10-147,00, 146,50, 146,00, 145,50, 145,10-145,00, 144,50, 144,00, 143,50, 143,00, 142,50, 142,00, 141,50, 141,00, 140,50 e 140,10-140,00 centavos por libra. 
    Londres mantém recuperação e se mantém acima dos US$ 1.900 
    Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram a sessão desta quarta-feira com ganhos, ampliando o quadro observado na sessão anterior e com o março conseguindo se consolidar acima do nível psicológico de 1.900 dólares. O volume negociado ficou ligeiramente acima da média recente da bolsa européia.  De acordo com analistas internacionais, a quarta foi marcada pela continuidade das ações observadas na sessão anterior, com os compradores se posicionando na linha de frente e contornando pressões vendedoras iniciais que fizeram com que o janeiro chegasse a tocar no patamar de 1.885 dólares. As ações foram, efetivamente, técnicas e continuaram a ser baseadas num movimento corretivo, diante do quadro recente de vendas que produziu consideráveis perdas. "Mantivemos o ritmo da sessão passada e hoje ainda tivemos também um movimento de correção semelhante nos arábicas, o que vai permitir que não tenhamos uma diminuição muito significativa dos diferenciais das duas bolsas para efeito de arbitragem. As ações foram técnicas e não levaram em conta o cenário externo, que teve mais um dia negativo para a maior parte das operações de risco", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de janeiro com uma movimentação de 11,4 mil lotes, com o março tendo 8,55 mil lotes negociados. O spread entre as posições janeiro e março ficou em 1 dólar. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição janeiro teve alta de 24 dólares, com 1.935 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 17 dólares, com 1.936 dólares por tonelada.      Preços de robusta e arábica devem manter intervalo      Os preços de café das variedades robusta e arábica devem permanecer, cada um, em um mesmo intervalo no curto prazo, uma vez que as cotações de ambos os mercado já caíram o suficiente, afirmou nesta terça-feira um operador da trading de café suíça Sucafina, que não quis se identificar. Segundo ele, os futuros do robusta devem ser negociados entre US$ 1.950 e US$ 2.150 por tonelada no curto prazo, sendo que os preços dificilmente ficarão abaixo dos US$ 1.900 por tonelada. 'Parece que as posições foram liquidadas e não creio que as pessoas vão apostar na queda dos preços diante de uma demanda tão forte. Então, ao que tudo indica, o mercado atingiu um equilíbrio', avaliou o operador. Neste ano, a atividade de fundos impactou diretamente o mercado do robusta por conta dos temores sobre uma oferta apertada. No entanto, a produção do Vietnã veio em bom volume, bem como as exportações, o que diminui o interesse dos especuladores. Quanto aos futuros do arábica, o operador prevê que o intervalo ficará entre 150 cents e 180 cents por libra-peso. 'Fundos estão muito vendidos, e os (produtores) brasileiros estão segurando a oferta. Não vejo razão para os preços caírem no curto prazo. A atividade dos fundos está puxando as cotações do arábica para baixo, com base no cenário de oferta excedente no longo prazo, o que pode, eventualmente, forçar as torrefadoras a usar menos grão robusta nas misturas', completou o operador. 
  Dólar encerra cotado a R$ 2,090, alta de 0,48%
São Paulo, SP -
O dólar voltou a subir nesta quarta-feira (28), com o mercado acompanhando de perto notícias sobre as negociações em relação ao abismo fiscal nos Estados Unidos.A alta também se sustentou pela crescente convicção no mercado de que o BC (Banco Central) permitirá que o câmbio supere o patamar de R$ 2,10 para a moeda, desde que sejam evitados movimentos bruscos.A divisa americana fechou em alta de 0,48%, a R$ 2,090."Depois de declarações sobre o abismo fiscal, as bolsas e moedas lá fora melhoraram, mas aqui continuamos com algum movimento especulativo", disse o economista-chefe da BGC Liquidez, Alfredo Barbutti.Investidores especulam se o BC irá atuar novamente no mercado de câmbio, oferecendo o restante dos contratos de swap cambial tradicional que não foram vendidos na semana passada.Na sexta-feira, quando o dólar se aproximava de 2,12 reais, a autoridade monetária anunciou um leilão de swap cambial tradicional --operação que equivale a venda de dólares no mercado futuro. O BC vendeu 32.500 contratos de uma oferta de até 62.800 contratos com vencimento em 3 de dezembro, quando também expiram 62.800 contratos de swap reverso.Como o BC deixou o dólar romper o nível de R$ 2,10, parte do mercado interpretou que a banda informal de R$ 2 a R$ 2,10 estaria sendo deslocada para cima.A especulação se baseia em declarações de autoridades do governo, que têm mostrado preferência por um dólar mais forte para estimular a indústria nacional. Na sexta, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que a taxa de câmbio estava num patamar razoável, porém não totalmente satisfatório.

    MERCADO EUA: Progresso em negociações do congresso puxa ganhos 
 São Paulo, 28 de novembro de 2012 -
Os índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam as negociações de hoje em alta, refletindo o aparente progresso nas negociações no congresso sobre as medidas que visam evitar a concretização do abismo fiscal. O Dow Jones subiu 0,83%, em 12.985,11 pontos; o S&P 500 avançou 0,78%, em 1.409,93 pontos; e o Nasdaq Composto ganhou 0,81%, em 2.991,78 pontos.   Após notícias pessimistas ontem sobre as questões fiscais norte-americanas, os índices abriram em baixa, mas mudaram de direção depois que membros do congresso relataram o progresso nas negociações.     O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, afirmou que seu partido está disposto a aceitar um aumento na arrecadação para chegar a um acordo que evite um aperto fiscal brusco nos Estados Unidos a partir do ano que vem.        "Os republicanos estão dispostos a colocar a receita na mesa [de negociações], mas os democratas também precisam ser sérios em relação ao problema dos gastos do nosso país", disse o deputado republicano durante uma entrevista coletiva. "Colocaremos a receita na mesa desde que ela seja acompanhada por cortes nos gastos", acrescentou.        Mais tarde, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a pressionar o Congresso a aprovar cortes de impostos à classe média, dizendo que o objetivo final desta medida, junto com cortes responsáveis nos gastos, éreduzir o déficit do país de uma forma justa.   "Este debate não é apenas números, são grandes decisões que afetarão milhões de famílias no país de diversas maneiras", afirmou. "Se nada for aprovado, uma família de quatro pessoas verá seus impostos aumentados em US$ 2,2 mil. A classe média não pode aguentar isto, nem os pequenos negócios".   
 Bovespa sobe 0,5% após declarações nos EUA animarem mercados
São Paulo, SP  -
 A Bovespa encerrou os negócios desta quarta-feira em alta, com investidores reagindo bem a declarações de lideranças dos Estados Unidos, que indicaram que o país conseguirá chegar a um acordo e evitar o chamado abismo fiscal.O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, subiu 0,52%, para 56.539 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,6 bilhões, abaixo da média diária de R$ 7,2 bilhões em 2012.A preferencial da Usiminas e a ordinária da Hypermarcas impulsionaram o Ibovespa, com altas de 3,18% e 3,64%, respectivamente.A B2W saltou 11,79%, após ter avançado quase 18% na véspera com os analistas do Bank of America Merrill Lynch elevaram a recomendação e o preço-alvo para a companhia de comércio eletrônico dona dos sites Submarino, Shoptime e Americanas.com.As ações das companhias elétricas tiveram mais um dia de recuperação, após o governo ter indicado menos rigidez no processo de renovação antecipada das concessões do setor. Destaque para a preferencial da Cesp, que subiu 2,94%.No setor de petróleo e gás, a preferencial da Petrobras avançou 0,76% e a ordinária da OGX perdeu 0,68%. A preferencial da mineradora Vale caiu 1,43%.
CENÁRIO EXTERNO
Os mercados oscilaram ao sabor de comentários sobre o avanço das negociações nos EUA para evitar que uma série de corte de gastos e aumento de impostos entrem automaticamente em vigor em 2013 --o que poderia jogar o país novamente em recessão.O tom negativo do líder da maioria no Senado dos EUA, Harry Reid, pesou nos mercados no começo dos negócios e levou o Ibovespa a perder 1% na mínima intradiária, mas comentários do presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, e do presidente dos EUA, Barack Obama, deixaram investidores mais otimistas sobre um acordo até o fim do ano."O mercado está claramente sem convicção, flutuando com base em declarações ora positivas, ora negativas, sobre o abismo fiscal", disse o gestor Caio Mesquita, da Gradius Gestão. Segundo ele, se os EUA conseguirem chegar a um acordo, isso pode animar investidores no curto prazo, mas não deve ser suficiente para eliminar preocupações com a economia global."Há muito pouca visibilidade no horizonte, os problemas estruturais dos EUA e Europa ainda precisam ser resolvidos e isso deve manter os mercados em compasso de espera", disse.Em Nova York, o índice Dow Jones avançava 0,58% e o S&P 500 subia 0,4% às 17h39. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou com alta de 0,15%.    

PERSPECTIVA
: Ibovespa deve seguir em alta amanhã, influenciado por EUA   São Paulo, 28 de novembro de 2012
- O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, deve seguir a tendência de alta para o pregão de amanhã, entretanto, o indicador pode ser influenciado mais por questões políticas do que pelos dados econômicos que serão divulgados. "O mercado deve seguir de olho no mercado externo, acompanhando a questão do abismo fiscal nos Estados Unidos e algum acordo na Europa que possa definir algo sobre a crise", explicouEduardo Cavalheiro, sócio da Rio Verde Investimentos.   Para Mitsuko Kaduoka, diretora de análise de investimento da BI&P - Indusval & Partners Corretora, os principais indicadores de amanhã vêm dos Estados Unidos, que são os pedidos semanais de seguro-desemprego. A menos que esses dados venham muito ruins, abaixo do esperado, pode haver influência negativa no Ibovespa. Além disso, teremos os dados da revisão do Produto Interno Bruto (PIB) e as vendas pendentes de imóveis residenciais.     Ainda assim, as notícias da negociação para evitar o "abismo fiscal" devem ter mais peso que os indicadores.  O mercado está muito atento ao avançodo diálogo entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os republicanos, avalia a diretora da BI&P - Indusval & Partners Corretora.   A Europa também pode voltar a pesar no mercado. Apesar do acordo na Grécia, o problema só está sendo protelado, pois o que ocorreu foi uma solução momentânea. Além disso, as negociações para ajuda à Espanha seguem paradas.   Hoje, o Ibovespa encerrou com alta de 0,52% aos 56.539 pontos. O volume financeiro do mercado foi de 6,465 bilhões. No segmento futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento para dezembro avançou 0,72% aos 56.405 pontos. Na maiorparte do dia, a bolsa brasileira operou em terreno negativo, passando a subir após o discurso do presidente dos Estados Unidos.   O presidente dos EUA voltou a pressionar o Congresso a aprovar cortes de impostos à classe média, dizendo que o objetivo final desta medida, junto com cortes responsáveis nos gastos, é reduzir o déficit do país de uma forma justa. A declaração foi feita há pouco, diante da imprensa. "Este debate não é apenas números, são grandes de decisões que afetarão milhões de famílias no país de diversas maneiras", afirmou. "Se nada for aprovado, uma família de quatro pessoas verá seus impostos aumentados em US$ 2,2 mil. A classe média não pode aguentar isto, nem os pequenos negócios".     De acordo com Luis Gustavo Pereira, estrategista da corretora Futura Investimentos, o Ibovespa virou hoje após discursos dos congressistas norte-americanos sobre o "abismo fiscal". Isso mostra que as notícias sobre aquestão podem continuar pesando bastante.   O Partido Republicano, que faz oposição ao governo do presidente Barack Obama, está disposto a aceitar um aumento na arrecadação para chegar a um acordo que evite um aperto fiscal brusco nos Estados Unidos a partir do ano que vem, de acordo com o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner.   "Os republicanos estão dispostos a colocar a receita na mesa [de negociações], mas os democratas também precisam ser sérios em relação ao problema dos gastos do nosso país", disse o deputado republicano durante uma entrevista coletiva. "Colocaremos a receita na mesa desde que ela seja acompanhada por cortes nos gastos", acrescentou.    Petróleo cai com dados sobre reservas e negociações sobre orçamento dos EUASão Paulo, SP - Os preços dos contratos futuros de petróleo caíram nesta quarta-feira (28), com investidores atentos às importantes negociações sobre o orçamento americano, o maior consumidor de energia do mundo, e reações às notícias de uma inesperada queda nas reservas de petróleo dos Estados Unidos.Em Nova York, o barril do WTI (Petróleo Intermediário do Texas, na sigla em inglês) para entrega em janeiro caiu US$ 0,69, para US$ 86,49. Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para a mesma data recuou US$ 0,36, para US$109,51."Após os acordos para oferecer maior ajuda financeira à Grécia, os investidores estão, claramente, voltando suas atenções para o próximo problema premente, a disputa sobre o orçamento nos EUA," disse o analista do setor de petróleo do Commerzbank, Carsten Fritsch.Os congressistas americanos estão trabalhando para conseguir um acordo sobre o orçamento para o próximo ano, que requer compromissos árduos tanto dos republicanos quanto dos democratas, mas as negociações foram marcadas por amargas brigas políticas.Se nenhum acordo for alcançado antes do final do ano, um "abismo fiscal" do aumento de impostos e cortes de gastos entra em vigor, jogando a maior economia do mundo em recessão."Ao mesmo tempo em que os mercados receberam com cautela as notícias de acordo para a liberação de uma ajuda de emergência à endividada Grécia, os traders observaram o iminente abismo fiscal como o sinal mais recente de que a frágil demanda pelo combustível pode enfrentar ventos contrários ainda mais fortes", comentou a Phillip Futures.Enquanto isso, o Departamento de Energia dos EUA anunciou nesta quarta-feira que os estoques de petróleo do país caíram em 300 mil barris na semana passada, frustrando as expectativas de crescimento dos analistas.PROIBIÇÃO À BPAlém disso, a EPA (agência de proteção ambiental, na sigla em inglês) dos EUA proibiu a BP de receber novos contratos do governo "até a empresa poder oferecer provas suficientes à EPA de que atende a normas de negócios federais".A agência disse que tomou esta decisão "pela falta de integridade profissional da BP demonstrada pela conduta da empresa depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon, a mancha negra e sua gestão do incidente".

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Café não se sustenta altas iniciais e fica estável na Ice

Café não sustenta altas iniciais e fica estável na ICE Futures
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram uma sessão de preços próximos da estabilidade nesta terça-feira. Depois de experimentar ganhos até que relevantes, que fizeram com que o nível de 150,000 centavos fosse rompido, o mercado passou a perder força na segunda metade do dia, com novas vendas especulativas e ligeiras realizações, com o fechamento do pregão se mantendo no mesmo patamar de encerramento do dia anterior.
O café operou em alta na maior parte do dia, contrariando o cenário macroeconômico, que voltou a recuar, mesmo após o anúncio de medidas de apoio à mais debilitada economia do bloco da União Européia, a Grécia.
Apesar de os terminais e os gráficos indicarem um claro sinal sobrevendido para o mercado atual, os bears (baixistas) continuam a dar as cartas e direcionam os preços. As tentativas altistas de buscar patamares básicos, como um nível acima de 150,00 centavos, são rapidamente limitadas com o acionamento de ordens vendedoras. Diante dessa fraqueza, de curto, médio e longo prazo, alguns operadores avaliam que haveria um espaço ainda considerável para quedas de preço e o cenário dramático da década passada começa a ser revivido em vários países produtores.
Alguns players em nações centro-americanas já identificam uma diminuição gradativa dos investimentos nas lavouras, movimento que ainda é tímido, mas que deve ganhar força e que poderá afetar produções futuras. A preocupação nessa região é de ordem social, já que uma nova onda de pobreza pode assolar regiões inteiras, que dependem do café para movimentar suas economias. Vários operadores indicaram que nos níveis atuais o café já não é remunerador e se situa a níveis de preço menores que os custos de produção de várias nações.
Por outro lado, o governo do Brasil deve anunciar nas próximas horas um novo programa de socorro ao setor cafeeiro. Segundo o Conselho Nacional do Café, as medidas deverão privilegiar o ordenamento da venda dos cafés remanescentes da safra atual, além disso, um piso referencial de comercialização deverá ser fixado. Outro ponto em análise é a retomada dos conhecidos leilões de opções.
No encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou alta de 25 pontos, com 149,15 centavos, sendo a máxima em 151,30 e a mínima em 148,25 centavos por libra, com o maio tendo valorização de 25 pontos, com a libra a 152,05 centavos, sendo a máxima em 154,10 e a mínima em 151,30 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição janeiro teve alta de 57 dólares, com 1.911 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 55 dólares, com 1.919 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o mercado tentou buscar uma recuperação ao longo desta terça-feira, com o março, no entanto, tendo sua força limitada até o nível de 151,00 centavos. Ao falhar em buscar níveis mais expressivos, mais uma vez a primeira posição flutuou abaixo do referencial psicológico e fechou próximo da estabilidade.
Nos mercados externos, quedas para as bolsas norte-americanas, assim como para várias commodities e ligeiro avanço do dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais. "Os baixistas dominam e eles trabalham com a percepção de que há uma disponibilidade considerável de café. No entanto, esse quadro não é o que parece existir, já que o Brasil, mesmo tendo uma safra recorde neste ano, tem um consumo muito forte e compromissos de exportação efetivos, ou seja, poucos estoques. No ano que vem, a demanda para o país será idêntica e a safra será menor. Ou seja, o aperto deve continuar e muita gente no mercado parece não querer admitir esses números", disse um trader.
As exportações de café do Brasil em novembro, até o dia 26, somaram 1.692.820 sacas, contra 1.469.074 sacas registradas no mesmo período de outubro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.240 sacas, indo para 2.492.661 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 14.023 lotes, com as opções tendo 2.340 calls e 6.071 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem uma resistência em 151,30-151,25, 151,50, 152,00, 152,50, 153,00, 153,50, 153,85, 154,00, 154,50, 154,90-155,00, 155,50, 156,00, 156,50, 157,00, 157,15, 157,50, 158,00, 158,50 e 159,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 148,25, 148,00, 147,60, 147,55-147,50, 147,00, 146,50, 146,00, 145,50, 145,10-145,00, 144,50, 144,00, 143,50, 143,00, 142,50, 142,00 e 141,50 centavos por libra.
Londres tem dia de correção e volta a ficar acima dos US$ 1.900
Os contratos futuros de café robusta surpreenderam nesta terça-feira e fecharam a sessão na Euronext/Liffe com expressivos ganhos, em uma sessão caracterizada por compras especulativas, com um volume comercializado acima da média recente da bolsa londrina. Com as altas, a posição julho não apenas rompeu o nível psicológico de 1.900 dólares, como conseguiu encerrar os negócios acima dessa marca referencial.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela ação mais efetiva de especuladores e fundos no lado comprador, o que permitiu fazer com que a posição janeiro conseguisse finalizar a sessão próxima das máximas e rompendo a tendência de pouca volatilidade que vinha caracterizando Londres ao longo dos últimos dias. Nesta terça, a segunda posição variou dentro de um range de 69 dólares.
Os robustas divergiram dos mercados internacionais, que teve um dia de baixas, ao passo que os arábicas subiram, mas de forma modesta. "Em parte, os ganhos aqui em Londres estiveram relacionados com um movimento corretivo. Recuamos consideravelmente ao longo das últimas semanas e rompemos o nível de 2.100, depois de 2.000 e de 1.900 dólares. Diante disso e da boa demanda que os robustas continuam a ter, a tendência é de buscarmos recompor os preços, não integralmente, mas talvez para um nível próximo de 2.000 dólares", disse um trader.
O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de janeiro com uma movimentação de 10,9 mil lotes, com o março tendo 6,20 mil lotes negociados. O spread entre as posições janeiro e março ficou em 8 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição janeiro teve alta de 57 dólares, com 1.911 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 55 dólares, com 1.919 dólares por tonelada.
PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: Dólar e DIs devem seguir sem tendência definida
São Paulo, 27 de novembro de 2012 - Os contratos futuros de Depósito
Interfinanceiro (DI) negociados na BM&FBovespa devem seguir mais um dia sem
tendência definida, esperando pelo final da reunião do Comitê de Política
Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que decidirá amanhã a taxa básica
de juros que vai vigorar nos próximos 45 dias. "Esperamos uma manutenção da
Selic [taxa básica de juros] em 7,25%, mas tem analistas que esperam um corte
de 0,25 ponto percentual", afirmou Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica
Investimentos.
Os contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) encerraram o pregão
de hoje da BM&FBovespa apontando para a queda da Selic (taxa básica de juros).
O contrato com maior liquidez, com vencimento para janeiro de 2014 e
movimentação financeira de R$ 44,083 bilhões passou de 7,31% para 7,28%.
O contrato com vencimento para julho de 2013 caiu de 7,10% para 7,09%, com
volume financeiro de R$ 13,044 bilhões, enquanto o contrato para janeiro de
2017 recuou de 8,73% para 8,69%, com giro financeiro de R$ 10,465 bilhões e o
vencimento para janeiro de 2016 cedeu de 8,43% apara 8,37% (R$ 7,231 bilhões).
"Não vejo muita tendência para os contratos futuros de DI. Acredito que o
mercado já ajustou suas posições para a reunião de amanhã. O que pode
ocorrer é um ajuste nos dias seguintes, mas acho difícil", acrescentou
Newton, dizendo ainda que o que pode influenciar é a divulgação, na
sexta-feira, do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro referente ao terceiro
trimestre do ano.
O vencimento para janeiro de 2015 passou de 7,92% para 7,87%, com
movimentação financeira de R$ 6,652 bilhões, enquanto o vencimento para
outubro de 2013 caiu de 7,17% para 7,15%, com giro financeiro de 4,675 bilhões
e o contrato para julho de 2014 cedeu de 7,57% para 7,52%, com volume financeiro
de R$ 4,398 bilhões.
O único contrato que subiu foi o vencimento para janeiro de 2013, que
passou de 7,082% para 7,085%, com movimentação financeira de R$ 24,575
bilhões.
O número de contratos negociados atingiu 1.432.224, alta de 50,6% em
relação aos negócios realizados ontem. O giro financeiro somou R$ 128,876
bilhões.
Em relação ao dólar comercial, Newton disse que a moeda não sofreu muito
ao longo do dia, pois o mercado ainda está testando o patamar de R$ 2,10. "O
dólar também segue sem tendência definida, testando novos patamares", disse
o especialista.
O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com ligeira retração
de 0,09%, cotado a R$ 2,0780 na compra e a R$ 2,08 na venda. Durante o dia, a
moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0730 e a máxima de
R$ 2,0830. No mercado futuro, os contratos de dólar com vencimento para
dezembro deste ano e janeiro de 2013 valorizaram 0,14%, a R$ 2.085,500 e
R$ 2.094,000, respectivamente.
A moeda norte-americana recuou por causa de investidores mais otimistas
depois da liberação da parcela de 43,7 bilhões de euros em empréstimos para
a Grécia. Para o operador de câmbio da FITTA DTVM, Guilherme Prado, "a
resolução em torno da ajuda à economia grega era um dos fatores que vinham
gerando incertezas ao mercado e provocando compra de dólar", explica.
Hoje, os ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) e o Fundo
Monetário Internacional (FMI) chegaram a um acordo sobre a ajuda à Grécia. O
Eurogrupo deixou claro, no entanto, que essas medidas serão adotadas "de forma
gradual e estarão condicionadas a uma forte implementação" das novas
reformas prometidas pela Grécia, como a adoção de instrumentos para garantir
o cumprimento das metas fiscais e das privatizações.
MERCADO EUA: Problemas fiscais continuam afetando índices negativamente
São Paulo, 27 de novembro de 2012 - Os índices do mercado de ações dos
Estados Unidos fecharam as negociações de hoje em queda, depois que o líder
democrata da maioria do Senado, Harry Reid, afirmou que houve "pouco
progresso" nas conversas no congresso sobre as medidas necessárias para evitar
a concretização do "abismo fiscal". O Dow Jones perdeu 0,69%, em 12.878,13
pontos; o S&P 500 recuou 0,52%, em 1.398,94 pontos, e o Nasdaq Composto teve
queda de 0,30%, em 2.967,79 pontos.
As declarações de Reid aumentaram os receios dos agentes de mercado em
relação às discussões que têm a finalidade de evitar o corte abrupto de
gastos e os aumentos nos impostos previstos para o início de 2013.
Além disso, o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, afirmou
hoje que as negociações entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e
os parlamentares no Congresso - democratas e republicanos - sobre o orçamento
norte-americano de 2013 falharam.
Segundo Carney, as divergências foram sobre os cortes de gastos,
principalmente em relação aos programas sociais, como o Sistema de
Aposentadoria e o Medicaid. "Foram várias propostas diferentes, de várias
partes, mas para proteger a classe média e a criação de empregos, temos que
valorizar a poupança dos aposentados e a receita do país", afirmou.
Outra notícia que teve impacto negativo nos mercados hoje foi a
divulgação do relatório de perspectivas econômicas da Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo a instituição, a
economia internacional voltou a enfraquecer após cinco anos de uma das maiores
crises já enfrentadas, por conta principalmente da queda da confiança em meio
a um cenário de desalavancagem das empresas e governos, do enfraquecimento do
comércio global e do elevado desemprego em algumas economias.
"Ao longo do passado recente, sinais vindos da crise mostraram mais de uma
vez uma renovação da desaceleração ou uma volta à recessão em alguns
países. O risco de uma nova grande contração não pode ser descartado",
alerta o estudo.
Segundo o relatório o PIB dos Estados Unidos deve apresentar um crescimento
de 2,2% neste ano e 2% no próximo, mas pode acabar contraindo se o "abismo
fiscal" ocorrer. Em relação à política monetária, a OCDE acredita que o
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) tomou decisões
apropriadas e que a perspectiva para o desemprego melhora lentamente - o
relatório aponta que ele atingirá 8,1% em 2012 e 7,8% em 2013 -, com uma
inflação ancorada e abaixo da meta de 2% - 1,8% neste ano e no próximo.
Mercado - Bovespa cai 0,86% com incertezas sobre situação fiscal nos EUA
São Paulo, SP (FolhaNews) - A cautela prevaleceu nos mercados nesta terça-feira
e levou a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) a fechar a sessão em baixa,
com as incertezas sobre a situação fiscal dos Estados Unidos ofuscando o
otimismo inicial com um acordo para aliviar o fardo da dívida da Grécia.
O Ibovespa (principal índice de ações) caiu 0,86%, a 56.248 pontos, cedendo à
fraqueza dos mercados em Nova York. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,3
bilhões, ante média diária de R$ 7,2 bilhões em 2012.
Um acordo na Europa para reduzir a dívida grega e liberar mais recursos
emergenciais ao país deu sustentação ao avanço do Ibovespa durante quase todo o
pregão --o índice chegou a marcar alta de 1,2% na máxima intradiária.
Mas o mercado virou na hora final do pregão, à medida em que investidores
optaram por cautela diante do risco de um abismo fiscal nos EUA --cerca de US$
600 bilhões em cortes de gastos e aumentos de impostos que podem entrar em
vigor automaticamente em janeiro e jogar o país em recessão.
"O investidor estrangeiro está arredio, um pouco mais cauteloso e isso reflete
no nosso mercado", disse o estrategista do segmento de varejo da Ágora e
Bradesco Corretora, José Francisco Cataldo, citando que os estrangeiros
respondem por quase 40% do volume negociado na Bovespa.
"A principal preocupação é com os Estados Unidos. O presidente Barack Obama tem
um prazo apertado para negociar com o Congresso e evitar um abismo fiscal",
acrescentou.
Em Nova York, o índice Dow Jones tinha queda de 0,51% e o S&P 500 recuava 0,3%
às 18h03. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em alta de
0,27%.
Por aqui, as petrolíferas pesaram no Ibovespa, com a OGX caindo 3,69%, a R$
4,44, e a preferencial (sem direito a voto) da Petrobras perdendo 1,65%, a R$
18,51.
As companhias informaram na noite da véspera que a Petrobras vendeu
participação de 40% na concessão BS-4, na bacia da Santos, para a petrolífera
de Eike Batista, num negócio de US$ 270 milhões.
Ainda entre as blue chips (ações mais negociadas), a preferencial da mineradora
Vale fechou estável, a R$ 35,73.
B2W saltou 17,94%, a R$ 14. Sua controladora, a Lojas Americanas subiu 4,23%, a
R$ 19,22.
Analistas do Bank of America Merrill Lynch elevaram recomendação para B2W para
"compra" e o preço-alvo para R$ 18, de estimativa anterior de R$ 12.
As ações preferenciais classe B da Eletrobras conseguiram registrar sua
terceira sessão consecutiva de recuperação, com alta de 3,37%, enquanto a
ordinária fechou em queda de 0,44%.
Cesp amargou a maior perda do Ibovespa, com queda de 6,08%, a R$ 17, em meio à
questão da renovação antecipada e condicionada de concessões elétricas.
PETRÓLEO: Desaceleração global pesa e contratos futuros encerram em queda
São Paulo, 27 de novembro de 2012 - Os contratos futuros do petróleo
internacional encerraram as negociações de hoje em queda, apesar da conclusão
do acordo para a liberação de ajuda financeira à Grécia, que finalmente
aconteceu na noite de ontem. A baixa reflete as incertezas dos agentes de
mercado em relação à desaceleração da economia global.
Na plataforma ICE, os futuros do Brent com vencimento em janeiro perderam
0,94%, a US$ 109,87 o barril. Na Nymex, o WTI recuou 0,63%, a US$ 87,18 o
barril.
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)
afirmou hoje em seu relatório de perspectivas econômicas que a economia
internacional voltou a enfraquecer após cinco anos de uma das maiores crises
já enfrentadas. Entre as principais razões apontadas estão a queda da
confiança em meio a um cenário de desalavancagem das empresas e governos, o
enfraquecimento do comércio global e o elevado desemprego em algumas economias.
"Recentemente, sinais de crise apontaram, mais uma vez, desaceleração da
economia ou retomada da recessão em alguns países. O risco de uma nova grande
contração não pode ser descartado", diz o estudo.
De acordo com Michael Hewson, analista sênior da CMC Markets UK, as
projeções da OCDE "voltaram o foco dos agentes de mercado às questões dos
efeitos tóxicos que a crise europeia continua tendo nas perspectivas globais de
crescimento, e particularmente nas perspectivas de crescimento da eurozona".
Além disso, segundo Hewson, analistas esperam que o Departamento de Energia
(DoE) informe um aumento nos estoques de petróleo dos Estados Unidos na
última semana, que também deve contribuir para a queda nos preços dos
contratos da commodity.
Commodities Report: Traders Stalk A Rally For US Corn
28/11 THE WALL STREET JOURNAL
Owen Fletcher and Sameer C. Mohindru
CHICAGO -- U.S. corn prices soared this summer as drought destroyed crops,
sending buyers scurrying for cheaper grains from other countries such as
Brazil, Argentina and Ukraine.
But now, U.S. prices have fallen and supplies of corn elsewhere are drying
up, prompting some traders to bet U.S. corn will soon be in demand once again.
Tom Crouch, manager of TKC Investments, a commodity-trading advisory firm in
New Smyrna Beach, Fla., is betting on such a resurgence. His reasoning: Buyers
"will have to come to the U.S. eventually."
Grain importers from Japan, Taiwan and elsewhere turned away from U.S. corn
in recent months, as a severe U.S. drought devastated crops and sent prices
above $8.30 a bushel in August. Export sales from the U.S. tumbled to 470.1
million bushels between September and mid-November, the lowest level in more
than 30 years, said Dave Marshall, a broker for commodities brokerage TCFG LLC.
The drop in demand reversed the rise in prices, though futures have recovered
somewhat after falling to recent lows. Corn for December delivery settled at
$7.60 a bushel on Tuesday. That is up 5.8% from a recent low on Nov. 12. Mr.
Crouch, who manages $2.1 million in assets, is betting corn will rise above $8
a bushel early next year as buyers return due to dwindling supplies abroad.
Commodities traders and investors say they have noticed signs of rising
demand for U.S. corn. A government report last week showed exporters had
recently booked more orders than traders expected.
Many buyers who fled U.S. corn turned to Brazil. The increase in demand will
help the South American country more than double exports in the year ending
June 30 of next year, according to the International Grains Council. But Brazil
may be running into problems of its own. Traders say they have heard some
producers are running out of corn to sell. Congestion at ports is delaying
shipments. And prices of Brazilian corn are rising.
Brazil corn typically trades at a lower price than U.S. corn. But lately that
gap -- sometimes as wide as $1 a bushel -- has shrunk as appetite for Brazilian
corn rises and supplies shrink. In the market that targets Asian buyers,
Brazilian corn's discount to U.S. corn has narrowed by 50% since August to
roughly 51 cents a bushel.
Continental Rice Corp., a Tokyo-based agricultural commodities trading
company, now is considering buying U.S., rather than Brazilian, corn.
Continental President Nobuyuki Chino says delays at Brazilian ports have held
up delivery of 900,000 tons of corn to Japan. Mr. Chino is expecting more
buyers to turn to the U.S., driving up prices by at least 50 cents a bushel in
coming weeks.
Taiwanese buyers have stepped up purchases of U.S. corn due to reduced supply
from Brazil, said Adel Yusupov, U.S. Grains Council's Regional Director for
Southeast Asia.
Still, many buyers may be willing to wait for South America's next harvest in
February rather than turning to pricier U.S. corn, some analysts say.
And Rich Nelson, director of research at broker and advisory firm Allendale
Inc., is less optimistic about U.S. corn exports for the current crop year that
began Sept. 1. He says the U.S. Department of Agriculture could be
overestimating likely exports by up to 22%. "Our prices will remain too high
compared to South America," says Mr. Nelson.
Some analysts argue that higher prices for wheat, a common feed substitute
for corn, also will bolster demand for U.S. corn from foreign buyers. Dry
weather in the U.S. and Australia could keep wheat prices high enough to
discourage its use.
Goldman Sachs Group analyst Damien Courvalin said in a Nov. 9 report that
"the window for U.S. corn exports could open soon" as supplies tighten and
prices rise in Brazil, Argentina and Ukraine. He also is expecting U.S. corn
prices will rise as exports grow. Mr. Courvalin projects that U.S. corn futures
will trade at $8.25 a bushel in February, just cents away from this past
summer's record high.