Café não sustenta altas iniciais e fica estável na ICE Futures 
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram uma sessão de preços próximos da estabilidade nesta terça-feira. Depois de experimentar ganhos até que relevantes, que fizeram com que o nível de 150,000 centavos fosse rompido, o mercado passou a perder força na segunda metade do dia, com novas vendas especulativas e ligeiras realizações, com o fechamento do pregão se mantendo no mesmo patamar de encerramento do dia anterior. 
O café operou em alta na maior parte do dia, contrariando o cenário macroeconômico, que voltou a recuar, mesmo após o anúncio de medidas de apoio à mais debilitada economia do bloco da União Européia, a Grécia. 
Apesar de os terminais e os gráficos indicarem um claro sinal sobrevendido para o mercado atual, os bears (baixistas) continuam a dar as cartas e direcionam os preços. As tentativas altistas de buscar patamares básicos, como um nível acima de 150,00 centavos, são rapidamente limitadas com o acionamento de ordens vendedoras. Diante dessa fraqueza, de curto, médio e longo prazo, alguns operadores avaliam que haveria um espaço ainda considerável para quedas de preço e o cenário dramático da década passada começa a ser revivido em vários países produtores. 
Alguns players em nações centro-americanas já identificam uma diminuição gradativa dos investimentos nas lavouras, movimento que ainda é tímido, mas que deve ganhar força e que poderá afetar produções futuras. A preocupação nessa região é de ordem social, já que uma nova onda de pobreza pode assolar regiões inteiras, que dependem do café para movimentar suas economias. Vários operadores indicaram que nos níveis atuais o café já não é remunerador e se situa a níveis de preço menores que os custos de produção de várias nações. 
Por outro lado, o governo do Brasil deve anunciar nas próximas horas um novo programa de socorro ao setor cafeeiro. Segundo o Conselho Nacional do Café, as medidas deverão privilegiar o ordenamento da venda dos cafés remanescentes da safra atual, além disso, um piso referencial de comercialização deverá ser fixado. Outro ponto em análise é a retomada dos conhecidos leilões de opções. 
No encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou alta de 25 pontos, com 149,15 centavos, sendo a máxima em 151,30 e a mínima em 148,25 centavos por libra, com o maio tendo valorização de 25 pontos, com a libra a 152,05 centavos, sendo a máxima em 154,10 e a mínima em 151,30 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição janeiro teve alta de 57 dólares, com 1.911 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 55 dólares, com 1.919 dólares por tonelada. 
De acordo com analistas internacionais, o mercado tentou buscar uma recuperação ao longo desta terça-feira, com o março, no entanto, tendo sua força limitada até o nível de 151,00 centavos. Ao falhar em buscar níveis mais expressivos, mais uma vez a primeira posição flutuou abaixo do referencial psicológico e fechou próximo da estabilidade. 
Nos mercados externos, quedas para as bolsas norte-americanas, assim como para várias commodities e ligeiro avanço do dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais. "Os baixistas dominam e eles trabalham com a percepção de que há uma disponibilidade considerável de café. No entanto, esse quadro não é o que parece existir, já que o Brasil, mesmo tendo uma safra recorde neste ano, tem um consumo muito forte e compromissos de exportação efetivos, ou seja, poucos estoques. No ano que vem, a demanda para o país será idêntica e a safra será menor. Ou seja, o aperto deve continuar e muita gente no mercado parece não querer admitir esses números", disse um trader. 
As exportações de café do Brasil em novembro, até o dia 26, somaram 1.692.820 sacas, contra 1.469.074 sacas registradas no mesmo período de outubro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). 
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.240 sacas, indo para 2.492.661 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 14.023 lotes, com as opções tendo 2.340 calls e 6.071 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem uma resistência em 151,30-151,25, 151,50, 152,00, 152,50, 153,00, 153,50, 153,85, 154,00, 154,50, 154,90-155,00, 155,50, 156,00, 156,50, 157,00, 157,15, 157,50, 158,00, 158,50 e 159,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 148,25, 148,00, 147,60, 147,55-147,50, 147,00, 146,50, 146,00, 145,50, 145,10-145,00, 144,50, 144,00, 143,50, 143,00, 142,50, 142,00 e 141,50 centavos por libra. 
Londres tem dia de correção e volta a ficar acima dos US$ 1.900 
Os contratos futuros de café robusta surpreenderam nesta terça-feira e fecharam a sessão na Euronext/Liffe com expressivos ganhos, em uma sessão caracterizada por compras especulativas, com um volume comercializado acima da média recente da bolsa londrina. Com as altas, a posição julho não apenas rompeu o nível psicológico de 1.900 dólares, como conseguiu encerrar os negócios acima dessa marca referencial. 
De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela ação mais efetiva de especuladores e fundos no lado comprador, o que permitiu fazer com que a posição janeiro conseguisse finalizar a sessão próxima das máximas e rompendo a tendência de pouca volatilidade que vinha caracterizando Londres ao longo dos últimos dias. Nesta terça, a segunda posição variou dentro de um range de 69 dólares. 
Os robustas divergiram dos mercados internacionais, que teve um dia de baixas, ao passo que os arábicas subiram, mas de forma modesta. "Em parte, os ganhos aqui em Londres estiveram relacionados com um movimento corretivo. Recuamos consideravelmente ao longo das últimas semanas e rompemos o nível de 2.100, depois de 2.000 e de 1.900 dólares. Diante disso e da boa demanda que os robustas continuam a ter, a tendência é de buscarmos recompor os preços, não integralmente, mas talvez para um nível próximo de 2.000 dólares", disse um trader. 
O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de janeiro com uma movimentação de 10,9 mil lotes, com o março tendo 6,20 mil lotes negociados. O spread entre as posições janeiro e março ficou em 8 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição janeiro teve alta de 57 dólares, com 1.911 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 55 dólares, com 1.919 dólares por tonelada.
PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: Dólar e DIs devem seguir sem tendência definida
   São Paulo, 27 de novembro de 2012 - Os contratos futuros de Depósito 
Interfinanceiro (DI) negociados na BM&FBovespa devem seguir mais um dia sem 
tendência definida, esperando pelo final da reunião do Comitê de Política 
Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que decidirá amanhã a taxa básica 
de juros que vai vigorar nos próximos 45 dias. "Esperamos uma manutenção da 
Selic [taxa básica de juros] em 7,25%, mas tem analistas que esperam um corte 
de 0,25 ponto percentual", afirmou Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica
 Investimentos.
   Os contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) encerraram o pregão 
de hoje da BM&FBovespa apontando para a queda da Selic (taxa básica de juros). 
O contrato com maior liquidez, com vencimento para janeiro de 2014 e 
movimentação financeira de R$ 44,083 bilhões passou de 7,31% para 7,28%.
   O contrato com vencimento para julho de 2013 caiu de 7,10% para 7,09%, com 
volume financeiro de R$ 13,044 bilhões, enquanto o contrato para janeiro de 
2017 recuou de 8,73% para 8,69%, com giro financeiro de R$ 10,465 bilhões e o 
vencimento para janeiro de 2016 cedeu de 8,43% apara 8,37% (R$ 7,231 bilhões).
   "Não vejo muita tendência para os contratos futuros de DI. Acredito que o
mercado já ajustou suas posições para a reunião de amanhã. O que pode 
ocorrer é um ajuste nos dias seguintes, mas acho difícil", acrescentou 
Newton, dizendo ainda que o que pode influenciar é a divulgação, na 
sexta-feira, do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro referente ao terceiro 
trimestre do ano.
   O vencimento para janeiro de 2015 passou de 7,92% para 7,87%, com 
movimentação financeira de R$ 6,652 bilhões, enquanto o vencimento para 
outubro de 2013 caiu de 7,17% para 7,15%, com giro financeiro de 4,675 bilhões 
e o contrato para julho de 2014 cedeu de 7,57% para 7,52%, com volume financeiro
 de R$ 4,398 bilhões.
   O único contrato que subiu foi o vencimento para janeiro de 2013, que 
passou de 7,082% para 7,085%, com movimentação financeira de R$ 24,575 
bilhões.
   O número de contratos negociados atingiu 1.432.224, alta de 50,6% em 
relação aos negócios realizados ontem. O giro financeiro somou R$ 128,876 
bilhões.
   Em relação ao dólar comercial, Newton disse que a moeda não sofreu muito
ao longo do dia, pois o mercado ainda está testando o patamar de R$ 2,10. "O 
dólar também segue sem tendência definida, testando novos patamares", disse 
o especialista.
   O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com ligeira retração 
de 0,09%, cotado a R$ 2,0780 na compra e a R$ 2,08 na venda. Durante o dia, a 
moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0730 e a máxima de 
R$ 2,0830. No mercado futuro, os contratos de dólar com vencimento para 
dezembro deste ano e janeiro de 2013 valorizaram 0,14%, a R$ 2.085,500 e 
R$ 2.094,000, respectivamente.
   A moeda norte-americana recuou por causa de investidores mais otimistas 
depois da liberação da parcela de 43,7 bilhões de euros em empréstimos para 
a Grécia. Para o operador de câmbio da FITTA DTVM, Guilherme Prado, "a 
resolução em torno da ajuda à economia grega era um dos fatores que vinham 
gerando incertezas ao mercado e provocando compra de dólar", explica. 
   Hoje, os ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) e o Fundo 
Monetário Internacional (FMI) chegaram a um acordo sobre a ajuda à Grécia. O 
Eurogrupo deixou claro, no entanto, que essas medidas serão adotadas "de forma
gradual e estarão condicionadas a uma forte implementação" das novas 
reformas prometidas pela Grécia, como a adoção de instrumentos para garantir 
o cumprimento das metas fiscais e das privatizações.
MERCADO EUA: Problemas fiscais continuam afetando índices negativamente
   São Paulo, 27 de novembro de 2012 - Os índices do mercado de ações dos 
Estados Unidos fecharam as negociações de hoje em queda, depois que o líder 
democrata da maioria do Senado, Harry Reid, afirmou que houve "pouco 
progresso" nas conversas no congresso sobre as medidas necessárias para evitar
a concretização do "abismo fiscal". O Dow Jones perdeu 0,69%, em 12.878,13 
pontos; o S&P 500 recuou 0,52%, em 1.398,94 pontos, e o Nasdaq Composto teve 
queda de 0,30%, em 2.967,79 pontos.
   As declarações de Reid aumentaram os receios dos agentes de mercado em 
relação às discussões que têm a finalidade de evitar o corte abrupto de 
gastos e os aumentos nos impostos previstos para o início de 2013.
   Além disso, o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, afirmou 
hoje que as negociações entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e
os parlamentares no Congresso - democratas e republicanos - sobre o orçamento 
norte-americano de 2013 falharam. 
   Segundo Carney, as divergências foram sobre os cortes de gastos, 
principalmente em relação aos programas sociais, como o Sistema de 
Aposentadoria e o Medicaid. "Foram várias propostas diferentes, de várias 
partes, mas para proteger a classe média e a criação de empregos, temos que 
valorizar a poupança dos aposentados e a receita do país", afirmou.
   Outra notícia que teve impacto negativo nos mercados hoje foi a 
divulgação do relatório de perspectivas econômicas da Organização para 
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo a instituição, a 
economia internacional voltou a enfraquecer após cinco anos de uma das maiores 
crises já enfrentadas, por conta principalmente da queda da confiança em meio 
a um cenário de desalavancagem das empresas e governos, do enfraquecimento do 
comércio global e do elevado desemprego em algumas economias.
   "Ao longo do passado recente, sinais vindos da crise mostraram mais de uma 
vez uma renovação da desaceleração ou uma volta à recessão em alguns 
países. O risco de uma nova grande contração não pode ser descartado", 
alerta o estudo.
   Segundo o relatório o PIB dos Estados Unidos deve apresentar um crescimento
de 2,2% neste ano e 2% no próximo, mas pode acabar contraindo se o "abismo 
fiscal" ocorrer. Em relação à política monetária, a OCDE acredita que o 
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) tomou decisões 
apropriadas e que a perspectiva para o desemprego melhora lentamente - o 
relatório aponta que ele atingirá 8,1% em 2012 e 7,8% em 2013 -, com uma 
inflação ancorada e abaixo da meta de 2% - 1,8% neste ano e no próximo. 
Mercado - Bovespa cai 0,86% com incertezas sobre situação fiscal nos EUA
São Paulo, SP (FolhaNews) - A cautela prevaleceu nos mercados nesta terça-feira 
e levou a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) a fechar a sessão em baixa, 
com as incertezas sobre a situação fiscal dos Estados Unidos ofuscando o 
otimismo inicial com um acordo para aliviar o fardo da dívida da Grécia.
O Ibovespa (principal índice de ações) caiu 0,86%, a 56.248 pontos, cedendo à 
fraqueza dos mercados em Nova York. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,3 
bilhões, ante média diária de R$ 7,2 bilhões em 2012.
Um acordo na Europa para reduzir a dívida grega e liberar mais recursos 
emergenciais ao país deu sustentação ao avanço do Ibovespa durante quase todo o 
pregão --o índice chegou a marcar alta de 1,2% na máxima intradiária.
Mas o mercado virou na hora final do pregão, à medida em que investidores 
optaram por cautela diante do risco de um abismo fiscal nos EUA --cerca de US$ 
600 bilhões em cortes de gastos e aumentos de impostos que podem entrar em 
vigor automaticamente em janeiro e jogar o país em recessão.
"O investidor estrangeiro está arredio, um pouco mais cauteloso e isso reflete 
no nosso mercado", disse o estrategista do segmento de varejo da Ágora e 
Bradesco Corretora, José Francisco Cataldo, citando que os estrangeiros 
respondem por quase 40% do volume negociado na Bovespa.
"A principal preocupação é com os Estados Unidos. O presidente Barack Obama tem 
um prazo apertado para negociar com o Congresso e evitar um abismo fiscal", 
acrescentou.
Em Nova York, o índice Dow Jones tinha queda de 0,51% e o S&P 500 recuava 0,3% 
às 18h03. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em alta de 
0,27%.
Por aqui, as petrolíferas pesaram no Ibovespa, com a OGX caindo 3,69%, a R$ 
4,44, e a preferencial (sem direito a voto) da Petrobras perdendo 1,65%, a R$ 
18,51.
As companhias informaram na noite da véspera que a Petrobras vendeu 
participação de 40% na concessão BS-4, na bacia da Santos, para a petrolífera 
de Eike Batista, num negócio de US$ 270 milhões.
Ainda entre as blue chips (ações mais negociadas), a preferencial da mineradora 
Vale fechou estável, a R$ 35,73.
B2W saltou 17,94%, a R$ 14. Sua controladora, a Lojas Americanas subiu 4,23%, a 
R$ 19,22.
Analistas do Bank of America Merrill Lynch elevaram recomendação para B2W para 
"compra" e o preço-alvo para R$ 18, de estimativa anterior de R$ 12.
As ações preferenciais classe B da Eletrobras conseguiram registrar sua 
terceira sessão consecutiva de recuperação, com alta de 3,37%, enquanto a 
ordinária fechou em queda de 0,44%.
Cesp amargou a maior perda do Ibovespa, com queda de 6,08%, a R$ 17, em meio à 
questão da renovação antecipada e condicionada de concessões elétricas.
PETRÓLEO: Desaceleração global pesa e contratos futuros encerram em queda
   São Paulo, 27 de novembro de 2012 - Os contratos futuros do petróleo 
internacional encerraram as negociações de hoje em queda, apesar da conclusão
do acordo para a liberação de ajuda financeira à Grécia, que finalmente 
aconteceu na noite de ontem. A baixa reflete as incertezas dos agentes de 
mercado em relação à desaceleração da economia global.
   Na plataforma ICE, os futuros do Brent com vencimento em janeiro perderam 
0,94%, a US$ 109,87 o barril. Na Nymex, o WTI recuou 0,63%, a US$ 87,18 o 
barril.
   A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) 
afirmou hoje em seu relatório de perspectivas econômicas que a economia 
internacional voltou a enfraquecer após cinco anos de uma das maiores crises 
já enfrentadas. Entre as principais razões apontadas estão a queda da 
confiança em meio a um cenário de desalavancagem das empresas e governos, o 
enfraquecimento do comércio global e o elevado desemprego em algumas economias.
   "Recentemente, sinais de crise apontaram, mais uma vez, desaceleração da 
economia ou retomada da recessão em alguns países. O risco de uma nova grande 
contração não pode ser descartado", diz o estudo. 
   De acordo com Michael Hewson, analista sênior da CMC Markets UK, as 
projeções da OCDE "voltaram o foco dos agentes de mercado às questões dos 
efeitos tóxicos que a crise europeia continua tendo nas perspectivas globais de
 crescimento, e particularmente nas perspectivas de crescimento da eurozona".
   Além disso, segundo Hewson, analistas esperam que o Departamento de Energia
(DoE) informe um aumento nos estoques de petróleo dos Estados Unidos na 
última semana, que também deve contribuir para a queda nos preços dos 
contratos da commodity.
Commodities Report: Traders Stalk A Rally For US Corn
28/11 THE WALL STREET JOURNAL 
Owen Fletcher and Sameer C. Mohindru 
CHICAGO -- U.S. corn prices soared this summer as drought destroyed crops,
sending buyers scurrying for cheaper grains from other countries such as
Brazil, Argentina and Ukraine. 
  But now, U.S. prices have fallen and supplies of corn elsewhere are drying
up, prompting some traders to bet U.S. corn will soon be in demand once again. 
  Tom Crouch, manager of TKC Investments, a commodity-trading advisory firm in
New Smyrna Beach, Fla., is betting on such a resurgence. His reasoning: Buyers
"will have to come to the U.S. eventually." 
  Grain importers from Japan, Taiwan and elsewhere turned away from U.S. corn
in recent months, as a severe U.S. drought devastated crops and sent prices
above $8.30 a bushel in August. Export sales from the U.S. tumbled to 470.1
million bushels between September and mid-November, the lowest level in more
than 30 years, said Dave Marshall, a broker for commodities brokerage TCFG LLC.
  The drop in demand reversed the rise in prices, though futures have recovered
somewhat after falling to recent lows. Corn for December delivery settled at
$7.60 a bushel on Tuesday. That is up 5.8% from a recent low on Nov. 12. Mr.
Crouch, who manages $2.1 million in assets, is betting corn will rise above $8
a bushel early next year as buyers return due to dwindling supplies abroad. 
  Commodities traders and investors say they have noticed signs of rising
demand for U.S. corn. A government report last week showed exporters had
recently booked more orders than traders expected. 
  Many buyers who fled U.S. corn turned to Brazil. The increase in demand will
help the South American country more than double exports in the year ending
June 30 of next year, according to the International Grains Council. But Brazil
may be running into problems of its own. Traders say they have heard some
producers are running out of corn to sell. Congestion at ports is delaying
shipments. And prices of Brazilian corn are rising. 
  Brazil corn typically trades at a lower price than U.S. corn. But lately that
gap -- sometimes as wide as $1 a bushel -- has shrunk as appetite for Brazilian
corn rises and supplies shrink. In the market that targets Asian buyers,
Brazilian corn's discount to U.S. corn has narrowed by 50% since August to
roughly 51 cents a bushel. 
  Continental Rice Corp., a Tokyo-based agricultural commodities trading
company, now is considering buying U.S., rather than Brazilian, corn. 
  Continental President Nobuyuki Chino says delays at Brazilian ports have held
up delivery of 900,000 tons of corn to Japan. Mr. Chino is expecting more
buyers to turn to the U.S., driving up prices by at least 50 cents a bushel in
coming weeks. 
  Taiwanese buyers have stepped up purchases of U.S. corn due to reduced supply
from Brazil, said Adel Yusupov, U.S. Grains Council's Regional Director for
Southeast Asia. 
  Still, many buyers may be willing to wait for South America's next harvest in
February rather than turning to pricier U.S. corn, some analysts say. 
  And Rich Nelson, director of research at broker and advisory firm Allendale
Inc., is less optimistic about U.S. corn exports for the current crop year that
began Sept. 1. He says the U.S. Department of Agriculture could be
overestimating likely exports by up to 22%. "Our prices will remain too high
compared to South America," says Mr. Nelson. 
  Some analysts argue that higher prices for wheat, a common feed substitute
for corn, also will bolster demand for U.S. corn from foreign buyers. Dry
weather in the U.S. and Australia could keep wheat prices high enough to
discourage its use. 
  Goldman Sachs Group analyst Damien Courvalin said in a Nov. 9 report that
"the window for U.S. corn exports could open soon" as supplies tighten and
prices rise in Brazil, Argentina and Ukraine. He also is expecting U.S. corn
prices will rise as exports grow. Mr. Courvalin projects that U.S. corn futures
will trade at $8.25 a bushel in February, just cents away from this past
summer's record high. 
 
 
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