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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Café mantém força na ICE e fecha dia com ganhos consistentes

Café mantém força na ICE e fecha dia com ganhos consistentes  
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com bons ganhos, ampliando, ainda mais, a valorização registrada na semana passada. O setembro, desse modo, se consolida dentro do nível de 170,00 centavos e minimiza, ao menos temporariamente, o viés baixista que vinha sendo recorrente no segmento café desde maio de 2011. Com as altas recentes, o mercado consegue, efetivamente, promover a tão esperada correção, uma vez que o cenário era de um quadro fortemente sobrevendido. O café conseguiu aferir bons ganhos no dia mesmo sem contar com uma eficiente contrapartida nos segmentos externos. O dólar subiu em relação a várias moedas internacionais, ao passo que as bolsas de valores recuaram em alguns mercados, com outras commodities, como o petróleo, registrando perdas.  Tecnicamente, o mercado de café vai dando demonstração de que opera num viés entre o neutro e o altista no curto prazo, no entanto, no longo prazo, a perspectiva ainda é baixista. Fundamentalmente, poucas novidades são observadas, o que abre espaço para que as ações técnicas sejam predominantes.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 390 pontos, com 174,60 centavos, sendo a máxima em 174,90 e a mínima em 169,70 centavos por libra, com o dezembro tendo valorização de 390 pontos, com a libra a 177,65 centavos, sendo a máxima em 177,85 e a mínima em 172,95 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve alta de 1 dólar, com 2.135 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 1 dólares, com 2.135 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por ações basicamente técnicas, com a continuidade das compras especulativas. Na primeira parte do dia, o setembro chegou a romper o nível de 170,00 centavos, no entanto, não encontrou maior força vendedora e novas aquisições passaram a ser processadas, garantindo os ganhos finais, ainda que a segunda posição tenha falhado em buscar os 175,00 centavos. "Caso conseguíssemos avançar além dos 175,00 centavos poderíamos ter o acionamento de stops de compras mais efetivos e isso iria permitir ganhos mais consistentes. Entretanto, mesmo não rompendo esse nível básico conseguimos registrar consistência, o que é um sinal de que o café, ao menos no curto prazo, se mostra com uma tendência mais positiva", disse um trader.  "O contrato da ICE parece que pode subir um pouco mais com a cobertura de fundos, e o receio de uma disponibilidade menor de cafés de qualidade no principal país produtor. Com isto acho que podemos voltar a ver um alargamento entres os diferenciais dos cafés Good Cup e Fine Cup. Para quem precisa fazer hedge, vale disciplinadamente fazer algumas vendas que são necessárias para gerar algum caixa", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.  O consumo de café da Indonésia poderia crescer mais de 10% neste ano, indo para cerca de 220 mil toneladas métricas. Isso faria com que o país passa a ofertar menos grãos nos mercados internacionais, indicou o diretor da Associação dos Exportadores e Industriais de Café do país, Suyanto Husein. O país asiático é o terceiro maior produtor mundial de robusta. No último ano, o país produziu 650 mil toneladas de café e exportou 350 mil toneladas, com o remanescente ficando no país para consumo local. A expectativa é que a produção deste ano repita os números do ano passado, ao passo que a demanda interna continua em alta. O país iniciou a safra em abril. Oitenta por cento do produzido é robusta e apenas 20% de arábica.  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.817 sacas, indo para 1.626.709 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 22.581 lotes, com as opções tendo 1.664 calls e 1.025 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 174,90-175,00, 175,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,50, 178,00, 178,50, 179,00, 179,50 e 179,90-180,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 169,70, 169,50, 169,00, 168,50, 168,00, 167,50, 167,00, 166,50, 166,00, 165,50, 165,10-165,00, 164,50, 164,00, 163,75, 163,50 e 163,00 centavos por libra.  

   Pouco volátil, café em Londres fecha dia com estabilidade   
 Os contratos futuros de café robusta ficaram estáveis nesta segunda-feira na Euronext/Liffe, em uma sessão de pouca volatilidade, com o setembro flutuando dentro de um range de apenas 26 dólares.  Sem o bom humor dos mercados externos, o dia foi baseado em aspectos técnicos. Algumas vendas foram registradas na manhã e o setembro chegou a atingir os 2.118 dólares. Nesse nível, no entanto, algumas compras de comerciais permitiram o reequilíbrio das cotações.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por ações pontuais, tanto no lado comprador como no vendedor, sem, contudo, a definição de um direcionamento mais básico. Com isso, ao final das ações, que foram apenas razoáveis, se verificou um nível próximo da estabilidade. "Tivemos um dia sem maiores novidades. O café asiático continua sendo comercializado com moderação e isso, somado a estoques limitados, garante a manutenção de preços. Tecnicamente, o segmento robusta ainda se mantém bastante sólido", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 6,31 mil lotes, com o novembro tendo 2,95 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou estável. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve alta de 1 dólar, com 2.135 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 1 dólares, com 2.135 dólares por tonelada.
  
    DÓLAR INICIA O SEGUNDO SEMESTRE COM DECLÍNIO DA ORDEM DE 1%
 São Paulo, 02/07/2012 -
 O primeiro dia útil do segundo semestre do ano foi de dólar em baixa ante o real, em oposição ao movimento da moeda norte-americana ante inúmeras divisas no exterior, mas em linha com o que ocorreu com outras moedas mais suscetíveis ao risco, ainda que a magnitude da queda tenha sido mais acentuada no caso brasileiro. Se de um lado os dados de atividade industrial no exterior sinalizam perspectiva ainda turva para o crescimento global, as visões mais pessimistas sobre a União Europeia ficaram um pouco mais distantes com o resultado da reunião recente de cúpula, um fator que contribuiu para o desempenho do dólar por aqui. Operadores também citam um movimento de desmonte de posições compradas em dólar futuro, ante os níveis da sexta-feira, alimentado, em grande medida, pelo entendimento de que o governo se mostra inclinado a continuar utilizando suas ferramentas para impedir desvalorização excessiva do real.  É importante notar que o declínio do dólar ante o real acompanhou o desempenho da divisa norte-americana em relação à rupia, que registrou o maior nível desde 15 de junho ante o dólar, e também ante o dólar neozelandês. Estrategistas argumentam que moedas sensíveis ao risco se beneficiaram da decisão da cúpula europeia. Na reunião da última sexta-feira, diz o analista de um banco europeu, os líderes da UE deram o primeiro passo para que a região se afaste da beira do abismo.No balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 1,989, com queda de 1,04%, no menor nível desde 29 de maio deste ano, quando a moeda ficou em R$ 1,987. Na mínima desta segunda-feira, o dólar foi a R$ 1,9850 e, logo na abertura, marcou R$ 2,0140, a máxima cotação do dia. Na BM&F, a moeda spot fechou em R$ 1,9870, na mínima do dia, com queda de 1,24%. O giro financeiro total somava US$ 1,642 bilhão um pouco depois das 16h30. Há pouco, o dólar para agosto de 2012 estava em R$ 1,998, com queda de 1,14%.Quanto ao desmonte de posições em dólar futuro, os dados sobre o nível de posições compradas e vendidas nesta segunda-feira estarão disponíveis na BM&F apenas amanhã. Vale ressaltar que os dados divulgados hoje são relativos à última sexta-feira, dia 29 de junho, e apontam aumento das posições compradas ante o dia 22.  A percepção sobre o eventual desmonte de posições compradas deriva de uma combinação formada pelo resultado da reunião dos líderes europeus e, principalmente, pela percepção de que o governo brasileiro continua disposto a eliminar algumas distorções no mercado de câmbio introduzidas no passado quando o objetivo era intensificar a depreciação da moeda brasileira ante o dólar. Um caráter especulativo também tem forte apelo neste caso, com agentes financeiros descontando hoje parte dos exageros de alta da moeda norte-americana na última semana, argumentam operadores. “Não há razões plausíveis para uma queda acima de 1%”, disse um estrategista.  Em Nova York, com as bolsas em baixa durante grande parte do dia, o dólar mostrou avanço ante diversas moedas, incluído o euro. É importante apontar que pesa sobre a moeda europeia o fato de alguns países, junto com a Finlândia, mostrarem oposição quanto à utilização da EFSF e do ESM para a compra de papéis soberanos problemáticos na região. Em escala global, dados de atividade industrial em junho, medidos por PMIs na China e na zona do euro e pelo ISM nos Estados Unidos, indicam uma perspectiva ainda nebulosa para o crescimento da economia mundial.    

Meteorologista prevê entrada de forte massa polar para o dia 15 de julho   
   A baixa umidade do ar e a ausência de nuvens favorecem grande amplitude térmica (madrugadas frias e tardes com calor) no Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Bahia e Tocantins. De acordo com os meteorologistas da Somar, este padrão não deve mudar de forma significativa pelos próximos 10 dias na maior parte do Brasil. Apenas no Sul e em parte de Mato Grosso do Sul uma massa de ar polar avança entre os dias 4 e 8 de julho, deixando os dias completamente frios (tanto a mínima como a máxima). No Rio Grande do Sul, a mínima oscila em torno de 0°C na Campanha e Fronteira Oeste. Além disso, por volta de 15 de julho, uma forte massa de ar polar avança pelo centro e sul do Brasil, provocando acentuado declínio da temperatura (mínima e máxima) no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Acre, Rondônia e sul do Amazonas.  

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