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domingo, 1 de abril de 2012

Noticias da Fenicafé Araguari MG

FENICAFÉ:FEDERAÇÃO DO CERRADO ESTIMA SAFRA DE 5,3-5,5 MI SCS NA REGIÃO
O cerrado mineiro deve colher de 5,3 a 5,5 milhões de sacas em 2012. A estimativa é do presidente da Federação dos Cafeicultores doCerrado, Francisco Sérgio de Assis, e fica um pouco abaixo na média do que a Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) prevê - 5,4 a 5,8 milhões de sacas. Para 2011, a Conab estimou a produção em 4,0 milhões de sacas. No cerrado mineiro, o veranico com falta de chuvas e temperaturas altas ameaça a produtividade.    Em entrevista à Agência SAFRAS durante a Fenicafé, que encerrou nesta sexta-feira em Araguari, no cerrado mineiro, Francisco de Assis disse que a safra brasileira deve ficar mais próxima ao ponto máximo do intervalo estimadopela Conab (que trabalha entre 48,9 a 52,3 milhões de sacas). Entretanto, nãoacredita numa safra de 55 milhões de sacas. "O mercado acredita em uma saframaior que isso (que a Conab), mas vai quebrar a cara", afirmou.     Para o dirigente da Federação, a safra de 2012 é boa, mas não o suficiente para regularizar os estoques. "Dá um alívio, mas não resolve, até porque em 2013 a safra cai", colocou, lembrando o ciclo bienal da cultura. Ele ressalta que se o Brasil exportar 32 milhões de sacas na temporadae consumir 18 milhões já são 50 milhões de sacas que o país vai precisar. "O máximo da estimativa da Conab (52,3 milhões de sacas) ainda é apertado para o mercado", afirmou.    Francisco de Assis ressaltou que a tendência nos fundamentos segue muito positiva para as cotações, com esse cenário de oferta apertada. Observa que outras commodities estão com preços bons e não há corrida para incrementar áreas com café. "Hoje não se planta muito mais, o crescimento de área é pouco, o que ocorre é renovação dos cafezais. O mercado caiu e já se ajustou, deve agora buscar o fundamento", afirmou.    Uma safra de 55 milhões de sacas, para o dirigente, seria até necessáriapara suprir a demanda, mas isso não vai acontecer e o mercado vai acabar reagindo. "Quando se bate demais, depois se apanha demais", disse, colocandoque os vendidos acabarão levando o troco.     A recomendação de Francisco de Assis para o produtor é que aproveite os movimentos de alta nas cotações para parcelar a venda de sua safra, não esperando por preços exorbitantes ou sonhos. "Quando o mercado melhora, o produtor tem que participar", coloca. Ele acredita que neste ano os financiamentos do governo para a estocagem chegarão em boa hora, mais rapidamente na colheita, dando fôlego ao cafeicultor e limitando a pressão coma entrada da safra. "A barrigada de safra no mercado vai ser atenuada por esses financiamentos", apontou.  
  FENICAFÉ: NOVO REGIME TRIBUTÁRIO TROUXE MAIS JUSTIÇA E SEGURANÇA - ABIC
O novo regime tributário, de janeiro, no que diz respeito a cobrança do PIS/Cofins, para o café trouxe um ambiente mais justo e de segurança nas tributações para a indústria do café. Além disso, trava operações ilegais e fraudes, bem como abriu oportunidades para o cafeicultor nos negócios. A avaliação é do diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), Nathan Herszkowicz, que falou à Agência SAFRAS durante a Fenicafé 2012, realizada de 28 a 30 de março em Araguari, no cerradomineiro.    Ele destacou que o novo regime reequilibrou o ambiente para as indústrias,mesmo que hoje tenha aumentado o custo para o setor, com as indústrias no PIS/Cofins pagando 9,25% e recebendo de volta somente 7,4%. Na prática, isso evita que grandes empresas tenham vantagens expressivas ao exportar café e ter benefício na compra de grãos verdes para suas indústrias.    Embora não tenha havido prejuízo financeiro para a entidade, coloca Herszkowicz, a ABIC ao apoiar o novo regime tributário teve a perda de grandes associadas, no caso a Sara Lee e Três Corações.    
  FENICAFÉ: CONSUMO DO BRASIL EM 2012 DEVE CHEGAR A 20,4/20,5 MI SCS - ABIC
O consumo brasileiro de café em 2012 deverá chegar a 20,4/20,5 milhões de sacas de 60 quilos, tendo crescimento de 3,5% a 4% no comparativo com 2011, quando a demanda interna ficou em 19,7 milhões de sacas. A estimativa é do diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria doCafé (ABIC), Nathan Herszkowicz, que falou à Agência SAFRAS durante a Fenicafé 2012, realizada de 28 a 30 de março em Araguari, no cerrado mineiro.    Em palestra no evento, Nathan apontou que ter um consumo que passe de 40% da safra brasileira é uma garantia de suporte à cafeicultura do país. Ele citou o crescimento do consumo mundial nos últimos anos, a uma taxa de 2,2% a 2,4%, chegando a 137 milhões de sacas em 2011, segundo a Organização Internacional do Café (OIC), enquanto o Brasil supera bem esse percentual. Nathan destacou que o consumo brasileiro tem crescido a uma taxa média de 4% a 5%, mas em 2011, devido à crise macroeconômica, a taxa de incremento foi menor, de 3,1%.    O diretor da ABIC destacou ainda que os países produtores de modo geral representam 30% do consumo global, com incremento anual a taxa de 3% a 4%. Ele colocou que são as nações produtoras com seu consumo que mais tem sustentado o aumento da demanda mundial. E isso tem espaço para crescimentos maiores. "Deve haver uma expansão acelerada do consumo mundial por conta da demanda interna dos países produtores", indicou, citando o Vietnã, Indonésia, India e México. Teremos pelo menos 10 anos de crescimento expressivo, apontou Herszkowicz, o que pode elevar o consumo no mundo em 25 milhões de sacas nos próximos 10 a 15 anos.Exportações    As exportações brasileiras de café torrado e moído em 2011 ficaram em cerca de US$ 26,5 milhões, número prejudicado pela crise macroeconômica vindada Europa, especialmente. Nathan estima que em 2012 as exportações possam crescer para US$ 28,0 milhões, ainda bem abaixo do alcançado em 2008, quando os números foram de US$ 36 milhões.     A ABIC e a Apex (Agência de Promoção às Exportações) seguem com seu projeto de expansão das exportações. Nathan observa que o orçamento do Funcafé para 2012 prevê R$ 8 milhões para o marketing. Além disso, está se elaborando um plano de marketing único para a cadeia café, dentro do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) para promoção do grão do Brasil, visando não só a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, mas que seja um programa duradouro, permanente. 
     FENICAFÉ: PRESIDENTE DO CNC RESSALTA QUE SAFRA 2012 SERÁ DE 50 MI SCS
Criticando as estimativas que vão a cerca de 55 milhões de sacas de 60 quilos para a safra de café do Brasil em 2012, o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, ressaltou que o país vai colher algo em torno de 50 milhões de sacas. A Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) apontou a safra 2012 em janeiro entre 48,9 a 52,3 milhões de sacas, com a média ficando em 50,6 milhões de sacas. Silas Brasileiro falou durante a Fenicafé 2012, realizada de 28 a 30 de março em Araguari, no cerradomineiro.    Brasileiro lamentou que nos últimos três ano o setor produtivo trabalhou isoladamente, mas que agora a política do café vai andar, já que o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) voltou a estar atuante. "Agora voltamos a reunir a cadeia café, que tem que estar sincronizada", destacou, colocando que é fundamental a união dos setores, para todos os elos terem melhores resultados. Salientou que a produção tem de buscar cada vez mais a qualidade e certificação.     O ex-deputado federal disse ainda que no segundo trimestre com o ordenamento da oferta via financiamentos de comercialização, estocagem, para algo em torno de 15 milhões de sacas, se o produtor tiver "juízo" e dosar as vendas as cotações poderão melhorar. Serão R$ 2,4 bilhões do Funcafé mais R$ 2 bilhões do Banco do Brasil, o que representa o maior volume para a estocagem já visto na história, apontou Brasileiro.    Quanto à produção, Brasileiro disse ainda que é importante o produtor não incrementar as áreas plantadas com café, o que futuramente pode se refletir em queda nas cotações. Ressaltou que o importante é a renovação dos cafezais, com o CDPC podendo elaborar um projeto nesse sentido. Via produtividade o país poderá chegar a 60 milhões de sacas em alguns anos. 
   FENICAFÉ:CMN DEVE APROVAR RECURSOS PARA ESTOCAGEM DE 15 MI SCS EM ABRIL
O Conselho Monetário Nacional (CMN) deverá aprovar no começo de abril, na primeira semana, R$ 2,4 bilhões para a comercialização do café em recursos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) e mais R$ 2,0 bilhões via Banco do Brasil também para a estocagem. Esses R$ 4,4 bilhões vão viabilizar a estocagem de pelo menos 15 milhões de sacas de 60 quilos da safra nova. A informação parte do presidente do Conselho Nacional doCafé (CNC), Silas Brasileiro, que falou à Agência SAFRAS durante a Fenicafé2012, que ocorre de 28 a 30 de março em Araguari, Minas Gerais.    O orçamento total do Funcafé para o ano é de R$ 2,733 bilhões. Deste montante, são R$ 1,5 bilhão para a estocagem, mais R$ 500 milhões para custeio e colheita que podem virar financiamentos de estocagem. Silas Brasileiroinformou que os recursos serão disponibilizados via garantia em produto, o quedeve facilitar a liberação dos recursos, sem maior risco para a instituiçãofinanceira.     Brasileiro acredita que desta vez, neste ano, os recursos virão rapidamente, estando disponíveis desde o final de abril. O CMN deve aprovar voto com os recursos mais a carta reversal, que vão agilizar o processo. Esse "plano safra" para o café se estende por 24 meses e deve garantir o ordenamento da oferta neste ano de maior safra, aponta Silas Brasileiro. "O mais importante é que dessa vez o estoque vai ficar com o produtor e não com ocomprador. Assim o comprador não vai mandar no preço", afirmou.    Em palestra durante a Fenicafé, Silas Brasileiro rechaçou o termo "retenção", destacando que serão financiamentos normais para o ordenamento da oferta, com o produtor não vendendo a safra em três meses, e sim em doze meses, aos poucos, podendo dosar a oferta.    Para o presidente do CNC, ex-deputado federal, neste primeiro trimestre do ano o mercado esteve desfavorável ao produtor, mas o cenário deve ser mais favorável no segundo trimestre, quando a oferta ainda não é abundante da safra nova. No terceiro trimestre, acredita numa nova depreciação do café, já que a demanda cai com o verão no Hemisfério Norte e entra mais fortemente o grão brasileiro. Mas, no quarto trimestre a tendência volta a ser positiva, com o frio chegando novamente no Hemisfério Norte e com a oferta mais controlada. Com os financiamentos de estocagem, a ideia é abrandar o efeito de maior peso de disponibilidade do grão na entrada da safra nova.  
  FENICAFÉ: NY PODE VOLTAR A US$ 2,00/2,20 E REENCONTRAR FUNDAMENTOS-CECAFÉ
O mercado internacional do café deve voltar em 2012 a buscar seus fundamentos e se sustentar melhor, alcançando novamente a linha de US$ 2,00 a US$ 2,20 por libra-peso na Bolsa de Mercadorias de Nova York. A análise é do diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga.    Segundo Braga, que falou à Agência SAFRAS durante a Fenicafé 2012, que ocorre de 28 a 30 de março em Araguari, no cerrado mineiro, os fundamentos do mercado de café são positivos. "Os estoques de café estão baixos lá fora,o consumo tem mantido crescimento, a safra do Brasil deste ano é grande mas 55milhões de sacas não é nada demais pelo consumo e exportações brasileiros", afirmou Braga. Disse ainda que nos outros países produtores não há grandes sinais de alteração na produção.     Para o diretor do Cecafé, o mercado deve reagir naturalmente a redução dos embarques nos próximos meses, que já vem ocorrendo. Ele indica que as quedas recentes foram baseadas em fatores técnicos, no cenário macroeconômicode crise na Europa, com os grandes fundos liquidando posições no café, alterando posições de curto prazo, sem se preocupar tanto com os fundamentos. Mas, no longo prazo, o mercado volta a se ater as relações de oferta e demanda, que seguem apertadas.    "O formador de preço são as bolsas e os fundos acabam vendendo posições, e o comprador, que são as grandes indústrias muitas vezes, se retraem, o que faz o mercado cair mais", analisa Braga. Mas, acredita que o mercado já está no limite. Ele não acredita em grande pressão de baixa com aentrada da safra.  
  FENICAFÉ:EXPORTAÇÕES DO BRASIL EM 2012 DEVEM CAIR PARA 31/32 MI SCS-CECAFÉ
As exportações brasileiras de café em 2012 deverão ficar em 31 a 32 milhões de sacas de 60 quilos (verde mais o solúvel), tendo assim queda de 4% a 7,5% no comparativo com 2011, quando os embarques foram de 33,322 milhões de sacas. A indicação é do diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga, que falou à Agência SAFRAS durante a Fenicafé, que se realiza de 28 a 30 de março em Araguari, no cerrado de Minas Gerais.    Com a safra menor de 2011 e estoques baixos, os embarques têm caído sensivelmente nos últimos meses. Braga estima as exportações em março em 2,050 milhões de sacas, com receita de US$ 537 milhões.     Assim, no acumulado janeiro a março, o Cecafé estima exportações de 6,4milhões de sacas, o que representa uma queda de 22% no comparativo com o mesmoperíodo de 2011 (8,245 milhões de sacas). A receita nas exportações em janeiro a março de 2012 deve ficar em US$ 1,671 bilhão, queda de 10,7% contra o mesmo intervalo do ano anterior (US$ 1,871 bilhão). Nos 12 meses até março de 2012, Braga aponta as exportações em 31,6 milhões de sacas.    Para Braga, ainda com os efeitos do aperto na oferta pós-safra 2011 e estoques reduzidos, o primeiro semestre de 2012 deverá fechar com embarques de 12,0/13,0 milhões de sacas. Assim, poderá haver um declínio de mais de 3 milhões de sacas contra o mesmo período de 2011. Mas, no segundo semestre os embarques vão refletir a entrada da nova safra brasileira, e então o país poderá embarcar mais de 18 milhões de sacas. Ele observa que de julho de 2011 a março de 2012, as vendas externas de café do Brasil deverão ficar em 23,6 milhões de sacas, 3,3 milhões de sacas a menos que o registrado em julho a março de 2010/11.  
  FENICAFÉ: CECAFÉ ESTIMA SAFRA BRASILEIRA 2012 EM TORNO DE 55 MI SCS
A produção brasileira de café em 2012 deve ficar em torno de 55 milhões de sacas de 60 quilos. A estimativa é do diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga, que falou à Agência SAFRAS durante a Fenicafé 2012, que se realiza em Araguari, no cerrado mineiro, de 28 a 30 de março.    A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) aponta a safra 2012 em 48,9 a52,3 milhões de sacas, com a média em 50,6 milhões de sacas. Braga observa que é importante se observar o estoque brasileiro neste final de março de 2012, número que deverá ser divulgado pelo governo, já que em abril começa aentrar já a safra nova.     Braga comenta que em final de março de 2011, segundo a Conab, o estoque brasileiro de café era de 9,1 milhões de sacas. Com uma exportação de 2,0 milhões de sacas prevista para março, de acordo com o Cecafé, os embarques brasileiros nos 12 meses de abril/março 2011/12 deverá chegar a 31,6 milhões de sacas. Estimando um consumo em cerca de pelo menos 18,0 milhões de sacas, pode-se dizer, aponta Braga, que houve um escoamento da oferta de café do Brasil de quase 50 milhões de sacas em 2011/12 (abril/março).     "Vamos observar bem o que vão dizer agora do estoque de março de 2012", diz Braga, sobre os números do governo. Ele lembra que o estoque em março de 2011 era de 9,1 milhões de sacas e a produção foi de 43,5 milhões de sacas em 2011 (o que dá uma oferta total de 52,6 milhões de sacas). Assim, com oferta total nos doze meses de 52,6 milhões de sacas e demanda de quase 50 milhões de sacas, o estoque não pode passar muito de 2,5 milhões de sacas para os números baterem. "Se encontrarem um estoque de 7 milhões de sacas, por exemplo, vão ter de admitir que a safra foi de quase 50 milhões de sacas enão 43,5 ano passado", comentou Braga, em relação à estimativa de safra do governo. Em 2011, Braga acredita que a produção do Brasil ficou justamente em torno de 50 milhões de sacas.    O diretor do Cecafé diz que uma safra 2012 de 55 milhões de sacas não énada demais para o Brasil. Com exportações chegando a mais de 30 milhões de sacas em 2012 e consumo em 18/19 milhões, o excedente de oferta será pequeno dentro das necessidades brasileiras, comenta. "Entre o que o exportador guardade café, a indústria e o produtor e as cooperativas, tem de sempre ter pelo menos 5 milhões de sacas sobrando. Se não tiver isso, o mercado não anda", observa.

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