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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Precursor de variedade cafeeira investe em qualidade para o grão

Precursor de variedade cafeeira investe em qualidade para o grão Pioneiro no plantio de café conillon no Espírito Santo, o produtor rural Dário Martinelli, recebeu a visita do diretor presidente, Evair Vieira de Melo, e o diretor técnico, Aureliano Nogueira, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). A visita da diretoria do Instituto ao Sítio Boa Sorte, em São Gabriel da Palha, foi acompanhada pelo gerente estadual de pecuária, Pedro Cani, e do chefe de escritório do Centro Regional de Desenvolvimento Rural (CRDR) Noroeste do Incaper, José Carlos Grobério. O intuito foi conhecer as instalações da propriedade do primeiro produtor de café conillon do Estado, conhecer as técnicas de produção e o modo de plantio, colheita e beneficiamento do café produzido por Martinelli. Os visitantes observaram o secador de café, o despolpador, o estoque do sítio, além de conhecerem os trabalhadores rurais que cuidam da lavoura. A variedade cultivada no Sítio Boa Sorte é o conillon cereja descascado, usado na propriedade desde 2002, e atualmente atinge uma produção anual de três mil sacas ano. Dário Martinelli enquanto prefeito de São Gabriel da Palha, em 1971, iniciou os plantios comerciais de conillon com sementes da Fazenda Monte Líbano, em Cachoeiro do Itapemirim e da Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa e em pouco tempo o conillon passou a ocupar as lavouras da região do município de São Gabriel da Palha. Mas somente a partir de 1972 que o produtor rural começou a cultivar o conillon em sua propriedade. “Iniciei o cultivo de conillon há quase 30 anos e de lá pra cá, com o avanço tecnológico o plantio pode ser feito com variedades clonais mais resistentes a pragas e doenças e o beneficiamento trouxe mais qualidade para o café e assim disponibiliza um produto melhor para o mercado, que está cada vez mais exigente”, afirma Martinelli. “É sempre bom conhecer os processos de produção e beneficiamento desse grande cafeicultor capixaba e receber a experiência de Dário é a certeza de que o café produzido em sua propriedade é bem plantado e bem colhido”, afirma Evair Vieira de Melo. O beneficiamento do café realizado pelo produtor é diferenciado, pois o produtor rural consegue aproveitar o café Bóia, ou seja, o grão mal formado, pois ele realiza seu processo de maturação antes do ideal devido há algumas variação do tempo que desfavorece o seu perfeito desenvolvimento. Com o processo diferente é possível extrair um produto final de qualidade mesmo se tratando de um café que não realizou o amadurecimento no tempo ideal.

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