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terça-feira, 5 de abril de 2011

OIC: ciclo baixo no Brasil reduzirá exportação de café

Agência Estado

"Tivemos bons fluxos de arábica de qualidade durante os primeiros meses deste ano, mas deve ser difícil mantê-los durante o resto do ano-safra porque a temporada é de bienalidade baixa no Brasil", disse. O País é o maior produtor mundial de café.

A previsão é de que a safra do Brasil seja 5 milhões de sacas menor, somando 43 milhões de sacas, enquanto cresce o consumo doméstico. Portanto, os mercados devem ser pressionados em 2011/12. Colheitas fracas na Colômbia e na Indonésia deixaram a oferta de café de qualidade apertada nesta temporada. Os preços do café registraram novas máximas em 14 anos e analistas preveem que podem alcançar novamente 400 cents/lb, enquanto as cotações do robusta estão nas máximas em três anos.

Sobre os estoques globais dos países produtores, "não há expectativa de recuperação significativa num futuro próximo", segundo Sette. "O que será colhido nos próximos 9 a 12 meses deve ser consumido. Os estoques continuarão num nível muito baixo para os padrões históricos", declarou.

A crescente demanda em países em desenvolvimento deve impulsionar o consumo global para 132,5 milhões de sacas, ante 131,2 milhões de sacas em 2009, elevando a média de crescimento na última década para 2,3%. De acordo com estimativas da OIC, os níveis dos estoques caíram em um terço no ano passado, de modo que a temporada inicia com 13 milhões de sacas. As reservas mantidas em países importadores foi estimada em 18,3 milhões de sacas no fim de 2010.

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