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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Para analista, o pior já passou para o mercado

Para analista, o pior já passou para o mercado

Os contratos futuros de café registraram alta ontem na bolsa de Nova York com compras de industrias e especualdores . O analista da Price Futures Jack Scoville, disse à Dow Jones Newswires que houve mais compras por parte de torrefadoras e especuladores. "O pior já passou para o mercado", afirmou. O analista prevê preços num patamar de US$ 2 a US$ 2,10 a libra-peso no curto prazo, mesmo com a aproximação do início da colheita brasileira, a partir de junho. Alguns participantes do mercado também avaliam que a safra do Brasil está superestimada. Eles avaliam que a falta de chuvas em algumas regiões pode afetar a produtividade das lavouras.
Notícias - 13/04/2012

Frutificação de café no Vietnã tem impulso de chuvas pesadas
A cultura do café no Vietnã foi impulsudada por chuvas fortes, de acordo com autoridades e produtores. "O clima é bastante favorável, com muita chuva durante a semana passada, quando as árvores precisavam de água para a frutificação", disse Mai Ky Van, chefe da divisão de negócios no café de outubro, Cacau Co., um produtor e empresa de comércio de Dak Lak província, a maior região de café. Chuvas em Buon Ma Thuot, a principal área de crescimento em Dak Lak, somaram 199,5 milímetros nos primeiros 10 dias deste mês, em comparação com uma média de 55 milímetros em anos anteriores, de acordo com a Dak Lak Hidrologia e Meteorologia do Office. A área não recebeu qualquer chuva no mesmo período do ano passado. Robusta negociado em Londres subiu 11 por cento, para 2.001 dólares a tonelada este ano e chegou a 2.174 dólares em 16 de fevereiro, o maior nível desde setembro, sobre o aumento da demanda global. A melhor colheita no Vietnã pode limitar o avanço. "As chuvas vieram na hora certa para a colheita e pode ajudar frutas ficam maiores", disse Huynh Quoc Thich, chefe do escritório do cultivo em área agrícola de Dak Lak. "Isso também ajuda a economizar custos dos agricultores de irrigação." Vietnã elevou sua previsão de exportação para 2012 em 17 por cento, para 1,15 milhão de toneladas, disse o relatório mensal publicado sobre o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural website 3 de abril. Embarques totalizaram 200.000 toneladas de café no mês passado, um aumento de 24 por cento ante o ano anterior, segundo dados divulgados em 28 de março pelo Instituto Geral de Estatística, em Hanói. O país pode produzir um recorde de 22 milhões de sacas de 60 quilos no ano de 2012-2013, de acordo com uma previsão de Ken Goldman, analista da JPMorgan Chase & Co., em 11 de abril. Bloomberg

Mercado - 13/04/2012

Café deve se recuperar por fundamentos, diz Cooxupé
O recuo recente visto nos preços do café não deve ser prolongar por muito tempo, uma vez que o setor trabalha com um balanço ajustado entre demanda e oferta globais nesta temporada, disse o presidente da maior cooperativa de café do mundo nesta quarta-feira. "Espero uma recuperação dos preços ao longo deste ano porque tem um equilíbrio muito bom de oferta e demanda. O consumo continua bom. Os fundamentos são positivos", disse à Reuters Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé, no intervalo de evento na BM&FBovespa em homenagem aos 80 anos da cooperativa. Costa observa que os cooperados iniciaram o ano com uma perspectiva de preços em torno de R$ 500 por saca de 60 kg, mas com a queda recente nos preços internacionais da commodity, os valores atuais oscilam perto de R$ 390 a saca. Na bolsa de Nova York, os café chegou a oscilar perto de US$ 3 por libra-peso em maio de 2011, maior valor em 34 anos. Agora o primeiro contrato está na casa de US$ 1,8 por libra-peso. Diante da retração dos preços, os produtores estão limitando as vendas do café enquanto aguardam a melhora das cotações. Em 2011, a cooperativa encerrou o ano com um salto de 68% no faturamento, para R$ 3 bilhões, com sustentação dos melhores preços. Deste total, cerca de 80% foram provenientes da comercialização do grão. As entregas de café na Cooxupé no ano passado somaram 4,3 milhões de sacas e os embarques somaram 2,46 milhões de sacas. A Cooxupé estimou na semana passada o recebimento de café em 6 milhões de sacas neste ano, contra as 5,1 milhões de sacas em 2010, último ano de alta no ciclo bianual do café. As exportações são previstas em 2,9 milhões de sacas, volume que se concretizado representará um salto de quase 70% ante dois anos atrás. Segundo Costa, o tempo mais seco no primeiro trimestre afetou o desenvolvimento dos ramos dos cafezais, que poderão ter efeito na nova safra. Quanto à qualidade dos grãos, a expectativa será quanto ao clima nos meses à frente. "A chuva na colheita é uma preocupação, porque pode afetar a qualidade do grão", disse. A colheita do café se inicia em maio e a entrada do produto no mercado consumidor ocorre em julho. O presidente ressaltou que o cenário é muito promissor para a cooperativa para o segmento dos cafés certificados. Do total exportado em 2011, 52% foram de cafés certificados, contra 23% do ano anterior. "O produtor está cada vez mais preocupado com a certificação. A expectativa é aumentar a fatia do produto certificado, pelo prêmio que é oferecido", disse Costa. Segundo ele, este prêmio tem ficado em média torno de R$ 20 por saca, mas pode chegar a até R$ 50 dependendo do tipo certificado. O presidente da Cooxupé destacou, durante seu discurso no evento, sua preocupação com a baixa liquidez na bolsa brasileira de commodities. "A BM&FBovespa está entre as maiores bolsas do mundo, mas é inaceitável que não dê liquidez ao produtor. Esta baixa liquidez da BMF nos preocupa muito", disse, ele referindo-se ao segmento da bolsa que negocia commodities. A Cooxupé, atualmente, responde por cerca de 40% das operações com café da BM&FBovespa e é membro do conselho da bolsa. A cooperativa opera em Nova York e outros mercados internacionais de commodities. O diretor de comunicação e marketing da Cooxupé, José Florêncio, explica que esta baixa liquidez também é um reflexo da cultura. Enquanto nos Estados Unidos é grande o número de pessoas físicas atuando em bolsa, seja por meio de consórcios ou corretoras, aqui no País a prática para o setor de commodities não está difundida. Florêncio disse que a cooperativa tem expectativa de aumento do número de participantes operando nas commodities para dar mais liquidez a este mercado, a exemplo do que acontece nos EUA. Segundo ele, a Cooxupé vem trabalhando com a bolsa em ações no sentido de dar liquidez e dar suporte para operações de estrangeiros. Reuters









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