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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Café inverte tendência e sobe na ICE em dia de mercados positivos

Café inverte tendência e sobe na ICE em dia de mercados positivos  
 Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram uma quinta-feira de ganhos. Após permanecer por boa parte do dia no lado negativo da escala de preços, os altistas conseguiram ganhar força, emitir novas ordens de compra e reverter a tendência inicial. Essa reversão foi, em parte, auxiliada pelos cenários externos, que apresentaram valorização forte para as bolsas de valores nos Estados Unidos e também bons ganhos para as commodities, ao passo que o dólar voltou a se desvalorizar em relação a uma cesta de moedas internacionais.  As rolagens de posição continuaram efetivas na bolsa nova-iorquina e as atenções desta sexta-feira se voltam para a expiração das opções de março. Operadores avaliam em que nível os players poderiam posicionar os preços, com focos nas opções, em 180, 185 ou até mesmo 190 centavos por libra.  No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 225 pontos com 182,90 centavos, sendo a máxima em 183,30 e a mínima em 178,90 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 160 pontos, com a libra a 184,25 centavos, sendo a máxima em 184,65 e a mínima em 180,75 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou baixa de 13 dólares, com 1.996 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 14 dólares, com 2.005 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, apesar das oscilações do dia, as cotações se mantiveram dentro de intervalos que já são praticados pelo café ao longo de quase um mês. No longo prazo, a tendência para o grão se mantém de queda, entretanto, isso os terminais, após as fortes perdas recentes, não demonstram oscilações das mais fortes.  Desde que atingiu a baixa recente de 174,45, em 22 de março, o maio passou a assumir um viés de lado de curto prazo, flutuando entre altas e baixas, sendo que a resistência situa-se em 190,45 centavos, patamar atingido em 4 de abril. Avaliando alguns referenciais técnicos, o mercado continua ainda abaixo da média móvel de 200 dias, que no atual momento está em 233,01 centavos. Geralmente, os traders lêem esse posicionamento como baixista. A linha Bollinger diária recuou nas sessões recentes, com a volatilidade sendo menos incisiva e com os intervalos diários tornando-se menores. O Índice de Força Relativa de nove dias mostra uma falta de direcionamento mais claro. Ele está em 43%, o que sugere uma postura neutra.  Dave Toth, diretor de pesquisa técnica da R. J. O'Brien indicou que o "mercado ainda flutua em torno de um intervalo consolidativo. Em última análise, continuamos ainda em uma linha baixista iniciada desde que o maio atingiu a máxima de 309,00 centavos", indicou. Avaliando as recentes atuações do mercado, Toth sustentou que "ao longo das últimas três semanas tentamos exercitar uma ação corretiva após a tempestade baixista", asseverou. Ele apontou que a resistência básica para novas altas é o patamar de 4 de abril, em 190,45 centavos. "Esse é um parâmetro de risco específico, no qual podemos ver uma mudança das posições baixistas", apontou, ao indicar que os ganhos acima dessa resistência poderiam significar uma correção efetiva, após as perdas recentes. Avaliando o mercado sob uma perspectiva de longuíssimo termo, Toth indicou que as perdas recentes parecem "ameaçar os ganhos seculares de dezembro de 2001", sendo que o mercado tem um potencial de baixa que pode ser muito intenso.  As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 11, somaram 367.020 sacas, contra 242.095 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.682 sacas, indo para 1.533.397 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 55.000 lotes, com as opções tendo 846 calls e 666 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 183,30, 183,50-183,60, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00 e 190,45 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 178,90, 178,50, 178,00, 177,90-177,80, 177,50, 177,10-177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50 e 173,00 centavos por libra.  

   NOVA YORK FECHA EM ALTA PUXADA POR TORREFADORAS E ESPECULADORES
 Os contratos futuros de café arábica encerraram o dia em alta na bolsa ICE Futures US, em Nova York, em dia de muitos negócios, de acordo com o analista Jack Scoville, da corretora Price Futures. Tanto torrefadoras quanto especuladores compraram e puxaram as cotações. Os lotes para entrega em maio fecharam em alta de 225 pontos ou 1,25%, cotados a 182,90 cents/lb. "Acho que o pior já passou" para o mercado, acrescentou o analista, referindo-se ao fato de que os preços caíram bastante neste ano (em 2012, cederam mais de 20%). Scoville enxerga um salto dos preços para os 221 cents/lb no curto prazo, mesmo que o ciclo de alta produção do Brasil se aproxime. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.
     NY FECHA EM ALTA SEGUINDO DIA MAIS POSITIVO EM OUTROS MERCADOS
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços mais altos. As cotações subiram em um dia em que investidores, fundos e especuladores estiveram mais dispostos a atuar na ponta compradora do café, seguindo ganhos nas bolsas de valores e em outras commodities.    A expectativa da divulgação de números positivos para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) na China para 2012 e 2013, além de notícias um pouco melhores dos Estados Unidos, estimularam os avanços nas bolsas de valoresda Europa e dos EUA, bem como a valorização do petróleo e de outras commodities incentivaram a alta também no arábica em NY. Fatores técnicos completaram o cenário altista.     Incertezas sobre o real tamanho da nova safra brasileira também foram citadas como fator positivo para as cotações no dia, embora não tenham sido oaspecto principal causador dos ganhos. As informações partem de agências internacionais.    Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 182,90 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 2,25 centavos, oude 1,2%. A posição julho fechou a 184,25 cents, com elevação de 1,60 cent, ou de 0,9%.     
Londres tem dia de queda e volta a ir para baixo de US$ 2 mil
 Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com quedas, em uma sessão com um volume regular de negócios e com a predominância de rolagens de posição, principalmente entre o maio e o julho. Com as baixas, o maio voltou a se posicionar abaixo do nível psicológico de 2.000 dólares. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma tentativa de ampliação dos ganhos do dia anterior. No entanto, o maio não conseguiu ir além dos 2.106 dólares, sendo que nessa área algumas vendas especulativas e de origens foram verificadas. Apesar de estarem presentes nas altas, as origens ainda mantêm um comportamento bastante restrito, o que tem permitido uma manutenção de parâmetros importantes na bolsa londrina. "As baixas do dia foram uma reação ao comportamento positivo da quarta-feira. Entretanto, é importante notarmos que estamos mantendo intervalos importantes intactos. O maio vem flutuando, mesmo em meio a um forte movimento de rolagens, dentro de um range bastante interessante e próximo de uma marca de 2.000 dólares, com os diferenciais para Nova Iorque, por exemplo, continuando bem mais estreitos que tradicionalmente. Os robustas, efetivamente, continuam tendo um mercado mais consistente", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 3,81 mil lotes, com o julho tendo 5,68 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 9 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou baixa de 13 dólares, com 1.996 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 14 dólares, com 2.005 dólares por tonelada. 

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