Café na ICE mantém pressão e amplia as perdas da sessão anterior
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US voltaram a demonstrar fragilidade e encerraram a sessão desta quinta-feira com novas baixas, ampliando, ainda mais, o quadro negativo construído na quarta. Algumas vendas especulativas deram direcionamento às baixas, ao passo que os bulls (altistas) não conseguiram se mostrar ativos para reverter o quadro. A expectativa de uma correção técnica, que parecia algo relativamente viável no final da semana passada, se mostra cada vez mais distante. Alguns operadores trabalham com a expectativa de ampliação das baixas, algo que poderia ser efetivo caso o nível de suporte de 171,90 centavos por libra fosse rompido. Alguns players voltaram a destacar a chegada da nova safra brasileira, que poderia ser recorde, como um fator de pressão sobre as cotações. Assim como observado na sessão anterior, o café se dissociou dos demais mercados. A quinta foi um dia de bons ganhos para as bolsas de valores internacionais e a maior parte do complexo de commodities também experimentou altas, ainda que tímidas. No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve baixa de 90 pontos, com 175,85 centavos, sendo a máxima em 178,25 e a mínima em 175,55 centavos por libra, com o setembro tendo desvalorização de 95 pontos, com a libra a 178,30 centavos, sendo a máxima em 180,40 e a mínima em 178,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho teve queda de 14 dólares com 2.011 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 14 dólares, com 2.014 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, a quinta-feira foi caracterizada por um viés consolidativo, na seqüência das perdas mais expressivas da sessão anterior. Um desses analistas sustentou que, por quase um ano, a tendência técnica dominante no mercado de café tem sido de baixa. Desde maio de 2011, o contrato de julho caiu de 306,30 centavos para 173,90 centavos. O mercado ainda continua abaixo da média móvel de 200 dias, atualmente em 229,66 centavos de dólar. Esse referencial é bastante empregado para avaliações de longo prazo e, no atual aspecto, tem um viés baixista. Dave Toth, diretor técnico de pesquisa da R. J. O'Brien, apontou que o gráfico para o café está em uma grande tendência de baixa. No entanto, ele ressaltou que o "potencial de perdas das últimas três ou quatro semanas diminuiu, o que abre espaço para uma divergência altista." Para quem quer se arriscar no mercado, Toth ressaltou que o atual cenário leva em conta análises de curto e longo prazo, mas que os riscos são altos. Para os traders que trabalham no longo prazo, Toth ressaltou que a chave gráfica é o nível de 185,70 centavos, obtido em 25 de abril. "Para uma perspectiva mais longa, não há dúvida: ela é baixista e deveremos continuar a recuar. Uma força acima de 185,70 centavos é necessária para neutralizar ou conter essa 'exposição baixista'", observou o especialista, que indicou que, se no curto prazo, esse nível de preço for rompido será possível confirmar plenamente a "divergência altista". Avaliando os comportamentos indicativos do mercado, Toth notou que as perdas de magnitude intensas dos últimos 11 meses criaram uma "condição historicamente pessimista" para o sentimento altista. O "Consenso Bullish" estaria hoje em 28%, o menor nível desde agosto de 2004. Os trader geralmente usam essas leituras como um contra-indicativo. Ou seja, uma leitura do Consenso muito baixo seria um sinal potencialmente para uma retomada de alta. Toth explicou que o nível atual poderia ser um sentimento típico para dar sustentação a uma reversão. No entanto, somente esse "sentimento de mercado" não seria bastante para mudar a situação dos negócios, já que a maior parte dos traders trabalham com números concretos e, o primeiro deles, seria a resistência de 185,70 centavos. No curto prazo, Toth vê um intervalo atual entre 173,90 e 185,70 centavos, sendo que se verificam compradores no quarto abaixo desse range e vendedores no quarto acima. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 25, totalizaram 1.360.224 sacas de café, queda de 4,59% em relação às 1.425.755 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.330 sacas, indo para 1.521.747 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 15.076 lotes, com as opções tendo 676 calls e 167 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 178,25, 178,50, 179,00, 179,50, 179,90-180,00, 180,50, 181,00, 181,50, 182,00, 182,50, 183,00, 183,50 e 184,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 175,55-175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,55-173,00, 172,50, 172,05-172,00, 171,90, 171,50, 171,00 e 170,50 centavos por libra.
NOVA YORK ENCERRA EM BAIXA COM INVESTIDORES À MARGEM DO MERCADO
Nova York, 26 - Os futuros do café arábica encerraram em queda na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) nesta quinta-feira. As vendas diminuíram e o volume de negócios foi quase um terço menor do que a média do ano passado, um sinal de que os investidores estão à margem do mercado depois da queda registrada ontem. O contrato com vencimento em julho fechou a 175,85 cents por libra-peso, baixa de 90 pontos (0,51%). De acordo com o banco Barclays, embora o consumo de café esteja crescendo muito na China a base de comparação anterior é baixa, por isso a demanda do país pelo produto "dificilmente exercerá muita influência nos preços pelos próximos cinco anos". Segundo a instituição, a demanda por café tem aumentado cerca de um terço desde 2006, mas o consumo da bebida da China representa apenas 2,5% do consumo de chá. Confira na tabela abaixo como ficaram os fechamentos nas Bolsa de Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones. NY VOLTA A FECHAR NO VERMELHO EM DIA DE MENOR MOVIMENTOA Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços mais baixos. As cotações atingiram no dia os patamares mais baixos em uma semana, em uma sessão de poucos negócios, de menor volume movimentado. O mercado chegou a esboçar uma reação técnica, mas não manteve. Com a menor movimentação, as cotações oscilaram menos entre a mínima e a máxima no pregão desta quinta. A chegada da safra brasileira, de ciclo alto produtivo,é um fator permanente de pressão sobre as cotações internacionais. As informações partem de agências de notícias. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 174,70 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 1,25 centavo, ou de 0,7%. A posição julho fechou a 175,85 cents, queda de 0,90 cent, ou de 0,5%. Londres repete comportamento de sessão anterior e cai Os contratos futuros de café robusta, negociados na Euronext/Liffe, encerraram esta quinta-feira com novas quedas, o que fez com que a posição julho se aproximasse do nível psicológico de 2.000 dólares por tonelada, no menor patamar desde o último dia 18 de abril. Vendas especulativas voltaram a ser efetivas. Na primeira parte da sessão, algumas ações compradoras foram observadas, mas ao não romper o nível de 2.038 dólares, algumas novas ordens de venda passaram a ser emitidas. De acordo com analistas internacionais, o comportamento do mercado no dia foi bastante parecido com o verificado na sessão anterior. Apesar do mercado externo se mostrar positivo, players atuaram nas arbitragens e seguiram o comportamento negativo dos arábicas em Nova Iorque. Nas baixas do dia foram verificadas pouquíssimas aquisições de comerciais e, assim, o encerramento da sessão se deu com o julho próximo da base. "Ainda não podemos falar de uma mudança de tendência, já que intervalos importantes estão conseguindo ser preservados, mas verificamos, nas duas últimas sessões, que os altistas não conseguiram manter os preços nos níveis de alta, sofrendo com uma atividade mais significativa dos vendedores. É de se esperar para verificar o comportamento de origens, como o Vietnã, diante desse quadro", sustentou um player. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,95 mil lotes, com o julho tendo 5,27 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 27 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 14 dólares com 2.011 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 14 dólares, com 2.014 dólares por tonelada.
PREÇOS ENCONTRAM SUPORTE ACIMA DE 150 CENTS, DIZ PACIFIC COFFEE
Cingapura, 26 - Os preços futuros do café arábica provavelmente encontrarão suporte acima dos 150 cents/lb nos próximos meses, com uma forte demanda por grãos de qualidade, mesmo que a colheita do Brasil ganhe ritmo e eleve a oferta global, afirmou hoje o executivo-chefe da companhia Pacific Coffee, Raymond Tong, de Hong Kong. As cotações globais vão subir levemente nos próximos meses, pois a demanda permanece forte em países emergentes como Brasil, Índia e China, segundo Tong, nos bastidores de uma conferência. Alguns produtores do Brasil devem ser influenciados pelo Vietnã, que está segurando o robusta desde dezembro, limitando a oferta e puxando os preços para cima, disse Tong. As cotações do arábica já caíram mais de 20% neste ano, atingindo mínimas em 18 meses na semana passada, em parte por causa das expectativas de que o Brasil vai ter colheita com volume recorde. A Pacific Coffee, que usa apenas café arábica, está praticamente coberta em suas necessidades de compra deste ano, segundo o CEO. A maior parte de sua matéria-prima é comprada na Colômbia, na Costa Rica, no Vietnã e na Indonésia. A companhia vem se expandido agressivamente, especialmente na China. "Temos 54 lojas na China, mas queremos chegar a 100 neste ano", disse. No total, são cerca de 180 lojas em Hong Kong, China, Cingapura, Malásia e Macau. As informações são da Dow Jones.
CITI NÃO ACREDITA EM ROMPIMENTOS DE 190 CTS NESTE ANO
Nova York, 26 - O café parece vulnerável a uma queda no futuro apesar das preocupações com o impacto de doenças sobre a produção da Colômbia, afirmou o Citigroup, já que a redução foi compensada por aumentos na América Latina e Ásia. Segundo o banco, é improvável que os preços no mercado à vista rompam significativamente a resistência de 190 cents/lb neste ano.
CMN APROVA R$ 200 MI PARA CAPITAL DE GIRO DE TORREFAÇÕES
Brasília, 26 -
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje um voto que altera as condições das linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira. Uma das principais alterações é a criação de uma linha de crédito de R$ 200 milhões para financiar o capital de giro das indústrias de torrefação. Outros R$ 25 milhões serão destinados ao financiamento do giro das indústrias de café solúvel. O secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo, explicou que a criação da linha de crédito para financiar o capital de giro das torrefações irá atender 420 pequenas e médias empresas que enfrentam dificuldade devido ao aumento do custo da matéria-prima. O limite de crédito será de R$ 1,5 milhão e o prazo de contratação vai até R$ 30 de novembro deste ano. Rabelo afirmou que houve um remanejamentos nos recursos do Funcafé, que somam R$ 2 bilhões. Os recursos destinados a financiar o custeio e a colheita do café encolheram de R$ 900 milhões no ano passado para R$ 500 milhões neste ano. Já o total que será disponibilizado para estocagem passou de R$ 500 milhões para R$ 900 milhões. O secretário-adjunto afirmou que o aumento dos recursos para estocagem tem por objetivo proporcionar aos cafeicultores condições de reter a safra e evitar uma pressão sobre os preços logo após a colheita. O CMN também aprovou uma linha extraordinária de R$ 100 milhões para recomposição das dívidas da cafeicultura. O prazo de contratação vai até 30 de outubro deste ano. Nas demais linhas do Funcafé houve mudança apenas na de financiamento para aquisição de café por parte das torrefações, que passou de R$ 500 milhões no ano passado para R$ 250 milhões neste ano. As demais mantiveram os mesmos valores, sendo R$ 40 milhões para recuperação de cafezais e R$ 50 milhões para financiamento das operações com contratos de opções e futuros em bolsa. CMN confirma recursos para o FuncaféO Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem o direcionamento dos recursos da União para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), para linhas de financiamento da safra 2012. Entre as definições estão o valor de R$ 500 milhões para custeio, R$ 900 milhões para estocagem, R$ 250 milhões para o Financiamento para a Aquisição de Café (FAC), R$ 50 milhões para contratos de opções e de operações em mercados futuros e R$ 225 milhões divididos entre o financiamento de capital de giro para indústrias de café solúvel e torrefadoras.Constam nesse pacote, também, o valor de R$ 40 milhões destinado para a recuperação de cafezais e R$ 100 milhões para uma linha especial de crédito destinada às dívidas provenientes de financiamentos rurais.O CMN aprovou, ainda, a inclusão de micros, pequenas e médias indústrias de torrefação como beneficiárias da linha de financiamento de capital de giro para indústrias de café solúvel. O limite de crédito é de R$ 1,5 milhão por tomador, com prazo de contratação até o fim do ano.Outra medida trata da prorrogação e da renegociação de operações de crédito contratadas com recursos administrados pelo BNDES, relativo ao Programa de Sustentação de Investimento (PSI), por produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência de adversidades climáticas nas regiões Sul, Nordeste e Norte. Houve, também, alteração do preço mínimo do trigo em até 5%. Na região Sul, a tonelada custará R$ 501, no Centro-Oeste, Sudeste e Bahia, valerá R$ 522.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Correção não avança e café tem dia de fortes perdas na ICE Futures
Correção não avança e café tem dia de fortes perdas na ICE Futures
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com fortes perdas, em uma sessão caracterizada por liquidações de especuladores e fundos, com as cotações voltando a se mostrar consideravelmente pressionadas. A expectativa pelas correções, que cresceu após a sessão de terça-feira, se desfez rapidamente. A abertura dos negócios se deu em alta, com o nível de 185,00 centavos conseguindo ser rompido. No entanto, um fundo teria emitido ordens de vendas mais significativas e, rapidamente, novas liquidações foram verificadas e outros stops de venda, o que fez com que perdas consideráveis pudessem ser observadas. As quedas vieram em um dia de cenário externo positivo, com altas expressivas para as bolsas de valores nos Estados Unidos e com ganhos para a maior parte das commodities, com o dólar recuando em relação a uma cesta de moedas internacionais. No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve baixa de 675 pontos, com 176,75 centavos, sendo a máxima em 185,70 e a mínima em 175,25 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 655 pontos, com a libra a 179,25 centavos, sendo a máxima em 187,80 e a mínima em 177,90 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho teve queda de 24 dólares com 2.025 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 21 dólares, com 2.028 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, a quarta-feira foi negra para o café na bolsa nova-iorquina. Vários players que esperavam um comportamento corretivo viram suas expectativas plenamente frustradas. Os participantes indicaram que, por bom tempo o mercado se manteve acima do nível psicológico de 200,00 centavos por libra, devido, principalmente, ao fato de a disponibilidade global se manter estreita. Agora, avaliaram os analistas, com a aproximação da chegada da nova safra brasileira às mesas de comercialização, muitos operadores trabalham com a expectativa de que a disponibilidade esteja normalizada. As estimativas iniciais, principalmente de órgãos particulares, avaliam que a safra brasileira poderá ser recorde e isso é refletido diretamente nas cotações, que nos últimos dias atingiu a mínima de 18 meses, em 171,90 centavos por libra. Diante desse quadro, muitos players que estavam long no mercado estão fechando suas posições. O mais recente relatório dos traders da CFTC indicou um nível próximo de posições líquidas short no segmento arábica, conforme avaliou o Goldman Sachs. Nesta quarta-feira, uma liquidação mais intensa foi empreendida, com stops sendo acionados a partir de 180,00 centavos, o que levou os preços a caírem de forma mais intensa. Nas baixas do dia, em 175,25 centavos, alguns participantes viram uma boa oportunidade de compra, disse Hector Galvan, analista sênior da R. J. O'Brien Futures, em Chicago, que avaliou que o mercado tende a flutuar próximo da mínima de 18 meses, em 171,90 centavos, sendo que, com a entrada da nova safra brasileira, esse nível deverá ser rompido e baixas mais significativas podem ser buscadas. "Acho que um rally neste momento seria insustentável", sustentou Galvan, ao indicar que o mercado espera ansioso pelos números definitivos da safra brasileira e pelo alto número de posições short na bolsa nova-iorquina, o que inviabilizaria uma busca por níveis mais altos. "A safra brasileira não começa a chegar antes do mês que vem e muitos players estão incertos quanto ao seu volume", complementou. A safra de café da Costa Rica deverá cair 5% em 2012/2013, frente ao estimado para a atual temporada, devido ao ciclo bianual da cultura, indicou o Icafé (Instituto de Café da Costa Rica). Segundo a entidade, a safra do referido ano atingiria a marca de 1,70 milhão de sacas, contra 1,79 milhão de sacas projetadas para a corrente temporada de 2011/2012, cuja conclusão se dará em setembro. "Não vamos notar muito essa mudança, já que para nós essa safra que vai ser encerrada será muito boa", indicou Jorge Ramírez, diretor técnico do Instituto. O país centro-americano espera que a produção de café na temporada atual é 12% superior à verificada no ano anterior. As exportações do país, entre outubro de 2011 e março passado, registraram um aumento de 4,6%, com 691.854 sacas. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 24, somaram 1.273.223 sacas, contra 1.132.397 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.806 sacas, indo para 1.524.077 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 29.955 lotes, com as opções tendo 3.735 calls e 1.356 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 185,70, 186,00, 186,50, 187,00, 187,10, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00 e 190,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 175,25, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,55-173,00, 172,50, 172,05-172,00, 171,90, 171,50, 171,00 e 170,50 centavos por libra.
NOVA YORK FECHA EM BAIXA DE 3,7% COM LIQUIDAÇÃO DE POSIÇÕES
Nova York, 25 - Os contratos futuros do café arábica encerraram a quarta-feira com perdas na bolsa ICE Futures US, em Nova York, com um aumento da liquidação de posições compradas. Os lotes para entrega em julho recuaram 655 pontos, ou 3,68%, e fecharam a 176,75 cents/lb. Os detentores de posições compradas, ou aqueles que apostaram na alta dos preços, estão liquidando suas posições nas últimas semanas. A máxima de preços no ano, de 238,50 cents/lb em 12 de janeiro, e a especulação de que a safra brasileira alcançaria números recordes de produção retirou os incentivos para os traders mantivessem posições compradas. O último relatório de Comprometimento dos Traders revelou que os especuladores mantinham saldo vendido quase recorde no mercado futuro de café arábica, disse o Goldman Sachs em nota. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.
NY DESPENCA COM VENDA DE ORIGENS E LIQUIDAÇÃO DE POSIÇÕES
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços acentuadamente mais baixos. O mercado despencou diante de vendas por parte de origens e com liquidação de posições, com NY tecnicamente rompendo suportes e sucumbindo no dia. A sessão foi de muita volatilidade, com o mercado chegando a ter ganhos nodia e depois sofrendo com fortes perdas. Vendas de origens pressionaram o mercado, que reverteu ao território negativo e foi caindo e atingindo stops de venda, o que acelerou o movimento de baixa, em meio a liquidação de posições. As informações partem de agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 175,95 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 6,55 centavos,ou de 3,6%. A posição julho fechou a 176,75 cents, queda de 6,75 cents, ou de3,7%. Londres tem dia de maior volatilidade e registra quedas Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com quedas, relativamente mais pronunciadas que as observadas ao longo das últimas sessões, mas com o julho conseguindo manter, por exemplo, o intervalo de 1.800 dólares. As influências externas, notadamente as perdas incisivas dos arábicas em Nova Iorque, tiveram relação direta com as perdas do dia na bolsa britânica. De acordo com analistas internacionais, o dia na bolsa londrina foi consideravelmente volátil, diferentemente daquilo que vinha sendo observado ao longo dos últimos dias. A posição julho chegou a registrar ganhos interessantes, ao bater na máxima de 2.062 dólares. No entanto, com o aumento da pressão no segmento de arábicas, algumas vendas passaram a ser registradas também em Londres e uma inversão do quadro foi registrada, com a mínima chegando a 2.014 dólares. Nesse nível, algumas aquisições de comerciais foram identificadas. "Não tivemos a influência direta dos mercados internacionais, que, por sinal, tiveram um dia de valorização, com ganhos expressivos em várias bolsas de valores internacionais e com algum recuo do dólar. Mas a pressão das baixas intensas dos arábicas em Nova Iorque abriu espaço para que alguns vendedores buscassem se alinhar nas operações de arbitragem e, assim, recuamos", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 9,8 mil contratos em aberto, contra 54,9 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,34 mil lotes, com o julho tendo 7,50 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 25 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 24 dólares com 2.025 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 21 dólares, com 2.028 dólares por tonelada.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com fortes perdas, em uma sessão caracterizada por liquidações de especuladores e fundos, com as cotações voltando a se mostrar consideravelmente pressionadas. A expectativa pelas correções, que cresceu após a sessão de terça-feira, se desfez rapidamente. A abertura dos negócios se deu em alta, com o nível de 185,00 centavos conseguindo ser rompido. No entanto, um fundo teria emitido ordens de vendas mais significativas e, rapidamente, novas liquidações foram verificadas e outros stops de venda, o que fez com que perdas consideráveis pudessem ser observadas. As quedas vieram em um dia de cenário externo positivo, com altas expressivas para as bolsas de valores nos Estados Unidos e com ganhos para a maior parte das commodities, com o dólar recuando em relação a uma cesta de moedas internacionais. No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve baixa de 675 pontos, com 176,75 centavos, sendo a máxima em 185,70 e a mínima em 175,25 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 655 pontos, com a libra a 179,25 centavos, sendo a máxima em 187,80 e a mínima em 177,90 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho teve queda de 24 dólares com 2.025 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 21 dólares, com 2.028 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, a quarta-feira foi negra para o café na bolsa nova-iorquina. Vários players que esperavam um comportamento corretivo viram suas expectativas plenamente frustradas. Os participantes indicaram que, por bom tempo o mercado se manteve acima do nível psicológico de 200,00 centavos por libra, devido, principalmente, ao fato de a disponibilidade global se manter estreita. Agora, avaliaram os analistas, com a aproximação da chegada da nova safra brasileira às mesas de comercialização, muitos operadores trabalham com a expectativa de que a disponibilidade esteja normalizada. As estimativas iniciais, principalmente de órgãos particulares, avaliam que a safra brasileira poderá ser recorde e isso é refletido diretamente nas cotações, que nos últimos dias atingiu a mínima de 18 meses, em 171,90 centavos por libra. Diante desse quadro, muitos players que estavam long no mercado estão fechando suas posições. O mais recente relatório dos traders da CFTC indicou um nível próximo de posições líquidas short no segmento arábica, conforme avaliou o Goldman Sachs. Nesta quarta-feira, uma liquidação mais intensa foi empreendida, com stops sendo acionados a partir de 180,00 centavos, o que levou os preços a caírem de forma mais intensa. Nas baixas do dia, em 175,25 centavos, alguns participantes viram uma boa oportunidade de compra, disse Hector Galvan, analista sênior da R. J. O'Brien Futures, em Chicago, que avaliou que o mercado tende a flutuar próximo da mínima de 18 meses, em 171,90 centavos, sendo que, com a entrada da nova safra brasileira, esse nível deverá ser rompido e baixas mais significativas podem ser buscadas. "Acho que um rally neste momento seria insustentável", sustentou Galvan, ao indicar que o mercado espera ansioso pelos números definitivos da safra brasileira e pelo alto número de posições short na bolsa nova-iorquina, o que inviabilizaria uma busca por níveis mais altos. "A safra brasileira não começa a chegar antes do mês que vem e muitos players estão incertos quanto ao seu volume", complementou. A safra de café da Costa Rica deverá cair 5% em 2012/2013, frente ao estimado para a atual temporada, devido ao ciclo bianual da cultura, indicou o Icafé (Instituto de Café da Costa Rica). Segundo a entidade, a safra do referido ano atingiria a marca de 1,70 milhão de sacas, contra 1,79 milhão de sacas projetadas para a corrente temporada de 2011/2012, cuja conclusão se dará em setembro. "Não vamos notar muito essa mudança, já que para nós essa safra que vai ser encerrada será muito boa", indicou Jorge Ramírez, diretor técnico do Instituto. O país centro-americano espera que a produção de café na temporada atual é 12% superior à verificada no ano anterior. As exportações do país, entre outubro de 2011 e março passado, registraram um aumento de 4,6%, com 691.854 sacas. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 24, somaram 1.273.223 sacas, contra 1.132.397 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.806 sacas, indo para 1.524.077 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 29.955 lotes, com as opções tendo 3.735 calls e 1.356 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 185,70, 186,00, 186,50, 187,00, 187,10, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00 e 190,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 175,25, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,55-173,00, 172,50, 172,05-172,00, 171,90, 171,50, 171,00 e 170,50 centavos por libra.
NOVA YORK FECHA EM BAIXA DE 3,7% COM LIQUIDAÇÃO DE POSIÇÕES
Nova York, 25 - Os contratos futuros do café arábica encerraram a quarta-feira com perdas na bolsa ICE Futures US, em Nova York, com um aumento da liquidação de posições compradas. Os lotes para entrega em julho recuaram 655 pontos, ou 3,68%, e fecharam a 176,75 cents/lb. Os detentores de posições compradas, ou aqueles que apostaram na alta dos preços, estão liquidando suas posições nas últimas semanas. A máxima de preços no ano, de 238,50 cents/lb em 12 de janeiro, e a especulação de que a safra brasileira alcançaria números recordes de produção retirou os incentivos para os traders mantivessem posições compradas. O último relatório de Comprometimento dos Traders revelou que os especuladores mantinham saldo vendido quase recorde no mercado futuro de café arábica, disse o Goldman Sachs em nota. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.
NY DESPENCA COM VENDA DE ORIGENS E LIQUIDAÇÃO DE POSIÇÕES
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços acentuadamente mais baixos. O mercado despencou diante de vendas por parte de origens e com liquidação de posições, com NY tecnicamente rompendo suportes e sucumbindo no dia. A sessão foi de muita volatilidade, com o mercado chegando a ter ganhos nodia e depois sofrendo com fortes perdas. Vendas de origens pressionaram o mercado, que reverteu ao território negativo e foi caindo e atingindo stops de venda, o que acelerou o movimento de baixa, em meio a liquidação de posições. As informações partem de agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 175,95 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 6,55 centavos,ou de 3,6%. A posição julho fechou a 176,75 cents, queda de 6,75 cents, ou de3,7%. Londres tem dia de maior volatilidade e registra quedas Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com quedas, relativamente mais pronunciadas que as observadas ao longo das últimas sessões, mas com o julho conseguindo manter, por exemplo, o intervalo de 1.800 dólares. As influências externas, notadamente as perdas incisivas dos arábicas em Nova Iorque, tiveram relação direta com as perdas do dia na bolsa britânica. De acordo com analistas internacionais, o dia na bolsa londrina foi consideravelmente volátil, diferentemente daquilo que vinha sendo observado ao longo dos últimos dias. A posição julho chegou a registrar ganhos interessantes, ao bater na máxima de 2.062 dólares. No entanto, com o aumento da pressão no segmento de arábicas, algumas vendas passaram a ser registradas também em Londres e uma inversão do quadro foi registrada, com a mínima chegando a 2.014 dólares. Nesse nível, algumas aquisições de comerciais foram identificadas. "Não tivemos a influência direta dos mercados internacionais, que, por sinal, tiveram um dia de valorização, com ganhos expressivos em várias bolsas de valores internacionais e com algum recuo do dólar. Mas a pressão das baixas intensas dos arábicas em Nova Iorque abriu espaço para que alguns vendedores buscassem se alinhar nas operações de arbitragem e, assim, recuamos", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 9,8 mil contratos em aberto, contra 54,9 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,34 mil lotes, com o julho tendo 7,50 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 25 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 24 dólares com 2.025 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 21 dólares, com 2.028 dólares por tonelada.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Estoques reduzidos deverão manter preços do café em alta
Estoques reduzidos deverão manter preços do café em alta
Sabe-se que os preços das commodities são muito sensíveis ao movimento de
aversão ao risco dos mercados financeiros. Em períodos de desaceleração da
economia, como se observa na Europa e nos Estados Unidos, a demanda dos
investidores por ativos de risco tende a reduzir bastante.
De acordo com projeções do Fundo Monetário Internacional, as cotações das
commodities devem apresentar uma trajetória declinante nos próximos anos. O
café, como uma das principais commodities agrícolas comercializadas
mundialmente, seguiria a mesma tendência.
O grau de incerteza com relação à capacidade de recuperação das economias dos
países desenvolvidos daria o tom baixista das cotações internacionais.
Além disso, a história mostra que os mercados futuros, como o próprio nome
indica, agem prospectivamente. Só que olham para o futuro próximo: no caso, as
estimativas da safra 2012/13.
Esse mercado atenta que as condições atuais de fragilidade da oferta e demanda se
contrapõem às previsões de que a safra do Brasil, o maior produtor mundial, pode
chegar a 52 milhões de sacas no próximo período, ante 43 milhões produzidos no
anterior.
Mesmo que essa estimativa não se realize, já que ainda é muito cedo para saber se
não haverá problemas climáticos no caminho, ela é um prato cheio para quem vive
de especulação!
A lente de médio prazo dos agentes desse mercado só permite enxergar a grande
safra para 2011/12 e a crise mundial que deve restringir a demanda pelas
commodities de uma forma geral. No entanto, esse argumento não considera as
evidências atuais que fundamentam a relação entre oferta e demanda de café no
longo prazo.
Ao longo das últimas décadas, o crescimento da demanda tem levado a um ajuste
"forçado" da oferta com redução dos estoques mundiais. O nível de estoques nos
países exportadores alcançou 17,4 milhões de sacas de café, o menor já registrado.
Isso tem refletido, como aponta a Organização Internacional do Café, no
crescimento dos preços do produto no varejo nos principais mercados consumidores
nos últimos quatro anos.
Diante disso, não parece difícil imaginar que os preços devem se manter em
patamares elevados, apesar das especulações baixistas, uma vez que para a
commodity café há uma relação bastante tênue entre a oferta e a demanda do
produto no longo prazo.
Além disso, a expectativa de aumentos significativos da produção, conforme se
verificou na última década, é limitada em decorrência das elevações dos custos de
mão de obra e dos insumos.
Portanto, vemos que, embora o agravamento do cenário econômico internacional
seja relevante para o comportamento das cotações, os motivos para a sustentação
ou para a queda de preços são mais complexos quando procuramos observar as
tendências de longo prazo. (SYLVIA SAES é professora do Departamento de
Administração da FEA-USP e coordenadora do Cors. Folha S.Paulo)
Sabe-se que os preços das commodities são muito sensíveis ao movimento de
aversão ao risco dos mercados financeiros. Em períodos de desaceleração da
economia, como se observa na Europa e nos Estados Unidos, a demanda dos
investidores por ativos de risco tende a reduzir bastante.
De acordo com projeções do Fundo Monetário Internacional, as cotações das
commodities devem apresentar uma trajetória declinante nos próximos anos. O
café, como uma das principais commodities agrícolas comercializadas
mundialmente, seguiria a mesma tendência.
O grau de incerteza com relação à capacidade de recuperação das economias dos
países desenvolvidos daria o tom baixista das cotações internacionais.
Além disso, a história mostra que os mercados futuros, como o próprio nome
indica, agem prospectivamente. Só que olham para o futuro próximo: no caso, as
estimativas da safra 2012/13.
Esse mercado atenta que as condições atuais de fragilidade da oferta e demanda se
contrapõem às previsões de que a safra do Brasil, o maior produtor mundial, pode
chegar a 52 milhões de sacas no próximo período, ante 43 milhões produzidos no
anterior.
Mesmo que essa estimativa não se realize, já que ainda é muito cedo para saber se
não haverá problemas climáticos no caminho, ela é um prato cheio para quem vive
de especulação!
A lente de médio prazo dos agentes desse mercado só permite enxergar a grande
safra para 2011/12 e a crise mundial que deve restringir a demanda pelas
commodities de uma forma geral. No entanto, esse argumento não considera as
evidências atuais que fundamentam a relação entre oferta e demanda de café no
longo prazo.
Ao longo das últimas décadas, o crescimento da demanda tem levado a um ajuste
"forçado" da oferta com redução dos estoques mundiais. O nível de estoques nos
países exportadores alcançou 17,4 milhões de sacas de café, o menor já registrado.
Isso tem refletido, como aponta a Organização Internacional do Café, no
crescimento dos preços do produto no varejo nos principais mercados consumidores
nos últimos quatro anos.
Diante disso, não parece difícil imaginar que os preços devem se manter em
patamares elevados, apesar das especulações baixistas, uma vez que para a
commodity café há uma relação bastante tênue entre a oferta e a demanda do
produto no longo prazo.
Além disso, a expectativa de aumentos significativos da produção, conforme se
verificou na última década, é limitada em decorrência das elevações dos custos de
mão de obra e dos insumos.
Portanto, vemos que, embora o agravamento do cenário econômico internacional
seja relevante para o comportamento das cotações, os motivos para a sustentação
ou para a queda de preços são mais complexos quando procuramos observar as
tendências de longo prazo. (SYLVIA SAES é professora do Departamento de
Administração da FEA-USP e coordenadora do Cors. Folha S.Paulo)
Sem pressão, café tem boa alta e busca correções na ICE
Sem pressão, café tem boa alta e busca correções na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com altas expressivas, em uma sessão caracterizada pela retomada da expectativa de que um processo de correção possa ser experimentado, diante do quadro sobrevendido, formado há semanas, quando a primeira posição chegou a atingir os menores níveis de preço em 18 meses. Com as altas do dia, o mercado tem uma ligeira recuperação, mas ainda se mostra pressionado pelo clima baixista, que vigora há várias semanas. A expectativa de uma correção passou a ser mais aventada a partir do final da semana, após uma nova ação vendedora ter sido empreendida, o que permitiu que os gráficos, principalmente de linhas diárias, indicassem uma divergência bullish (altista) no Índice de Força Relativa de nove dias. Tal indicador, na leitura dos especialistas, abre espaço para uma reversão de quadro, com a possibilidade de correções, que foram ainda tímidas na semana anterior, inexistentes na segunda-feira, por influência do quadro externo. Nesta terça, sem a pressão de baixas em mercados macroeconômicos, as altas mais consistentes foram observadas. O número de mortos em conseqüência das chuvas que afetam a Colômbia desde o último dia 15 de março subiu para 36, segundo a Unidade Nacional de Gestão de Risco. As últimas mortes foram registradas em Florencia, capital do departamento (Estado) de Caquetá, sendo que quatro pessoas da mesma família faleceram com desabamento de terra sobre a casa em que habitavam. A Unidade apontou que 288 municípios foram afetados pelas chuvas em 28 dos 32 departamentos do país. O temor do setor cafeeiro colombiano é que as chuvas permitam um novo ataque de ferrugem e fungos nas lavouras, tal qual no ano passado. No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 455 pontos, com 183,50 centavos, sendo a máxima em 184,50 e a mínima em 179,00 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 440 pontos, com a libra a 185,80 centavos, sendo a máxima em 186,75 e a mínima em 181,45 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho teve alta de 5 dólares com 2.049 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 6 dólares, com 2.049 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, os contratos de arábica conseguiram uma recuperação, após ter batido no suporte de 18 meses na última semana. O bom comportamento do dia foi também influenciado pelo cenário externo, que mostrou o dólar em queda em relação a uma cesta de moedas internacionais e valorização para bolsas e para a maior parte do complexo de commodities. Com isso, algumas coberturas de posição short e compras especulativas foram experimentadas, com os ganhos se consolidando. "As expectativas, ao menos no curto prazo, mudam de figura e poderemos ter uma continuidade das compras. Vimos os bears (baixistas) bastante reticentes, o que pode abrir espaço para essa aguardada recuperação. Deveremos buscar, agora, algumas resistências básicas, como 187,10, 187,60 e 193,00 centavos", disse um trader. As vendas de café da Alemanha tiveram queda de 1,1% em 2011, com a demanda pelo tradicional café torrado e moído ainda se mostrando pressionada. Por sua vez, o entusiasmo por novas bebidas à base do grão ajudaram ao setor a equilibrar os volumes comercializados, indicou a Associação da Indústria Cafeeira da Alemanha. O preço das ações da Green Mountain Coffee Rosters se moveu entre a alta de 52 semanas em 115,98 dólares na Nasdaq e a baixa de 52 semanas em 31,21 dólares, sendo que agora atinge os 41% acima da baixa, em 43,93 dólares por ação. Nos últimos cinco dias de mercado, a média móvel de 200 dias foi 1% além da média de 50%, que declinou 2,3%, informaram fontes de mercado. A Green Montain oferece no mercado uma grande seleção de cafés arábicas, como single-origin, certificado orgânico, fair trade e tem presença em supermercados, lojas de conveniência nos Estados Unidos. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 23, somaram 1.098.106 sacas, contra 1.425.558 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.675 sacas, indo para 1.526.883 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 19.170 lotes, com as opções tendo 3.338 calls e 1.283 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 184,50, 184,90-185,00, 185,30, 185,50, 186,00, 186,50, 187,00, 187,10, 187,50, 188,00, 188,50 e 189,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 179,00, 178,50, 178,00, 177,50, 177,00, 176,60-176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,55-173,00, 172,50, 172,05-172,00, 171,90 e 171,50 centavos por libra.
CAFÉ: NY FECHA EM ALTA FORTE, MAS PODE CEDER COM SAFRA DO BRASIL
Nova York, 24 -
Os preços futuros do café arábica subiram na bolsa ICE Futures US, em Nova York, em dia de poucos negócios. Os contratos com vencimento em julho fecharam em alta de 455 pontos ou 2,54%, cotados a 183,50 cents/lb. Mas, segundo analistas, os ganhos podem ser limitados pela entrada da safra do Brasil. "Parece que temos um pouco mais vendas por vir", disse o analista Hernando de la Roche, da corretora INTL Hencorp. Depois da pressão das vendas do México, da América Central e da Colômbia, as colheitas podem pesar mais no mercado e conter eventuais ralis. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.
NY FECHA COM FORTE VALORIZAÇÃO
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta terça-feira com preços acentuadamente mais altos. Em um dia de moderado volume negociado, o mercado reagiu com força diante de cobertura de posições vendidas, em meio a fatores técnicos. O recuo do dólar contra outras moedas e o dia mais positivo nas bolsas de valores e de mercadorias em geral contribuiu para o avanço do café em NY. Entretanto, espera-se por declínios futuros, ante a entrada da nova safra brasileira de arábica. As informações partem de agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 182,50 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 4,80 centavos, oude 2,7%. A posição julho fechou a 183,50 cents, elevação de 4,55 cents, ou de 2,5%.
Londres mantém firmeza e fecha dia com altas modestas
Os contratos futuros de cafés da variedade robusta encerraram as negociações desta terça-feira em Londres, na Euronext/Liffe, com ganhos ligeiros. Mais uma vez, a casa de negociação britânica não experimentou nenhuma novidade considerável: os preços continuaram presos em um range que já vem sendo observado há várias sessões, com a posição julho consolidada acima do nível psicológico de 2.000 dólares. Analistas internacionais sustentaram que o dia foi caracterizado por ações de rolagens de posição, ainda que de maneiro moderada, uma vez que o maio já está consideravelmente "esvaziado" na bolsa londrina. Por sua vez, algumas ações de compra especulativas também foram desenvolvidas, o que permitiu que o julho experimentasse a máxima de 2.054 dólares por tonelada. Nas máximas, pequenas realizações foram registradas, que fizeram com que os ganhos não avançassem de forma mais considerável. Os ganhos foram estimulados, também, pelos mercados externos e pelos arábicas negociados na bolsa de Nova Iorque. "Tivemos um cenário externo positivo e, isso somado à oferta limitada das origens, permitiu que, com tranqüilidade, o intervalo atual fosse mantido e que até que alguns avanços pudessem ser experimentados", disse um broker. O maio na bolsa londrina tem 10,2 mil contratos em aberto, contra 54,8 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 1,80 mil lotes, com o julho tendo 5,36 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 24 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve alta de 5 dólares com 2.049 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 6 dólares, com 2.049 dólares por tonelada.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com altas expressivas, em uma sessão caracterizada pela retomada da expectativa de que um processo de correção possa ser experimentado, diante do quadro sobrevendido, formado há semanas, quando a primeira posição chegou a atingir os menores níveis de preço em 18 meses. Com as altas do dia, o mercado tem uma ligeira recuperação, mas ainda se mostra pressionado pelo clima baixista, que vigora há várias semanas. A expectativa de uma correção passou a ser mais aventada a partir do final da semana, após uma nova ação vendedora ter sido empreendida, o que permitiu que os gráficos, principalmente de linhas diárias, indicassem uma divergência bullish (altista) no Índice de Força Relativa de nove dias. Tal indicador, na leitura dos especialistas, abre espaço para uma reversão de quadro, com a possibilidade de correções, que foram ainda tímidas na semana anterior, inexistentes na segunda-feira, por influência do quadro externo. Nesta terça, sem a pressão de baixas em mercados macroeconômicos, as altas mais consistentes foram observadas. O número de mortos em conseqüência das chuvas que afetam a Colômbia desde o último dia 15 de março subiu para 36, segundo a Unidade Nacional de Gestão de Risco. As últimas mortes foram registradas em Florencia, capital do departamento (Estado) de Caquetá, sendo que quatro pessoas da mesma família faleceram com desabamento de terra sobre a casa em que habitavam. A Unidade apontou que 288 municípios foram afetados pelas chuvas em 28 dos 32 departamentos do país. O temor do setor cafeeiro colombiano é que as chuvas permitam um novo ataque de ferrugem e fungos nas lavouras, tal qual no ano passado. No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 455 pontos, com 183,50 centavos, sendo a máxima em 184,50 e a mínima em 179,00 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 440 pontos, com a libra a 185,80 centavos, sendo a máxima em 186,75 e a mínima em 181,45 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho teve alta de 5 dólares com 2.049 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 6 dólares, com 2.049 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, os contratos de arábica conseguiram uma recuperação, após ter batido no suporte de 18 meses na última semana. O bom comportamento do dia foi também influenciado pelo cenário externo, que mostrou o dólar em queda em relação a uma cesta de moedas internacionais e valorização para bolsas e para a maior parte do complexo de commodities. Com isso, algumas coberturas de posição short e compras especulativas foram experimentadas, com os ganhos se consolidando. "As expectativas, ao menos no curto prazo, mudam de figura e poderemos ter uma continuidade das compras. Vimos os bears (baixistas) bastante reticentes, o que pode abrir espaço para essa aguardada recuperação. Deveremos buscar, agora, algumas resistências básicas, como 187,10, 187,60 e 193,00 centavos", disse um trader. As vendas de café da Alemanha tiveram queda de 1,1% em 2011, com a demanda pelo tradicional café torrado e moído ainda se mostrando pressionada. Por sua vez, o entusiasmo por novas bebidas à base do grão ajudaram ao setor a equilibrar os volumes comercializados, indicou a Associação da Indústria Cafeeira da Alemanha. O preço das ações da Green Mountain Coffee Rosters se moveu entre a alta de 52 semanas em 115,98 dólares na Nasdaq e a baixa de 52 semanas em 31,21 dólares, sendo que agora atinge os 41% acima da baixa, em 43,93 dólares por ação. Nos últimos cinco dias de mercado, a média móvel de 200 dias foi 1% além da média de 50%, que declinou 2,3%, informaram fontes de mercado. A Green Montain oferece no mercado uma grande seleção de cafés arábicas, como single-origin, certificado orgânico, fair trade e tem presença em supermercados, lojas de conveniência nos Estados Unidos. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 23, somaram 1.098.106 sacas, contra 1.425.558 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.675 sacas, indo para 1.526.883 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 19.170 lotes, com as opções tendo 3.338 calls e 1.283 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 184,50, 184,90-185,00, 185,30, 185,50, 186,00, 186,50, 187,00, 187,10, 187,50, 188,00, 188,50 e 189,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 179,00, 178,50, 178,00, 177,50, 177,00, 176,60-176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,55-173,00, 172,50, 172,05-172,00, 171,90 e 171,50 centavos por libra.
CAFÉ: NY FECHA EM ALTA FORTE, MAS PODE CEDER COM SAFRA DO BRASIL
Nova York, 24 -
Os preços futuros do café arábica subiram na bolsa ICE Futures US, em Nova York, em dia de poucos negócios. Os contratos com vencimento em julho fecharam em alta de 455 pontos ou 2,54%, cotados a 183,50 cents/lb. Mas, segundo analistas, os ganhos podem ser limitados pela entrada da safra do Brasil. "Parece que temos um pouco mais vendas por vir", disse o analista Hernando de la Roche, da corretora INTL Hencorp. Depois da pressão das vendas do México, da América Central e da Colômbia, as colheitas podem pesar mais no mercado e conter eventuais ralis. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.
NY FECHA COM FORTE VALORIZAÇÃO
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta terça-feira com preços acentuadamente mais altos. Em um dia de moderado volume negociado, o mercado reagiu com força diante de cobertura de posições vendidas, em meio a fatores técnicos. O recuo do dólar contra outras moedas e o dia mais positivo nas bolsas de valores e de mercadorias em geral contribuiu para o avanço do café em NY. Entretanto, espera-se por declínios futuros, ante a entrada da nova safra brasileira de arábica. As informações partem de agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 182,50 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 4,80 centavos, oude 2,7%. A posição julho fechou a 183,50 cents, elevação de 4,55 cents, ou de 2,5%.
Londres mantém firmeza e fecha dia com altas modestas
Os contratos futuros de cafés da variedade robusta encerraram as negociações desta terça-feira em Londres, na Euronext/Liffe, com ganhos ligeiros. Mais uma vez, a casa de negociação britânica não experimentou nenhuma novidade considerável: os preços continuaram presos em um range que já vem sendo observado há várias sessões, com a posição julho consolidada acima do nível psicológico de 2.000 dólares. Analistas internacionais sustentaram que o dia foi caracterizado por ações de rolagens de posição, ainda que de maneiro moderada, uma vez que o maio já está consideravelmente "esvaziado" na bolsa londrina. Por sua vez, algumas ações de compra especulativas também foram desenvolvidas, o que permitiu que o julho experimentasse a máxima de 2.054 dólares por tonelada. Nas máximas, pequenas realizações foram registradas, que fizeram com que os ganhos não avançassem de forma mais considerável. Os ganhos foram estimulados, também, pelos mercados externos e pelos arábicas negociados na bolsa de Nova Iorque. "Tivemos um cenário externo positivo e, isso somado à oferta limitada das origens, permitiu que, com tranqüilidade, o intervalo atual fosse mantido e que até que alguns avanços pudessem ser experimentados", disse um broker. O maio na bolsa londrina tem 10,2 mil contratos em aberto, contra 54,8 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 1,80 mil lotes, com o julho tendo 5,36 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 24 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve alta de 5 dólares com 2.049 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 6 dólares, com 2.049 dólares por tonelada.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Mesmo com mercado externo negativo, café fica estável na ICE
Mesmo com mercado externo negativo, café fica estável na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com estabilidade, em um dia caracterizado pela interrupção da recuperação esboçada ao final da semana passada e pela influência dos segmentos externos. Ao longo de toda a segunda, as bolsas internacionais e os mercados de risco registraram quedas consistentes, devido aos problemas políticos na Holanda, que deve ter o atual gabinete parlamentar destituído, aos resultados das eleições na França e também aos números relativamente fracos da atividade econômica na China. Diante disso, o dólar voltou a ganhar consistência, o que fez com que segmentos de maior risco, como o café, tivessem um dia de pressão. Os negócios foram abertos com a expectativa de que as correções voltassem a ocorrer. A posição julho chegou a flutuar acima do nível de 180,00 centavos de dólar por lira peso. Entretanto, com os índices negativos de vários outros mercados, as baixas voltaram a ser registradas, mas, antes do final dos negócios, algumas recompras foram observadas, o que possibilitou a estabilização das cotações. Fundamentalmente, o mercado continua atenta à questão climática. O Brasil começa a sentir a chegada das primeiras massas de ar frio e o temor, que normalmente ocorre neste período, com as geadas, continua ativo entre muitos players. Além disso, as chuvas na Colômbia se mantêm constantes e, apesar de os volumes de precipitação serem menores que no ano passado, muitas enchentes já foram registradas. No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve estabilidade, com 178,95 centavos, sendo a máxima em 180,60 e a mínima em 176,60 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 5 pontos, com a libra a 181,40 centavos, sendo a máxima em 183,00 e a mínima em 179,20 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 8 dólares, com 2.025 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 12 dólares, com 2.044 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela pressão externa, contudo, os bears (baixistas) não se mostraram tão incisivo como em oportunidades recentes, o que deu oportunidade para a desaceleração das perdas e o encerramento estável dos negócios. "Algumas commodities conseguiram, na parte da tarde, diminuir os impactos das baixas iniciais, como foi o caso do café, que seguiu também o petróleo, que encerrou também com estabilidade. A pergunta é: será que vamos ter um bom comportamento com os mercados externos mais positivos e, assim, ampliar as correções?", sustentou um trader. A figura técnica ainda encoraja os baixistas, mas a indústria deve continuar aproveitando para estender suas coberturas. Aos produtores que precisam de caixa parece que infelizmente não há muitas alternativas", apontou Rodrigo Corrêa da Costa, colaborador da Archer Consulting. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 23, somaram 1.098.106 sacas, contra 1.425.558 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 545 sacas, indo para 1.528.013 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 13.293 lotes, com as opções tendo 2.092 calls e 1.436 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 180,60, 181,00, 181,30, 181,50, 182,00, 182,50, 183,00, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00 e 185,30 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 176,60-176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,55-173,00, 172,50, 172,05-172,00, 171,90, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50 e 169,00 centavos por libra.
NY FECHA SEM ALTERAÇÕES NESTA SEGUNDA-FEIRA
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta segunda-feira com preços praticamente inalterados. O mercado teve uma sessão errática, operando ora no território negativo, ora no positivo, com dificuldades para um melhor direcionamento. Na sexta-feira, o mercado teve uma boa recuperação, mas não houve o sentimento geral de que há forças para ocorrer uma sequência nessa reação. O mercado parece buscar uma consolidação técnica. A firmeza do dólar contra outras moedas e perdas em bolsas de valores e para outras commodities pressionaram para baixo as cotações do arábica em NY. As informações partemde agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 177,70 centavos de dólar por libra-peso, estável. A posição julho fechou a 178,95 cents, inalterado.
Em dia de pouca variação, Londres fecha com ligeiras perdas
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas, em um dia caracterizado pela pequena oscilação dos preços, que se mantêm dentro de um range construído recentemente na bolsa londrina. O cenário se mantém inalterado. As ofertas de origens se mostram bastante dosadas e permitem, assim, fazer com que os preços continuem consistentes, ao passo que os comerciais se mostram compradores apenas em níveis mais baixos. De acordo com analistas internacionais, o dia foi técnico e as baixas, ainda que modestas, refletiram, principalmente, o comportamento negativo dos mercados externos. As bolsas na Europa e nos Estados Unidos caíram consideravelmente, ao refletir dados do setor manufatureiro da China abaixo da expectativa de economistas, assim como ao especular sobre a crise política na Holanda, que deve fazer com que o gabinete atual caia, assim como os resultados das urnas na França, que deram vantagem à oposição socialista. "Foi um dia negativo para bolsas e segmentos de risco, mas o reflexo no mercado de café robusta foi apenas pontual. Caímos muito pouco e ficamos dentro de um intervalo curto, entre 2.042 e 2.055 dólares para o julho, num indicativo de que os contratos continuam a ter uma força considerável. O cenário para os robustas, no curto prazo, ainda é positivo", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 11,5 mil contratos em aberto, contra 53,8 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 2,50 mil lotes, com o julho tendo 5,68 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 19 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 8 dólares, com 2.025 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 12 dólares, com 2.044 dólares por tonelada.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com estabilidade, em um dia caracterizado pela interrupção da recuperação esboçada ao final da semana passada e pela influência dos segmentos externos. Ao longo de toda a segunda, as bolsas internacionais e os mercados de risco registraram quedas consistentes, devido aos problemas políticos na Holanda, que deve ter o atual gabinete parlamentar destituído, aos resultados das eleições na França e também aos números relativamente fracos da atividade econômica na China. Diante disso, o dólar voltou a ganhar consistência, o que fez com que segmentos de maior risco, como o café, tivessem um dia de pressão. Os negócios foram abertos com a expectativa de que as correções voltassem a ocorrer. A posição julho chegou a flutuar acima do nível de 180,00 centavos de dólar por lira peso. Entretanto, com os índices negativos de vários outros mercados, as baixas voltaram a ser registradas, mas, antes do final dos negócios, algumas recompras foram observadas, o que possibilitou a estabilização das cotações. Fundamentalmente, o mercado continua atenta à questão climática. O Brasil começa a sentir a chegada das primeiras massas de ar frio e o temor, que normalmente ocorre neste período, com as geadas, continua ativo entre muitos players. Além disso, as chuvas na Colômbia se mantêm constantes e, apesar de os volumes de precipitação serem menores que no ano passado, muitas enchentes já foram registradas. No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve estabilidade, com 178,95 centavos, sendo a máxima em 180,60 e a mínima em 176,60 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 5 pontos, com a libra a 181,40 centavos, sendo a máxima em 183,00 e a mínima em 179,20 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 8 dólares, com 2.025 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 12 dólares, com 2.044 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela pressão externa, contudo, os bears (baixistas) não se mostraram tão incisivo como em oportunidades recentes, o que deu oportunidade para a desaceleração das perdas e o encerramento estável dos negócios. "Algumas commodities conseguiram, na parte da tarde, diminuir os impactos das baixas iniciais, como foi o caso do café, que seguiu também o petróleo, que encerrou também com estabilidade. A pergunta é: será que vamos ter um bom comportamento com os mercados externos mais positivos e, assim, ampliar as correções?", sustentou um trader. A figura técnica ainda encoraja os baixistas, mas a indústria deve continuar aproveitando para estender suas coberturas. Aos produtores que precisam de caixa parece que infelizmente não há muitas alternativas", apontou Rodrigo Corrêa da Costa, colaborador da Archer Consulting. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 23, somaram 1.098.106 sacas, contra 1.425.558 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 545 sacas, indo para 1.528.013 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 13.293 lotes, com as opções tendo 2.092 calls e 1.436 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 180,60, 181,00, 181,30, 181,50, 182,00, 182,50, 183,00, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00 e 185,30 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 176,60-176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,55-173,00, 172,50, 172,05-172,00, 171,90, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50 e 169,00 centavos por libra.
NY FECHA SEM ALTERAÇÕES NESTA SEGUNDA-FEIRA
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta segunda-feira com preços praticamente inalterados. O mercado teve uma sessão errática, operando ora no território negativo, ora no positivo, com dificuldades para um melhor direcionamento. Na sexta-feira, o mercado teve uma boa recuperação, mas não houve o sentimento geral de que há forças para ocorrer uma sequência nessa reação. O mercado parece buscar uma consolidação técnica. A firmeza do dólar contra outras moedas e perdas em bolsas de valores e para outras commodities pressionaram para baixo as cotações do arábica em NY. As informações partemde agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 177,70 centavos de dólar por libra-peso, estável. A posição julho fechou a 178,95 cents, inalterado.
Em dia de pouca variação, Londres fecha com ligeiras perdas
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas, em um dia caracterizado pela pequena oscilação dos preços, que se mantêm dentro de um range construído recentemente na bolsa londrina. O cenário se mantém inalterado. As ofertas de origens se mostram bastante dosadas e permitem, assim, fazer com que os preços continuem consistentes, ao passo que os comerciais se mostram compradores apenas em níveis mais baixos. De acordo com analistas internacionais, o dia foi técnico e as baixas, ainda que modestas, refletiram, principalmente, o comportamento negativo dos mercados externos. As bolsas na Europa e nos Estados Unidos caíram consideravelmente, ao refletir dados do setor manufatureiro da China abaixo da expectativa de economistas, assim como ao especular sobre a crise política na Holanda, que deve fazer com que o gabinete atual caia, assim como os resultados das urnas na França, que deram vantagem à oposição socialista. "Foi um dia negativo para bolsas e segmentos de risco, mas o reflexo no mercado de café robusta foi apenas pontual. Caímos muito pouco e ficamos dentro de um intervalo curto, entre 2.042 e 2.055 dólares para o julho, num indicativo de que os contratos continuam a ter uma força considerável. O cenário para os robustas, no curto prazo, ainda é positivo", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 11,5 mil contratos em aberto, contra 53,8 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 2,50 mil lotes, com o julho tendo 5,68 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 19 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 8 dólares, com 2.025 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 12 dólares, com 2.044 dólares por tonelada.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Market Views Diverge On Direction Of World Coffee Prices
Market Views Diverge On Direction Of World Coffee Prices
DOW JONES
- Neena Rai LONDON - The recent erratic behavior of global coffee prices,namely the extreme divergences between arabica and robusta coffee blends, isleading observers of the market to differ on expectations of price developmentsfor further out this year. While arabica--the most widely consumed blend variety--has been one of theworst performing soft commodities this year, robusta has been one of thestrongest. Robusta is an easier to grow variety that is less expensive becauseits taste is considered to be more bitter than that of arabica. Arabica prices have declined 21% since the start of the year to recently hit18-month lows, as Brazil--the source of around one-third of the world's coffeebeans--was expecting to reap one of its largest crops on record. But the potential size of the country's harvest is now in doubt after arecent spell of dry weather, say market participants. Mark Horn, Brasilia-based independent agribusiness consultant, warned thatthe Brazilian government's forecast of a record 2012-13 coffee harvest mayprove overly optimistic due to the weather, especially as Minas Gerais statecoffee plantations experienced drought in 2011 and again this year. The world's top coffee grower, Brazil is on target to produce a record 50.6million 60 kilogram bags of coffee in the 2012-13 harvest which is due to startshortly, according to the International Coffee Organization. Roberio Oliveira Silva, the head of the London-based ICO, agreed that bullishfactors will come into play for the coffee market in the latter six months ofthe year. "Obviously, the second half of 2012 will be characterized by the onsets ofthe global coffee harvests and it's in fact at this point everyone will realizethat there is less coffee available than anticipated," said the ICO head. "I personally am optimistic for the coffee market during the second-half ofthis year. There is strong demand, but actually, we're not seeing much coffeeon the market. And I don't think the Brazil crop will bring loads of coffee.So, the future is definitely brighter," added Silva. But not all market participants share such optimism for the sector's outlook. Keith Flury, senior soft commodities analyst at Rabobank, expects that bettersupply during the upcoming 2012-13 crop year will temper any pricing rally andthat the second-half of 2012 could even see coffee prices revisit current lowlevels. Demand has shifted from washed arabica to robusta, which means there is lessneed for the washed crops to meet all increases in consumption this year, saidFlury. "And on the robusta side, prices are also expected to correct lower dueto the coming Brazilian and Indonesian harvests--the supplies of which areforecast to reach the market in coming months." Barclay's Capital--which issues quarterly forecasts for the coffeemarket--estimates that ICE arabica prices during the fourth-quarter 2012 couldfall to average $1.70 a pound and also predicts global coffee consumption thisseason will also fall by 1.3%. Emerging market economies are seen responsible for the slowdown, SudakshinaUnnikrishnan, agricultural analyst at Barclays' Capital, said. While demand for coffee does remain strong, Unnikrishnan said emerging marketeconomies are particularly sensitive to increases in prices as they are stillvery young consumers. "Should the price of arabica coffee rise in theseeconomies, we see consumers switching even to instant coffee."
DOW JONES
- Neena Rai LONDON - The recent erratic behavior of global coffee prices,namely the extreme divergences between arabica and robusta coffee blends, isleading observers of the market to differ on expectations of price developmentsfor further out this year. While arabica--the most widely consumed blend variety--has been one of theworst performing soft commodities this year, robusta has been one of thestrongest. Robusta is an easier to grow variety that is less expensive becauseits taste is considered to be more bitter than that of arabica. Arabica prices have declined 21% since the start of the year to recently hit18-month lows, as Brazil--the source of around one-third of the world's coffeebeans--was expecting to reap one of its largest crops on record. But the potential size of the country's harvest is now in doubt after arecent spell of dry weather, say market participants. Mark Horn, Brasilia-based independent agribusiness consultant, warned thatthe Brazilian government's forecast of a record 2012-13 coffee harvest mayprove overly optimistic due to the weather, especially as Minas Gerais statecoffee plantations experienced drought in 2011 and again this year. The world's top coffee grower, Brazil is on target to produce a record 50.6million 60 kilogram bags of coffee in the 2012-13 harvest which is due to startshortly, according to the International Coffee Organization. Roberio Oliveira Silva, the head of the London-based ICO, agreed that bullishfactors will come into play for the coffee market in the latter six months ofthe year. "Obviously, the second half of 2012 will be characterized by the onsets ofthe global coffee harvests and it's in fact at this point everyone will realizethat there is less coffee available than anticipated," said the ICO head. "I personally am optimistic for the coffee market during the second-half ofthis year. There is strong demand, but actually, we're not seeing much coffeeon the market. And I don't think the Brazil crop will bring loads of coffee.So, the future is definitely brighter," added Silva. But not all market participants share such optimism for the sector's outlook. Keith Flury, senior soft commodities analyst at Rabobank, expects that bettersupply during the upcoming 2012-13 crop year will temper any pricing rally andthat the second-half of 2012 could even see coffee prices revisit current lowlevels. Demand has shifted from washed arabica to robusta, which means there is lessneed for the washed crops to meet all increases in consumption this year, saidFlury. "And on the robusta side, prices are also expected to correct lower dueto the coming Brazilian and Indonesian harvests--the supplies of which areforecast to reach the market in coming months." Barclay's Capital--which issues quarterly forecasts for the coffeemarket--estimates that ICE arabica prices during the fourth-quarter 2012 couldfall to average $1.70 a pound and also predicts global coffee consumption thisseason will also fall by 1.3%. Emerging market economies are seen responsible for the slowdown, SudakshinaUnnikrishnan, agricultural analyst at Barclays' Capital, said. While demand for coffee does remain strong, Unnikrishnan said emerging marketeconomies are particularly sensitive to increases in prices as they are stillvery young consumers. "Should the price of arabica coffee rise in theseeconomies, we see consumers switching even to instant coffee."
domingo, 22 de abril de 2012
Martelinho de fundo é agora ou nunca.
Martelinho de fundo é agora ou nunca.
O termo no diminutivo, martelinho demonstra a desaceleração na queda e uma tímida tentativa de recuperação.
A troca de posição do contrato maio para julho foi tão rápida e nem comprados nem vendidos nem comprados com disposição para aumentar posições consideravelmente.
No auge da entre safra brasileira e empresas que estão à descoberto no físico sentem a pressão e a dificuldade em encontrar vendedores.
A indústria acredita que os preços estão relativamente baratos, perto dos preços que tivemos no ano passado e também aproveitam para ir às compras, os produtores que precisam de dinheiro não encontram dificuldades para venda.
A consolidação de fundo perto da media de 305 períodos mostra que o mercado, apesar de estar em tendência de baixa precisa de uma correção, mesmo que esta correção seja lateral por alguns dias a espera da safra brasileira, para que haja força para novos fundos.
As vésperas do inverno brasileiro, mesmo na tendência de baixa, não acredito que seja prudente aumentar os níveis para os vendidos, que deveremos ver este aumento assim que o temor para algum problema climático estiver dissipado.
O dinheiro anunciado pelo governo brasileiro para colheita esta recheando os cofres do Banco do Brasil e Bancos particulares nas regiões produtoras a disposição do produtor brasileiro, e que também haverá dinheiro dentro do olho da safra, ou seja, em julho devera impactar novas baixas e baixas muito acentuadas, portanto não sou comprador não tenho nenhum trade aberto, mas acredito em uma recuperação do mercado.
Algumas commodities como a soja teve recuperação exatamente pelo fator fundamentalista, e o café no auge da entre safra, com dinheiro nos Bancos, esta na hora de se recuperar, é agora ou nunca.
Outra leitura que leva também para este raciocínio, é que a venda de café por parte das casas comercias a descoberto no físico, seria Recorde, o que pode levar uma disputa interessante por mercadoria no começo da safra.
A crise mundial continua forte, mas ninguém esta disposto para um novo Leman Brother, a briga cambial pode trazer surpresas boas para os produtores onde acredito em dólar na casa de R$2,10, em alvo gráfico, o que ajudaria para que os preços do café se a bolsa continuar a cair não acompanhar a queda, sendo o dólar uma variante importante na formação dos preços fiquem atento a ele.
As fichas estão lançadas a tendência continua de baixa, mas uma possível recuperação seria possível.
Vamos esperar uma boa semana a todos e que Deus os abençoe
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
O termo no diminutivo, martelinho demonstra a desaceleração na queda e uma tímida tentativa de recuperação.
A troca de posição do contrato maio para julho foi tão rápida e nem comprados nem vendidos nem comprados com disposição para aumentar posições consideravelmente.
No auge da entre safra brasileira e empresas que estão à descoberto no físico sentem a pressão e a dificuldade em encontrar vendedores.
A indústria acredita que os preços estão relativamente baratos, perto dos preços que tivemos no ano passado e também aproveitam para ir às compras, os produtores que precisam de dinheiro não encontram dificuldades para venda.
A consolidação de fundo perto da media de 305 períodos mostra que o mercado, apesar de estar em tendência de baixa precisa de uma correção, mesmo que esta correção seja lateral por alguns dias a espera da safra brasileira, para que haja força para novos fundos.
As vésperas do inverno brasileiro, mesmo na tendência de baixa, não acredito que seja prudente aumentar os níveis para os vendidos, que deveremos ver este aumento assim que o temor para algum problema climático estiver dissipado.
O dinheiro anunciado pelo governo brasileiro para colheita esta recheando os cofres do Banco do Brasil e Bancos particulares nas regiões produtoras a disposição do produtor brasileiro, e que também haverá dinheiro dentro do olho da safra, ou seja, em julho devera impactar novas baixas e baixas muito acentuadas, portanto não sou comprador não tenho nenhum trade aberto, mas acredito em uma recuperação do mercado.
Algumas commodities como a soja teve recuperação exatamente pelo fator fundamentalista, e o café no auge da entre safra, com dinheiro nos Bancos, esta na hora de se recuperar, é agora ou nunca.
Outra leitura que leva também para este raciocínio, é que a venda de café por parte das casas comercias a descoberto no físico, seria Recorde, o que pode levar uma disputa interessante por mercadoria no começo da safra.
A crise mundial continua forte, mas ninguém esta disposto para um novo Leman Brother, a briga cambial pode trazer surpresas boas para os produtores onde acredito em dólar na casa de R$2,10, em alvo gráfico, o que ajudaria para que os preços do café se a bolsa continuar a cair não acompanhar a queda, sendo o dólar uma variante importante na formação dos preços fiquem atento a ele.
As fichas estão lançadas a tendência continua de baixa, mas uma possível recuperação seria possível.
Vamos esperar uma boa semana a todos e que Deus os abençoe
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
VIETNÃ EMBARCA MAIS DE 3 MILHÕES DE SACAS
VIETNÃ EMBARCA MAIS DE 3 MILHÕES DE SACAS
Países membros do FMI se comprometeram a contribuir 430 bilhões de dólares, aumentando assim as reservas para combater a crise européia.
Especulações de que a China diminua os níveis de depósitos compulsórios dos bancos também ajudaram os ativos de risco, assim como resultados melhores no primeiro trimestre de algumas empresas americanas.
Investidores entretanto ainda não estão convencidos em “baratear” o financiamento das dívidas da Espanha e Itália, e portanto os títulos destes países continuam sobre pressão.
As bolsas tiveram desempenhos levemente positivos, e as commodities conseguiram recuperar um pouco, mas apenas na sexta-feira.
O mercado de café em Nova Iorque começou a semana fazendo mínimas vistas apenas em outubro de 2010. Depois ficou negociando de lado, enfadonhamente, e então puxou US$ 3.30 centavos por libra no último pregão, fechando o período de cinco dias com perdas de US$ 1.65 por saca (base o contrato de julho de 2012). Na BM&F a queda foi similar, US$ 1.75 por saca, enquanto o robusta em Londres mais uma vez se mostrou firme, com ganhos de US$ 2.64 por saca.
A performance em geral até que foi “positiva” frente à desvalorização do Real brasileiro (que tudo indica caminha para o nível de R$ 1.90), e notícias de corte dos preços do torrado e moído na Europa e nos Estados Unidos.
No mercado físico viu-se poucos negócios, e os diferenciais estão nos mesmos patamares da semana passada.
Impressionante foi o número de exportações do Vietnã em março, que totalizou 3.12 milhões de sacas, volume que se aproxima do recorde do Brasil e que espelha a demanda forte pelo produto.
Um amigo e colaborador da Alemanha esboçou o quadro de forma muito clara em seu relatório recente, demonstrando que entre março de 2011 e fevereiro deste ano o aumento das exportações do robusta foi de 6,187,284 sacas, mais do que compensando a queda de 3,163,467 sacas de Brasil, e de 876,888 sacas de Colômbia (dados extraídos da Organização Internacional do Café).
O perfil de utilização dos estoques visíveis corrobora para a tese de maior utilização do robusta.
De volta ao Brasil a safra do conillon já está sendo colhida em algumas áreas, e dentro de um mês devemos ver alguns lotes novos de arábica.
No relatório de posicionamento dos traders os fundos não colocaram novas vendas nos livros (será o limite?), mas os que estavam comprados perderam a paciência e liquidaram 3,405 lotes – incrementando a posição líquida vendida para um novo recorde (considerando o “CIT report”).
A figura técnica ainda encoraja os baixistas, mas a indústria deve continuar aproveitando para estender suas coberturas. Aos produtores que precisam de caixa parece que infelizmente não há muitas alternativas.
Uma excelente semana a todos e muito bons negócios.
Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting
Países membros do FMI se comprometeram a contribuir 430 bilhões de dólares, aumentando assim as reservas para combater a crise européia.
Especulações de que a China diminua os níveis de depósitos compulsórios dos bancos também ajudaram os ativos de risco, assim como resultados melhores no primeiro trimestre de algumas empresas americanas.
Investidores entretanto ainda não estão convencidos em “baratear” o financiamento das dívidas da Espanha e Itália, e portanto os títulos destes países continuam sobre pressão.
As bolsas tiveram desempenhos levemente positivos, e as commodities conseguiram recuperar um pouco, mas apenas na sexta-feira.
O mercado de café em Nova Iorque começou a semana fazendo mínimas vistas apenas em outubro de 2010. Depois ficou negociando de lado, enfadonhamente, e então puxou US$ 3.30 centavos por libra no último pregão, fechando o período de cinco dias com perdas de US$ 1.65 por saca (base o contrato de julho de 2012). Na BM&F a queda foi similar, US$ 1.75 por saca, enquanto o robusta em Londres mais uma vez se mostrou firme, com ganhos de US$ 2.64 por saca.
A performance em geral até que foi “positiva” frente à desvalorização do Real brasileiro (que tudo indica caminha para o nível de R$ 1.90), e notícias de corte dos preços do torrado e moído na Europa e nos Estados Unidos.
No mercado físico viu-se poucos negócios, e os diferenciais estão nos mesmos patamares da semana passada.
Impressionante foi o número de exportações do Vietnã em março, que totalizou 3.12 milhões de sacas, volume que se aproxima do recorde do Brasil e que espelha a demanda forte pelo produto.
Um amigo e colaborador da Alemanha esboçou o quadro de forma muito clara em seu relatório recente, demonstrando que entre março de 2011 e fevereiro deste ano o aumento das exportações do robusta foi de 6,187,284 sacas, mais do que compensando a queda de 3,163,467 sacas de Brasil, e de 876,888 sacas de Colômbia (dados extraídos da Organização Internacional do Café).
O perfil de utilização dos estoques visíveis corrobora para a tese de maior utilização do robusta.
De volta ao Brasil a safra do conillon já está sendo colhida em algumas áreas, e dentro de um mês devemos ver alguns lotes novos de arábica.
No relatório de posicionamento dos traders os fundos não colocaram novas vendas nos livros (será o limite?), mas os que estavam comprados perderam a paciência e liquidaram 3,405 lotes – incrementando a posição líquida vendida para um novo recorde (considerando o “CIT report”).
A figura técnica ainda encoraja os baixistas, mas a indústria deve continuar aproveitando para estender suas coberturas. Aos produtores que precisam de caixa parece que infelizmente não há muitas alternativas.
Uma excelente semana a todos e muito bons negócios.
Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Café tem ligeira alta na ICE e players aguardam correção
Café tem ligeira alta na ICE e players aguardam correção
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram a sessão desta quinta-feira com ligeiros ganhos. em uma sessão técnica, com predomínio das ações de rolagens de posição. Ao contrário do restante da semana, os baixistas foram bem mais reticentes, o que abriu espaço para que os compradores conseguissem fazer com que algum avanço, ainda que consideravelmente tímido, pudesse ser observado nos terminais. Operadores indicaram que os ganhos do dia foram limitados e não podem sinalizar uma correção diante do quadro sobrevendido atual. Os mercados externos não influenciaram no desempenho do café ao longo do dia. Apesar das quedas nas bolsas de valores internacionais, as commodities, medidas pelo índice CRB, ficaram estáveis, assim como o dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 165 pontos com 173,65 centavos, sendo a máxima em 175,00 e a mínima em 172,05 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 65 pontos, com a libra a 175,65 centavos, sendo a máxima em 177,30 e a mínima em 174,35 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 9 dólares, com 2.010 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 6 dólares, com 2.023 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o contrato de julho teve uma quinta-feira de consolidação, depois de o mercado, ao longo da semana, ter tocado no menor nível de preço de 2012 em 173,90 centavos de dólar por libra, no último dia 16 de abril. A tendência dominante no longo prazo é baixista e continua intacta, mas os indicadores atuais indicam que uma modesta correção pode ser empreendida no curto prazo. Avaliando o gráfico diário, os analistas apontaram que o potencial baixista começou a se tornar mais incisivo em setembro de 2011, após atingir o nível de 290,75 centavos por libra. No entanto, ao final de março as desvalorizações passaram a se tornar menos intensas, com alguns recuos potenciais. No dia 16 de abril, o mercado deixou de lado uma flutuação dentro de um intervalo anteriormente construído e experimentou baixas mais fortes, mas, nesse momento, se verificou a formação de uma divergência bullish (altista) no Índice de Força Relativa de nove dia. Esse indicador é muito utilizado por players para avaliar o momento do mercado. Uma divergência bullish ocorre quanto os preços do grão atingem uma nova mínima, mas o "momentum" tem uma leitura de alta. O Índice bateu em 33% no dia 16 de abril, contra uma leitura de 17% na metade de março. Com esses sinais, em geral, há uma possibilidade de os preços se moverem para cima. John Isaacson, analista técnico da Hightower Report, disse que "olhando o gráfico diário, o café, claramente, está numa tendência de baixa. No entanto, esse viés baixista poderia ter uma certa descontinuidade, em um momento em que o julho se aproxima do suporte de outubro de 2010 em 171,60 centavos. "A combinação de um momento sobrevendido e um suporte como esse pode abrir as portas para uma correção para cima", disse Isaacson. O especialista sustentou que o julho tem várias resistências básica de curto prazo, incluindo 181,35, 187,10 e 193,00 centavos. "Se atingirmos esses níveis será efetivamente por uma ação de correção", complementou. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 18, somaram 781.785 sacas, contra 676.846 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.300 sacas, indo para 1.528.323 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 19.506 lotes, com as opções tendo 454 calls e 1.258 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 175,00, 175,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,30, 177,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,50, 178,00, 178,50, 179,00, 179,50 e 179,90-180,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 172,05-172,00, 171,90, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50, 168,00, 167,50, 167,00, 167,50 e 166,00 centavos por libra.
CAFÉ: NOVA YORK FECHA EM ALTA DIANTE DA ESTABILIDADE DO DÓLAR
Nova York, 19 - Os contratos futuros de café arábica encerraram o pregão de hoje em alta na bolsa ICE Futures US, em Nova York, com pouca oscilação no dólar e apesar das perdas de outras soft commodities. Os lotes para entrega em maio subiram 100 pontos ou 0,58%, para 173,65 cents/lb. "A maioria das pessoas teme comprar neste nível", disse o analista Hector Galvan, da corretora RJO Futures, argumentando que alguns no mercado espera que os preços caiam ainda mais. "O temor está controlando esse mercado." Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.
NY FECHA COM MODERADA VALORIZAÇÃO
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços moderadamente mais altos. As cotações voltaram a oscilar dentro de margens mais estreitas. Traders destacaram que não pode-se considerar os ganhos do dia como uma sensível recuperação técnica, porque há temores em se adotar uma postura compradora neste momento, diante da chegada de uma grande safra brasileira. As informações partem de agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 173,65 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 1,00 centavo, ou de 0,6%. A posição julho fechou a 175,65 cents, com alta de 0,65 cent, ou de 0,4%. Café em Londres tem queda, mas mantém intervalo intacto Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com baixas, estimuladas por vendas especulativas. Apesar das retrações, o maio conseguiu permanecer, ao longo de todo dia, dentro do range acima de 2.000 dólares e também inserido no intervalo que já vem sendo observado há várias sessões na casa de comercialização londrina. De acordo com analistas internacionais, a sessão foi caracterizada pela falta de novidades e por negócios focados em aspectos meramente técnicos, com um volume de contratos negociados dentro da média da bolsa britânica. As rolagens de posição continuaram a ser efetivas, notadamente no intervalo de maio para julho. Fundamentalmente, sustentaram os analistas, o mercado não conta com maiores novidades, com fatores como as safras de Brasil e Vietnã já estando, há tempos, precificados. "Mantemos o rigor daquela situação que já perdura por um bom tempo. Estamos gravitando por volta do patamar de 2.000 dólares, com alguns compradores e vendedores se revezando. Com a oferta limitada das origens conseguimos manter importantes intervalos e também diminuir os intervalos para Nova Iorque", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 14,1 mil contratos em aberto, contra 50,8 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,18 mil lotes, com o julho tendo 5,01 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 13 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 9 dólares, com 2.010 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 6 dólares, com 2.023 dólares por tonelada.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram a sessão desta quinta-feira com ligeiros ganhos. em uma sessão técnica, com predomínio das ações de rolagens de posição. Ao contrário do restante da semana, os baixistas foram bem mais reticentes, o que abriu espaço para que os compradores conseguissem fazer com que algum avanço, ainda que consideravelmente tímido, pudesse ser observado nos terminais. Operadores indicaram que os ganhos do dia foram limitados e não podem sinalizar uma correção diante do quadro sobrevendido atual. Os mercados externos não influenciaram no desempenho do café ao longo do dia. Apesar das quedas nas bolsas de valores internacionais, as commodities, medidas pelo índice CRB, ficaram estáveis, assim como o dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 165 pontos com 173,65 centavos, sendo a máxima em 175,00 e a mínima em 172,05 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 65 pontos, com a libra a 175,65 centavos, sendo a máxima em 177,30 e a mínima em 174,35 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 9 dólares, com 2.010 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 6 dólares, com 2.023 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o contrato de julho teve uma quinta-feira de consolidação, depois de o mercado, ao longo da semana, ter tocado no menor nível de preço de 2012 em 173,90 centavos de dólar por libra, no último dia 16 de abril. A tendência dominante no longo prazo é baixista e continua intacta, mas os indicadores atuais indicam que uma modesta correção pode ser empreendida no curto prazo. Avaliando o gráfico diário, os analistas apontaram que o potencial baixista começou a se tornar mais incisivo em setembro de 2011, após atingir o nível de 290,75 centavos por libra. No entanto, ao final de março as desvalorizações passaram a se tornar menos intensas, com alguns recuos potenciais. No dia 16 de abril, o mercado deixou de lado uma flutuação dentro de um intervalo anteriormente construído e experimentou baixas mais fortes, mas, nesse momento, se verificou a formação de uma divergência bullish (altista) no Índice de Força Relativa de nove dia. Esse indicador é muito utilizado por players para avaliar o momento do mercado. Uma divergência bullish ocorre quanto os preços do grão atingem uma nova mínima, mas o "momentum" tem uma leitura de alta. O Índice bateu em 33% no dia 16 de abril, contra uma leitura de 17% na metade de março. Com esses sinais, em geral, há uma possibilidade de os preços se moverem para cima. John Isaacson, analista técnico da Hightower Report, disse que "olhando o gráfico diário, o café, claramente, está numa tendência de baixa. No entanto, esse viés baixista poderia ter uma certa descontinuidade, em um momento em que o julho se aproxima do suporte de outubro de 2010 em 171,60 centavos. "A combinação de um momento sobrevendido e um suporte como esse pode abrir as portas para uma correção para cima", disse Isaacson. O especialista sustentou que o julho tem várias resistências básica de curto prazo, incluindo 181,35, 187,10 e 193,00 centavos. "Se atingirmos esses níveis será efetivamente por uma ação de correção", complementou. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 18, somaram 781.785 sacas, contra 676.846 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.300 sacas, indo para 1.528.323 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 19.506 lotes, com as opções tendo 454 calls e 1.258 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 175,00, 175,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,30, 177,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,50, 178,00, 178,50, 179,00, 179,50 e 179,90-180,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 172,05-172,00, 171,90, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50, 168,00, 167,50, 167,00, 167,50 e 166,00 centavos por libra.
CAFÉ: NOVA YORK FECHA EM ALTA DIANTE DA ESTABILIDADE DO DÓLAR
Nova York, 19 - Os contratos futuros de café arábica encerraram o pregão de hoje em alta na bolsa ICE Futures US, em Nova York, com pouca oscilação no dólar e apesar das perdas de outras soft commodities. Os lotes para entrega em maio subiram 100 pontos ou 0,58%, para 173,65 cents/lb. "A maioria das pessoas teme comprar neste nível", disse o analista Hector Galvan, da corretora RJO Futures, argumentando que alguns no mercado espera que os preços caiam ainda mais. "O temor está controlando esse mercado." Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.
NY FECHA COM MODERADA VALORIZAÇÃO
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços moderadamente mais altos. As cotações voltaram a oscilar dentro de margens mais estreitas. Traders destacaram que não pode-se considerar os ganhos do dia como uma sensível recuperação técnica, porque há temores em se adotar uma postura compradora neste momento, diante da chegada de uma grande safra brasileira. As informações partem de agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 173,65 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 1,00 centavo, ou de 0,6%. A posição julho fechou a 175,65 cents, com alta de 0,65 cent, ou de 0,4%. Café em Londres tem queda, mas mantém intervalo intacto Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com baixas, estimuladas por vendas especulativas. Apesar das retrações, o maio conseguiu permanecer, ao longo de todo dia, dentro do range acima de 2.000 dólares e também inserido no intervalo que já vem sendo observado há várias sessões na casa de comercialização londrina. De acordo com analistas internacionais, a sessão foi caracterizada pela falta de novidades e por negócios focados em aspectos meramente técnicos, com um volume de contratos negociados dentro da média da bolsa britânica. As rolagens de posição continuaram a ser efetivas, notadamente no intervalo de maio para julho. Fundamentalmente, sustentaram os analistas, o mercado não conta com maiores novidades, com fatores como as safras de Brasil e Vietnã já estando, há tempos, precificados. "Mantemos o rigor daquela situação que já perdura por um bom tempo. Estamos gravitando por volta do patamar de 2.000 dólares, com alguns compradores e vendedores se revezando. Com a oferta limitada das origens conseguimos manter importantes intervalos e também diminuir os intervalos para Nova Iorque", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 14,1 mil contratos em aberto, contra 50,8 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,18 mil lotes, com o julho tendo 5,01 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 13 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 9 dólares, com 2.010 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 6 dólares, com 2.023 dólares por tonelada.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Em meio a rolagens, café fecha próximo da estabilidade na ICE
Em meio a rolagens, café fecha próximo da estabilidade na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US fecharam esta quarta-feira próximos da estabilidade, em uma sessão em que predominaram as rolagens de posição, antes do início da notificação do maio, na próxima sexta-feira. Ao longo da primeira parte do dia, as cotações variaram entre altas e baixas, sem um direcionamento mais concreto. O maio chegou a flutuar abaixo do nível de 172,00 centavos, batendo em uma nova mínima em 18 meses. Entretanto, as baixas não tiveram continuidade e, na segunda metade do dia, os preços se estabilizaram, com o maio flutuando ao redor do nível de 172,00 centavos. O dia foi técnico, com os baixistas se mostrando ainda bastante ativos. Nas tentativas de se buscar algum avanço, os compradores demonstram um "fôlego" bastante limitado, não permitindo que intervalos básicos possam ser testados. Fundamentalmente, o mercado continua atento à questão climática. A temporada de frio no Brasil ainda não se iniciou, mas nas próximas semanas os temores com quedas de temperaturas no centro-sul do país deverão se intensificar e tais temores, em geral, são refletidos nos terminais de preço. Por outro lado, a Colômbia tem mais uma temporada de chuvas intensas. Várias localidades do país sofrem com inundações e dados mais recentes do governo local indicam que 19 pessoas morreram nos últimos dias devido às precipitações. As chuvas ainda não afetam diretamente as lavouras de café, mas poderão estimular uma nova onda de ataque de ferrugem e de fungos, a exemplo do observado em 2011. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 40 pontos com 172,65 centavos, sendo a máxima em 174,00 e a mínima em 171,90 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 30 pontos, com a libra a 175,00 centavos, sendo a máxima em 176,15 e a mínima em 174,10 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 16 dólares, com 2.019 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 15 dólares, com 2.029 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o mercado se voltou para um aspecto consolidativo, após as fortes perdas recentes. Apesar de a verificação gráfica continuar a demonstrar um cenário sobrevendido, os compradores ainda são extremamente reticentes alguns dos analistas avaliam que a tendência, no curto prazo, seria o maio buscar um intervalo próximo de 170,00 centavos. "Nós sofremos com a fraqueza no complexo de commodities, com o índice CRB recuando quase 1%. Diante desse cenário, verificamos alguns dealers hesitantes em puxar baixas ainda mais consideráveis. O mercado é baixista e a tendência é de mantermos os atais patamares ou até mesmo buscarmos níveis abaixo das mínimas de 18 meses", disse um trader. A receita com café de Ruanda cresceu 84% no primeiro quarto do ano, indicou o Escritório de Exportação da Agricultura Nacional do país. No período, o país teve a entrada de 5,9 milhões de dólares com a venda de café, de acordo com Celestin Gatarayiha, diretor da entidade. No ano passado, Ruanda faturou 75 milhões de dólares com o embarque de café, contra 56 milhões der 2010. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 17, somaram 738.316 sacas, contra 676.846 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 600 sacas, indo para 1.529.623 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.368 lotes, com as opções tendo 926 calls e 1.671 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 174,00, 174,50, 174,90-175,00, 175,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,30, 177,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,50, 178,00, 178,50, 179,00, 179,50 e 179,90-180,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 171,90, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50, 168,00, 167,50, 167,00, 167,50 e 166,00 centavos por libra.
NY FECHA COM POUCAS MUDANÇAS NAS COTAÇÕES
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com cotações pouco alteradas. O mercado oscilou dentro de margens mais estreitas no dia, buscando uma consolidação técnica depois das últimas quedas. A firmeza do dólar contra outras moedas, as perdas nas bolsas de valores europeias e americanas, com as commodities caindo em outras bolsas, exerceram pressão negativa sobre o arábica em NY. Entretanto, após recentes baixas, o mercado parece suscetível a uma correção técnica para cima, daí o equilíbrio no dia e os moderados ganhos da maior parte dos contratos. Na sessão, NY voltou a tocar nos patamares mais baixos em 18 meses, mas reagiu dasmínimas. As informações partem de agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 172,65 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 0,40 centavo, ou de 0,2%. A posição julho fechou a 175,00 cents, com alta de 0,30 cent, ou de 0,2%.
Londres volta a mostrar força e fecha quarta com valorização
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com altas, em uma sessão com um volume expressivo de posições comercializadas, com a predominância das rolagens de posição, principalmente entre maio e julho. Dissociando-se, inclusive, dos segmentos macroeconômicos, os robustas voltaram a demonstrar consistência, principalmente com a oferta curta por parte das origens. Assim, o maio conseguiu voltar a se consolidar acima do nível de 2.000 dólares. De acordo com analistas internacionais, Londres manteve o comportamento que vem sendo característico ao longo das últimas semanas. As origens ofertam pouco e as indústrias de torrefação continuam a se mostrar boas compradoras, o que dá sustentação ao intervalo atual. Os diferenciais para Nova Iorque se tornam cada vez menores. "Há uma demanda interessante pelo café robusta e isso o mercado já assimilou de forma positiva. Nesta quarta-feira tivemos boas rolagens de posição, com o maio registrando uma diminuição gradativa dos contratos em aberto. Ao contrário dos arábicas em Nova Iorque, os robustas vivem um momento consistente", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 20,8 mil contratos em aberto, contra 45,9 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 8,66 mil lotes, com o julho tendo 12,0 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 10 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou alta de 16 dólares, com 2.019 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 15 dólares, com 2.029 dólares por tonelada.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US fecharam esta quarta-feira próximos da estabilidade, em uma sessão em que predominaram as rolagens de posição, antes do início da notificação do maio, na próxima sexta-feira. Ao longo da primeira parte do dia, as cotações variaram entre altas e baixas, sem um direcionamento mais concreto. O maio chegou a flutuar abaixo do nível de 172,00 centavos, batendo em uma nova mínima em 18 meses. Entretanto, as baixas não tiveram continuidade e, na segunda metade do dia, os preços se estabilizaram, com o maio flutuando ao redor do nível de 172,00 centavos. O dia foi técnico, com os baixistas se mostrando ainda bastante ativos. Nas tentativas de se buscar algum avanço, os compradores demonstram um "fôlego" bastante limitado, não permitindo que intervalos básicos possam ser testados. Fundamentalmente, o mercado continua atento à questão climática. A temporada de frio no Brasil ainda não se iniciou, mas nas próximas semanas os temores com quedas de temperaturas no centro-sul do país deverão se intensificar e tais temores, em geral, são refletidos nos terminais de preço. Por outro lado, a Colômbia tem mais uma temporada de chuvas intensas. Várias localidades do país sofrem com inundações e dados mais recentes do governo local indicam que 19 pessoas morreram nos últimos dias devido às precipitações. As chuvas ainda não afetam diretamente as lavouras de café, mas poderão estimular uma nova onda de ataque de ferrugem e de fungos, a exemplo do observado em 2011. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 40 pontos com 172,65 centavos, sendo a máxima em 174,00 e a mínima em 171,90 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 30 pontos, com a libra a 175,00 centavos, sendo a máxima em 176,15 e a mínima em 174,10 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 16 dólares, com 2.019 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 15 dólares, com 2.029 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o mercado se voltou para um aspecto consolidativo, após as fortes perdas recentes. Apesar de a verificação gráfica continuar a demonstrar um cenário sobrevendido, os compradores ainda são extremamente reticentes alguns dos analistas avaliam que a tendência, no curto prazo, seria o maio buscar um intervalo próximo de 170,00 centavos. "Nós sofremos com a fraqueza no complexo de commodities, com o índice CRB recuando quase 1%. Diante desse cenário, verificamos alguns dealers hesitantes em puxar baixas ainda mais consideráveis. O mercado é baixista e a tendência é de mantermos os atais patamares ou até mesmo buscarmos níveis abaixo das mínimas de 18 meses", disse um trader. A receita com café de Ruanda cresceu 84% no primeiro quarto do ano, indicou o Escritório de Exportação da Agricultura Nacional do país. No período, o país teve a entrada de 5,9 milhões de dólares com a venda de café, de acordo com Celestin Gatarayiha, diretor da entidade. No ano passado, Ruanda faturou 75 milhões de dólares com o embarque de café, contra 56 milhões der 2010. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 17, somaram 738.316 sacas, contra 676.846 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 600 sacas, indo para 1.529.623 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.368 lotes, com as opções tendo 926 calls e 1.671 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 174,00, 174,50, 174,90-175,00, 175,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,30, 177,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,50, 178,00, 178,50, 179,00, 179,50 e 179,90-180,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 171,90, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50, 168,00, 167,50, 167,00, 167,50 e 166,00 centavos por libra.
NY FECHA COM POUCAS MUDANÇAS NAS COTAÇÕES
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com cotações pouco alteradas. O mercado oscilou dentro de margens mais estreitas no dia, buscando uma consolidação técnica depois das últimas quedas. A firmeza do dólar contra outras moedas, as perdas nas bolsas de valores europeias e americanas, com as commodities caindo em outras bolsas, exerceram pressão negativa sobre o arábica em NY. Entretanto, após recentes baixas, o mercado parece suscetível a uma correção técnica para cima, daí o equilíbrio no dia e os moderados ganhos da maior parte dos contratos. Na sessão, NY voltou a tocar nos patamares mais baixos em 18 meses, mas reagiu dasmínimas. As informações partem de agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 172,65 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 0,40 centavo, ou de 0,2%. A posição julho fechou a 175,00 cents, com alta de 0,30 cent, ou de 0,2%.
Londres volta a mostrar força e fecha quarta com valorização
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com altas, em uma sessão com um volume expressivo de posições comercializadas, com a predominância das rolagens de posição, principalmente entre maio e julho. Dissociando-se, inclusive, dos segmentos macroeconômicos, os robustas voltaram a demonstrar consistência, principalmente com a oferta curta por parte das origens. Assim, o maio conseguiu voltar a se consolidar acima do nível de 2.000 dólares. De acordo com analistas internacionais, Londres manteve o comportamento que vem sendo característico ao longo das últimas semanas. As origens ofertam pouco e as indústrias de torrefação continuam a se mostrar boas compradoras, o que dá sustentação ao intervalo atual. Os diferenciais para Nova Iorque se tornam cada vez menores. "Há uma demanda interessante pelo café robusta e isso o mercado já assimilou de forma positiva. Nesta quarta-feira tivemos boas rolagens de posição, com o maio registrando uma diminuição gradativa dos contratos em aberto. Ao contrário dos arábicas em Nova Iorque, os robustas vivem um momento consistente", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 20,8 mil contratos em aberto, contra 45,9 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 8,66 mil lotes, com o julho tendo 12,0 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 10 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou alta de 16 dólares, com 2.019 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 15 dólares, com 2.029 dólares por tonelada.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Café doce
À semelhança dos vinhos doces, sementes de colheita tardia concentram mais açúcar e, geralmente, menos acidez; conheça lançamento de variedade colombiana
LUIZA FECAROTTA
DE SÃO PAULONa próxima semana, chega às lojas da Nespresso nova edição limitada de café, o Naora -que funde a palavra inglesa "now" e a espanhola "ahora" para marcar o "momento ideal" da colheita. Nem mais, nem menos. É o primeiro lançamento da marca de grãos submetidos a um amadurecimento prolongado na própria árvore, em parceria com a Federação Nacional de Produtores da Colômbia. Isso quer dizer que o café é colhido somente depois de atingir o grau máximo de maturação e começar a secar no pé. Nesse processo, a polpa perde umidade e o açúcar se concentra na película que envolve a semente à semelhança do que acontece com os vinhos doces, de colheita tardia, que perdem água e concentram açúcar. A diferença é que no caso do vinho o processo torna a bebida mais cara -pois seu rendimento é menor. O mesmo não acontece com o café -a semente não tem seu tamanho alterado. Vinhos doces também são obtidos de um processo conhecido como podridão nobre, no qual um fungo atinge determinadas uvas, gera o rompimento da casca da fruta, que perde água e concentra açúcar na polpa. CONTROLE O café exige um controle rígido para que o grão não passe do ponto exato de maturação desejado. Qualquer falha pode trazer defeitos ao grão, que se refletem na xícara. No caso do colombiano Naora, a colheita tardia é feita de forma manual exatamente 15 dias depois de alcançar o estágio ideal da maturação. E não se conclui em apenas uma colheita. Não raro os trabalhadores da roça voltam até seis vezes às árvores para finalizar a colheita seletiva. No Brasil, a técnica é mais presente na região do cerrado, em que há invernos sem chuva. "É antiga a prática de esperar secar o café no pé. A colheita era feita com uma varinha [método conhecido como derriça com varinha, na qual todos os grãos são arrancados de uma vez só]", diz o especialista Ensei Neto. Segundo explica, há grandes riscos na espera pela secagem dos grãos na árvore. "Se tiver umidade alta, o grão apodrece, fermenta e dá um café riado [com gosto químico]." Caso contrário, pode dar um bom resultado na xícara. "Temos cafés naturais [que secam com a casca] de alta qualidade. Foram os cafés que passamos a exportar para o Japão no começo da década de 90." João Mattos, sócio da fazenda mineira Braúna, também aplica essa técnica em microlotes -os grãos são colhidos na fase "passa", estágio de maturação avançado, quando ficam enrugados. Da safra que se inicia dentro de 30 dias, a Braúna deve lançar algum café de colheita tardia, a depender do clima. LANÇAMENTO
O QUÊ edição limitada do café colombiano Naora, colhido tardiamente
QUANDO dia 23 de abril
ONDE Nespresso (rua Pe. João Manuel, 1.164, Jardins, tel. 0/xx/11/3061-6505)
QUANTO R$ 30, pacote com dez cápsulas; R$ 8, café na xícara
À semelhança dos vinhos doces, sementes de colheita tardia concentram mais açúcar e, geralmente, menos acidez; conheça lançamento de variedade colombiana
LUIZA FECAROTTA
DE SÃO PAULONa próxima semana, chega às lojas da Nespresso nova edição limitada de café, o Naora -que funde a palavra inglesa "now" e a espanhola "ahora" para marcar o "momento ideal" da colheita. Nem mais, nem menos. É o primeiro lançamento da marca de grãos submetidos a um amadurecimento prolongado na própria árvore, em parceria com a Federação Nacional de Produtores da Colômbia. Isso quer dizer que o café é colhido somente depois de atingir o grau máximo de maturação e começar a secar no pé. Nesse processo, a polpa perde umidade e o açúcar se concentra na película que envolve a semente à semelhança do que acontece com os vinhos doces, de colheita tardia, que perdem água e concentram açúcar. A diferença é que no caso do vinho o processo torna a bebida mais cara -pois seu rendimento é menor. O mesmo não acontece com o café -a semente não tem seu tamanho alterado. Vinhos doces também são obtidos de um processo conhecido como podridão nobre, no qual um fungo atinge determinadas uvas, gera o rompimento da casca da fruta, que perde água e concentra açúcar na polpa. CONTROLE O café exige um controle rígido para que o grão não passe do ponto exato de maturação desejado. Qualquer falha pode trazer defeitos ao grão, que se refletem na xícara. No caso do colombiano Naora, a colheita tardia é feita de forma manual exatamente 15 dias depois de alcançar o estágio ideal da maturação. E não se conclui em apenas uma colheita. Não raro os trabalhadores da roça voltam até seis vezes às árvores para finalizar a colheita seletiva. No Brasil, a técnica é mais presente na região do cerrado, em que há invernos sem chuva. "É antiga a prática de esperar secar o café no pé. A colheita era feita com uma varinha [método conhecido como derriça com varinha, na qual todos os grãos são arrancados de uma vez só]", diz o especialista Ensei Neto. Segundo explica, há grandes riscos na espera pela secagem dos grãos na árvore. "Se tiver umidade alta, o grão apodrece, fermenta e dá um café riado [com gosto químico]." Caso contrário, pode dar um bom resultado na xícara. "Temos cafés naturais [que secam com a casca] de alta qualidade. Foram os cafés que passamos a exportar para o Japão no começo da década de 90." João Mattos, sócio da fazenda mineira Braúna, também aplica essa técnica em microlotes -os grãos são colhidos na fase "passa", estágio de maturação avançado, quando ficam enrugados. Da safra que se inicia dentro de 30 dias, a Braúna deve lançar algum café de colheita tardia, a depender do clima. LANÇAMENTO
O QUÊ edição limitada do café colombiano Naora, colhido tardiamente
QUANDO dia 23 de abril
ONDE Nespresso (rua Pe. João Manuel, 1.164, Jardins, tel. 0/xx/11/3061-6505)
QUANTO R$ 30, pacote com dez cápsulas; R$ 8, café na xícara
terça-feira, 17 de abril de 2012
Pressão baixista se mantém e café amplia perdas na ICE
Pressão baixista se mantém e café amplia perdas na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US ampliaram as perdas da semana, em mais uma sessão caracterizada por vendas especulativas e de fundos. Com a predominância dos baixistas, o mercado teve uma terça marcada pela continuidade das rolagens de posição, antes do início da notificação de maio, na próxima sexta-feira, e por uma tentativa inicial de recuperação. No entanto, a fraqueza dos compradores se mostra efetiva. Os preços chegaram a flutuar no nível de 177,00 centavos e não conseguiram avançar, mesmo em um dia em que os mercados externos operaram positivamente, sem a pressão de notícias pessimistas em mercados chave. As bolsas de valores internacionais tiveram bons ganhos e até algumas commodities, como o petróleo, registraram valorização expressiva. Ao não conseguir romper um intervalo básico, imediatamente foi aberto um espaço para que os baixistas voltassem a atuar a lançassem novas ordens de venda. Com isso, o maio voltou a registrar o menor patamar de preço em 18 meses, numa clara demonstração de que o viés negativo se mantém mais que ativo na bolsa nova-iorquina. Mesmo diante de um quadro sobrevendido, o mercado cafeeiro tende a se manter pressionado, com alguns operadores avaliando que, no curto prazo, a tendência deve ser a busca do nível de 170,00/169,50 centavos. Fundamentalmente, as notícias sobre novas ondas de chuva na Colômbia ainda não afetaram o humor dos vendedores. As recentes quebras de safra desse importante país produtor de "suaves" se deram, em parte, pelo excesso de chuvas em 2009, 2010 e 2011. As precipitações dos últimos dias provocaram inundações e desmoronamentos em nove departamentos (Estados) do país, provocando a morte de, pelo menos, 17 pessoas, desde o último dia 15. Segundo a Unidade de Gestão de Risco de Desastres, as perdas e mortes se comparadas com o mesmo período do ano passado são menores. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 165 pontos com 173,05 centavos, sendo a máxima em 177,30 e a mínima em 172,45 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 115 pontos, com a libra a 174,70 centavos, sendo a máxima em 178,40 e a mínima em 174,05 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 11 dólares, com 2.003 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 11 dólares, com 2.014 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o mercado testou ligeiramente o suporte da sessão anterior, mas não conseguiu avançar ainda mais para baixo, provavelmente pela ação mais efetiva das indústrias de torrefação, que aproveitam a fraqueza das cotações para garantir alguns estoques adicionais e também efetuar compras de grãos de maior qualidade. "Nós efetivamente passamos a registrar uma presença mais efetiva de comerciais no mercado, já que os patamares atuais se mostram favoráveis para as indústrias. Por outro lado, as origens estão totalmente de lado e devem se manter reticentes por um bom tempo", avaliou um trader. As remessas internacionais de café do Vietnã chegaram a 187.073 toneladas em março, o que significou uma retração de 7,3% em relação a fevereiro e uma alta de 16% em comparação com março do ano passado, revelou o departamento alfandegário do país indo-chinês. As exportações de março foram menores que a previsão inicial do Escritório de Estatística local, que era de 190 mil toneladas. A receita obtida com os embarques somou 247 milhões de dólares no mês, alta de 3,5%. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 16, somaram 579.456 sacas, contra 676.846 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 275 sacas, indo para 1.530.223 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 32.817 lotes, com as opções tendo 2.648 calls e 572 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 177,30, 177,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,50, 178,00, 178,50, 179,00, 179,50 179,90-180,00, 180,50, 181,00, 181,50, 182,00, 182,50 e 183,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 172,45, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50, 168,00, 167,50 e 167,00 centavos por libra.
NY FECHA EM BAIXA COM LIQUIDAÇÃO DE POSIÇÕES
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta terça-feira com preços mais baixos. As cotações caíram com força diante de liquidação de posições, ante o primeiro dia de notificação de entregas do contrato maio, que ocorre napróxima sexta-feira. A chegada da safra brasileira de arábica, que começa a entrar em maio, foi outro fator novamente pontuado como responsável pelas perdas. NY esboçou uma reação no dia, mas não manteve os ganhos. A proximidade que passa haver do verão no Hemisfério Norte é outro fator negativo, pois cai a demanda de cafés no período. As informações partem de agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 173,05 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 1,65 centavo, ou de 0,9%. A posição julho fechou a 174,70 cents, com queda de 1,15 cent, ou de 0,6%.
Londres tem dia de altas e preços se mantém dentro de intervalo
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com ligeiros ganhos, em uma sessão calma, com pouca volatilidade.
Mais uma vez, as rolagens de posição predominaram, com o julho já contando com mais que o dobro de contratos em aberto que o maio. As cotações, por sua vez, continuaram flutuando ao redor do nível de 2.000 dólares para o vencimento maio, com o fechamento do dia se dando ligeiramente acima desse patamar. De acordo com analistas internacionais, a terça-feira não trouxe maiores movimentações. Os ganhos estiveram em linha com o comportamento dos mercados globais, que se animaram após um começo de semana complicado e com temor quanto à situação da China. Demonstrando continuar dissociada de Nova Iorque, a bolsa inglesa voltou a experimentar valorização contra perdas dos arábicas, o que estreitando, cada vez mais, os diferenciais. "Estivemos em um range de menos de 20 dólares. Ou seja, os preços ficaram bastante presos em um intervalo que está sendo mantido há um tempo considerável, fruto das ofertas limitadas das origens e algumas aquisições de torrefadores. Com isso, estamos em um momento bem diferente de Nova Iorque, que não pára de cair, ao passo que em Londres a situação é consolidação, em um nível que muitos altistas consideram positivo", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 22,2 mil contratos em aberto, contra 45,4 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 2,80 mil lotes, com o julho tendo 3,42 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 11 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou alta de 11 dólares, com 2.003 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 11 dólares, com 2.014 dólares por tonelada.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US ampliaram as perdas da semana, em mais uma sessão caracterizada por vendas especulativas e de fundos. Com a predominância dos baixistas, o mercado teve uma terça marcada pela continuidade das rolagens de posição, antes do início da notificação de maio, na próxima sexta-feira, e por uma tentativa inicial de recuperação. No entanto, a fraqueza dos compradores se mostra efetiva. Os preços chegaram a flutuar no nível de 177,00 centavos e não conseguiram avançar, mesmo em um dia em que os mercados externos operaram positivamente, sem a pressão de notícias pessimistas em mercados chave. As bolsas de valores internacionais tiveram bons ganhos e até algumas commodities, como o petróleo, registraram valorização expressiva. Ao não conseguir romper um intervalo básico, imediatamente foi aberto um espaço para que os baixistas voltassem a atuar a lançassem novas ordens de venda. Com isso, o maio voltou a registrar o menor patamar de preço em 18 meses, numa clara demonstração de que o viés negativo se mantém mais que ativo na bolsa nova-iorquina. Mesmo diante de um quadro sobrevendido, o mercado cafeeiro tende a se manter pressionado, com alguns operadores avaliando que, no curto prazo, a tendência deve ser a busca do nível de 170,00/169,50 centavos. Fundamentalmente, as notícias sobre novas ondas de chuva na Colômbia ainda não afetaram o humor dos vendedores. As recentes quebras de safra desse importante país produtor de "suaves" se deram, em parte, pelo excesso de chuvas em 2009, 2010 e 2011. As precipitações dos últimos dias provocaram inundações e desmoronamentos em nove departamentos (Estados) do país, provocando a morte de, pelo menos, 17 pessoas, desde o último dia 15. Segundo a Unidade de Gestão de Risco de Desastres, as perdas e mortes se comparadas com o mesmo período do ano passado são menores. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 165 pontos com 173,05 centavos, sendo a máxima em 177,30 e a mínima em 172,45 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 115 pontos, com a libra a 174,70 centavos, sendo a máxima em 178,40 e a mínima em 174,05 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 11 dólares, com 2.003 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 11 dólares, com 2.014 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o mercado testou ligeiramente o suporte da sessão anterior, mas não conseguiu avançar ainda mais para baixo, provavelmente pela ação mais efetiva das indústrias de torrefação, que aproveitam a fraqueza das cotações para garantir alguns estoques adicionais e também efetuar compras de grãos de maior qualidade. "Nós efetivamente passamos a registrar uma presença mais efetiva de comerciais no mercado, já que os patamares atuais se mostram favoráveis para as indústrias. Por outro lado, as origens estão totalmente de lado e devem se manter reticentes por um bom tempo", avaliou um trader. As remessas internacionais de café do Vietnã chegaram a 187.073 toneladas em março, o que significou uma retração de 7,3% em relação a fevereiro e uma alta de 16% em comparação com março do ano passado, revelou o departamento alfandegário do país indo-chinês. As exportações de março foram menores que a previsão inicial do Escritório de Estatística local, que era de 190 mil toneladas. A receita obtida com os embarques somou 247 milhões de dólares no mês, alta de 3,5%. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 16, somaram 579.456 sacas, contra 676.846 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 275 sacas, indo para 1.530.223 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 32.817 lotes, com as opções tendo 2.648 calls e 572 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 177,30, 177,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,50, 178,00, 178,50, 179,00, 179,50 179,90-180,00, 180,50, 181,00, 181,50, 182,00, 182,50 e 183,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 172,45, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50, 168,00, 167,50 e 167,00 centavos por libra.
NY FECHA EM BAIXA COM LIQUIDAÇÃO DE POSIÇÕES
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta terça-feira com preços mais baixos. As cotações caíram com força diante de liquidação de posições, ante o primeiro dia de notificação de entregas do contrato maio, que ocorre napróxima sexta-feira. A chegada da safra brasileira de arábica, que começa a entrar em maio, foi outro fator novamente pontuado como responsável pelas perdas. NY esboçou uma reação no dia, mas não manteve os ganhos. A proximidade que passa haver do verão no Hemisfério Norte é outro fator negativo, pois cai a demanda de cafés no período. As informações partem de agências internacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 173,05 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 1,65 centavo, ou de 0,9%. A posição julho fechou a 174,70 cents, com queda de 1,15 cent, ou de 0,6%.
Londres tem dia de altas e preços se mantém dentro de intervalo
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com ligeiros ganhos, em uma sessão calma, com pouca volatilidade.
Mais uma vez, as rolagens de posição predominaram, com o julho já contando com mais que o dobro de contratos em aberto que o maio. As cotações, por sua vez, continuaram flutuando ao redor do nível de 2.000 dólares para o vencimento maio, com o fechamento do dia se dando ligeiramente acima desse patamar. De acordo com analistas internacionais, a terça-feira não trouxe maiores movimentações. Os ganhos estiveram em linha com o comportamento dos mercados globais, que se animaram após um começo de semana complicado e com temor quanto à situação da China. Demonstrando continuar dissociada de Nova Iorque, a bolsa inglesa voltou a experimentar valorização contra perdas dos arábicas, o que estreitando, cada vez mais, os diferenciais. "Estivemos em um range de menos de 20 dólares. Ou seja, os preços ficaram bastante presos em um intervalo que está sendo mantido há um tempo considerável, fruto das ofertas limitadas das origens e algumas aquisições de torrefadores. Com isso, estamos em um momento bem diferente de Nova Iorque, que não pára de cair, ao passo que em Londres a situação é consolidação, em um nível que muitos altistas consideram positivo", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 22,2 mil contratos em aberto, contra 45,4 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 2,80 mil lotes, com o julho tendo 3,42 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 11 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou alta de 11 dólares, com 2.003 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 11 dólares, com 2.014 dólares por tonelada.
Café se mantém sob pressão e bate nas mínimas de 18 meses na ICE
Café se mantém sob pressão e bate nas mínimas de 18 meses na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com perdas expressivas, ampliando ainda mais o quadro baixista atual do mercado. O contrato de maio bateu no menor patamar em 18 meses em uma sessão caracterizada por um forte volume de negócios e pela ampliação das rolagens de posição, uma vez que tem início na próxima sexta-feira as notificações do maio. O dia teve início de forma relativamente calma na bolsa nova-iorquina e a primeira posição chegou a testar o nível de 180,00 centavos. Ao não romper essa resistência básica, algumas vendas passaram a ser empreendidas e, alguns stops foram acionados, com o maio chegando a flutuar no intervalo de 172,00 centavos, com o rompimento do primeiro grande suporte, em 174,45 centavos, que era a mínima do último dia 22 de março. O café reafirma seu momento baixista e não demonstra contar com "fôlego" suficiente para buscar frear a pressão ou muito menos contar com alguma correção. Apesar de no campo fundamental algumas notícias veiculadas recentemente — como a safra menor da Colômbia, as chuvas fortes na Colômbia e no Peru e o temor de uma safra menos volumosa no Brasil — terem potencial para estimular compradores, o que se vê é o comando das ações com os vendedores, que continuam a especular com o potencial de oferta do Brasil que, na visão desses participantes, daria condições ao mercado de voltar a ter um equilíbrio de oferta. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 450 pontos com 174,70 centavos, sendo a máxima em 180,00 e a mínima em 172,65 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 435 pontos, com a libra a 175,85 centavos, sendo a máxima em 181,35 e a mínima em 173,90 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou perdas de 6 dólares, com 1.992 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.003 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, as novas perdas no café refletem um cenário técnico baixista que, mesmo com os gráficos apontando para uma sobrevenda, consegue estimular liquidações, em busca de níveis de preço bastante pressionadas. Ao longo desta segunda, o maio atingiu o menor nível desde outubro de 2010 e, para um desses analistas, essa fraqueza também seria reflexo de aspectos externos, como o crescimento menor da China, que faz com que players se sintam menos estimulados a investir em mercados de risco, como as commodities. "Eu creio que, realmente, muita gente está com medo da China passar a importar commodities com menor intensidade", indicou Márcio Bernardo, analista da Newedge. Os contratos de café arábica já despencaram 23% apenas neste ano, com especulações sobre a safra brasileira liderando os motivos de tanta pressão. Essa safra deve começar a ser colhida em maio. "Apesar das quedas constantes de preço, não estamos verificando uma queda na demanda pelo café, com os níveis de venda e de embarques se mantendo intactos", ressaltou Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group. "A proximidade do primeiro dia de notificação e o alto número de contratos em aberto está inchando o volume negociado dos futuros, com a atividade de spread dominando as sessões. Aos altistas para o curto prazo resta a esperança do maio/julho ter estreitado para menos de US$ 1 por libra e de estarmos no começo da temporada de frio no Brasil que a qualquer momento pode provocar uma cobertura da posição dos fundo", sustentou Rodrigo Corrêa da Costa, operador da Archer Consulting. Os estoques de café nos Estados Unidos tiveram queda de 2,84% — 127.930 sacas — no final de março, totalizando 4.372.087 sacas, informou a GCA (Green Coffee Association). No final de fevereiro, os estoques do país eram de 4.500.017 sacas. Em março de 2011, os estoques norte-americanos estavam em 4.232.153. A maior alta de estoques no mês passado foi verificada no armazém de Nova Iorque, com aumento de 23.474 e maior baixa foi em Nova Orleans, com queda de 56.425 sacas. As companhias de torrefação de café continuam a se beneficiar com a queda dos preços do grão. Com isso, essas empresas podem adquirir grãos mais finos, oferecer produtos melhores aos seus consumidores e, ainda assim, aumentar suas margens de lucro. O café vem tendo quedas constantes desde que bateu nas máximas de mais de uma década em maio de 2011, de acordo com o Índice Café Dow Jones/UBS. "Essas baixas refletem a expectativa da oferta alta de cafés do Brasil, o que iria permitir mudar o quadro de disponibilidade curta verificado em 2011", disse David Krein, diretor sênior de análise e desenvolvimento de produtos do Dow Jones Indexes. "As perdas recentes beneficiaram os torrefadores e os especialistas indicam que eles aproveitam para investir em grãos de maior qualidade", complementou. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 13, somaram 462.460 sacas, contra 475.945 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.329 sacas, indo para 1.529.948 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 51.829 lotes, com as opções tendo 3.308 calls e 2.525 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 180,00, 180,50, 181,00, 181,50, 182,00, 182,50, 183,00, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 186,00 e 186,40-186,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 172,65, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50, 168,00, 167,50 e 167,00 centavos por libra.
NY FECHA EM FORTE BAIXA COM DESACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO CHINÊS
Nova York, 16 - Os futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam no menor nível em 18 meses nesta segunda-feira, devido às preocupações envolvendo um crescimento menor da economia chinesa, que afetou outros mercados de commodities. O contrato com vencimento em maio caiu 450 pontos (2,51%), a 174,70 cents por libra-peso. Na semana passada, a China informou um crescimento econômico de 8,1% no primeiro trimestre deste ano, abaixo dos 8,9% do trimestre anterior. "Acho que todo mundo realmente está temendo uma desaceleração nas importações de commodities da China", disse o analista Marcio Bernardo, da corretora Newedge. Os futuros do arábica já caíram 23% neste ano, principalmente devido às notícias de uma grande safra no Brasil, que começa a ser colhida em maio. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.
NY FECHA COM QUEDA ACENTUADA E ATINGE PREÇOS MAIS BAIXOS EM 18 MESES
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta segunda-feira com preços acentuadamente mais baixos. As cotações recuaram e atingiram os patamares maisfracos em 18 meses, diante da continuidade das preocupações com o crescimentoeconômico da China, abaixo do antes imaginado. A proximidade da entrada de uma grande safra de café arábica do Brasil também foi citada por traders. A sessão foi de muita volatilidade e as perdas se intensificaram ao final da manhã em NY. As informações partem de agênciasinternacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 174,70 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 4,50 centavos,ou de 2,5%. A posição julho fechou a 175,85 cents, com queda de 4,35 cents, ou de 2,4%.
Londres tem dia técnico, com perdas modestas reportada
s Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas, ainda que moderadas, em um dia caracterizado pelo predomínio das rolagens de posição. Londres foi, mais uma vez, influenciado pelo comportamento bastante fraco dos arábicas em Nova Iorque. Apesar de não cair tão significativamente quanto à bolsa norte-americana, alguns players atuam nas arbitragens e vêem com apreensão a diminuição gradativa dos diferenciais. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por alguma tentativa de alta, sendo que, no entanto, o maio não conseguiu flutuar além do nível psicológico de 2.000 dólares. Sem o rompimento desse patamar, algumas ordens de venda passaram a ser emitidas e a primeira posição chegou a bater na mínima de 1.973 dólares. Nesse nível, contudo, com a oferta pequena de origens, foi ainda possível registrar uma desaceleração das perdas. "Tivemos um dia técnico e com a força baixista continuando a ser muito limitada pela disponibilidade vendedora. Vamos ver até quando as origens ofertarão tão “regradamente”. Com esse quadro, o diferencial para Nova Iorque continuam diminuindo, já que os arábicas na bolsa norte-americana continuam em queda livre, atingindo as menores cotações em 18 meses", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 23,5 mil contratos em aberto, contra 44,4 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,54 mil lotes, com o julho tendo 5,82 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 8 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou perdas de 6 dólares, com 1.992 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.003 dólares por tonelada.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com perdas expressivas, ampliando ainda mais o quadro baixista atual do mercado. O contrato de maio bateu no menor patamar em 18 meses em uma sessão caracterizada por um forte volume de negócios e pela ampliação das rolagens de posição, uma vez que tem início na próxima sexta-feira as notificações do maio. O dia teve início de forma relativamente calma na bolsa nova-iorquina e a primeira posição chegou a testar o nível de 180,00 centavos. Ao não romper essa resistência básica, algumas vendas passaram a ser empreendidas e, alguns stops foram acionados, com o maio chegando a flutuar no intervalo de 172,00 centavos, com o rompimento do primeiro grande suporte, em 174,45 centavos, que era a mínima do último dia 22 de março. O café reafirma seu momento baixista e não demonstra contar com "fôlego" suficiente para buscar frear a pressão ou muito menos contar com alguma correção. Apesar de no campo fundamental algumas notícias veiculadas recentemente — como a safra menor da Colômbia, as chuvas fortes na Colômbia e no Peru e o temor de uma safra menos volumosa no Brasil — terem potencial para estimular compradores, o que se vê é o comando das ações com os vendedores, que continuam a especular com o potencial de oferta do Brasil que, na visão desses participantes, daria condições ao mercado de voltar a ter um equilíbrio de oferta. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 450 pontos com 174,70 centavos, sendo a máxima em 180,00 e a mínima em 172,65 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 435 pontos, com a libra a 175,85 centavos, sendo a máxima em 181,35 e a mínima em 173,90 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou perdas de 6 dólares, com 1.992 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.003 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, as novas perdas no café refletem um cenário técnico baixista que, mesmo com os gráficos apontando para uma sobrevenda, consegue estimular liquidações, em busca de níveis de preço bastante pressionadas. Ao longo desta segunda, o maio atingiu o menor nível desde outubro de 2010 e, para um desses analistas, essa fraqueza também seria reflexo de aspectos externos, como o crescimento menor da China, que faz com que players se sintam menos estimulados a investir em mercados de risco, como as commodities. "Eu creio que, realmente, muita gente está com medo da China passar a importar commodities com menor intensidade", indicou Márcio Bernardo, analista da Newedge. Os contratos de café arábica já despencaram 23% apenas neste ano, com especulações sobre a safra brasileira liderando os motivos de tanta pressão. Essa safra deve começar a ser colhida em maio. "Apesar das quedas constantes de preço, não estamos verificando uma queda na demanda pelo café, com os níveis de venda e de embarques se mantendo intactos", ressaltou Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group. "A proximidade do primeiro dia de notificação e o alto número de contratos em aberto está inchando o volume negociado dos futuros, com a atividade de spread dominando as sessões. Aos altistas para o curto prazo resta a esperança do maio/julho ter estreitado para menos de US$ 1 por libra e de estarmos no começo da temporada de frio no Brasil que a qualquer momento pode provocar uma cobertura da posição dos fundo", sustentou Rodrigo Corrêa da Costa, operador da Archer Consulting. Os estoques de café nos Estados Unidos tiveram queda de 2,84% — 127.930 sacas — no final de março, totalizando 4.372.087 sacas, informou a GCA (Green Coffee Association). No final de fevereiro, os estoques do país eram de 4.500.017 sacas. Em março de 2011, os estoques norte-americanos estavam em 4.232.153. A maior alta de estoques no mês passado foi verificada no armazém de Nova Iorque, com aumento de 23.474 e maior baixa foi em Nova Orleans, com queda de 56.425 sacas. As companhias de torrefação de café continuam a se beneficiar com a queda dos preços do grão. Com isso, essas empresas podem adquirir grãos mais finos, oferecer produtos melhores aos seus consumidores e, ainda assim, aumentar suas margens de lucro. O café vem tendo quedas constantes desde que bateu nas máximas de mais de uma década em maio de 2011, de acordo com o Índice Café Dow Jones/UBS. "Essas baixas refletem a expectativa da oferta alta de cafés do Brasil, o que iria permitir mudar o quadro de disponibilidade curta verificado em 2011", disse David Krein, diretor sênior de análise e desenvolvimento de produtos do Dow Jones Indexes. "As perdas recentes beneficiaram os torrefadores e os especialistas indicam que eles aproveitam para investir em grãos de maior qualidade", complementou. As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 13, somaram 462.460 sacas, contra 475.945 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.329 sacas, indo para 1.529.948 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 51.829 lotes, com as opções tendo 3.308 calls e 2.525 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 180,00, 180,50, 181,00, 181,50, 182,00, 182,50, 183,00, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 186,00 e 186,40-186,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 172,65, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50, 168,00, 167,50 e 167,00 centavos por libra.
NY FECHA EM FORTE BAIXA COM DESACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO CHINÊS
Nova York, 16 - Os futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam no menor nível em 18 meses nesta segunda-feira, devido às preocupações envolvendo um crescimento menor da economia chinesa, que afetou outros mercados de commodities. O contrato com vencimento em maio caiu 450 pontos (2,51%), a 174,70 cents por libra-peso. Na semana passada, a China informou um crescimento econômico de 8,1% no primeiro trimestre deste ano, abaixo dos 8,9% do trimestre anterior. "Acho que todo mundo realmente está temendo uma desaceleração nas importações de commodities da China", disse o analista Marcio Bernardo, da corretora Newedge. Os futuros do arábica já caíram 23% neste ano, principalmente devido às notícias de uma grande safra no Brasil, que começa a ser colhida em maio. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.
NY FECHA COM QUEDA ACENTUADA E ATINGE PREÇOS MAIS BAIXOS EM 18 MESES
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta segunda-feira com preços acentuadamente mais baixos. As cotações recuaram e atingiram os patamares maisfracos em 18 meses, diante da continuidade das preocupações com o crescimentoeconômico da China, abaixo do antes imaginado. A proximidade da entrada de uma grande safra de café arábica do Brasil também foi citada por traders. A sessão foi de muita volatilidade e as perdas se intensificaram ao final da manhã em NY. As informações partem de agênciasinternacionais. Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 174,70 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 4,50 centavos,ou de 2,5%. A posição julho fechou a 175,85 cents, com queda de 4,35 cents, ou de 2,4%.
Londres tem dia técnico, com perdas modestas reportada
s Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas, ainda que moderadas, em um dia caracterizado pelo predomínio das rolagens de posição. Londres foi, mais uma vez, influenciado pelo comportamento bastante fraco dos arábicas em Nova Iorque. Apesar de não cair tão significativamente quanto à bolsa norte-americana, alguns players atuam nas arbitragens e vêem com apreensão a diminuição gradativa dos diferenciais. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por alguma tentativa de alta, sendo que, no entanto, o maio não conseguiu flutuar além do nível psicológico de 2.000 dólares. Sem o rompimento desse patamar, algumas ordens de venda passaram a ser emitidas e a primeira posição chegou a bater na mínima de 1.973 dólares. Nesse nível, contudo, com a oferta pequena de origens, foi ainda possível registrar uma desaceleração das perdas. "Tivemos um dia técnico e com a força baixista continuando a ser muito limitada pela disponibilidade vendedora. Vamos ver até quando as origens ofertarão tão “regradamente”. Com esse quadro, o diferencial para Nova Iorque continuam diminuindo, já que os arábicas na bolsa norte-americana continuam em queda livre, atingindo as menores cotações em 18 meses", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 23,5 mil contratos em aberto, contra 44,4 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,54 mil lotes, com o julho tendo 5,82 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 8 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou perdas de 6 dólares, com 1.992 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.003 dólares por tonelada.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Paul Krugman: Europe’s Economic Suicide
Paul Krugman: Europe’s Economic Suicide
2012-04-16 15:06:08.719 GMT
By PAUL KRUGMAN (New York Times) --
On Saturday The Times reported on an apparently growing phenomenon in Europe: “suicide by economic crisis,” people taking their own lives in despair over unemployment and business failure. It was a heartbreaking story.But I’m sure I wasn’t the only reader, especially among economists, wondering if the larger story isn’t so much about individuals as about the apparent determination of European leaders to commit economic suicide for the Continent as a whole. Just a few months ago I was feeling some hope about Europe.You may recall that late last fall Europe appeared to be on the verge of financial meltdown; but the European Central Bank, Europe’s counterpart to the Fed, came to the Continent’s rescue.It offered Europe’s banks open-ended credit lines as long as they put up the bonds of European governments as collateral; this directly supported the banks and indirectly supported the governments, and put an end to the panic. The question then was whether this brave and effective action would be the start of a broader rethink, whether European leaders would use the breathing space the bank had created to reconsider the policies that brought matters to a head in the first place. But they didn’t. Instead, they doubled down on their failed policies and ideas. And it’s getting harder and harder to believe that anything will get them to change course. Consider the state of affairs in Spain, which is now the epicenter of the crisis. Never mind talk of recession; Spain is in full-on depression, with the overall unemployment rate at 23.6 percent, comparable to America at the depths of the Great Depression, and the youth unemployment rate over 50 percent. This can’t go on — and the realization that it can’t go on is what is sending Spanish borrowing costs ever higher. In a way, it doesn’t really matter how Spain got to this point — but for what it’s worth, the Spanish story bears no resemblance to the morality tales so popular among European officials, especially in Germany. Spain wasn’t fiscally profligate — on the eve of the crisis it had low debt and a budget surplus. Unfortunately, it also had an enormous housing bubble, a bubble made possible in large part by huge loans from German banks to their Spanish counterparts. When the bubble burst, the Spanish economy was left high and dry; Spain’s fiscal problems are a consequence of its depression, not its cause. Nonetheless, the prescription coming from Berlin and Frankfurt is, you guessed it, even more fiscal austerity. This is, not to mince words, just insane. Europe has had several years of experience with harsh austerity programs, and the results are exactly what students of history told you wouldhappen: such programs push depressed economies even deeper into depression. And because investors look at the state of a nation’s economy when assessing its ability to repay debt, austerity programs haven’t even worked as a way to reduce borrowing costs. What is the alternative? Well, in the 1930s — an era that modern Europe is starting to replicate in ever more faithful detail — the essential condition for recovery was exit from the gold standard. The equivalent move now would be exit from the euro, and restoration of national currencies. You may say that this is inconceivable, and it would indeed be a hugely disruptive event both economically and politically. But continuing on the present course, imposing ever-harsher austerity on countries that are already suffering Depression-era unemployment, is what’s truly inconceivable. So if European leaders really wanted to save the euro they would be looking for an alternative course. And the shape of such an alternative is actually fairly clear. The Continent needs more expansionary monetary policies, in the form of a willingness — an announced willingness — on the part of the European Central Bank to accept somewhat higher inflation; it needs more expansionary fiscal policies, in the form of budgets in Germany that offset austerity in Spain and other troubled nations around the Continent’s periphery, rather than reinforcing it. Even with such policies, the peripheral nations would face years of hard times.But at least there would be some hope of recovery. What we’re actually seeing, however, is complete inflexibility. In March, European leaders signed a fiscal pact that in effect locks in fiscal austerity as the response to any and all problems. Meanwhile, key officials at the central bank are making a point of emphasizing the bank’s willingness to raise rates at the slightest hint of higher inflation. So it’s hard to avoid a sense of despair. Rather than admit that they’ve been wrong, European leaders seem determined to drive their economy — and their society — off a cliff. And the whole world will pay the price.
2012-04-16 15:06:08.719 GMT
By PAUL KRUGMAN (New York Times) --
On Saturday The Times reported on an apparently growing phenomenon in Europe: “suicide by economic crisis,” people taking their own lives in despair over unemployment and business failure. It was a heartbreaking story.But I’m sure I wasn’t the only reader, especially among economists, wondering if the larger story isn’t so much about individuals as about the apparent determination of European leaders to commit economic suicide for the Continent as a whole. Just a few months ago I was feeling some hope about Europe.You may recall that late last fall Europe appeared to be on the verge of financial meltdown; but the European Central Bank, Europe’s counterpart to the Fed, came to the Continent’s rescue.It offered Europe’s banks open-ended credit lines as long as they put up the bonds of European governments as collateral; this directly supported the banks and indirectly supported the governments, and put an end to the panic. The question then was whether this brave and effective action would be the start of a broader rethink, whether European leaders would use the breathing space the bank had created to reconsider the policies that brought matters to a head in the first place. But they didn’t. Instead, they doubled down on their failed policies and ideas. And it’s getting harder and harder to believe that anything will get them to change course. Consider the state of affairs in Spain, which is now the epicenter of the crisis. Never mind talk of recession; Spain is in full-on depression, with the overall unemployment rate at 23.6 percent, comparable to America at the depths of the Great Depression, and the youth unemployment rate over 50 percent. This can’t go on — and the realization that it can’t go on is what is sending Spanish borrowing costs ever higher. In a way, it doesn’t really matter how Spain got to this point — but for what it’s worth, the Spanish story bears no resemblance to the morality tales so popular among European officials, especially in Germany. Spain wasn’t fiscally profligate — on the eve of the crisis it had low debt and a budget surplus. Unfortunately, it also had an enormous housing bubble, a bubble made possible in large part by huge loans from German banks to their Spanish counterparts. When the bubble burst, the Spanish economy was left high and dry; Spain’s fiscal problems are a consequence of its depression, not its cause. Nonetheless, the prescription coming from Berlin and Frankfurt is, you guessed it, even more fiscal austerity. This is, not to mince words, just insane. Europe has had several years of experience with harsh austerity programs, and the results are exactly what students of history told you wouldhappen: such programs push depressed economies even deeper into depression. And because investors look at the state of a nation’s economy when assessing its ability to repay debt, austerity programs haven’t even worked as a way to reduce borrowing costs. What is the alternative? Well, in the 1930s — an era that modern Europe is starting to replicate in ever more faithful detail — the essential condition for recovery was exit from the gold standard. The equivalent move now would be exit from the euro, and restoration of national currencies. You may say that this is inconceivable, and it would indeed be a hugely disruptive event both economically and politically. But continuing on the present course, imposing ever-harsher austerity on countries that are already suffering Depression-era unemployment, is what’s truly inconceivable. So if European leaders really wanted to save the euro they would be looking for an alternative course. And the shape of such an alternative is actually fairly clear. The Continent needs more expansionary monetary policies, in the form of a willingness — an announced willingness — on the part of the European Central Bank to accept somewhat higher inflation; it needs more expansionary fiscal policies, in the form of budgets in Germany that offset austerity in Spain and other troubled nations around the Continent’s periphery, rather than reinforcing it. Even with such policies, the peripheral nations would face years of hard times.But at least there would be some hope of recovery. What we’re actually seeing, however, is complete inflexibility. In March, European leaders signed a fiscal pact that in effect locks in fiscal austerity as the response to any and all problems. Meanwhile, key officials at the central bank are making a point of emphasizing the bank’s willingness to raise rates at the slightest hint of higher inflation. So it’s hard to avoid a sense of despair. Rather than admit that they’ve been wrong, European leaders seem determined to drive their economy — and their society — off a cliff. And the whole world will pay the price.
Commodities Corner: Coffee Prices Are Set To Perk
Commodities Corner: Coffee Prices Are Set To Perk
BARRON'S - Leslie Josephs
Arabica coffee futures are trading near 17-month lows, but prices are poised
to grind higher.
Brazil, the source of around one-third of the world's coffee beans, had been
expected to reap one of its largest crops on record. That has pushed arabica
prices down 21% so far this year.
However, trouble is brewing for those forecasts -- and prices should perk up
through the first half of this year.
First off, dry weather has cast doubts about the Brazilian harvest. The
government estimates a crop of just over 50 million 60-kilogram (132 pounds)
bags for the 2012-13 crop, which begins in May. But some private estimates were
near 60 million bags. Brazil's coffee trees bear fruit in alternating cycles
that produce larger and smaller harvests, referred to as on- and off-cycles.
This is an on-cycle season.
But due to the parched conditions, output may not soar. Joaquim Ferreira
Leite -- export director at cooperative Cooxupe, whose 12,000 members produce
around 10% of Brazil's crop -- said this year's harvest will most likely be in
line with the last one, when Brazil was in a smaller, off-cycle year that
produced only 43.5 million bags, according to the International Coffee
Organization.
Also with prices near 17-month lows of $1.7445 a pound, one major U.S.-based
coffee trader said farmers in Brazil may hold their supplies off the market to
pressure prices upward before selling. This tactic recently was successful in
Vietnam, the world's No. 2 producer. Coffee buyers say farmers there held off
selling until prices rallied for their robusta coffee -- arabica's less
expensive, lower-quality cousin. Prices in London for robusta have gained 14%
this year.
Also, arabica prices hit a 14-year high last May of $3.0625, and farmers
"already got a taste" of those prices and probably will take steps to chase
them this year, the trader said.
If dryness may clip Brazil's output, the opposite has taken a toll in
Colombia and Central America. Torrential rains in those nations, which produce
about 12% of the world's coffee beans, have led to tight supplies for their
sought-after arabica beans, which should lend additional support to prices this
year.
Arabica coffee prices will probably average $2.0587 per pound this year,
Societe Generale forecast in a report late last month. On Friday, arabica for
May delivery settled at $1.7920 a pound, down 2.1% on the week.
"We expect prices to continue trending lower into the Brazilian harvest,
before reversing higher . . . as supplies begin tightening again, assuming
demand remains strong," said Michael Haigh, a Societe Generale analyst.
Global demand for coffee is growing steadily -- at about 2% annually for
several years. A return to prices above $2 a pound, could open the floodgates
for another move toward the multiyear highs hit last year. More bullish news
should be in store for next season.
If prices can firm even with an on-cycle Brazilian crop, it is safe to expect
a bigger rally ahead of the 2013-14 season, since Brazil will be in an
off-cycle. Expect prices to start rising again in the second half of the year
in anticipation.
The market for coffee and the farmers who grow the beans have been subjected
to boom and bust cycles throughout history. But while prices recently have
fallen, the days of low-priced coffee appear to be over.
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