As operações no mercado cafeeiro finalizaram a quarta-feira com desvalorização. Em N.Y. a posição março variou entre a máxima de +0,75 pontos e mínima de -6,65 fechando com -3,35 pts. Realizações de lucros baseando-se em fatores técnicos pressionaram as cotações, o quadro de oferta apertada limitou as perdas.
O dólar encerrou os trabalhos com alta de 0,71%, cotado a R$ 1,6930. Segundo operadores, a valorização da moeda foi sustentada pela persistente presença do Banco Central, que fez dois leilões de compra hoje, pela demanda de investidores estrangeiros que saíram da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e pela continuidade da alta dos juros dos Treasuries no exterior, que novamente impulsionou a moeda dos EUA.
De acordo com um operador de um banco estrangeiro, a forte queda da Bovespa no período da tarde de hoje, na contramão da discreta recuperação das bolsas em Nova York, foi provocada em boa medida pela saída de investidores estrangeiros, que migraram para o mercado de câmbio. Esta demanda favoreceu o aumento dos volumes de negócios com dólar.
A aprovação do orçamento da Irlanda pelo Parlamento do país não dissipou as preocupações com a crise da dívida dos países europeus. Isso porque ainda há necessidade de mais votações sobre alguns aspectos dos cortes no orçamento irlandês e a eleição geral que será realizada no começo do próximo ano deixam o euro vulnerável a riscos políticos. De outro lado, a demanda por títulos do Tesouro norte-americano continua em baixa, derrubando os preços e pressionando os juros, porque os cortes de impostos anunciados, embora devam estimular a economia, podem provocar maior deterioração no déficit orçamentário do país. Agência Estado
Autoridades de café da Costa Rica reduziram as estimativas da produção no ciclo 2010/11 pela segunda vez desde o início da colheita em outubro, em virtude de fortes chuvas no mês passado. O país deve produzir 1,56 milhão de sacas, abaixo das 1,61 milhão de sacas previstas em outubro e da projeção inicial de 1,66 milhão de sacas, de acordo com o Instituto de Café da Costa Rica. O primeiro corte na previsão da safra costarriquenha foi feito após uma doença de fungo induzida pela umidade ter prejudicado as lavouras em setembro. Na última temporada, o país produziu 1,49 milhão de sacas. Autoridades disseram que as duas últimas colheitas foram decepcionantes, mas preveem que a produção cresça no ano-safra atual, à medida que o aumento dos pre&cce dil;os do grão permitiu aos produtores investir em melhores práticas agrícolas, incluindo o uso de fertilizantes de alta qualidade. Apesar da significativa expansão da demanda geral por café na Costa Rica, o consumo interno de grãos cultivados localmente deve subir pouco, conforme ofertas importadas ganham maior participação no mercado. Os costarriquenhos devem consumir 234.598 sacas da safra doméstica durante 2010/11, alta de apenas 2% ante 2009/10. Em compensação, as importações em 2009 quase triplicaram em relação ao ano passado, somando 56.007 sacas. A maior parte do café importado pela Costa Rica vem da Guatemala, sendo 32% solúvel. As informações são da Dow Jones.
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