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domingo, 31 de outubro de 2010

Mercado da semana um Engolfo de complemento

Mercado da semana um Engolfo de complemento.
A semana trabalhou entre uma mínima de 196,30 e uma máxima de 204,60 e fechou a 203,45 muito próximo da máxima da semana passada fazendo um movimento chamado de engolfo de complemento, mostrando que ainda temos força para subir mais antes de uma correção.
Indicadores apontam para cima dando sustentação a tese de novas altas. Particularmente acredita em uma correção ,mas ela não veio e agora passo em acreditar que vamos buscar meu alvo em um rally de 220/230 antes deste recuo técnico. A aproximação da chamada para entrega de café certificado na bolsa que [e feito dias antes do fechamento do mês de novembro que se inicia amanha dara suporte ao rally.
Em seu ultimo relatório a CFTC Commodity Futures Trading Commision mostra que os fundos aumentaram suas posições de comprado em mais 3445 contratos comprado em relação à semana anterior ficando com 40318 contratos comprado em sua carteira, e as casas comercias aumentaram suas posições vendidas em 4481 contratos ficando agora com 42917 contratos vendidos, e os pequenos operadores aumentaram suas posições em 1036 suas posições compradas. As posições vendidas de 42917 contratos nos da mais de 12 milhões de sacas descobertas tendo que ser coberta ate o final do mês de dezembro e com o mercado no físico pagando valores acima dos preços cotado na bolsa teremos com certeza um belo rally onde os que estão posicionados do lado da compra vão simplesmente esperar os vendidos trocarem de posição lançando contrato de venda para o mês de março próximo mês da bolsa, mas tendo que juntar aos comprados para este mês, fico imaginado os operadores que estão na contra Mao desta tendência de alta que vem desde11/06/2010 tendo que fazer relatórios para suas empresas pedindo mais dinheiro para fazer margem na bolsa, e o departamento financeiro fazendo o seus relatórios tendo que pedir mais verba para os bancos como explicar este custo, para as diretorias, a situação deve ser complicada não queria estar em suas pele.
Relatórios da Colômbia diminuindo suas expectativas de colheita vão aumentar o diferencial pago pelas indústrias querendo este tipo de café e vão alcançar as cotações e quando o mercado fica em uma posição desta parece que a lei de Murphy sempre ajuda qualquer ventinho mais forte faz as bolsas dispararem.
A guerra cambial tanto relatada nas ultimas semanas apenas começou, a quantidade de dinheiro circulante sem lastro no mundo e muito grande, o que esta trazendo grandes fundos a procurarem as commodities como investimento seguro e rentável, outro fator que tem que ser analisado para se saber onde será o alvo desta tendência o que parece que será muito acima dos preços pago hoje no mercado, tendo o ouro como exemplo que superou o topo histórico de suas cotações e ainda não para de subir o café, algodão, açúcar, soja, milho, continuam a subir em uma espécie de inflação internacional provocada pela quantidade de dinheiro emitido pelas grandes potencias para suavizar a grande crise de 2, 008, mas esta atitude de emissão nos brasileiros conhecemos bem onde na década de 80 e começo de 90 nosso governo usou desta estratégia e sabemos que o final não foi nada bonito e gerou muita inflação nos mercados, temos que estar preparados para isso, teremos cotações mais altas, mas poderemos ter estes preços maiores corroídos pelos custos maiores gerados pela inflação.
Vamos entrar novamente em posição de comprado depois de tomar stop na operação de venda que gerou pequeno prejuízo onde acreditava na correção que não veio. A próxima semana será mais curta para os brasileiros por causa do feriado, mas será normal para o resto do mundo aguardaremos para ver o resultado.

Bom feriado a todos bons negócios.
Wagner Pimentel.
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com

OPINIÃO: NR-31 contra a sobrevivência do mundo Por Arnaldo Bottrel Reis

O Ministério do Trabalho e Emprego deseja reajustar os valores das multas estabelecidas pela legislação trabalhista. Pois bem, até aí nada de mais. Afinal nesse país tudo enquanto é imposto aumenta mesmo, e com as autuações não seria diferente, visto que geram bilhões aos cofres públicos anualmente.

A questão é que as multas ligadas à área rural já tiveram reajuste em 2001. Os produtores rurais, além de obedecerem à risca a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT – que teve valores de autuações atualizados em 1989, também tem que seguir a Norma Regulamentadora – NR 31.
Então como é que fica a causa da agropecuária? Se já não há apoio das autoridades governamentais, se faltam recursos, condições para o criador e produtor rural continuar sua atividade, simplesmente, para garantir a sobrevivência não só do país, mas do mundo, a classe ainda vai ter que arcar com reajuste de multas!

Já digo lidar com essa atualização dos valores porque as autoridades da Casa Civil, em 2005, assinaram a portaria que estabelecia a NR-31 sem ao menos consultar produtores ou verificar a aplicabilidade dos artigos e atos que contém. Por fim, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – comandada pela senadora Kátia Abreu, tendo conhecimento das dificuldades enfrentadas pela classe agropecuarista decidiu por meio do projeto “Fazenda Legal” analisar propriedades quanto à aplicação da legislação NR-31.

Enquanto isso, o produtor rural que decide pela produtividade e garantir a sobrevivência da humanidade não consegue seguir à risca essa leis. Claramente quem foi autor da NR-31 não conhece a funda a atividade rural, o que acaba prejudicando não só a produção, mas a renda da classe, onerando o agropecuarista sem razão cabível.

Ora, há de se levar em consideração que a agricultura e pecuária são os meios de sobrevivência mais antigos. E muito importantes para a estabilidade econômica do país. Além disso, sobreviveu durante anos sem legislação específica alguma. A maioria dos produtores rurais sempre respeitou e ofereceu condições dignas de trabalho a seus colaboradores. Então, por que estabelecer meios para dificultar a atividade mais importante deste Brasil, que gera empregos e contribui demais para a balança comercial?

Certamente as autoridades federais não querem tornar o país, que é agrícola, em um Estados Unidos da vida, quanto á parte alimentícia, onde a população apenas ingere comidas enlatadas e fast foods. Se esta for a intenção, o governo vai deixar de produzir alimentos saudáveis e contribuir com a fabricação de uma nação de obesos, sem saúde que vão lotar o Sistema Único de Saúde - SUS, que já tem péssimo atendimento.

Por muitos anos, a senhora Dilma Rousseff foi a ministra da Casa Civil. Foi a favor da NR-31. Uma pessoa, que há um ou dois anos se tornou pública, e há alguns meses carismática, por concorrer à presidência do Brasil. Talvez agora que ela já percorreu quase toda a extensão territorial, tenha tomado conhecimento das dificuldades da prática agrícola e como as autoridades não contribuem para a prosperidade da maior riqueza que o país tem: os recursos e práticas naturais.

Mas digamos que hoje já é tarde. São cinco anos de legislação específica para a atividade rural sem ao menos ter certeza do sucesso que poderia proporcionar não só à prática, mas também ao país como um todo. Muitos já foram os produtores autuados, sem motivo cabível, apenas atrapalhando o avanço da agricultura.

O Brasil poderia ser o líder do monopólio agropecuário do mundo e até do industrial. Com imenso território, teria as maiores e diversificadas plantações e criações. Com tanta matéria-prima, poderia industrializar e exportar qualidade. Ao invés de vender a preço de banana o produto bruto para o exterior e depois importar a valores altíssimos.

Mas muitos são os que desistiram da agricultura e pecuária. Muitas são as indústrias que não viram perspectiva nesse ramos. Afinal, o governo não investe, não incentiva, apenas dificulta, coloca obstáculos. Por que dar subsídio a uma nação dominada? Talvez eles tenham medo de a maioria adquirir sabedoria, esperteza nos negócios, e as eleições não terem os mesmos resultados de oito anos atrás.


(*) Arnaldo Bottrel Reis é presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha e vice-presidente da Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite – Sincal.

sábado, 30 de outubro de 2010

Mercado de Açúcar – Comentário Semanal – de 25 a 29 de outubro de 2010.

Mercado de Açúcar – Comentário Semanal – de 25 a 29 de outubro de 2010.

UM ENXUGAMENTO DE 400 MILHÕES DE DÓLARES

O mercado de açúcar em NY fechou o mês de outubro com alta quase linear de 23% em relação a setembro para os vencimentos de março/2011 e todas as telas que refletem a safra 2011/2012 (maio, julho, outubro e março). Em dois meses o mercado subiu quase 1.000 pontos (216 dólares por tonelada para ser mais preciso). Se convertermos essa subida para o assunto “chamada de margem”, imagine quanto dinheiro que as tradings e as principais usinas estão mandando para cobrir os hedges feitos até aqui.

O preço médio de fixação das usinas para a safra 2011/2012 apurado pelo modelo da Archer Consulting é de 20,69 centavos de dólar por libra-peso. Comparando esse valor com a média do fechamento semanal dos meses acima mencionados (24,12 centavos de dólar por libra-peso) e multiplicando pelo volume médio estimado de fixação de 5,25 milhões de toneladas chega-se num total de chamada de margem de US$ 400 milhões. É muito dinheiro fora do sistema.

Essa sangria de caixa explica alguns fenômenos: o aumento da volatilidade pela compra de calls (opções de compra) objetivando a diminuição do impacto da margem; a redução do volume de hedge em função da falta de caixa e o receio de aumento contínuo do mercado. Paradoxalmente, esses mitigantes acabam virando alimentadores do risco, pois a compra de calls (opções de compra) e a falta de hedge de venda põem o mercado para cima.

De Londres, alguns participantes do Sugar Dinner ocorrido na quinta-feira passada ainda acreditam na escalada de altas. Tudo que já era fundamentalmente altista e explorado à exaustão nas inúmeras reuniões, discussões e seminários nos últimos meses parece ganhar nova forma e magnitude quando esses jantares ocorrem (um viva para o etanol!!!). E assim, tivemos uma semana em que até o maio e julho de 2012 negociaram novas altas. Por exemplo, se alguém quiser fixar hoje o maio e o julho de 2012, fazendo o cambio também, vai liquidar o açúcar ao equivalente a R$ 35,00 por saca posto usina contra um custo de R$ 28,34. É nisso que sempre me bato. Commodities não costumam ficar muito tempo com essa margem. Mudou alguma coisa nos fundamentos? Nada.

Um assunto muito comentado na semana é o número de wash-outs no mercado por parte de grandes refinarias lá fora e a dúvida se haverá demanda para os atuais níveis de preço. Fique de olho.

Falamos aqui no comentário no final de setembro que fixar açúcar contra a safra 2012/2013 parece muito prematuro. De lá para cá as telas da 2012/2013 subiram 15%. Hoje, o retorno médio da 20% acima do custo de produção.

O etanol na BM&F Bovespa negociou a R$ 900 por metro cúbico para maio de 2011. Como é que o açúcar mostra um retorno sobre o custo de produção para o mesmo período de 69% e o etanol um retorno negativo de 9%? Essa conta não fecha. Seria melhor comprar etanol na BM&F Bovespa ou vender puts (opções de venda) e vender açúcar em NY ou vender calls (opções de compra). Uma arbitragem muito interessante para se fazer pois o mix do ano que vem vai privilegiar o açúcar, evidentemente.

O Consecana é um respeitadíssimo indicador que estabelece o preço da cana com base no teor de sacarose e nos preços dos produtos fabricados pela indústria para os mercados interno e externo. Seu sucesso é copiado por outros setores do agronegócio devido a sua credibilidade. No entanto, daqui a pouco vai precisar de ajustes num ponto que hoje traz uma inconsistência: estima-se que entre 4 e 6 milhões de toneladas de açúcar que vão para o mercado interno sejam precificadas contra NY. A diferença entre o índice ESALQ e NY é muito grande o que significa que a usina que fornece para o mercado interno precificando contra NY está pagando a cana baseado no índice ESALQ que é bem superior. Como solucionar isso para que ninguém seja prejudicado? Vamos perguntar aos universitários.

No Fundo Fictício da Archer Consulting, tivemos que ajustar a posição comprando 200 lotes do Maio a 26,49. Fechamos a semana vendidos 49 lotes equivalente no delta e tivemos um prejuízo de US$ 45.977,78 basicamente em função do aumento na volatilidade. O lucro acumulado está em US$ 3.924.850,52 com um retorno anualizado de 139,73%. Vamos ajustar a posição vendendo 200 lotes se o maio bater 25,09 ou comprar 200 lotes se bater 28,06.

Boa semana para todos.

Arnaldo Luiz Corrêa

Grupo Delta aposta na internacionalização de cápsulas de café para crescer - Brasil está nos planos

Grupo Delta aposta na internacionalização de cápsulas de café para crescer - Brasil está nos planos





Brasil, Angola e Espanha são os destinos para lançar a Delta Q. Vendas crescem 120% este ano.

A fábrica de café Delta, em Campo Maior, teve de derrubar paredes para que a máquina gigante de cápsulas conseguisse instalar-se no seu local de trabalho. Esta é, nas palavras do administrador Rui Miguel Nabeiro, "a máquina mais cara que a Delta alguma vez comprou" - sem revelar o valor do investimento - e que vai servir para expandir o negócio Delta Q para o Brasil, Angola e Espanha.

A marca Delta Q faz três anos em Novembro e ultrapassou em Agosto, pela primeira vez, a Dolce Gusto, da Nestlé, nas vendas em retalho, tornando-se líder de mercado neste segmento, já que a Nespresso não está à venda na distribuição moderna. Segundo dados da consultora Nielsen, referidos por Rui Miguel Nabeiro, em entrevista ao Diário Económico, a Delta Q terminou Setembro com uma quota de mercado de 50,6% em unidades, o que aumentou a distância que já tinha em Agosto da Dolce Gusto.

Rui Miguel Nabeiro, administrador e neto do fundador do império Delta, admite que a liderança deste canal de vendas era meta para 2010. "Não podíamos acabar o ano sem sermos líderes no retalho."

Por isso, agora é tempo de rumar com as cápsulas de café para fora de Portugal. "Queremos apostar seriamente no Brasil, Angola e Espanha. Temos mesmo de entrar em Espanha rapidamente. É um mercado importante mas onde ainda não entrámos em força." A Delta Cafés tem 4% do mercado espanhol, ainda sem Delta Q.

Fonte: Económico

Ferrugem é destaque em Congresso Nacional

[29/10/2010]


Ferrugem é destaque em Congresso Nacional


Na abertura da 36ª edição do Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, profissionais das principais instituições de ensino e pesquisa foram homenageados pela dedicação em programas de pesquisa e difusão da tecnologia aplicada ao controle da ferrugem. Completa-se neste ano, 40 anos de convivência com a doença.

"O enfrentamento da ferrugem é um grande exemplo de integração de todas as instituições. Nós temos muito orgulho de ter contribuído para proteger a cafeicultura, nosso grande pratimômio nacional", enfatiza Sara Chalfoun, da UFLA.

Evolução e controle da ferrugem

O pesquisador e coordenador técnico da Fundação Procafé, José Brás Matiello, fez uma explanação sobre a evolução da doença e medidas de controle.

A continuidade das pesquisas é importante tendo em vista que hoje o manejo da lavoura cafeeira é bem diferente do adotado na década de 70. As lavouras são mais adensadas, a nutrição é mais intensiva, a produtividade é maior e existem novas áreas de plantio, sobretudo com tecnologia de irrigação, com grande interferência no micro-clima. Quanto ao controle, diferente do que se recomendava no início, hoje as indicações presam pela integração de sistemas, protetor e curativo, via solo e foliar, alternando princípios ativos diferentes devido ao aumento de resistência dos inóculos.

Outro fator que interfere é a variedade, sendo que Mundo Novo e Catuaí, as mais cultivadas no Brasil, são sucetíveis à ferrugem. Quanto às alternativas de cultivares resistentes à ferrugem, o pesquisador do IAC, Luiz Carlos Fazuoli, lembrou que o programa de desenvolvimento do Icatu, atualmente com resistência moderada, teve início 20 anos antes da entreda da doença no país.

Dos derivados de Híbrido de Timor, Fazuoli citou o Obatã, lançado em 2000, como alternativa principalmente para lavouras irrigadas. Ele lembrou que para a escolha da cultivar deve ser dada atenção para a sua adaptação regional e nível de resistência atual, já que ao mesmo tempo em que os programas incorporam genes de resistência, a ferrugem também evolui para ser cada vez mais disseminada, com o aparecimento de novas raças.

Dentre os homenageados, a turma do extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC), atualmente no Ministério da Agricultura (MAPA), Antônio Wander Garcia, Saulo Roque de Almeida, José Brás Matiello, Roberto Santinato e Durval Fernandes. Do Instituto Agronômico (IAC), receberam a homenagem Luiz Carlos Fazuoli e Roberto Tomaziello. Representando a equipe da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o professor Laércio Zambolim e, representando a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Universidade Federal de Lavras (UFLA), Sara Maria Chalfoun. Da equipe de pesquisadores do Instituto Biológico de São Paulo, Arlindo Pinheiro da Silveira e, representando as empresas de agroquímicos, José Erasmo Soares.

Meta reduzida: Colômbia deve produzir 9 milhões de scs

Meta reduzida: Colômbia deve produzir 9 milhões de scs


Ao admitir que a produção colombiana neste ano não irá chegar a meta anteriormente fixada, entre 9,5 e 10 milhões de sacas, o diretor executivo da Fedecafe (Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia), Luis Genaro Muñoz, antecipou que espera melhores resultados para 2011. "Pensamos que essa estimativa é um pouco alta e a produção dos últimos três meses do ano deve ser bastante superior ao trimestre final do ano passado", disse.

O dirigente sustentou que, em termos de volume para o ano civil, a produção poderia estar muito próxima de 9,5 milhões de sacas. "Depende da velocidade que o grão é colhido das árvores. Todos os cafeicultores da Colômbia estão de acordo que vamos ter um bom trimestre ou um bom início de ano cafeeiro", declarou. Para Muñoz, a estimativa não será alcançada devido ao clima, que afetou a velocidade da saída do café para o mercado.

"O importante é que, em relação ao ano passado, estamos muito melhor. Em 2009 tivemos uma produção de 7,8 milhões de sacas, nível que foi historicamente muito baixo e vamos saltar para cerca de 9 milhões de sacas, que é um sinal claro de que a cafeicultura colombiana está recuperando seus níveis normais, ficando dependente do clima", apontou.

A cotação internacional do grão tem ajudado a manter a renda dos produtores, apesar de o câmbio ainda não contribuir para que melhores receitas possam ser observadas. De acordo com dados do Banco da República, até outubro as receitas com a exportação do grão no país eram de 742 milhões de dólares, contra 588 milhões de dólares do mesmo período do ano passado. O diretor da entidade cafeeira indicou que a cafeicultura mundial tem boas perspectivas para o setor da Colômbia. O consumo está aumentando de maneira sustentável em cerca de 2% ao ano e a oferta é restrita. "Se nós projetamos as cifras encontramos que, no médio e no longo prazo, a oferta vai continuar estreita e os estoques se mantêm muito baixos", complementou

MG: Anastasia vai criar nova estrutura para café

[29/10/2010]


MG: Anastasia vai criar nova estrutura para café


Em visita a Varginha no dia 19, o governador reeleito Antonio Anastasia, reafirmou o seu compromisso com o setor cafeeiro. Anastasia garantiu que irá criar uma nova estrutura para o café já a partir de janeiro e que o Fundo Estadual do Café, ação de seu governo divulgada durante a campanha, só não será criado de imediato por questões orçamentárias.

Acompanhando o governador em Varginha, o deputado Carlos Melles, que preside e Frente Parlamentar do Café, disse que a cafeicultura se encontra em um momento propício para resolver as questões que vêm prejudicando os produtores, como a falta de renda e o endividamento crônico e, reafirmando o que disse há poucos dias, acredita que o setor já teve uma grande vitória conquistando o apoio político do governador. "Com o Fundo Estadual do Café, criado pelo governador Anastasia, teremos mais força para discutir junto ao governo federal as necessidades dos produtores. Além disso, o Fundo será capaz de dar a devida valorização a Minas e sua produção, que é a maior do país", disse o deputado.

O governador Anastasia disse que o café é uma prioridade emergencial em sua gestão. "O primeiro passo para com Minas, o mais emergente, é em relação ao café. Teremos a criação de normas vinculadas diretamente ao governo do estado. Vamos estruturar isso agora para que comece a funcionar em janeiro de 2011. Os cafeicultores mineiros terão uma ação do estado muito articulada junto ao governo federal", disse.

Anastasia também se comprometeu a criar todas as diretrizes que formarão o Fundo Estadual do Café e encaminhar em janeiro o projeto à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pois depende de criação de lei para a existência do comitê. "Como o orçamento de 2010 já está no final, dependemos do orçamento do ano que vem para colocar a elaboração do Fundo em prática", garantiu.

CFTC: fundos voltam a aumentar suas posições compradas

CFTC: fundos voltam a aumentar suas posições compradas
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira os fundos mantiveram suas posições compradas em 3.445 lotes. Os contratos em aberto registraram alta de 8.234 lotes. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 40.318 posições líquidas long (53.613 posições long — compradas — e 13.295 posições short — vendidas) no último dia 26 de outubro. No relatório anterior, referente a 19 de outubro, eles tinham em mãos 36.873 posições líquidas long (48.599 posições long — compradas — e 11.726 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 26, um saldo de 42.917 posições líquidas short (66.944 posições compradas e 109.861 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 38.436 posições líquidas short (65.528 posições compradas e 103.964 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 2.599 posições líquidas compradas, sendo 9.041 compradas e 6.442 vendidas. No relatório referente a 19 de outubro, por sua vez, eles apresentavam 1.563 posições líquidas compradas, sendo 8.952 compradas e 7.389 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 148.371 lotes no dia 26 de outubro, ao passo que na semana anterior elas somaram 140.137 lotes

CLIMA: POSSIBILIDADE DE QUEDA DE GRANIZO EM ÁREAS ISOLADOS DE SÃO PAULO

REGIÃO SUDESTE

30/10/2010 - Sábado
NUBLADO A ENCOBERTO COM PANCADAS DE CHUVA POR VEZES FORTE E TROVOADAS ISOLADAS COM POSSIBILIDADE DE QUEDA DE GRANIZO EM ÁREAS ISOLADOS DE SÃO PAULO. DEMAIS ÁREAS NEBULOSIDADE VARIÁVEL COM CHUVAS ISOLADAS.
Temperatura max.: 37 °C min.: 6 °C

31/10/2010 - Domingo
NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVAS ISOLADAS EM MINAS GERAIS, SUL E SERRAS DO ESPÍRITO SANTO, NO RIO DE JANEIRO E CHUVA POR VEZES FORTE EM SÃO PAULO. DEMAIS ÁREAS NEBULOSIDADE VARIÁVEL.
Temperatura max.: 36 °C min.: 8 °C

01/11/2010 - Segunda-Feira
NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVAS ISOLADAS EM MINAS GERAIS, ESPÍRITO SANTO, RIO DE JANEIRO, EXTREMO NORTE E NORDESTE DE SÃO PAULO. DEMAIS ÁREAS SOL COM POUCAS NUVENS.
Temperatura max.: 36 °C min.: 9 °C

02/11/2010 - Terça-Feira
NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA NO SUDESTE, LESTE, CENTRO, NOROESTE, NORDESTE E NORTE DE MINAS GERAIS, NO RIO DE JANEIRO E ESPÍRITO SANTO. DEMAIS ÁREAS SOL COM POUCAS NUVENS.
Temperatura max.: 34 °C min.: 5 °C

Inmet prevê fim de semana com chuva

Brasília (29.10.2010) - A previsão de tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para este fim de semana é de chuva nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Uma frente fria no litoral do Rio de Janeiro favorece a formação de áreas de instabilidade na região.

No Centro-Oeste e Norte, as pancadas de chuva podem ser acompanhadas de rajadas de vento e descargas elétricas. Pode chover forte em áreas isoladas de Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, de Mato Grosso, Rondônia, Acre, sul do Amazonas, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (exceto no sul e sudoeste). Há possibilidade de queda de granizo no norte de São Paulo.

Para a região Sul não há previsão de chuva, mas a atuação de um ciclone extratropical no oceano pode provocar ventos fortes no Rio Grande do Sul e no leste de Santa Catarina. As rajadas podem variar entre 60 e 80 km/h.

O sol aparece entre nuvens no Nordeste. Está prevista chuva rápida em áreas isoladas do Piauí, Maranhão e Bahia e na faixa litorânea entre Sergipe e Paraíba. (Sophia Gebrim, com informações do Inmet)

Colheita de café no Vietnã pode aumentar devido a condições climáticas favoráveis e aumento da área

Por Bloomberg News -25 de outubro de 2010

A produção de café no Vietnã, o maior produtor de robusta, pode subir neste ano, após condições climáticas favoráveis eo plantioexpandiu impulsionou a colheita, potencialmente facilitando uma escassez global que é conduzido a uma elevação dos preços de dois anos.

A cultura pode totalizar 1,2 milhões de toneladas, ou 20 milhões de sacas de 60 quilos, no ano de 01 de outubro, de acordo com amediana de uma pesquisa da Bloomberg News, de 10 produtores, analistas e traders.

Isso se compara com a colheita do ano passado de 1,05 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA. Separadamente, os funcionários em três maiores províncias do Vietnã crescendo -Dak Lak, Lam Dong e Gia Lai -todos os ganhos previstos.O aumento da produção de grãos utilizados na espressos e bebidas instantâneas podem ajudar a conter o avanço nos contratos derobusta, a negociação no seu mais elevado desde 2008.

Indonésia, um produtor de robusta rival, pode aumentar a produção tanto quanto 3 por cento para 10 milhões de sacas este ano, de acordo com a Organização Internacional do Café.\"A cultura olhou positiva, com algum aumento na produção\", disse Pham Dinh Khai, diretor do ramo Um Giang Coffee Co. \'s em Buon Ma Thuot, a capital de Dak Lak.

Khai, um dos participantes da pesquisa, previu que a produção nacional seria \"pelo menos\" 1,2 milhões de toneladas.Robusta RallyRobusta avançou 34 por cento sobre o ano passado em meio ao que Nestor Osorio, diretor-executivo cessante da Organização Internacional do Café, disse em 7 de setembro foi uma \"situação muito apertada entre oferta e demanda.\" O contrato mais ativo na NYSE Liffe em Londres tocou $ 1.910 por tonelada em 21 de outubro, o maior desde 14 de outubro de 2008, e terminou em US $ 1.826 semana passada.Arábica atingiram $ 2,035 a libra na ICE Futures EUA em 21 de outubro, o preço mais alto em 13 anos.

Saída do Brasil, o maiorprodutor, pode cair para o menor nível em quatro anos, em 2011, após uma seca que prejudicou a floração e plantas entram na metade de baixo rendimento de um ciclo de dois anos, o Conselho Nacional do Café, um grupo de produtores \", disse 22 de outubro.\"Clima favorável ajudou a bóia da cultura\", disse Bui Manh Hung, chefe do departamento de negócios da Tay Nguyen Café investimento, importação e exportação co, referindo-se às chuvas adequadas, o que ajuda a floração ea frutificação. \"Algumas novas áreas de plantação de café começaram a produzir grãos desta cultura também.\"Previsões na pesquisa da Bloomberg, realizado entre 11 de outubro e 22 de outubro, variaram de 17.7 a 22 milhões de sacas, com dois previsão de uma queda e oito procurando um ganho.

A previsão do USDA para a safra do ano passado, foi publicado em um relatório de junho.\"As chuvas razoáveis \'arbustos de café no Vietnã flores e frutos normalmente se formam entre janeiro e março, de acordo com os produtores. \"O Vietnã de chuvas razoáveis durante a floração, que foi seguido por boa produção de frutos cereja e desenvolvimento\", disse o USDA no relatório de junho.

A colheita geralmente começa 01 de outubro\"Graças às boas condições meteorológicas durante o período de floração, as árvores têm as cerejas mais este ano\", disse Pham VanAn, chefe do departamento de Lam Dong agrícolas. Um, que não contribuem com o levantamento, previsão de saída de Lam Dong, na província segundo maior crescimento, pode ganhar 10 por cento para cerca de 330 mil toneladas.

Van Phu Bo, chefe do escritório do cultivo em área agrícola Gia Lai, prevê um aumento na produção local de 4,3 por cento, para 146.000 toneladas. Van Nguyen Sinh, diretor-adjunto do departamento de agricultura de Dak Lak, uma previsão de ganho de 5,3 por cento para 400.000 toneladas.

Café empresas esperam que o governo para fornecer empréstimos a juros baixos nesta temporada para ajudá-los a estocar feijão, doCafé e Cacau do Vietnã associação disse em 11 de outubro. O plano, semelhante ao apoio estatal oferecido tarde durante a última safra, poderá permitir-lhes reter 300.000 a 500.000 toneladas 2010-2011 saída,disse Luong Van Tu, presidente do grupo conhecido como VICOFA.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

mercado fecha semana em alta

mercado fecha semana em alta
O mercado pega forca novamente depois de uma semanal lateral.
o fechamento na casa de 203.45 com 685 ontos de alta reforca a tendencia abrindo novos alvos acima de 212.00.
O produtor que correu para vender seu cafe no inicio da safra, pois, ha muito nao via o mercado com tanta forca agora recua diminuindo a oferta , e revendo sua espectativa de safra e que ela nao teve o tamanho especulado pelas empresas comercias e sabendo que no proximo ano a safra sera de tamanho menor agora por sua vez especula ate onde o mercadoira subir.
A proxima semana teremos feriado no Brasil ,portanto menos operadores e menos volume em uma semana mais curta podemos aguardar novos precos em um mercado em tendencia de alta.
Bom fim de semana a todos.
wagner pimentel

TEMPO NUBLADO EM MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO

REGIÃO SUDESTE

29/10/2010 - Sexta-Feira
PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO EM MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO. PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO NO RIO DE JANEIRO. CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO COM NÉVOA SECA EM SÃO PAULO.
Temperatura max.: 38 °C min.: 8 °C

30/10/2010 - Sábado
PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM CHUVA E TROVOADAS ISOLADAS EM MINAS GERAIS. PARCIALMENTE NUBLADO NO ESPIRITO SANTO. PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO NO RIO DE JANEIRO. NUBLADO A PARCIALMENTE NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA, POR VEZES FORTE, EM SÃO PAULO.
Temperatura max.: 37 °C min.: 8 °C

31/10/2010 - Domingo
NUBLADO A ENCOBERTO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS EM MINAS GERAIS. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO NO ESPÍRITO SANTO. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS NO RIO DE JANEIRO. ENCOBERTO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA, POR VEZES FORTE, EM SÃO PAULO.
Temperatura max.: 34 °C min.: 10 °C

01/11/2010 - Segunda-Feira
NUBLADO A ENCOBERTO COM CHUVA EM MINAS GERAIS E RIO DE JANEIRO. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA NO ESPÍRITO SANTO. NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS PASSANDO A PARCIALMENTE NUBLADO EM SÃO PAULO.
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Café-XP: Preços encerram a quinta-feira em forte baixa

Abriu o dia positivo, indo junto com outras commodities e a queda do dólar frente outras moedas, porém não conseguiu se sustentar. Em NY a perda dos 200,00 fez o mercado acelerar, vindo a quase 2% de baixa. Na BMF veio buscar o patamar de 231,50 e fechou com 1,50% de queda. Nem com petróleo, ouro, prata, trigo, açúcar em alta e índice dólar com mais de 1% de baixa o café se segurou. Mas não é uma queda para assustar. Após fortes dias de alta, nada mais justo que uma realização de lucros. E ainda existe espaço para ceder um pouco mais antes de voltar a subir.

A tendência de alta para prazo mais longo ainda está mantida, com fundamentos firmes na escassez de cafés e fundos bem comprados. Clima no Vietnã e América Central também segue nas manchetes. Graficamente em NY veio buscar suporte importante em 196,20 e segurou. Na BMF também encontrou forte suporte em 231,50. São zonas de preços sensíveis para amanhã. Se forem perdidas o café pode vir mais abaixo. Então repetindo, tendência é de alta, mas ainda temos espaço para correção. Vamos ficar atentos.

Fonte: XP Agro

OPINIÃO - Café está mais para ir a U$2,20/40 por libra peso, Por Fernando Souza Barros

Fernando Souza Barros comentou em: 28/10/2010 21:45



Os embarques até Dez/2010 estão garantidos. Agora as vendas já efetuadas para o ano que vem é que são elas! A possibilidade de café cair para R$1,70 é remota e acho que ele está mais para ir a U$2,20/40 por libra peso.

O produtor já vendeu o que tinha e alguns o que não tinham portanto ficaram aborrecidos apesar de que a nossa recomendação sempre foi de que não se deve vender mais do que 20/25% daquilo de que se tem certeza que vai produzir! É hora de tomar cuidado, esperar ver a pega da florada em janeiro e aguardar para vender o saldinho que ficou a partir de março!

Quanto a maior preço dos ultimos treze anos isto pode ser em dolares mas como o dolar está se depreciando muito perante as outras coisas e o nosso negócio é em reais estes preços estão muito aquem do necessário para o produtor ganhar dinheiro,capitalizar,pagar suas contas e ficar independente parando de ser manipulado com informações fora de base.

Aonde está a safra de 60 milhões que o pessoal queria que fosse?

Induziram o produtor a vender seu produto aquem das perspectivas futuras! Agora estào dizendo que é para fazer média de venda que o mercado vai subir e tal. Depois que a maioria já vendeu! Agora vai ser a hora da verdade! quanto menos se vender inclusive futuros! e quanto mais se diluir a venda a partir de marcó maior será a alta!!

O Ministério da Agricultura me informou hoje que o dinheiro da estocagem está a disposição R$261,00 p/ saca a 6,75% ao ano!! Assim como o Pronamp 175 (recurssos obrigatórios) com 2 anos de carencia e 3 para pagar a juros de 6,75% ao ano e R$200000,00 por CPF. -isto para esqueletamento. Dinheiro dizem que tem! exijam!! Abraço e até mais.

Espera pelo Fed mantém incertezas e dólar tem nova rodada global de queda

Espera pelo Fed mantém incertezas e dólar tem nova rodada global de queda

O dólar devolveu ontem parte de seus ganhos recentes e os títulos do Tesouro
dos Estados Unidos registraram um rali. Isso aconteceu os movimentos do mercado
continuaram sendo dominados pelas incertezas quanto ao provável alcance das
novas medidas de estímulo que deverão ser anunciadas pelo Federal Reserve (Fed).
A moeda americana caiu 1,1% ponderada pelo comércio exterior e recuou 1% em
relação ao euro, enquanto o rendimento do bônus do governo americano de 10 anos
caiu 5 pontos-base para 2,67%.
Na quarta-feira, o dólar e os rendimentos dos Treasuries haviam subido
bastante, depois que o mercado reduziu suas expectativas em relação a um novo
afrouxamento quantitativo, na reunião de política monetária que o Fed realizará
na semana que vem.
No entanto, analistas disseram ontem que o Fed desencadeou especulações de que
poderá anunciar aquisições consideráveis de ativos, após ter questionado
negociadores primários de bônus sobre a provável resposta do mercado às suas
ações.
"Esse não é um passo comum e as respostas vão ajudar o comitê de política
monetária a estimar melhor como medir e desenvolver suas atividades", disse
Andrew Wilkinson da Interactive Brokers.
Mas o Commerzbank disse: "Essa postura é no mínimo surpreendente, uma vez que
demonstra que o Fed parece estar querendo que as expectativas do mercado
determinem o tamanho das compras. Segundo essa lógica, se todos esperarem muita
coisa, o Fed terá que se esforçar ainda mais".
O rali dos preços dos Treasuries de 10 anos ocorreu depois de dois dias
seguidos de queda, em que o rendimento aumentou cerca de 14 pontos-base -
levando sua alta desde o patamar de baixa de 2,41% atingido este mês, para 30
pontos-base.
Ed Yardeni, da Yardeni Research, disse que o mercado vem emitindo uma mensagem
confusa para o banco central americano. "Será que o rendimento está subindo
porque a euforia inicial com o afrouxamento quantitativo está cedendo lugar
para temores de que o Fed não vá fazer o suficiente?", perguntou ele. "Ou os
rendimentos estão subindo por causa dos temores de que outra rodada de
afrouxamento venha a estimular a inflação? Estou mais inclinado para o segundo
ponto de vista."
Novas pistas sobre o que o Fed poderá fazer na reunião do comitê de mercado
aberto (FOMC) na semana que vem, poderão vir do número do crescimento do PIB no
terceiro trimestre, que deverá ser anunciado nesta sexta-feira.
Enquanto isso, o Banco do Japão (BoJ) se conteve na reunião de política
monetária de ontem, embora tenha remarcado a próxima reunião para um dia depois
da reunião do Fomc.
Julian Jessop, da Capital Economics, disse que isso levanta a intrigante
possibilidade de que o BoJ pretende responder a qualquer afrouxamento
quantitativo eventual pelos EUA, com um afrouxamento próprio.
"Se o Banco do Japão quer se esforçar mais para conter a valorização do iene,
ele poderá ser esperto e anunciar um aumento significativo em suas próprias
compras de ativos, na esteira de uma decisão do Fed", disse Jessop.
No entanto, Jessop reconhece que alguns funcionários do governo japonês estão
preocupados com a possibilidade do afrouxamento quantitativo alimentar bolhas
nos preços dos ativos, ou que ele represente a monetização da dívida do governo.
Na zona do euro, novas preocupações com o déficit fiscal voltaram a pesar sobre
os preços dos títulos de dívidas dos países periféricos da região - embora as
perdas tenham sido limitadas por rumores de que o Banco Central Europeu (BCE)
poderá retomar as compras de bônus.
Em Portugal, a incapacidade do governo e do principal partido de oposição de
chegarem a um acordo sobre o orçamento de 2011 do país, afetou o mercado,
aumentando o spread do rendimento dos papéis de 10 anos sobre os Bunds alemães
em até 20 pontos-base, para 362 pontos-base.
O spread irlandês-alemão chegou a 462 pontos-base, o maior em um mês, enquanto
os swaps de defaults de crédito irlandeses de cinco anos subiram 21 pontos-base
para 465 pontos-base.
Os mercados de ações globais tiveram dificuldades para progredir ontem, apesar
dos dados animadores sobre os pedidos de auxílio desemprego nos EUA e
relatórios de lucros corporativos bem recebidos na Europa.
Por volta do meio-dia em Nova York, o índice Standard & Poor's 500 (S&P 500)
caía 0,2%, com a ação da 3M recuando bastante depois que a companhia alertou
que os lucros de 2010 ficarão na ponta mais baixa das previsões feitas
anteriormente.
Os preços das commodities subiram moderadamente, em linha com o dólar mais
fraco. Os preços do petróleo bruto no mercado futuro ficaram acima de US$ 82 o
barril, enquanto o cobre subiu 1,2%. O ouro foi cotado em US$ 1.340 a onça no
fim dos negócios em Londres, bem acima do ponto mais baixo registrado no dia,
de US$ 1.323.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Dólar sobe com força e já mira R$ 1,75

Dólar sobe com força e já mira R$ 1,75

Desde a mínima de 13 de outubro o dólar já subiu 4,05%
A moeda americana teve um pregão de firme valorização na quarta-feira,
retomando a linha de R$ 1,72 pela primeira vez em mais de um mês.
Parte da alta pode ser atribuída à piora de humor externo, que deu fôlego ao
dólar e tirou força dos ativos de risco. No entanto, as ordens de compra por
aqui não recuaram mesmo com o pessimismo perdendo força no fim no pregão.
O assunto em pauta no campo externo era o tamanho do plano de ajuda que o
Federal Reserve (Fed), banco central americano, poderá adotar para estimular a
economia.
Cabe lembrar que muito do tom positivo das últimas semanas, que foram pautadas
pela venda do dólar e aportes em ativos de risco, foi estimulado pelas
expectativas de uma firme atuação da autoridade monetária americana na compra
de títulos do Tesouro como forma de derrubar os juros e, assim, estimular a
economia.
No entanto, reportagem do The Wall Street Journal indicou que o Fed estaria
estudando a compra de algumas centenas de bilhões de dólares em títulos,
enquanto alguns agentes pensavam em trilhão de dólares.
A contribuição doméstica para essa puxada no preço da moeda americana foi
incerta.
O volume no mercado à vista foi baixo, o que exclui a ocorrência de remessas
relevantes de dólares para fora do país.
Alguns operadores chamaram a atenção à movimentação de corretoras que
tipicamente operam para estrangeiros, que estariam em firme movimento de
compra, indicando zeragem de posições vendidas.
Há quem que enxergue, também, uma cautela pré-eleições, já que as últimas
pesquisas contrariaram os rumores de mercado e mostraram crescimento da
candidata governista, Dilma Rousseff.
Os operadores mais técnicos chamam atenção para o fato de o dólar ter rompido
pontos gráficos importantes, que caso confirmados, colocariam a moeda rumo a R$
1,75.
Quanto mais explicações para um mesmo fato, maior a percepção de que esse
mercado "tem dono", ou seja, há grandes agentes defendendo ou mudando sua
posição.
Ontem, o dólar comercial chegou a cair a R$ 1,703, mas encerrou o dia R$ 1,722,
o que representa uma alta de 0,93% (veja gráfico abaixo) e a maior cotação de
fechamento desde 20 de setembro, quando valia R$ 1,728. Chamou atenção o baixo
volume estimado para o mercado interbancário, apenas US$ 1,4 bilhão.
Desde 13 de outubro, quando encerrou o dia a R$ 1,655 (menor preço desde 1 de
setembro de 2008) o dólar comercial já subiu 4,05%.
Mérito das medidas do governo? Segundo o analista de câmbio da BGC Liquidez,
Mário Paiva, é muito difícil medir a contribuição das atuações do governo via
aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nessa rodada de
valorização da moeda americana.
"As medidas ajudam, mas a influência do governo é pequena com relação ao
tamanho do mercado."
Para o analista, a tendência para o dólar segue a mesma, ou seja, perdendo
força no mundo todo. "Mas é óbvio que se o ambiente global se deteriorar, o
dólar pode subir um pouco mais."
Hoje, atenção à ata do Copom. Não é esperada alteração no viés de estabilidade
do juro básico em 10,75%. Com isso, ganha peso a leitura dos comentários do
Banco Central sobre o comportamento da inflação, demanda doméstica e ambiente
internacional.

Ricardo Borges - 7 anos de vacas gordas e 7 anos de vacas magras - 28/10/2010 - Sobre o artigo "Quem fixa a taxa Selic?"

Tem um artigo escrito por Pedro C. Ferreira e Renato Fragelli com o título “Quem fixa a taxa Selic?”(que se encontra no final deste comentário) que saiu no Valor Econômico de ontem(27/10) caderno opiniões. O artigo é bom e deve ser lido, embora eu discorde de alguns pontos dos autores

Eles dizem no artigo que o BC sobe a taxa de juros para conter a inflação e explica o porque da existência desta.

Eles explica, (finalmente) que o real está se valorizando devido aos juros reais muito elevados. É importante lembrar que até pouco tempo todos os artigos dos jornais negavam este fato que agora é inquestionável.

Eles citam no artigo também que pode haver desindustrialização no Brasil, o que quase todos os artigos nos jornais anteriormente, principalmente vindos de economistas de bancos, negavam. Havia inclusive artigos provando estatisticamente que o câmbio não influencia o desenvolvimento industrial... O que acho engraçado é que precisou um ministro brasileiro citar “guerra fiscal” e os países do mundo admiti-la para que estes economistas normalmente ligados ao setor bancário começassem a também admitir esta verdade inquestionável da teoria macroeconômica, o câmbio INFLUENCIA FORTEMENTE a competitividade da indústria e de vários serviços e que, se uma moeda de um país está muito valorizada, pode sim haver desindustrialização e um aumento de desemprego no futuro... Fica claro, evidente, quando vemos a discussão sobre o assunto no G20.

No artigo eles citam que o BC tem de agir contra a inflação subindo os juros e que o BACEN não pode mais aumentar os compulsórios, pois “já foram utilizados ao limite extremo.” Este discurso parece ter sido encomendado pelos bancos, pois o que leva a crer que os atuais níveis de compulsórios são extremos? O BC pode elevar o depósito compulsório até 100% no extremo, nível que, no Brasil, está longe de ser atingido. Quem ficaria prejudicado com um aumento do nível de depósito compulsório e quem ganharia? Os bancos certamente seriam os prejudicados. Se os juros se reduzirem, ganham as empresas e os brasileiros. Fica óbvio o caminho que o BACEN deveria ter tomado e que ainda pode tomar antes que seja tarde demais...

Como o aumento da Selic ajuda a controlar os juros? Quando o BC aumenta a taxa básica de juros (Selic), o mercado (bancos, etc) repassam este aumento de custo para a taxa para empréstimo a empresas e pessoas físicas, tornando os mais caros. Como passa a ficar mais caro pegar emprestado o dinheiro, as pessoas e empresas param de consumir / investir e passam a poupar aplicando seus recursos em títulos.

O que está ocorrendo no Brasil? A Selic tem aumentado, entretanto como os bancos estatais (BNDES, BB e Caixa Econômica Federal) estão baixando os juros para empréstimos as empresas e as pessoas físicas, os bancos comerciais estão seguindo.

Como eles fazem isto se o custo de captação dos bancos está aumentando (atrelado a selic)? O spread de juros no Brasil é absurdamente alto devido ao oligopólio dos bancos comerciais e dos juros reais extraordinários altos pagos pelo governo brasileiro tornando desinteressante ao setor privado emprestar correndo risco a outros que não o governo, isto permite uma margem de manobra grande para política de empréstimos dos bancos comerciais. Por este motivo, o governo tem aumentado a selic e mesmo assim os bancos privados tem diminuído os juros.

Como conclusão, podemos observar que aumento na selic não tem em absoluto ajudado a controlar a inflação. É possível causar o efeito inverso, ou seja, provocar o aumento inflacionário? É, desde que ao aumentar os juros básicos (selic), especuladores externos (ou internos) tragam dólares do exterior e ao internalizar estes recursos, estes, ou parte destes, acabem indo parar na economia real.

Vamos ver como funciona o processo. No Brasil atualmente a taxa de juros está muito atrativa (absurdamente alta) para um país, POR ENQUANTO, com risco baixo. Isto faz com que especuladores externos e internos, bancos comerciais por exemplo, captem recursos no exterior a taxas de juros muito baixas (próximas de zero) para emprestar no Brasil, por exemplo ao governo, a taxas de juros reais muito elevadas. Se o governo não entrar comprando estes dólares que estão entrando, o real irá se valorizar rapidamente e a indústria nacional irá acabar na mesma velocidade. Obviamente neste contexto não haverá investimentos produtivos...

Para evitar isto, o governo através do BACEN (reservas cambiais), Fundo Soberano, estatais, financiamento para empresas nacionais comprarem empresas no exterior (BNDES), procura criar uma demanda para estes recursos que vem do exterior, no intuito de diminuir a velocidade de valorização do real. Os recursos internalizados vão para a economia e podem virar investimentos ou aplicações financeiras, que posteriormente podem virar mais investimentos e consumo, ou seja inflação. Como podemos constatar, o aumento da selic está PROVOCANDO INFLAÇÃO e não o contrário como os economistas dos bancos procuram nos fazer crer.

Para evitar o aumento inflacionário o BACEN tem de emitir títulos, ou seja, aumentar dívida, para tirar este dinheiro do mercado. Já podemos observar o risco Brasil aumentando o que posteriormente poderá nos levar a uma crise com possibilidade de levar uma década para ser resolvida.

O que poderia ser feito para não partirmos em RUMO AO ABISMO? O BACEN poderia ELEVAR o DEPÓSITO COMPULSÓRIO e REDUZIR os JUROS. Porque então isto não está sendo feito? Pode haver um ou vários motivos possíveis. Primeiro, os bancos tem uma influencia muito grande e conseguem convencer o governo e o BACEN de aumentar os juros e não o compulsório. Será? Não sei...

Outro motivo é que o governo quer gastar cada vez mais e precisa de recursos para isto, então ele aumenta os juros reais, atrai o capital especulativo, emite títulos e depois pega o dinheiro e gasta ele todo em investimentos como o PAC e em benesses tradicionais como bolsa família, reajustes nas aposentadorias, desvios de recursos, contratações de funcionários públicos mesmo sem a necessidade, mas com a finalidade de se perpetuar no poder, pois a cada vaga oferecida, o governo consegue votos de milhões de sonhadores em se tornar funcionários públicos.

É triste... Estou muito decepcionado com o governo atual e bastante preocupado com o futuro do país. É fácil compreender o que acontecerá se você imaginar o país como sendo a sua família. Imagina se você, provedor do lar, pegar empréstimo em instituições financeiras para gastar com viagens de lazer com a família e aumentar a mesada dos filhos? No início, todos eles votarão em você e dirão que é o melhor pai do mundo, mas depois quando o banco vier cobrar a conta e você não tiver recursos para pagar... Venderá os bens da família e a levará para morar debaixo da ponte, não é? É bem pior se visualizarmos que não é você e sim o seu padrasto agindo com os bens deixados pelo seu falecido pai... Quando o banco vier, ele simplesmente abandonará a sua família debaixo da ponte e irá morar nos EUA com o dinheiro conseguido dos otários...

Espero que o texto tenha sido útil para elucidar a situação que o país se encontra e lembre-se da bíblia, pois agora será mais importante do que pode imaginar... “7 anos de vacas gordas e 7 anos de vacas magras.” O que você tem de fazer agora para se precaver de crises futuras?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Lavazza vai investir no Brasil para fazer café

Lavazza vai investir no Brasil para fazer café

Giuseppe Lavazza pode ser considerado um xeque como os magnatas árabes do
petróleo. Mas seu "ouro negro" não é o mesmo que brota dos países do Oriente
Médio. Ele é o "príncipe herdeiro" da italiana Lavazza, a maior empresa
familiar de café expresso do mundo, e está ampliando a operação no Brasil, onde
a companhia chegou há cinco anos.
A Lavazza foi fundada em 1895 como uma pequena lojinha de secos e molhados por
Luigi Lavazza, bisavô de Giuseppe, na cidade de Turim, a capital italiana do
sorvete, do chocolate e, claro, do café. Agora, a Lavazza está prestes a
incrementar o café do consumidor brasileiro com um investimento de € 10
milhões de em uma fábrica em Queimados, no Estado do Rio de Janeiro.
"Queremos que o brasileiro aprecie seu cafezinho de um modo muito mais
especial", diz Giuseppe Lavazza, de 54 anos - um italiano magro, alto,
simpático. "Afinal, o café é a a commodity mais valiosa do mundo, só ficando
atrás do petróleo. É uma bebida muito importante e há muito mais maneiras de
tomá-la do que se possa imaginar" , diz, tentando pronunciar a palavra
"cafezinho" em português, sem o sotaque italiano.
Em Turim, nos pequenos e charmosos cafés que servem a marca Lavazza, há
cardápios com mais de 30 tipos da bebida, quentes ou frios. Junto com as também
italianas Illy e Segafredo, a Lavazza disputa ombro a ombro a liderança do
mercado "de balcão" na terra do "espresso".
Não é à toa que do faturamento de € 1,2 bilhão, 60% vêm do consumo
italiano. O restante vem dos 90 países onde a empresa atua, entre eles o
Brasil, que por enquanto ainda responde por 1% das vendas.
Processando 38 bilhões de quilos de café ao ano, a Lavazza é conhecida pela
qualidade de seu café, misturado, torrado e moído em quatro fábricas italianas,
sendo a maior delas em Turim.
A unidade brasileira, que vai torrar, moer e produzir cafés da marca Lavazza,
será a primeira fora da Itália e deverá ser tão moderna quanto a da sede, onde
o aroma de café domina os 85 mil metros quadrados de área. "De todo café que
compramos, 40% vêm do Brasil. Fazemos os 'blends' [mistura] aqui em Turim, em
Gattinara, Verres e Pozzilli. Fornecemos para cafeterias que usam nossas
máquinas, para o mercado 'office' [de cafeteiras automáticas em escritórios] e
também vendemos no varejo, para o preparo doméstico com máquinas Lavazza", diz
Giuseppe, vice-presidente executivo. Emilio Lavazza, seu pai, presidia a
companhia e faleceu em fevereiro. Giuseppe deve assumir o cargo.
No Brasil, a Lavazza não atua no varejo, nem com suas máquinas, nem com seus 25
tipos diferentes de cápsulas de café - negócios que somam € 250 milhões ao
ano. No país que é o maior produtor mundial de café em grão, seu foco está no
café e nas máquinas profissionais para bares, restaurantes e padarias, além do
mercado corporativo, de cafeteiras para escritórios.
"O mercado doméstico ainda é muito pequeno e muito 'de moda'. As pessoas
compram as máquinas mas não têm o hábito de comparar as cápsulas regularmente,
para tomar o expresso todo dia", diz Massimo Locatelli, diretor da Lavazza no
Brasil (ver abaixo).
Sendo assim, a meta da companhia de Turim é crescer ainda mais no mercado de
"food service". Há cinco anos no país, a Lavazza já soma 1 mil clientes, entre
padarias, escritórios e restaurantes. Na Itália, por exemplo, são 9 mil e na
França, 5 mil. "O Brasil é um dos países onde mais crescemos, assim como a
India, onde estamos desenvolvendo o mercado", diz Giuseppe. Os indianos tomam
mais chá do que café - para estimular as vendas, a companhia tem uma rede
própria de 170 cafeterias. Na Itália, onde o hábito é antigo, mantém cerca de
meia dúzia. Nos Estados Unidos, a Lavazza desembarcou há apenas um mês.
A nova fábrica no Brasil deverá ficar pronta dentro de dois anos. Por enquanto,
a companhia opera no mercado brasileiro via importações. Com mais café e
melhores preços, a ideia é cada vez mais popularizar o tradicional "caffe
espresso" italiano.
Para Giuseppe Lavazza, entretanto, popularizar não tem nada a ver com cafés
mais simples. Ao contrário. A companhia vai muito além da água quente, do pó e
do coador. Os baristas (profissionais especializados em cafés de alta
qualidade) treinados pelo moderno centro de treinamento da companhia, há poucos
quilômetros de Turim, são capazes de preparar os mais diferentes, e
espetaculares, tipos da bebida. Alguns foram criados pelo chef de cozinha
espanhol Ferran Adrià, um dos maiores nomes da gastronomia da atualidade. É do
fundador da "cozinha molecular", por exemplo, o "Lavazza Espesso", uma das
bebidas da marca Lavazza mais pedidas nas cafeterias da Europa.
Em um dos pequenos cafés das ruinhas estreitas de Turim, o "Espesso" é colocado
na xícara com uma espécie de "spray", na frente do cliente, ao qual é dado uma
colherinha furada - afinal, a bebida assume a forma de uma espuma quase sólida,
que se quer cai da xícara se virada de ponta-cabeça, manobra que o barista faz
questão de mostrar. Há também o "Bicerin Secondo Lavazza", uma versão do café
criado em 1763 na cidade italiana de Turim. Leva chocolate quente com café
expresso gelado em estado cremoso. Essas bebidas devem chegar ao Brasil em
breve.

sábado, 23 de outubro de 2010

Tomem seus acentos o mercado vai decolar

Tomem seus acentos o mercado vai decolar

O mercado de café depois de ter feito um topo na casa de 198.65 centavos de dólar por libra peso no dia 10/09/2010, aonde alguns analistas chegaram a dizer que seria o topo do ano fez um recuo de duas semanas encontrou suporte na media de 72 do gráfico diário fazendo um fundo duplo no gráfico de 60 minutos onde fizemos uma entrada de compra na casa de 172.00 centavos de dólar por libra com stop curtíssimo em 170.5, posição mantida ainda até hoje. O café fechou na sexta em 198,85 depois de romper a casa de 2.00 dólares por libra peso uma barreira psicológica muitíssimo importante e fazer um novo topo do ano em 203.50.
A economia mundial, depois de 2.008, onde tivemos o estouro de uma bolha financeira nos EUA, sustentada por hipotecas imobiliárias, passou a ter um novo cenário, houve o enfraquecimento do dólar por sua emissão em escala nunca vista pelo seu governo e também dos paises da zona do Euro.
Com uma quantidade de moeda circulante pelo mundo sem lastro de produção nem de suas reservas, o que estamos assistindo é uma corrida por ativos como as comodities, e nesta o ouro se destaca por já esta fazendo topo histórico acima de 1300 dólares a onça o que mostra a preocupação dos investidores com a saúde das moedas. Quando isto acontece a grande vedete do mercado são as comodities,e vemos os grandes fundos de hedge entrarem pesadamente nestes mercados mexendo com todo estrutura dos mercados , eles vêem as comodities como um lugar seguro pra se investir e vêem uma grande oportunidade de ganhar caminhões de dinheiro já que são fundados para exatamente fazerem isto, mobilizar grandes quantidades de dinheiro. Estas posições costumam deixar as empresas que são especialistas em alguns setores, como o nosso café, em uma grande cilada deixando vários milhões de dólares de prejuízos, pois normalmente estas empresas do setor acreditam que ditam o mercado e quando isto acontece sempre estão posicionados do lado errado a esta onda.
Desde junho deste ano as comodities agrícolas subiram em torno de 30% nas bolsas algumas subiram mais que as outras, mas o que tiramos disto é que a grande quantidade de capital circulante nos mercados já esta provocando inflação e ninguém mais sabe prever onde ira parar, pois quando isto acontece à especulação leva os mercados a fazer uma bolha inflacionaria com cotações acima do esperado.
Para salgar este mercado esta quantidade de dinheiro espalhado pelo mundo a fora faz com economias que estavam décadas estagnadas comecem a crescer trazendo novos consumidores com poder de pagar por produtos que não tinham no passado, caso como paises chamado de BRICs, Brasil, Rússia, Índia e principalmente a China a maior população do mundo onde na ultima década tirou 400 milhões de pessoas da faixa de miséria e as trouxe para uma classe media com fome de consumir.
Com isso mercados que estavam em banho Maria como o do café começaram a subir, a falta de sensibilidade das grandes casas comercias em ver que o outro lado, o produtor também precisa ter lucro para fazer parte desta massa consumidora vem a anos manipulando o mercado deixando o produtor desanimado e a beira da falência, agora eles é que estão em situação não muito confortável com a nova realidade de mercado.
Em 2.007 começamos a ver este ensaio, mas com a quebra do Banco Leman Brothers e o aparecimento da crise em 2.008 estes mercados passou por uma correção, mas esta voltando com muito mais força.
No lado fundamentalista temos problemas climáticos que fizeram uma quebra na produção de café em alguns paises, de qualidade no Brasil, e de quantidade aliado a qualidade como o caso da Colômbia. Os estoques mundiais caindo como um todo, expansão no consumo nos paises consumidores, novos paises consumidores, e no Brasil que devera ser em 2.011/2.012 o maior produtor e consumidor de café no mundo vão mover este mercado.
O que temos neste cenário são economias em expansão, consumo em expansão, uma produção que não acompanha esta expansão, problemas climáticos e produtores desanimados e mal remunerados pelo mercado, uma formula uma quanto tanto explosiva o que com certeza teremos preços bem acima do que esta sendo pago para os produtores para um futuro próximo. Esta será a única forma de trazer equilíbrio para o mercado pagar preços mais atrativos aos produtores para que se invista em novas áreas produtoras para se ter um excesso de mercadoria para fazer um novo cenário baixista, mas para nos operadores e produtores de café sabemos que para que isto aconteça demanda de certo tempo, pois uma lavoura demora em torno de 4 anos para se encher as tulhas, portanto amigos produtores tomem seus acentos porque o mercado vai decolar.
Apesar de o mercado ter fechado com força na ultima semana podemos esperar uma correção no mercado nos próximos dias para depois uma nova investida de alta fazendo novo pivot de alta onde acredito para o fim de novembro teremos valores entre 2.20 e 2.3 cents de dólar por libra peso, alvos encontrado através de projeções gráficas e onde o mercado já esta pagando pelo mercado físico Colombiano, café lavado dominante no contrato C da Ice. Este recuo esperado me fará entrar aumentando a posição de comprado que estamos já há alguns dias.
Uma boa semana a todos, bons negócios, e que Deus abençoe a todos.
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com


O mercado de café depois de ter feito um topo na casa de 198.65 centavos de dólar por libra peso no dia 10/09/2010, aonde alguns analistas chegaram a dizer que seria o topo do ano fez um recuo de duas semanas encontrou suporte na media de 72 do gráfico diário fazendo um fundo duplo no gráfico de 60 minutos onde fizemos uma entrada de compra na casa de 172.00 centavos de dólar por libra com stop curtíssimo em 170.5, posição mantida ainda até hoje. O café fechou na sexta em 198,85 depois de romper a casa de 2.00 dólares por libra peso uma barreira psicológica muitíssimo importante e fazer um novo topo do ano em 203.50.
A economia mundial, depois de 2.008, onde tivemos o estouro de uma bolha financeira nos EUA, sustentada por hipotecas imobiliárias, passou a ter um novo cenário, houve o enfraquecimento do dólar por sua emissão em escala nunca vista pelo seu governo e também dos paises da zona do Euro.
Com uma quantidade de moeda circulante pelo mundo sem lastro de produção nem de suas reservas, o que estamos assistindo é uma corrida por ativos como as comodities, e nesta o ouro se destaca por já esta fazendo topo histórico acima de 1300 dólares a onça o que mostra a preocupação dos investidores com a saúde das moedas. Quando isto acontece a grande vedete do mercado são as comodities,e vemos os grandes fundos de hedge entrarem pesadamente nestes mercados mexendo com todo estrutura dos mercados , eles vêem as comodities como um lugar seguro pra se investir e vêem uma grande oportunidade de ganhar caminhões de dinheiro já que são fundados para exatamente fazerem isto, mobilizar grandes quantidades de dinheiro. Estas posições costumam deixar as empresas que são especialistas em alguns setores, como o nosso café, em uma grande cilada deixando vários milhões de dólares de prejuízos, pois normalmente estas empresas do setor acreditam que ditam o mercado e quando isto acontece sempre estão posicionados do lado errado a esta onda.
Desde junho deste ano as comodities agrícolas subiram em torno de 30% nas bolsas algumas subiram mais que as outras, mas o que tiramos disto é que a grande quantidade de capital circulante nos mercados já esta provocando inflação e ninguém mais sabe prever onde ira parar, pois quando isto acontece à especulação leva os mercados a fazer uma bolha inflacionaria com cotações acima do esperado.
Para salgar este mercado esta quantidade de dinheiro espalhado pelo mundo a fora faz com economias que estavam décadas estagnadas comecem a crescer trazendo novos consumidores com poder de pagar por produtos que não tinham no passado, caso como paises chamado de BRICs, Brasil, Rússia, Índia e principalmente a China a maior população do mundo onde na ultima década tirou 400 milhões de pessoas da faixa de miséria e as trouxe para uma classe media com fome de consumir.
Com isso mercados que estavam em banho Maria como o do café começaram a subir, a falta de sensibilidade das grandes casas comercias em ver que o outro lado, o produtor também precisa ter lucro para fazer parte desta massa consumidora vem a anos manipulando o mercado deixando o produtor desanimado e a beira da falência, agora eles é que estão em situação não muito confortável com a nova realidade de mercado.
Em 2.007 começamos a ver este ensaio, mas com a quebra do Banco Leman Brothers e o aparecimento da crise em 2.008 estes mercados passou por uma correção, mas esta voltando com muito mais força.
No lado fundamentalista temos problemas climáticos que fizeram uma quebra na produção de café em alguns paises, de qualidade no Brasil, e de quantidade aliado a qualidade como o caso da Colômbia. Os estoques mundiais caindo como um todo, expansão no consumo nos paises consumidores, novos paises consumidores, e no Brasil que devera ser em 2.011/2.012 o maior produtor e consumidor de café no mundo vão mover este mercado.
O que temos neste cenário são economias em expansão, consumo em expansão, uma produção que não acompanha esta expansão, problemas climáticos e produtores desanimados e mal remunerados pelo mercado, uma formula uma quanto tanto explosiva o que com certeza teremos preços bem acima do que esta sendo pago para os produtores para um futuro próximo. Esta será a única forma de trazer equilíbrio para o mercado pagar preços mais atrativos aos produtores para que se invista em novas áreas produtoras para se ter um excesso de mercadoria para fazer um novo cenário baixista, mas para nos operadores e produtores de café sabemos que para que isto aconteça demanda de certo tempo, pois uma lavoura demora em torno de 4 anos para se encher as tulhas, portanto amigos produtores tomem seus acentos porque o mercado vai decolar.
Apesar de o mercado ter fechado com força na ultima semana podemos esperar uma correção no mercado nos próximos dias para depois uma nova investida de alta fazendo novo pivot de alta onde acredito para o fim de novembro teremos valores entre 2.20 e 2.3 cents de dólar por libra peso, alvos encontrado através de projeções gráficas e onde o mercado já esta pagando pelo mercado físico Colombiano, café lavado dominante no contrato C da Ice. Este recuo esperado me fará entrar aumentando a posição de comprado que estamos já há alguns dias.
Uma boa semana a todos, bons negócios, e que Deus abençoe a todos.
Wagner Pimentel
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