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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

VETORES DINÂMICOS PARA O MERCADO DE CAFÉ

VETORES DINÂMICOS PARA O MERCADO DE CAFÉ

Celso Luis Rodrigues Vegro
Eng. Agr. MS Desenvolvimento Agrícola
Pesquisador Científico do IEA
celvegro@iea.sp.gov.br

Qualquer um que se arrisque a analisar criteriosamente o mercado de café, com certeza, observará que o segundo semestre de 2010 veio para demonstrar aspectos antes desconsiderados nas mais destacadas interpretações.

Em análise que anterior (VEGRO, 2009), previa-se que o mercado passaria por estresse baixista decorrente das dificuldades de recomposição das economias abaladas pela crise econômica de 2008 e 2009, especialmente, considerando os reflexos recessivos sobre o emprego e renda das famílias. Em parte, essa previsão se confirmou, uma vez que o relatório da Organização Internacional do Café (OIC), informou que no ano civil de 2009 houve queda no consumo mundial da bebida. Nesse ano foram consumidas 128,8 milhões de sacas frente as 130,7 milhões de sacas consumidas no ano civil de 2008, queda de 1,5% na comparação entre os anos.

A manutenção da crise econômica global pode ser comprovada pela tendência de baixa para as cotações do petróleo. Depois de alcançar valores próximos de US$83/barril (tipo Brent), em agosto de 2010 os preços oscilaram em torno de US$78/barril. Portanto, na apreciação dos analistas dos mercados de commodities, não há pujança econômica que justifique especulação financeira em torno do produto. Até o momento, assim também se comportou o aço e outras importantes commodities.

Se é que as leis da economia não foram revogadas, a diminuição do consumo normalmente repercute em ajustes de preços para baixo. Com consumo em baixa, o que se poderia deduzir para as cotações do café? Na melhor das hipóteses um contexto de estabilidade. E de fato foi o que se viu até meados de junho de 2010, a partir de quando as cotações iniciaram um processo de recuperação que desde os elevadíssimos preços de 1997 não se observava nesse mercado. Que fatores econômicos ou não estariam por trás dessa escalada nos preços?

O mercado, aparentemente, padece sob efeito de uma espécie de choque de oferta causado pela frustração de duas safras consecutivas da Colômbia. Com médias de produção entre 11 e 12 milhões de sacas, as colheitas de 2008/09 e 2009/10 situaram-se entre 8 e 9 milhões de sacas. Aquele que foi o terceiro maior país produtor de café foi ultrapassado pela Indonésia. Como toda a formação dos preços do café está ancorada no Contrato C da ICE (Bolsa de Nova Iorque), o diagnóstico de escassez repentina dessa qualidade de café, causou imediato pânico entre os agentes desse mercado (especuladores, traders importadores, torrefadores e solubilizadores).

Sem oferta dentro do esperado, as cotações dispararam com prêmios para o produto padrão (Contrato C – colômbia supremo) acima dos US$100 cents/lbp. Mesmo com tais prêmios não foram certificados na Bolsa de Nova Iorque novos lotes do produto, mantendo-se o clima de escassez em mercado físico operando acima do futuro, fenômeno raro de acontecer entre as commodities.

Ainda que as autoridades colombianas tragam ao público suas estimativas de colheita de 11 milhões de sacas para a safra que se inicia, tal previsão tem pouca chance de se concretizar em virtude do agravamento da incidência de doenças fúngicas com grande potencial de reduzir essa esperada produção. Agentes privados, mantém suas previsões de colheita para o intervalo de 8 a 9 milhões de sacas, o que configuraria uma terceira safra com quebra na oferta.

Todavia, será que é preciso ancorar as interpretações para a escalada de preços do mercado de café em função, exclusivamente, da baixa de 2 a 3 milhões de sacas no suprimento do tipo supremo colombiano? Podem existir outros fatores que ainda não estão plenamente configurados, mas que já estariam pautando o mercado de café? São perguntas pertinentes para o momento atual e para as quais ainda não se possui explicações definitivas.

A despeito das irregulares e insuficientes precipitações que ocorreram em princípio de setembro, a estiagem por que vem passando os principais cinturões produtores de café no Brasil, contribui para a intensificação do ambiente de relativo pânico que um possível choque de oferta possa a vir a causar no suprimento do mercado. Mas essa explicação não é muito convincente na medida em que ocorreram outras estiagens prolongadas (como a da safra 2008/09), sem que os preços ganhassem tão maior volatilidade.

Ao longo dos últimos 15 anos os principais conglomerados da torrefação dos países importadores de café, foram testando o mercado com crescente introdução do tipo robusta na constituição de suas ligas. Essa estratégia industrial, ainda que competitiva em preços, causou uma espécie de aversão dos consumidores pela bebida, registrando-se estagnação ou queda no consumo em mercados até então consolidados. De outro lado, as torrefadoras que se posicionaram numa trajetória de incremento da qualidade privilegiando os cafés finos melhor preparados mantiveram taxas de crescimento de até dois dígitos.

Em parte a indústria torrefadora é a grande responsável pela atual escalada nas cotações, na medida em que ao privilegiar, no passado, seu suprimento nos robustas, deprimiu as cotações do arábica, criando ambiente de generalizado pessimismo sobre o horizonte dessa lavoura. A falta de investimentos e até a decisão radical de erradicação foram os fatores que mais se presenciou entre os cafeicultores de arábica em todas as partes do mundo. Não se pode esperar ganhos de produtividade com incremento da produção sem que ocorra a inversão capitalista. Todavia, para que isso aconteça há que necessariamente existir uma taxa de retorno favorável, condição absolutamente sine qua non. Parece uma obviedade, mas não é quando se entende que a formação das cotações no mercado internacional não guarda qualquer relação com os custos intrínsecos da produção, valendo-se de outros parâmetros para precificar suas aquisições.

De fato, comparativamente a outras commodities agrícolas, o arábica não foi beneficiado pelo ciclo de alta iniciado em 2003 e que se estendeu até a crise de 2008/09 e, novamente, voltou a vigorar já em meados de 2010. Diferentemente do ciclo anterior de valorização das commodities, neste o café se alinhou com o restante do conjunto do mercado, inclusive liderando-o com alta acumulada (para o arábica) superior aos 22% no ano e 34% nos doze meses contados entre agosto de 2009 e 2010 (LOPES, 2010). Em setembro, a tendência altista ganhou ainda maior impulso com cotação a se aproximar de um recorde histórico próximo dos US$200,00 cents/lbp.

Aparentemente, como de supetão, grande parte do mercado volta-se para o produto de qualidade. Os arábicas finos passam a ser disputados pelos líderes da torrefação mundial. As transnacionais querem os melhores cafés para oferecê-los de forma exclusiva aos seus consumidores. Criaram-se verdadeiros ícones no mercado como o desenho das máquinas e o preparo a partir de cápsulas da NESPRESSO, inovação que passou a ser invejada e perseguida pelos demais competidores.

No mercado de café, a virada para a qualidade é uma mudança de foco tremenda. A formação de preços dos cafés finos não estará mais vinculada ao volume de cafés baixos e robusta que são permanentemente oferecidos mas, sim, nas disponibilidades dos produtos considerados superiores com padrão de xícara de elevada pontuação dentro das usuais escalas de classificação da bebida. A essa radical mudança pode-se denominar de primeira nova dinâmica do mercado de café.

A segunda dinâmica consiste em nova hipótese que ainda não testada pela comunidade científica e pode estar por trás da onda altista que se assiste no mercado.

Em meados de 1989, chegou ao fim o pacto entre países produtores e importadores que impunha cláusulas econômicas no Acordo Internacional do Café. Desde então, o universo dos países produtores assistiu uma monumental concentração do mercado de café. Transcorridos vinte anos, as quatro maiores torrefadoras congregam 45% do mercado mundial da bebida (Figura 1). Esse grau de concentração, possivelmente, já passa a prejudicar a formação de preços em condição de livre concorrência ainda que imperfeita, pois a baixa competição pelo limitado número de agentes conduz à criação de mecanismo de formação de preços menos transparentes porém, melhor amoldadas às pretensões de valorização acionária dessas companhias líderes.
FIGURA 1 – Market Share das Torrefadoras Líderes Globais, 2009.
Fonte: Euromonitor, 2010.

Do ponto de vista dos países produtores, especialmente, de seus cafeicultores, a concentração empresarial na ponta demandante estava sendo uma das principais barreiras para que o arábica se juntasse as demais commodities na trajetória de alta observada durante toda a década passada. Entretanto, o mesmo fenômeno passa a ocorrer entre os países produtores com apenas quatro deles concentrando pouco mais de 65% da oferta mundial (Tabela 1). Na safra 1999/00, por exemplo, esse conjunto de quatro países congregava 55%. Caso se tome em separado a oferta do arábica e somando-se apenas a produção do Brasil e da Colômbia, alcança-se uma concentração desse tipo ainda mais acentuada.


TABELA 1 – Market Share dos Quatro Maiores Países Produtores de Café, 2009/10 e 2010/11
País2009/10(em mil sc)Participação (%)2010/111(em mil sc)Participação (%)
Brasil39.47032,9247.19935,87
Vietnã18.00015,0118.72514,23
Indonésia11.3809,509.6007,29
Colômbia8.5007,099.0006,84
C4277.35064,5284.52464,23
Total geral119.903100,00131.595100,00


1 Estimativa preliminar.
2 C4 é um indicador bastante simplificado que congrega a participação percentual dos quatro maiores produtores na oferta global, medindo, portanto, o grau de concentração existente nesse mercado.
Fonte: RELATÓRIO, 2010 (disponível em: www.ico.org)

Vetores formadores de uma NAÇÃO
São quatro os vetores que constituem o fulcro das ações em geopolítica: segurança militar; segurança financeira; segurança alimentar e segurança energética. Perceba que para cada tipo de vetor existe uma entidade que procura regular e coordenar as ações supranacionais. No caso da segurança alimentar existe a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Ainda que sob as recentes bandeiras da globalização e do livre mercado, essas agências tenham aparentemente perdido sua importância inicial, poderão reassumir relevância diante de futuros dilemas para os quais a humanidade terá que necessariamente se preparar.
Nessa altura já é possível presumir a segunda nova dinâmica do mercado de café. A semelhança do petróleo que possui sua produção concentrada entre os países da Península Arábica e de seu entorno, a concentração crescente nos países produtores de café passa também a vigorar nesse mercado. No passado, a geopolítica induziu decisões relevantes no mercado de café, sendo a mais emblemática delas a criação da Organização Internacional do Café (OIC), departamento vinculado às Nações Unidas.

Regulação dos Mercados e o Café
Ao início dos anos 60, quando foi criada a OIC, mais de dois terços da população mundial residia no campo e havia uma disponibilidade de terras aparentemente “inesgotável”. Atualmente o contexto é totalmente distinto. A maior parcela da população mundial é urbana; não há fronteiras agrícolas a serem ocupadas; há necessidade crescente de utilização das terras disponíveis para a ampliação da oferta de alimentos e, finalmente, os distúrbios climáticos tornaram muito mais complexo o empreendimento agrícola.

Somando-se os dois elementos acima mencionados: concentração da produção com fechamento das fronteiras agrícolas para a expansão cafeeira, verifica-se que se pode engendrar uma nova dinâmica geopolítica para o café. Se no passado a orientação era pela contenção dos movimentos de esquerda nas comunidades rurais empobrecidas da África, Ásia e Ibero-América, agora se distingue por assentar-se na concentração do mercado. Porém, a resultante tem igual sinalização: a da revitalização de agências reguladoras, com um muito maior interesse dos países consumidores de participarem desses fóruns e até mesmo a possibilidade de se avançar na repactuação de novas cláusulas econômicas para esse mercado.

A previsão de longa duração para as elevadas cotações atuais do café tornará crescente a relevância das decisões de perfil geopolítico no mercado. Tal influência, como tudo em política, avançará na condição de processo sob intensa negociação. Enquanto isso não se concretizar, espera-se um mercado muito mais tenso, em que a volatilidade das cotações exibirá maiores amplitudes para qualquer período de análise (diária, semanal, mensal e anual).

Formam-se assim as duas novas fontes de dinâmica para o mercado de café: a) a revalorização da qualidade do café e sobre esse padrão de bebida a estruturação dos mecanismos formadores das cotações e b) a concentração crescente na ponta da oferta com repercussões crescentes de padrão próximo ao geopolítico com incremento da tensão tanto no mercado físico como no futuro.

Fatores complementares

A valorização cambial das moedas nacionais de diversos países produtores de café é um fator que complica o contexto de retomada do investimento nas lavouras. De forma generalizada observa-se essa tendência que não apenas se manteve como se aprofundou no transcurso de 2010.

Em países em que a produção de café está voltada para as transações com o exterior o problema da valorização cambial torna-se ainda mais desastroso. Diferentemente do Brasil, na Colômbia, por exemplo, apenas 10% a 15% do total do café produzido é destinado ao consumo interno, tornando o segmento muito mais exposto à problemática do câmbio valorizado. Tal situação diminui os ingressos dos cafeicultores, criando um ambiente de desmotivação com imediata redução da tecnologia empregada.

A cafeicultura instalada em regiões de montanha demanda urgentes inovações. Com limitadas condições para mecanização da colheita, os custos de produção desses sistemas produtivos resvalam na inviabilidade econômica. Ademais, a baixa produtividade da colheita nos sistemas produtivos em que se colhe por meio da “catação a dedo”, torna quase que inviável a realização dessa modalidade de colheita mesmo sob contexto de salários/diárias bem pagos. A precarização da mão de obra rural, seja ela familiar ou assalariada não estimula que as próximas gerações permaneçam nessa atividade, preferindo buscar outras oportunidades, especialmente, urbanas em que a possibilidade de melhoria do bem estar está mais adiantada. O contexto é de impasse e a demanda por inovações imediata para a manutenção competitiva desses sistemas produtivos.

Cresce apetite da Radar por aquisição de terras

Cresce apetite da Radar por aquisição de terras

A Cosan, maior produtora de açúcar e álcool do país e terceira no ranking de
distribuição de combustíveis, negocia a compra de 60 fazendas localizadas no
Cerrado brasileiro e no Estado de São Paulo, em transações que podem chegar a
US$ 800 milhões. Juntas, essas propriedades somam uma área de 350 mil hectares.
As negociações estão a cargo da Radar, empresa de terras criada em 2008 e na
qual a gigante tem uma fatia de 18,9%.
Nos últimos dois anos, a Radar adquiriu 180 fazendas em São Paulo, Mato Grosso,
sul do Maranhão e oeste da Bahia. São 84 mil hectares no total, que demandaram
investimentos de US$ 440 milhões, conforme Ricardo Mussa, principal executivo
da empresa de imóveis rurais. Com esse valor já aplicado, a Radar ainda tem
disponíveis US$ 115 milhões para investir na ampliação de seu portfólio, uma
vez que o aporte total já autorizado por seus acionistas chega a US$ 555
milhões.
"A joint venture com a Shell vai ampliar ainda mais a nossa oportunidade de
investir", diz Mussa, sinalizando que essa pode ser uma das fonte de recursos
para os negócios de terras em andamento.
Apesar de ter apenas 18,9% do capital da Radar, a Cosan, que criou a companhia,
é sua controladora (direito a voto). Os outros investidores, fundos de pensão
americanos, detém os 81,1% restantes. A Cosan tem direito de ampliar essa
participação em mais 20% nos próximos dez anos, elevando sua participação total
para 38%. "Essa subscrição adicional pode ser feita ao valor inicial de
contribuição, corrigido pelo IPCA [Indice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo]", diz Marcos Lutz, CEO da Cosan.
O foco da Radar é, em um primeiro momento, arrendar terras para cultivo de
algodão, soja, milho e cana-de-açúcar. Depois que atingirem um nível de
valorização desejável, essas terras serão vendidas para que os investidores
tenham seu retorno, diz Mussa. "Já estamos realizando as vendas de algumas
fazendas, dois anos após a criação da Radar, dada a elevada valorização desses
ativos", afirma o executivo.
De acordo com informações de Mussa, uma avaliação feita por uma auditoria
independente em 30% do portfólio de terras da companhia identificou valorização
média de 50% em dois anos.
Lutz, que não vislumbra no momento nenhuma mudança societária para a Radar,
destaca que a empresa de terras oferece contratualmente duas opções de liquidez
para os investidores, sendo que uma delas é a possibilidade de abertura de
capital em bolsa. "Mas nada impede que estudemos juntamente com os investidores
outra forma de liquidez", acrescenta.
O plano inicial da Radar era atingir o portfólio de 80 mil hectares em cinco
anos, prazo que foi reduzido pela metade. Mussa afirma que a companhia hoje
estuda replicar esse modelo de negócios de compra e venda de terras para a
América Latina.
O mercado de terras no Brasil movimenta por ano negócios da ordem de US$ 40
bilhões, segundo estimativas da Cosan. Levantamento realizado pela companhia
aponta que em 2020 a atual área cultivada com soja no país sairá dos atuais 22
milhões de hectares para 29 milhões. A de cana-de-açúcar vai dobrar de 7
milhões de hectares para 14 milhões. "O diferencial está em conseguir antecipar
onde vai acontecer a valorização", afirma Mussa

Café-XP: preços fecham em forte queda em Nova York

Um dia no mínimo eletrizante! Ontem, enquanto nossa bolsa estava fechada, o café em NY acumulou boa alta de quase 1%. Hoje na abertura dava prosseguimento a alta, subindo mais 0,30%, com isso nossa BMF abriu ajustando, com negócios acima de 235,00 para o vencimento dez/10. O dia estava positivo, com outras commodities em alta e dólar em baixa frente outras moedas. Porém era dia de anúncio do FED falando e pouco tempo antes de ser anunciado o mercado resolveu virar forte e foi tomado por uma onda de mau humor!

A análise gráfica diz que quanto mais vezes for testada uma zona de suporte, mais forte ela é. É nisso que especuladores posicionados na compra acima de 198,00 acreditavam. Porém um ditado popular antigo diz o seguinte: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Foi o que ocorreu, o café bateu tantas vezes no 198,20, que furou. Essa perda acionou muitos stops de comprados e fez o café desabar incríveis 5 dólares em alguns minutos.

Na parte de físico não temos novidades. Algumas cooperativas na semana passada relataram uma melhor oferta devido aos bons preços. Mas efetivamente cafés de qualidade seguem escassos e produtores se interessam em vender a preços em torno de R$ 350,00/saca. Hoje com esta queda o físico foi bem travado. Graficamente nosso café na BMF está difícil. Tem divergência baixista de IFR no gráfico diário e com essa queda fica com espaço para buscar os 226,00. Porém no gráfico intraday a divergência é altista e o fechamento deixou possibilidades de uma correção amanhã para alta. Na minha opinião veremos esta correção.

Café Arábica: Preços ficam pressionados em NY com expectativa da chegada da safra da América Central

O café encerrou a quarta-feira em forte baixa na Bolsa de Nova York (Ice Futures US). Os preços foram pressionados pela expectativa da chegada de safra de café da América Central ao mercado.

\"Estamos passando de uma situação de oferta muito apertada para outra razoavelmente apertada,conforme mais café se torna disponível para nós\", disse Jack Scoville, vice-presidente da Price Futures Group.

O mercado tentou se manter acima dos 200 cents/lb, mas não foi capaz, pois compradores europeus e de outros países aguardam os resultados da colheita na América Central.

O vencimento dezembro perdeu 325 pontos ou 1,63% e fechou a US$196,15 cents por libra-peso.
Fonte: Redação NA

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Chuvas se concentram sobre o norte da Região Sudeste

informações do SOMAR e INMET


Uma frente fria se encontra sobre a parte norte da Região Sudeste, onde causa chuvas fortes na zona da Mata. No Espírito Santo, os volumes de chuva superaram os 100 mm em 24 horas. A zona da Mata de Minas Gerais também registrou chuva acima dos 50 mm, acumulados em 24 horas. Mais ao sul, se observa tempo aberto sobre o centro e sul de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Nos próximos dias, a chuva perde intensidade mas se mantém sobre parte da zona da Mata e sobre a faixa sul da Bahia. Nas demais áreas o tempo muda entre a sexta-feira e o sábado, quando chuvas isoladas atingem parte do Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais, associadas com uma fraca frente fria que avança pelo oceano.

Em Minas Gerais as condições meteorológicas sao favoráveis à ocorrência de chuva moderada a forte, com trovoadas e rajadas de vento ocasionais no NOROESTE, NORTE E NORDESTE, no período entre 00:00h, do dia 03/11/2010, às 24:00h, do dia 03/11/2010.

No Espírito Santo com acumulado de chuva significativo e as condições meteorológicas sao favoráveis à ocorrência de chuva moderada a forte, com trovoadas e rajadas de vento ocasionais EM ÁREAS ISOLADAS do estado, no período entre 00:00h, do dia 02/11/2010, às 24:00h, do dia 03/11/2010. As condições meteorológicas sao favoráveis à ocorrência de acumulado de chuva significativo EM ÁREAS ISOLADAS do estado, no período entre 00:00h, do dia 02/11/2010, às 24:00h do dia 03/11/2010.

Em São Paulo as condições meteorológicas sao favoráveis à ocorrência de baixa umidade relativa do ar, abaixo de 30%, no OESTE e SUDOESTE , no período entre os dias 02/11/2010 e 03/11/2010.

No Rio de Janeiro as condições meteorológicas sao favoráveis à ocorrência de chuva moderada a forte, com trovoadas e rajadas de vento ocasionais EM ÁREAS ISOLADAS do estado, no período entre 00:00h, do dia 02/11/2010, às 12:00h, do dia 03/11/2010.As condições meteorológicas sao favoráveis à ocorrência de acumulado de chuva significativo EM ÁREAS ISOLADAS do estado, no período entre 00:00h, do dia 02/11/2010, às 12:00h do dia 03/11/2010.

Previsão do tempo para a região Sudeste


quarta, 03 de novembro de 2010

NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS ISOLADAS NO ESPÍRITO SANTO, NOROESTE, NORTE, NORDESTE E LESTE DE MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO, VALE DO PARAÍBA E NORDESTE DE SÃO PAULO. DEMAIS ÁREAS, SOL COM POUCAS NUVENS.

TEMPERATURA: LIGEIRA ELEVACAO MAX.: 34°C MIN.: 7°C



quinta, 04 de novembro de 2010

NUBLADO COM PERÍODOS DE ENCOBERTO COM CHUVISCOS E/OU CHUVAS ISOLADAS NO ESPIRITO SANTO. NUBLADO A PARCIALMENTE NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS ISOLADAS NO NOROESTE, NORTE E NORDESTE DE MINAS GERAIS E COM CHUVAS ISOLADAS NO CENTRO E LESTE DE MINAS GERAIS, VALE DO PARAÍBA, SERRA DA MANTIQUEIRA E NORDESTE DE SÃO PAULO. DEMAIS ÁREAS, SOL COM POUCAS NUVENS.

TEMPERATURA: ELEVACAO MAX.: 35°C MIN.: 8°C



sexta, 05 de novembro de 2010

PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS ISOLADAS EM SÃO PAULO E MINAS GERAIS. NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS NO ESPIRITO SANTO. CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO PASSANDO A NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS NO RIO DE JANEIRO.

TEMPERATURA: ESTAVEL MAX.: 36°C MIN.: 10°C



sábado, 06 de novembro de 2010

NUBLADO A ENCOBERTO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS ISOLADAS EM MINAS GERAIS. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS ISOLADAS NO RIO DE JANEIRO, ESPÍRITO SANTO E SÃO PAULO.

TEMPERATURA: ESTAVEL MAX.: 35°C MIN.: 10°C

Manual de Roubini para antecipar e gerir crises

Manual de Roubini para antecipar e gerir crises

Há seis referências a Portugal no novo livro de Nouriel Roubini. Nenhuma delas é positiva.

Aliás, à excepção de uma referência, que é de mero enquadramento histórico, todas as outras deixam avisos bastante preocupantes para o futuro. Estes avisos de Nouriel Roubini encontram-se em 'Economia de Crise' ('Crisis Economics' no original), escrito em parceria com Stephen Mihm e cuja edição portuguesa chega esta semana às bancas pela D. Quixote, do grupo Leya. O livro, além de todas as explicações para a recente crise, é uma espécie de manual prático para antecipar e gerir crises dirigido a investidores, economistas e curiosos. Além disso, explica como Roubini previu alguns colapsos que o fizeram ganhar o apelido de "profeta da desgraça". Conheça em antecipação algumas das ideias fortes do novo livro.


‘Subprime': quandos os mercados se portam mal


Um relato comum da crise económica actual é mais ou menos assim: uma bolha imobiliária nos Estados Unidos ficou fora de controlo algures entre 2005 ou 2006. As pessoas fizeram hipotecas que não podiam pagar e acabaram por falhar os pagamentos. Porém, como tinham sido titularizadas, essas hipotecas infectaram e derrubaram o sistema financeiro global.

Este relato culpa algumas maçãs podres, os mutuários ‘subprime', pela catástrofe. É tranquilizador, mas está errado: apesar de a bolha do sector imobiliário se dever parcialmente às hipotecas ‘subprime', os problemas foram mais subtis e amplos. E não foram problemas com uma origem recente; estavam enraizados em mudanças estruturais profundas na economia que remontam há muitos anos. Por outras palavras, a titularização de maus empréstimos foi apenas o começo; as mudanças de longa data na gestão empresarial e os esquemas de compensação também foram determinantes. O governo também carrega uma parte da culpa, designadamente as políticas monetárias seguidas por Alan Greenspan. E o mesmo pode dizer-se de décadas de políticas governamentais a patrocinar a aquisição de habitação.

Porém, no fim a importância da intervenção governamental foi diminuída pela importância da inacção governamental. Durante anos, os reguladores federais fizeram vista grossa à ascensão de um novo sistema bancário-sombra que tornou todo o sistema financeiro perigosamente frágil e sujeito a um colapso. Estas novas instituições financeiras cresceram com dinheiro fácil e crédito fácil disponibilizado não só pela Reserva Federal mas também por economias emergentes como a da China. (...) As hipotecas ‘subprime' foram apenas o sinal mais óbvio de uma podridão profunda e sistémica.

Os países do "Club Med"

Quando a crise aumentou de intensidade no princípio de 2008, a grande maioria dos governantes fora dos Estados Unidos hesitou, apesar das provas históricas e contemporâneas que apontavam para a iminência de uma pandemia global. Ainda dominados pela ideia de separação, muitos preocuparam-se com a perspectiva de as suas economias poderem sobreaquecer, gerando inflação.

Depois, os bancos centrais de uma série de economias subiram as taxas de juro numa tentativa de apertar a política monetária. Os seus homólogos nas economias mais avançadas seguiram-lhes o exemplo; e em meados de 2008 o Banco Central Europeu implementou um aumento funesto e pouco sensato das taxas directoras.

Para piorar a situação, os governantes europeus recusaram-se a adoptar uma política de estímulos agressiva. As economias europeias que podiam adoptar mais rapidamente esse programa (em particular a Alemanha) começaram por fazer muito pouco e as que precisavam mais (Espanha, Portugal, Itália e Grécia) não tinham dinheiro para implementar essa política. Esses países do "Club Med" já tinham grandes défices orçamentais e uma grande dívida pública relativamente à dimensão da sua economia; havia pouco espaço de manobra.



Perigos e dilemas:o exemplo americano

Se os Estados Unidos fossem um mercado emergente, há muito que teriam sofrido um colapso de confiança na sua dívida e na sua moeda. O facto de isso não ter acontecido reflecte a realidade de que os Estados Unidos ainda são considerados um país que sobe taxas e corta a despesa quando necessário, pondo em ordem a sua casa fiscal. Fê-lo no princípio da década de 1990 após uma década de défices muito elevados; não existe motivo para não o fazer novamente.

Além disso, ao contrário de muitas economias emergentes, os Estados Unidos nunca entraram em incumprimento da sua dívida pública. Isso é muito importante para tranquilizar os investidores. Por fim, e mais relevante, os Estados Unidos contraem empréstimos no estrangeiro na sua própria moeda. A depreciação potencial do dólar não aumenta necessariamente as responsabilidades dos Estados Unidos. Em vez disso, esse risco é transferido para credores estrangeiros.

O risco de incumprimento

Todos parecem esperar que o ‘statu quo' - ‘superavits' enormes de um lado, défices cada vez maiores do outro - seja de alguma forma sustentável. Não é. A menos que a situação mude, a pressão continuará a aumentar até não poder ser contida. Depois rebentará, com efeitos imprevisíveis. A crise resultante seria muito diferente dos ‘booms' e falências comuns que discutimos no capítulo 1. Seria menos uma função da instabilidade inerente do capitalismo que um fluxo e refluxo do poder geopo lítico. Se as crises financeiras comuns são pequenos tremores, o esclarecimento abrupto dos desequilíbrios globais - sem esquecer os incumprimentos associados e colapsos de moeda - constituiria um terramoto.

Até agora, só sentimos tremores. A crise financeira afectou algumas economias desenvolvidas, suscitando dúvidas relativamente ao merecimento de crédito da Grécia, da Irlanda, da Itália, de Portugal, da Espanha e até do Reino Unido. Algumas dessas nações - particularmente os chamados países Club Med: Grécia, Itália, Portugal e Espanha - poderão entrar em incumprimento mais cedo do que se pensa, ameaçando a União Europeia e mergulhando potencialmente essas nações num caos do tipo do que atingiu a Argentina em 2002 e a Islândia em 2008. Esses tremores abalarão a economia global. Porém, são insignificantes comparativamente ao "grande" - um declínio rápido e desordenado do dólar.

A Europa no limite

Um grupo de países da zona euro conhecidos como PIGS - Portugal, Itália, Grécia e Espanha - estão em sérias dificuldades. Nos últimos anos, as suas dívidas subiram em flecha e a sua competitividade diminuiu. As razões são complicadas. A adopção do euro permitiu-lhes contrair mais créditos e consumir mais do que teria acontecido noutras circunstâncias. O boom de crédito resultante apoiou o consumo, mas também deu origem à subida de salários. Isto tornou as suas exportações menos competitivas. Ao mesmo tempo, a burocracia excessiva e outros impedimentos estruturais desencorajaram o investimento em sectores muito especializados, muito embora nesses países os salários fossem inferiores à média europeia.

A resultante mistura nociva de grandes défices na balança de transacções correntes e défices orçamentais deixaram os países PIGS fortemente endividados a bancos de toda a Europa. Todos estão extremamente alavancados, o que os torna uma fonte provável de contágio financeiro. Pior, a grande valorização do euro em 2008/09 aumentou a perda de competitividade, deixando-os ainda mais vulneráveis ao incumprimento e ameaçando sobrecarregar os membros mais ricos e mais saudáveis da União Europeia.

Isto não deveria ter acontecido. A união monetária europeia destinava- se a trazer estabilidade e unidade à Europa. Quando os Estados -membro se juntaram, cederam o controlo da política monetária ao Banco Central Europeu; também aderiram ao Pacto de Estabilidade e Crescimento, que impôs restrições à dimensão dos seus défices fiscais.

Teoricamente, a filiação obrigaria esses países a efectuarem reformas estruturais e forçaria uma convergência de desempenho económico entre todos os Estados-membro. Em vez disso, aconteceu o contrário. A Alemanha e outros países passaram uma década a reduzir os seus desequilíbrios fiscais e a melhorar a sua competitividade através da reestruturação empresarial. No entanto, aconteceu o contrário na Itália, na Espanha, na Grécia e em Portugal, onde os desequilíbrios fiscais se mantiveram elevados e os custos de mão-de-obra subiram acima do crescimento da produtividade. Em consequência disso, temos agora duas Europas e não uma.

Economia portuguesa ainda em risco

Se essas divergências económicas persistirem e se se agravarem, a união monetária europeia poderá quebrar-se. Por exemplo, suponhamos que a Grécia recorre à engenharia financeira e a falsificações fiscais para resolver os seus problemas. Se continuar a fazê-lo, a Grécia poderá perder o acesso aos mercados de dívida muito em breve. Nesse caso, teria de ir de mão estendida implorar empréstimos directos a outros Estados-membro, ao Banco Central Europeu, à Comissão Europeia ou ao FMI.

Esses participantes poderão ajudar financeiramente a Grécia para bem da sobrevivência da união monetária. Mas se um problema semelhante alastrasse à Espanha, Itália, ou outros Estados-membro, a disponibilidade e capacidade do Banco Central Europeu, e dos contribuintes franceses e alemães, para ajudar financeiramente outros Estados-membro atingiria um limite. A Grécia teria então de abandonar a união monetária e de adoptar uma nova moeda desvalorizada como a dracma para substituir o euro.

Este cenário duplo - incumprimento e desvalorização - poderia ter consequências terríveis. Ao adoptar uma dracma nova e desvalorizada, a Grécia entraria necessariamente em incumprimento das dívidas públicas - e mais provavelmente privadas - denominadas em euros.(...)

Nenhuma união de moeda sobreviveu jamais sem uma união fiscal e política. Se esses incumprimentos e desvalorizações ocorressem, o contraste entre a Zona Euro e os Estados Unidos tornar-se-ia ainda mais acentuado. (...) Um rompimento da união monetária poderia, inclusivamente, levar à destruição parcial da própria União Europeia. Qualquer Estado-membro que saia da união monetária e entre em incumprimento de dívidas detidas por outros Estados-membro poderá ser expulso da UE.

Esse destino, inconcebível há alguns anos, tornou-se uma possibilidade muito real para as autoridades em Atenas, Roma, Madrid e Lisboa. Anos de divergência económica e uma erosão da competitividade económica nestes países tornou esse desfecho muito mais provável que nunca. (...)

Alguns países já tomaram medidas no sentido de consolidarem a sua posição fiscal, incluindo a Islândia, a Irlanda e o Reino Unido, bem como a Espanha, Portugal e, em menor escala, a Grécia. Essas medidas serão duras a curto prazo, mas serão a única coisa que pode impedir uma perda de credibilidade e a subida inevitável dos custos do crédito.

Infelizmente, embora a organização da casa fiscal possa parecer uma medida positiva para os investidores estrangeiros, também poderá sabotar uma retoma frágil. Porém, globalmente é preferível estes países suportarem agora a dor do que correrem o risco de entrar em incumprimento da sua dívida.

Café: Com atraso na colheita do Vietnã, preços se sustentam em NY nesta terça-feira

O atraso da colheita no Vietnã em decorrência das chuvas voltou a oferecer sustentação às cotações do café ontem no mercado internacional, conforme relato da Dow Jones Newswires.

Na bolsa de Nova York, os contratos com vencimento em março de 2011 fecharam a US$ 2,0155 por libra-peso, ganho de 175 pontos em relação à véspera.

Traders da bolsa de Londres, onde também houve alta e o atual patamar de negociações é elevado como no mercado nova-iorquino, que testa máximas em 13 anos, temem que os atrasos vietnamitas comprometam prazos de entrega acordados com importadores.

No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do café arábica posta na cidade de São Paulo caiu 4,01% na segunda-feira, para R$ 336,35.

CLIMA: CHUVA NO ESPIRITO SANTO E REGIÕES DE MINAS GERAIS

REGIÃO SUDESTE

03/11/2010 - Quarta-Feira
NUBLADO A ENCOBERTO COM CHUVA NO ESPIRITO SANTO E COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS NO NOROESTE, NORTE, NORDESTE E LESTE DE MINAS GERAIS. NUBLADO A PARCIALMENTE NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS NO RIO DE JANEIRO, CENTRO E SUDESTE DE MINAS GERAIS, VALE DO PARAÍBA E NORDESTE DE SÃO PAULO. DEMAIS ÁREAS, SOL COM POUCAS NUVENS.
Temperatura max.: 34 °C min.: 7 °C

04/11/2010 - Quinta-Feira
NUBLADO COM PERÍODOS DE ENCOBERTO COM CHUVISCOS E/OU CHUVAS ISOLADAS NO ESPIRITO SANTO. NUBLADO A PARCIALMENTE NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS ISOLADAS NO NOROESTE, NORTE E NORDESTE DE MINAS GERAIS E COM CHUVAS ISOLADAS NO CENTRO E LESTE DE MINAS GERAIS, VALE DO PARAÍBA, SERRA DA MANTIQUEIRA E NORDESTE DE SÃO PAULO. DEMAIS ÁREAS, SOL COM POUCAS NUVENS.
Temperatura max.: 35 °C min.: 8 °C

05/11/2010 - Sexta-Feira
PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS ISOLADAS EM SÃO PAULO E MINAS GERAIS. NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS NO ESPIRITO SANTO. CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO PASSANDO A NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS NO RIO DE JANEIRO.
Temperatura max.: 36 °C min.: 10 °C

06/11/2010 - Sábado
NUBLADO A ENCOBERTO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS ISOLADAS EM MINAS GERAIS. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS ISOLADAS NO RIO DE JANEIRO, ESPÍRITO SANTO E SÃO PAULO.
Temperatura max.: 35 °C min.: 10 °C

spread market coffee

spread market coffee
Colombians, UGQ, were offered FOB for Nov./Dec./Jan. equal shipment from 25¢
to 28¢ over the relevant months “C.”
Colombian supremos, screen 17/18,
were offered FOB for Nov./Dec./Jan. equal shipment from 36¢ to 39¢ over the
relevant months “C
.” Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB
for Nov. through May equal shipment from 22¢ under the relevant months
“C.
” Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Nov.
through May equal shipment from 25¢ under the relevant months “C.”
Santos4s were offered FOB for Nov./Dec. shipment from 36¢ to 34¢ under Mar.
“C,” depending on description.
Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13,were offered FOB for Nov. shipment from 3¢ over Jan. London.
Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Jan./Feb. crossing from 12¢ to 13¢ over Mar.
“C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Dec./Jan./Feb. equal
shipment from 10¢ to 11¢ over Mar. “C.” High grown Mexicans, European
preparation, were offered FOB Veracruz for Jan./Feb./Mar. equal shipment from
16¢ to 19¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered
FOB, per 46 kilos, for Jan./Feb./Mar. equal shipment from $10 to $13 over the
relevant months “C.”
Extra prime Guatemalas, were offered FOB for
Dec./Jan./Feb. equal shipment from $15 over Mar. “C.” Hard bean
Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Jan./Feb. shipment from
$19 to $20 over, per 46 kilos, Mar. “C,” and strictly hard beans, European
preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Jan. through Apr. equal
shipment from $28 to $30 over the relevant months “C.”
Hard bean CostaRicas, European preparation, were offered FOB for Jan./Feb./Mar. equal
shipment from $24 over per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly
hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for
Jan./Feb. shipment from $31 to $35 over Mar. “C.”
Central standardSalvadors were offered FOB per 46 kilos, for Jan./Feb./Mar. equal shipment
from $7 to $8 over the relevant months “C.” High grown Salvadors, European
preparation, were offered FOB for Jan./Feb./Mar. equal shipment from $11 over
per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Jan./Feb./Mar. equal shipment from
$15 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Jan. through Apr. equal shipment were
offered FOB from $12 over the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Jan. through Apr.
equal shipment from $12 over the relevant months “C.” Strictly high grown
Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Jan.
through June equal shipment from $13 to $15 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Nov./Dec. shipment from
15¢ over Jan. London.
Ivory Coast robustas, grade 2, were offered exdock for
prompt shipment from 13¢ over Jan. London.
Vietnam robustas, grade 2, wereoffered exdock for Nov./Dec. shipment from 5¢ to 6¢ over Jan. London.
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Nov./Dec.
shipment from 7¢ over Jan. London.