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segunda-feira, 24 de março de 2014

Dólar encerra a semana em queda, com entrada de recursos no país

Depois de operar em queda durante a manhã, o dólar reduziu a perda frente ao
real no período da tarde acompanhando o mercado externo. O fluxo positivo para
o Brasil, no entanto, continua pressionando a moeda americana para baixo.
O dólar comercial fechou em ligeira queda de 0,04% a R$ 2,3260, encerrando a
semana em baixa de 1,06%. No mês a moeda cai 0,81% e acumula perda de 1,32% no
ano. Já o contrato futuro para abril recuava 0,14% para R$ 2,332.
No mercado local, o fluxo positivo de recursos, tanto na conta financeira
quanto na comercial, contribui para a desvalorização da moeda americana. Hoje o
Banco do Brasil anunciou uma captação externa de US$ 1 bilhão por meio de
empréstimo sindicalizado. Na quarta-feira, o banco anunciou uma captação de 300
milhões de euros com a reabertura de uma emissão de bônus feita em julho do ano
passado. Operadores relatam também terem verificado na semana grande entrada de
recursos de exportadores de commodities agrícolas.
Apesar da sinalização do Federal Reserve (Fed, banco central americano) da
possibilidade de antecipar para o primeiro trimestre de 2015 o início da alta
da taxa de juros dos EUA, os investidores continuam com apetite para ativos que
pagam alto retorno. Nesse cenário o banco Barclays vê o real e a rupia da India
como as divisas que oferecem melhor retorno nos mercados emergentes.
O Barclays destaca que, recentemente, as pressões inflacionárias e a
necessidade de reduzir o passo no aperto da política monetária diante de um
sinal de maior austeridade da política fiscal, só aumentaram os incentivos para
o Banco Central manter o real sob controle.
O BC deu sequências às intervenções no câmbio hoje. A autoridade monetária
vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em
leilão, em operação que movimentou o equivalente a US$ 198,0 milhões. A
colocação ficou restrita ao vencimento 1 de dezembro e tem liquidação na
próxima segunda-feira, dia 24.
O BC fez ainda a rolagem de mais 10 mil contratos de swap cambial tradicional
ofertados hoje, postergando o vencimento do equivalente a US$ 492,1 milhões.
Com isso, o BC aumentou a cerca de US$ 5 bilhões o montante rolado até o
momento e referente ao vencimento de abril, de um total de US$ 10,148 bilhões.




Sem susto com IPCA-15 de março, juros futuros caem

Depois de uma rodada expressiva de alta ao longo da semana, em meio ao
agravamento das preocupações com a inflação, os juros futuros recuaram hoje na
BM&F. Investidores aproveitaram a apreciação do real e o IPCA-15 de março
levemente abaixo do esperado para embolsar lucros e reduzir parte dos prêmios
elevados carregados pelos DIs.
O contrato do DI com vencimento em janeiro de 2015 era negociado a 11,22% (ante
11,25% na quinta-feira, após ajustes). O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de
12,74% (ante 12,84% na quinta).
O IPCA-15 subiu 0,73% em março, aceleração ante fevereiro (0,70%), mas abaixo
da média das expectativas dos analistas ouvidos pelo Valor Data, de 0,76%.
Mesmo assim, a inflação acumulada em 12 meses saltou de 5,65% para 5,90%.
Segundo operadores, parte da alta de ontem dos juros futuros se deu por conta
de um posicionamento de tesourarias para um IPCA-15 ainda mais elevado. Como a
inflação não destoou muito das estimativas, abriu-se espaço para uma leve
correção das taxas no pregão de hoje.
Se o índice não trouxe um desastre, com variação na cada de 0,80% como alguns
cogitavam, tampouco desanuviou o horizonte inflacionário. Em relatório, o
economista Elson Teles, da equipe de pesquisa macroeconômica do Banco Itaú,
projeta alta de 0,80% do IPCA este mês, com a taxa acumulada em 12 meses
subindo para 6%.
Além do IPCA-15 menor do que se esperava, investidores também encontraram no
recuo do dólar e da remuneração dos títulos do Tesouro americano (Treasuries)
para tirar um pouco de gordura das taxas. Por tudo isso, estrategistas
consideram que as quedas de hoje foram pontuais e que a tendência ainda é de
alta dos juros futuros.
Além dos estragos do choque de preços dos alimentos nos índices de inflação às
vésperas do encontro do Copom, nos dias 1 e 2 de abril, sai na próxima semana o
resultado primário do Governo Central em fevereiro. Um número decepcionante
pode correr ainda mais a já abalada confiança do mercado na capacidade do
governo cumprir sem malabarismos fiscais a meta de economizar 1,9% do PIB este
ano.




PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: Indicador industrial chinês influenciará dólar
   São Paulo, 21 de março de 2014 - As negociações nos mercados de dólar
comercial e juros futuros, na segunda-feira, serão fortemente influenciados
pelo desempenho do índice preliminar da atividade industrial na China medido
pelo HSBC em parceria com o instituto de pesquisas Markit Economics. "Caso o
resultado seja ao redor de 49 pontos, mantendo o nível anterior, a resposta do
mercado não será muito brusca", diz o sócio-gestor da GS Allocation
Investimentos, Fernando Aldabalde.
   O executivo lembra que os últimos dados chineses vieram mais fracos, por
isso será tão importante acompanhar o dos gerentes de compras (PMI, na sigla
em inglês) de março. Caso o resultado mostre nova contração no desempenho da
indústria do maior parceiro comercial do Brasil, o dólar comercial deverá
subir, em aversão ao risco, e a desvalorização das moedas dos países
emergentes será generalizada.
   Consequentemente, a taxa dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI)
terão reação positiva, devido à pressão que o câmbio elevado poderá
causar na inflação do País. Aldabalde destaca que muitas posições compradas
de dólar, que apostam na valorização da moeda norte-americana foram
desfeitas pelos investidores nesta semana, tanto que a divisa recuou 1,06% no
período. Entretanto, o indicador ruim pode reverter esse movimento.
   "Esse indicador do HSBC é bastante relevante porque os dados do governo
chinês não são transparentes. No médio prazo, são eles que orientarão o
viés do dólar no Brasil e demais mercados emergentes", afirma sócio-gestor
da GS Allocation Investimentos. Ele pontua que os indicadores de atividade
nacional do Federal Reserve de Chicago e o PMI industrial que serão informados
nos Estados Unidos, também são importantes, mas ficarão em segundo plano.
   Hoje, o dólar comercial encerrou as negociações desvalorização de 0,04%
em relação ao real, cotado a R$ 2,3240 para compra e a R$ 2,3260 para venda.
Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,3180, a
menor desde 6 de março, e a máxima de R$ 2,3330. No mercado futuro, o contrato
com vencimento em abril recuava 0,21%, negociado por R$ 2.330,500. Na semana, a
divisa acumula queda de 1,06%.
   No mercado de juros, a maioria das taxas dos contratos DI ficou no campo
negativo. A exceção foram os papéis com vencimento em julho deste ano, que
ficaram estáveis a 10,85%, com volume financeiro de R$ 30 bilhões. Com a
segunda maior movimentação financeira, de R$ 21,1 bilhões, os contratos
programados para janeiro de 2017 caíram de 12,82% para 12,71%.
   Em seguida ficaram os papéis com vencimento em janeiro de 2015, cujas taxas
passaram de 11,25% para 11,22%, com volume de R$ 13,4 bilhões, e os para
janeiro de 2016, que recuaram de 12,34% para 12,22%, com montante de R$ 9,4
bilhões negociados.




Bovespa tem a melhor semana desde setembro de 2013

Contrariando expectativas, a bolsa brasileira marcou seu quinto pregão
consecutivo de alta e fechou sua melhor semana neste ano, com ganho de 5,37%.
Desde a semana encerrada em 6 de setembro de 2013, quando avançou 7,47%, a
bolsa brasileira não subia tanto no período.
Operadores acreditavam que, diante da não confirmação dos boatos de que Dilma
Rousseff teria perdido espaço na pesquisa Ibope para seus oponentes na corrida
presidencial, as ações de estatais apresentariam forte correção nesta
sexta-feira.
Mas não foi o que aconteceu. Petrobras PN (0,21%) e ON (0,52%) sustentaram
ganhos modestos, assim como Eletrobras PNB (2,62%). Eletrobras ON (-0,34%) e
Banco do Brasil ON (-1,10%) registraram queda pequena, perto da alta de mais de
10% entre terça e quinta-feira. Segundo operadores, o vencimento quádruplo de
opções e futuros em Nova York influenciou o comportamento dos ADRs (recibos de
ações na bolsa americana) e ajudou a segurar as cotações por aqui.
O Ibovespa fechou em alta de 0,22%, aos 47.380 pontos, com giro de R$ 7,953
bilhões. Nesse ritmo, o índice sobe 0,61% em março, mas ainda perde 8,01% no
ano. "É possível que os investidores estejam operando de olho numa melhora da
economia brasileira", avalia o estrategista da Fator Corretora, Paulo Gala. "Os
últimos dados, como o Caged (de empregos formais) e o IBC-BR (de atividade
econômica), de fato foram bons. E os números de atividade relativos a fevereiro
certamente serão melhores por causa do Carnaval tardio, em março. Mas me parece
prematuro esse otimismo. Eu teria mais cautela", acrescentou.
Vale PNA (2,10%) foi um dos destaques de alta hoje, depois de ter subido bem
menos que as estatais nos últimos dias. O papel pegou carona nas notícias
vindas da China, que tomou uma medida amplamente esperada para impulsionar o
mercado acionário, permitindo que companhias de primeira linha com problemas de
caixa levantem fundos por meio da venda de ações preferenciais.
Na ponta positiva do índice também apareceram Cesp PNB (3,74%), Marfrig ON
(2,50%) e Gerdau PN (2,47%). Na outra ponta ficaram Estácio ON (-5,76%),
Brookfield ON (-2,72%) e JBS ON (-2,54%).
Apesar de ter triplicado o lucro líquido no quarto trimestre para R$ 45
milhões, o mercado tinha projeções mais elevadas para o resultado da Estácio. O
Credit Suisse estimava um lucro líquido de R$ 62 milhões e o Santander
projetava R$ 53 milhões. Um fator surpresa que impactou o resultado da Estácio
no fim do ano foi o cancelamento de uma receita de R$ 12 milhões de 3 mil
alunos inadimplentes e cujos processos de pagamento vinham sendo discutidos
judicialmente..
Segundo Rogério Melzi, presidente da Estácio, a companhia decidiu reconhecer a
perda dessa receita porque a Justiça vinha dando ganho de causa aos alunos. No
último trimestre, a companhia registrou uma perda de R$ 3,3 milhões devido a
acordos e condenações cíveis. Esses alunos fizeram suas matrículas, mas não
pagaram as mensalidades no segundo semestre e tiveram baixo aproveitamento
acadêmico, ou seja, faltaram em boa parte das aulas e não fizeram as provas.




PERSPECTIVA: Dados da China devem definir viés do Ibovespa na segunda-feira
   São Paulo, 21 de março de 2014 - Os dados preliminares da atividade
industrial chinesa, que serão divulgados neste fim de semana, devem definir o
viés do Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, na segunda-feira, segundo
Eduardo Cavalheiro, consultor da Rio Verde Investimentos. "Em termos de agenda
econômica, os PMIs lá fora serão importantes, com os números da China tendo
mais peso. Fora da agenda, percebemos que questões políticas mexeram bastante
com o índice nessa semana e é possível que isso volte a acontecer no decorrer
desse ano", aponta Cavalheiro.
   No domingo, a China divulga a leitura preliminar do PMI industrial referente
ao mês de março, às 22h45, pelo instituto de pesquisas Markit Economics, que
também divulga no dia seguinte os PMIs industriais da Alemanha (5h30), da
Eurozona (6h) e dos Estados Unidos (10h45).

   Hoje, o Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,22%, a 47.380 pontos. O
giro financeiro na bolsa foi de 7,9 bilhões. A perspectiva de melhora na
economia chinesa, combinado aos indicadores europeus ajudaram o índice a
encerrar em campo positivo. Entre as ações mais negociadas e com maior peso no
índice, as preferenciais da Petrobras (PETR4) valorizaram 1,14%, ante o
fechamento do pregão de ontem, negociadas a R$ 14,15, e as da Vale (VALE5)
subiram 1,98%, a cotadas a R$ 27,17.
   O presidente da Comissão de Regulação Imobiliária da China (CSRC,
equivalente à CVM), Zhou Xiaojun, afirmou que começará testar a introdução
de ações preferenciais no mercado de ações do país. Segundo ele, esta
decisão foi tomada em novembro do ano passado e é parte importante da reforma
do sistema financeiro do país. "A entrada de PNs pode se traduzir em uma
solução de curto prazo para saúde financeira do setor privado, e isso alivia
tensões em relação a possíveis novos calotes", explicam os analistas da
Coinvalores, Bruno Piagentini e Marcos Barbosa.
   A conta corrente da zona do euro registrou superávit de 25,3 bilhões de
euros em janeiro, em bases ajustadas sazonalmente, após apresentar um saldo
positivo de 20 bilhões de euros (número revisado) em dezembro. Os dados foram
divulgados pelo Banco Central Europeu (BCE).

   O índice de confiança do consumidor da zona do euro subiu para -9,3 pontos
em março, de -12,7 pontos um mês antes, segundo dados preliminares divulgados
pela Comissão Europeia. Na União Europeia, o indicador avançou para -6,7
pontos, de -9,3 pontos.




PERSPECTIVA SEMANAL: Atividade econômica dos EUA dará o tom no mercado
   São Paulo, 21 de março de 2014 - Com agenda relativamente fraca no mercado
doméstico, na próxima semana, o Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa,
deve ser influenciado por indicadores de atividade econômica nos Estados
Unidos, segundo Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.
"Esses dados vão continuar influenciado e provocando grandes oscilações,
principalmente depois da reunião do Fed desta semana", avalia o economista.

   Na quarta-feira passada, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciou um novo corte em
seu programa de compra de ativos financeiros, que passou de US$ 65 bilhões
para US$ 55 bilhões mensais. O Fomc manteve a taxa básica de juros entre zero
e 0,25% ao ano, e reafirmou a visão de que a política monetária acomodativa
continuará apropriada por um período considerável, mesmo depois do fim da
compra de ativos, especialmente se a inflação continuar abaixo de 2% ou se a
taxa de desemprego chegar atingir sua meta.
        
   Entre os indicadores previstos para serem divulgados nos Estados Unidos, os
destaques ficam com a atividade industrial, medida pelo índice dos gerentes de
compras (PMI, na sigla em inglês), na segunda-feira; o Indice de Confiança do
Consumidor, na terça-feira; atividade do setor de serviços, na quarta-feira;
dados de auxílio desemprego e de consumo pessoal, na quinta-feira; e de renda e
gasto pessoal, na sexta-feira.

   "Qualquer indicador de atividade que sair, se vier acima ou abaixo da
expectativa de mercado vai provocar oscilação forte por aqui e faz com que o
Ibovespa siga refém do mercado nos Estados Unidos", afirma Rosa.

   A tensão decorrente da anexação da Crimeia à Rússia não deve ter mais
peso sobre o mercado, já que o temor de um confronto militar foi, por ora,
dissipado.

   Hoje, o Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, encerrou o pregão com
alta de 0,22%, a 47.380 pontos. Na semana, o índice acumulou alta de 5,37%.




MERCADO EUA: Sem indicadores e notícias para balizar, índices caem
   São Paulo, 21 de março de 2014 - Os índices acionários dos Estados
Unidos reverteram o movimento de alta registrado, pela manhã, e encerraram o
dia em queda, com destaque para o Nasdaq que foi pressionado pela
desvalorização das ações das empresas de tecnologia. O Dow Jones caiu 0,17%,
a 16.302,77 pontos, o S&P 500 encerrou com queda de 0,29%, a 1.866,52 pontos, e
o Nasdaq Composto recuou 0,98%, a 4.276,79 pontos. Na semana, no entanto, o Dow
Jones ganhou 1,47%, o S&P 500 teve alta de 1,37% e o Nasdaq Composto subiu
0,73%.

   Sem indicadores econômicos hoje, o mercado voltou a repercutir os
comentários da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados
Unidos), Janet Yellen, sugerindo que a instituição pode elevar a taxa de juros
do país seis meses após o fim do programa de compra de ativos.
   O membro do Fed, James Bullard, explicou hoje que a afirmação de Yellen na
verdade não é nova e só confirmava as expectativas do mercado, mas sua fala
não conseguiu dissuadir os investidores da ideia de que um aperto monetário na
economia está próximo.
   Além disso, as questões entre Rússia e Ocidente continuam pesando sobre o
mercado, após os Estados Unidos afirmarem que pretendem impor sanções mais
duras a Moscou se os russos avançarem em mais regiões da Ucrânia.
    
   As processadoras de pagamentos Visa e  MasterCard interromperam seus
serviços aos bancos russos que sofreram sanções dos Estados Unidos. Pelo
menos três bancos reportaram que seus clientes não conseguiam mais fazer
pagamentos com cartões das duas bandeiras em compras pela internet ou no
varejo.
   O Nasdaq foi o índice que sofreu mais perdas por conta do mau desempenho
das ações do setor de tecnologia. Os papéis da Symantec Corporation chegaram
a cair 12% hoje no pregão, após uma inesperada mudança na gerência da
empresa, com o membro do Conselho Michael Brown, tendo sido nomeado CEO
interino. No final do dia, as ações da companhia fecharam com alta de 0,17%, a
US$ 18,20.




PETRÓLEO: Preços sobem ainda motivados por tensão na Rússia
   São Paulo, 21 de março de 2014 - Os preços dos contratos futuros
internacionais de petróleo fecharam a sessão de hoje em alta, motivados pelos
conflitos diplomáticos entre Estados Unidos-Europa e Rússia e pelo receio de
interrupção do fornecimento da commodity para o Ocidente. Na Nymex, os preços
dos contratos futuros do WTI com vencimento em maio tiveram leve alta de 0,03%,
para US$ 99,46 o barril. Na plataforma ICE, os preços dos contratos futuros do
Brent com vencimento no mesmo mês tiveram alta de 0,44%, para US$ 106,92 o
barril.
   O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o conselho da União
Europeia decidiram impor mais sanções como resposta à anexação da
província da Crimeia ao país. Tanto os Estados Unidos quanto o bloco europeu
são contra a mudança. Enquanto isso, o Conselho da Federação, a câmara alta
do Parlamento da Rússia, aprovou o tratado para a anexação e o presidente
Vladimir Putin ratificou a medida. O decreto já havia sido aprovado ontem pela
Duma, câmara baixa do Parlamento.
   Segundo análise de Barry Norman, da FX Empire, "o preço do barril deve
ser influenciado pela menor demanda residencial nos Estados Unidos, com o
aumento das temperaturas na chegada da primavera. Os estoques de petróleo bruto
desta semana subiram mais do que o esperado", afirmou.

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