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sexta-feira, 28 de março de 2014

Café dá sinais consolidativos na ICE e opera sem maiores oscilações
27/03/14

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US têm um dia de tranquilidade, com uma volatilidade bem mais amena que aquela verificada ao longo das últimas semanas. Há pouco, a posição maio tinha queda de 45 pontos, com 175,55 centavos de dólar por libra peso, depois de tocar a mínima de 173,60 centavos de dólar, com o julho tendo desvalorização de 30 pontos.

De acordo com analistas internacionais, o dia é consolidativo, ampliando ainda mais os sinais que já vinham sendo emitidos ao longo das sessões de terça e quarta-feira. Diferentemente desses dois pregões anteriores, nesta quinta o maio nem sequer buscou suportes e resistências mais efetivos, o que sinaliza efetivamente que o mercado pode estar buscando fôlego, após um início de ano dos mais atribulados, com preços flutuando num intervalo de milhares de pontos.

"Evidentemente, que questões como a safra brasileira e a disponibilidade global de café não saíram das pautas dos operadores. No entanto, era de se esperar que o mercado encontrasse alguns parâmetros para flutuar. O teto provavelmente já está mais claro para os players, que é o nível de 200,00 centavos de dólar e parece que estamos encontrando um piso próximo de 170 ou 175 centavos. É uma posição interessante, diante de tantas incertezas que ainda cercam a questão da oferta do grão para a atual temporada", disse um trader.

No segmento externo, o dia é caracterizado por quedas para as bolsas de valores nos Estados Unidos e poucas oscilações do dólar. Nas commodities, o petróleo consegue respirar e avança mais de 1%, ao passo que a maior parte das commodities softs têm ganhos, com o maior destaque para o açúcar, que tem valorização de mais de 2,5%.

As vendas de café da Colômbia ao exterior, entre outubro do ano passado e fevereiro último, alcançaram 4,8 milhões de sacas, 35,6% a mais que as 3,5 milhões de sacas da temporada passada. Esse avanço contrasta com os embarques dos outros oito países — Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Peru, República Dominicana e México —, que fazem parte do bloco produtor latino de cafés suaves lavados, informou a Anacafé (Associação Nacional do Café da Guatemala), responsável pelas estatísticas do grupo. As remessas do bloco, no referido período, caíram 5,7%, com 10,3 milhões de sacas, contra 10,9 milhões de 2012/2013. Segundo o levantamento, as exportações de El Salvador caíram 57,5%, ao passo que as do México recuaram 47,8%, as da Nicarágua tiveram retração de 47,3%, da República Dominicana diminuíram 30,8%,as da Costa Rica tiveram retração de 20,3%, ao passo que Honduras remeteu 18,2%a menos café ao exterior, com a Guatemala tendo uma queda de 17,3% e o Peru aferindo 8,1% a menos de café enviado aos vários destinos globais.

As exportações brasileiras no mês de março, até o dia 26,totalizaram 1.545.623 sacas, queda de 8% em relação às 1.680.031 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência 176,80, 177,00, 177,50, 178,00, 178,50, 179,00, 179,40-179,50, 179,90-180,00,180,50, 181,00, 181,50, 182,00, 182,50, 183,00, 183,50, 184,00, 184,50 e184,90-185,00 centavos de dólar, com o suporte em 173,60-173,50, 173,00,172,50, 172,15, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00,168,50, 168,00, 167,50, 167,00, 166,50 e 166,00 centavos.




Londres tem dia de pouca volatilidade e fecha com alta ligeira
27/03/2014

Uma quinta-feira calma para os contratos de café robusta negociados na Euronext/Liffe. Os preços apresentam poucas alterações e as fortes volatilidades recentes deram lugar para um range estreito. A posição maio variou ao longo do dia dentro de um intervalo de apenas 19 dólares. Na sessão, o julho apresentou uma maior movimentação que a posição maio.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por poucas ações e por preços dentro de um intervalo curto. Nem mesmo a resistência de 2.100 dólares buscou ser testada, sendo que a máxima do pregão não passou do nível de 2.092 dólares.

"Tivemos uma sessão bastante calma, até sonolenta. Os preços ficaram presos em um intervalo bastante curto, seguindo também o comportamento verificado em Nova Iorque, onde os arábicas também não apresentaram oscilações mais nervosas. É um quadro consolidativo, enfim, após tantas oscilações", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 4,39 mil contratos, contra 7,14 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 3 dólares.

No encerramento do dia, o maio teve alta de 3 dólares, com 2.083 dólares por tonelada, com o julho apresentando valorização de 7 dólares, para 2.080 dólares por tonelada.

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