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quinta-feira, 18 de abril de 2013


Sem novidades, café fecha com poucas mudanças de preços na ICE

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas ligeiras a partir da segunda posição, em um pregão sem novidades, caracterizado por preços dentro do intervalo já praticado há alguns dias e com as rolagens de posições continuando a prevalecer. A posição maio começa a ser notificada a partir da próxima segunda-feira, dia 22 de abril. A maior parte da movimentação do dia se deu ao longo da primeira metade do dia, quando o maio chegou a experimentar algumas perdas, flutuando dentro do intervalo de 135,00 centavos. No entanto, na continuidade do dia, algumas recompras foram executadas, as altas chegaram a ser consideráveis, mas o fechamento se deu muito próximo da marca registrada ao final da sessão anterior.

Fundamentalmente, o mercado não afere maiores novidades. Fatores como a nova safra brasileira ou o ataque da ferrugem do colmo nas lavouras da América Central são bastante avaliados pelos players, mas, em grande parte, estão precificados, não gerando, portanto, uma mudança de rumo para as cotações. Os gráficos, por sua vez, continuam a detectar um sentimento baixista no curto prazo, que se acentua ainda mais no longo prazo, já que os níveis de preço estão abaixo de referenciais importantes, como a média móvel de 100 dias.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve alta de 25 pontos, com 136,10 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 138,10 centavos e a mínima de 135,40 centavos, com o julho tendo desvalorização de 40 pontos, com 136,85 centavos por libra, com a máxima em 139,25 centavos e a mínima em 136,20 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, o maio teve alta de 4 dólares, com 2.034 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 3 dólares, no nível de 2.074 dólares por tonelada.

Segundo analistas internacionais, o dia foi marcado por oscilações apenas pontuais de preço, com o café conseguindo manter intervalos próximos daqueles trabalhados ao longo da semana. Com isso, o café esteve dissociado do quadro negro observado no macro, que teve quedas para as bolsas de valores nos Estados Unidos e alta considerável do dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais, o que influenciou várias commodities, como foi o caso do petróleo, que despencou mais de 2%.

"Diante da falta de novidades no campo fundamental e de uma certa estreiteza no segmento técnico, operamos dentro de parâmetros já conhecidos. O cenário é tranqüilo e baseado nas leituras gráficas e os preços não apresentam oscilações tão significativas capazes de romper suportes ou resistências nesse curtíssimo prazo", disse um trader.

As exportações brasileiras no mês de abril, até o dia 16, totalizaram 904.243 sacas de café, contra 754.482 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 16.503 sacas, indo para 2.738.100 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 36.506 lotes, com as opções tendo 10.959 calls e 2.079 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 138,10, 138,50, 139,00, 139,50, 139,90-140,00, 140,50, 140,90-141,00, 141,35, 141,50, 141,65, 142,00, 142,50 e 143,00 com o suporte em 135,40, 135,10-135,00, 134,50, 134,00, 133,50, 133,00, 132,50, 132,00, 131,75, 131,00, 130,50, 130,10-130,00 e 129,50 centavos.





Londres mantém ritmo e fecha dia com ganhos ligeiros para café

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com altas ligeiras, em uma sessão sem grandes novidades e com a posição julho se consolidando acima do nível psicológico de 2.050 dólares. Algumas rolagens remanescentes são reportadas na bolsa londrina, mas não afetam o andamento das cotações, que chegaram a flertar recentemente com alguns níveis de baixa, sendo que, rapidamente, voltaram a buscar bons intervalos. No entanto, as cotações ainda estão relativamente distantes dos bons níveis experimentados ao longo de março. O julho tem como resistências mais efetivas neste momento os níveis de 2.102 e 2.123 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o foco do mercado continua na possível quebra de safra do Vietnã. O país sofreu, ao longo dos últimos meses, com uma forte seca e isso poderá redundar em uma baixa considerável nos volumes a serem produzidos na temporada. Diante de uma demanda que se mantém forte e da retração dos produtores, que crêem em bons preços, as cotações vêm conseguindo se sustentar.

"Apesar de termos alargado novamente os diferenciais em relação aos arábicas, o mercado de robusta continua sustentado. Temos um quadro técnico bem menos pressionado que aquele verificado em Nova Iorque e alguns produtores, de origens como o Vietnã, se mostram bastante calmos em suas vendas, acreditando em preços consistentes", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 6,20 mil contratos, contra 5,07 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 40 dólares. No encerramento do dia, o maio teve alta de 4 dólares, com 2.034 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 3 dólares, no nível de 2.074 dólares por tonelada.





Cafeicultores do Vietnã são muito conscientes quanto ao preço

  Muitos produtores de café vietnamitas nunca ouviram falar de uma dupla café com leite, mas eles podem dizer o preço dos grãos a todo instante. De sistemas de irrigação de alta tecnologia de Israel, às atualizações dos preços globais da commodity mensagens de texto, produção de café no Vietnã Central Highlands já percorreu um longo caminho desde o primeiro francês Introduziu o café mais de um século atrás. "Eu costumava levar meu café para o mercado de bicicleta", disse o agricultor Ama Diem com 44 anos. "Agora eu verificar o preço do café em meus celulares", antes de fazer a viagem. Por mensagens de texto "CA" para o número 8288 de qualquer telefone móvel vietnamita, os agricultores recebem uma mensagem quase que instantaneamente com os preços de Londres de grãos de café Robusta e os preços de Nova Iorque de grãos arábica de uma empresa de fornecimento de dados. Os agricultores são muito conscientes quanto preço do café - a segunda commodity mais negociada no mundo, depois do petróleo - pode se mover rapidamente. "Nós só tomar o café para comercializar, quando podemos ter certeza de obter um preço alto", disse Diem em sua plantação de café fora do Vietnã capital Buon Ma Thuot. "Nós verificamos o preço de um lote." Vietnamitas produtores de café mudaram o mercado global: se você tivesse um copo This Morning, há uma grande chance de você consumiu pelo menos alguns grãos vietnamitas com as empresas: como a Nestlé ea Costa Coffee da Grã-Bretanha entre os principais compradores . Em 20 anos, o Vietnã passou de menos de 0,1 por cento da produção mundial em 1980, para cerca de 13 por cento em 2000 - É espantoso crescimento foi parcialmente responsabilizado pelo colapso global dos preços do café na década de 1990. A ascensão de culturas de rendimento, tais como: café no Planalto Central chegou a um preço, no entanto. Algumas minorias indígenas perderam suas terras para plantações em grande escala, dirigidas por maioria Kinh Muitas vezes, que migraram para a região. As manifestações foram reprimidas. O país comunista é agora o segundo maior produtor de café do mundo, mas é visto como de alto volume, em vez de alta qualidade - o seu sabor amargo Robusta ganha alguns elogios, a nível internacional e é exportado principalmente como feijão cru. "O Vietnã é um fenômeno incrível", disse Jonathan Clark, diretor-geral Dakman exportador de café. Ele disse que as exportações "disparou" no ano passado para cerca de rival Brasil, o maior exportador do mundo e produtor. No ano passado, o Vietnã exportou 1,73 milhões de toneladas de café, no valor de cerca de US$ 3,670 bilhões dólares e representando mais de 50 por cento de Robusta do mundo, Que é usado em café instantâneo ou outras misturas




Cepea: Tamanho maior do café amenizará ano de baixa produção

  O maior calibre do grão do café brasileiro deve compensar em parte a produtividade menor esperada para a temporada 2013/14, ano de baixa do ciclo bianual da commodity, avaliou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta terça-feira.Segundo agentes consultados pelo Cepea, a redução causada pela bienalidade negativa deve ser amenizada pelo tamanho maior dos grãos em relação à safra anterior --seria necessário menos grãos para compor uma saca de 60 kg.Além do tamanho dos grãos, segundo os pesquisados pelo centro, o bom volume de chuvas neste início de ano teria sido suficiente para reverter o impacto da seca que persistiu nos últimos meses de 2012.Em janeiro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a safra de café do Brasil em 2013/14 em 48,57 milhões de sacas de 60 kg, um recorde de produção para uma safra de baixa no ciclo bianual do café arábica.O indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, apontou o café a 294,73 reais por cada de 60 kg, queda de 1,54 por cento em relação à semana anterior





Kátia Abreu vai reunir com cafeicultores em E. S. do Pinhal na sexta feira

  Encontro com a Senadora e Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA Kátia Regina de Abreu.Cafeicultores e políticos ligados ao agronegócio se reunirão com a gestora máxima de nossa representação política para discutir temas relacionados à cafeicultura regional. Será uma oportunidade especial paraque os produtores exponham suas ideias e sugestões e aindamostrem as dificuldades que enfrentam e enfrentarão num futuro próximo . Venha participar desse evento em parceria da COOPINHAL -Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal e o Sindicato Rural de Pinhal, no Theatro Avenida em Espirito Santo do Pinhal – SP, dia 19 de Abril ás 19h00. Pontos do encontro - Estudar meios para retirar do mercado a circulação do grão preto, verde e o ardido (fermentado) do café. - Apressar a colocação do café brasileiro para ser comercializado pela bolsa de valores de Chicago, que mantém convênio com a BM&F, o que irá trazer maior valorização ao produto. - Criação de um seguro da produção, que será uma garantia contra as intempéries, complementando o que já é pago pelo produtor que o de garantia de custeio. Formação de um grupo e trabalho para fomentar o marketing interno e externo do café, colocando rotulagem no produto final com informações sobre o percentual de conilon que possa vir a ter, buscando a valorização maior do produto que mais puro. Buscar o incremento de vendas externas para países como China e Índia.





Colômbia vê Índia como mercado promissor para café

  A Colômbia, um dos principais produtores de café do mundo, tem visto limitada sua entrada na Índia, devido aos encargos sobre o produto, que vão de 100% a 120%. Em um país como a Índia, onde o chá é considerado bebida nacional, o café começa a escalar posições entre os gostos da população local com mais recursos, que vê o consumo desse produto como um sinal de êxito e modernidade. "O café é uma bebida elitista por não ser tão barata como o chá e seu consumo na Índia tem se incrementado depois das reformas econômicas desenvolvidas no país", afirmou K. K. Mukhopadhyay, diretor de um escritório da Coffee Board, em Nova Déli. Segundo esse entidade oficial, que faz parte do Ministério da Indústria e Comércio, o consumo de café no gigante asiático passou de 50,7 mil toneladas em 1981 para 115 mil toneladas em 2011, um incremento de 126% em 30 anos. Esse aumento foi avaliado por estudos de consultorias como a India Technopal, que assinalou que o mercado de café no país, que fatura 230 milhões de dólares, crescerá 14% nos próximos anos, alcançando 410 milhões de dólares em 2017. De acordo com Mukhopadhyay, a Índia consumo, sobretudo café nacional e o faz, principalmente, no sul, com uma maior tradição cafeeira, ao passo que 60% da produção local é voltada para a exportação. "Se todos os indianos, que chegam a 1,2 bilhão de pessoas, começarem a consumir duas xícaras de café ao dia, nossos estoques terminarão em 45 dias", sustentou o dirigente. Alguns países produtores de café observam esse rápido crescimento do setor na Índia como uma importante oportunidade de negócio, ainda que as expectativas sejam truncadas por conta dos encargos sobre o grão vindo do exterior. A Colômbia tem visto sua entrada limitada nesse mercado. "Os governos da Colômbia e da Índia estão discutindo a possibilidade de revisar essa política de encargos, sem afetar a produção local, mas para atender o consumidor que quer tomar um café de qualidade", disse o embaixador colombiano no país, Juan Alfredo Pinto. A entrada do café colombiano na Índia, assim como sucede com o Brasil, Guatemala ou Quênia, se produz, principalmente, através de marcas privadas de café instantâneo, como a Bru, indiana, ou a suíça Nescafé, além de importantes cadeias cafeeiras, como Lavazza, Costa Café e Starbucks.





Cosumo de café cresce na Ásia devido ao baixo custo

  O consumo de café na Ásia está em ascensão e torrefadoras estão de olho no país devido ao baixo custo - onde não existe imposto sobre as exportações de café - para definir-se as operações. Como os volumes de consumo estagnaram no oeste, Vietnã, com sua crescente classe média e de longa data amor do café, está cheio de "grandes oportunidades", disse Wang Jinlong, presidente da Starbucks Ásia-Pacífico, disse . Starbucks - que abriu sua primeira loja no sul de Ho Chi Minh City, em fevereiro - Centenas diz que poderia abrir mais no futuro próximo, no Vietnã, Que descrevê-lo como "dinâmico emocionante" um mercado. Solo vulcânico do país é perfeito para o cultivo de café, e enquanto os bebedores globais de café estão mais acostumados a Arábica - que tem 1,5 por cento de cafeína - eles devem acordar e cheirar as alegrias de 2,5 por cento da força forte, segundo o "rei do café" do Vietnã Dang Le Nguyen Vu. O fundador da home-grown Trung Nguyen gigante do café - que tem 55 lojas no Vietnã e cinco em Cingapura - é apaixonado por colocar do Vietnã café Robusta no mapa. "Robusta não é de qualidade inferior. É só que, globalmente, as pessoas aprenderam a beber café arábica, "Vu disse em uma entrevista no Trung Nguyen Village em Buon Ma Thuot. Uma grande parte do trabalho da empresa é melhorar a qualidade dos grãos local, trabalhando com os agricultores para introduzir a irrigação de alta tecnologia, reduzir o uso de pesticidas e aumentar sua renda. Já Nguyen Trung exportações para 60 clubes do país e disse Vu recente chegada da Starbucks em sua terra natal aumentou sua determinação de cafés abertos nos Estados Unidos que oferecem estilo tradicional do Vietnã de espessura, café forte fabricado individualmente em filtros de gotejamento. "Temos de ser capazes de superar Starbucks. Temos que oferecer algo mais atraente para os consumidores dos EUA ", disse Vu. "Eu quero que o mundo entender que o café vietnamita é o melhor, o mais limpo, o café mais especial."





Região peruana tem projeto produtivo voltado para café e cacau

  Com o objetivo de fortalecer as organizações de produtores de café e cacau da zona de cobertura do programa DAS (Desenvolvimento Alternativo Satipo), na melhora dos níveis de qualidade, acesso ao mercado e comercialização de seus produtos, representantes da União Européia, Devida e Programa DAS se reuniram com os dirigentes das cooperativas de cafeicultores de Satipo, Pangoa, Mazamari e Rio Tambo, no Peru. "Nosso objetivo é apoiar o desenvolvimento cafeeiro em Satipo", foram as palavras iniciais da representante da União Européia, Helena Guarin. Cada representante das diferentes organizações de produtores de café e cacau da província expuseram diferentes problemas e requerimentos para melhorar sua produção. Por sua vez, o consultor Martín García assinalou que 11 das organizações visitadas requerem maior capacitação na etapa de benefício de seu produto, sendo que os integrantes do comitê de cada cooperativa identificou o equipamento que ajudará na melhoria da qualidade. Por sua vez, o especialista em desenvolvimento econômico social do Programa DAS, Hugo Fonseca, indicou que através dessa consultoria tem avaliado todas as etapas do processo de comercialização do produto, identificando debilidades e possibilidades de melhoras. Do mesmo modo, o diretor do Programa DAS, Carlos Cueva, manifestou que reconhece a situação de gestão e de capacidades instaladas para o controle da qualidade relativo à fase de comercialização, que será melhorada através de diversas capacitações e entregas de equipamentos.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mantendo intervalo, café tem recuperação na ICE Futures US
 
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com altas, com o maio conseguindo se manter acima do nível psicológico de 135,00 centavos por libra. Mais uma vez, as atividades estiveram concentradas, principalmente, nas rolagens de posições, notadamente entre maio e julho. Algumas recompras foram detectadas, principalmente após as baixas do início da semana. Entretanto, o mercado continua preso em um intervalo que já vinha sendo avaliado por players como esperado nesse momento anterior ao início da notificação do maio.
 
A primeira posição encontra um bom suporte no nível de 135,00 centavos por libra, sendo que testou, mas não conseguiu avançar, da resistência de 140,00 centavos. As especulações se mantêm centradas em questões como a safra brasileira, que começa a ser colhida no próximo mês de maio e que deverá colocar no mercado um volume considerável de café, o que faz com que muitos players tenham um temor em relação ao aumento da disponibilidade. Na outra ponta desse cenário está a quebra de safra da América Central, que deverá ser efetiva neste ano, refletindo a infestação da ferrugem do colmo, o que afetará a oferta de grãos suaves.
 
No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve alta de 140 pontos, com 135,85 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 136,00 centavos e a mínima de 134,45 centavos, com o julho tendo valorização de 115 pontos, com 137,25 centavos por libra, com a máxima em 137,55 centavos e a mínima em 135,75 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, o maio teve alta de 6 dólares, com 2.030 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 13 dólares, no nível de 2.071 dólares por tonelada.
 
De acordo com analistas internacionais, as ações do dia foram técnico, sem maiores novidades e com o realinhamento das cotações para próximo do primeiro suporte de 135,00 centavos. Os ganhos foram estimulado, também, pelo bom comportamento externo. As bolsas de valores nos Estados Unidos subiram consideravelmente, com o dólar tendo recuo em relação a várias moedas internacionais. As operações de risco, como de commodities, foram beneficiadas e várias matérias-primas experimentaram altas.
 
"O mercado se mantém bastante calmo. Não verificamos uma mudança estrutural há meses. A tendência continua baseada em alguns intervalos importantes. Caímos escalonadamente desde maio de 2011 e, mesmo com algumas instituições avaliando que a disponibilidade de café arábica nesta temporada será curta, ainda vemos os baixista dando as cartas", disse um trader.
 
Os embarques de café do Vietnã em março tiveram alta de 57,3% em relação ao mês anterior, com 157,9 mil toneladas, ou 2,63 milhões de sacos, indicou o serviço aduaneiro do país. O volume é ligeiramente superior às expectativas do mercado.Entre janeiro e março, a nação embarcou 475,7 mil toneladas (7,928 milhões de sacas), queda de 10,9% em relação ao ano anterior.
 
As exportações brasileiras de café no mês de abril, até o dia 15, totalizaram 655.509 sacas, queda de 13,12% em relação às 754.482 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
 
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.420 sacas, indo para 2.754.603 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 42.606 lotes, com as opções tendo 5.083 calls e 2.861 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 136,00, 136,50, 137,00, 137,50 137,80, 138,00, 138,50, 139,00, 139,50, 139,90-140,00, 140,50, 140,90-141,00, 141,35, 141,50, 141,65, 142,00, 142,50 e 143,00 com o suporte em 134,45, 134,00, 133,50, 133,00, 132,50, 132,00, 131,75, 131,00, 130,50, 13,10-130,00, 129,50, 129,00 e 128,50 centavos.
 
 
 
 
Com poucas oscilações, Londres tem dia de novos ganhos
 
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com altas, em mais uma sessão caracterizada por uma pequena volatilidade e pela rolagem de posições, principalmente entre o maio e julho. Ao longo de todo o dia, a segunda posição conseguiu flutuar dentro do intervalo superior ao nível psicológico de 2.050 dólares por tonelada.
 
De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por ações técnicas, sem maiores novidades. O julho chegou a tocar a máxima de 2.078 dólares, mas sofreu algumas desacelerações com realizações de lucros. Londres seguiu o comportamento positivo de outros mercados, que conseguiram se recuperar após um início de semana pressionado, principalmente por notícias negativas de economias globais importantes, como a da China.
 
"Foi uma terça-feira relativamente calma e com os preços flutuando dentro de um intervalo mínimo de 20 dólares. Não verificamos uma mudança de direcionamento. Os contratos conseguem manter patamares importantes, ainda que sem buscar resistências mais efetivas. Os robustas, enfim, tem um mercado consistente", disse um trader.
 
O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 6,12 mil contratos, contra 11,0 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 41 dólares. No encerramento do dia, o maio teve alta de 6 dólares, com 2.030 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 13 dólares, no nível de 2.071 dólares por tonelada.

 
 
 
Bahia deve produzir de 1,7 a 1,8 milhões de sacas
 
  A produção de café no Estado da Bahia, que é o quarto maior produtor nacional do grão, é estimada entre 1,7 milhão e 1,8 milhão de sacas de 60 quilos, ante 2 milhões no ciclo 2012/13, também prejudicado pela estiagem. Não fosse o clima adverso, a Bahia poderia produzir até 2,7 milhões de sacas na nova safra, conforme projeções da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé). Apenas o oeste da Bahia não sofre tanto com a seca, pois toda a produção é irrigada. Já Vitória da Conquista, que faz parte da região conhecida como “Planalto” (respondia por um terço da colheita estadual), foi uma das mais afetadas pela estiagem.
 
 
 
 
Região de Piumhi deve colher 500 mil sacas
 
  Durante a última semana o Instituto de Geografia e Estatística de Piumhi confirmou a projeção do início do ano de que a safra de café para 2013 será acima das quinhentas mil sacas nos seis municípios da região. Os dados foram checados pela Comissão Regional de Informações Agropecuárias (COREA) e confirmaram os números. De acordo com o IBGE a colheita na região vai atingir cerca de 506,8 mil sacas de café, o que é considerado 13% a mais do que a apresentada o ano passado que chegou as 449,5 mil sacas. Desse número Piumhi deve colher 269,1 mil sacas, tomando conta de 53% de toda a produção da área, seguido por São Roque de Minas com 104,4 mil ou 21% da produção, Capitólio com 54,6 mil sacas correspondente a 11%, Pimenta deve colher 44,2 mil sacas chegando a ocupar 9% do total, Vargem Bonita com 29,8 mil sacas correspondente a 6 % e por último Doresópolis apresentando 4,7 mil sacas e apenas 1% do total produzido na área. Os dados confirmam que os seis municípios juntos se encontram em uma área cafeeira de 25,1 mil hectares, sendo que nelas 73,8 milhões de pés de café em produção e mais 18,9 milhões em formação. Piumhi ocupa 54% dessa área com 13,6 mil hectares, onde as lavouras de café somam 40,4 milhões de pés em produção e outros 11,6 milhões em formação. São Roque de Minas ocupa 4,9 mil hectares, seguido por Capitólio com 2,8 mil, Pimenta está em 1,9 mil hectares, Vargem Bonita se encontra em 1,6 mil e Doresópolis ocupa uma área de cultivo de café de 262 hectares. Quanto a produtividade do produto na área o IBGE informou que a média é de 1.496 quilos, ou seja 25 sacas, por hectare de terra, sendo que Pimenta apresenta 1.740 quilos, indo para 1.500 quilos em Piumhi e 1.440 nos outros quatro municípios da área.
 
 
 
 
Embarques da Indonésia cai devido aumento do consumo interno
 
  Entregas de café da Indonésia para exportação desacelerou no início da temporada porque torrefadores locais estão comprando, de acordo comerciante Nedcoffee BV. Cerca de 40 por cento de todo o café da safra 2013-14 colhidas no sul de Sumatra, principal região produtora foi entregue a outras áreas de Bandar Lampung, disse o comerciante holandês. Geralmente de 20 por cento a 30 por cento seria entregue noutro local, de acordo com Nedcoffee, que tem uma fábrica na Indonésia. "Torrefadores locais têm uma posição curta e alguns dos fornecedores até países estão entregando o café diretamente a esses torrefadores locais, não através de Bandar Lampung," disse Nedcoffee. Cerca de 12.000 toneladas de grãos foram colhidos nas terras baixas e vendido a intermediários desde a colheita começou neste mês. O trabalho de campo vai começar em meados de maio na maioria das áreas montanhosas. Estoques dos exportadores em Bandar Lampung, no final do mês passado, foram estimados em cerca de 2.000 toneladas, disse o comerciante . O tempo na Indonésia continua a ser favorável para o desenvolvimento do café, com sol durante o dia e condições mais úmidas, à noite, de acordo com o relatório. No Vietnã, maior produtor mundial de café robusta maior, aumento da precipitação aliviou preocupações sobre tempo seco e derrubou os preços locais, de acordo com o relatório. Os preços eram 42.200 dong (US $ 2) por quilo (2,2 libras) em 12 de abril, abaixo dos 45 mil dong por quilo no mês anterior, os dados da Lak Dak Comércio e Centro de Turismo na Bloomberg mostrou. Estoques em Ho Chi Minh City foi de 230.000 toneladas no mês passado, estiam comerciante . Vietnã só pode ser capaz de enviar 97 mil toneladas de café por mês, de abril a setembro, de acordo com Nedcoffee.

 
 
 
Deputado do México pede ação do governo para o setor do café
 
  O deputado federal do México e secretário da Comissão Especial de Café, Dunyaska Mariana Garcia Rojas, pede para o governo federal para resolver com urgentemente os problemas enfrentados setor no país do café, que afeta cerca de 5 milhões de famílias dependem diretamente e indiretamente no setor. O parlamentar disse que, nos últimos meses, o café tem sido o mais difícil de produto de sucesso agrícola, pois depende de preços internacionais, que caíram para eles em 50 por cento em relação ao ano anterior. Além disso, disse ele, há uma grande confusão no mercado doméstico, onde o mercado nacional é dominado por três grandes empresas, a Nestlé sendo o mais importante e o principal grão industrializadora mundial. Garcia Rojas observou que mais de 500 000 produtores domésticos sofrem os privilégios concedidos pelo governo federal a essas empresas. Ele observou que até mesmo o café ao contrário dos nacionais, foram concedidos recursos Nestlé fiscais para promover novas plantações de café robusta no México, quando o aumento na produção mundial deste tipo e seu baixo custo, é um dos fatores que estão em colapso nos preços das ações. Ele acrescentou que, segundo organizações de produtores e do Conselho Nacional de Organizações de café (CONOC), a empresa colocou em ação um projeto para importar mais de um milhão de sacas de café robusta a um preço mais baixo do que os cafés nacionais. Isto, disse o secretário da Comissão Especial de café, como uma forma de pressão sobre os produtores mexicanos vender a um preço mais baixo e desmanches cafés naturais que são mais compram esta empresa no México. O deputado pelo estado de Veracruz, acrescentando que outro problema sério enfrentado pelos produtores é de cerca de uma diminuição dos recursos para a promoção da produção de café. Ele citou que, nos últimos três anos, o valor para este orçamento federal foi de 550 milhões para 350 milhões de pesos. "Em 2012, esses recursos eram apenas suficiente para apoiar 160 mil produtores dos 509 mil no país". Para este 2013, disse ele, os recursos para Café de Desenvolvimento Produtivo não só aumento de peso, assim que são tratados 350 milhões. Neste contexto, disse ele, é que o governo federal deve intervir urgentemente e atender às demandas de produtores nacionais, caso contrário, advertiu, seria milhares deles sobre a necessidade de deixar a atividade. Concluiu que o México é o sexto maior produtor de café com uma média de 4,7 milhões de sacas de 60 quilos e segundo na produção de café orgânico. A atividade ocorre em 960 municípios em 15 estados e também para manter 4,5 milhões de empregos, gera um gasto de 500 milhões de dólares de suas exportações e 20 bilhões de pesos para a venda no mercado interno.
 
 
 
 
 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Em dia negativo para commodities, café tem retração na ICE    Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com quedas, em mais um pregão com várias ações de rolagens. As perdas, ao longo do dia, chegaram a ser pronunciadas, num claro direcionamento do maio em busca dos 130,00 centavos. Na segunda metade do dia, porém, algumas recompras foram observadas e as perdas desaceleraram. A primeira posição chegou, ao longo da manhã, a registrar queda de 350 pontos.  As perdas do dia estiveram em linha com o mau humor dos mercados externos. As bolsas de valores nos Estados Unidos tiveram uma segunda-feira de baixas pronunciadas, ao passo que o dólar subiu em relação a uma cesta de moedas internacionais. Esse quadro pressionou consideravelmente os segmentos de maior risco, como o de commodities. O petróleo caiu mais de 3,5% ao longo do dia e o ouro despencou impressionantes 6,2%, com vários softs também registrando perdas. Tecnicamente, o mercado de café continua a demonstrar uma tendência baixista de curto, médio e longo prazo, sendo que os gráficos não demonstram alterações significativas em relação àqueles observados, por exemplo, na baixa recente, quando os futuros tocaram os menores níveis de preço em 33 meses.  No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve queda de 80 pontos, com 134,45 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 131,75 centavos e a mínima de 135,35 centavos, com o julho tendo desvalorização de 105 pontos, com 136,10 centavos por libra, com a máxima em 137,15 centavos e a mínima em 133,55 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, o maio teve queda de 6 dólares, com 2.024 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 11 dólares, no nível de 2.058 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi amparado em especulações acerca da safra brasileira, que poderá fazer com que o volume de grãos disponíveis nas mesas internacionais de comercialização se torno ainda mais forte. Alguns players se mostram temerosos quanto a liquidações mais efetivas por parte do Brasil. O país inicia no próximo mês a colheita de sua safra de 2013 e, mesmo sendo um ano de baixa dentro da escala da bianualidade da cultura, a expectativa é que um volume considerável de café seja obtido nas lavouras locais, refletindo as variedades mais produtivas e resistentes, os investimentos dos produtores locais em fertilização e adubação e também a forte produtividade do país. Os players avaliam que os produtores deverão aumentar suas vendas, já prevendo a chegada dos novos grãos.  "Diante de um quadro de oferta mais efetiva, evidentemente que temos esses reflexos nos preços. Entretanto, outros itens importantes para o mercado, como a quebra de produção na América Central, devido à ferrugem do colmo, não ganham tanto 'destaque' para impulsionar as cotações", disse um trader.  Os estoques de café verde dos Estados Unidos, no final de março tiveram queda de 114.765 sacas, indo para 4.776.918 sacas, de acordo com estatísticas emitidas pela CGA (Green Coffee Association). No final de fevereiro, os armazéns do país ostentavam um total de 4.891.683 sacas.  "A volatilidade da arbitragem é o que de mais interessante tem ocorrido ultimamente, já que o 'C' está chato de se seguir, e em minha opinião com pouca atratividade de se operar. A operação robusta no Brasil, que dizem ter gerado prejuízo aos cofres públicos em mais de R$ 200 milhões de reais, e a firmeza dos diferenciais vietnamitas fazem do 'flat-price' (Liffe) a cobertura menos dolorosa (por ora) para a indústria. Já a demanda retraída ao arábica deixam poucas alternativas para as origens, que em qualquer subida de Nova Iorque (ICE) acabam batendo no mercado", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.  As exportações brasileiras no mês de abril, até o dia 11, totalizaram 504.181 sacas de café, contra 740.075 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 1.402 sacas, indo para 2.757.023 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 60.276 lotes, com as opções tendo 2.850 calls e 4.088 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 135,35, 135,50, 136,00, 136,50, 137,00, 137,50 137,80, 138,00, 138,50, 139,00, 139,50, 139,90-140,00, 140,50, 140,90-141,00, 141,35, 141,50, 141,65, 142,00, 142,50 e 143,00 com o suporte em 131,75, 131,00, 130,50, 13,10-130,00, 129,50, 129,00, 128,50, 128,00, 127,50, 127,00, 126,50 e 126,00 centavos.     Londres recua, mas consegue manter importantes parâmetros       Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas ligeiras, em uma sessão relativamente calma, marcada por algumas realizações. A posição julho chegou a flutuar abaixo do nível psicológico de 2.050 dólares, no entanto, algumas recompras ao final do dia garantiram o fechamento acima do referencial.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado pela continuidade das rolagens de posições, com o julho chegando a tocar a mínima de 2.046 dólares. No decorrer do dia, no entanto, as perdas foram desacelerando. Parte das retrações esteve relacionada com o comportamento de Nova Iorque que, mais uma vez, experimentou retrações consideráveis durante parte do dia.  "Continuamos a sofrer com a pressão dos vendedores, ainda que em Londres essa ação seja um tanto quanto mais contida. Algumas notícias, como a safra alta do Brasil que se aproxima do mercado e a retomada das chuvas em algumas regiões do Vietnã, colaboram para que esse clima vendedor predomine. Entretanto, os robustas ainda conseguem manter importantes suportes", disse um trader.  O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 3,12 mil contratos, contra 6,29 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 34 dólares. No encerramento do dia, o maio teve queda de 6 dólares, com 2.024 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 11 dólares, no nível de 2.058 dólares por tonelada.     Inicia a colheita do café conilon em Rondônia    Iniciou agora em abril a colheita do café conilon em Rondônia. A retirada dos grãos segue até o mês de maio, quando então deve começar a comercialização do produto. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), tem expectativa mais otimista da safra 2013 em relação a safra 2012. Com expectativa de crescimento esperado a média está entre 1,6% e 6,8% na produção dos grãos, segundo dados repassados pela companhia. Isso corresponde a uma quantidade de café estimada entre 1.388,9 e 1.460,1 mil sacas no estado. O aumento se deve principalmente, a condição climática desfavorável em 2012 – devido ao volume de chuvas pequeno no período da floração do café. Cacoal ainda é o município com maior produção do grão no estado, no entanto a qualidade da produção ainda não é considerada tão satisfatória – tanto em qualidade quanto em quantidade – devido a necessidade de recuperação de cafezais, plantio de novas lavouras, baixa qualidade do solo e condições climáticas pouco favoráveis. Enquanto a produção média de café por hectare varia, historicamente, este ano a expectativa é de colheita de pouco mais de 11 sacas por hectare, contra 10,88 sacas na safra de 2012. Na contramão da baixa produtividade alguns cafeicultores estimam aumento da produção de até 50%. É o caso do cafeicultor Orly Gama, dono de propriedade na linha 10, espera colher 50% mais café em relação a 2012. Produtividade em alta é realidade também na propriedade de Valentim Barroso, cafeicultor da linha 12, espera colher de 80 a 100 sacas do grão, até o final da colheita. “Dessa vez surpreendeu mesmo porque eu não esperava esta produção não, e eu acredito que nós temos que melhorar mais ainda, nós somos aprendizes”, analisou. O engenheiro agrônomo Adson Ribeiro, que esteve na propriedade e avalia que apesar das dificuldades o aumento da produção revela fatores positivos para a produtividade de café no estado. “O fator talvez que seria mais determinante é o aumento da tecnologia que o produtor tem empregado no cultivo”, segundo analisou. Os maiores compradores do café produzido em Rondônia são os estados de São Paulo e Paraná.     Russos e chineses consomem cada vez mais café    Em 2012, os habitantes dos países em desenvolvimento beberam 10% a mais de café do que no ano anterior. Este aumento no consumo é um dos mais significativos na história dessas regiões, informou a Organização Internacional do Café. Os russos e os chineses estão consumindo cada vez mais a bebida, o que até agora não compensou o declínio na popularidade da bebida na Europa e nos Estados Unidos. Segundo os cálculos da OIC, as entregas de café em grãos para os países em desenvolvimento cresceram de 25,4 milhões, em 2011, para 27,9 milhões no ano passado. A organização considera que o crescimento da popularidade da bebida na China e na Rússia é consequência da urbanização e do aumento de renda. No entanto, a maioria dos países em desenvolvimento não compra a variedade arábica, que alcança os maiores preços no mercado, mas a robusta, mais barata e usada para o preparo do café instantâneo. "A Rússia é o mais importante consumidor de café do mundo em desenvolvimento", destacou a OIC. Entre os anos de 1997 a 2011, a Rússia importou uma média de 3 milhões de sacas de café por ano. No entanto, é extremamente elevada a porcentagem de café solúvel consumido no país, que responde por mais de 80% do total do mercado. O consumo do café em grãos, no entanto, também está crescendo de 5,9%, em 1997, para 19,4%, em 2011. Em grande parte, a Rússia importa matéria-prima para a bebida da Índia (23%), do Brasil (16,8%), do Vietnã (6,9%) e da Indonésia (3,1%). Os europeus, americanos e habitantes de outros países desenvolvidos, onde uma xícara de café pela manhã faz parte do estilo de vida, vêm perdendo o interesse pela bebida ultimamente –no ano passado, o fornecimento do produto para essas regiões caiu de 71,2 milhões para 60,6 milhões de sacas. A OIC destaca que, em consequência disso, está acontecendo uma significativa transformação no mercado. Atualmente, os países em desenvolvimento são responsáveis por 46% de todo café consumido no mundo. No final desta década, de acordo com a ICO, é possível que a proporção de café consumida por esses países supere os 50%. Quanto a este ano, a organização prevê que a produção de café cresça em 6,4%, alcançando o recorde de 144,6 milhões sacas, apesar de um fungo ter destruído as plantações na América Central. “O prejuízo causado pela ferrugem na América Central foi compensado pelo aumento da safra em outros países, como Brasil, Indonésia e Etiópia”, destacou a OIC. A expectativa de uma safra recorde de café neste ano trouxe para baixo os preços dos grãos na bolsa de valores, chegando, em fevereiro, ao menor valor dos últimos três anos. Agora, o café recuperou uma parte da perda, com a libra da variedade arábica custando cerca de US$ 1,14.   GCA: estoques de café nos EUA têm queda de 114.765 sacas    Os estoques de café verde dos Estados Unidos, no final de março tiveram queda de 114.765 sacas, indo para 4.776.918 sacas, de acordo com estatísticas emitidas pela CGA (Green Coffee Association). No final de fevereiro, os armazéns do país ostentavam um total de 4.891.683 sacas.     Nos últimos 12 meses, café cai 25,56% na bolsa de NY e 28,46% na BM&F    Nos últimos 12 meses, os contratos futuros de café tiveram desvalorização de 25,56% na bolsa de NY e 28,46% na BM&FBovespa em São Paulo e valorização de 3,19% em Londres. Dentro das commodities, além das fortes perdas do café, a borracha caiu 28,23% em Londres, o açúcar cai 24,15% em NY, 19,57% em Londres. A soja teve queda de 15,55% em São Paulo e 4,52% em Chicago.     Cafeicultores apresentam reivindicações ao Ministro da Agricultura    Lideranças cafeeiras de Minas Gerais se reuniram na semana passada com o novo Ministro da Agricultura, Antônio Andrade. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Roberto Simões, e o diretor da entidade e presidente das comissões de Café da FAEMG e da Confederação da Agricultura do Brasil (CNA), Breno Mesquita, apresentaram algumas das principais reivindicações do setor produtivo. As informações partem da Faemg. A primeira e mais urgente delas é a revisão, ainda este mês, do preço mínimo da saca, de R$ 261 para R$ 340. A segunda solicitação foi a alteração da lei 12.788, com modificação da data limite de inscrição das operações de crédito na dívida ativa da União, para que um número maior de produtores possa regularizar a situação e sair da inadimplência. O terceiro e último ponto discutido foi a falta de competitividade da cafeicultura de montanha, que responde por mais de 70% da produção mineira e é fortemente impactada pelos custos da mão de obra. O grupo entregou ao Ministro o documento produzido por um grupo de trabalho formado no Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC/MAPA) para tratar a questão.   Ex-presidente da Ceasa-Minas será secretário de Produção e Agroenergia    A nomeação do advogado e ex-presidente da CeasaMinas, João Alberto Paixão Lages, para o cargo de secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura foi publicada, nesta segunda-feira, 15, no Diário Oficial da União (DOU). A secretaria cuida das políticas públicas direcionadas à área agrícola do setor sucroalcooleiro e cafeicultura. O nome de Paixão Lages foi antecipado à Agência Estado pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, em recente entrevista. Ele disse tratar-se de um técnico competente e uma liderança da ala jovem do PMDB mineiro. A ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a quem cabe fazer as nomeações, confirmou Paixão Lages para o cargo e a exoneração de José Gerardo Fontelles, que há duas semanas foi nomeado para a secretaria-executiva do Ministério da Agricultura. A edição desta segunda-feira, 15, do DOU também trouxe a exoneração do médico veterinário Francisco Sérgio Ferreira Jardim do cargo de assessor especial do Ministro da Agricultura. Jardim era assessor especial desde que foi exonerado do cargo de secretário de Defesa Agropecuária.     Mercado rejeita café da Indonésia devido a presença de Carbaril    Os produtores de café em Lampung pediram ao governo central para mediar as conversas com compradores de café no exterior após a rejeição de Lampung exportações de café pelo mercado internacional. Os Estados Unidos e o Japão recusou o café de Lampung alegando que os cafés robusta contêm altos níveis de carbaril além de seus limites toleráveis. Carbaril é um componente de inseticidas e ainda é encontrado em Lampung café devido ao seu processamento pobres. Nos EUA, o limite legal para carbaril no café é de 0,01 partes por milhão (ppm). Café da Indonésia tem um conteúdo carbaril de 0,1 ppm, 10 vezes o limite legal. Grandes consumidores na Europa, os EUA eo Japão estão equipados com alta tecnologia para medir as quantidades de substâncias químicas no café. Os agricultores e processadores na Indonésia são geralmente familiarizados com os métodos para a produção de grãos sem exceder o limite de carbaril. Em março de 2013, Lampung exportado pouco mais de 14 mil toneladas de grãos de robusta no valor de US$ 28 milhões, uma queda substancial em relação ao mês anterior, quando quase 24 mil toneladas no valor de 47 milhões dólares foi ao mercado. As exportações de café robusta de centros de produção e outros Lampung vai cair drasticamente mais provável que os efeitos da rejeição por parte do mercado internacional chute dentro Agricultor Paryoto de Gunungterang vila em West Lampung disse que a recusa de exportação de café teria um impacto fortemente negativo sobre os produtores de café que o governo deveria deixar de interferir. "Temos vindo a cultivar nossas fazendas de café de uma maneira eco-friendly por vários anos. Nós usamos adubo orgânico, mas ainda reivindicar o nosso produto contém carbaril, por isso estamos em uma perda para o que mais podemos fazer ", disse Paryoto. Agricultores em Lampung tomou a iniciativa em 2008 para obter a certificação para exportações de café, mas muitas vezes enfrentam desafios como as normas para a certificação pode variar de país para país e as instituições que emitem definir padrões diferentes. "O governo deve facilitar o diálogo. Nós não queremos ser vítimas do comércio internacional de café. Estamos prontos para provar que o café que nós produzimos é ambientalmente amigável ", disse Paryoto, que foi convidado para Londres no final de abril para falar sobre eco-friendly cultivo de café na Indonésia. A visita de Paryoto Londres é parte dos esforços do governo para convencer os compradores internacionais de café que o café de Lampung é eco-friendly. De acordo com West Plantation Lampung Sede Agustanto, a regência está trabalhando duro para ajudar a todos os agricultores de café orgânico obter quaisquer que sejam certificados que necessitam para assegurar aos consumidores que o produto que eles estão rejeitando o café orgânico é genuíno. Ele reconheceu que um pequeno número de agricultores usam métodos desonestos ao secar seus grãos de café, como o uso de produtos químicos para secar seus grãos de café rapidamente, quando na verdade eles devem ser secas em locais limpos em luz solar direta. "Esses métodos são antiéticos e do número de agricultores que recorrem a tais medidas é muito pequeno. Os agricultores irresponsáveis podem ser repreendido por outros membros das comunidades agrícolas quando são apanhados ", disse Agustanto. Lampung capítulo do café da Indonésia Associação de Exportadores (AEKI) 's Arbitragem e Assuntos Jurídicos cabeça Azischan Satib reconheceu que era difícil de controlar café Lampung porque as fazendas eram operação mais pequena.  

segunda-feira, 8 de abril de 2013


Pressão volta à ICE e café cai para menores níveis em duas semanas

  Os contratos futuros de café arábica voltaram a despencar na ICE Futures US e bateram nos menores níveis em duas semanas, em uma sessão bastante movimentada. Após se posicionar adequadamente acima dos 140,00 centavos de dólar por libra, a expectativa era que o maio conseguisse alçar novos vôos e buscasse algumas outras resistências. Nesta segunda-feira, no entanto, após uma primeira metade do dia bastante calma e com preços próximos da estabilidade, novas ordens de venda começaram a ser acionadas e, mais uma vez, os bears (baixistas) demonstraram consistência. Facilmente, eles conseguiram fazer com que a primeira posição batesse no nível psicológico de 135,00 centavos de dólar, com quedas consideráveis. As ações foram efetivamente técnicas, já que nenhuma novidade mais efetiva se verificou no mercado. Os vendedores, assim, se mostram com força para continuar a pressionar o café, numa evidência que ainda contam com as cartas para comandar o andamento dos preços.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve queda de 425 pontos, com 135,90 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 140,90 centavos e a mínima de 135,00 centavos, com o julho tendo desvalorização de 400 pontos, com 138,60 centavos por libra, com a máxima em 143,35 centavos e a mínima em 137,60 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, o maio teve queda de 3 dólares, com 2.008 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 1 dólar, no nível de 2.055 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o mercado trabalha com algumas projeções efetivas, que poderão direcionar os negócios e as cotações ao longo das próximas semanas. A nova safra de café do Brasil deve começar a ser colhida a partir de maio e muitos operadores trabalham com projeções de números altos para o país, apesar de a atual temporada ser de ciclo baixo. A boa fertilização das lavouras e a força da produtividade devem garantir um volume considerável de café, conforme já avaliou até o próprio governo do país em um levantamento recente da Conab.

Por outro lado, começa já a existir o temor com o frio. Todos os anos o mercado vê algum resguardo por parte dos players a partir de abril ou maio, já que as geadas no centro-sul do Brasil, mesmo com toda a mudança climática observada, não podem ser descartada. Adicionalmente, alguns desses analistas trabalham com uma perspectiva de que a disponibilidade do café arábica, mesmo com uma produção forte do Brasil, será bastante comprometida, principalmente devido à ferrugem do colmo, que afetou fortemente a produção da América Central, no México e em parte do Peru.

"São variáveis que estão sendo pesadas neste momento no mercado de café e que vão refletir nos preços. Provavelmente o fato de não voltar a testar as mínimas de 33 meses se deve a algumas dessas variáveis. Muitos players creem que o mercado não dever ser tão baixista quanto aquele que era verificado até há poucos dias", sustentou um operador baseado em Chicago.

"Como resultado da movimentação distinta do 'C' e do robusta em Londres a arbitragem alargou para US$ 49 centavos de libra, duas semanas depois de ter negociado a US$ 35 centavos por libra, ou seja não conseguiu se manter por muito tempo abaixo dos US$ 40 centavos como acreditávamos. Os volumes negociados em Nova Iorque vão aumentar nas próximas duas semanas em função da proximidade do primeiro dia de notificação do contrato de Maio. O spread deve alargar um pouco com a rolagem dos fundos de índice e o pouco interesse pelos certificados", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 1.178 sacas, indo para 2.744.449 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 70.643 lotes, com as opções tendo 4.450 calls e 2.103 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 140,90-141,00, 141,35, 141,50, 141,65, 142,00, 142,50, 143,00, 143,30, 143,50, 144,00, 144,45-144,50, 144,90-145,00, 145,50 e 146,00 com o suporte em 135,00, 134,50, 134,00, 133,50, 133,00, 132,50, 132,00, 131,50, 131,00, 130,50, 13,10-130,00, 129,50, 129,00, 128,50 e 128,00 centavos.




Londres: após alta inicial, preços fecham dia estáveis para café

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira próximos da estabilidade, em uma sessão relativamente calma e com os preços flutuando em um range estreito, de apenas 25 dólares. Com uma abertura positiva, a expectativa era de o mercado conseguir uma recuperação. A posição maio chegou a tocar os 2.030 dólares, mas foi, pouco a pouco, desacelerando e o encerramento do dia se deu próximo das mínimas da sessão.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por dois momentos distintos. Inicialmente, os compradores se mostraram mais ativos e a tendência parecia ser de um afastamento do maio do nível de 2.000 dólares. No entanto, na segunda metade do dia, as realizações foram percebidas e também algumas vendas de origens e rapidamente houve a desaceleração.

"Desde que as chuvas passaram a ser observadas no cinturão cafeeiro do Vietnã tivemos um 'aumento da desconfiança' de alguns players, que creem que as perdas da safra do país poderão ser menores que as esperada anteriormente. Diante disso, estamos sofrendo com as algumas quedas, ainda que intervalos importantes estejam preservados", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 5,27 mil contratos, contra 5,08 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 47 dólares. No encerramento do dia, o maio teve queda de 3 dólares, com 2.008 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 1 dólar, no nível de 2.055 dólares por tonelada.




Nesta safra América Central perde 2,5 milhões de sacas devido a ferrugem

  A praga da ferrugem que está afetando a América Central e no Caribe provocou a perda de 2,26 milhões de sacas neste ano de café, disse a Organização Internacional do Café (OIC), observando a "seriedade" da esta situação e avisa que a colheita do próximo ano "já perdeu" naquela região. De acordo com os dados mais recentes da organização, patrocinado pela ONU, com sede em Londres, desde outubro passado, quando começou o ano cafeeiro atual, foram perdidas eo número de sacos, apenas sob a 2,5 milhões inicialmente estimados. O diretor de operações da OIC, o colombiano Mauricio Galindo disse que o país mais afetado é a Guatemala, que viu desaparecer cerca de 270 milhões dólares pelos efeitos do fungo, o que levou o governo a declarar emergência fitossanitária. Os dados fornecidos pela OIC, que sublinha a "gravidade" da situação, correspondem a Guatemala, Costa Rica, Honduras, Jamaica, El Salvador, Panamá, Nicarágua e República Dominicana e México é excluído, o que também foi detectado praga. Galindo disse que a organização, que lista os produtores e consumidores de café, preparar "medidas concretas" a serem anunciadas em breve para ajudar os Estados afetados, incluindo, por exemplo, a prestação de assistência técnica de países que conseguiram combater a praga devastadora, como Colômbia e Brasil. Apesar da gravidade da situação atual ", os verdadeiros efeitos da ferrugem será sentida no ano cafeeiro de 2013-14", disse o chefe executivo operacional, que estimou perdas "facilmente, 40% da colheita" na América Central região responsável por 14% da produção mundial. "Isso vai ser muito substancial", diz o especialista, e avisa que isso pode eventualmente levar a uma escassez no mercado este ano no segmento árabe bem. "Essa será a grande questão para 2013-14", diz ele. As medidas tomadas agora para fumigar e higienizar plantações na América Central e no Caribe vai começar a ser sentida em um par de anos, de modo que "no próximo ano já está perdido", observa Galindo. Ele enfatiza: "A coisa mais importante, e que o trabalho é para ver como podemos ajudar estes agricultores a ganhar a vida, como dar-lhes acesso ao financiamento, até que possam retornar para o café." Espera-se, no entanto, que as perdas desta temporada ferrugem prejudicar o abastecimento do mercado de café, porque este "é suficientemente abastecido", disse Galindo. "A oferta permanecerá, porque estamos vendo que haverá boas colheitas na Colômbia e no Brasil, onde as culturas são esperados registro, e no Vietnã, onde ele vai ser melhor do que o esperado", diz ele. No entanto, o equilíbrio entre oferta e demanda pode ser frágil em 2012-13, a julgar pelas disposições do próprio OIC, que prevê uma produção de cerca de 143 milhões de sacas de café em café este ano para a demanda aproximadamente 142,2 milhões Apesar de as tensões sobre a oxidação, não é de esperar, neste momento um aumento significativo no preço de cafés Arábica no mercado matérias-primas, embora eles são esperados para aumentar a difusão dos países afectados, onde a produção, mais escassos ser citado mais. Quanto ao robusta, mantendo uma tendência de crescimento pela demanda crescente em países emergentes, espera-se que os preços vão se estabilizar. Em geral, o preço da cesta de referência de café é actualmente cerca de US $ 131. A crise de ferrugem, a pior desde o fungo foi detectado pela primeira vez na América Latina nos anos 70, com foco na reunião do Conselho de Março do OIC, seu órgão máximo de governo, que concordou em trabalhar com a Organização do das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para desenvolver um plano para ajudar as vítimas.




Prorrogação da estocagem evitará entrada de 2 milhões de sacas no mercado

- Prorrogação da estocagem evitará entrada imediata de 2 milhões de sacas no mercado.Valor definido para o preço mínimo condiz com a realidade e deve ser aprovado este mês.

ESTOCAGEM — Como já é de conhecimento, no dia 28 de março, o Conselho Monetário Nacional (CMN) atendeu a um dos pedidos das lideranças do setor produtor e aprovou o pagamento parcelado em 12 meses dos financiamentos de estocagem contraídos pelos cafeicultores junto a todas as fontes de recursos e não apenas o Funcafé. Os produtores interessados tem até 31 de maio para formalizar a reprogramação do pagamento e a primeira parcela deve ser quitada em junho. Essa decisão abrange 2 mil contratos, os quais correspondem a um volume aproximado de 2 milhões de sacas que deixarão de ingressar no mercado agora, evitando, portanto, uma sobreoferta às margens da entrada da nova safra.

PREÇO MÍNIMO — Por outro lado, o CMN não consolidou a aprovação do novo preço mínimo para o café, que, após estudos realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), saltaria de R$ 261,69 para R$ 336,13 por saca da variedade arábica. Porém, através de acordo que firmamos com o governo, estipulou-se que o valor seria elevado para R$ 340,00, sendo este, inclusive, o nível que constou no voto encaminhado pelo ministro da Agricultura, deputado federal Antônio Andrade, para o CMN.

Um dos motivos apresentados por representantes do governo federal para a não apreciação do voto foi que o assunto ficou para a “última hora”, argumentação da qual o CNC discorda completamente, haja vista que se trata de um tema que temos tratado há um ano, desde abril de 2012. Também não há razões para o governo mencionar que o preço precisaria de melhores análises, pois a definição desse patamar foi feita pela Conab, órgão estatal, a qual apurou com total idoneidade e responsabilidade as informações para se chegar a ele.

Por outro lado, o interessante é que, em conversas realizadas com representantes dos Ministérios da Agricultura e da Fazenda ao longo desta semana, tivemos a confirmação de que o novo preço mínimo para o café será avaliado e aprovado pelo Conselho Monetário Nacional na reunião ordinária desse mês, prevista para o dia 25.

Como o processo de colheita no Brasil se inicia, de fato, em maio, acreditamos que a definição dos R$ 340 para a saca de arábica sinaliza qual o investimento que o produtor poderá fazer em seus cafezais, acabando com a incerteza sobre quais patamares seriam os mais indicados para comercializar em função das oscilações de preço no mercado. Ao se concretizar o novo valor, teremos a certeza de que negociaremos, pelo menos, a R$ 340 nossa saca de café arábica, nível a partir do qual é permitida a continuidade da aplicação de bons tratos nas lavouras, o que evita o retorno de bienalidades acentuadas a cada ano safra.

Temos ciência que os custos de produção variam nas diversas regiões produtoras de café do Brasil, pois dependem da gestão do negócio, da qualidade e da condução da lavoura, da topografia da propriedade, do escoamento, das condições climáticas e da consequente produtividade. Entendemos, porém, que valores a partir de R$ 340 – piso para a plataforma de comercialização – são satisfatórios para que a maior parte do cinturão cafeeiro obtenha renda na atividade.

INFORMAÇÕES DISTORCIDAS — Um fato que sempre nos chamou e continua a chamar atenção ao longo de nossa vivência no mundo do café é como as crises desencadeiam especulações. Sejam para o bem ou para o mal, elas surgem aos montes e isso não contribui em nada, a não ser aos operadores/especuladores de mercado, que não compram e vendem, de fato, o café. É necessário salientar que há duas instituições que representam os cafeicultores do Brasil, que são o CNC, por meio das cooperativas e associações, e a Comissão Nacional do Café da CNA, através dos sindicatos e das federações estaduais.

E é válido frisar que tanto o CNC quanto a Comissão de Café da CNA endossam os estudos realizados pela Conab para a definição do novo preço mínimo, pois acompanhamos o levantamento e a metodologia empregada por meio de nossas representações regionais. Destacamos, também, que não se devem considerar propostas mirabolantes que vem surgindo nos últimos dias, haja vista que não há como implementar ideias e projetos sem o embasamento legal.

Além disso, já estão traçadas as proposições do setor produtor – conforme temos difundido em nossos balanços semanais –, que, na conjuntura atual, já tiveram a prorrogação da estocagem aprovada, restando, agora, a definição do novo preço mínimo e as subsequentes implementações dos programas de Leilões de Opções e do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro).

MERCADO — A semana foi marcada por alta volatilidade nas cotações dos contratos com vencimento em maio do café arábica, em Nova York (ICE Futures US), e do robusta, em Londres (Euronext Liffe), com este último mantendo a tendência de queda.

Fatores controversos resultaram em sucessivas quedas e elevações nos preços do arábica, que variaram entre os limites mínimo e máximo de, respectivamente, US$ 1,36 e US$ 1,40 por libra-peso. Durante as altas, os investidores focaram a atenção na redução da quantidade ofertada de café pelos países da América Central afetados pela ferrugem, recomprando algumas posições vendidas anteriormente. A desvalorização do dólar ante as principais moedas também fortaleceu as cotações. Porém, a proximidade da colheita da safra brasileira contrabalanceou os temores quanto ao impacto do fungo roya na oferta da safra 2013/14, impedindo altas mais significativas dos preços.

Em Londres, predominou a tendência de queda nas cotações do robusta. O prognóstico de precipitações no planalto central do Vietnã tem se sobreposto à pequena probabilidade de recuperação do déficit hídrico e à perspectiva de quebra da safra 2013/14 desse país.

De acordo com o Centro Nacional de Previsões Hidrometeorológicas do Vietnã, nos dez primeiros dias de abril a província de Dak Lak (principal região cafeicultora) deverá receber entre 15 e 25 milímetros de chuvas, amenizando a situação de severa estiagem. Nos últimos 11 dias de março, foram registradas precipitações de 16 mm, 57% inferiores em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento do volume exportado pelo Vietnã em março também é um fator de pressão nos preços. O número divulgado pelo Escritório Geral de Estatísticas (GSO, em inglês) é de 3,17 milhões de sacas, volume 90% maior que o registrado em fevereiro.

No mercado doméstico, prevalece o baixo volume de negócios, situação fortalecida pela reprogramação dos pagamentos da linha de financiamento à estocagem do café colhido na safra 2012/13. Até quinta-feira, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) acompanharam a tendência das respectivas bolsas internacionais, com a saca do arábica acumulando ganhos aproximados a R$ 8,00. Em função da escassez de oferta, o mercado brasileiro de robusta apresentou queda menos acentuada em relação a Londres, com a saca desvalorizando apenas 0,5% - no terminal londrino a perda foi de aproximadamente 2% até o fechamento deste boletim. O diferencial de preços entre as variedades expandiu-se nesta semana em R$ 9,30/sc, atingindo o maior valor desde 04 de março, de acordo com a série do Cepea.

A definição do preço mínimo a vigorar na safra 2013/14, concomitante ao lançamento de instrumentos de garantia de renda, como Opções e Pepro, é fundamental para que o mercado de arábica encontre sustentação acima da barreira psicológica de US$ 1,40 por libra-peso. Nesse sentido, o CNC tem realizado gestões junto aos Ministérios da Agricultura e da Fazenda para que seja confirmado oficialmente o lançamento desses instrumentos no futuro próximo, de forma a reduzir as assimetrias de informação e apostas especulativas nas quedas das cotações.

Atenciosamente,

Dep. federal Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC




México vê situação de dificuldade para comércio de café

  A continuar a atual situação de comercialização do café e se os preços de referência na bolsa de café de Nova Iorque diminuírem, a produção de café será pouco rentável para a grande maioria dos produtores. A advertência é da CNOC (Coordenadoria Nacional de Organizações Cafeeiras do México). O problema se aprofundou com a continuação do "atual vazio de interlocução com o governo federal, devido à ausência de representação governamental", apontou o presidente da União Nacional de Produtores de Café da Confederação Nacional Camponesa do México, Eleuterio González Martínez. "Na Secretaria de Agricultura continuam tomando decisões rígidas, sem considerar as condições sócio-econômicas das regiões produtoras e a participação dos governos dos Estados", complementou. González Martínez insistiu em que o Legislativo deve fazer algumas mudanças no projeto de lei de desenvolvimento integral e sustentável da cafeicultura mexicana, parada há vários anos e sem perspectiva de volto, para que se considere a participação dos produtores, se aprove por consenso e gere um equilíbrio do setor. A lei terá de ser uma mola propulsora de um sistema produto operativo, criar caminhos de desenvolvimento para a cafeicultura, fomentar o consumo e fortalecer a organização econômica dos 500 mil produtores locais que, entre altos e baixos, têm ajudado a incrementar a economia do México. O México, segundo as entidades, estaria perdendo competitividade diante de países como Guatemala, Peru, Honduras, Costa Rica, El Salvador e Nicarágua, que também produzem arábicas lavados. Essa perda seria decorrente dos maiores custos de colheita, redução da produtividade e menores preços de venda do café verde. Na análise realizada sobre a diminuição dos preços de venda do grão, a CNOC destacou que essa falta de competitividade se deve a atual estrutura de oligopólio do mercado mexicano, dominado por cinco empresas multinacionais que pagam preços baixos aos produtores, mantendo uma ampla margem de lucros. A Coordenadoria assinalou que no caso do Vietnã os custos de produção não passam de 30 dólares por 100 libras, ao passo que no México esse custo é de 105 dólares, com um custo de comercialização de 19 dólares e um diferencial negativo de 6 dólares. Esse retrospecto não afeta os grandes comercializadores, já que transferem aos produtores a carga dos baixos preços de venda externa.




Governo de El Salvador já fala na pior quebra de safra em 33 anos

A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou relatório nesta segunda-feira em que prevê que a ferrugem nas lavouras da América Central deve reduzir a produção da região em 2,3 milhões de sacas de 60 kg na safra de 2012/13. Ao citar estudo realizado pelo instituto Promecafé, a OIC diz, ainda, que os prejuízos da região devem atingir US$ 550 milhões e haverá perda de 441 mil empregos diretos. Mesmo com o forte impacto da ferrugem nas plantações, a entidade estima que as projeções para a safra 2012/13 não serão afetadas pelo menos inicialmente. 'Mesmo com a ocorrência, a estimativa de produção mundial para a safra 2012/13 continua na estimativa de 144,6 milhões de sacas', informa a OIC. A OIC alerta para o fato de que o impacto será pior e mais visível na safra 2013/14. 'O atual surto da ferrugem na América Central é considerado um dos piores já registrados. A produção de café na safra 2012/13 foi severamente afetada, mas é provável que o impacto sobre a safra 2013/14 seja ainda pior', revela o documento divulgado em Londres. Ainda não há estimativas fechadas sobre o impacto na safra 2013/14, mas a OIC cita algumas projeções nacionais que demonstram o impacto crescente. Na Costa Rica, por exemplo, a perda de produção estimada para 2012/13 é de 74 mil sacas e o prejuízo crescerá para entre 190 mil e 230 mil sacas na safra 2013/14. Em El Salvador, a situação se repete e o governo já fala na pior quebra de safra em 33 anos.




OIC: deve subir as perdas na América Central na próxima safra

Os suprimentos de café globais não são susceptíveis de ser severamente prejudicada, por agora, pelo crescimento do surto de ferrugem nos países da América Central , com altas de suprimentos em outros países. A Organização Internacional do Café, em seus primeiros números sobre os danos causados pelas plantações de fungos Roya devastadoras em países como Guatemala e Honduras, citou estimativas regionais de perdas de 2,3 milhões de sacas. A OIC informou uma safra mundial ligeiramente superior em 100 mil sacas de sacas para 144,6 milhões sua previsão anterior. As perdas na América Central, estão sendo "compensado pelo aumento da produção em outros países, particularmente no Brasil, Indonésia e Etiópia", disse. O grupo também sinalizado o início forte de 2012-13, na Colômbia, onde a produção, como um dos cinco primeiros meses, aumentou 14,6% para 3,8 milhões de sacas - se recuperando de uma queda de quatro anos causada pela ferrugem e um programa de replantio, com resistente árvores, para se proteger contra novos surtos. "O atual surto de ferrugem na América Central é considerado um dos piores já registrados", acrescentou. Perdas em 2013-14 provavelmente "ser ainda pior" do que os 2,3 milhões de sacas de estima para esta temporada. A epidemia também foi causando um "custo social profunda" sobre os países onde o café é uma grande indústria e mais ganhos de exportação, custando 441 mil empregos na cadeia do café direta sozinho. Os produtores de café pode levar algum alívio, no entanto, que parece improvável que o surto era de uma cepa virulenta nova de ferrugem, mas sim a tensão existente explorando clima ideal numa altura em que os preços do café baixos desestimularam o uso de fertilizantes, o enfraquecimento da condição das árvores. "As condições perfeitas para um surto em larga escala da doença parece ter ocorrido. Quer tais mudanças nas condições climáticas estão de alguma forma ligados a mudança climática continua aberto para o debate. "O que é inegável, no entanto, é que o efeito cumulativo de mudanças incrementais pode resultar em um ponto de inflexão muito mais graves conseqüências."




Debate sobre apoio ao café da Colômbia continua intenso

O debate sobre interesses particulares de comercializadores e empresas de café da Colômbia que buscam se beneficiar do subsídio de 145 mil pesos (79,7 dólares) que se reconhece aos produtores por cada carga de 125 quilos do produto, não cessa. O alarme foi disparado logo depois que foram apresentadas uma série de denúncias por parte de produtores e da Federacafe (Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia), sobre supostas ações de fraude com as faturas de liquidação do auxílio, que poderia estar chegando às mãos das comercializadoras com cafés armazenados e estocados, ou seja, prontos para a exportação. De fato, fontes que preferiram não divulgar seus nomes, estimaram que o montante poderia ir além de 100 bilhões de pesos (55 milhões de dólares), o que converteria as empresas de café nas verdadeiras ganhadoras com a paralisação do setor cafeeiro ao longo do mês de fevereiro. Para Eduardo Sarmiento, diretor do Centro de Pesquisas Econômicas da Escola de Engenharia Julio Garavito, essas possíveis "manobras" fraudulentas que estaria beneficiando as comercializadoras não são uma novidade, pois são resultado do anúncio de subsídios sob pressões e de maneira desmesurada. "As comercializadoras compram o café barato e o armazenaram sabendo que iam contar com essas ajudas do governo para os produtores e agora querem esse lucro", disse Sarmiento. Não obstante, o ministro da Fazenda, Maurício Cárdenas, foi enfático ao dizer que o auxílio, que busca compensar as baixas cotações do grão diante da queda dos preços no mercado internacional e da valorização do peso ante o dólar, somente poderá ser recebido pelos produtores. Nessa ordem de idéias, o governo nacional prepara uma medida de controle com revisão de faturas de maneira aleatória, monitores nas regiões cafeeiras e um plano de choque contra o contrabando, com a finalidade de "blindar" o auxílio cafeeiro. "Se não está chegando aos produtores há de se indagar o motivo e olhar para quem estaria retendo esse recurso", complementou Andrés García, vice-ministro da Agricultura do país.




TECNOLOGIA IMPULSIONA PRODUÇÃO DE CONILLON NO ES - EMBRAPA
O cultivo dos cafezais capixabas, iniciado na metade do
século XIX, representa hoje mais de 40% da renda agrícola estadual. O
Espírito Santo é o maior produtor de café conillon do Brasil, com 78% da
produção nacional, e o segundo maior produtor nacional de café (somando-se a
produção de café arábica e conillon) - representando cerca de 25% da
produção do país. Contudo, para que o negócio mantenha a lucratividade e
competitividade, é preciso que os produtores estejam sempre reciclando
conhecimentos e adotando novas tecnologias. A notícia parte da assessoria de
comunicação da Embrapa Café.
    Nesse contexto, surgiu o Projeto Conillon eficiente, parceria do Serviço
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Espírito Santo (Sebrae-ES) com a
Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel - Cooabriel, que tem como
meta levar educação ao produtor rural. Para isso, são ensinadas novas
práticas tecnológicas e métodos de gestão que permitem ao próprio produtor
acompanhar os resultados de seu negócio.
    A produção no Estado do Espírito Santo, berço dessas tecnologias com
café conillon no Brasil, saltou de 2,4 milhões de sacas em 1993 para 9,7
milhões de sacas na safra de 2012. O produtor Antônio Carlos Soares, do
município de Vila Valério (ES), é um dos beneficiados pelo programa.
Participante do projeto desde 2006, Antônio conseguiu dobrar sua área de
plantação de café. No início do projeto, sua área plantada era de 5,9
hectares e em novembro de 2012, já contava com uma área de 12,4 hectares.
Nesse mesmo período, o lucro por saca aumentou 695% e o lucro por hectare
aumentou 2439%.
   Entre as práticas tecnológicas introduzidas pelo Projeto, o pesquisador da
Embrapa Café no Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e
Extensão Rural - Incaper Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca destaca o
desenvolvimento e a disponibilização de variedades melhoradas (variedades
clonais e propagadas por sementes), as adequações nas recomendações para
adubação e calagem (nutrição), o ajustamento dos sistemas de condução e
manejo de plantas (manejo da poda) e os processos de colheita e pós-colheita.
Todas essas tecnologias foram desenvolvidas e ajustadas no âmbito do Consórcio
Pesquisa Café. Aymbiré destaca ainda o uso intensivo de irrigação e o
controle integrado de pragas e doenças, sobretudo a broca do café, praga que
chegou a ser responsável por mais da metade dos defeitos do café conillon
capixaba durante a primeira metade da década de 90.
    Existem, atualmente, seis variedades de conillon lançadas e recomendadas
pelo Incaper para o Estado do Espírito Santo. Três novas variedades clonais
desenvolvidas com apoio do Consórcio Pesquisa Café estão com lançamento
previsto para o ano de 2013. Aymbiré explica que as novas variedades
diferenciam-se, sobretudo, pela qualidade do café produzido e por seu
comportamento em relação à ferrugem, doença que provoca lesões e queda de
folhas e a capacidade produtiva das plantas. Outra característica marcante das
novas variedades é a alta produtividade. Os trabalhos de pesquisa estão em
processo final e incluem análises físico-químicas e sensoriais. "Essa é a
primeira vez que características qualitativas são incorporadas no processo de
seleção de clones para a formação de uma variedade clonal. Esse é um marco
nas pesquisas, pois destaca a qualidade final do café. Temos certeza de que o
mercado mundial vai consumir mais o nosso conillon, pois é um produto de
qualidade incontestável", avaliou Romário Gava Ferrão, pesquisador do
Incaper e coordenador de cafeicultura do Estado.

Planejamento para o futuro - Até 2025, a cafeicultura do Espírito Santo tem o
Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (PEDEAG), que
estabelece metas para o café, como dobrar a produtividade e produção estadual
com a produção de 30% de café superior, sem aumento de áreas plantadas.
Para isso, ações foram definidas para curto, médio e longo prazo.
Prioritariamente está o desenvolvimento de novas variedades, melhor manejo de
irrigação, associação de cafés com árvores, certificação, mercado, a
implantação do Programa Renova Sul Conillon e a continuidade do programa
Renovar Café Arábica e ainda programas realizados pelo Governo do Estado, por
meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca
(Seag), Incaper e demais parceiros.
Agronegócio café no ES - O uso das tecnologias tem contribuído para que
desde o período de lançamento das primeiras variedades clonais de café em
1993 até o presente a produtividade média estadual aumentasse em 277% saltando
de 9,2 para 34,7 sacas beneficiadas/ha, enquanto a produção aumentou cerca de
304%, passando de 2,4 para 9,7 milhões de sacas, com um aumento de apenas 11%
da área plantada. Presente nos municípios capixabas, exceto Vitória, a
cafeicultura é a atividade com grande poder de geração de empregos no Estado.
É o sustentáculo econômico de 80% dos municípios e responde por 43% do PIB
agrícola capixaba. Toda a cadeia produtiva gera aproximadamente 400 mil postos
de trabalho ao ano, de forma direta e indireta. Só no setor de produção
envolve 131 mil famílias, sendo o tamanho médio das lavouras em torno de 8,3
hectares. O estado é o único que tem produção significativa das duas
espécies - arábica e conillon - com produção anual de cerca de 12,5
milhões de sacas colhidas em 60 mil propriedades, das quais, mais de 73% são
de base familiar. A produtividade média registrada é de 27,77 sacas por
hectare e a produção em 2012 foi de 12,5 milhões de sacas. Esses números
colocam o Estado como o segundo maior produtor do Brasil, no ranking interno é
o maior produtor de café conillon e o terceiro de café arábica.



ICE Cocoa Settles at 2-Month High; Arabica-Coffee Drops 3%
Dow Jones

NEW YORK - Cocoa gained 2.5% Monday as concerns over the size and quality of
West Africa's mid-crop encouraged traders to buy futures, sending prices to a
two-month high.
  Double-digit increases in coffee exports from South America's two biggest
growers pushed arabica-coffee prices down 3%.
  Cocoa for delivery in May on ICE Futures U.S. settled at $2,185 a ton, up $53
on the day.
  West Africa, the source of more than two-thirds of the world's cocoa, begins
this month the smaller of two harvests in the trees' cycle. Dry weather earlier
this year could hurt the size and quality of the crop, analysts said.
  But for the rally to continue, the region would have to report lower output,
since chocolate demand still faces headwinds, said Chris Narayanan, head of
agricultural commodities research at Societe Generale.
  "You have your concerns about West Africa, but the economic outlook is still
shaky," he said, pointing to a disappointing U.S. jobs report last week.
  Cocoa grindings, considered a barometer of chocolate demand, for the first
quarter in Europe and North America are scheduled to be released in April 17
and April 18, respectively. The two regions are the world's largest consumers
of cocoa and chocolate.
  Arabica coffee futures for delivery in May lost 4.25 cents to settle at
$1.3590 a pound, the lowest settlement in two weeks.
  Top coffee grower Brazil exported 11% more coffee in March than a year ago,
while Colombia's coffee exports that month rose 12%. Colombia's coffee
production rose 7% in March, despite a two-week strike by thousands of the
nation's farmers.
  Higher shipments from the two countries--the source of more than one-third of
the world's coffee--are helping to counter crop loss due to an outbreak of a
coffee-eating fungus in Central America and Mexico.
  The International Coffee Organization said in a report on Monday that
increased production in other countries has "compensated" for the damage caused
by coffee-leaf rust in Central America.
  Benchmark cotton futures declined 1.6% with fiber deliverable next month
settling at 85.38 cents a pound, the lowest since Feb. 27, as last week's
disappointing U.S. jobs data raised worries about consumer spending on apparel
and a recent slide in grains prices is expected to encourage more U.S. farmers
to grow cotton.
  Frozen orange-juice concentrate for delivery in May lost 1.6% to settle at
$1.4545 a pound. Raw sugar for May ended 0.3% higher at 17.70 cents a pound,
its highest settlement since March 27.