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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


Sem novidades, café fecha com ligeira retração na ICE 28/02/2013
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NetcaféBR
21:08 (0 minutos atrás)
para NetcaféBR
Sem novidades, café fecha com ligeira retração na ICE
   
  Os contratos futuros de café tiveram uma sessão de ligeiras baixas nesta quinta-feira na ICE Futures US. Com os preços dentro do intervalo construído ao longo da semana, poucas mudanças foram observadas na bolsa norte-americana, o que permitiu a manutenção do perfil atualmente em vigor.

Tecnicamente, os gráficos ainda apontam para uma tendência de baixista a neutra, sendo que patamares de alta básicos não conseguem ser testados. O nível de 145,00 centavos para o maio não conseguiu ser testado ao longo de toda a semana, apesar de, em vários pregões recentes, os preços tenham flutuado no range de 144,00 centavos. Para muitos operadores, o que se depreende do quadro atual é a falta de "fôlego" dos compradores, ainda que, por outro lado, se observe uma preservação de suportes importantes, o que permitiu que, ao longo de toda a semana o referencial de 140,00 centavos por libra não tenha sido nem sequer testado.

Fundamentalmente, o mercado ficou atento nesta quinta aos números das remessas mundiais para todos os destinos, informados pela Organização Internacional do Café. Em janeiro elas totalizaram 9,67 milhões de sacas, contra 8,09 milhões em janeiro de 2012. Nos quatro primeiros meses do ano cafeeiro de 2012/2013, os embarques aumentaram 15,8% em relação às exportações do mesmo período do ano cafeeiro passado, totalizando 37,87 milhões de sacas, ante 32,69 milhões.

No encerramento do dia, o maio, na ICE Futures, teve queda de 25 pontos, com 143,20 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 144,35 centavos e a mínima em 141,65 centavos de dólar. O julho recuou 25 pontos, com 145,90 centavos por libra, com a máxima em 147,00 centavos por libra e com a mínima em 144,40 centavos de dólar. Na Euronext/Liffe, o março teve alta de 7 dólares, com 2.058 dólares por tonelada, com o maio tendo ganho de 10 dólares, no nível de 2.108 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia no mercado de café seguiu algumas outras commodities, como o petróleo e o ouro, que recuaram, pressionadas pelo dólar em alta em relação a uma cesta internacional de moedas. O macromercado continua temeroso, principalmente diante de alguns números de economias importantes e do vagar em uma recuperação mais efetiva ser verificada em mercados como os da União Européia.

"Tivemos um dia sem novidades. Fomos pressionados ao longo do dia e experimentamos alguns recuos mais efetivos que, no entanto, foram contidos com algumas recompras especulativas na segunda metade da sessão. O mercado parece confortável nesse range entre 140,00 e 145,00 centavos", disse um trader.

A Associação Colombiana de Caminhoneiros analisou unir forças com os cafeicultores do país, que realizam uma paralisação. Representantes se reuniram com a ministra dos Transportes do país, Cecilia Álvarez, e definiram não iniciar uma greve neste momento. No entanto, a entidade continua a sustentar que o Executivo não cumpriu vários acordos, como a regulamentação de veículos, regulação de preços de combustíveis e uma tabela ajustável de fretes.

As exportações de café do Brasil em fevereiro, até o último dia 27, somaram 1.551.666 sacas, contra 1.589.172 sacas embarcadas no mesmo período de janeiro, informou o Cecafe (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 5.903 sacas, indo para 2.688.733 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 19.944 lotes, com as opções tendo 4.136 calls e 1.354 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 144,35, 144,50, 144,90-145,00, 145,50, 145,70, 146,00, 146,50, 147,00, 147,50, 148,00, 148,50, 149,00, 149,50, 149,90-150,00 e 150,50 com o suporte em 141,65, 141,50, 141,10-141,00, 140,50, 140,10-140,00, 139,50, 139,30, 139,00, 138,50, 138,00, 137,50, 137,00, 136,55-136,50, 136,00, 135,50, 135,10-135,00, 134,50 e 134,00 centavos.




Londres volta a demonstrar consistência e fica acima dos US$ 2.100
   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com ganhos, em uma sessão caracterizada pelo predomínio das compras especulativas e com a posição maio conseguindo, finalmente, se posicionar acima do nível psicológico de 2.100 dólares.

De acordo com analistas internacionais, desde a abertura o mercado apresentou consistência e já no nível de 2.103 dólares. Algumas vendas de origens e realizações chegaram a ser empreendidas, com a mínima tocando os 2.094 dólares, no entanto, nesse nível as recompras passaram a ser observadas e o fechamento da sessão se deu no lado positivo da escala de preços.

"Mais uma vez, os robustas dão demonstração de consistência e conseguem se posicionar acima do nível psicológico. Ao contrário dos arábicas, que ainda patinam em tentar buscar um patamar mais consistente de preços, os robustas conseguem evoluir e ainda mantém um diferencial consideravelmente curto em relação aos preços praticados do outro lado do Atlântico", disse um trader.

O março teve uma movimentação ao longo do dia de 5,71 mil contratos, contra 12,16 mil do maio. O spread entre as posições março e maio ficou em 50 dólares. No encerramento do dia, o março teve alta de 7 dólares, com 2.058 dólares por tonelada, com o maio tendo ganho de 10 dólares, no nível de 2.108 dólares por tonelada.




Dólar tem leva alta ante real, mas fecha mês em queda de 0,6%

SÃO PAULO, 28 Fev (Reuters) - O dólar fechou esta quinta-feira com leve alta frente ao real, após operar perto do zero a zero durante a maior parte da sessão. De olho nas incertezas do cenário externo, investidores preferiram manter as cotações dentro dos limites de uma banda cambial informal que parece ter sido imposta pelo governo.

A moeda norte-americana fechou com alta de 0,22 por cento, a 1,9782 real na venda, após registrar queda de 0,61 por cento na véspera. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 2,425 bilhões de dólares.

No mês, o dólar recuou 0,59 por cento ante a divisa brasileira, consolidando-se na faixa de 1,95 real e 2 reais que o mercado acredita ser a nova banda cambial imposta pelo Banco Central para ajudar no combate à inflação.

"Isso é vontade do governo", disse o diretor-executivo da NGO Corretora, Sidnei Nehme. "Por enquanto, ele vai conseguir controlar isso, já que os bancos também estão vendidos".

Desde o fim de janeiro, o dólar recuou do nível de 2 reais, que à época era considerado pelo mercado como o piso informal definido pelo governo para a moeda, para patamares mais baixos, pressionado por intervenções do Banco Central no mercado de câmbio.

Analistas especulam que o movimento em direção a um real mais fortalecido tem como objetivo baratear produtos importados e conter pressões inflacionárias, embora o governo afirme que o câmbio não é ferramenta para lidar com os preços, e sim os juros.

A perspectiva de um dólar mais baixo para conter a inflação levou instituições financeiras a assumirem posições vendidas no mercado de câmbio, mesmo com o país registrando saída líquida de 2,840 bilhões de dólares no mês até o dia 22 de fevereiro.

"Enquanto houver a percepção de que a inflação ameaça impor um teto para a taxa de câmbio, os bancos locais não devem se apressar para cobrir essa posição", escreveu a estrategista de câmbio da América Latina do RBS, Flavia Cattan-Naslausky, em relatório.

Analistas apontavam, no entanto, que a estabilidade da moeda norte-americana nos patamares atuais deve ser auxiliada por uma reversão no fluxo cambial, que deve se tornar positivo com as safras de commodities agrícolas que começam em fevereiro e ganham fôlego nos meses seguintes.

"Normalmente, os grandes embarques só começam no fim de fevereiro", disse o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros. "É como dizem: o Brasil começa a trabalhar depois do Carnaval".

Além desses fatores, um cenário externo incerto conteve grandes variações nas cotações do dólar na sessão. Sinais de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, continuará injetando dólares na economia ajudaram na queda da moeda norte-americana mais cedo na semana.

No entanto, dados de crescimento da maior economia do mundo decepcionaram o mercado. O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos expandiu a uma taxa anual de 0,1 por cento no quarto trimestre, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira, ante alta de 0,5 por cento previsto por analistas em pesquisa da Reuters.

No início do pregão, o dólar operou em baixa e chegou a atingir 1,9677 real na mínima do dia, com investidores tentando pressionar para baixo a cotação da divisa antes da formação da Ptax de fevereiro, uma taxa média do dólar calculada pelo Banco Central que serve de referência para vários contratos de câmbio e derivativos. Após a divulgação da taxa, no entanto, a moeda anulou as perdas e passou a operar com leve variação positiva frente ao real.




PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: DIs abrirão em queda ainda repercutindo Dilma
   São Paulo, 28 de fevereiro de 2013 - Ainda refletindo as declarações da
presidente da República, Dilma Rousseff, os contratos de Depósitos
Interfinanceiros (DIs) devem abrir o pregão de amanhã em queda, com a
perspectiva de que os sinais apontam para a manutenção do cenário da Selic
(taxa básica de juros), na próxima reunião do Comitê de Política Monetária
(Copom).
   "O mercado avalia que a política monetária não será mudada no curto
prazo e que ainda vale a última ata do Copom. A presidente também acredita que
o mercado está exagerando nas avaliações sobre a inflação. Aparentemente o
mês de fevereiro terá inflação de, no mínimo, metade do que foi em
janeiro", avalia Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da Coinvalores.
   Ontem à tarde, Dilma Rousseff declarou que o governo tem tomado diversas
medidas para resolver seus gargalos e que mantém "todos os compromissos com os
pilares da estabilidade", como manter a inflação sob controle, uma política
de câmbio flexível e a robustez fiscal.
   A declaração ainda pesava sobre os negócios do pregão de hoje e os DIs
encerraram em patamar negativo. Nepomuceno avalia ainda que o otimismo
internacional impediu que a queda dos DIs fosse ainda mais acentuada. "O
mercado ajudou, os contratos poderiam ter caído muito mais se não fosse o
mercado internacional", afirma.
  A taxa do contrato mais líquido, com giro financeiro de R$ 65 bilhões, com
vencimento em janeiro de 2014, caiu de 7,73% para 7,65%, seguido do DI para
julho de 2013, que recuou de 7,29%, para 7,22%, movimentando R$ 36,898 bilhões,
e pelo DI com vencimento em janeiro de 2015, que caiu de 8,39% para 8,33%, com
giro de R$ 29,368 bilhões.
  As taxas dos contratos com vencimento em janeiro de 2017 caíram de 9,11%
para 9,09%, com giro financeiro de R$ 12,021 bilhões. O DI para julho de 2014
caiu de 8,04% para 7,95%, com movimentação financeira R$ 7,817 bilhões e o
para abril de 2013, saiu de 7,04% para 7,02%, R$ 6,452 bilhões.

  O número de contratos negociados hoje chegou a 2.062.998, número 30,5%
inferior ao verificado no pregão de ontem. O volume financeiro das operações
chegou a R$ 177,551 bilhões.
    Câmbio
   O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com leve valorização
de 0,20%, cotado a R$ 1,9760 para compra e R$ 1,9780 para venda. Durante o dia a
moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 1,9680 e a máxima de R$
1,9800. A moeda acumula recuo de 0,60% no mês.
   No mercado futuro, o contrato de dólar com vencimento em março subiu
0,10%, para R$ 1.975,500, e o contrato com vencimento em abril avançou 0,22%,
cotado a R$ 1.985,500.

   De acordo com Nepomuceno, o pregão foi marcado por uma corrida no período
da manhã para a formação de PTax, média das cotações do dólar apuradas
pelo Banco Central (BC), no mês. A PTax de hoje ficou em R$ 1,9749 para compra
e R$ 1,9754 para venda.
   Sem novidades, o câmbio deve acompanhar o movimento das moedas
internacionais amanhã.



Dólar sobe em reação a indicadores positivos nos EUA

O dólar subiu frente às principais moedas, em reação a indicadores positivos divulgados nos EUA. A estimativa preliminar do PIB do quarto trimestre foi revisada para cima, o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada e o índice de atividade dos gerentes de compras de Chicago subiu para o nível mais alto desde março do ano passado.

O desempenho do mercado de ações, que operou em alta durante quase toda a sessão, também contribuiu para o avanço do dólar. No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3055, de US$ 1,3139 ontem; o iene estava cotado a 92,55 por dólar, de 92,23 por dólar ontem




“Desligado do mundo”, Ibovespa fecha em alta sustentado por Vale

A alta das ações da Vale sustentou o Índice Bovespa em território positivo no pregão de hoje. A principal carteira teórica de ações da bolsa brasileira terminou o dia em alta de 0,26%, aos 57.424 pontos.
Segundo o operador de uma grande corretora, que preferiu não ser identificado, “não fosse a alta da Vale, a bolsa teria fechado no vermelho”. De acordo com ele, “o mercado brasileiro está totalmente desligado do mundo”, já que as principais bolsas dos Estados Unidos e da Europa tiveram bom desempenho no pregão de hoje.
O principal motivo para esse “desligamento”, na opinião desse operador, a interferência do governo no mercado, que tem prejudicado empresas como a Petrobras e as do setor de energia elétrica. “Nossa bolsa está na mão de quem quer mexer com ela no curto prazo”, explica. “O investidor de longo prazo não vem mais, porque, para isso, é preciso ter confiança no mercado, e isso está em baixa atualmente.”
As ações da Petrobras, uma das que estão sob o olhar desconfiado dos investidores, principalmente os internacionais, tiveram mais um dia de queda. Os papéis preferenciais (PN, sem direito a voto) da estatal recuaram 1,18% e os ordinários (ON, com voto) caíram 1,62%.
Já as ações da Vale fecharam em forte alta, segurando o Ibovespa. Os papéis ON subiram 2,16% e os PNA tiveram 3,10% de valorização. Apesar dos resultados ruins no quarto trimestre, segundo um operador, “a empresa é boa, bem vista pelo mercado, e tem perspectiva de entregar bons resultados nos próximos trimestres”.




PERSPECTIVA: Ibovespa seguirá sem tendência definida em dia de agenda cheia
   São Paulo, 28 de fevereiro de 2013 - O Ibovespa, principal índice da
BM&FBovespa, seguirá sem tendência definida para o pregão de amanhã, apesar
de contar com uma agenda econômica cheia. O início da manhã será
influenciado por dados da Europa e Ásia, enquanto, no final da manhã, os
indicadores dos Estados Unidos devem movimentar o mercado. No Brasil, amanhã
tem divulgação do Produto Interno Bruto (PIB), que mesmo já precificado pelo
mercado, pode influenciar caso fique fora do previsto.
   "Não estou muito otimista. O investidor estrangeiro não está comprando.
Se o mercado subir é por causa das recentes perdas, mas não dá para afirma
que estamos em tendência de alta ou de queda. A Vale acabou 'limpando' o
balanço de 2012 com as baixas que publicou, com isso, temos boas perspectivas
para a empresa", afirmou Alexandre França, gestor da Beta Gestora de Recursos.
   Para Sergio Machado, diretor da Vetorial Asset Management, o mercado
seguirá sem tendência, esperando pelos indicadores econômicos. "Amanhã a
agenda está bem carregada. Teremos muitos indicadores que poderão criar
expectativas positivas e negativas para o mercado", disse o especialista.
   Entre os indicadores destacados por Machado está, nos Estados Unidos, a
leitura final do índice de confiança do consumidor de fevereiro, que será
anunciada pela Universidade de Michigan e a Thomson Reuters. Dados preliminares
indicam alta para 76,3 pontos, após leitura de 73,8 pontos em janeiro. A
expectativa é de alta para 76,3 pontos.
   Ainda nos EUA, o Markit Economics divulga os dados finais do índice dos
gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de fevereiro.
Os dados preliminares apontaram queda para 55,2 pontos. Em janeiro, houve alta
para 55,8 pontos. E o Instituto de Gerência e Oferta (ISM, na sigla em inglês)
vai informar o resultado do índice que mede a atividade do segmento industrial
do país em fevereiro. Em janeiro, o índice registrou alta para 53,1 pontos.
Analistas estimam leitura de 52,4 pontos.
   Na Ásia, ainda hoje, na China, será divulgado pelo departamento de
estatísticas e pela Associação de Logística e Compras da China (CFLP, na
sigla em inglês) o PMI de atividade do setor industrial referente a fevereiro.
Em janeiro, o índice recuou para 50,4 pontos. Será informado também o PMI
revisado sobre a atividade do setor industrial referente a fevereiro será
divulgado pelo instituto de pesquisas Markit Economics e pelo HSBC. Na leitura
preliminar, o indicador caiu para 50,4 pontos.
   Amanhã, na Alemanha, será anunciado o PMI revisado sobre a atividade do
setor industrial referente a fevereiro. Na leitura preliminar, o índice subiu
para 50,1 pontos. Na eurozona, tem o PMI revisado sobre a atividade do setor
industrial referente a fevereiro. Na leitura preliminar, o índice caiu para
47,8 pontos.
   No Reino Unido, tem o PMI sobre a atividade do setor industrial referente a
fevereiro. Em janeiro, o índice caiu para 50,8 pontos. Na Itália, será
anunciada a leitura revisada do PIB do quarto trimestre do ano passado. A
versão preliminar apontou queda de 0,9% ante o terceiro trimestre e de 2,7%
ante o quarto trimestre de 2011.
   No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
divulga, às 9h, os dados das Contas Nacionais Trimestrais, referente ao quarto
trimestre e do ano de 2012, com a variação do PIB no período. O mercado
estima que o crescimento do PIB para o ano de 2012 tenha sido de 0,90%, segundo
a mediana das projeções coletadas pela Agência CMA para o Termômetro CMA.
Para o quarto trimestre do ano de 2012, o mercado projeta elevação de 0,70% na
comparação com o trimestre anterior e, na comparação com o quarto trimestre
de 2011, o mercado prevê que a atividade econômica do País tenha crescido
1,50% no mesmo intervalo do ano passado.
   No pregão de hoje, o Ibovespa encerrou com alta de 0,26% aos 57.424 pontos.
O volume financeiro do mercado foi de R$ 8,720 bilhões. No segmento futuro, o
contrato de Ibovespa com vencimento para abril encerrou com desvalorização de
0,17% aos 57.400 pontos.
   Entre as ações mais negociadas do Ibovespa, a PNA da Vale (VALE5) girou R$
734,1 milhões, o papel preferencial da Petrobras (PETR4) obteve volume
financeiro de R$ 198,8 milhões e a ação ordinária da JBS (JBSS3) movimentou
R$ 114,1 milhões. O papel da Vale finalizou o pregão com avanço de 3,10% a R$
36,55, enquanto o papel da Petrobras recuou 1,19% a R$ 16,61 e a ação da JBS
desvalorizou 2,14% a R$ 6,86.
   Entre as maiores altas do Ibovespa, a ação ordinária da Vanguarda Agro
(VAGR3) subiu 6,81% a R$ 0,47, o papel preferencial da Bradespar (BRAP4)
valorizou 3,67% a R$ 29,05 e o papel PN da GOL (GOLL4) elevou 3,62% a
R$ 12,57. Entre as maiores quedas, a ação ordinária da MMX Mineração
(MMXM3) recuou 6,44% a R$ 3,34,  a ação ON da OGX Petróleo (OGXP3) cedeu
4,25% a R$ 3,15 e o papel ON da Brookfield (BISA3) retraiu 3,07% a R$ 3,15.




MERCADO EUA: Indices caem; volume de Dow Jones se aproxima de recorde
   São Paulo, 28 de fevereiro de 2013 - Os índices de ações dos Estados
Unidos encerraram esta quinta-feira em leve queda. O volume do Dow Jones se
aproximou do recorde registrado em 2007 (14.164,53 pontos), sendo o segundo
maior desde a ocasião, chegando a operar em 14.142,03 pontos no pregão de
hoje.

   O Dow Jones perdeu 0,15%, em 14.054,49 pontos; o S&P 500 recuou 0,09%, em
1.514,68 pontos; e o Nasdaq Composto teve variação negativa de 0,07%, em
3.160,19 pontos. Em fevereiro, o Dow Jones acumulou alta de 1,4%, o S&P 500
subiu 1,1%, e o Nasdaq Composto ganhou 0,57%.
   Embora os dados econômicos nos Estados Unidos tenham animado os
investidores durante esta quinta-feira, o mercado reverteu a tendência no final
do pregão, após o Senado norte-americano ter rejeitado as duas alternativas
para substituir os cortes automáticos que devem entrar em vigor amanhã.
   No cenário econômico, a leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do país no
quarto trimestre de 2012 foi revisada para o campo positivo, com alta de 0,1%,
mas ainda abaixo das expectativas do mercado. Os pedidos de seguro-desemprego na
semana passada caíram para mais que o esperado, em 344 mil e  a atividade
industrial de Chicago também apresentou melhora no mês de fevereiro, subindo a
56,8 pontos.
   Por outro lado, no campo político, os líderes norte-americanos continuam
em conflito e sem solução para evitar os cortes no gastos de programas
essenciais do governo previstos para ocorrerem amanhã. O Senado vetou as
propostas alternativas de republicanos e democratas para substituir as
reduções de despesas e  o Congresso se encontrará, amanhã, com o presidente
Barack Obama para discutir mais uma vez o assunto.




PETRÓLEO: Dados econômicos positivos seguram queda maior dos contratos
    São Paulo, 28 de fevereiro de 2013 - Os contratos futuros do petróleo
internacional encerraram as operações de hoje em campo negativo, influenciados
pela forte valorização do dólar. Os dados econômicos positivos divulgados
hoje nos Estados Unidos, no entanto, impediram uma retração maior nos
contratos.

   Na Nymex, os contratos futuros do WTI com vencimento em abril caíram 0,62%,
a US$ 92,05 o barril. Na plataforma ICE, os futuros do Brent para o mesmo mês
caíram 0,43%, a US$ 111,87 por barril.

   O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos  subiu 0,1% no quarto
trimestre de 2012 na comparação com o trimestre anterior, após revisão. Na
leitura preliminar, o PIB havia caído 0,1%. Analistas esperavam alta de 0,5%.
No terceiro trimestre, o PIB teve alta de 3,1%.

   A leve aceleração na atividade econômica refletiu as contribuições
positivas dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla inglês), investimentos
residenciais e não residenciais, que foram parcialmente compensados pela
contribuição negativa dos investimento em estoques privados, gastos do governo
federal e de governos locais e exportações. As importações, que são
subtraídas no cálculo do PIB, caíram.
   O índice de atividade industrial de Chicago (ISM, na sigla em inglês)
subiu para 56,8 pontos em fevereiro, de 55,6 pontos em janeiro, acima da
previsão de economistas, de uma leitura de 54 pontos .
   No mercado de trabalho, o número de novos pedidos de seguro-desemprego nos
Estados Unidos caiu em 22 mil na semana encerrada em 23 de fevereiro, para 344
mil, após ter registrado 366 mil na semana anterior (dado revisado). Analistas
esperavam uma queda para 360 mil pedidos, de 362 mil pedidos anunciados
originalmente para a semana passada.



BC cita 'contribuição do câmbio' para resultado em 2012

O diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes, avalia que o resultado da autarquia no ano passado foi positivo, mas não deve ser atribuído exclusivamente à variação cambial. "Foi bastante positivo devido, evidentemente, em alguma medida a operações em moedas estrangeiras", considerou. "Isso deu uma boa contribuição, sem dúvida, mas é uma composição de todas as coisas, não é só isso", declarou a jornalistas. O BC divulgou no fim da tarde desta quinta-feira um lucro de R$ 24,615 bilhões em 2102, balanço que foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O ganho do Banco Central com operações de swap cambial foi de R$ 1,124 bilhão em 2012. Na primeira metade do ano, o resultado ficou positivo em R$ 809,627 milhões e, na segunda, em R$ 314,780 milhões.

Altamir informou que o BC teve um ganho de R$ 21,2 bilhões com o carregamento das reservas internacionais em 2012, considerando a correção cambial. O ganho foi de R$ 31,4 bilhões no primeiro semestre, o que compensou o custo de carregamento de R$ 10,2 bilhões no segundo semestre do ano passado.

Segundo ele, o resultado foi positivo nos primeiros seis meses de 2012 em função da depreciação cambial de 7,8%. Por outro lado, no segundo semestre, a depreciação foi de apenas 1,1%, o que explica o resultado negativo do período. "Esta é basicamente a diferença de rentabilidade de um semestre para o outro", disse Altamir. Em 2011, o BC havia registrado um ganho expressivo com o carregamento das reservas de R$ 23,471 bilhões.

Depósitos compulsórios

De acordo com do diretor do BC, a quantidade de depósitos compulsórios diminuiu em R$ 104,82 bilhões no ano passado na comparação com 2011. "Essa redução foi devida, em sua maior parte, à variação negativa de compulsório sobre depósito a prazo", citou. A diminuição foi de R$ 66,016 bilhões e decorreu, principalmente, segundo ele, do aumento das deduções para aquisição de veículos e motos.


Outra parcela significativa relacionada à diminuição dos R$ 104,82 bilhões de compulsório está ligada, conforme Altamir, à redução de exigibilidade adicional. Neste caso, pesou a redução de alíquotas sobre recursos à vista e a prazo. O diretor mencionou também que, no ano passado, houve elevação de R$ 246,036 bilhões de operações compromissadas tradicionais.




BC passa a oferecer redesconto a corretoras e cooperativas de crédito
Brasília, DF - O Conselho Monetário Nacional (CMN) estendeu o
acesso de sua linha de liquidez de um dia útil --o chamado redesconto-- para
corretoras, cooperativas de crédito e distribuidoras.
Essas instituições já estavam autorizadas a fazer empréstimos com o Banco
Central (BC) durante o dia, mas, ao contrário dos bancos, não poderiam estender
o empréstimo até o dia seguinte.
Este empréstimo possuiu a taxa de juro de Selic mais 1% ao ano.
Se, por algum problema operacional da instituição financeira, o empréstimo não
for honrado, a garantia dessa operação --no caso, títulos públicos-- passa a
ser propriedade do BC.
Segundo Altamir Lopes, diretor de administração do Banco Central, a intenção da
medida é contribuir para aumentar a competitividade das instituições
financeiras. "Você dá mais liquidez ao permitir que se façam essas operações,
ao invés de entregar o titulo, pode só rolar [a dívida]".
Ainda segundo o BC, o volume desse tipo de operação é pouco significativo e
normalmente resulta de problemas operacionais.

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