Café tem dia de recompras moderadas e fecha em alta na ICE
Os
contratos futuros de café negociados na ICE Futures US encerraram esta
quarta-feira com altas. A sessão foi caracterizada por recompras. Com
isso, os preços recuperaram parte das fortes perdas verificadas na
terça-feira. A posição março conseguiu se posicionar novamente acima dos
150,00 centavos por libra. No entanto, se manteve distante das máximas
de dois meses, alcançadas recentemente, no patamar de 156,00 centavos.
A
sessão foi marcada pelo predomínio das ordens de compra. Ao contrário
do pregão anterior, os vendedores se mantiveram reticentes. Com isso,
foi possível verificar um quadro de recuperação, ainda que
significativamente limitado. Os baixistas se mostraram discretos. Diante
disso, o março nem sequer testou a mínima do dia anterior, que havia
sido de 148,20 centavos de dólar por libra.
Tecnicamente,
o mercado tenta se recompor. Após as fortes perdas da terça, o mercado
volta a reavaliar os gráficos. Os terminais indicavam, até há pouco, um
sentimento mais positivo. No entanto, ao retomar níveis mais baixos,
algumas linhas gráficas já não se mostram tão animadoras. Principalmente
no curto prazo. No médio prazo, o café ainda tem sustentação. Ao passo
que no longo prazo, as cotações ainda se posicionem abaixo de algumas
médias móveis importantes.
Fundamentalmente,
o mercado continua focado na América Central e na presença forte da
ferrugem do colmo nas lavouras. Cresce, com essa mal, a preocupação com
uma quebra de safra significativa neste ano e também na próxima
temporada, devido ao desfolhamento das árvores.
No
encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou alta de 180
pontos, com 150,40 centavos, sendo a máxima em 151,80 e a mínima em
148,35 centavos por libra, com o maio tendo valorização de 185 pontos,
com a libra a 153,35 centavos, sendo a máxima em 154,75 e a mínima em
151,30 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição
março teve alta de 24 dólares, com 1.962 dólares por tonelada, com o
maio tendo valorização de 23 dólares, com 1.978 dólares por tonelada.
De
acordo com analistas internacionais, o dia foi de recompras. Como
ocorre tradicionalmente após uma queda intensa, os players buscaram
"ajustar os livros". Com isso, o março se reposicionou num nível próximo
dos 150,00 centavos por libra. Algumas tentativas foram observadas em
busca de ampliar esses ganhos. No entanto, acima dos 151,00 centavos,
algumas vendas esporádicas foram identificadas. Alguns operadores
indicaram que na terça-feira, alguns operadores brasileiros teriam
entrado no mercado e liquidado com força. No entanto, essa informação
não havia sido confirmada por parte dos maiores traders dessa origem.
No
segmento macroeconômico, o dia foi de retração para algumas
commodities, como o petróleo, que teve perda de mais de 1%, e também com
uma valorização modesta do dólar em relação a uma cesta de moedas
internacionais. "O café operou dissociado de outros mercados, já que
buscava corrigir o espectro após as quedas fortes da sessão passada. O
que se observa é que o mercado vai ter de 'remar' tudo novamente para
buscar novos intervalos de alta. Duas resistências importantes neste
momento estão nos níveis de 154,50 e 158,00 por libra, ao passo que no
lado de baixa o suporte inicial está sinalizado em 147,50 centavos",
disse um trader.
As
exportações de café do Brasil em janeiro, até o dia 22, somaram
1.185.345 sacas, contra 1.265.106 sacas registradas no mesmo período de
dezembro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do
Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque
tiveram alta de 4.493 sacas, indo para 2.612.960 sacas.
O
volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.640 lotes,
com as opções tendo 4.735 calls e 3.161 puts — floor mais eletrônico.
Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem uma resistência em 151,80,
152,00, 152,50, 153,00, 153,50, 154,00, 154,50, 154,90- 156,45-156,50,
157,00 e 157,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em
148,35, 148,00, 147,75, 147,00, 146,50, 146,00-145,95, 145,65, 145,50,
145,10-145,00, 144,50, 144,00, 143,50, 143,00, 142,50 e 142,00 centavos
por libra.
Londres tem recomposição de preços e fecha próximo da máxima
Os
contratos futuros de café robusta negociados na ICE Futures US
encerraram esta quarta-feira com ganhos, em uma sessão caracterizada
pela recomposição de parte das perdas observadas no pregão passado, o
que permitiu fazer com que o março conseguisse voltar a flutuar acima do
nível psicológico de 1.950 dólares por tonelada.
De
acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pelo
acionamento de ordens de compra e recompras, permitindo que boa parte
das perdas observadas ao longo da terça-feira fossem revertidas. As
compras foram intensificadas na segunda metade do dia, permitindo, ao
final dos negócios, a aferição de bons ganhos e o encerramento do março
próximo da máxima do dia. "Voltamos ao cenário de normalidade, com as
origens ofertando de forma limitada e dando oportunidade para que os
preços voltassem a ganhar corpo. Por outro lado, não tivemos a pressão
externa, com os arábicas voltando a subir e os mercados de risco
registrando pouca volatilidade", disse um trader, que lembrou que o
Vietnã continua se mostrando bastante reticente e ofertando apenas em
níveis de preços considerados razoáveis pelos produtores locais.
O
dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de março com uma
movimentação de 6,56 mil lotes, com o maio tendo 2,74 mil lotes
negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 16 dólares.
No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição março teve alta
de 24 dólares, com 1.962 dólares por tonelada, com o maio tendo
valorização de 23 dólares, com 1.978 dólares por tonelada.
Dólar cai e se afasta do teto informal de R$ 2,05, de olho no Banco Central
O baixo volume nesta semana tem deixado ainda as cotações suscetíveis a fluxos pontuais de moeda estrangeira
SÃO
PAULO - O dólar fechou em queda ante o real nesta quarta-feira, mais
distante do teto informal de 2,05 reais atingido durante os negócios na
véspera, com investidores mais cautelosos e de olho ainda em possíveis
atuações do Banco Central.
A
moeda norte-americana encerrou a 2,0368 reais na venda, com recuo de
0,30 por cento ante o fechamento anterior. O giro financeiro foi de
2,328 bilhões de reais, segundo a BM&FBovespa.
Ao
longo da sessão, o dólar oscilou entre 2,0455 reais e 2,0366 reais. Na
véspera, a divisa norte-americana atingiu no intradia o patamar de 2,05
reais, mas temores de que o BC pudesse intervir para impedir repasses
inflacionários limitaram os ganhos.
O
baixo volume nesta semana tem deixado ainda as cotações suscetíveis a
fluxos pontuais de moeda estrangeira. Nesta quarta-feira, o Banco
Central informou que o país registrou saída líquida de 1,729 bilhão de
dólares em janeiro, até o dia 21.
"Temos
visto saídas pontuais e essas saídas têm pressionado um pouco o câmbio.
O mercado não está se arriscando muito", avaliou o gerente de câmbio da
Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
"O
fluxo de divisas para o país, que é o principal fator para o mercado
ficar vendido, não tem se mostrado consistente", acrescentou ele.
Analistas
acreditam que o BC manterá o dólar entre 2,0 reais e 2,05 reais no
médio prazo, em uma estratégia para impulsionar as exportações sem criar
pressões inflacionárias adicionais.
O
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da
inflação oficial do país, começou 2013 acelerando, com alta de 0,88 por
cento em janeiro, pressionado pelos preços de despesas pessoais e
alimentos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira.
PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: Ata do Copom deve nortear DIs amanhã
São Paulo, 23 de janeiro de 2013 - A divulgação da ata do Comitê de
Política Monetária (Copom) deverá nortear as negociações dos contratos de
depósitos interfinanceiros (DIs) amanhã, com o mercado mais atento à alta da
inflação e a postura do BC em relação a isso, segundo Daniel Moreli,
superintendente de tesouraria do Banco Indusval & Partners (BI&P). "O mercado
aguarda uma explicação mais detalhada em relação ao cenário de inflação
mais alta. Claramente o foco amanhã estará no mercado doméstico, na
inflação", diz Moreli.
Na última quarta-feira, dia 16, o Copom decidiu manter a taxa básica de
juros - a Selic-, que vigorará nos próximos 45 dias, em 7,25% ao ano, voltando
a destacar no comunicado o risco de inflação, apresentando piora no curto
prazo, enquanto a recuperação da atividade doméstica é menos intensa que o
esperado. Amanhã a ata será divulgada às 8h30.
Hoje mais um indicador de inflação pressionou os DIs no começo do dia,
com a aceleração de 0,88% em janeiro do Indice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), taxa superior aos 0,69%registrados em dezembro.
Com isso, em 12 meses, o indicador registra inflação de 6,02%.
"Os DIs estavam subindo e só ficaram estáveis a partir dos rumores depois
confirmados pela Aneel de que a redução da conta de luz seria maior do que a
prevista", explica Moreli.
À tarde, o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu
Rufino, declarou que a redução da conta de energia para os consumidores
residenciais será em média de 18% e para a industria chegará a 32%. O valor
anunciado anteriormente pelo governo era de cerca de 16% para os consumidores
residências e de 28% para os industriais.
Os contratos de depósitos interfinanceiros (DIs) encerraram as
negociações de hoje da BM&FBovespa sem tendência definida. O contrato mais
líquido foi o para janeiro de 2015, recuando de 7,88% para 7,86%, com giro de
R$ 24,339 bilhões, seguido do DI para janeiro de 2014, subindo de 7,17% para
7,18%, com movimento de R$ 20,245 bilhões.
Entre os contratos com vencimento no curto prazo, o DI para julho de 2013
fechou estável em 7,06% (R$ 6,452 bilhões) e o para julho de 2014 subiu de
7,44% para 7,45% (R$ 5,204 bilhões).
Entre os contratos com vencimento no longo prazo o DI para janeiro de 2017
ficou estável em 8,67% (R$ 7,911 bilhões) e o para janeiro de 2016 caiu de
8,38% para 8,37% (R$ 3,307 bilhões).
O número de contratos negociados atingiu 959.264, alta de 69,3% em
relação aos negócios realizados no pregão de ontem. O volume financeiro das
operações atingiu R$ 84,570 bilhões.
Câmbio
O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com queda de 0,29% a R$
2,0350 para compra e R$ 2,0370 para venda, mínima do dia, após atingir a
máxima de R$ 2,0460. No mercado futuro, o contrato com vencimento em fevereiro
de 2013 recuava 0,41%, a R$ 2.037,500.
"Aparentemente a queda se deve a entrada de um fluxo comercial, porque a
tendência era de alta, após os dados de déficit na conta corrente", diz o
superintendente de tesouraria do B&P. O déficit em conta corrente em dezembro,
de US$ 8,413 bilhões, foi o maior da série histórica, para todos os meses.
Bovespa sobe com alta de 4% de petrolífera de Eike e de 6% da JBS
São Paulo, SP - A Bovespa subiu nesta quarta-feira (23),
acompanhando os mercados externos após fortes resultados corporativos e a
aprovação do aumento do limite de endividamento dos Estados Unidos até meados
de maio, apoiado no avanço das ações da petrolífera OGX e do frigorífico JBS.
Principal índice de ações da Bolsa brasileira, o Ibovespa subiu 0,44%, a 61.966
pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,93 bilhões, abaixo da média
diária de R$ 7,3 bilhões no ano.
As ações da OGX, petrolífera do grupo EBX, do empresário Eike Batista, foram a
principal influência positiva para o índice, com alta de 4,19%.
A companhia é sócia da MPX, também de Eike, na OGX Maranhão --empresa que
declarou hoje a comercialidade de gás na bacia do Parnaíba.
Os papéis da JBS tiveram alta de 6,36% diante de avaliações de que a companhia
pode se beneficiar de uma eventual liberação de importações de carne bovina dos
EUA para o Japão. A JBS atua nos EUA por meio de sua subsidiária JBS USA
Holdings Inc.
No sentido contrário, o setor bancário pesou no Ibovespa, com destaque negativo
para Itaú Unibanco (queda de 1,38%) e Bradesco (1,46%).
Entre as "blue chips" (principais ações da Bolsa), a preferencial da mineradora
Vale perdeu 0,23%, para R$ 39,50, e a da Petrobras teve queda de 0,15%, para R$
19,55.
EXTERIOR
Balanços melhores que o esperado no exterior repercutiram bem nos mercados,
como o das empresas Google e IBM, do setor de tecnologia, da mineradora BHP
Billiton e do conglomerado de bens de consumo Unilever.
Além disso, investidores acompanharam de perto a votação na Câmara dos
Deputados dos EUA que aprovou a extensão do limite de endividamento federal até
19 de maio, dando assim mais tempo para que democratas e republicanos busquem
um acordo sobre o orçamento do país.
Embora traga certo alívio no curto prazo, a aprovação não era suficiente para
atrair fortes fluxos de compra para as ações. "Isso é um paliativo, mas não
resolve os problemas da economia americana", disse o operador Luiz Roberto
Monteiro, da corretora Renascença, em São Paulo.
Em Wall Street, o índice Dow Jones subia 0,57% e o S&P 500, 0,22%, às 18h00
(horário de Brasília). Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em
alta de 0,19%.
PERSPECTIVA: Dados sobre indústria e emprego nos EUA influenciarão Ibovespa
São Paulo, 23 de janeiro de 2013 - A pesada agenda de indicadores
norte-americanos prevista para amanhã influenciará o desempenho do Ibovespa,
principal índice da BM&FBovespa, principalmente na primeira etapa do pregão.
Dados preliminares do setor industrial de janeiro e o tradicional balanço dos
pedidos de seguro-desemprego da última semana nos Estados Unidos vão ditar o
ritmo para a tomada de decisão dos investidores. A expectativa de Alan
Oliveira, analista da FuturaInvest, é que a repercussão da suspensão do teto
da dívida dos Estados Unidos aprovada pelo Congresso ajude os mercados
acionários a ficarem no campo positivo.
"É esperado um comportamento menos volátil dos principais índices caso
os indicadores, principalmente o PMI [índice dos gerentes de compras] da
atividade industrial, seja positivo". Em dezembro, o indicador registrou alta
para 54 pontos. Para os dados do mercado de trabalho, a expectativa dos
analistas não é positiva, pois é estimada uma alta nos pedidos
seguro-desemprego da última semana para 355 mil ante os 335 mil anteriores.
Oliveira destaca que dentre os dois índices, o referente à indústria é
mais forte, pois denotará como está a recuperação da maior economia global.
Além disso, antes da abertura do mercado em Wall Street as companhias 3M,
United Continental, Xerox, Bristol Meyers Squibb e Southwest Airlines vão
divulgar seus resultados do quarto trimestre, que deverão influenciar ainda
mais os índices.
Na Ásia, os investidores das empresas de commodities brasileiras,
especialmente as siderúrgicas e mineradoras como a Vale, estarão atentos às
informações preliminares do PMI sobre a atividade industrial referente a
janeiro da China. Em dezembro, o índice avançou para 51,5 pontos.
Depois de um pregão bastante volátil, o Ibovespa encerrou com alta de
0,44%, aos 61.966 pontos, com volume negociado de R$ 5,9 bilhões. No mercado
futuro, os contratos do índice com vencimento em fevereiro subiram 0,61%, a
62.220 pontos. Dentre as ações com maior peso no índice nesta quarta-feira,
Vale (VALE5; -0,22%, a R$ 39,50), Petrobras (PETR4; -0,15%, a R$ 19,55),
BM&FBovespa (BVMF3; -0,57%, a R$ 13,91), Itaú Unibanco (ITUB4; -1,38%, a
R$ 35,70) e Bradesco (BBDC4; -1,45%, a R$ 37,84) terminaram no campo negativo.
No grupo das blue chips, a OGX (OGXP3; 4,19%, a R$ 4,97) teve alta
expressiva após a companhia apresentar a declaração de comercialidade da
acumulação de Bom Jesus, descoberta nos Blocos PN-T-67 e PN-T-68, na Bacia do
Parnaíba à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP).
Para Eduardo Machado, analista da corretora Amaril Franklin, os investidores
operaram de maneira mais cautelosa diante das expectativas da votação que
decidiu o novo teto da dívida nos Estados Unidos. À tarde, a Casa dos
Representantes, a câmara baixa do Congresso dos Estados Unidos, aprovou a
proposta do Partido Republicano que suspende o teto da dívida do país até o
dia 19 de maio, quando o limite seria reintroduzido num patamar mais elevado.
Nos Estados Unidos, o mercado de ações encerrou as negociações de hoje
em alta, influenciado pela votação do teto da dívida. O Dow Jones subiu
0,49%, a 13.779,2 pontos; o S&P 500 avançou 0,14%, a 1.494,78 pontos; e o
Nasdaq Composto ganhou 0,33%, a 3.153,67 pontos.
MERCADO EUA: Indices fecham em alta com suspensão de teto da dívida
São Paulo, 23 de janeiro de 2013 - Os índices do mercado de ações dos
Estados Unidos encerraram as negociações de hoje em alta, depois que a Câmara
dos Representantes aprovou uma proposta que suspendeu o teto da dívida do
país até o dia 19 de maio. O Dow Jones subiu 0,49%, em 13.779,2 pontos; o S&P
500 avançou 0,14%, em 1.494,78 pontos; e o Nasdaq Composto ganhou 0,33%, em
3.153,67 pontos.
A Câmara aprovou hoje a proposta do Partido Republicano que suspende o teto
da dívida do país. Quando acabar esse prazo, o limite deve ser reintroduzido
em um patamar mais elevado. A proposta dá também mais tempo aos congressistas
para elaborarem uma proposta de orçamento, e foi aprovada por 285 votos a favor
e 144 contra. A proposta ainda precisa ser submetida à votação no Senado.
No campo corporativo, as ações da empresa norte-americana de tecnologia
International Business Machines (IBM) fechou em alta de 4,41% hoje. Ontem, após
o fechamento, a companhia informou que registrou lucro líquido de US$ 5,833
bilhões (US$ 5,19 por ação), no quarto trimestre do ano passado, alta de 6,2%
em comparação com o lucro do último trimestre de 2011, de US$ 5,490 bilhões
(US$ 4,68 por ação). Em 2012, o lucro líquido da companhia totalizou US$
16,604 bilhões (US$ 14,53 por ação), aumento de 4,7% em comparação com o
lucro de 2011.
As ações do Google também dispararam hoje, e fecharam com alta de 5,5%. A
companhia informou ontem à noite que obteve lucro líquido de US$2,886
bilhões (US$ 8,77 por ação) no quarto trimestre de 2012, aumento de 6,7% em
comparação com o lucro obtido no mesmo período de 2011, de US$ 2,705 bilhões
(US$ 8,34 por ação). Em 2012, o lucro líquido da companhia totalizou US$
10,737 bilhões (US$ 32,81 por ação). O resultado representa avanço de 10,3%
em comparação ao lucro registrado em 2011, de US$ 9,737 bilhões (US$ 30,17
por ação).
A norte-americana McDonald's, componente do índice Dow Jones, obteve no
quarto trimestre de 2012 um lucro líquido de US$ 1,396 bilhão (US$ 1,38 por
ação), representando um aumento de 1,45% em relação aos US$ 1,376 bilhão
(US$ 1,33 por ativo) registrados no mesmo período do ano anterior. Os papéis
da companhia fecharam em alta de 0,57%.
PETRÓLEO: Futuros encerram em campos opostos c/ dados divergentes
São Paulo, 23 de janeiro de 2013 - Os contratos futuros do petróleo
internacional encerraram as negociações de hoje em campos opostos, refletindo
os dados positivos sobre a economia britânica que foram divulgados hoje, e
também as expectativas dos agentes de mercado em relação à divulgação dos
estoques de petróleo dos Estados Unidos na última semana, que será feita
amanhã.
Na Nymex, os futuros do WTI com vencimento em março perderam 1,49%, a
US$ 95,23 o barril. Na plataforma ICE, os contratos futuros do Brent para o
mesmo mês subiram 0,33%, a US$ 112,80 o barril.
A queda do WTI foi motivada pela expectativa de que os estoques da commodity
nos Estados Unidos apresentem aumento. Na semana passada, foi divulgada a queda
dos estoques em 1 milhão de barris, para 360,3 milhões de barris.
A taxa de desemprego do Reino Unido, que caiu pela décima vez consecutiva,
impulsionou os ganhos do Brent. Segundo o escritório nacional de estatísticas
britânico, a taxa de desemprego do Reino Unido recuou para 7,7% nos três meses
até novembro, queda de 0,1 ponto percentual ante o período de três meses
até agosto. Em relação aos três meses até novembro do ano anterior, a taxa
de desemprego caiu 0,7 ponto percentual.
Cafeicultores colombianos estão céticos com projeções de recuperação do setor
Os
mais de 500 mil produtores de café que tiveram de lidar com reavaliação
no setor, que fez com que o rendimento do café tivesse queda de mais de
US $ 1,5 bilhão durante os últimos dois anos, estão céticos com
projeções que prometem uma recuperação lenta, mas seguramente, no setor
este ano. No entanto, a Federação Nacional de Produtores de Café diz que
há quatro fatores que permitirão a Colômbia para voltar a produzir 10
milhões de sacas: a renovação de café, adubação constante, fitossanidade
boa e de qualidade ambiental da oferta. A renovação de café atualmente
totaliza 932.000 hectares, a Colômbia tem 94% do seu café tecnificada.
Segundo a Federação, em 2012, 117.000 hectares foram renovadas com
variedades resistentes à ferrugem, chegando a 462.000 hectares no país.
Em relação a fertilização, a Colômbia deve manter os níveis de 345.000
toneladas desses insumos para fazer guerra ao ferrugem. Outro fator é a
oferta ambiental e para além da quantidade de precipitação, o que
importa é a tensão de água no solo. Embora os agricultores estão se
deslocando para outras culturas e mudar a sua vocação de café, Luis
Genaro Muñoz, gerente da Federação, diz que as pessoas estão expandindo o
café e cultura do café permanece dinâmico, mesmo em um ano de grande
dificuldade. Ele observa que a reavaliação é o grande problema e que o
país não é competitivo com as taxas de mudança no mundo, como o dólar no
ano passado subiram acima dos 1.800 dólares por isso, acredita que
parte da recuperação depende de café Governo faz intervenções cambiais
principais. Em meio à crise, Munoz está otimista este ano concluiu que
"quase nenhuma razão para pensar que a Colômbia não tem rendimentos de
dois dígitos. Para chegar a 10 milhões de sacas em áreas de produção
atuais, teríamos de colher 13,9 sacas por hectare. " El Periodico
Mercado interno de café está completamente travado
O
mercado interno de café está completamente travado deste o começo da
queda de NY ontem a tarde. Antes da forte queda de 4,9% de ontem,as
ofertas giravam em torno de R$ 360,00.Na manha desta quarta feira as
poucas ofertas entre R$ 340,00 a R$ 345,00 no sul de Minas, com os
vendedores retraídos. Segundo corretor de Santos, os compradores estão
com dificuldades de conseguir crédito via banco, o que dificulta novas
operações de compras.
Mercado de café
Jack Scoville, vice-preside do Price Futures Group, em Chicago
Os
futuros de café caíram na terça-feira mais que aparentemente por apenas
vendas especulativas. Analistas internacionais indicaram que houve um
aumento significativo das ofertas do Brasil, embora não tenham sido
verificados relatos de players do país para confirmar isso. O que se
depreende das quedas foi que os fundos iniciaram um movimento mais forte
de rolagens, abrindo espaço para alguns stops, encontrando, assim, as
retrações e pouco interesse de compras. A tendência se inverteu para
baixista no curto prazo, mas os preços ainda conseguem se manter dentro
de um range de maior prazo construído recentemente. A safra atual do
Brasil registra um bom desenvolvimento e as áreas produtoras estão sendo
beneficiadas por chuvas consideráveis. Nas zonas produtoras da América
Central as condições climáticas são boas e a colheita se desenrola. Há
relatos generalizados nessa região para a presença da ferrugem do colmo,
que afeta folhas e frutos. Essa praga possivelmente fará com que alguns
países centro-americanos e o México tenham uma queda na produção no
próximo ano, caso o volume de infestação propagado se confirme. A Costa
Rica indica que poderia perder até 30% de sua safra e o México avalia um
"significativo impacto". As safras da Guatemala, Honduras e El Salvador
também foram afetadas, ao passo que os danos na Nicarágua parecem ser
menores. A Colômbia reporta boas condições climáticas. Os estoques
certificados de café na bolsa de Nova Iorque atingiram 2,608 milhões de
sacas. Os preços compostos da Organização Internacional do Café foram
para 134,09 centavos de dólar por libra. O Brasil deverá ter, nas zonas
produtoras, uma semana de clima seco, com chuvas ocorrendo em períodos
esporádicos do dia. As temperaturas estarão dentro do normal. A Colômbia
também deve ter uma semana de tempo seco, assim como na maior parte da
América Central e do México. Nessas duas últimas regiões, as
temperaturas deverão ficar acima do normal para este período do ano.
Graficamente, em Nova Iorque, os objetivos de baixa para a posição março
são 147,50 e 147,00 centavos, com suporte em 145,50, 142,50, 141,00 e a
resistência em 154,50, 158,00 e 160,00 centavos. Em Londrs, o suporte
inicial para março está em 1.930, 1.905 e 1.900 dólares por tonelada,
com a resistência em 1.965, 1.980 e 1.990 dólares, ao passo que São
Paulo conta com suporte em 183,00, 182,00 e 179,50 dólares por saca para
o março e resistência em 187,00, 190,00 e 193,00 dólares.
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