Café, dissociado de segmento externo, volta a subir na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira, véspera de final de semana prolongado nos Estados Unidos, com ganhos, ainda que consideravelmente modestos, em uma sessão caracterizada por uma volatilidade curta, com a posição março gravitando dentro de um range de 335 pontos.
Na primeira metade do dia, o março chegou a flutuar abaixo do nível de 155,00 centavos de dólar por libra peso, no entanto, as vendas não conseguiram ter continuidade, com os bears (baixistas) se mostrando consideravelmente reticentes. Assim, as recompras passaram a ser identificadas e o fechamento das ações da semana conseguiram se dar dentro do intervalo de 156,00 centavos por libra.
A bolsa norte-americana não opera na próxima segunda-feira, devido ao feriado norte-americano em homenagem ao nascimento de Martin Luther King Jr.
Tecnicamente, o mercado de café mantém o perfil das demais sessões da semana, com os baixistas não conseguindo ampliar suas liquidações, ao passo que ordens coordenadas de compra vão permitindo avanços escalonados de preço. Assim, o março conseguiu superar os 150,00 centavos por libra, suplantou os 155,00 centavos e pode testar níveis ainda mais consistentes. A primeira resistência, em 156,40 centavos por libra, chegou a ser rompida ao longo do dia, mas não se sustentou e o fechamento da sessão ficou abaixo desse referência.
Fundamentalmente, o mercado continua atento e preocupado com a infestação da ferrugem do colmo na América Central, sendo que as perspectivas são de uma revisão para baixo na maior parte dos países produtores dessa região.
No encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou alta de 80 pontos, com 156,30 centavos, sendo a máxima em 157,90 e a mínima em 154,55 centavos por libra, com o maio tendo valorização de 80 pontos, com a libra a 159,10 centavos, sendo a máxima em 160,60 e a mínima em 157,50 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição março teve queda de 2 dólares, com 1.976 dólares por tonelada, com o maio tendo desvalorização de 1 dólares, com 1.988 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por novas coberturas de posições short, principalmente por parte dos especuladores, o que garantiu um novo avanço para as cotações. Assim, o café se dissociou do comportamento externo. Diante das notícias sobre um crescimento da China de mais de 7%, porém mais baixo que em anos recentes, alguns segmentos de risco refletiram o mau humor macroeconômico e tiveram um dia de perdas.
O dólar, por sua vez, teve altas em relação a uma cesta de moedas internacionais. "Mesmo com esse cenário externo negativo, o café conseguiu se manter acima dos 155,00 centavos e viu a manutenção do quadro de coberturas de posições short. Com isso, continua em aberto a expectativa de as correções terem continuidade, sendo que o alvo ainda seria o nível de 160,00-165,00 centavos de dólar", disse um trader.
"Com a inflação em alta e preços que consideram não remuneradores ante ao crescente custo de mão de obra e insumos, optam os produtores por vender apenas o necessário para as despesas do mês. Preferem vender aos poucos, aguardando melhores preços, do que vender tudo e aplicar o resultado no mercado financeiro. Com a inflação se aproximando dos 6%, não se mostram animados com os juros pagos para aplicação financeira. Os juros reais pagos para financiamento de estocagem na safra 2012 com recursos do Funcafé facilitam a decisão de escoar a produção ao longo do ano-safra brasileiro", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu comentário semanal.
As exportações de café do Brasil em janeiro, até o dia 17, somaram 808.098 sacas, contra 1.074.406 sacas registradas no mesmo período de dezembro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.444 sacas, indo para 2.606.586 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 25.034 lotes, com as opções tendo 5.923 calls e 2.465 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem uma resistência em 157,90, 158,00, 158,50, 159,00, 159,50, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,50, 162,00, 162,50 e 163,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 154,55-154,00, 153,50, 153,00, 152,50-152,40, 152,00, 151,50, 151,00, 150,80, 150,50, 150,10-150,00, 149,50, 149,00, 148,85, 148,50, 148,00, 147,75, 147,00, 146,50, 146,00-145,95 e 145,65 centavos por libra.
Sem novidades, Londres fecha sexta com estabilidade
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Lifee encerraram esta sexta-feira com quedas mínimas, em uma sessão sem maiores novidades e com o volume dentro da média recente da bolsa britânica.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma tentativa de se testar algumas baixas, no entanto, o março bateu apenas na mínima de 1.962 dólares. Nesse intervalo, algumas recompras passaram a ser empreendidas, o que permitiu o fechamento muito próximo do encerramento da sessão passada, sem nenhuma tendência nova sendo observada. Os asiáticos voltaram a atuar mais ativamente no mercado, no entanto, continuam bastante reticentes no lado vendedor. "Assim como verificado ao longo de praticamente toda a semana, não apresentamos uma tendência mais clara para os robustas. Os preços continuam presos em um range acima dos 1.950 dólares, mas abaixo do nível psicológico de 2.000 dólares. Com as origens reticentes, dificilmente iremos testar suportes mais significativos, no entanto, não vemos um potencial comprador mais efetivo para buscar ganhos expressivos", disse um trader.
O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de março com uma movimentação de 8,61 mil lotes, com o maio tendo 4,14 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 12 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição março teve queda de 2 dólares, com 1.976 dólares por tonelada, com o maio tendo desvalorização de 1 dólares, com 1.988 dólares por tonelada.
Dólar fecha em alta, com influência de preocupações com Estados Unidos
Divisa subiu 0,17%, para R$ 2,0434 na venda.
Preocupação com a situação fiscal americana retornou à pauta.
O dólar fechou em alta sobre o real nesta sexta-feira (18), contrariando o comportamento no fechamento da véspera.
A valorização é influenciada pelos ganhos generalizados da moeda no exterior, em um movimento de correção técnica impulsionado por persistentes preocupações com a questão fiscal nos Estados Unidos.
A divisa subiu 0,17%, para R$ 2,0434 na venda. Na semana, a alta acumuada é de 0,37%. No mês e no ano, a moeda registra desvalorização de 0,06%.
A preocupação com a situação fiscal americana retornou à pauta e nublou a reação positiva dos mercados aos dados positivos da China, observada durante a manhã desta sexta-feira.
De acordo com agências internacionais, republicanos estariam chegando a um consenso para propor ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a aprovação de uma elevação de curto prazo no limite de endividamento do governo. Com isso, ganhariam tempo para discutir cortes de gastos que estão pleiteando. A ampliação desse prazo gera desconforto.
Além disso, a piora no sentimento de confiança nos EUA ajuda a travar os negócios. O índice de confiança do consumidor americano, medido pela Universidade de Michigan e pela agência Reuters, caiu de 72,9 ao fim de dezembro para 71,3 na leitura preliminar de janeiro e contrariou a previsão dos analistas, que era de alta para 75.
Apesar da alta do dólar nesta sessão, analistas continuam a apostar que a moeda norte-americana continuará dentro da banda R$ 2 a R$ 2,05 que passou a vigorar desde o dia 26 de dezembro - patamar considerado favorável aos exportadores e que evita pressões inflacionárias adicionais.
As expectativas de que o câmbio continuará com pequenas oscilações dentro dessa faixa aumentaram após o Banco Central reconhecer, ao fim de sua reunião de política monetária na quarta-feira, que a trajetória da inflação piorou no curto prazo, ao mesmo tempo em que a atividade econômica tem decepcionado.
"O comunicado emitido após a decisão do BC reconhece os crescentes desafios enfrentados pelas autoridades monetárias, o que na nossa visão indica que o BC manterá um controle forte nocâmbio pelo menos durante a alta da inflação esperada durante o primeiro trimestre", afirmaram os analistas do JP Morgan em relatório.
PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS:DIs e dólar abrem s/tendência c/ feriado nos EUA
São Paulo, 18 de janeiro de 2013 - Com os mercados dos Estados Unidos
fechados na segunda-feira, o câmbio e os contratos de Depósitos
Interfinanceiros (DIs) devem abrir o pregão com baixa oscilação e sem
tendência definida, podendo passar por alguma mudança se o noticiário do dia
apresentar novidades sobre a economia na zona do euro.
A movimentação deve ser parecida com a observada no pregão de hoje,
quando os DIs encerraram próximo da estabilidade, ainda refletindo o comunicado
do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a Selic (taxa básica de
juros) na noite de quarta-feira. Os dados positivos vindos da China também
influenciaram.
"Os DIs oscilaram pouco com notícias boas vindas da China, com o PIB
[Produto Interno Bruto] trimestral um pouco acima do esperado, sendo a primeira
aceleração na base anual depois de sete trimestres com desaceleração, e
ainda refletindo o comunicado do Banco Central, que se mostrou preocupado com a
inflação do País", avalia Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco
WestLB.
Segundo o comunicado do Banco Central, a decisão de manter a Selic em 7,25%
foi tomada "considerando o balanço de riscos para a inflação, que
apresentou piora no curto prazo, a recuperação da atividade doméstica menos
intensa do que o esperado e a complexidade que ainda envolve o ambiente
internacional". A entidade avalia que "a estabilidade das condições
monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia
mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta".
Na China, o PIB avançou 7,9% no quarto trimestre de 2012, em relação ao
mesmo período do ano anterior, e na comparação com o terceiro trimestre, o
PIB chinês subiu 2%. No acumulado do ano, o PIB expandiu 7,8%, a menor taxa de
crescimento em 13 anos, com 51,932 trilhões de iuanes (US$ 8,354 trilhões).
Neste cenário, os DIs encerraram as negociações de hoje na BM&FBovespa
sem direção definida e com baixa oscilação. O contrato mais líquido, com
vencimento em janeiro de 2015, ficou estável em 7,87%, movimentando R$ 29,729
bilhões. O DI para janeiro de 2014 recuou de 7,20% para 7,18%, com giro de
R$ 25,257 bilhões, seguido do DI para janeiro de 2017, que passou de 8,68%
para 8,67%, movimentando R$ 16,983 bilhões.
Entre os contratos com vencimento no curto e médio prazos, o DI para julho
de 2014 caiu de 7,48% para 7,47% (R$ 5,359 bilhões) e o para julho de 2013
encerrou em queda de 7,08% para 7,07% (R$ 4,844 bilhões). Ainda se destacavam o
DI para abril de 2014, subindo de 7,29% para 7,27% (R$ 4,003 bilhões) e o para
janeiro de 2016, ficou estável em 8,39% (R$ 3,092 bilhões).
O número de contratos negociados atingiu 1.163.481, queda de 31% em
relação aos negócios realizados no pregão de ontem. O volume financeiro das
operações atingiu R$ 96,944 bilhões.
Câmbio
O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com variação positiva
de 0,14%, cotado a R$ 2,0410 para compra e R$ 2,0430 para venda. Durante o dia,
a moeda oscilou entre a mínima de R$ 2,0410 e a máxima de R$ 2,0460. Na
semana, a divisa teve alta de 0,34%.
No mercado futuro, o contrato de dólar com vencimento em fevereiro de 2013
valorizou 0,07%, a R$ 2.045,000, e o contrato com vencimento em março de 2013
subiu 0,14%, cotado a R$ 2.054,000.
"Primeiramente tiveram alguns dados na Europa que não foram positivos e
depois vieram os Estados Unidos com queda inesperada da confiança do
consumidor. Somando isso ao fato de ser feriado nos Estados Unidos na segunda
levou à cautela ao longo do dia e uma pequena valorização", afirma Rostagno.
Ibovespa ignora crescimento chinês e fecha com queda de 0,38%
SÃO PAULO - O Ibovespa fechou em queda de 0,38%, para 61.956 pontos. O Produto
Interno Bruto (PIB) da China não foi suficiente para dar fôlego às bolsas
ocidentais. O PIB cresceu 7,9% no quarto trimestre de 2012, na comparação com
igual período do ano anterior, e superou as estimativas. O resultado é a
primeira aceleração após sete trimestres consecutivos de desaceleração do
crescimento chinês.
O estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi, disse que pesa ainda a questão do
teto da dívida dos Estados Unidos. No meio da tarde, saiu a notícia de que os
líderes republicanos na Câmara dos Representantes vão votar na próxima semana
um projeto de lei que prorroga o teto da dívida por três meses, junto com uma
exigência para que as duas Casas do Congresso aprovem um orçamento, sob o risco
de os congressistas ficarem sem salário.
Nas blue chips, Vale PNA caiu 1,38%, para R$ 39,20; Petrobras PN recuou 0,65%,
para R$ 19,58; OGX ON teve desvalorização de 0,80%, para R$ 4,95; Itaú PN subiu
0,33%, para R$ 36,06; e Bradesco PN ganhou 0,36%, para R$ 38,25.
PERSPECTIVA:Sem bolsas dos EUA, vencimento de opções pode garantir liquidez
São Paulo, 18 de janeiro de 2013 - Sem a referência do mercado
norte-americano na segunda-feira, o vencimentos de opções sobre ações na
BM&FBovespa pode contribuir para que a liquidez não apresente forte queda no
próximo pregão. Devido a um feriado, as bolsas dos Estados Unidos não operam.
Além disso, não há indicadores previstos relacionados à maior economia
mundial.
O economista-chefe da Souza Barros, Clodoir Vieira, afirma que, devido a
esse feriado, a tendência seria de uma liquidez muito baixa na bolsa
brasileira. "Com os mercados dos Estados Unidos fechados, o volume cai muito,
ainda mais sem indicadores econômicos. O vencimento de opções pode melhor um
pouco o movimento, principalmente se aumentar a negociação de papéis das blue
chips Petrobras e Vale", diz.
No entanto, acrescenta Vieira, como o Ibovespa não tem apresentado
oscilações muito fortes, é possível que a movimentação no exercício de
opções não seja muito expressiva.
O Ibovespa deve se movimentar próximo à estabilidade no próximo pregão,
de acordo com Walter Mendes, sócio-diretor da Cultivest Asset Management. "Nos
últimos dias, a volatilidade tem sido baixa, fazendo o índice andar mais de
lado. Sem mercado nos Estados Unidos, o que poderia influenciar seria algo
relacionado à Europa, se houver alguma notícia sobre melhora no custo de
financiamento da dívida dos países com mais problemas econômicos", afirma.
Entre os indicadores previstos para segunda-feira, será divulgado o índice
de preços ao produtor na Alemanha. Em novembro, o indicador subiu 1,4% em
termos anuais e caiu 0,1% na comparação mensal.
No pregão de hoje, o Ibovespa caiu hoje 0,38%, a 61.956 pontos. O volume
negociado na bolsa foi de R$ 6,8 bilhões. Indicadores econômicos apontaram
crescimento da economia chinesa, mas não foram suficientes para estimular os
investidores. Mendes reconhece que os números vieram positivos, levemente acima
do esperado, mas o cenário interno teve peso maior, diante do aumento da
inflação no País e de revisões para o crescimento da economia.
Entre os números da China, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 7,9% no
quarto trimestre na comparação com igual período do ano anterior. A
produção industrial chinesa também veio positiva, com alta de 10,3% em
dezembro em termos de comparação anual - taxa mais alta desde março do ano
passado.
Mesmo diante dos indicadores chineses, as PNAs da Vale (VALE5) fecharam com
queda de 1,38%, a R$ 39,20, com o maior volume financeiro do dia, de R$ 624,517
milhões. As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) também registraram
desvalorização, de 0,65%, a R$ 19,58, movimentando R$ 363,473 milhões. Ao
longo do dia, os papéis oscilaram, conforme a disputa entre os investidores às
vésperas do vencimento de opções.
Entre as principais quedas, Mendes cita o desempenho do Banco do Brasil,
após a instituição financeira divulgar que iniciou estudos com a Votorantim
Finanças para aumentar sua participação no Banco Votorantim (BV). As
ordinárias do Banco do Brasil (BBAS3) caíram 2,27%, negociadas a R$ 26,20.
PERSPECTIVA SEMANAL: Europa e balanços nos EUA ditarão ritmo do Ibovespa
São Paulo, 18 de janeiro de 2013 - O Ibovespa, principal índice da
BM&FBovespa, segue sem tendência definida para a próxima semana. O índice
terá como principais influências, dados econômicos na Europa e a continuidade
da temporada de resultados financeiros de companhias norte-americanas. Para
Marc Sauerman, gestor de fundos da JMalucelli Investimentos, os riscos na Europa
ainda não sumiram e o Ibovespa será influenciado pelos dados econômicos que
forem divulgados a cada dia. Na semana, o Ibovespa apresentou alta de 0,75%,
encerrando aos 61.956 pontos.
Entre os dados destacados por Sauerman para a próxima semana terá a
versão preliminar do índice de confiança do consumidor da eurozona referente
a janeiro, que será divulgada pela Comissão Europeia. Em dezembro, o índice
subiu para -26,5 pontos, além do índice preliminar dos gerentes de compras
(PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade dos setores industrial e de
serviços da Alemanha referente a janeiro, que será divulgado pelo instituto
Markit Economics. Em dezembro, o índice industrial caiu para 46,0 pontos e o de
serviços subiu a 52,0 pontos.
Em relação ao vencimento de opções sobre ações, que acontece na
segunda-feira no pregão da BM&FBovespa, o especialista afirma que não terá
grande influência no mercado. "Não deve ser tão significativo", disse
Sauerman. Vale lembrar que na segunda-feira não o mercado norte-americano não
abre devido a um feriado.
Para Felipe Rocha, analista da Omar Camargo Corretora, o mercado deve sofrer
influência, na quinta-feira, pela divulgação do Banco Central (BC) da ata do
Comitê de Política Monetária (Copom) referente à primeira reunião do ano
de 2013, realizada nos dias 15 e 16 de janeiro.
Ainda entre os indicadores da Europa, na Alemanha, será informado na
segunda-feira o índice de preços ao produtor referente a dezembro, pelo
departamento de estatísticas do país. Em novembro, o indicador subiu 1,4% em
termos anuais e caiu 0,1% na comparação mensal. Na terça-feira, na Alemanha e
na eurozona, instituto Zentrum für Europaische Wirtschaftsforschung (Zew)
divulgará o índice de sentimento econômico referente a janeiro. Em dezembro,
houve alta para 6,9 e 7,6 pontos, respectivamente.
Na sexta-feira, na Alemanha, será informado o índice de confiança do
empresário medido pelo instituto IFO referente a janeiro. Em dezembro, o
indicador avançou para 102,4 pontos. No Reino Unido, será divulgada a leitura
preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) referente ao quarto trimestre, que
será informado pelo departamento de estatísticas, além do índice do setor de
serviços referente a novembro, que também será divulgado pelo departamento
de estatísticas. Em outubro, o indicador subiu 0,1% em base mensal e 2% em
termos anuais.
CFTC: fundos têm diminuição considerável de posições vendidas
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira apontaram que os fundos diminuíram sinificativamente suas posições vendidas no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque. Foi um claro reflexo das ações de cobertura registradas ao longo dos últimos dias e que permitaram avanços nas cotações. As posições em aberto voltaram a crescer na bolsa norte-americana. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 5.099 posições líquidas vendidas (46.641 posições long — compradas — e 51.740 posições short — vendidas), no último dia 15 de janeiro. No relatório anterior, referente a 08 de janeiro, eles tinham em mãos 13.514 posições líquidas vendidas (45.546 posições long — compradas — e 59.060 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 15, um saldo de 3.715 posições líquidas compradas (75.849 posições compradas e 72.134 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 11.944 posições líquidas compradas (74.746 posições compradas e 62.802 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na última terça-feira na ICE Futures US, um total de 1.384 posições líquidas compradas, sendo 9.712 compradas e 8.328 vendidas. No relatório referente a 08 de janeiro, por sua vez, eles apresentavam 1.570 posições líquidas compradas, sendo 9.737 compradas e 8.167 vendida. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 149.185 lotes no dia 15 de janeiro, ao passo que na semana anterior elas somaram 147.907 lotes.
CFTC: somando opções, fundos "perdem" quase 10 mil posições short
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta, 18 de janeiro, incluído as opções, apontaram que os fundos tiveram uma retração de quase 10 mil lotes em suas posições vendidas no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque. Por outro lado, os contratos em aberto sofreram retração. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, com as opções, os grandes fundos possuíam 9.079 posições líquidas vendidas (40.551 posições long — compradas — e 49.630 posições short — vendidas), no último dia 15 de janeiro. No relatório anterior, referente a 08 de janeiro, eles tinham em mãos 18.985 posições líquidas vendidas (38.504 posições long — compradas — e 57.489 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 15, um saldo de 7.490 posições líquidas compradas (91.462 posições compradas e 83.972 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 17.028 posições líquidas compradas (92.539 posições compradas e 75.511 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na última terça-feira na ICE Futures US, um total de 1.589 posições líquidas compradas, sendo 10.796 compradas e 9.207 vendidas. No relatório referente a 08 de janeiro, por sua vez, eles apresentavam 1.957 posições líquidas compradas, sendo 10.790 compradas e 8.833 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 210.084 lotes no dia 15 de janeiro, ao passo que na semana anterior elas somaram 213.452 lotes.
PETRÓLEO: Futuros fecham em alta após expansão da economia chinesa
São Paulo, 18 de janeiro de 2013 - Os contratos futuros do petróleo
internacional encerraram as negociações de hoje em alta, refletindo os dados
positivos da China que foram divulgados hoje, indicando que a economia do país
expandiu mais que o esperado no ano passado. Na plataforma ICE, os contratos
futuros do Brent com vencimento em março ganharam 0,71%, a
US$ 111,89 o barril. Na Nymex, os futuros do WTI para fevereiro subiram 0,07%, a
US$ 95,56 o barril.
O escritório nacional de estatísticas da China informou hoje que o Produto
Interno Bruto (PIB) do país avançou 7,9% no quarto trimestre de 2012 em
relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o terceiro
trimestre, o PIB chinês subiu 2%. No acumulado de 2012, o PIB expandiu 7,8%,
menor taxa de crescimento em 13 anos. A taxa, porém, foi maior que a esperada
pelos agentes de mercado, que previam uma desaceleração ainda maior da
economia.
O governo chinês também informou hoje que a produção industrial aumentou
10,3% em dezembro do ano passado na comparação com igual intervalo de 2011,
ritmo mais forte desde março do ano passado, quando registrou expansão anual
de 11,9%. Na comparação com novembro, o aumento foi de 0,87%.
O mercado refletiu ainda o relatório mensal da Agência Internacional de
Energia (AIE) que foi divulgado hoje. Segundo o documento, a demanda
internacional por petróleo deve atingir 90,8 milhões de barris de petróleo
por dia (mb/d) em 2013, representando um aumento de 1% em relação ao que foi
consumido em 2012 - 89,8 mb/d.
A principal causa das duas revisões é a China, que apresenta boas
perspectivas de recuperação em sua economia. Nos últimos três meses do ano
passado, o sentimento dos industriais apresentou melhora, o que levou a um
crescimento da demanda maior que o esperado. No entanto, a AIE afirma que este
pico não deve ser mantido em 2013, visto que ele foi provocado por fatores
excepcionais, como o aumento da capacidade das refinarias do país. Mesmo assim,
ela revisou para cima a projeção de consumo chinês, esperando crescimento de
4% em relação ao ano passado, para 9,984 mb/d.
Coffee Rally Spurs Sales in Brazil as Arabica Discount Widens
A rally in New York coffee futures this week has sparked sales from Brazil, the world’s top producer, as the discount buyers get for their beans widened, according to brokers Flavour Coffee and Cazarini Trading Co.
Arabica coffee of good cup quality from Brazil was trading 21 cents to 22 cents a pound below the price on ICE Futures U.S., Rio de Janeiro-based Flavour Coffee said in a report e- mailed yesterday. That compares with a discount of 18 cents to 19 cents last week, data from the broker showed. More sales were concluded this week, it said.
“During the rallies better differentials could be locked at two to three cents discount from last week depending on strings and volumes offered,” Thiago Cazarini, a broker at Cazarini Trading in Varginha, Brazil, said in a separate report also e-mailed yesterday. Differentials refer to a discount or a premium paid to obtain physical coffee in relation to the futures price.
Arabica coffee, the worst performing commodity in the Standtard & Poor’s GSCI gauge of 24 raw materials last year, gained as much as 2.3 percent yesterday on speculation output will decline in Central America due to the leaf rust disease. The beans rose 1.7 percent this week and 8.3 percent this year.
Lack of selling from Brazilian producers and concerns about Central American output “added fuel to prices,” Cazarini said.
Producers in Brazil slowed sales after last year’s price decline. Growers in the South American nation sold 60 percent of the 2012-13 crop by Dec. 31, down from 76 percent in the same period a year earlier, Gil Barabach, a market analyst at Safras & Mercado, said yesterday.
Quiet Market
The physical coffee market in Brazil is still “quiet” though “more businesses reported trading this week,” Flavour Coffee said. There have not many been forward sales, or purchases for future needs.
Arabica coffee of fine cup quality was trading at a discount of 10 cents a pound to the exchange price, unchanged from the previous week, Flavour Coffee data showed. Conillions, as Brazilian robusta beans are known, were at a premium of 15 cents a pound to the price on the NYSE Liffe exchange in London.
While arabica coffee is harvested mainly in Latin America and favored for specialty drinks such as those made by Starbucks Corp. (SBUX), robusta beans are grown mainly in Asia and parts of Africa and are used in instant coffee and espresso.
Café brasileiro negociado com desconto de 21 a 22 centavos de dólar
O rali nos futuros de café de Nova York esta semana provocou vendas do Brasil como os compradores aumentando os desconto obter para seus grãos, de acordo com corretores de Café Sabor e Trading Co. Cazarini Café arábica de qualidade boa xícara do Brasil está sendo negociado de 21 centavos a 22 centavos de dólar por libra abaixo do preço na ICE Futures EUA, informa de Rio de Janeiro Flavour coffee com base em um relatório por e-mail ontem. Isso se compara com um desconto de 18 centavos a 19 centavos de dólar na semana passada.
Café arábica de qualidade da bebida fina foi negociado a um desconto de 10 centavos de dólar por libra para o preço de troca, inalterada em relação à semana anterior, segundo os dados Café Sabor . Conillions estavam em um prêmio de 15 centavos de dólar por libra ao preço NYSE Liffe sobre a troca em Londres. "Durante esta semana, os diferenciais de melhor poderia ser bloqueado em 2-3 centavos de desconto a partir da semana passada dependendo do volumes oferecidos", diz Thiago Cazarini, um corretor de Cazarini Trading em Varginha, em um relatório de ontem também por e-mail.
Diferenciais referem-se a um desconto ou um prêmio pago para a obtenção de café física em relação ao preço de futuros. O café arábica, a commodity pior desempenho no indicador GSCI Standtard & Poor de 24 matérias-primas no ano passado, ganhou tanto como 2,3 por cento ontem com especulação da queda de produção na América Central, devido à ferrugem da folha. O café subiu 1,7 por cento nesta semana e 8,3 por cento este ano. Falta de venda de produtores brasileiros e as preocupações com a produção da América Central ", acrescentou o combustível para os preços", disse Cazarini. O mercado de café física no Brasil ainda é "tranquilo", embora "mais empresas negociando relatado esta semana," disse a Café Sabor. Não têm sido muitas vendas a prazo, ou compras para as necessidades futuras.
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