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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Café retoma tendência pessimista e fecha dia com forte queda na ICE

Café retoma tendência pessimista e fecha dia com forte queda na ICE 
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram quedas consideráveis nesta quarta-feira, com praticamente todos os ganhos obtidos na sessão passada se esvaindo. O ânimo fornecido pelos mercados externos na terça não voltou a ser observados no dia. O que se observou foram quedas consideráveis em praticamente todos mercados de maior risco e as commodities não ficaram imunes. Com isso, produtos como café, petróleo e algodão voltaram a registrar perdas.  Tecnicamente, o mercado não apresenta modificações. Os bears (baixistas) dominam as ações, ao passo que os compradores voltam a se mostrar reticentes. Nesta quarta, antes das liquidações mais efetivas, o setembro não conseguiu testar níveis básicos, como o de 162,00 centavos, o que abriu espaço para que as retrações se consolidassem. As coberturas de posições short, antes do início da notificação de julho, nesta quinta-feira, não se mostraram mais efetivas, tal como observado na terça-feira.  Os mercados externos se mostraram negativos, principalmente para as commodities, já que as bolsas de valores nos Estados Unidos, depois de registrarem baixas consideráveis, conseguiram se reequilibrar e fechar próximas da estabilidade. Algumas reações negativas no macroeconômico foram observadas após o Federal Reserve (equivalente ao banco central dos Estados Unidos) ter mantido a taxa de juros do país entre 0% e 0,25% e ter mantido uma operação de crédito de vendas de títulos dse curto prazo.  No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 585 pontos, com 150,75 centavos, sendo a máxima em 159,15 e a mínima em 150,00 centavos por libra, com o setembro tendo desvalorização de 640 pontos, com a libra a 152,40 centavos, sendo a máxima em 161,50 e a mínima em 151,10 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve queda de 20 dólares, com 2.062 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 15 dólares, com 2.086 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, a nova queda incisiva dos arábicas fez com que os diferenciais desses casas em relação aos robustas negociados em Londres voltassem a se estreitar, indo para 57 centavos por libra, contra 63 centavos observados na terça-feira. Para esses analistas, as baixas do dia ocorreram após a expectativa de que o mercado teria consistência para dar prosseguimento aos ganhos da sessão anterior, o que, de fato, não se materializou, o que abriu espaço para algumas novas liquidações.  "Efetivamente, mantivemos o clima ruim que há semanas assola o café. Tivemos na terça-feira, na verdade, um hiato, mas os compradores não se mostram constantes nem dão espaço para se buscar alguma correção, diante do cenário claramente sobrevendido registrado atualmente", indicou um trader, que destacou que muitos operadores continuam atentos ao clima no Brasil e avaliam se as consistentes chuvas que atingem o centro-sul do Brasil poderiam afetar a produção do país, que para muitos seria recorde, ou mesmo a qualidade dos grãos.  Nesta quinta-feira tem início a notificação para o contrato de julho na bolsa de Nova Iorque.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 19, somaram 706.833 sacas de café, contra às 823.385 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 5.020 sacas, indo para 1.589.057 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 48.900 lotes, com as opções tendo 1.127 calls e 1.250 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 159,15, 159,35, 159,50, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,25, 161,50, 162,00, 162,50, 163,00, 163,50, 164,00, 164,50 e 164,90-165,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 150,00, 149,50, 149,00, 148,50, 149,00, 149,25, 149,00, 148,50, 148,00, 147,50, 147,00, 146,50, 146,00, 145,50 e 145,10-145,00 centavos por libra.       Londres sente pressão externa e fecha dia com retração    Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com quedas, refletindo o cenário negativo dos mercados externos. a posição setembro voltou a flutuar abaixo do nível psicológico de 2.100 dólares, em um pregão que se mostrou totalmente diverso daquele do dia anterior. Os vendedores se mostraram muito mais ativos e conseguiram levar as cotações para baixo com considerável facilidade.  Segundo analistas internacionais, o setembro chegou a tocar na mínima de 2.065 dólares. Nesse nível, no entanto, algumas aquisições de indústrias de torrefação foram observadas, o que permitiu desacelerar ligeiramente as perdas finais. "O mercado seguiu tendências externas, nas quais observamos retrações consideráveis em vários segmentos de maior risco, como é o caso das commodities. Os arábicas, por exemplo, que tiveram uma terça-feira de bons ganhos praticamente perdeu toda a evolução nesta quarta. Efetivamente, os mercados continuam a sofrer com os temores decorrentes da crise européia e esse é um cenário que não deve se modificar rapidamente", disse um trader.  O julho na bolsa londrina tem 16,2 mil contratos em aberto, contra 54,1 mil do setembro. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 5,42 mil lotes, com o setembro tendo 8,74 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 24 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 20 dólares, com 2.062 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 15 dólares, com 2.086 dólares por tonelada.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram quedas consideráveis nesta quarta-feira, com praticamente todos os ganhos obtidos na sessão passada se esvaindo. O ânimo fornecido pelos mercados externos na terça não voltou a ser observados no dia. O que se observou foram quedas consideráveis em praticamente todos mercados de maior risco e as commodities não ficaram imunes. Com isso, produtos como café, petróleo e algodão voltaram a registrar perdas.  Tecnicamente, o mercado não apresenta modificações. Os bears (baixistas) dominam as ações, ao passo que os compradores voltam a se mostrar reticentes. Nesta quarta, antes das liquidações mais efetivas, o setembro não conseguiu testar níveis básicos, como o de 162,00 centavos, o que abriu espaço para que as retrações se consolidassem. As coberturas de posições short, antes do início da notificação de julho, nesta quinta-feira, não se mostraram mais efetivas, tal como observado na terça-feira.  Os mercados externos se mostraram negativos, principalmente para as commodities, já que as bolsas de valores nos Estados Unidos, depois de registrarem baixas consideráveis, conseguiram se reequilibrar e fechar próximas da estabilidade. Algumas reações negativas no macroeconômico foram observadas após o Federal Reserve (equivalente ao banco central dos Estados Unidos) ter mantido a taxa de juros do país entre 0% e 0,25% e ter mantido uma operação de crédito de vendas de títulos dse curto prazo.  No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 585 pontos, com 150,75 centavos, sendo a máxima em 159,15 e a mínima em 150,00 centavos por libra, com o setembro tendo desvalorização de 640 pontos, com a libra a 152,40 centavos, sendo a máxima em 161,50 e a mínima em 151,10 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve queda de 20 dólares, com 2.062 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 15 dólares, com 2.086 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, a nova queda incisiva dos arábicas fez com que os diferenciais desses casas em relação aos robustas negociados em Londres voltassem a se estreitar, indo para 57 centavos por libra, contra 63 centavos observados na terça-feira. Para esses analistas, as baixas do dia ocorreram após a expectativa de que o mercado teria consistência para dar prosseguimento aos ganhos da sessão anterior, o que, de fato, não se materializou, o que abriu espaço para algumas novas liquidações.  "Efetivamente, mantivemos o clima ruim que há semanas assola o café. Tivemos na terça-feira, na verdade, um hiato, mas os compradores não se mostram constantes nem dão espaço para se buscar alguma correção, diante do cenário claramente sobrevendido registrado atualmente", indicou um trader, que destacou que muitos operadores continuam atentos ao clima no Brasil e avaliam se as consistentes chuvas que atingem o centro-sul do Brasil poderiam afetar a produção do país, que para muitos seria recorde, ou mesmo a qualidade dos grãos.  Nesta quinta-feira tem início a notificação para o contrato de julho na bolsa de Nova Iorque.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 19, somaram 706.833 sacas de café, contra às 823.385 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 5.020 sacas, indo para 1.589.057 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 48.900 lotes, com as opções tendo 1.127 calls e 1.250 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 159,15, 159,35, 159,50, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,25, 161,50, 162,00, 162,50, 163,00, 163,50, 164,00, 164,50 e 164,90-165,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 150,00, 149,50, 149,00, 148,50, 149,00, 149,25, 149,00, 148,50, 148,00, 147,50, 147,00, 146,50, 146,00, 145,50 e 145,10-145,00 centavos por libra. 

     Londres sente pressão externa e fecha dia com retração  
 Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com quedas, refletindo o cenário negativo dos mercados externos. a posição setembro voltou a flutuar abaixo do nível psicológico de 2.100 dólares, em um pregão que se mostrou totalmente diverso daquele do dia anterior. Os vendedores se mostraram muito mais ativos e conseguiram levar as cotações para baixo com considerável facilidade.  Segundo analistas internacionais, o setembro chegou a tocar na mínima de 2.065 dólares. Nesse nível, no entanto, algumas aquisições de indústrias de torrefação foram observadas, o que permitiu desacelerar ligeiramente as perdas finais. "O mercado seguiu tendências externas, nas quais observamos retrações consideráveis em vários segmentos de maior risco, como é o caso das commodities. Os arábicas, por exemplo, que tiveram uma terça-feira de bons ganhos praticamente perdeu toda a evolução nesta quarta. Efetivamente, os mercados continuam a sofrer com os temores decorrentes da crise européia e esse é um cenário que não deve se modificar rapidamente", disse um trader.  O julho na bolsa londrina tem 16,2 mil contratos em aberto, contra 54,1 mil do setembro. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 5,42 mil lotes, com o setembro tendo 8,74 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 24 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 20 dólares, com 2.062 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 15 dólares, com 2.086 dólares por tonelada.

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