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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Café tem pressão vendedora e volta a ficar abaixo dos 180 cents

Café tem pressão vendedora e volta a ficar abaixo dos 180 cents  
  Mais um dia de pressão e perdas para o café no mercado internacional. Os contratos futuros do arábica na ICE Futures US tiveram queda na sessão desta segunda-feira, após o final de semana prolongado. Especuladores e fundos voltaram a se posicionar no lado vendedor e a posição maio viu o nível psicológico de 180,00 centavos ser mais uma vez rompido. A sessão foi relativamente mais curta, já que se iniciou apenas às 7h30, horário local, como tradicionalmente ocorre após os feriados. Nova Iorque também não contou com o referencial dos cafés robustas, já que a bolsa de Londres ficou fechada nesta segunda, devido ao feriado na Grã-Bretanha.  As baixas se deram pela manutenção do quadro gráfico baixista, apesar do já conhecido cenário sobrevendido construído após as fortes baixas recentes. Mesmo sobrevendido, o mercado atual não dá demonstração de buscar uma correção mais efetiva, algo que já foi tentado na semana passada, sem, contudo, ser registrada uma continuidade. Adicionalmente, o cenário externo colaborou para os resultados negativos. As bolsas de valores nos Estados Unidos recuaram cerca de 1% ao longo do dia, com o índice CRB também terminando com perdas, puxadas pelo café e petróleo, principalmente. O cenário macro foi influenciado pelos dados decepcionantes do relatório de emprego norte-americano. O levantamento indicou que a economia do país criou 120 mil novos postos de trabalho durante o mês de março, bem abaixo da expectativas de 200 mil novas contratações. Considerando apenas o setor privado, os postos de trabalho subiram 121 mil, nível também menor do que a estimativa de 215 mil. Já a taxa de desemprego recuou para 8,2%. As rolagens de posição, principalmente entre maio e julho, continuam a aumentar na bolsa nova-iorquina.  No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve baixa de 495 pontos com 178,05 centavos, sendo a máxima em 183,60 e a mínima em 177,55 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 495 pontos, com a libra a 180,55 centavos, sendo a máxima em 185,95 e a mínima em 180,10 centavos por libra.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi, mais uma vez, caracterizado por movimentações técnicas, com o predomínio de força dos baixistas. As tentativas de correção observadas na semana passada se mostraram insuficientes para reverter o quadro negativo e, passo a passo, os vendedores tentam puxar o mercado para o seu suporte recente. Esses analistas indicaram que, possivelmente, os vendedores devem testar o nível de 174,45 centavos, mínima atingida em 22 de março passado. "As perdas refletiram em parte o quadro externo, mas, efetivamente, temos uma ausência de força por parte dos compradores.  Os baixistas continuam a dar as cartas e não parece haver nem sequer força para tentarmos ampliar um movimento corretivo que seria muito natural, diante do quadro sobrevendido", disse um trader. A maior demanda dos países exportadores e emergentes deverá seguir dando dinamismo ao mercado de café nos próximos anos, sustentando os preços em níveis relativamente elevados e favorecendo, assim, os produtores. A estimativa foi apresentada nesta segunda-feira por uma análise da instituição financeira Scotiabank. Analistas do departamento de estudos econômicos desse banco indicaram que a expectativa de uma diminuição em 4% na oferta global de café na safra 2011/2012 deve dar suporte para que as cotações tenham uma recuperação.  As exportações de café da Guatemala em março caíram 1%, para 460.203 sacas, indicou a Anacafe (Associação Nacional de Café da Guatemala). No mesmo mês do ano passado, o país havia remetido 463.699 sacas ao exterior. Desde o início da temporada 2011/2012, em outubro de 2011, até o final de março, o país exportou 1,45 milhão de sacas, 1% a mais que no mesmo período de 2010/2011.  As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 4, somaram 95.739 sacas, contra 84.067 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 1.650 sacas, indo para 1.538.999 sacas.  O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 29.300 lotes, com as opções tendo 968 calls e 2.496 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 183,60, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,45-190,50, 191,00, 191,50 e 192,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 177,55-177,50, 177,10-177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00 e 171,50 centavos por libra. 

   CAFÉ: NY FECHA EM QUEDA DE 2,7% PRESSIONADA POR REALIZAÇÃO DE LUCROS Nova York, 9 - Os futuros do café arábica despencaram cerca de cinco centavos na Bolsa de Nova York (ICE Futures), depois que os investidores realizaram lucros, enquanto o Brasil se prepara para colher no próximo mês a maior safra em ciclo de alta produção.  O movimento parece ter sido influenciado por fundos, disse o analista da corretora Newedge Marcio Bernardo, e as torrefadoras estavam ausentes. O contrato maio caiu 495 pontos (2,7%) e terminou a 178,05 cents por libra-peso, menor fechamento desde 29 de março. O mercado deve operar de lado no curto prazo. As informações são da Dow Jones.

   CAFÉ: NY FECHA COM PERDAS EXPRESSIVAS DIANTE DE REALIZAÇÃO DE LUCROS
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta segunda-feira com preços acentuadamente mais baixos. As cotações caíram abaixo dos US$ 1,80 a libra-peso no fechamento no contrato maio, rompendo essa importante barreira técnica e psicológica.    Segundo traders, fatores técnicos predominaram e fundos e especuladores realizaram lucros. As notícias e indicadores negativos da China e dos Estados Unidos seguiram repercutindo mal nos mercados, com perdas para as bolsas de valores pelo mundo, do índice de commodities CRB e de outros mercados contribuindo para o dia negativo no café arábica.    A proximidade da entrada da safra brasileira de café arábica também pressiona as cotações, diante da colheita de uma safra cheia, após uma produção modesta em 2011. As informações partem de agências internacionais.    Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 178,05 centavos de dólar por libra-peso, com queda de 4,95 centavos, ou de 2,7%. A posição julho fechou a 180,55 cents, com retração de 4,95 cents, ou de 2,7%. 

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