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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Futuro promissor para commodities agrícolas

Futuro promissor para commodities agrícolas


Michael Dwyer, economista-chefe do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), afirma

que o preço das commodities agrícolas na próxima década será "significativamente maior"

do que nos últimos 10 anos. A razão é a crescente demanda nos mercados emergentes.

Os preços mundiais dos alimentos monitorados pela Organização das Nações Unidas bateu

um recorde em fevereiro. Os futuros do milho em Chicago, por exemplo, tiveram a maior

alta de todos os tempos em junho, e os preços médios do grão e soja estão indo para as

maiores médias anuais de todos os tempos.

Já que passamos por um momento de crise e queda das cotações, não fica tão claro este

cenário de forte alta, mesmo assim Dwyer espera que de forma moderada as cotações das

commodities agrícolas subam a níveis muito mais elevados do que o mundo está acostumado

a ver.

"A fonte deste crescimento dos próximos 10 anos é a nova classe média em expansão nos

mercados emergentes, como China, Índia, Sudeste Asiático e América Latina."

Com o crescimento da nova classe média na China, maior consumidor mundial de energia

para tudo, podem surgir mais de 325 milhões de famílias com poder de consumo até 2020,

e 125 milhões já hoje. A mudança "maciça" na demanda agregada de alimentos significa

que os agricultores ao redor do mundo terão que “pedalar”.

"Se a produção não conseguir acompanhar o ritmo de crescimento da demanda, os preços

podem decolar”.

O aumento nos preços das commodities continuará impulsionando os valores de terras e a

renda do produtor. Citando a agricultura americana, que está indo muito bem, ao longo dos

próximos 10 anos, se os preços das commodities ficarem em níveis relativamente elevados

como visto nos últimos dois anos, a rentabilidade historicamente crescente das commodities

agrícolas deve continuar intacta

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