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terça-feira, 9 de novembro de 2010

COTAÇÃO DO CAFÉ - Mercado cafeeiro iniciaram a semana de forma positiva

MERCADO INTERNO BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 355,00 R$ 345,00 Contrato N.Y. Fechamento Variação
Mogiano R$ 355,00 R$ 345,00 Dezembro/2010 208,10 +2,95
Alta Paulista/Paranaense R$ 345,00 R$ 335,00 Março/2011 210,70 +3,05
Cerrado R$ 360,00 R$ 350,00 Maio/2011 211,55 +3,20
Bahiano R$ 345,00 R$ 335,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. Contrato BMF Fechamento Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 240,00 R$ 230,00 Dezembro/2010 246,30 +3,40
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 270,00 R$ 260,00 Março/2011 248,65 +3,65
Dólar Comercial: R$ 1,6960 Setembro/2011 243,20 +3,30

As operações no mercado cafeeiro iniciaram a semana de forma positiva. Em N.Y. a posição dezembro operou entre a mínima de -1,30 pontos e máxima de +4,55 fechando com +2,95 pts. A preocupação com a qualidade do café disponível no mercado internacional e os possíveis danos à safra do Vietnã por causa das chuvas constantes sustentaram as cotações.

O dólar finalizou o dia com alta de 1,01% cotado a R$ 1,6960. O ajuste positivo refletiu o ressurgimento de receios com a dívida soberana de alguns países europeus, como a Irlanda e Portugal, e a queda de 0,8% na produção industrial da Alemanha em setembro. Segundo o economista André Perfeito, da Gradual Investimentos, \"a valorização do dólar se reverter rapidamente, uma vez que o sentimento é de que não deve haver um clima de concordância entre os membros do G-20 esta semana em relação a propostas para amenizar a chamada guerra cambial.

Além dos fatores externos, os investidores também embutiram nos preços locais da moeda norte-americana a possibilidade de adoção de novas medidas pelo governo brasileiro para conter a valorização do real. \"As eleições no País já passaram e a reunião de líderes do G-20 se aproxima, elevando expectativas em torno do desfecho das discussões sobre a chamada guerra cambial e também sobre a adoção de outras medidas no Brasil, já que as cotações do dólar voltaram a ficar abaixo de R$ 1,70 na semana passada\", segundo um operador de tesouraria de um banco. A referida fonte também avaliou a questão do futuro governo brasileiro, que há uma certa cautela quanto à postura que a presidente eleita, Dilma Rousseff, terá em relação ao Banco Central. \"H&aacut e; preocupação de que ela possa vir a dificultar a autonomia na gestão da autoridade monetária pelo BC\". Agência Estado

O volume de café exportado pelo Brasil em outubro apresentou aumento de 20,5%, em relação ao mesmo mês de 2009. Foram embarcadas 3,404 milhões de sacas ante 2,824 milhões em outubro de 2009, conforme relatório divulgado hoje pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). O desempenho corresponde ao melhor resultado pelo menos nos últimos 20 anos, de acordo com dados levantados pelo Cecafé. O levantamento do Cecafé mostra, ainda, que a receita cambial também foi recorde, com elevação de 51,5% no mês passado em relação ao mesmo mês de 2009. Os exportadores faturaram US$ 637,5 milhões, em comparação com US$ 420,9 milhões em outubro de 2009. O balanço do Cecafé mostra, ainda, que na participa&cced il;ão porcentual por qualidade o arábica responde por 88% das vendas do País, enquanto o solúvel por 9%, e o robusta por 3% das exportações.

O levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado hoje, mostra que a receita cambial com exportação de café (verde, solúvel e torrado e moído) de janeiro a outubro aumentou 25%, em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento é de US$ 4,343 bilhões, ante US$ 3,487 bilhões em 2009. O volume da exportação brasileira de café no período totaliza 26,342 milhões de sacas, representando aumento de 5% em relação ao ano anterior (25,199 milhões de sacas). Desse total, o volume de café verde exportado pelo Brasil no período subiu 4%. Foram embarcadas 23,651 milhões de sacas, em comparação com 22,824 milhões de sacas em 2009. Do total de grão verde exportado no período, o embarque de arábica teve aumento de 4%, de 21,838 milhões de sacas para 22,655 milhões de sacas. Já o volume de café conillon teve leve aumento de 1% no período, de 986.177 sacas para 995.867 sacas nos primeiros dez meses deste ano. Quanto ao desempenho das exportações de café solúvel, o levantamento do Cecafé mostra aumento de 13,3% no período, em volume. Foram embarcadas 2,691 milhões de sacas em equivalente de café solúvel, em comparação com 2,375 milhões de sacas em 2009. Nos acumulado dos últimos 12 meses, o Brasil exportou 31.482.779 sacas, para uma receita de US$ 5,126 bilhões.

Em relação aos mercados compradores, a Europa corresponde a 54% da importação do produto brasileiro no período janeiro a outubro, enquanto América do Norte responde por 23%, a Ásia por 17%, e a América do Sul por 4%. Na avaliação por países, os Estados Unidos lidera, com a aquisição de 5.306.862 sacas entre janeiro e outubro, seguido pela Alemanha, com 5.027.058, e a Itália, com 2.205.553. No quarto lugar está o Japão, com 1.813.307 sacas. Nos principais portos de embarque o resultado foi o seguinte: Santos, com 19.681.039 sacas no período janeiro/outubro (74,7% do total), seguido de Vitória, com 3.407.045 sacas, (12,9%), e o Rio de Janeiro, com 2.504.501 sacas (9,5%).

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