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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Café : Dentro de intervalo curto, café tem dia de pequena baixa na ICE

30/08/2013 Café da terra

Os contratos futuros de café arábica encerraram esta quinta-feira com quedas, mantendo integralmente o intervalo informal que vem sendo trabalhado ao longo dos últimos dias na bolsa norte-americana.
Ao longo da manhã, algumas baixas mais incisivas chegaram a ser ensaiadas, sem, contudo, ameaçarem suportes mais consistentes. Mesmo assim, os preços permanecem próximos dos níveis de baixa de mais de quatro anos e não encontram uma sustentação mais significativa no lado comprador que dê expectativa quanto a ganhos mais proeminentes.
O “mercado climático”, que chegou a garantir duas ligeiras elevações recentes para as cotações, não trouxe maiores conseqüências efetivas. Desde o final de semana, o Brasil registra temperaturas baixas, no entanto, as geadas, mais uma vez, foram descartadas e, desse modo, nem um reflexo mais efetivo nas bolsas cafeeiras chegou a ser registrado.
Segundo a empresa Somar Meteorologia, o cinturão cafeeiro brasileiro passará, a partir desta sexta-feira, a contar com uma nova onde de calor, que deve predominar durante o fim de semana. Mas como uma massa de ar polar avança na semana que vem, a temperatura volta a cair na região a partir do dia 04 de setembro. Independentemente dessa nova massa, as empresas especializadas voltam a indicar que as geadas nesta temporada estão praticamente descartadas e, diante disso, a partir de agora, os produtores brasileiros, que estão em fase final de colheita, passam a se preocupar com a ocorrência de chuvas, que seriam importantes para garantir a floração para a próxima safra.
No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve queda de 80 pontos, com 117,65 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 118,80 centavos e a mínima de 116,80 centavos, com o dezembro apresentando desvalorização de 70 pontos, com 120,60 centavos por libra, com a máxima em 121,60 centavos e a mínima em 119,70 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 4 dólares, com 1.730 dólares por tonelada, com o novembro tendo perda de 1 dólar, no nível de 1.764 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o dia na bolsa nova-iorquina foi marcado pela calma e por oscilações precárias, com o dezembro operando dentro de um range de apenas 200 pontos. Mais uma vez, a questão cambial foi bastante discutida entre os players.
No Brasil, o dólar apresentou uma expressiva alta de mais de 1% em relação ao real local e abriu perspectivas para que alguns participantes dessa origem ofertassem mais significativamente. No mercado externo, algumas notícias favoráveis sobre a economia dos Estados Unidos fizeram bolsas e dólar subir, mas o temor de que o plano de contenção de crise pode ser afrouxado no país aumentou a pressão sobre várias commodities, como petróleo, vários grãos, assim como cacau, café e algodão.
“Foi mais uma sessão marcada por pequena volatilidade. Continuamos a ter preços presos em um intervalo ligeiramente acima das mínimas de 49 meses, que foram testadas recentemente e não parece haver uma motivação para uma mudança de direcionamento, ao menos no curtíssimo prazo. No entanto, a leitura gráfica continua a direcionar os preços para um viés baixista, seja no curto, médio e longo prazo, além de termos a pressão fundamental de uma disponibilidade considerável do grão”, disse um trader.
As exportações de café robusta de Uganda nos dez primeiros meses do ano safra iniciado em 01 de outubro de 2012 cresceram 31% frente ao mesmo período de 2011/2012, segundo a Autoridade para o Desenvolvimento de Café. Em relatório divulgado pela entidade há indicação de que foram embarcadas ao exterior 3,03 milhões de sacas entre outubro de 2012 e julho deste ano, ante 2,31 milhões de sacas nos dez primeiros meses da temporada anterior. Conforme a entidade, as exportações de café robusta registraram alta de 35% no período, para 2,33 milhões de sacas, assim que mais cafezais renovados entraram em produção. Já as remessas de arábica cresceram 8,8%, indo para 700 mil sacas.
As exportações brasileiras no mês de agosto, mais especificamente até o dia 27, totalizaram 1.481.334 sacas de café, alta de 20,61% em relação às 1.228.159 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 2.710 sacas, indo para 2.803.385 sacas.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 13.108 lotes, com as opções tendo 884 calls e 1.157 puts — floor mais eletrônico.
Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 118,80, 118,95-119,00, 119,50, 119,70, 119,90-120,00, 120,50, 121,00, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20, 122,50, 122,75, 123,00, 123,50, 124,00, 124,50-124,60, 124,90-125,00, 125,50 e 125,90-126,00 centavos de dólar, com o suporte em 116,80, 116,65-116,60, 116,50, 116,35, 116,00, 115,80, 115,50, 115,35, 115,10-115,00, 114,50, 114,00, 113,50, 113,00, 112,50 e 112,00 centavos.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013



Em sessão de pouca movimentação, café se mantém estável na ICE

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com estabilidade, em uma sessão tranqüila, de pouca movimentação e sem maiores emoções. Os preços apresentaram pequena estabilidade, com a posição dezembro variando dentro de um range estreito de apenas 165 pontos. A quinta-feira marcou o início da notificação do contrato de setembro na bolsa norte-americana e, com o fim das rolagens remanescentes, o que se observou foi uma calma ainda mais efetiva nos negócios com café. Depois de quedas sucessivas, motivadas por fatores técnicos e também por pressão do câmbio brasileiro, o pregão do dia foi caracterizado pelo viés consolidativo, com os preços chegando a flertar com as mínimas de mais de quatro anos, mas com as ações de liquidação não tendo continuidade. Os arábicas em Nova Iorque conseguiram se manter alheios ao quadro dos robustas em Londres que tiveram mais um dia de perdas incisivas, com o contrato de maior liquidez batendo nos menores patamares em quase dois meses. Esse tipo de grão passa a ser pressionado mais fortemente, ante uma possível mudança no quadro de demanda, já que algumas torrefações passaram a sentir estimuladas a apostar nos arábicas, que voltaram a experimentar preços bastante limitados. Tecnicamente, o mercado continua a ter uma tendência baixista de curto e longo prazos. No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve queda de 10 pontos, com 117,05 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 118,00 centavos e a mínima de 116,35 centavos, com o dezembro tendo desvalorização de 10 pontos, com 120,00 centavos por libra, com a máxima em 120,85 centavos e a mínima em 119,35 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 46 dólares, com 1.781 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 36 dólares, no nível de 1.793 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pelo quadro estável na bolsa nova-iorquina, que buscou "administrar posições", principalmente após as fortes perdas empreendidas ao longo dos últimos dias, que fizeram com que o dezembro oscilasse de um nível próximo dos 125,00 centavos para próximo dos 116,00 centavos, sem praticamente nenhuma contrapartida por parte dos compradores. O câmbio brasileiro deu um alívio nesta quinta-feira. O real teve uma sessão de avanços consideráveis em relação à moeda norte-americana, o que freou o ímpeto vendedor de alguns players da maior origem produtora mundial. "Tivemos um pregão de maior controle sobre os preços, com volatilidade baixa. Isso era esperado, já que encerramos a fase de rolagens de posição. Agora voltamos a nos deparar com o quadro técnico, que se mantém negativo, principalmente ante uma disponibilidade que se mostra ampla. Na quarta-feira, a INTL FCStone Inc. apresentou uma previsão de que o Brasil colherá 60 milhões de sacas em 2014 e isso só traz mais leituras negativas ao mercado. O que causa estranhamento é uma empresa conseguir avaliar uma safra antes mesmo da ocorrência das floradas, já que as lavouras brasileiras ainda nem sequer encerraram o processo de colheita. É algo por demais antecipado e que só colabora para piorar ainda mais um quadro que só desfavorece o lado mais fraco da corda, que é o do produtor", disse um trader. Os preços do café arábica devem se manter pressionados no mercado internacional, de acordo com relatório divulgado pelo banco holandês Rabobank. Entre os motivos para esse quadro negativo estão a entrada da safra brasileira no mercado e a concorrência com o robusta, com possível aceleração das vendas do Vietnã, maior produto mundial da variedade. O banco destacou que, mesmo com a preocupação relacionada às geadas ocorridas no Brasil no final de julho, os preços seguiram tendência de baixa. De abril ao início de agosto, o primeiro vencimento na bolsa de Nova York sofreu desvalorização de 9%. O banco avaliou que o pano de fundo para essa desvalorização continuou a ser o aumento da safra colombiana juntamente com a expectativa de safra brasileira acima do esperado em um ano de baixa. Isso tem compensado as preocupações quanto aos efeitos da ferrugem do colmo na produção da América Central. As seguidas desvalorizações do real também pressionam as cotações. As exportações brasileiras no mês de agosto, até o dia 21, totalizaram 1.051.529 sacas de café, alta de 20,91% em relação às 869.659 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 275 sacas, indo para 2.793.581 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 14.419 lotes, com as opções tendo 3.121 calls e 1.320 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 118,00, 118,50, 119,00, 119,50, 119,70, 119,90-120,00, 120,50, 121,00, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20, 122,50, 122,75, 123,00, 123,50, 124,00, 124,50-124,60, 124,90-125,00, 125,50 e 125,90-126,00 centavos de dólar, com o suporte em 116,35, 116,00, 115,80, 115,50, 115,35, 115,10-115,00, 114,50, 114,00, 113,50, 113,00, 112,50 e 112,00 centavos.


Origens ativas fazem Londres bater na mínima de quase dois meses

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com quedas consideráveis, ampliando ainda mais as perdas já registradas ao longo de toda a semana. A posição novembro fechou o dia abaixo do nível psicológico de 1.800 dólares, no menor patamar de preços desde 28 de junho. O volume negociado surpreendeu e foi maior que a média recente da bolsa londrina. De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por vendas especulativas, que seguiram a tendência dos últimos pregões na bolsa britânica. Esses analistas ressaltaram que as ofertas de origens, notadamente do Vietnã, se mostram ativas e vão minando os ganhos que foram constituídos ao longo das últimas semanas. O país indo-asiático se prepara para a chegada de sua nova safra, cujo início oficial será em 01 de outubro, e, diante de estoques consideráveis, construídos depois de uma política de vendas regradas, ao longo dos últimos tempos, em busca de preços mais efetivos, o que se observa são liquidações, visando "abrir espaço" nos armazéns para os cafés novos. "Já havia essa perspectiva de que, mais cedo ou mais tarde, haveria uma abertura para as vendas de origens. Isso vem se somando a uma demanda apenas modesta para os robustas, já que alguns torrefadores se sentem confortáveis em substituir essa variedade por grãos arábicas, cujo preço vem em queda na bolsa de Nova Iorque", disse um trader. O setembro teve uma movimentação ao longo do dia de 5,18 mil contratos, contra 13,7 mil do novembro. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 12 dólares. No encerramento do dia, o setembro teve queda de 46 dólares, com 1.781 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 36 dólares, no nível de 1.793 dólares por tonelada.


Indicador de arábica Cepea/Esalq fica em R$ 283,68

  No mercado doméstico, a saca do café arábica nesta quinta feira, 22 de agosto , fechou em R$ 283,68, queda de 0,13%, segundo o indicador Cepea/Esalq . No mês o acumulado está em queda de 0,72%, em dólar ficou a US$ 116,36. No ano de 2013, a queda para o indicador de arábica foi de 14,79%


Indicador de conilon Cepea/Esalq fica em R$ 258,25

  No mercado interno, a saca do conillon nesta quinta feira, dia 22 de agiosto, ficou em R$ 258,25, alta de 1,18%, segundo o Cepea/Esalq. O acumulando do mês está com alta de 1,91%, em dólar ficou a US$ 105,93. No ano de 2013, o indicador do conilon apresentou queda de 0,17%.
Indicador da Agnocafé do arábica fica em R$ 297,00

  O indicador arábica da Agnocafé para o café nesta quinta feira, 22 de agosto fica em R$ 297,00, queda de 0,33% . No acumulado do mês tem alta de 1,94%. Em dólar ficou em US$ 122,12


Cepea: Receita exportadora inicia temporada em queda

  A forte queda no preço médio do grão (FOB) de café verde – arábica e robusta – fez com que as exportações do produto iniciassem a temporada 2013/14 com receita em dólar abaixo da observada no começo da safra 2012/13 (julho/12). Já o volume embarcado em julho ficou praticamente estável frente a julho/12. De acordo com dados da Secretária de Comércio Exterior (Secex), o preço médio (FOB) do grão verde no último mês foi de US$ 153,15/saca de 60 kg, queda de 25,8% frente ao de julho/12. Este é o menor valor em dólar desde junho/10, quando a saca exportada teve média de US$ 151,49. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar dos recuos no preço FOB nos últimos meses, o valor médio do café no mercado interno registrou pequeno aumento de junho/13 para julho/13, após nove meses de quedas consecutivas, mas ainda está bem abaixo dos patamares observados em julho/12. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, teve média de R$ 287,57/saca em julho, ligeira alta de 0,65% frente à de junho/13 (R$ 285,71/saca), mas forte queda de 29,5% frente a julho/12 (R$ 408,06/saca). (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)


Exportações de café da Índia cai 4,1%

  As exportações de café da Índia deve aumentar a partir de setembro, como compradores da América do Norte, Japão e Europa Oriental iniciando os embarques este ano podendo ser igual as vendas do ano anteriro. As exportações caíram 4,1%, para 217.492 toneladas( 3,625 milhões de sacs) nos sete meses até julho. Exportações incluído 116.732 toneladas de robusta e 43.206 toneladas de arabica. "Pode haver um pequeno aumento nas exportações nos próximos três meses, porque a força do dólar permitirá que os exportadores para oferecer um bom preço para os compradores", disse um exportador. "Para todo o ano, as exportações vão ser plana." Rúpia da Índia caiu para um recorde hoje, depois de alguns minutos de uma reunião da Reserva Federal dos EUA mostrou que o banco central está ficando mais perto de reduzir estímulo que tem alimentado a demanda por ativos de mercados emergentes. A moeda caiu 16 por cento nos últimos seis meses, beneficiando as exportações.


Produção de café na Índia deve cair devido aumento de pragas

  A Índia, terceiro maior exportador de café da Ásia, pode não ter uma safra recorde no próximo ano, após as maiores chuvas de monção em quase duas décadas que danificou os grãos e um provável aumento de ataques de pragas. Produção podem totalizar cerca de 317 mil toneladas( 5,280 milhões de sacasa) na próxima temporada, 30.000 toneladas( 500 mil sacas) a menos do que a alta de todos os tempos de 347 mil toneladas( 5,780 mihões de sacas) previstas pelo Conselho de café da Índia em julho, disse Anil Kumar Bhandari, um membro da agência estatal. A colheita foi 318,2 mil toneladas( 5,3 mihões de sacas) no ano, que começou em 1 de outubro de 2012. Oferta reduzida da Índia, onde robusta responde por 70 por cento da produção, podem ajudar a conter a queda dos preços. A produção global incluindo arabica variedade irá exceder a demanda por quarto ano consecutivo e os estoques vão subir até o mais alto desde 2009, estima o Departamento de Agricultura dos EUA. "Caiu muita cereja por causa do excesso de chuvas", disse Bhandari disse por telefone a partir de Bangalore ontem. "Houve pesados ataques de pragas da broca branca do cafeeiro arábica na safra. A haste de broca branca tem sido há três ou quatro anos, e a cada ano, cerca de 5 por cento da colheita é destruída. " As principais áreas de cultivo em Karnataka, que produz cerca de 70 por cento da produção da Índia, recebeu tanto quanto 29 por cento mais chuvas de monções entre 1 de Junho e 20 de agosto, de acordo com o Departamento Meteorológico da Índia. Chuvas nos dois primeiros meses da temporada de monções de julho a setembro, a principal fonte de irrigação para 235 milhões de agricultores da Índia, foi o mais alto desde 1994, segundo o departamento. "Em primeiro lugar, em abril, as chuvas falhou miseravelmente e altas temperaturas afetaram a safra", disse Nishant Gurjer, presidente da Associação dos Plantadores de Karnataka. "De junho em diante, temos recebido mais chuvas do que nos últimos 20 anos."


Pouco risco para quedas mais acentuadas do preço do café arábica, diz Rabobank

  O banco holandês Rabobank afirma que é limitado o espaço para quedas ainda mais acentuadas dos preços internacionais do café arábica. Em seu boletim trimestral sobre expectativas de cotações de commodities agrícolas para o terceiro trimestre do ano, o banco estima que um risco para o recuo mais acentuado das cotações do grão seria uma desvalorização mais pronunciada do real frente ao dólar e uma revisão para cima da safra 2013/14 na Indonésia. O país asiático é o terceiro maior produtor mundial de café robusta e tem sua safra sendo impactada por pesadas chuvas. O boletim do Rabobank também diz que uma possível aceleração das vendas de robusta no Vietnã, o maior produtor mundial desta espécie de café, também poderá impactar o mercado, já que produtores provavelmente ainda carregam estoques da safra 2012/13. Outro ponto de atenção, diz o Rabobank, é sobre a redução líquida da posição vendida dos fundos, que em duas semanas caiu de 21,5 mil contratos para apenas 13 mil. Isso indica que revisões para cima da previsão de oferta de café podem desencadear um movimento acelerado de vendas e intensificar possíveis quedas. O relatório do banco diz ainda que a pressão sobre os preços do café arábica podem ser minimizadas pelo lançamento dos contratos de opções de venda (ao governo) de 3 milhões de sacas de café, ao valor de R$ 343 por saca. A medida foi anunciada oficialmente no início deste mês pela presidente Dilma Rousseff, mas os detalhes dos leilões ainda não foram divulgados. CNC


Protestos na Colômbia bloqueiam dezenas de rodovias

  O quarto dia do protesto nacional agrário na Colômbia terminou sem acordo entre os representantes do governo e os líderes da manifestação, que bloqueia ao menos 30 rodovias de 11 departamentos colombianos. Autoridades e manifestantes trocam acusações sobre atos violentos. O movimento acusa o Estado de repressão violenta aos protestos e os ativistas são acusados de bloqueios indevidos e atos de vandalismo. Os ministros do Interior, Fernando Carrillo, e da Agricultura, Francisco Estupiñán, que participaram hoje (22) da reunião com líderes do movimento de protesto, informaram que não dialogarão sobre as reivindicações, enquanto houver bloqueios indevidos de manifestantes. Hoje (22) algumas universidades em Bogotá aderiram às manifestações em apoio aos camponeses que pedem melhores condições no campo. Houve confrontos com a polícia e depredações. Os departamentos Nariño e Boyacá são os mais afetados pelos bloqueios. Boa parte dos alimentos que chegam à capital colombiana é proveniente de Boyacá. O desabastecimento de alimentos, remédios e combustível já é sentido em algumas regiões e em áreas de Bogotá. Os caminhoneiros também fazem parte da mobilização, assim como mineiros, cafeicultores, arrozeiros e indígenas. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Colômbia informou que registra dificuldades de deslocamento e atendimentos de missões médicas. Entre segunda-feira (19) e ontem (21), foram registrados 12 casos de ameaças ou bloqueio a passagem de veículos da entidade. “A Cruz Vermelha Colombiana tem estado em contato com as autoridades e os líderes das mobilizações para difundir o direito de trânsito das ambulâncias e para permitir que os serviços médicos desempenhem suas funções”, informa o comunicado da Cruz Vermelha. Segundo os líderes do protesto, iniciado na segunda-feira, a manifestação tem como objetivo “rejeitar as políticas neoliberais adotadas pelo governo, bem como privatizações e entrega de recursos naturais a empresas multinacionais”. Os pequenos agricultores pedem o direito à propriedade agrícola, melhoria das condições do campo e acesso a melhores serviços de saúde e água potável. Os mineiros e caminhoneiros reivindicam melhoria salarial e redução de custos de transporte. O desenvolvimento rural faz parte da agenda de negociação pelo fim do conflito armado entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Um acordo sobre o tema já foi fechado em Cuba, mas as negociações ainda não resultaram em benefícios para o campo. A execução dos acordos fechados em Cuba será feita após o término dos diálogos. De acordo, com números oficiais, cerca de 100 manifestantes foram presos e 50 ficaram feridos. Os ativistas, no entanto, dizem o número de prisões e de pessoas feridas é maior que o anunciado pelas autoridades. Líderes do protesto acusam a polícia de agir com violência “excessiva e indiscriminada” para conter as manifestações.


BC lança plano de intervenção diária no câmbio até dezembro de U$60 bi

  O Banco Central decidiu nesta quinta-feira intervir diariamente no mercado de câmbio, com a injeção potencial de 60 bilhões de dólares no mercado até o fim do ano, em meio à disparada da cotação da moeda norte-americana, na maior intervenção deste tipo desde o auge da crise internacional em 2008. O objetivo, segundo o BC, é "prover hedge cambial aos agentes econômicos e liquidez ao mercado de câmbio". A alta do dólar, que chega a 21,51 por cento desde maio, tem causado preocupação em relação à inflação e ao endividamento das empresas brasileiras. De acordo com a autoridade monetária, de segunda a quinta-feiras, até o fim do ano, serão ofertados 500 milhões de dólares em leilões diários de swap cambial tradicional --equivalente a venda futura de dólares. Já às sextas-feiras serão realizados leilões de linha -- venda de dólar no mercado à vista com compromisso de recompra-- de até 1 bilhão de dólares. "Isso mostra a firme determinação da autoridade monetária a não deixar que esse câmbio saia do lugar", afirmou o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. Nesta semana, a moeda norte-americana chegou a romper o patamar de 2,45 reais, o maior patamar desde 9 dezembro de 2008. O BC informou ainda que, caso seja necessário, serão aportados mais recursos além do inicialmente previsto nessas operações. De janeiro até agora, as intervenções do BC já somam 45 bilhões de dólares, segundo informação atualizada da assessoria do BC. "Se julgar apropriado, o Banco Central do Brasil realizará operações adicionais", informou o BC em nota. A medida foi bem recebida por economistas do mercado financeiro, que destacaram que o programa reduzirá a volatilidade no mercado, mas sustentaram que o viés do dólar é de alta em relação ao real. O dólar tem subido em relação ao real por conta da expectativa de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, irá diminuir em breve seu programa de compras mensais de 85 bilhões de dólares em títulos, que tem garantido alta liquidez internacionalmente. Apesar de não ser a única moeda a sofrer, o real tem se desvalorizado mais do que moedas de outros países com perfil semelhante ao brasileiro, por conta das preocupações com a política econômica. A alta do dólar tem causado apreensão em relação aos efeitos na inflação, em um momento em que a Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses flerta com o teto da banda de tolerância da meta de inflação do governo. A meta é de 4,5 por cento ao ano, com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima e para baixo. Por conta da elevação dos preços no mercado interno, o BC iniciou em abril um novo ciclo de aperto monetário, elevando a taxa básica de juros de 7,25 por cento na ocasião para 8,5 por cento. Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) irá se reunir novamente, e a expectativa é que os juros subam para 9 por cento ao ano. A alta do dólar tem levado os agentes econômicos a elevar suas estimativas para a taxa Selic no fim do ano. Para o economista-chefe do INVX Global, Eduardo Velho, o plano de intervenção no mercado de câmbio anunciado nesta quinta-feira mostra que o BC não quer utilizar a política monetária, elevando a taxa básica de juros, para conter a valorização do dólar no Brasil. "O BC sinaliza com essa ação que ele não vai dar um choque monetário. Ele vai usar a política cambial para cobrir essa demanda", disse Velho. O BC já vinha atuando seguidamente no mercado de câmbio, principalmente com a oferta de swap cambial, para tentar conter a volatilidade da moeda. Nas últimas 16 sessões, o BC interveio em nove. Mas desde outubro de 2008, o BC não adotava um programa de intervenção cambial sistemático e tão grande. Na ocasião, auge da crise internacional, o BC fez um programa de injeção de 50 bilhões de dólares no mercado. Reuters


Dólar fecha em queda um dia após alcançar maior valor desde 2008

  O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (22), após um dia de instabilidade, com redução das expectativas de que medidas cambiais sejam anunciadas pelo governo e com mais intervenções do Banco Central. A moeda norte-americana teve desvalorização de 0,78%, a R$ 2,432. Na mínima do dia, a divisa norte-americana chegou a R$ 2,4196. Na semana, o dólar subiu 1,5% e no mês, 6,55%. No ano a alta é de 18,94%. Na quarta, a moeda subiu 2,39%, para R$ 2,4512 – maior cotação desde 9 de dezembro de 2008, quando encerrou o pregão a R$ 2,473, no auge da crise internacional. "O mercado está sensível. A gente não sabe o que o governo vai fazer com o câmbio. E aí acho que passado o susto dessa expectativa de medidas, o dólar reduziu um pouco a queda", afirmou o operador de câmbio da Renascença, José Carlos Amado. Apesar do alívio, operadores continuavam afirmando que o cenário para o câmbio ainda é de tensão, por isso a forte expectativa sobre atuações do BC. "O mercado está bastante instável... É um dia meio nervoso, parece que estamos num jogo de gato e rato", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira, mais cedo. Nesta quinta-feira, o BC realizou leilão de linha de dólares, vendendo o segundo lote com taxa de recompra de R$ 2,568759 em 1º de abril de 2014. Já a primeira etapa, cuja data de recompra era em 1º de novembro deste ano, não teve venda, informou a assessoria de imprensa da autoridade monetária. A assessoria não informou o montante dos lotes do leilão de venda de dólares com compromisso de recompra, nem quanto foi vendido na segunda etapa da venda. A autoridade monetária também fez um leilão de swap cambial tradicional --equivalentes a venda futura de dólares--, vendendo todos os 20 mil os contratos que servem para rolar os papeis que vencem no início de setembro. O lote total que está vencendo e de 100.800 contratos e, agora, faltam apenas 800 deles para serem rolados. O real tem sofrido mais o impacto dos sinais de mudança da política monetária dos Estados Unidos, sobretudo com a pressão vinda do mercado futuro, como mostrou o resultado do fluxo cambial da semana passada. O investidores estão desconfiados com a política econômica do país. O Bank of America Merrill Lynch revisou a previsão de alta da moeda norte-americana em relação ao real, acreditando que o dólar deve se equilibrar agora em R$ 2,40 no quarto trimestre deste ano, acima da previsão anterior de R$ 2,20. "Acreditamos que o real está levemente subvalorizado após a recente forte depreciação. Mas o preço no curto prazo será determinado pelas taxas de juros globais, pela intervenção do Banco Central e a demanda por hedge de empresas", informou o banco.


Valor da produção agropecuária do país alcançará R$ 422,7 bi em 2013

  O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do país deverá somar R$ 422,7 bilhões em 2013, conforme nova estimada divulgada nesta quarta-feira pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Se confirmado, o montante será 8,1% superior ao do ano passado e representará um novo recorde histórico. Apesar de uma flagrante queda das cotações nos últimos meses, a soja tende a liderar o crescimento do setor, conforme a entidade. O VBP do grão foi ajustado para R$ 82,3 bilhões, 19,2% mais que no ano passado. Em grande medida, esse forte incremento reflete a recuperação da produção nacional na safra 2012/13 após a forte quebra na região Sul em 2011/12, provocada por uma severa estiagem. Se o cenário traçado for confirmado, a oleaginosa representará 32,3% do VBP da agricultura em geral em 2013, projetado em R$ 254,9 bilhões — 7,5% mais que em 2012. A própria CNA lembra que a valorização do dólar em relação ao real tem compensando as baixas dos preços da soja e de outras commodities agrícolas importantes para o país, como milho e café. Para a pecuária, a entidade passou a estimar um VBP total de R$ 167,8 bilhões, 9% mais que no ano passado. A CNA destacou a participação da avicultura nesse total. O faturamento bruto do segmento deverá chegar a R$ 52,4 bilhões, um aumento de 23,6% na comparação com 2012

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Safra de café 2014 do Brasil crescerá 15% ante 2013, diz FCStone
Reuters - Roberto Samora

SÃO PAULO, 21 Ago (Reuters) - A safra de café do Brasil no ano que vem foi estimada em 60 milhões de sacas de 60 kg, o que representaria um crescimento de cerca de 15 por cento na comparação com a atual temporada, cuja colheita caminha para a reta final, estimou nesta quarta-feira a INTL FCStone.

A avaliação da consultoria e corretora de commodities aponta para volumes recordes do Brasil, maior produtor e exportador global de café, na próxima safra, que será de alta na bienalidade da variedade arábica do país. A temporada atual é de baixa no ciclo, que alterna colheitas maiores e menores a cada ano.

A estimativa também mostra que a próxima safra do Brasil será pouco afetada pelas geadas de julho no Paraná, quinto produtor nacional do grão.

"Acho que a quebra do Paraná, que o mercado estima em 60 por cento --meu numero é mais 40 por cento--, não deverá afetar muito a oferta da safra que vem", declarou em entrevista exclusiva ao chat Trading Brazil da Thomson Reuters o chefe da Mesa de Café e Trigo na INTL FCStone no Brasil, Bruno Martin.

Essa situação de oferta abundante deve manter os preços sob pressão, segundo ele.

"Acho que não veremos alívio do lado da oferta por pelo menos dois anos(safra 15/16), na minha opinião", disse.

O Ministério da Agricultura ainda não divulgou previsão para a safra do ano que vem. A safra de 2013 é estimada pelo governo em 48,6 milhões de sacas.

Os futuros do café arábica em Nova York estão operando perto de uma mínima de quatro anos, por influência das grande safras brasileiras e também por um dólar valorizado frente o real, que tende a favorecer vendas de brasileiros.

"Muitos dos movimentos recentes do café foram reflexos da desvalorização do câmbio. Dito isso, os fundamentos do café são de maneira geral baixistas. Existe hoje no Brasil e no mundo um vasto estoque disponível e uma demanda ainda tímida."

Ele disse ainda que recentes anúncios do governo brasileiro para sustentar os preços da commodity, como um programa de contratos de opções, podem ajudar a evitar quedas maiores nos preços.

"Acredito que segurar (o mercado) não, mas preservar de uma queda mais acentuada sim. O timing do anúncio (apesar de atrapalhado) foi oportuno", disse ele.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Com preocupações relativas a mercado externo, café recua na ICE

  Os contratos futuros de café arábica encerraram esta quinta-feira com quedas, ainda que modestas, na ICE Futures US, em uma sessão relativamente calma. Depois de uma manhã caracterizada pela pressão vendedora, que fez com que, mais uma vez, o setembro flutuasse abaixo dos 120,00 centavos, pouco a pouco, o mercado foi registrando recompras e o encerramento se deu dentro de uma retração estreita. O café sentiu o viés vendedor mais efetivo ao longo do dia, depois de as informações vindas do cinturão cafeeiro do Brasil terem confirmado as expectativas dos serviços de meteorologia. Efetivamente, as zonas produtoras não tiveram registro de geadas, sendo que a massa de ar polar que atua no país apenas fez com que as temperaturas recuassem. Esse quadro apenas estimulou os participantes que tiveram uma ação protetiva, ao longo dos últimos dias, a realizar algumas liquidações. O dia também foi caracterizado pelas rolagens de posições na bolsa norte-americana, principalmente entre o setembro e dezembro, já que o primeiro contrato tem sua notificação iniciada no próximo dia 23. Hoje, o dezembro já conta com mais liquidez na ICE que o primeiro contrato. No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição setembro teve queda de 80 pontos, com 121,85 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 122,75 centavos e a mínima de 119,55 centavos, com o dezembro tendo desvalorização de 60 pontos, com 124,70 centavos por libra, com a máxima em 125,40 centavos e a mínima em 122,20 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 7 dólares, com 1.952 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 8 dólares, no nível de 1.918 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado também pela pressão externa. As bolsas de valores acumularam perdas consideráveis nos Estados Unidos, com um efeito rapidamente sendo sentido nas commodities, segmento marcado por fatores de risco mais efetivos. Alguns "portos mais seguros", como é o caso do ouro, foram privilegiados e tiveram um dia de ganhos. Players preferem apostar em um segmento mais tranqüilo que correr o risco em áreas de grande volatilidade, principalmente num momento em que há a renovação das precauções com o Oriente Médio e outros notícias econômicas pouco animadoras, como a possibilidade de redução do Federal Reserve (equivalente ao banco central dos Estados Unidos). "Ao longo desta quinta-feira, também sofremos com mais um avanço do dólar em relação ao real brasileiro. Essa pressão cambial estimula alguns vendedores da origem, que se sentem estimulados a liquidar um pouco mais e conseguir ter algum lucro na diferença cambial, ainda mais em um momento como o atual, com preços deprimidos. O quadro para o café tem um viés consolidativo, com os preços se sentindo confortáveis próximos dos 125,00 centavos para o dezembro, mas ainda temos a 'sombra' dos vendedores, que parecem dispostos a 'atacar' a qualquer momento, principalmente quando o mercado começa a se movimentar basicamente sob os trilhos técnicos", disse um trader. Vários sindicatos agrícolas colombianos anunciaram que no dia 19 de agosto vão iniciar um bloqueio de estradas do país, os caminhoneiros também irão protestar. "O protesto está nas ruas e os produtores vão fechar das principais estradas do país", disse Heberto Diaz, porta-voz do bureau de interlocução agrícola, que reúne grupos de diferentes sindicatos do setor. Diaz explicou que os camponeses, entre os quais os cafeicultores, apresentarão uma lista de exigências do governo do país, incluindo acesso a terras e ações contra a crise de preços do café no mercado externo. A receita cambial com exportação de café verde apresentou queda de 15,24% nos primeiros sete meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2012. O faturamento alcançou 2,719 bilhões de dólares, ante 3,207 bilhões de dólares, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura. O volume embarcado no período teve aumento de 17,60%, para 918.480 toneladas. As exportações brasileiras no mês de agosto, até o dia 14, totalizaram 503.055 sacas de café, alta de 14,62% em relação às 438.898 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques de café verde dos Estados Unidos, no final de julho, tiveram alta de 230.730 sacas, indo para 5.432.378 sacas, de acordo com estatísticas emitidas pela CGA (Green Coffee Association). No final de junho, os armazéns do país ostentavam um total de 5.201.648 sacas. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 2.475 sacas, indo para 2.772.809 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 35.547 lotes, com as opções tendo 927 calls e 776 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem resistência em 122,75, 123,00, 123,50, 124,00, 124,50-124,60, 124,90-125,00, 125,50, 125,90-126,00, 126,40-126,50, 127,00, 127,50, 128,00, 128,50 e 129,00 centavos de dólar, com o suporte em 119,55-119,50, 119,35, 119,00, 118,50, 118,00, 117,85, 117,50, 117,10-117,00, 116,50, 116,00, 115,80, 115,50, 115,35 e 115,10-115,00 centavos.

Londres tem dia de pouca movimentação e queda nos preços

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com quedas modestas, em uma sessão bastante calma e com o predomínio de rolagens de posições remanescentes, notadamente entre os intervalos setembro e novembro. O volume movimentado ficou abaixo da média recente da bolsa londrina. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por algumas vendas especulativas, com o setembro chegando a tocar na mínima de 1.936 dólares. No entanto, nesse nível foram observadas algumas recompras e o encerramento do pregão se deu com perdas brandas e com a manutenção do setembro acima do patamar psicológico de 1.950 dólares por tonelada. O cenário externo não foi dos mais favoráveis, principalmente com pressões sobre bolsas de valores internacionais, o que refletiu no comportamento das cotações de algumas commodities. "Também tivemos uma quinta-feira negativa para os preços dos arábicas e isso reverberou na bolsa londrina. No entanto, no final das contas, foi uma sessão com um viés neutro, já que as perdas foram apenas pontuais diante de um volume exíguo de negócios", pontuou um trader. O setembro teve uma movimentação ao longo do dia de 2,82 mil contratos, contra 4,37 mil do novembro. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 34 dólares. No encerramento do dia, o setembro teve queda de 7 dólares, com 1.952 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 8 dólares, no nível de 1.918 dólares por tonelada.

Indicador da Agnocafé para novo fica em R$ 298,50 e safra 12/13 a R$ 300

  O indicador arábica da Agnocafé para o café novo nesta quinta feira, 15 de agosto fica em R$ 298,50, alta de 0,50% . No acumulado do mês tem alta de 2,62%. Em dólar ficou em US$ 127,58. O indicador da safra 12/13 fica a R$ 300,00, estável. No acumulado do mês alta de 1,05%. Em dólar ficou em US$ 128,22.

Crise no Vietnã: dívidas pesadas e muitas falências no setor de exportação

  Mesas estão vazias, o silêncio escritório quebrado apenas por um punhado de funcionários batendo papo ou jogando em celulares. É mais um dia lento na sede da Vinacafe, uma propriedade do Estado que cuida das exportações de café do Vietnã. "Não há ninguém aqui para você falar," uma recepcionista disse quando perguntado sobre quem estava no comando no Vietnam National Corporation café em Ho Chi Minh City, o centro de uma indústria que produz 17 por cento da produção mundial de café. Os chefes e gerentes de Vinacafe ter quer sair ou não estavam no trabalho naquele dia, como a maioria do pessoal de 80-plus a empresa diz que aí trabalham, de acordo com o site da empresa. O Vietnã é o maior produtor mundial de grãos de robusta com sabor forte, usado para o café instantâneo, e sofreu uma década de growth've sólida visto que as exportações de café chegar a US$ 3 bilhões por ano. Mas a setor de café está em crise atormentado por sonegação fiscal, gestão fraudulenta, insolvência, altas taxas de juros e um aperto de crédito. Muitos operadores de café são presos com dívidas pesadas e os bancos estão relutantes em emprestar-lhes mais dinheiro. Crise de crédito do Vietnã é responsabilizado pela maior parte em estatais grandes empresas emprestados that durante o boom econômico da década passada e desperdiçou dinheiro em investimentos fracassados, que tem margem esquerda aleijadas por um dos índices mais altos de má dívida da Ásia. Dos 127 operados localmente exportação de café em empresas Vietnã, que há um ano, 56 já cessou a sua atividade ou deslocado para outras empresas depois de tomar empréstimos que não podem pagar, de acordo com relatórios da indústria. Poucos exportadores de café estão dispostos a falar acerca seus problemas financeiros. No Vietnã comunista, as pessoas estão relutantes em falar publicamente muitas vezes acerca questões sensíveis como a política e os negócios, especialmente aos meios de comunicação estrangeiros. Mas Nguyen Xuan Binh é um grande exportador de café que admite que ele está em apuros. Sua empresa, Ngan Truong, está endivida de US $ 28 milhões em dívida com sete bancos a partir do qual emprestados a taxas de juros de 20 por cento. Com quase nenhum fluxo de caixa, a sua única garantia é o seu estoque de grãos de café - o suficiente para encher 200 caminhões pequenos. "Agora, os bancos querem vir e reaver tudo o que temos, nossas 4.000 toneladas de café", disseBinh . Safra 2013/2014 de café do Vietnã está previsto para ser uma safra, em torno de 27 a 29.5 milhões de sacas de 60 kg, com base em uma pesquisa da Reuters, acrescentando que um excesso de oferta global e pressionar os preços do café que perderam 10 por cento desde Outubro Acerca. Mas apenas algumas empresas, como a top exportador de café do Vietnã Grupo Intimex, que é responsável por um quarto das exportações e fez US $ 1,2 bilhão em receita em 2012, irão beneficiar a safra deste ano. O resto vai ser a sorte de sobreviver, com a avaliação do governo da indústria do café pintando um quadro desolador. O valor do crédito vencido ou dívidas do setor que possam ir arquibancadas não pagos em 8 trilhões de dong (379.000 mil dólares americanos), ou 60 por cento de todos os empréstimos do setor de café, disse a Circular julho, assinado pelo vice-ministro da Agricultura, Vu Van Tam. "Ninguém quer admitir que eles estão indo à falência", disse um comerciante de café em Ho Chi Minh City, que como muitos de seus competidores, pediu que seu nome não fosse citado. "Uma vez que eles vão à falência, eles nunca podem contrair empréstimos em bancos novamente e seus negócios estão acabados." Mesmo o café da rica região Central Highlands de Daklak, as empresas de exportação estão rapidamente indo à falência. "Apenas metade sobreviveram no ano passado", disse um funcionário do governo comércio local. Lutando exportadores de café bancos culpa locais para a sua situação, citando altas taxas de juros para atrair depositantes emitidas devido à alta inflação em 2010-2011, Que tem, por sua vez controlada a economia a seu ritmo mais lento em 14 anos. Muitos comerciantes de café no exterior dizem exportadores vietnamitas Dug-se em um buraco por empréstimo excesso de zelo para a expansão e estragou tenta jogar no mercado global futuros robusto, Que reuniram-se para um pico de três anos cerca de US $ 2.600 a tonelada no início de 2011, mas, em seguida, caiu para o nível atual abaixo de US $ 2.000. Também intermediários inescrupulosos ter desempenhado um papel nos exportadores de crise enganando-os com a venda de sacos ponderados mais baixos e grãos de café que são difíceis de vender ou buscar preços mais baixos. "O que eu descobri é o mercado lá é muito sujo. Muitas vezes intermediários pobres vender grãos para os exportadores. Eles ainda colocar parafusos de metal em sacos para compensar-los ", disse Joyce Liu, analista de investimentos da Phillip Futures em Cingapura. Em uma tentativa de apoiar a sua maior fonte de divisas entre as exportações agrícolas, o governo no mês passado, prorrogou o prazo de reembolso do empréstimo para as empresas de café de 12 a 36 meses. Mas os comerciantes disseram que o movimento foi mais destinado a ajudar bancos em dificuldades, exportador de café Prevenção dívidas, sendo classificado como crédito vencido. Os bancos dizem que há proibição de fazer muito mais crédito a exportadores de café, com taxas ainda elevadas de 10 a 16,5 por cento, mas admitem que estão relutantes em fazê-lo. "Nós não temos qualquer barreira com empréstimos para empresas de café, mas a informação que temos que ter muito cuidado com a inadimplência. O negócio do café agora é muito instável, então não é na nossa lista de preferências ", disse a vice-gerente de uma grande credor comercial na cidade de Ho Chi Minh City, que pediu para não ser identificado. O Café e Cacau do Vietnã Association (Vicofa) rocura aprovação do governo para estocar 300 mil toneladas ( 5 milhões de sacas) - um quinto da produção do país - para tentar aumentar os preços, e os exportadores oferecer empréstimos bonificados para financiar a compra de grãos de fazendeiros. Mas a última esforço estocagem em 2010 fracassou, com apenas 60 mil da meta de 200 mil toneladas armazenadas devido a falhas logísticas e lento desembolso dos fundos. Para os exportadores precisam de dinheiro, vendendo café para pagar dívidas é mais importante que o armazenamento para os potenciais ganhos de preço. Mas os preços internos estão negociando perto de uma calha de 16 meses abaixo de 40.000 dong um kg (1,90 dólares), depois de futuros de Londres de referência caiu para uma baixa de 32 meses em preocupações globais sobre a produção crescente. Preços abaixo de 40.000 dong geralmente nós impedir os agricultores de vender. "Mesmo os maiores exportadores agora estão tendo problemas", disse um representante em Cingapura que comercializa grãos vietnamitas. "Eu não acho que eles vão comprar 300 mil toneladas. Como você espera que as empresas que estão sofrendo pesadas perdas para encontrar dinheiro? " Apesar de uma crise prolongada no Vietnã poderia reduzir as exportações, o segundo maior produtor de robusta Indonésia pode aproveitar a oportunidade para vender mais grãos como a produção do país está prevista para atingir um momento alto deste ano-safra. Sem um aumento dramático no consumo geral, o produtor top Brasil e alguns outros clubes mundo produzindo país poderia levantar inventário para uma alta de cinco anos no ano-safra 2013/2014, mantendo a pressão adicional de baixa sobre os preços. "Pode haver uma reformulação de divertir com a indústria do café, e eu acho que o tempo imediatamente Aqueles que se beneficiam da situação no Vietnã são o Brasil ea Indonésia", disse Liu. Operadores nacionais acreditam que a única solução para a crise do café do Vietnã recai sobre o governo e os bancos que são capazes de emprestar, mas os bancos dizem que os exportadores de café estão se distanciando das taxas de juro ou oferecendo-lhes que eles não podem lidar. "Tenho certeza que aquelas empresas que lutam recuperar se eles podem obter o apoio dos bancos. Mas é improvável que eles vão conseguir isso ", disse o diretor de uma empresa líder, que pediu para não ser identificado por nome. Tradução da Agnocafé de artigo VoaNews

Em 2013, Brasil exporta somente 1.094 toneladas de café torrado e moído

  A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído apresentou queda de 21,08% nos primeiros sete meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Os industriais faturaram US$ 8,850 milhões, em comparação aos US$ 11,214 milhões em igual período de 2012, conforme relatório divulgado nesta quinta-feira, 15, pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O País exportou no período 1.094 toneladas do produto, com recuo de 22,14% em relação ao ano anterior (1.405 toneladas). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 8.090/t, ante US$ 7.981/tonelada, representando elevação de 1,35%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com redução de 14,37%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Argentina (-12,64%), seguida de Japão (-27,75%) e da Alemanha (+756,14%).

Brasil exporta 46 mil toneladas de café solúvel em 2013

  A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou elevação de 2,74% nos primeiros sete meses deste ano em relação ao mesmo período de 2012. Os industriais faturaram US$ 383,333 milhões, em comparação aos US$ 373,117 milhões nos primeiros sete meses do ano passado, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O País exportou no período 46.030 toneladas de solúvel( 767 mil sacas), com elevação de 11,04% em relação a 2012 (41.453 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 8.328, ante US$ 9.001/t em 2012, representando queda de 7,48%. Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no período, com elevação de 47,63% em termos de receita sobre 2012. Mas também foi significativo o aumento da receita, em termos porcentuais, para Arábia Saudita (85,51%), Romênia (66,87%), Canadá (31,51%) e Indonésia (13,75%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, sete tiveram redução em receita, com destaque para Alemanha (-24,98%), Coreia do Sul (-20,92%) e Japão (-18,69%). O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram aumento de 42,92% ante igual período de 2012. Em termos porcentuais, houve aumento significativo no volume vendido para Romênia (129,64%), Arábia Saudita (124,45%) e Canadá (50,34%). Em contrapartida, houve queda em volume para 4 destinos: Japão (-12,73%), Coreia do Sul (-22,17%), Alemanha (-26,47%) e Hungria (-8,03%)

Preço médio de exportação em 2013 fica em US$ 177, queda de 27,92%

  A receita cambial com exportação de café verde apresentou queda de 15,24% nos primeiros sete meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2012. O faturamento alcançou US$ 2,719 bilhões, ante US$ 3,207 bilhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve aumento de 17,60%, para 918.480 toneladas( 15,3 milhões de sacas) ante 781.047 t( 13 milhões) nos primeiros sete meses de 2012. O preço médio de exportação teve queda de 27,92% no período, de US$ 4.107/t( US$ 250 a saca) para US$ 2.960/t( US$ 177,60 a saca). A receita cambial foi positiva para apenas 2 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Turquia (31,86%) e Japão (6,58%). Em contrapartida, foi significativa a queda no faturamento para Reino Unido (-47,69%), Itália (-25,48%), Coreia do Sul (-25,09%) e Suécia (-23,06%). O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, são os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 27,02% ante o mesmo período de 2012. O segundo principal importador foi a Alemanha (+14,13%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para todos os destinos, com exceção do Reino Unido, onde houve queda de (7,70%). Os destaques de alta, em termos porcentuais, são Turquia (71,73%), Japão (46,06%) e Canadá (35,42%).

Embarques de café em agoto tem alta de 14,62%

  As exportações brasileiras no mês de agosto, mais especificamente até o dia 14, totalizaram 503.055 sacas de café, alta de 14,62% em relação às 438.898 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior. De acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), 455.679 sacas embarcadas são referentes a café arábica 16.025 sacas de conilon e 31.351 sacas referentes a solúvel. Também até o dia 14, o Cecafé registrou a emissão de 1.184.877 certificados de origem, alta de 48%, dos quais 1.040.000 são referentes a arábicas, 52.891 a conillon e 91.986 de solúvel.

Máquinas de café incrementam linha Utam Uno

  Depois de injetar esforços e altos investimentos para lançar a linha Utam Uno neste ano, a Café Utam apresenta mais uma novidade para o consumidor: suas máquinas próprias para café em cápsulas – monodoses ou doses únicas. As novas máquinas já chegaram ao mercado. A indústria de café traz o lançamento para o Brasil após pesquisar e planejar de forma criteriosa a sua entrada neste setor. “O investimento inicial para o start up da comercialização das máquinas próprias foi de R$ 600 mil reais e envolve uma decisão estratégica de incrementar a linha Utam Uno”, anuncia a diretora da empresa Ana Carolina Soares de Carvalho. Mercado X novo produto As novas máquinas Utam Uno chegam em um importante momento do mercado brasileiro. Atualmente, o consumidor valoriza a facilidade do preparo de café e tem se mostrado cada vez mais exigente com a sua qualidade. Daí o aumento da preferência pelo café gourmet, que hoje também pode ser consumido e preparado de forma prática e dinâmica dentro das residências e nos ambientes de trabalho. Inicialmente, a comercialização será feita em mais de 300 cidades nos Estados de São Paulo e em Minas Gerais, com foco nas capitais, além do ecommerce da empresa que atenderá todo o território nacional. “Nesse primeiro lote, estamos trazendo 2.500 máquinas e pretendemos chegar a 5 mil máquinas vendidas até o final do ano”, diz a diretora Ana Carolina. O valor unitário de cada equipamento para o consumidor final será cerca de R$ 375,00. Tanto as máquinas, quanto a indústria produtora foram auditadas pela TÜV Rheinland, empresa de inspeção de fábricas e equipamentos, reconhecida pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Ficha técnica das máquinas Utam Uno A Máquina Utam Uno funciona com pressão de 19 bar, o que proporciona um espresso perfeito e resulta numa bebida diferenciada e extremamente cremosa. Geralmente, máquinas de café espresso comercializadas no mercado nacional contam com padrão de pressão de 15 bar. A máquina Utam Uno também possui reservatório de água com capacidade para um litro e recipiente que comporta até 12 cápsulas usadas. Já o design é baseado nas cores prata e preta, atentando para os valores inspirados no conceito de modernidade, traduzidos pela Utam Uno. Perfil da Utam Idealizada no final de 1969, com fundação oficial em 1970, a empresa Café Utam está sob domínio acionário do atual grupo gestor desde 1985. Hoje, a empresa é administrada em sua maioria pela segunda geração da família Júlio Soares e por dois profissionais da primeira geração. Nestes 42 anos de atuação no mercado brasileiro, a Utam adquiriu solidez no mercado da região sudeste e tem hoje uma capacidade produtiva de 800 toneladas/mês. A atuação da companhia está centrada no processo de torrefação do café, que permite um portfolio diversificado e atualizado ao perfil dos novos consumidores. O resultado desta performance é hoje uma atuação em mais de 300 cidades e uma carteira com cerca de 8.500 clientes ativos. Pautado por diretrizes de crescimento, o grupo já tinha expertise no setor de café desde a década de 50, com forte atuação no Estado de Minas Gerais. O grupo também centrou-se em objetivos concretos, firmando nesta trajetória o compromisso da qualidade de seus produtos e serviços e visou permanecer como uma marca reconhecida e aprovada pelos consumidores, para manter sua posição de empresa líder de mercado. Expansão A Utam acaba de investir R$ 350 mil reais para incremento de duas linhas de envase completo – uma para Ribeirão Preto (SP) e outra para Piumhi (MG), bem como injetou R$ 600 mil reais para aquisição das máquinas de cápsulas Utam Uno. A empresa também investirá R$ 1,2 milhões para o lançamento da Linha Utam Uno, ao longo do ano de 2013.

Café do Centro e AC Café fecham acordo para unificar negócios

  O Café do Centro, empresa especializada em cafés gourmet, e a AC Café, produtora do grão, fecharam um acordo para unificar seus negócios. Cada marca ficou com 50% da companhia, que engloba o processo completo da produção do produto, diz Rafael Branco Peres, sócio-diretor do Café do Centro. "Juntas, nós fazemos desde o plantio, passando pela torrefação, até a bebida final", diz Peres. O faturamento das duas empresas no ano passado foi de R$ 70 milhões e deve chegar a R$ 100 milhões neste ano. Após a fusão, a nova empresa deve empregar 400 funcionários A AC Café tem duas fazendas em Araxá (MG), de 4.000 hectares no total. Ela processa cerca de 8.000 toneladas de grão por ano. "Hoje, a capacidade de produção é maior que o volume do pó vendido. O nosso objetivo é que isso fique balanceado e que nós consigamos torrar a mesma quantidade que sai das fazendas." A marca tem 20 linhas diferentes de café fino, mas pretende expandir a sua gama de blends. "O processo de criação de novas receitas se torna mais rápido, pois unimos as duas pontas da produção", diz Vitor Leardi, diretor-executivo da AC café. "Temos três novos produtos em mente, que devem entrar no mercado em outubro, e pretendemos ter outros três até o final deste ano."

Próxima safra de café deve cair 62% no Paraná devido a geada

  O governo do Paraná estimou nesta quarta-feira uma quebra de 62% na próxima safra de café em função das geadas do mês passado. As geadas, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), vão prejudicar as floradas dos cafezais esperadas para os próximos meses e consequentemente terão um impacto nos frutos da safra que será colhida em 2014. A produção do ano que vem do Estado, o quinto produtor nacional, foi estimada em 582 mil sacas, contra um potencial de 1,54 milhão de sacas de 60 kg. A perda projetada poderia representar cerca de 2 por cento da safra do Brasil, na hipótese de a colheita do país atingir o patamar de cerca de 50 milhões de sacas dos últimos anos –ainda não há estimativas oficiais para a safra 2014. Novas geadas são esperadas para o Estado na quinta-feira e sexta-feira, mas potencialmente trariam menos riscos para o café em relação ao fenômeno registrado em julho. “As geadas desta semana não vão ter impacto ao café, dificilmente, são geadas fracas previstas para a metade norte do Estado”, disse o Coordenador da Divisão de Estatística do Departamento de Economia Rural (Deral), Carlos Hugo Godinho, avaliando que haveria menos chance de o fenômeno se formar nas áreas cafeeiras do Paraná. A safra de café deste ano, que já estava formada quando ocorreram as geadas, foi estimada em 1,7 milhão de sacas, devendo registrar somente perdas de qualidade por conta do frio.

Nova frente fria com mesma intensidade já é esperada para dia 22 de agosto

  A quinta-feira amanheceu gelada no Sul do Brasil e com a paisagem branca em várias regiões por conta das geadas. Pelo menos oito municípios que possuem estação meteorológica do Inmet tiveram temperaturas negativas nesta manhã. No Rio Grande do Sul, o valor mais baixo foi registrado em Quaraí, com mínima de -2,7°C. Em Alegrete os termômetro marcaram -0,8°C, Frederico Westphalen e Santa Rosa -0,3°C. Em Santa Catarina fez frio de -1,8°C em Major Vieira, -1,3°C em Bom Jardim da Serra. Apesar do valor positivo, o dia também começou gelado em Curitibanos, onde fez 0°C, em Caçador com 0,4°C e Rio do Campo, Novo Horizonte e São Miguem do Oeste com 0,5°C. No Paraná, a mínima chegou a -1,9°C em Inácio Martins, -1,7°C em São Mateus do Sul e -0,6°C em Clevelândia e a zero em Foz do Iguaçu. No decorrer desta quinta-feira a frente fria se afasta do Sul do país, mas por conta dos ventos úmidos que sopram do mar o tempo permanece nublado e ocorrem chuvas isoladas entre o litoral gaúcho e catarinense. Nas demais áreas da Região o tempo segue aberto, mas mesmo assim o frio continua, com máximas abaixo dos 20°C nos três Estados. Amanhã o dia novamente começa frio na Região Sul e de acordo com os meteorologistas da Somar, ainda há potencial para geadas nas serras gaúcha e catarinense, além do campanha gaúcha e no sul do Paraná. Com o predomínio do sol ao longo do dia, as temperaturas entram em elevação e a sensação térmica fica agradável durante a tarde. Segundo previsão da Somar, no fim de semana áreas de instabilidades voltam a aumentar a nebulosidade e provocam chuvas isoladas e de baixo acumulado entre o litoral de Santa Catarina e do Paraná. Mas nas demais áreas da Região o tempo permanece seco e as temperaturas sobem gradativamente. A tendência é até mesmo de calor na tarde da próxima terça-feira, dia 20 de agosto, com máximas de até 27°C no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina e de 30°C no Paraná. Entretanto, uma nova onda de frio já é esperada para a segunda metade da semana que vem. "Ela deverá ser tão intensa quanto a atual, com ápice entre a tarde do dia 22 e a madrugada de 23 de agosto", diz o meteorologista Celso Oliveira. TempoAgora

GCA: estoques de café dos EUA sobem 230 mil sacas em julho

  Os estoques de café verde dos Estados Unidos, no final de julho, tiveram alta de 230.730 sacas, indo para 5.432.378 sacas, de acordo com estatísticas emitidas pela CGA (Green Coffee Association). No final de junho, os armazéns do país ostentavam um total de 5.201.648 sacas.

Preço do café é o mais baixo dos últimos quatro anos

  Os produtores de café amargam o pior preço dos últimos quatro anos. A saca de 60 quilos, que em 2010 chegou a ser vendida por US$ 309, está sendo comercializada pela metade do preço. Segundo especialistas, a explicação pode ser a quantidade menor de contratos futuros firmados para esta safra. Nem as medidas anunciadas pelo governo, que marcou leilão de opções para março visando garantir um preço mínimo aos produtores, animam o setor. Mais de 50% da safra de café 2013/2014 já foi colhida. Até setembro, final do ciclo, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é chegar a 48 milhões de sacas de café. Para um ano que não é de produção cheia, o volume foi positivo e se aproximou do número da última safra, que chegou a quase 51 milhões de sacas. Se o volume foi parecido, os preços caíram. O analista de mercado, Roberto Costa Lima, diz que produtor está recebendo em média US$ 149 pela saca de 60 quilos. – Os preços praticados são bem inferiores ao que a gente viu no mesmo período do ano passado. Ele veio na trajetória de queda nos preços, trabalhando próximo das mínimas, inferior até aquela alta grande que começou em 2009, culminando em US$ 308 por saca e, hoje, a gente tem trabalhado em torno de US$ 149 por saca, níveis inferiores ao ano passado – disse. A safra passada começou com um número significativo de contratos futuros, este ano foi diferente. – Qualquer melhora de preço no mercado traz um volume muito grande de venda no café. O que foi isto? A safra do ano passado entrou com uma parte maior fixado, vendido antecipadamente. Então, isto tira um pouco café do mercado. Este ano já tinha expectativa que tinha muito pouco fixação por conta dos preços baixos, que se viu nas épocas das fixações do final para o começo deste ano. A gente não viu muita fixação – disse. Mesmo com a onda de frio do mês passado, que atingiu as regiões produtoras no norte do Paraná, e interior de São Paulo e Minas Gerais, a produção da safra atual não deve ser prejudicada, segundo o analista de mercado, Eduardo Carvalhaes. – O mercado não trabalha com a expectativa de faltar café, sobrou café da safra anterior. Não sabemos quanto café sobrou, mas o governo não divulgou o estoque de passagem no final de junho. Então, o mercado não sabe este número, o mercado estima que sobrou café. Alguns compradores falam em 10, 12 milhões de sacas. Acho exagero, mas este número corre no mercado porque não existe um número oficial de estoque de passagem no final de junho. Esta safra esta atrasada, mas agora acelerou a colheita. A qualidade da safra não deve ser boa, choveu no começo da colheita, mas deve ser suficiente para necessidade brasileira de exportação e consumo nesta safra – destaca o analista. Na semana passada o governo anunciou que vai adquirir três milhões de sacas e marcou um leilão de opções para o mês de março. Para o próximo ano o cenário não é animador. A safra deve ser cheia e o volume produzido maior. A tendência é que os preços se mantenham estáveis, em muitos casos não cobrindo nem os custos dos cafeicultores. – O ano de 2014 terá uma safra maior, safra das grandes. A expectativa é para números bastante grandes em termos históricos. De qualquer jeito tem que ficar de olho nos outros produtores mundiais. A gente não produz café sozinho, então, tem que ver o que vai acontecer nos outros produtores – disse. Canal Rural

Exportadores vietnamita pede ao governo para que estoque café

  Exportadores de café do Vietnã querem mais tempo para pagar os empréstimos contratados devido à queda dos preços, informou nesta quarta-feira a Associação de Café e Cacau do país. Eles devem cerca de US$ 300 milhões, sendo 90% para bancos privados e o restante para o estatal Vietnam Development Bank, e pedem um prazo de dois a cinco anos, comentou o secretário-geral da associação, Nguyen Viet Vinh, ao Wall Street Journal. "Muitos exportadores de café tiveram grandes prejuízos depois que o preço de exportação caiu de mais de US$ 2.300 por tonelada em março para US$ 1.740 por tonelada no fim de julho", afirmou o executivo-chefe da Thang Loi Coffee Co., Nguyen Xuan Thai. "Precisamos que os empréstimos sejam estendidos para que tenhamos tempo para n os recuperar e pagar os bancos", disse. Thai sugere que o governo vietnamita estoque grãos para sustentar os preços de exportação. Os cafeicultores não foram afetados, de acordo com o secretário-geral da associação. A produção de café na temporada 2013/14, que começará em 1º de outubro, provavelmente diminuirá 15% em relação ao volume de 1,2 milhão a 1,3 milhão de toneladas colhido em 2012/13 por causa da seca no fim do ano passado e no começo deste ano, acrescentou Vinh. Até agora neste ano comercial, o Vietnã exportou 1,27 milhão de toneladas, menos que as 1,29 milhão de toneladas embarcadas em igual período de 2011/12, mostraram dados do governo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Região cafeeira ganha investimento na área de georreferenciamento

  O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) acaba de se consolidar como o órgão de Ciência e Tecnologia gestor do Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo (Geobases). Uma equipe formada por quatro profissionais da área de geoprocessamento acaba de ser contratada, por meio de concurso público, para atuar em Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na Unidade Central de Gestão do Geobases, gerenciada pelo Incaper. “Essa foi a medida mais importante para a continuidade do projeto que possui grande dimensão e interação multiinstitucional e multidisciplinar. Havia necessidade de nomeação de profissionais efetivos em SIG desde que a gestão do Sistema foi para o Incaper, em junho de 2010. Os quatro profissionais contratados foram Fernando Soares de Oliveira, João Marcos Augusto Chipolesch, Samuel Martins da Costa Coura e Fabíola Angela Ferrari. Atualmente, o Geobases é integrado e apoiado por 110 instituições”, informou o coordenador técnico do Geobases, Leandro Feitoza. Ele reiterou que essa medida revela o apoio de autoridades públicas do Governo do Espírito Santo para o Geobases. “Devemos prestar os devidos agradecimentos ao governador José Renato Casagrande e seu vice, que sob a interveniência do secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli da Costa possibilitaram a continuidade do Geobases, sistema já em pleno uso no Estado”, afirmou Leandro. O diretor-presidente do Incaper e secretário executivo do Geobases, Evair Vieira de Melo, e o diretor técnico, Aureliano Nogueira da Costa, destacam que o secretário de Estado de Economia e Planejamento, Robson Leite, o secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos, Aminthas Loureiro Júnior e o secretário de Estado do Governo, Tyago Hoffman, tiveram papel fundamental nesta atual fase de fortalecimento deste Sistema. Além da contratação de profissionais, novos investimentos estão sendo feitos no Geobases. Por ser um projeto de muita tecnologia e que suscita diversas solicitações de desenvolvimento de facilidades para uso do sistema por parte de seus usuários, após a fase de implementação concluída em meados deste ano, o Geobases passou a depender de apoio constante para a sua evolução tecnológica. “Nesse sentido, o Estado, por meio do Incaper, disponibilizou recursos para a contratação de serviços para a manutenção corretiva e evolutiva do Sistema. O termo de referência está em discussão para que esse assunto entre em operação já este ano”, afirmou Leandro. Outra medida importante de investimento no Geobases é o apoio que ele recebe do próprio poder público para armazenamento de sua base de dados no Data Center do Estado, operado sob a gestão do Prodest. “Hoje, por exemplo, o Estado, sob a coordenação do Iema, está fazendo um novo vôo aerofotogramétrico cobrindo todo o território capixaba, o que vai gerar vários subprodutos que serão incorporados ao Geobases. Para o melhor aproveitamento desse serviço de interesse geral, o Sistema dependia de ampliação na capacidade de armazenamento para abrigar esse novo volume de dados, o que foi solucionado pelo diretor-presidente do Prodest, Victor Murad, com base em convênio já existente com o Incaper”, explicou Leandro. O Geobases facilita a prática da cooperação mútua no compartilhamento e padronização de informações geoespaciais de múltiplo uso e difunde o uso de Sistema de Informações Geográficas (SIG) na gestão pública estadual. Esse sistema tem agilizado o uso, acesso e junção de dados, além de reduzir esforços na produção e sistematização de informações, bem como no gasto, tempo e risco com deslocamento de técnicos ou de equipes do setor público. Esse sistema permite, por interfaces personalizadas, que diferentes profissionais executem, em conjunto e online, trabalhos que envolvam geoespacialização de informações numa forma inédita e nunca antes exercitada na gestão pública deste Estado. O Geobases evoluiu até o momento, passando por dois grandes estágios. O primeiro deles foi a construção de uma base de dados geoespaciais com mais de 400 camadas de informações, tais como localização de escolas, limites municipais, estradas, rios e energia elétrica e outras, de uma forma contínua, cobrindo todo o Estado. O segundo foi a sua disponibilização, via web, para que o sistema possa ser utilizado online pela sociedade. Atualmente, muitos órgãos do governo já se utilizam do Geobases para executar seus trabalhos e também para disponibilizar ao público em geral os novos dados que foram produzidos por meio dele. Ao atingir esse estágio, cada cidadão passou a ter a capacidade de, por meio do Geobases, se tornar autor de dados geográficos. “Uma vez atingida essa capacidade, estamos diante da possibilidade de partir para um novo estágio, que é a viabilidade de concretizar cadastros de unidades em nível de propriedades e de aprimorar online o endereçamento postal rural e urbano por geocolaboração entre instituições, tais como Incaper, Idaf, Correios (ECT/ES), Polícia Militar e Prefeituras que possuem rede de servidores distribuídos por todo Estado”, informou Leandro. Ele também disse que as informações cadastrais referentes à localização de propriedades e endereçamento postal colocarão o Espírito Santo numa posição de vanguarda nesta atividade no país e, como conseqüência, representarão mais um passo na evolução da organização de informações geoespaciais territoriais do Estado do Espírito Santo. Para dar celeridade à expansão desses trabalhos de ordem cadastral e endereçamento, é necessária a formação, com o apoio do Estado, de um grupo de profissionais exclusivos para serem multiplicadores desse serviço de evolução organizativa nas informações geoespaciais. “Uma soma de esforços das autoridades do Estado focada como estudo piloto de utilidade para todo o país no tocante ao georreferenciamento do cadastro e endereçamento postal, teria um grande impacto positivo na evolução organizacional da sociedade capixaba de modo geral e em especial na inclusão e acompanhamento dos que se localizam distantes de qualquer estrutura estatal”, disse Leandro. No caso do Cadastro Único que visa a reunir informações obtidas pelas prefeituras dos mais de 5,5 mil municípios do país e com a responsabilidade de localizar as pessoas que se encontrem na classe de extrema pobreza, o preenchimento e armazenamento de seus dados no Estado poderá ser facilitado por esse sistema aqui existente que permite a carga online dos dados de inclusão das famílias em seu banco de dados geoespaciais e numa organização tal que possibilita o acompanhamento posterior de cada uma delas. A Diretoria Regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT/ES) é uma grande conhecedora do assunto endereçamento postal no Estado e o Geobases configura-se em um ambiente propício para a realização desses serviços de geocolaboração e disponibilização de dados para o grande público.

Empresa dos EUA inova e cria caneca para preparo de café

  Ela é uma caneca que filtra seu café e ainda o mantém quente. Essa é a inovação dos designers estadunidenses Aly e Beth Khalifa, da Gamil Design, com sua nova Impress Coffee Brewer. Ela lembra muito a Aeroprees, só que muito mais prática. Além de garantir bebida limpa, ela demora apenas três minutos para passar o café. Impress Coffee Brewer Caneca que filtra seu café. De tão simples, ela tem apenas três peças: uma tampa plástica e duas canecas metálicas. A peça externa serve para armazenar o pó e a água. Já a interna é a responsável pela filtragem. Seu filtro de fluxo reverso, localizado na parte inferior, separa a borra da água, deixando a bebida totalmente limpa. O legal é que ele suporta diferentes tipos de moagem sem prejudicar seu funcionamento ou a qualidade da bebida. Para preparar um cafezinho, é fácil: “Após colocar pó fresco na peça externa e verter água quente, você deve preparar a seu gosto – sugerimos 3 minutos. Depois, basta empurrar o copo interno para dentro”, explica a empresa. O líquido passa pelo filtro e fica armazenado na peça interior. Depois disso, basta colocar a tampa e beber. Graças às paredes triplas de aço, o café fica quente por mais tempo e você não queima os dedos. E, você ainda pode levar a Impress para qualquer lugar, já que seu design é inspirado nas canecas “to-go”. Segundo os criadores, o método também é fácil de limpar, já que possui peças simples. Apesar do potencial, a novo utensílio ainda não está à venda. Ele está no Kickstarter, uma plataforma de financiamento coletivo para projetos, já alcançando quase o triplo do valor que tinha como objetivo. Doação a partir de R$ 92 (US$ 40) recebem em casa uma das primeiras Impress a sair do forno. Para entender melhor seu funcionamento e design, acesse o vídeo no endereço http://kck.st/SESvI5

Ministro da Agricultura se mantém entregando cargos ao PMDB

  Segundo o colunista de Brasília, Claudio Humberto, para se livrar das ameaças de “perder sustentação”, o ministro Antônio Andrade (Agricultura) negocia a entrega ao líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, de cargos “furam poço”: as secretarias de Defesa Agropecuária, que regula a venda de carne, e Relações Internacionais do Agronegócio, reservadas ao advogado Rodrigo Figueiredo e Pedro de Camargo Neto, ex-diretor da Associação Brasileira de Carne Suína. Em jantar do PMDB, no recesso branco, deputados chegaram a xingar o ministro Antônio Andrade, por não “entregar” os cargos prometidos. Kátia Abreu (PSD-TO), que indicou Enio Marques, atual secretário de Defesa Agropecuária, alertou o Planalto dos riscos de ceder ao PMDB. O PMDB teme novas denúncias contra Antônio Andrade no esquema de propina na Petrobras, denunciado pelo lobista João Henriques.

Dólar sobe influenciado por combinação do mercado externo e interno

  O dólar tem mais um dia de expressiva alta ante o real nesta quinta-feira e bateu a marca de R$ 2,35 pela primeira vez em quase quatro anos e meio. Todo esse movimento é fruto de uma combinação de fatores. No exterior, dados melhores que o esperado nos Estados Unidos garantem mais uma dia de fortalecimento do dólar ante divisas emergentes, na esteira de uma puxada nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano. Do lado interno, um sentimento de incerteza continua dominando os negócios, em meio a dúvidas sobre o rumo da política monetária e como o governo agirá para fazer frente à constante deterioração nas expectativas para a economia em geral. O baixo volume de negócios é outro indicador da incerteza dos agentes. Operadores vêm reclamando que os volumes no mercado primário estão muito fracos, com as empresas simplesmente não sabendo em que momento entrar para fechar contratos de câmbio, diante de tanta incerteza. Isso deixa o mercado mais seco e, portanto, mais sensível a movimentos pontuais. Sem liquidez nos segmentos primário e interbancário, o mercado sai tomando dólares no futuro, o que provoca o rompimento de importantes resistências técnicas, num movimento que retroalimenta a alta. “Está havendo alguns ‘stops’ no [mercado] futuro desde ontem, quando o dólar superou os R$ 2,34”, afirma o profissional de um banco. O leilão de swap cambial do Banco Central (BC) acabou tendo seu efeito suplantado por todo esse conjunto de incertezas. Na operação, o BC vendeu a oferta integral de 40 mil contratos de swap cambial tradicional, distribuído s entre dois vencimentos (dezembro de 2013 e abril de 2014). O volume financeiro alcançou R$ 1,982 bilhão. Valor Online

Mesmo com leilão de swap pelo BC, dólar volta a subir

  O dólar comercial chegou a abrir os negócios desta quinta-feira (15) em queda em relação ao real, mas em pouco tempo mudou de direção e passou a subir. A trajetória ascendente dá continuidade ao movimento visto nos últimos três fechamentos e ocorre após a moeda dos EUA ter atingido, na véspera, o patamar de R$ 2,32 pela primeira vez em mais de quatro anos. Hoje o Banco Central faz um leilão de swap tradicional – equivalente à venda de dólar futuro. Serão ofertados até 40 mil contratos com vencimentos em 2 de dezembro de 2013 e 1º de abril. O dia também é de divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos, que podem dar novos sinais sobre o futuro da política monetária norte-americana, destaca a agência Reuters. O Departamento do Trabalho divulgou que o número de norte-americanos que entraram com pedido de pagamento de auxílio-desemprego caiu para o menor nível em quase seis anos – indicando uma aceleração no crescimento do mercado de trabalho. Também foi divulgado que o Índice de Preço ao Consumidor nos EUA subiu 0,2%, uma vez que os custos de bens e serviços, de tabaco a alimentos, aumentaram. Na quarta-feira, o dólar teve valorização de 0,62% e fechou cotado a R$ 2,325 na venda. Foi a primeira vez que a moeda norte-americana atingiu o patamar de R$ 2,32 no fechamento desde 30 de março de 2009, quando fechou a R$ 2,332. A divisa dos Estados Unidos tem batido maiores altas desde meados de 2009 constantemente nos últimos pregões. Na terça-feira, por exemplo, voltou a fechar acima de R$ 2,31, quase o mesmo patamar de fechamento de 7 de agosto, o maior nível de fechamento desde o dia 31 de março de 2009.

Agricultores e caminhoneiros começam a broquear estradas da Colômbia na segunda

  Vários sindicatos do setor agrícola colombianas anunciaram nesta quarta-feira que dia 19 de agosto vão iniciar um bloqueio de estradas do país por causa da greve e os caminhoneiros nacionais também segundo setor. "O protesto está nas ruas e os agricultores vão fechar das principais estradas do país", disse ele numa conferência de imprensa Heberto Diaz, porta-voz do Bureau de interlocução agrícola, que grupos de diferentes sindicatos do setor. Diaz explicou que os camponeses, entre os quais estão o café, o principal setor do país, vai levar para as estradas "nacional" próxima segunda-feira, quando a Colômbia ocasião festiva da Assunção da Virgem. "O dia começa no dia 19 e não sei quando isso vai acabar", disse Diaz, que apresentou uma lista de exigências dos agricultores, incluindo o acesso à terra, ações contra a crise de produção ou garantias para o exercício dos direitos políticos. Enrique Virviescas, sindicais caminhoneiros porta-voz, que vão aderir à greve nos dias 19 e 20 de agosto, disse que o setor também vai tomar as estradas, pois estas são o seu "habitat natural e trabalho". Vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón prometeu na terça-feira em nome do governo a respeitar a greve setores agrícolas e outros, mas também acrescentou que as esperanças de se desenvolver sem bloqueios de estradas no país. "A única coisa que o governo espera para este protesto deve ser feito de forma pacífica, sem travar, sem violência e rebanhos com a polícia", disse o vice-presidente. O ministro do Interior, Fernando Carrillo, sugeriu ao seu lado para os governos dos 32 departamentos que os planos de risco de deflagração e abrir canais de diálogo com o objetivo de mitigar ou evitar os efeitos do protesto. Nos últimos meses, o governo tem enfrentado protestos sociais no país eo desemprego especialmente problemático foi o café, que durou cerca de duas semanas em março e tinha bloqueado a Rodovia Pan-Americana na Europa Central e Sudoeste. Outra parada foi para os camponeses da região de Catatumbo que permaneceu bloqueado por 53 dias e com a qual o governo abriu as negociações na semana passada, depois que levantar o seu protesto. El Colombiano

Vietnã promete parar com fraudes fiscais no café

  The Coffee Federação Europeia de ECF, o que representa empresas de café, solicitou à administração vietnamita para fazer investigações sobre as fraudes fiscais no comércio de café antes da nova safra começa. Roel Vaessen, Secretário Geral do ECF, confirmou a Rijswijk Grupo Holanda enviou cartas para os níveis da administração vietnamita, incluindo o Gabinete do Primeiro-Ministro, dos Ministérios das Finanças e da Agricultura e Desenvolvimento Rural, queixando-se que as fraudes IVA levaram à diminuição da quantidade de o certificado de café sustentável-produção. Acontece que algumas empresas que compraram o café a preços elevados afirmou que comprou café para exportação, mas na verdade, eles revendeu o café a preços baixos no mercado interno, a fim de obter o reembolso do IVA. As fraudes fiscais não só causou grandes perdas para o café províncias e as empresas autênticas, mas também bloqueou as fontes de café. As empresas que cumprem as suas obrigações fiscais e tornar real das exportações, não podia comprar material de café no mercado interno. Isso fez com que os preços do café aumente, ameaçando estragar o plano de exportação de café vietnamita. Exportadores vietnamitas pode perder as oportunidades de exportação de café, quando os preços sobem no mercado internacional. Jornal on-line Dak Lak informou a coleção baixa do IVA de café na província, o "celeiro de café" do Vietnã. A diminuição da VND35 bilhões na arrecadação tributária foi relatado para Buon Ma Thuot City. Enquanto isso, a Buon Ho cidade, distrito M'gar Cu ter visto os decréscimos de VND35 bilhões e VND31 bilhões. Vietnamitas têm vindo a seguir o mecanismo de produção sustentável para os últimos anos. Enquanto isso, especialistas disseram que a partir de 2015, torrefadores europeus só aceitaria os produtos de café feitas pelo método de produção sustentável. Estima-se que 8 a 10 por cento da produção de café do Vietnã, ou 100 mil a 150.mil toneladas por ano é a produção de café sustentável. O principal representante de uma empresa que é um membro da ECF disse que sua empresa quer saber se as fraudes fiscais no Vietnã pode ser resolvido completamente quando da elaboração do plano para comprar café no Vietnã. O secretário geral do ECF também disse ECF quer saber como Vietnã iria lidar com as fraudes fiscais "antes da nova safra começa", para que seus membros possam planejar o café acordos comerciais para a próxima safra, que está perto, com início a partir de 01 de outubro de 2013 . Nguyen Van Yen, vice-presidente da província de Lam Dong, alertou sobre as graves consequências das fraudes fiscais. No tempo imediato, as fraudes causaram a perda da receita orçamentária. No longo prazo, eles iriam dirigir empresas de café autênticos em Lam Dong e do Planalto Central à beira da falência. "Uma vez que as" empresas negros "pode fugir do imposto, eles estariam dispostos a pagar mais para coletar materiais de café. Se assim for, as empresas autênticos não seria capaz de competir com eles ", ele explaine

Nicarágua prevê dificuldades para nova safra de café

  O ciclo cafeeiro de 2013/2014 está próximo em Jinotega, na Nicarágua, região que pretende contar com uma safra de 1 milhão de quintais (766,6 mil sacas), e os produtores consultados assinalaram os altos custos de produção, o reaparecimento da ferrugem do colmo em algumas áreas e os baixos preços internacionais como os principais adversários. Apesar de a safra praticamente bater às portas, os artesãos que confeccionam os balaios utilizados nas colheitas se queixam de baixas vendas. O presidente da Associação de Cafeicultores de Jinotega, Eduardo Rizo, calculou que produzir um quintal (saca de 46 quilos) de café custa em torno de 145 dólares, mas o custo final da retenção de três por cento por quintal exportado, mais os custos de fertilização e os altos preços dos produtores agroquímicos, fazem com que o total de custos fique num valor médio de 160 dólares por quintal, ao passo que o preço internacional do grão dificilmente supera a marca de 120 dólares. Devido a esse panorama em que se desenvolverá o presente ciclo cafeeiro em Jinotega, Rizo considerou que "haverá uma queda de cerca de 30% da produção estimada para o presente ciclo, o que será uma soma na pressão dos preços baixos", disse. O diretor da Copsaec (Cooperativa de Pequenos Produtores e Exportadores de Café da Nicarágua), Justo Esquivel, considerou "três custos de produção, para o quintal de café tecnificado, semitecnificado e tradicional", atualmente em vigor nesse país centro-americano seriam de 120, 90 e 60 dólares, respectivamente. "Esperamos que de agosto a dezembro ou janeiro não haja um ataque mais incisivo da ferrugem do colmo, como ocorreu no ano passado", sublinhou. Os balaios artesanais usados pelos colhedores para encher de café são parte do abastecimento técnico material de cada safra de café em Jinotega. César Chavarría Bladón é um dos artesãos que elaboram esses produtos, há mais de vinte anos, na comunidade de Las Latas. "Este ano penso em vender 500 dezenas de balaios e esperamos que o mercado de café se recupere, já que vivemos diretamente desse tipo de produto", complementou. Várias regiões da Nicarágua foram afetadas pela ferrugem do colmo. Essa enfermidade é causada por um fungo que produz dois tipos de esporos. Os primeiros, mais comuns, são produzidos em abundância na face inferior das folhas. O segundo tipo é formado eventualmente em lesões velhas. A disseminação ocorre pelo vento, gotas de chuva, pelo homem, insetos e outros animais que entrem em contato com a lavoura. Após a disseminação quando atingem a face inferior das folhas germinam em 3 a 6 horas sob temperaturas entre 21 e 25ºC e condições de elevada umidade ou água livre. O fungo penetra e os sintomas iniciais surgem 7 a 15 dias após a penetração. O desenvolvimento da doença está intimamente relacionado à ocorrência de chuvas, sendo que sua incidência cresce do início para o fim das chuvas, atingindo o pico no final das águas.

Peru inicia entrega de kits de proteção contra ferrugem do colmo

  O Ministério da Agricultura do Peru informou que iniciou a entrega dos primeiros 400 kits (pacotes tecnológicos com fertilizantes, fungicidas, adubo, entre outros produtos) para combater a ferrugem do colmo do café e que são parte dos 16 mil kits que serão enviados aos produtores nos próximos 30 dias nas áreas afetadas pela praga. Os 400 kits entregues correspondem a igual número de hectares das localidades de Pichanaki e Satipo, em Junín, apontou o ministro da Agricultura, Milton von Hesse, que indicou que esses produtos são financiados com um fundo que o Ministro desenvolveu, focado, exclusivamente, na redução da incidência da ferrugem. O dirigente sustentou que a entrega dos kits é liderada pelo Sanasa (Serviço Nacional de Sanidade Agrária) e pelo Inia (Instituto Nacional de Pesquisa Agrária), com o apoio logístico do Programa Agrorual, cujo pessoal está em permanente contato com os diversos comitês de produtores de café e os governos locais e regionais. Cada um dos kits ofertados exclusivamente para os produtores cujas plantações cafeeiras sofrem os impactos da ferrugem do colmo contém fungicidas sistêmicos, adubo e outros componentes específicos para tratar plantações dedicadas à produção orgânica convencional. Esses pacotes tecnológicos foram adquiridos de maneira transparente e eficiente através do mecanismo de pregão, o que permitiu gerar descontos substanciais, o que permitiu ampliar a cobertura dos kits para 15 mil hectares e apoiar a produção de plantações em 20 mil hectares, por meio dos comitês e organizações cafeeiras. Essa metodologia continuará sendo aplicada após a aquisição de sementes, sustentou o ministro, ao inaugurar a segunda reunião de ministros responsáveis por florestas da Apec (Fórum de Cooperação Econômica Ásia Pacífico). Desde o primeiro momento da presença praga no país, o Ministério, em coordenação com a Junta Nacional do Café e Câmara Peruana do Café e Cacau, elaborou um plano de redução de incidência do mal. Indicou que uma das primeiras medidas adotadas pelo setor de Agricultura foi a declaração de emergência em 11 regiões do país que sofrem com a ferrugem do como, incluindo zonas como o vale dos rios Apurímac, Ene e Mantaro. O ministro assinalou que o trabalho de aplacar os impactos nas plantações recebeu uma linha específica de crédito, sendo que tal financiamento se dá através do Agrobanco (Banco Agropecuário), com canalização direta aos produtores de café.

Peru revisa produção de café para baixo devido à ferrugem

  A produção de café no Peru, terceiro maior produtor do grão na América do Sul, cairá até 30% em 2013, mais que o estimado no começo do ano, devido ao forte impacto da ferrugem do colmo nos cultivos. A afirmativa é do ministro da Agricultura do país andino, Milton von Hesse. Em 2013, a produção cafeeira peruana deveria chegar aos 4,2 milhões de quintais (3,22 milhões de sacas), abaixo dos 6 milhões de quintais (4,6 milhões de sacas), que foram produzidos no ano passado, devido à expansão desse fungo. "Aproximadamente nossas projeções estão entre 25% e 30% de perda, que estão superando nossa estimativa inicial que era de 20%, de acordo com o avanço do atual exercício", sustentou Von Hesse. A ferrugem do colmo — que após infestar as folhas dos cafezais ocasiona um queda de forma prematura e impede o desenvolvimento dos grãos — afetou já mais de 130 mil hectares de café na safra ou 32% da áreas cafeeiras em todo o Peru, que é estimada em cerca de 415 mil hectares, segundo dados de entidades produtoras locais. O titular da pasta da Agricultura afirmou que o governo buscará proteger, prioritariamente, os cultivos de alta qualidade, através de um fundo de 100 milhões de sóis novos (35,7 milhões de dólares) para identificar e salvar o melhor material genético. O Peru, que tem o café como seu principal produto agro exportável, se posiciona abaixo apenas de Brasil e Colômbia, como produtor do grão na América do Sul, sendo um dos principais do mundo, destacando-se o café orgânico, que tem o Peru como maior produtor e exportador global Várias regiões do Peru foram afetadas pela ferrugem do colmo. Esse enfermidade é causada por um fungo que produz dois tipos de esporos. Os primeiros, mais comuns, são produzidos em abundância na face inferior das folhas. O segundo tipo é formado eventualmente em lesões velhas. A disseminação ocorre pelo vento, gotas de chuva, pelo homem, insetos e outros animais que entrem em contato com a lavoura. Após a disseminação quando atingem a face inferior das folhas germinam em 3 a 6 horas sob temperaturas entre 21 e 25ºC e condições de elevada umidade ou água livre. O fungo penetra e os sintomas iniciais surgem 7 a 15 dias após a penetração. O desenvolvimento da doença está intimamente relacionado à ocorrência de chuvas, sendo que sua incidência cresce do início para o fim das chuvas, atingindo o pico no final das águas.

Produção do Peru ficar em 3,2 milhões de sacas, queda de 30% em 2013

  A produção de café do Peru deve cair 30 por cento em 2013, dividoao surto do fungo roya tenha infectado mais plantas do que o esperado, especialmente os de alto valor variedades especiais do país andino, informou o governo nesta segunda-feira. Peru, um dos principais exportadores de cafés especiais e biológicos, provavelmente irá produzir 3,2 milhões de sacas, em comparação com 4,5 milhões no ano passado, disse o ministro da Agricultura, Milton Von Hesse. No início deste ano, o governo prevê uma queda de cerca de 20 por cento na produção para 2013. Peru classifica no top 10 dos produtores a nível mundial e tem um nicho de cafés orgânicos, mas está muito aquém produtores maiores, como o Brasil. Cafés especiais são particularmente sensíveis para a difusão roya fungo, o que faz com que as folhas das plantas de café cair prematuramente e frustra o brotamento de feijão. Muitos cafeicultores começaram a plantar mais resistentes, as variedades de café menos aromáticos, mas eles tendem a buscar preços mais baixos e levar alguns anos para se tornar produtivo. Von Hesse disse que o governo vai distribuir 100 milhões de soles ($ 36 milhões) para ajudar a identificar e salvar o material genético dos melhores grãos do Peru. "Nossa prioridade é tentar manter a qualidade do café peruano", disse ele em uma coletiva de imprensa. "Nós não podemos começar a substituir as culturas de variedades mais resistentes, sem ter em mente a qualidade." Associação de café do país, disse roya se espalhou mais de 130.000 hectares de cultivo de café do Peru - cerca de 32 por cento da safra de potencial total do país sul-americano. Roya também tem sido um grande problema para os produtores de café na Colômbia, Equador e países da América Central. A incerteza em torno do impacto de roya em colheita de café na América Central enviou o prémio para alguns grãos peruanos às elevações de dois anos como torrefadores tentar garantir o abastecimento. Muitos cafeicultores dizem que a mudança climática está impulsionando a propagação da doença. No Peru, as chuvas anormalmente fortes nos últimos anos têm criado condições mais úmidas, onde o fungo pode prosperar, e fazendas de café em altitudes mais elevadas, onde roya já foi desconhecido têm lutado para controlar a doença, como as temperaturas subiram, disse Cesar Rivas, um produtor e membro da Coffee Association principal do Peru

Região do Panamá quer lavouras de café mais resistentes

  Pequenos produtores da área de Chitrá, no distrito de Calobre, na região de Veraguas, no Panamá, solicitaram ao Mida (Ministério de Desenvolvimento Agropecuário) que sejam dadas ajudas para obter novas sementes resistentes à ferrugem do colmo, já que essa praga devastou cerca de 90% da produção. Um desses cafeicultores é o produtor Félix López, que pediu à entidade que facilite a obtenção de outras sementes para esse cultivo, como é o caso da Catimor, que é resistente à ferrugem. Segundo o produtor, a solução está no apoio que o Ministério dará para facilitar com a oferta de sementes mais resistentes, já que se voltarem a plantar a mesma variedade, correrão o risco de ter a perda de todo o investimento novamente. "Nos últimos quatro anos temos perdido a produção de café pela falta de um bom estudo técnico, já que queremos sementes que sejam verdadeiramente resistentes a esse tipo de problema", sustentou López. Depois de receber a petição dos produtores, Óscar Osorio, ministro do Desenvolvimento Agropecuário do país, disse que pedirá um crédito extraordinário de mais de um milhão de dólares para dar apoio a esses pequenos produtores que estão perdendo suas produções devido a esse mal. Osorio disse que o plano consiste em entregar novas plantas aos produtores para que, assim possam iniciar lavouras com uma nova variedade de café e, dessa forma, recuperar um pouco das perdas dos últimos anos. O titular da pasta reconheceu que o Panamá não é um grande produtor de café. "Apesar disso, a produção não deixa de ser muito importante para a economia e é importante que a cafeicultura tenha os apoios necessários", sublinhou. Com o objetivo de informar os produtores e o público em geral sobre os danos que a praga vem causando no país e na América Central, o ministro Osorio lançou a série radiofônico "Próximo da xícara de café", com transmissão para a região de Veraguas. Várias regiões do Panamá foram afetadas pela ferrugem do colmo. Esse enfermidade é causada por um fungo que produz dois tipos de esporos. Os primeiros, mais comuns, são produzidos em abundância na face inferior das folhas. O segundo tipo é formado eventualmente em lesões velhas. A disseminação ocorre pelo vento, gotas de chuva, pelo homem, insetos e outros animais que entrem em contato com a lavoura. Após a disseminação quando atingem a face inferior das folhas germinam em 3 a 6 horas sob temperaturas entre 21 e 25ºC e condições de elevada umidade ou água livre. O fungo penetra e os sintomas iniciais surgem 7 a 15 dias após a penetração. O desenvolvimento da doença está intimamente relacionado à ocorrência de chuvas, sendo que sua incidência cresce do início para o fim das chuvas, atingindo o pico no final das águas.

Evento cafeeiro do México tem início no próximo dia 05 de setembro

  A Expo Café 2013 do México será realizada de 05 a 07 de setembro no World Trade Center (Centro Mundial do Comércio), na capital do país — Cidade do México —, com a participação de produtores e provedores desse grão, anunciou nesta semana a Amecafé (Associação Mexicana da Cadeia Produtiva do Café). O coordenador executivo da Amecafé, Gabriel Barrera Nader, afirmou, em entrevista coletiva, que esse encontro é uma oportunidade única para que os representantes do setor cafeeiro possam efetuar bons negócios. Ele assinalou que o café mexicano tem um valor de mercado interno estimado em 1,6 bilhão de dólares e um padrão que reúne um montante de 504 mil produtores de café, divididos em 12 Estados da Federação, dos 31 existentes nesse país norte-americano. A Expo Café 2013 se realiza pela 16ª vez, com a finalid
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