Uma semana de correção
O mercado de café esta semana após ter tentado ultrapassar a barreira dos $2.00 dólar por libra peso na semana passada e não conseguir entrou em uma semana de correção e rompeu os três primeiros suportes técnicos, testando os últimos dois na casa 180.50 e 177.5 e fechou a semana em 180,60 antes do maior suporte técnico que seria a media de 72 períodos do gráfico diário, onde acredito que esta o alvo desta correção onde deverá parar na casa 172.0, portanto ainda temos mais queda pela frente até encontrar este suporte técnico.
Uma posição dos comprados muito alta, a distancia do término do contrato do mês de dezembro, que é o contrato em vigência na atualidade, a chegada da primavera brasileira trazendo chuvas, flor do cafeeiro que esta próxima renovando a esperança do produtor, a chegada da safra nova dos paises da América Central deram combustível a esta correção do mercado.
O cenário continua o mesmo, estoque baixo, consumo em acedência, principalmente de café de qualidade, com bebida superior, que é o mercado que mais cresce o consumo no mundo, portanto a safra brasileira não irá mudar em nada este cenário que não teve café de qualidade este ano, e também com a safra dos paises centrais que não tem o tamanho necessário para resolver o problema, ou seja, esta safra dos Centrais que entra no curto prazo poderá amenizar este cenário, mas não muda-lo.
Este cenário de aperto de mercadoria de café de qualidade, que é o único tipo de café que esta faltando no mercado, só terá uma nova tendência quando estes preços que estamos vendo na bolsa realmente chegar ao bolso do produtor porque por enquanto este preço ainda não chegou e poucos produtores tiveram o prazer de recebê-lo o que também não muda em nada o cenário do campo. O alto custo para produzir, leis ambientais cada vez mais rígidas e leis trabalhistas, estão tornando inviável a prática de produzir café, trazendo um desanimo ao produtor que não consegue saldar suas dividas com as entidades financeiras.
A bi anualidade na produção do café que faz parte do seu ciclo produtivo traz pimenta para este cenário, pois a safra brasileira de café do ano que vem que será um ano de ciclo baixo o que trará para o mercado novo aperto na oferta, hoje em dia a produção brasileira tem que ser no mínimo de 50 milhões de sacas para abastecer o mercado interno e externo.
A única forma que tem o mercado de mudar este cenário é encontrar um equilíbrio entre produção e consumo e isto se dará com a conscientização do mercado que se quiser tomar um café de qualidade com o comprimento das leis ambientais e trabalhistas terá que pagar este preço, preço que esta defasado para cobrir estes custos, e para que isto aconteça à forma encontrada será de aumentar o preço trazendo lucro e tranqüilidade para a classe produtora que nos últimos anos só fecha balanço no vermelho.
O mercado físico de café teve uma semana mais lenta de negociação com esta correção, e os produtores recuaram esperando por cotações melhores.
O empurrão que deram na crise mundial emitindo papel moeda, leia se emitindo dólar, jogaram a crise para frente, e ninguém ainda sabe dizer quando ela voltara a afetar os mercados, mas uma hora isto irá acontecer, e espero que de tempo para a capitalização do setor produtivo para agüentar a terceira onda desta crise que será maior e mais grave do que a de 2.008, tomara que este empurrão seje grande o bastante e de tempo para a procura de novos mercados consumidores, para que esta onda não afete o mercado cafeeiro, pois todos nós brasileiros lembramos de quando o governo brasileiro emitia papel moeda e trocava o nome do dinheiro, e todos sabemos que não resolveu em nada esta operação de emissão de dinheiro.
Um cenário com tendência altista a procura de um equilíbrio e longe de se resolver, e a única coisa a se fazer agora é esperar esta correção e depois veremos novos picos de preços acima da casa de $2.00 dólar por libra peso.
Para quem não está posicionado em bolsa, é esperar para uma entrada na ponta compradora, para quem tem café no físico administrar a alta e os estoques que teremos muita novidade pela frente.
Bons negócios a todos e boa semana, que Deus os abençoe.
Wagner Pimentel
domingo, 26 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
CFTC: Fundos aumentaram suas posições compradas
CFTC: Fundos aumentaram suas posições compradas
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira mostram que os fundos aumentaram as suas posições compradas em 3.058 lotes e as posições em aberto cresceram 6.881 lotes . Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 40.757 posições líquidas long (52.205 posições long — compradas — e 11.448 posições short — vendidas) no último dia 07 de setembro. No relatório anterior, referente a 31 de agosto, eles tinham em mãos 37.699 posições líquidas long (48.674 posições long — compradas — e 10,975 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 07, um saldo de 42.223 posições líquidas short (63.501 posições compradas e 105.724 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 39.099 posições líquidas short (62.944 posições compradas e 102.043 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 1.534 posições líquidas compradas, sendo 8.454 compradas e 6.988 vendidas. No relatório referente a 31, por sua vez, eles apresentavam 1.400 posições líquidas compradas, sendo 7.223 compradas e 5.823 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 147.717 lotes no dia 07 de setembro, ao passo que na semana anterior elas somaram 140.836 lotes.
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira mostram que os fundos aumentaram as suas posições compradas em 3.058 lotes e as posições em aberto cresceram 6.881 lotes . Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 40.757 posições líquidas long (52.205 posições long — compradas — e 11.448 posições short — vendidas) no último dia 07 de setembro. No relatório anterior, referente a 31 de agosto, eles tinham em mãos 37.699 posições líquidas long (48.674 posições long — compradas — e 10,975 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 07, um saldo de 42.223 posições líquidas short (63.501 posições compradas e 105.724 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 39.099 posições líquidas short (62.944 posições compradas e 102.043 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 1.534 posições líquidas compradas, sendo 8.454 compradas e 6.988 vendidas. No relatório referente a 31, por sua vez, eles apresentavam 1.400 posições líquidas compradas, sendo 7.223 compradas e 5.823 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 147.717 lotes no dia 07 de setembro, ao passo que na semana anterior elas somaram 140.836 lotes.
Café a procura do equilíbrio
Café a procura do equilíbrio
O mercado de café nesta semana novamente testa novo patamar levando a cotação máxima da semana em 198,65 indo no exato alvo de uma projeção de Fibonacci de três pernas, desta vez foi onde graficamente teria que ter ido. Este alvo alcançado nos leva as cotações do ano de 1.997 épocas onde o mercado se recuperava de uma geada do ano de 1.994 e uma seca de 1.996, nesta época ainda tínhamos estoques do governo e tínhamos já uma recuperação de preço provocada pela ultima geada mencionada há pouco.
O governo brasileiro nesta época não tinha um cambio flutuante e o dólar perto da paridade fez com que os lucros nas lavouras fora visto rápido, o salário mínimo ainda rodava na casa dos $100, 00, o fertilizante na casa dos $10,00 a saca, nesta época o avanço no plantio foi rápido o consumo mundial não tinha um crescimento tão rápido como o de hoje e animo dos produtores era outro, portanto um cenário diferente do de hoje.
Depois deste período tivemos um ciclo de baixa onde culminou com uma grande safra brasileira de 2.002 um cambio maluco na mudança de governo e muita incerteza no ar.
De lá para cá muita coisa mudou o Brasil se fortaleceu o real é realidade o cambio flutuante traz segurança e a safra de 50 milhões de sacas não é mais uma super safra, e sim uma necessidade para abastecimento do mercado cafeeiro.
As dividas contraída pelos produtores por um ciclo de preços baixos e/ou por uma má gestão de excesso de créditos como os créditos em forma de CPR (que devem ser usados para garantia de lucro e não para se levantar dinheiro) deixaram a cafeicultura com as calças na mão, não havendo também uma política agrícola há altura de sua importância econômica para tentar remunerar o produtor.
Mesmo com todas as adversidades os produtores brasileiros, como sempre, conseguiram aumentar a produtividade e continuam batendo recordes de produção na tentativa alucinada de quitar suas dividas.
O consumo mundial veio aumentando junto com o crescimento das economias mundiais onde uma maior massa salarial pago para uma população que estava à margem do consumo, fez o equilíbrio entre a produção e consumo, o aumento do consumo ultrapassou ao aumento da produção trazendo para o mercado este desequilíbrio que vemos no momento.
Outro desequilíbrio que entrou neste cenário foi o climático onde secas ou chuvas fora do padrão está trazendo prejuízos de qualidade e na produção cafeeira ao redor do mundo, desequilíbrio este que não pode ser revertida pelo homem a não ser pedir para São Pedro não virar o penico em demasia ou esquece-lo do lado da cama.
O mercado agora procura um novo patamar de preços para amenizar este desequilíbrio provocado pelo cenário exibido e vem a exato três meses fazendo novos topos, desde o dia 11/6/2010 quando rompeu a barreira dos 140.00 dólares por libra e fechou a 148.50 (números que eram sonho e viraram realidade), nesta semana chegou a 198.65 com mais de 5.000 pontos acima deste rompimento ou $ 66,13 dólares a mais por sacas de café lavado um aumento de 25.25% em apenas 90 dias em suas cotações.
A cotação de 2.00 por libra é uma barreira psicológica difícil de ser ultrapassada, mas este ano ela será?
O certo que a safra brasileira esta perto de acabar de se colher, uma safra de bom tamanho em quantidade, e sua comercialização esta sendo mais rápida do que o normal, pelos preços estar acima do esperado, os estoques ainda não deram sinal de estarem sendo reposto até agora, e a safra dos centrais se aproxima com muitas duvidas e especulações, a safra do Vietnam segundo maior produtor mundial também se aproxima.
As cotações do café robustas acompanharam a queda da Ice no dia 24/08/2010 e continuaram a cair mostrando também desequilíbrio nos preços.
Por um lado existe uma boa quantidade de café para abastecer o mercado, por outro lado uma falta de café de qualidade elevando as cotações a níveis não esperado para o momento, um cenário de contrastes aliado a um aumento de consumo em todas as comodities, trazendo uma nova realidade.
A falta de investimento em novas áreas limitando o aumento de produção, leis ambientais, leis trabalhistas, avanço da produção de cana-de-açúcar e de soja o aumento de pastagem são fatores limitantes desta produção, o mercado precisa achar logo o equilíbrio para trazer tranqüilidade para o setor produtivo, tanto na área rural como industrial, um aumento muito drástico de preço trará outro desequilíbrio, e desta vez será do lado inversao deste que estamos presenciando trazendo um ciclo novo de baixa.
O produtor tem que entender o momento e saber administra-lo com sabedoria para não sair plantando café em demasia e no futuro próximo não venha sofrer com cotações abaixo do custo.
Equilíbrio é a palavra para a tomada das decisões neste mercado que se mostra mais nervoso e perigoso do que o normal.
Uma boa semana a todos bons negócios que Deus os abençoe.
Wagner Pimentel
O mercado de café nesta semana novamente testa novo patamar levando a cotação máxima da semana em 198,65 indo no exato alvo de uma projeção de Fibonacci de três pernas, desta vez foi onde graficamente teria que ter ido. Este alvo alcançado nos leva as cotações do ano de 1.997 épocas onde o mercado se recuperava de uma geada do ano de 1.994 e uma seca de 1.996, nesta época ainda tínhamos estoques do governo e tínhamos já uma recuperação de preço provocada pela ultima geada mencionada há pouco.
O governo brasileiro nesta época não tinha um cambio flutuante e o dólar perto da paridade fez com que os lucros nas lavouras fora visto rápido, o salário mínimo ainda rodava na casa dos $100, 00, o fertilizante na casa dos $10,00 a saca, nesta época o avanço no plantio foi rápido o consumo mundial não tinha um crescimento tão rápido como o de hoje e animo dos produtores era outro, portanto um cenário diferente do de hoje.
Depois deste período tivemos um ciclo de baixa onde culminou com uma grande safra brasileira de 2.002 um cambio maluco na mudança de governo e muita incerteza no ar.
De lá para cá muita coisa mudou o Brasil se fortaleceu o real é realidade o cambio flutuante traz segurança e a safra de 50 milhões de sacas não é mais uma super safra, e sim uma necessidade para abastecimento do mercado cafeeiro.
As dividas contraída pelos produtores por um ciclo de preços baixos e/ou por uma má gestão de excesso de créditos como os créditos em forma de CPR (que devem ser usados para garantia de lucro e não para se levantar dinheiro) deixaram a cafeicultura com as calças na mão, não havendo também uma política agrícola há altura de sua importância econômica para tentar remunerar o produtor.
Mesmo com todas as adversidades os produtores brasileiros, como sempre, conseguiram aumentar a produtividade e continuam batendo recordes de produção na tentativa alucinada de quitar suas dividas.
O consumo mundial veio aumentando junto com o crescimento das economias mundiais onde uma maior massa salarial pago para uma população que estava à margem do consumo, fez o equilíbrio entre a produção e consumo, o aumento do consumo ultrapassou ao aumento da produção trazendo para o mercado este desequilíbrio que vemos no momento.
Outro desequilíbrio que entrou neste cenário foi o climático onde secas ou chuvas fora do padrão está trazendo prejuízos de qualidade e na produção cafeeira ao redor do mundo, desequilíbrio este que não pode ser revertida pelo homem a não ser pedir para São Pedro não virar o penico em demasia ou esquece-lo do lado da cama.
O mercado agora procura um novo patamar de preços para amenizar este desequilíbrio provocado pelo cenário exibido e vem a exato três meses fazendo novos topos, desde o dia 11/6/2010 quando rompeu a barreira dos 140.00 dólares por libra e fechou a 148.50 (números que eram sonho e viraram realidade), nesta semana chegou a 198.65 com mais de 5.000 pontos acima deste rompimento ou $ 66,13 dólares a mais por sacas de café lavado um aumento de 25.25% em apenas 90 dias em suas cotações.
A cotação de 2.00 por libra é uma barreira psicológica difícil de ser ultrapassada, mas este ano ela será?
O certo que a safra brasileira esta perto de acabar de se colher, uma safra de bom tamanho em quantidade, e sua comercialização esta sendo mais rápida do que o normal, pelos preços estar acima do esperado, os estoques ainda não deram sinal de estarem sendo reposto até agora, e a safra dos centrais se aproxima com muitas duvidas e especulações, a safra do Vietnam segundo maior produtor mundial também se aproxima.
As cotações do café robustas acompanharam a queda da Ice no dia 24/08/2010 e continuaram a cair mostrando também desequilíbrio nos preços.
Por um lado existe uma boa quantidade de café para abastecer o mercado, por outro lado uma falta de café de qualidade elevando as cotações a níveis não esperado para o momento, um cenário de contrastes aliado a um aumento de consumo em todas as comodities, trazendo uma nova realidade.
A falta de investimento em novas áreas limitando o aumento de produção, leis ambientais, leis trabalhistas, avanço da produção de cana-de-açúcar e de soja o aumento de pastagem são fatores limitantes desta produção, o mercado precisa achar logo o equilíbrio para trazer tranqüilidade para o setor produtivo, tanto na área rural como industrial, um aumento muito drástico de preço trará outro desequilíbrio, e desta vez será do lado inversao deste que estamos presenciando trazendo um ciclo novo de baixa.
O produtor tem que entender o momento e saber administra-lo com sabedoria para não sair plantando café em demasia e no futuro próximo não venha sofrer com cotações abaixo do custo.
Equilíbrio é a palavra para a tomada das decisões neste mercado que se mostra mais nervoso e perigoso do que o normal.
Uma boa semana a todos bons negócios que Deus os abençoe.
Wagner Pimentel
domingo, 5 de setembro de 2010
Mercado buscando novos alvos.
Mercado buscando novos alvos.
O mercado de café nesta semana consolidou a marca dos 180.00 cents de dólar por libra peso e fechou perto da máxima em 188.35 o maior fechamento desde 1.997 mostrando força no mercado que ainda ninguém tem noção onde devera ser o nível de preço que devera conseguir fazer.
A expansão das economias vem trazendo junto o que será inevitável à destruição da natureza , para alimentar uma população crescente e com fome de consumir.
Os problemas climáticos que assistimos diariamente em reportagens pela televisão deixam claro que o planeta Terra esta agonizando, mas também deixa claro que as pessoas só ficam sensíveis ao fato que esta acontecendo se estiver acontecendo dentro de suas próprias vidas, portanto após verem o noticiário as pessoas se fecham em sues mundos e continua sua rotina de consumo.
Esta mudança no clima que vemos ,aliada, sem discutir se a mudança esta acontecendo por era glacial, ou por interferência humana, pois não sou cientista, interfere diariamente na produção de produtos agrícolas, junto temos uma economia com maior poder de consumir e uma geração nova de consumidores com fome disto.
No café este problema climático veio simplesmente trazer uma realidade que apareceria de qualquer forma, estes consumidores não se interessam se a produção agrícola traz resultado positivo para o produtor, e vem esmagando a classe com preços cada vez menores, pois o mercado esta fazendo máximas nas bolsas agora e comparar o preço ao preço de 1.997 achando que este preço traria remuneração é simplesmente tampar o sol com a peneira, a cafeicultura brasileira esta quebrada, devendo, não fazendo grandes investimentos há anos, o que traria mais cedo ou mais tarde esta nova realidade à tona.
Realidade esta que é estoque baixo e alto custo de produção e abandono de lavouras para troca de culturas como eucalipto soja ou cana de açúcar.
Analistas falam que a crise financeira ainda traria uma nova onda e para mim que gosto de estudar gráficos sei que seria uma onda 3 de Elliot que normalmente tem no mínimo o mesmo tamanho da onda 1 que foi no ano de 2.008 e esta onda estaria perto de acontecer, levando o caos e o desemprego, agora como ela seria maior ,pegaria não os EUA mas também atingiria a Europa, os grandes consumidores em geral e também de café, o único fator que poderia trazer preços mais baixos do que estamos vendo e prevendo maiores em breve.
A Colômbia terceiro maior produtor de café mundial e maior produtor de cafés suaves descascado, passa pelo mesmo problema do brasileiro, produtores desanimados, descapitalizados, junto com o fator climático, fizeram aparecer à ponta do Iceberg o primeiro deles onde a baixa produtividade mostrou um hiato entre um crescente consumo deste tipo de café e a produção, mas teríamos esta falta de café mais cedo ou mais tarde.
Alguns investidores localizaram uma grande jogada para se ganhar uma verdadeira montanha de dólares, pois, já tinha 26 meses que ninguém fazia nem um certificado de café na Ice bolsa de mercadorias de Nova Iorque onde se comercializa o contrato C, não se certificava nenhum contrato, porque pagasse um preço melhor ou maior fora da bolsa, no mercado físico, enxergando isto entraram comprando justamente na hora em que esperava uma queda muito grande, pois o Brasil estaria colhendo uma grande safra de café pegando as grandes trades vendidas no contra pé e tendo elas que disponibilizar enormes margens de dinheiro para o mercado.
Na Bmf bolsa brasileira de mercadoria algo parecido aconteceu só que na grande maioria das pessoas que estão tendo de deixar suas margens são produtores brasileiros que jogaram contra o próprio patrimônio vendendo e não acreditando na alta de preços e estão perdendo suas safras na bolsa, também bolsa não é para quem não tem uma noção de mercado delas.
A falta de cafés suaves que movem estas duas bolsas está trazendo a tristeza de quem não acreditou no que estava acontecendo e não entendeu a própria realidade, e a alegria de quem esta vendo este mercado de uma forma diferente.
O próximo passo que deveremos ver na bolsa seria o mercado fazer um novo topo, depois poderá na seqüência como vem acontecendo uma correção onde investidores estão aproveitando estes mergulhos para aumentar suas posições de comprado este é o ciclo que estamos observando na bolsa.
Esta alta é o fator que regulará este mercado trazendo novos preços, lucros e investimentos de plantio para novamente termos um novo ciclo de baixa, mas isto será para um outro momento agora temos que apreciar este momento que a cada semana nos traz novos preços e alegrias para o setor produtivo.
Os trade da semana tivemos um negativo na ponta vendedora onde fomos stopados, vendido a 180.00 stopado a 182.50 com prejuízo de 250 pontos, nova entrada na ponta vendedora a 182.00 e fechamos o trade no mesmo dia a 179.00 onde era o alvo, com lucro de 300 pontos, entramos comprado a 181.00 e saímos na sexta feira a 187.00 com lucro de 600 pontos fechando a semana líquidos e com lucro de 750 pontos de lucro em quatro contratos. Na seqüência de trader, respeitando uma técnica que desenvolvi, da media de phi ao cubo, que esta me trazendo bons resultados e me mantendo dentro do mercado uma maior parte do tempo.
Tecnicamente o mercado fez nos últimos pregões três uma figura chamada de 3 soldados brancos uma configuração de alta e de continuação da tendência, mas também esta configuração mostra um mercado sobre comprado podendo fazer amanha uma candle de indefinição doji ou uma estrela mostrando reversão, mas isto é simplesmente um exercício de imaginação tentando adivinhar o futuro, mas a media de phi ao cubo na sexta me tirou do trade comprado e me põe na posição de vendido a 187.00 com stop acima do topo em 189.00.
Uma boa semana a todos bom feriado que Deus os abençoe
Wagner Pimentel
O mercado de café nesta semana consolidou a marca dos 180.00 cents de dólar por libra peso e fechou perto da máxima em 188.35 o maior fechamento desde 1.997 mostrando força no mercado que ainda ninguém tem noção onde devera ser o nível de preço que devera conseguir fazer.
A expansão das economias vem trazendo junto o que será inevitável à destruição da natureza , para alimentar uma população crescente e com fome de consumir.
Os problemas climáticos que assistimos diariamente em reportagens pela televisão deixam claro que o planeta Terra esta agonizando, mas também deixa claro que as pessoas só ficam sensíveis ao fato que esta acontecendo se estiver acontecendo dentro de suas próprias vidas, portanto após verem o noticiário as pessoas se fecham em sues mundos e continua sua rotina de consumo.
Esta mudança no clima que vemos ,aliada, sem discutir se a mudança esta acontecendo por era glacial, ou por interferência humana, pois não sou cientista, interfere diariamente na produção de produtos agrícolas, junto temos uma economia com maior poder de consumir e uma geração nova de consumidores com fome disto.
No café este problema climático veio simplesmente trazer uma realidade que apareceria de qualquer forma, estes consumidores não se interessam se a produção agrícola traz resultado positivo para o produtor, e vem esmagando a classe com preços cada vez menores, pois o mercado esta fazendo máximas nas bolsas agora e comparar o preço ao preço de 1.997 achando que este preço traria remuneração é simplesmente tampar o sol com a peneira, a cafeicultura brasileira esta quebrada, devendo, não fazendo grandes investimentos há anos, o que traria mais cedo ou mais tarde esta nova realidade à tona.
Realidade esta que é estoque baixo e alto custo de produção e abandono de lavouras para troca de culturas como eucalipto soja ou cana de açúcar.
Analistas falam que a crise financeira ainda traria uma nova onda e para mim que gosto de estudar gráficos sei que seria uma onda 3 de Elliot que normalmente tem no mínimo o mesmo tamanho da onda 1 que foi no ano de 2.008 e esta onda estaria perto de acontecer, levando o caos e o desemprego, agora como ela seria maior ,pegaria não os EUA mas também atingiria a Europa, os grandes consumidores em geral e também de café, o único fator que poderia trazer preços mais baixos do que estamos vendo e prevendo maiores em breve.
A Colômbia terceiro maior produtor de café mundial e maior produtor de cafés suaves descascado, passa pelo mesmo problema do brasileiro, produtores desanimados, descapitalizados, junto com o fator climático, fizeram aparecer à ponta do Iceberg o primeiro deles onde a baixa produtividade mostrou um hiato entre um crescente consumo deste tipo de café e a produção, mas teríamos esta falta de café mais cedo ou mais tarde.
Alguns investidores localizaram uma grande jogada para se ganhar uma verdadeira montanha de dólares, pois, já tinha 26 meses que ninguém fazia nem um certificado de café na Ice bolsa de mercadorias de Nova Iorque onde se comercializa o contrato C, não se certificava nenhum contrato, porque pagasse um preço melhor ou maior fora da bolsa, no mercado físico, enxergando isto entraram comprando justamente na hora em que esperava uma queda muito grande, pois o Brasil estaria colhendo uma grande safra de café pegando as grandes trades vendidas no contra pé e tendo elas que disponibilizar enormes margens de dinheiro para o mercado.
Na Bmf bolsa brasileira de mercadoria algo parecido aconteceu só que na grande maioria das pessoas que estão tendo de deixar suas margens são produtores brasileiros que jogaram contra o próprio patrimônio vendendo e não acreditando na alta de preços e estão perdendo suas safras na bolsa, também bolsa não é para quem não tem uma noção de mercado delas.
A falta de cafés suaves que movem estas duas bolsas está trazendo a tristeza de quem não acreditou no que estava acontecendo e não entendeu a própria realidade, e a alegria de quem esta vendo este mercado de uma forma diferente.
O próximo passo que deveremos ver na bolsa seria o mercado fazer um novo topo, depois poderá na seqüência como vem acontecendo uma correção onde investidores estão aproveitando estes mergulhos para aumentar suas posições de comprado este é o ciclo que estamos observando na bolsa.
Esta alta é o fator que regulará este mercado trazendo novos preços, lucros e investimentos de plantio para novamente termos um novo ciclo de baixa, mas isto será para um outro momento agora temos que apreciar este momento que a cada semana nos traz novos preços e alegrias para o setor produtivo.
Os trade da semana tivemos um negativo na ponta vendedora onde fomos stopados, vendido a 180.00 stopado a 182.50 com prejuízo de 250 pontos, nova entrada na ponta vendedora a 182.00 e fechamos o trade no mesmo dia a 179.00 onde era o alvo, com lucro de 300 pontos, entramos comprado a 181.00 e saímos na sexta feira a 187.00 com lucro de 600 pontos fechando a semana líquidos e com lucro de 750 pontos de lucro em quatro contratos. Na seqüência de trader, respeitando uma técnica que desenvolvi, da media de phi ao cubo, que esta me trazendo bons resultados e me mantendo dentro do mercado uma maior parte do tempo.
Tecnicamente o mercado fez nos últimos pregões três uma figura chamada de 3 soldados brancos uma configuração de alta e de continuação da tendência, mas também esta configuração mostra um mercado sobre comprado podendo fazer amanha uma candle de indefinição doji ou uma estrela mostrando reversão, mas isto é simplesmente um exercício de imaginação tentando adivinhar o futuro, mas a media de phi ao cubo na sexta me tirou do trade comprado e me põe na posição de vendido a 187.00 com stop acima do topo em 189.00.
Uma boa semana a todos bom feriado que Deus os abençoe
Wagner Pimentel
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