O mercado trabalhou a semana entre 155,80 e 167,60 na bolsa em Nova Iorque , nao conseguindo vir abaixo de 155,40 onde encontrou forte suporte na media movel de 34 que visualizarao na linha azul do grafico abaixo.
A bandeira de alta esta desenhada como postei desde que o mercado fez uma grande alta em poucos dias formando o mastro da bandeira era so esperar para se desenhar a bandeira .
Para os Bear tiveram alguns dias de alegria quando ao recuo do mercado mas força compradora apareceu revertendo o quadro e mostrando força e dando sustentaçao a tese que ha um mercado de alta.
A safra brasileira em algumas regioes ja esta terminando os trabalhos caso da zona da mata mineira e Espirito Santo o que ocorrera em poucos dias e saberemos o tamanho do estrago feito pelo grande quantidade de sol no começo deste ano.No sul de minas a safra avança rapido como tambem cerrado e Sao Paulo a quebra de qualidade por fatores climaticos tambem sera grande o que dara ainda mais uma sustentaçao a este mercado.
O consumo aumentando estoques baixos e grandes fundos apostando em uma retomada das altas nas comodities forma uma formula explosiva .Com os diferencias de um mes para outro quase nao existindo nos leva a crer que os fundos levarao sua posiçao comprada por um longo tempo forçando aos vendidos a terem que margear e a uma espera dolorida para sairem de suas posiçoes.
O quadro de estoques baixos nao sera modificado mesmo o Brasil tendo um ano de safra cheia nos dando o direito de sonhar com numeros mais altos, pois o proximo ano a safra nao sera tao grande como a deste ano .
Para os produtores de cafe devem aproveitar e vender cafe aos preços de mercado pois a bem pouco tempo atras este mercado seria um sonho,e a venda a estes preços no fisico dara aos produtores o direito de se capitalizar um pouco jogando a segunda rodada de vendas para um tempo mais a frente o que forçara o mercado a manter os preços, portanto vendam o suficiente para capitalizar deixando o resto para o ver onde este mercado vai dar .
A proxima semana possivelmente teremos o teste de 170,00 onde acredito que havera resistencia mais devemos fazer novo topo.
O trade da semana continua vivo depois de um grande calor estamos comprado a 160.00 e vamos realizar 50% no alvo de 170.00 e os 50% esperaremos para ver o q vai dar .Existe a possibilidade de entrar contra tendencia vendido se o mercado nao romper os 170.00 e voltar para teste de 155.40.
A volatilidade esta muito alta e continuara assim ainda por um bom tempo entao operadores tomem muito cuidada para nao tomar violino
Boa semana e Bons trade!!!!
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
sábado, 24 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
CRB e o café.
CRB e o café.
O índice crb ou crb index, é uma cesta de comodities onde a principal delas é o petróleo.
E o nosso café como o açúcar ouro prata também estão no meio.
Normalmente quando o crb sobe o café também sobe difícil às vezes onde alguma comodities se descola da tendência deste índice.
Em um gráfico postado abaixo deste índice, gráfico desde o ano de 2.005 tem um divisor de águas que foi a crise de 2.008.
A ponta do Iceberg da crise veio à tona o dia em que o governo Busch cometeu a maior barbeiragem deste século e de outros passados da economia mundial, não autorizar o empréstimo que salvaria o banco Leman Brothers, o que provocou uma verdadeira sangria nas bolsas quebradeiras demissões em massas e coisas deste tipo que ficamos acostumados de ver após tal ato deste governo.
O índice CRB como toda economia mundial vivia na época uma euforia generalizada, visto grafico abaixo onde o índice bateu recorde fechando acima da casa dos 48 pontos o que seria o topo histórico do índice.
Antes da crise vemos um gráfico com clara tendência de alta observando a media laranja do gráfico que seria a media de 72 períodos as cotações fazem topos e fundos acedentes e a correção vinha ate a media e voltava a subir, eita media misteriosa esta.
Após o anuncio da quebra do tal banco ponto onde ficou oficialmente instalada a crise houve uma verdadeira corrida aos ativos e todas as bolsas do mundo caíram vertiginosamente, vemos isso no gráfico quando o preço rompe a media de 72 e vem ladeira abaixo até a casa dos 200 pontos. Quando no auge das cotações tínhamos o petróleo na casa dos $145 dólares que veio ladeira abaixo pichando todas as comodities como se o fim do mundo estivesse perto e anjo do apocalipse com as trombetas soando mais forte que as vuvuzelas da copa.
Neste cenário o café estava na casa dos 175.00 cents de dólares por libra com os fundos comprados com mais de 50.000 contratos, os fundos desovaram as trading em ajudaram e o mercado veio bater na casa de 1.00 dólar libra peso para depois fazermos sua correção e chegarmos a hoje com cotação na casa dos 160.00 cents de dólares por libra peso.
A minha grande pergunta, pergunta que não quer se calar, é o seguinte,
Se o governo americano tivesse feito o que a economia da Europa fez recentemente com uma ajuda a Grécia tivesse sido mais rápida e não tivesse deixado o Leman Brothers quebrar.
Qual seria o cenário mundial dos ativos, qual o cenário das comodities, qual o cenário hoje do café?
Gostaria de uma resposta a esta pergunta mesmo sabendo que em economia não existe o “SE”.
O mercado após este acontecimento tomou novos rumos, mercados chamados emergentes passaram a ser extremamente importante como china e Brasil.
Os consumidores destes paises que há alguns anos atrás não teriam condições financeiras para consumir passaram a ter dinheiro para o consumo e a economia mundial mudou seu rumo, hoje já começa a haver recuperação em economias como EUA e Japão e a Europa também se recuperara logo assim espero.
Mas para o café que vínhamos a um fator crescente na razão de 3% ao ano em consumo mundial segundo dados da OIC não diminuiu crescimento por causa da crise e em paises como o Brasil temos para 2.010 um crescimento acima da media na casa de 7% segundo dados divulgados pela ABIC.
Os estoques de passagem de uma safra para outra abaixaram para níveis nunca visto e mesmo com uma safra onde o mercado estaria trabalhando com números de safras na casa de 55 milhões de sacas vimos uma valorização do produto em plena safra brasileira sem nem um fator adverso climático.
O que podemos julgar que a o aumento do consumo interno e externamente que estoques baixos e ainda dependendo de clima para repor os estoques mundias podemos prever que o aperto de oferta continuara e que o cenário para as comodities incluindo nosso café é totalmente favorável.
Bons negócios e tenham uma boa semana
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
O índice crb ou crb index, é uma cesta de comodities onde a principal delas é o petróleo.
E o nosso café como o açúcar ouro prata também estão no meio.
Normalmente quando o crb sobe o café também sobe difícil às vezes onde alguma comodities se descola da tendência deste índice.
Em um gráfico postado abaixo deste índice, gráfico desde o ano de 2.005 tem um divisor de águas que foi a crise de 2.008.
A ponta do Iceberg da crise veio à tona o dia em que o governo Busch cometeu a maior barbeiragem deste século e de outros passados da economia mundial, não autorizar o empréstimo que salvaria o banco Leman Brothers, o que provocou uma verdadeira sangria nas bolsas quebradeiras demissões em massas e coisas deste tipo que ficamos acostumados de ver após tal ato deste governo.
O índice CRB como toda economia mundial vivia na época uma euforia generalizada, visto grafico abaixo onde o índice bateu recorde fechando acima da casa dos 48 pontos o que seria o topo histórico do índice.
Antes da crise vemos um gráfico com clara tendência de alta observando a media laranja do gráfico que seria a media de 72 períodos as cotações fazem topos e fundos acedentes e a correção vinha ate a media e voltava a subir, eita media misteriosa esta.
Após o anuncio da quebra do tal banco ponto onde ficou oficialmente instalada a crise houve uma verdadeira corrida aos ativos e todas as bolsas do mundo caíram vertiginosamente, vemos isso no gráfico quando o preço rompe a media de 72 e vem ladeira abaixo até a casa dos 200 pontos. Quando no auge das cotações tínhamos o petróleo na casa dos $145 dólares que veio ladeira abaixo pichando todas as comodities como se o fim do mundo estivesse perto e anjo do apocalipse com as trombetas soando mais forte que as vuvuzelas da copa.
Neste cenário o café estava na casa dos 175.00 cents de dólares por libra com os fundos comprados com mais de 50.000 contratos, os fundos desovaram as trading em ajudaram e o mercado veio bater na casa de 1.00 dólar libra peso para depois fazermos sua correção e chegarmos a hoje com cotação na casa dos 160.00 cents de dólares por libra peso.
A minha grande pergunta, pergunta que não quer se calar, é o seguinte,
Se o governo americano tivesse feito o que a economia da Europa fez recentemente com uma ajuda a Grécia tivesse sido mais rápida e não tivesse deixado o Leman Brothers quebrar.
Qual seria o cenário mundial dos ativos, qual o cenário das comodities, qual o cenário hoje do café?
Gostaria de uma resposta a esta pergunta mesmo sabendo que em economia não existe o “SE”.
O mercado após este acontecimento tomou novos rumos, mercados chamados emergentes passaram a ser extremamente importante como china e Brasil.
Os consumidores destes paises que há alguns anos atrás não teriam condições financeiras para consumir passaram a ter dinheiro para o consumo e a economia mundial mudou seu rumo, hoje já começa a haver recuperação em economias como EUA e Japão e a Europa também se recuperara logo assim espero.
Mas para o café que vínhamos a um fator crescente na razão de 3% ao ano em consumo mundial segundo dados da OIC não diminuiu crescimento por causa da crise e em paises como o Brasil temos para 2.010 um crescimento acima da media na casa de 7% segundo dados divulgados pela ABIC.
Os estoques de passagem de uma safra para outra abaixaram para níveis nunca visto e mesmo com uma safra onde o mercado estaria trabalhando com números de safras na casa de 55 milhões de sacas vimos uma valorização do produto em plena safra brasileira sem nem um fator adverso climático.
O que podemos julgar que a o aumento do consumo interno e externamente que estoques baixos e ainda dependendo de clima para repor os estoques mundias podemos prever que o aperto de oferta continuara e que o cenário para as comodities incluindo nosso café é totalmente favorável.
Bons negócios e tenham uma boa semana
Wagner Pimentel
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segunda-feira, 19 de julho de 2010
A Pobreza da Cafeicultura Por Serginho T. Vaca
OPINIÃO - A Pobreza da Cafeicultura Por Serginho T. Vaca
jul 18 2010.
Serginho T. Vaca
Estamos no começo de mais uma safra de café e para variar, como se diz no popular, a reza é a mesma. Apanhadores insatisfeitos com as condições de trabalho, salários e transportes, muitos dos quais com certa razão, e de outro lado produtores chorando os preços defasados, e muitos sem condições financeiras e até de logística e estrutura para cumprirem ao pé da letra o que manda a lei, começando por aí uma série de conflitos, os quais se tornam desgastantes para ambos os lados.
Em minha modesta opinião a chave para a amenização destes problemas vai contra o que se prega atualmente em relação a cafeicultura, ou seja, o produtor tem que manter uma produção baixa em quantidade e produzir com alta qualidade. Em poucas palavras isto é o que acontece com o azeite português, o vinho francês e o queijo suíço. Nestes três países vigoram a política da excelência, onde o produtor não é obrigado a entregar quantidade, mas sim qualidade.
O trabalhador tem regras trabalhistas claras e reais e o preço do produto não é regido pelas simples leis de mercado, mas sim pelas cooperativas e associações as quais colocam o preço que satisfaz ao produtor, sendo que o consumidor paga o preço que lhe convêm, desde que o produto lhe agrade. Assim um vinho comum custa um tanto, o vinho francês custa 7 vezes mais caro e nem por isso fica sem consumidor.
Os produtores destes países têm uma série de obrigações a serem cumpridas, chegando até, em dado momento a destruição de parte de sua safra, se esta não for de qualidade ou se exceder a quantidade estipulada. Com isto todos ganham. Até a política da cachaça atualmente esta melhor e mais atuante do que a política cafeeira no Brasil.Aí vêm os contraditórios dizendo que vinhos, queijos e azeite são supérfluos e compra quem quer. Tudo bem, são mesmos.
O erro esta do lado de cá, ao se tratar o café como produto de cesta básica, esteio da economia, enfim, em produto de consumo de larga escala. Café tem de ser tratado como ele é, ou seja, uma bebida nobre, com características próprias, apreciado por uma boa parte da população, a qual estará sempre disposta a pagar um pouco mais caro se o produto for de ótima qualidade.
Temos que acabar com esta cultura de torrefações que moem subprodutos do café a fim de baratearem preços ao consumidor,assim como os produtores precisam acabar com o comércio de cafés de terra e palhas de café, achando que estão aumentando faturamento, quando na realidade estão ajudando a defasar o preço de seu produto final. Todo produto que tem excesso de produção, naturalmente perde valor de mercado, e só é bom para as empresas que vendem adubos, inseticidas e produtos ligados á esta atividade.
Enfim o cafeicultor tem que se desfazer do fardo que lhe puseram nas costas com estas falácias de que ele é o herói da nação, imprescindível ao mercado e a sociedade.Simplesmente o cafeicultor é o produtor de uma bebida nobre que merece respeito,e nem por isso a nação cairá, ou a população morrerá de fome ,se algum dia não se produzir mais café.
Quanto ao quesito apanhadores, também estamos na contramão da história,ora, se todos tem que ser registrados pela CLT, porque os produtores ainda negociam separadamente com seus empregados de acordo com sua produção? O que é mais vantajoso para o apanhador? entregar 10 medidas diárias ao preço de 8,00 reais unitária, ou entregar 3 medidas a 15,00 reais unitária?Se o horário trabalhado e o esforço dos exemplos acima são equivalentes.O correto pela CLT seria um salário base fixo negociado na carteira de trabalho para todos os safristas independente da produção ,deixando para livre negociação apenas a participação nos lucros, como acontece, aliás nas empresas urbanas.
São mudanças difíceis de serem implementadas,não pelo seu custo ou mecânica de implementação, mas sim pela cultura implantada nos últimos 150 anos, pautada pelo paternalismo estatal e pela servidão de mão de obra atrasada.
COMENTÁRIOS
1. Alexandre Guimarães disse:
18/07/2010 às 6:41 pm
Olá Serginho,
A situação do café, do cafeicultor e seus trabalhadores é, de fato, uma calamidade. Existem programas tipo o Certifica Café, da Emater, que tem ajudado muito produtor a melhorar a qualidade de seu produto, além de obrigá-lo e ter responsabilidade social e ambiental. Mas só isto não basta, falta uma diretriz, um plano de longo prazo para mudar esta realidade, não adianta melhorar o café se ainda tiverem pequenos produtores entregando seus produtos para os atravessadores, etc. E mais, se não houver um planejamento decente para mudar o perfil socio-econômico da região, principalmente do pequeno agricultor, a situação ficará cada vez pior, teremos o pequeno produtor dependente de ações de um estado falido e de políticos interessados nesta dependência. Existem iniciativas isoladas, de algumas poucas associações cadastrando o pessoal no PAA ou empresários externos plantando tomates. Precisamos ter novas lideranças comunitárias e temáticas para mobilizar todos nas discussões das soluções. Vamos ver quando isto acontecerá.
Masson disse:
18/07/2010 às 8:41 pm
eu nao vi em nenhuma escrita dizer da medida tomada pelos orgaos, que regem o cafe, que saem das torrafaçoes,foi criada uma lei que o cafe que sair das torrafaçoes tem que ter um controle de qualidade, ficando assin expressamente proibido torrar palha ou melhor cafe de ma qualidade, se nao me engano , deve ja estar en vigor. na minha opiniao eu acharia que o cafe jamais poderia se tornar moeda, pois nas coperativas hoje se paga caro para amarzena-lo, acho eu que no fundo ela ainda ganha uma boa bolada na venda, quanto a segurança e transporte deve ser seguro de acordo com as leis do CNT. talvez a ansiedade pela panha faz con que os produtores percam qualidade, fazem suas panhas com muito cafe verde , o cafe é engraçado uns acham que o preço esta bon e outros reclamam
jul 18 2010.
Serginho T. Vaca
Estamos no começo de mais uma safra de café e para variar, como se diz no popular, a reza é a mesma. Apanhadores insatisfeitos com as condições de trabalho, salários e transportes, muitos dos quais com certa razão, e de outro lado produtores chorando os preços defasados, e muitos sem condições financeiras e até de logística e estrutura para cumprirem ao pé da letra o que manda a lei, começando por aí uma série de conflitos, os quais se tornam desgastantes para ambos os lados.
Em minha modesta opinião a chave para a amenização destes problemas vai contra o que se prega atualmente em relação a cafeicultura, ou seja, o produtor tem que manter uma produção baixa em quantidade e produzir com alta qualidade. Em poucas palavras isto é o que acontece com o azeite português, o vinho francês e o queijo suíço. Nestes três países vigoram a política da excelência, onde o produtor não é obrigado a entregar quantidade, mas sim qualidade.
O trabalhador tem regras trabalhistas claras e reais e o preço do produto não é regido pelas simples leis de mercado, mas sim pelas cooperativas e associações as quais colocam o preço que satisfaz ao produtor, sendo que o consumidor paga o preço que lhe convêm, desde que o produto lhe agrade. Assim um vinho comum custa um tanto, o vinho francês custa 7 vezes mais caro e nem por isso fica sem consumidor.
Os produtores destes países têm uma série de obrigações a serem cumpridas, chegando até, em dado momento a destruição de parte de sua safra, se esta não for de qualidade ou se exceder a quantidade estipulada. Com isto todos ganham. Até a política da cachaça atualmente esta melhor e mais atuante do que a política cafeeira no Brasil.Aí vêm os contraditórios dizendo que vinhos, queijos e azeite são supérfluos e compra quem quer. Tudo bem, são mesmos.
O erro esta do lado de cá, ao se tratar o café como produto de cesta básica, esteio da economia, enfim, em produto de consumo de larga escala. Café tem de ser tratado como ele é, ou seja, uma bebida nobre, com características próprias, apreciado por uma boa parte da população, a qual estará sempre disposta a pagar um pouco mais caro se o produto for de ótima qualidade.
Temos que acabar com esta cultura de torrefações que moem subprodutos do café a fim de baratearem preços ao consumidor,assim como os produtores precisam acabar com o comércio de cafés de terra e palhas de café, achando que estão aumentando faturamento, quando na realidade estão ajudando a defasar o preço de seu produto final. Todo produto que tem excesso de produção, naturalmente perde valor de mercado, e só é bom para as empresas que vendem adubos, inseticidas e produtos ligados á esta atividade.
Enfim o cafeicultor tem que se desfazer do fardo que lhe puseram nas costas com estas falácias de que ele é o herói da nação, imprescindível ao mercado e a sociedade.Simplesmente o cafeicultor é o produtor de uma bebida nobre que merece respeito,e nem por isso a nação cairá, ou a população morrerá de fome ,se algum dia não se produzir mais café.
Quanto ao quesito apanhadores, também estamos na contramão da história,ora, se todos tem que ser registrados pela CLT, porque os produtores ainda negociam separadamente com seus empregados de acordo com sua produção? O que é mais vantajoso para o apanhador? entregar 10 medidas diárias ao preço de 8,00 reais unitária, ou entregar 3 medidas a 15,00 reais unitária?Se o horário trabalhado e o esforço dos exemplos acima são equivalentes.O correto pela CLT seria um salário base fixo negociado na carteira de trabalho para todos os safristas independente da produção ,deixando para livre negociação apenas a participação nos lucros, como acontece, aliás nas empresas urbanas.
São mudanças difíceis de serem implementadas,não pelo seu custo ou mecânica de implementação, mas sim pela cultura implantada nos últimos 150 anos, pautada pelo paternalismo estatal e pela servidão de mão de obra atrasada.
COMENTÁRIOS
1. Alexandre Guimarães disse:
18/07/2010 às 6:41 pm
Olá Serginho,
A situação do café, do cafeicultor e seus trabalhadores é, de fato, uma calamidade. Existem programas tipo o Certifica Café, da Emater, que tem ajudado muito produtor a melhorar a qualidade de seu produto, além de obrigá-lo e ter responsabilidade social e ambiental. Mas só isto não basta, falta uma diretriz, um plano de longo prazo para mudar esta realidade, não adianta melhorar o café se ainda tiverem pequenos produtores entregando seus produtos para os atravessadores, etc. E mais, se não houver um planejamento decente para mudar o perfil socio-econômico da região, principalmente do pequeno agricultor, a situação ficará cada vez pior, teremos o pequeno produtor dependente de ações de um estado falido e de políticos interessados nesta dependência. Existem iniciativas isoladas, de algumas poucas associações cadastrando o pessoal no PAA ou empresários externos plantando tomates. Precisamos ter novas lideranças comunitárias e temáticas para mobilizar todos nas discussões das soluções. Vamos ver quando isto acontecerá.
Masson disse:
18/07/2010 às 8:41 pm
eu nao vi em nenhuma escrita dizer da medida tomada pelos orgaos, que regem o cafe, que saem das torrafaçoes,foi criada uma lei que o cafe que sair das torrafaçoes tem que ter um controle de qualidade, ficando assin expressamente proibido torrar palha ou melhor cafe de ma qualidade, se nao me engano , deve ja estar en vigor. na minha opiniao eu acharia que o cafe jamais poderia se tornar moeda, pois nas coperativas hoje se paga caro para amarzena-lo, acho eu que no fundo ela ainda ganha uma boa bolada na venda, quanto a segurança e transporte deve ser seguro de acordo com as leis do CNT. talvez a ansiedade pela panha faz con que os produtores percam qualidade, fazem suas panhas com muito cafe verde , o cafe é engraçado uns acham que o preço esta bon e outros reclamam
Substituição de cultura preocupa o Estado, pois o cultivo de café gera empregos o ano inteiro, ao contrário do eucalipto
Substituição de cultura preocupa o Estado, pois o cultivo de café gera empregos o ano inteiro, ao contrário do eucalipto
ECONOMIA & NEGÓCIOS
18/07/2010
Mudança dispensa mão de obra e aumenta a receita
Substituição de cultura preocupa o Estado, pois o cultivo de café gera empregos o ano inteiro, ao contrário do eucalipto
Eduardo Kattah - O Estado de S.Paulo
O presidente das comissões de café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Federação da Agricultura de Minas (Faemg), Breno Mesquita, defende políticas diferenciadas e incentivos para a cafeicultura de regiões como o sul mineiro e a Zona da Mata do Estado. O argumento é a ameaça de desemprego diante da falta de competitividade dos produtores.
\"Chega uma hora em que o produtor ou muda de atividade ou afunda e quebra\", afirma Mesquita. Segundo ele, o eucalipto só gera emprego no plantio. \"Depois, aquilo lá vai sozinho\".
Na cafeicultura, explica, a mão é de obra é necessária o ano inteiro, especialmente na colheita. Minas é o maior produtor nacional de café, com cerca de 50% da produção brasileira. Se fosse um país, o Estado seria o maior produtor mundial. Pelos cálculos das entidades, a cafeicultura emprega no País cerca de 8 milhões de pessoas em toda a sua cadeia de forma direta e indireta.
A política de aumento do salário mínimo, a partir de 2003, encareceu bastante os custos de produção da cafeicultura de montanha, ressalta Mesquita. Segundo ele, a substituição da cultura tradicional pelo eucalipto ainda não é \"extremamente preocupante\". \"É algo que vem acontecendo de maneira silenciosa e nos preocupa, sim\".
De acordo com a Secretaria estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Minas lidera o ranking nacional em área com floresta plantada, com 23,2% do total, sendo 89,8% de eucalipto e 10,2% de pinus. Nos cinco primeiros meses de 2010, as exportações de madeiras e derivados (principalmente celulose) por Minas foi de US$ 302,7 milhões. Um crescimento de 106% em relação ao mesmo período de 2009. Em quantidade, o volume de madeira e derivados exportado foi de 486,54 mil toneladas. Um aumento de 11,4% em relação aos cinco primeiros meses de 2009.
Segundo a Secretaria, estudos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP), a indústria de celulose, papel e outros produtos do setor é responsável por 12% do PIB de todas as indústrias de base agrícola do agronegócio mineiro. Fica atrás apenas das indústrias de álcool hidratado, açúcar e álcool anidro.
ECONOMIA & NEGÓCIOS
18/07/2010
Mudança dispensa mão de obra e aumenta a receita
Substituição de cultura preocupa o Estado, pois o cultivo de café gera empregos o ano inteiro, ao contrário do eucalipto
Eduardo Kattah - O Estado de S.Paulo
O presidente das comissões de café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Federação da Agricultura de Minas (Faemg), Breno Mesquita, defende políticas diferenciadas e incentivos para a cafeicultura de regiões como o sul mineiro e a Zona da Mata do Estado. O argumento é a ameaça de desemprego diante da falta de competitividade dos produtores.
\"Chega uma hora em que o produtor ou muda de atividade ou afunda e quebra\", afirma Mesquita. Segundo ele, o eucalipto só gera emprego no plantio. \"Depois, aquilo lá vai sozinho\".
Na cafeicultura, explica, a mão é de obra é necessária o ano inteiro, especialmente na colheita. Minas é o maior produtor nacional de café, com cerca de 50% da produção brasileira. Se fosse um país, o Estado seria o maior produtor mundial. Pelos cálculos das entidades, a cafeicultura emprega no País cerca de 8 milhões de pessoas em toda a sua cadeia de forma direta e indireta.
A política de aumento do salário mínimo, a partir de 2003, encareceu bastante os custos de produção da cafeicultura de montanha, ressalta Mesquita. Segundo ele, a substituição da cultura tradicional pelo eucalipto ainda não é \"extremamente preocupante\". \"É algo que vem acontecendo de maneira silenciosa e nos preocupa, sim\".
De acordo com a Secretaria estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Minas lidera o ranking nacional em área com floresta plantada, com 23,2% do total, sendo 89,8% de eucalipto e 10,2% de pinus. Nos cinco primeiros meses de 2010, as exportações de madeiras e derivados (principalmente celulose) por Minas foi de US$ 302,7 milhões. Um crescimento de 106% em relação ao mesmo período de 2009. Em quantidade, o volume de madeira e derivados exportado foi de 486,54 mil toneladas. Um aumento de 11,4% em relação aos cinco primeiros meses de 2009.
Segundo a Secretaria, estudos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP), a indústria de celulose, papel e outros produtos do setor é responsável por 12% do PIB de todas as indústrias de base agrícola do agronegócio mineiro. Fica atrás apenas das indústrias de álcool hidratado, açúcar e álcool anidro.
domingo, 18 de julho de 2010
Café mercado da semana
Café mercado da semana
O mercado fecha a semana a 167.05 cents de dólar por libra peso fazendo mínima em 159.00 e máxima em 169.45 cents de dólar por libra peso, um fechamento forte frente ao fechamento da semana passada onde tivemos uma semana de indefinição de preços, a tendência esta mantida onde na semana fizemos novas máximas e não fizemos novas mínimas.
O nível de preços que o mercado se encontra nos traz uma região de resistências psicológicas fortes de preços na casa dos 170.00 o rompimento desta região vira céu de brigadeiro para teste de 176.40 com seu rompimento.
Os fundos continuam mantendo suas posições com um aumento em mais de 2.000 contratos de sua posição o que nos leva acreditar que vão levar a posição por um tempo maior do que o esperado e como o spead de um mês para outro esta muito baixo isto nos leva acreditar que podem mudar a posição para o mês de dezembro desembolsando pouco capital, tornando isto um verdadeiro tormento para os vendidos tomem cuidado.
Há colheita esta semana foi interrompida por uma frente fria que trouxe chuvas para as regiões cafeeiras mais um tormento para quem precisa repor seus estoques, pois isto trará uma maior perda na qualidade que já esta muito ruim e também o atraso no final dos trabalhos das colheitas.
Os baixos estoques no Brasil e pelo mundo a fora nos faz crer que a safra não será o suficiente para tampar o buraco criado pelo aumento do consumo de café tanto no Brasil quanto no exterior, hora dos produtores se adequarem a esta realidade, pois teremos bons preços por ai.
A falta de investimento massivo o envelhecimento das lavouras, fatores climáticos adversos, preços que não satisfazem o produtor são fatores que devemos analisar para o médio prazo.
Com um aumento de 7% no consumo brasileiro, crescimento de consumo divulgado pela Abic em sua ultima projeção para 2.010, ou seja, um acréscimo de consumo na razão de 1.300.000 milhão de sacas ano se este acréscimo for confirmado e mantido teremos quase 100% em 10 anos, ou seja, teremos que formar um novo parque cafeeiro para atender a todos, mas como os preços ruins estão fazendo com o abandono de lavouras ou se transformando em lavouras de eucaliptos, o crescente numero de gasto de etanol, concorrente direto a lavouras de café no plano, não vejo como a médio e longo prazo os preços de café não darem uma reviravolta.
O mercado domestico continua extremamente aquecido e café a preço acima de R$300,00 não é mais sonho e sim uma realidade, com a Illy indústria italiana oferecendo para seu padrão de qualidade preços acima de R$400,00 não tenho duvidas que o preço de R$500,00 não demorara a bater na porta.
À hora é de consciência para mantermos os preços aquecidos, nos ligarmos no aumento de consumo.
A expectativa continua de alta, e um lembrete aos baixistas, estes fundos que fizeram a reação nos preços do café só saíram de suas posições em larga escala em 2.008 porque a crise bateu forte nos mercados e tiveram que levantar dinheiro rápido para tapar os saques em seus fundos, imagine só o cenário se não tivesse a crise onde este preço estaria.
Tenham todos uma boa semana e bons negócios
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
O mercado fecha a semana a 167.05 cents de dólar por libra peso fazendo mínima em 159.00 e máxima em 169.45 cents de dólar por libra peso, um fechamento forte frente ao fechamento da semana passada onde tivemos uma semana de indefinição de preços, a tendência esta mantida onde na semana fizemos novas máximas e não fizemos novas mínimas.
O nível de preços que o mercado se encontra nos traz uma região de resistências psicológicas fortes de preços na casa dos 170.00 o rompimento desta região vira céu de brigadeiro para teste de 176.40 com seu rompimento.
Os fundos continuam mantendo suas posições com um aumento em mais de 2.000 contratos de sua posição o que nos leva acreditar que vão levar a posição por um tempo maior do que o esperado e como o spead de um mês para outro esta muito baixo isto nos leva acreditar que podem mudar a posição para o mês de dezembro desembolsando pouco capital, tornando isto um verdadeiro tormento para os vendidos tomem cuidado.
Há colheita esta semana foi interrompida por uma frente fria que trouxe chuvas para as regiões cafeeiras mais um tormento para quem precisa repor seus estoques, pois isto trará uma maior perda na qualidade que já esta muito ruim e também o atraso no final dos trabalhos das colheitas.
Os baixos estoques no Brasil e pelo mundo a fora nos faz crer que a safra não será o suficiente para tampar o buraco criado pelo aumento do consumo de café tanto no Brasil quanto no exterior, hora dos produtores se adequarem a esta realidade, pois teremos bons preços por ai.
A falta de investimento massivo o envelhecimento das lavouras, fatores climáticos adversos, preços que não satisfazem o produtor são fatores que devemos analisar para o médio prazo.
Com um aumento de 7% no consumo brasileiro, crescimento de consumo divulgado pela Abic em sua ultima projeção para 2.010, ou seja, um acréscimo de consumo na razão de 1.300.000 milhão de sacas ano se este acréscimo for confirmado e mantido teremos quase 100% em 10 anos, ou seja, teremos que formar um novo parque cafeeiro para atender a todos, mas como os preços ruins estão fazendo com o abandono de lavouras ou se transformando em lavouras de eucaliptos, o crescente numero de gasto de etanol, concorrente direto a lavouras de café no plano, não vejo como a médio e longo prazo os preços de café não darem uma reviravolta.
O mercado domestico continua extremamente aquecido e café a preço acima de R$300,00 não é mais sonho e sim uma realidade, com a Illy indústria italiana oferecendo para seu padrão de qualidade preços acima de R$400,00 não tenho duvidas que o preço de R$500,00 não demorara a bater na porta.
À hora é de consciência para mantermos os preços aquecidos, nos ligarmos no aumento de consumo.
A expectativa continua de alta, e um lembrete aos baixistas, estes fundos que fizeram a reação nos preços do café só saíram de suas posições em larga escala em 2.008 porque a crise bateu forte nos mercados e tiveram que levantar dinheiro rápido para tapar os saques em seus fundos, imagine só o cenário se não tivesse a crise onde este preço estaria.
Tenham todos uma boa semana e bons negócios
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
domingo, 11 de julho de 2010
O mercado trabalhou esta semana numa minima de 156,85 a 167,20 , tendo dias de gap down.
O teste do suporte na casa de 155,40 que teria sido a minima depois da alta das ultimas semanas mostra firmeza no mercado e o direito de acreditar na continuaçao da tendencia, tendencia esta de alta.
O teste da minima encontrou suporte na media movel de 17 periodos, depois de uma correçao, outro fator positivo para o mercado.
No lado fundamental o atraso da safra do sul e cerrado de minas, e a quebra da safra na Zona da Mata mineira e no Espirito Santo por fatores climaticos e o baixo estoque junto com um crescimento de consumo dao sustentaçao a tese da continuaçao da tendencia .
Um cilo foi fechado de 17 pregoes na sexta feira apos a alta , um novo começa na segunda feira onde teremos decisoes na semana, o fechamento das Bandas de Bolinger podem sugerir uma diminuiçao da volatilidade ,mas o rompimento da maxima projeta o mercado para 182.00.
Noticias da crise mundial variam semanalmente umas a favor outras contra o que fazem mudar o humor do mercado diariamente, portanto tomem cuidado com os trade, a mare nao esta para peixe.
A exportaçao do mes de junho ficou um pouco abaixo do que o mesmo periodo do ano passado ,mas parece que ja esta recuperando nos primeiros dias do mes de julho, repondo a quantidade exportada amenos no mes passado, mas isto reflete a extrema dificuldade do mercado em adquirir mercadoria dde qualidade no mercado fisico mesmo com uma safra cheia no Brasil, isto devera refletir em preços medios mais alto parao o ano safra para entre safra e para o proximo ano safra que sera de safra baixa no brasil devido a bienualidade do cafeeiro.
Tecnicamente um pivot de alta parece estar se formando dando resistencia em 164,10 167,2 168,5 170,00 suporte em 161,40 160,53 157,05 156,85..
A saida do trade de venda onde estavamos vendido a 158,40 em 159.00 depois do recuo foi salutar deixando um pequeno prejuizo e procurando agora uma forma de entra a favor da tendencia.
Indicadores como estocastico e ifr dao sinais conflitantes entre si e entre o grafico semanal e diario.
Vamos aguardar e acompanhar o mercado para ver os acontecimentos.
Boa semana e bons trade a todos
Wagner Pimentel
O teste do suporte na casa de 155,40 que teria sido a minima depois da alta das ultimas semanas mostra firmeza no mercado e o direito de acreditar na continuaçao da tendencia, tendencia esta de alta.
O teste da minima encontrou suporte na media movel de 17 periodos, depois de uma correçao, outro fator positivo para o mercado.
No lado fundamental o atraso da safra do sul e cerrado de minas, e a quebra da safra na Zona da Mata mineira e no Espirito Santo por fatores climaticos e o baixo estoque junto com um crescimento de consumo dao sustentaçao a tese da continuaçao da tendencia .
Um cilo foi fechado de 17 pregoes na sexta feira apos a alta , um novo começa na segunda feira onde teremos decisoes na semana, o fechamento das Bandas de Bolinger podem sugerir uma diminuiçao da volatilidade ,mas o rompimento da maxima projeta o mercado para 182.00.
Noticias da crise mundial variam semanalmente umas a favor outras contra o que fazem mudar o humor do mercado diariamente, portanto tomem cuidado com os trade, a mare nao esta para peixe.
A exportaçao do mes de junho ficou um pouco abaixo do que o mesmo periodo do ano passado ,mas parece que ja esta recuperando nos primeiros dias do mes de julho, repondo a quantidade exportada amenos no mes passado, mas isto reflete a extrema dificuldade do mercado em adquirir mercadoria dde qualidade no mercado fisico mesmo com uma safra cheia no Brasil, isto devera refletir em preços medios mais alto parao o ano safra para entre safra e para o proximo ano safra que sera de safra baixa no brasil devido a bienualidade do cafeeiro.
Tecnicamente um pivot de alta parece estar se formando dando resistencia em 164,10 167,2 168,5 170,00 suporte em 161,40 160,53 157,05 156,85..
A saida do trade de venda onde estavamos vendido a 158,40 em 159.00 depois do recuo foi salutar deixando um pequeno prejuizo e procurando agora uma forma de entra a favor da tendencia.
Indicadores como estocastico e ifr dao sinais conflitantes entre si e entre o grafico semanal e diario.
Vamos aguardar e acompanhar o mercado para ver os acontecimentos.
Boa semana e bons trade a todos
Wagner Pimentel
sexta-feira, 9 de julho de 2010
A comida vai cair do céu
A comida vai cair do céu
Aldo Rebelo
Sob o autoexplicativo título Farms Here, Forests There (Fazendas Aqui, Florestas Lá), foi publicado nos Estados Unidos, em maio, estudo patrocinado pela National Farmers Union (Associação Nacional de Fazendeiros) e pela organização não-governamental Avoided Deforestation Partners (Parceiros contra o Desmatamento, em tradução livre). A autora principal do relatório é Shari Friedman, ex-funcionária do governo Clinton, quando trabalhou na Environmental Protection Agency (EPA, a Agência de Proteção Ambiental), analisando políticas domésticas de mudanças climáticas e competitividade internacional. Ela também fez parte da equipe norte-americana de negociações para o Protocolo de Kyoto, que os Estados Unidos se negaram a assinar.
O tema do relatório é a perda de competitividade da agroindústria norte-americana diante dos países tropicais, principalmente o Brasil. A tese principal do estudo é que a única forma de conter essa perda de competitividade é reduzir o aumento da oferta mundial de produtos agropecuários, restringindo a expansão da área agrícola nos países tropicais pela promoção de políticas ambientais internacionais mais duras.
Segundo o relatório, "a destruição das florestas tropicais pela produção de madeira, produtos agrícolas e gado tem levado a uma dramática expansão da produção de commodities que competem diretamente com a produção americana". Desse modo, "a agricultura e as indústrias de produtos florestais dos Estados Unidos podem beneficiar-se financeiramente da conservação das florestas tropicais por meio de políticas climáticas".
O estudo avalia que "acabar com o desmatamento por meio de incentivos nos Estados Unidos e da ação internacional sobre o clima pode aumentar a renda agrícola americana de US$ 190 bilhões para US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030". Esse aumento incluiria benefícios diretos de US$ 141 bilhões, decorrentes do aumento da produção de soja, carne, madeira e substitutos de óleo de palma, e economias indiretas de US$ 49 bilhões, em razão do menor custo da energia e de fertilizantes, pela redução das medidas compensatórias associadas à diminuição das florestas tropicais, ou seja, na medida em que os países tropicais poluírem e desmatarem menos, eles poderiam poluir e desmatar mais, sem ter de pagar por isso comprando créditos de carbono e outras medidas mitigadoras.
A candura com que eles tratam do tema é comovedora. O estudo revela que na cabeça deles não passamos mesmo de um fundo de quintal que precisa ser preservado para que eles possam destruir o resto do mundo com a consciência tranquila e, principalmente, com o bolso cheio.
Já vai longe - e sem saudades - o tempo em que a sociedade brasileira se curvava, sem questionamentos e sem esperneio, à tutela dos países ditos do Primeiro Mundo. Hoje é inadmissível pensar que países livres tenham de se submeter às manipulações econômicas de outras nações.
O aspecto trágico dessa proposta é a completa ausência de responsabilidade social dos agricultores norte-americanos, que veem a agricultura apenas como uma forma de aumentar sua própria fortuna, e não como a solução para a questão da fome no mundo. Ao produzir mais alimentos - e, com isso, mantendo seus preços mais acessíveis aos países pobres -, o Brasil ajuda a evitar que essa epidemia terrível se espalhe ainda mais no planeta.
Houve ainda uma época em que a divisão internacional do trabalho imposta pelos países ricos reservava para eles a produção de bens manufaturados e aos países pobres, o fornecimento de bens agrícolas e matérias-primas. Hoje se vai estabelecendo uma nova divisão: os Estados Unidos e a Europa transformaram-se em economias de serviço e grandes produtores e exportadores agrícolas, enquanto a produção industrial se deslocou para a Ásia.
Nesse novo esquema, países como o Brasil deveriam, na opinião deles, cumprir um novo papel: tornar-se uma espécie de "área de preservação permanente global". Com isso se resolveriam dois problemas: o comercial, pois sua produção agrícola ineficiente se viabilizaria pela redução da oferta e pelo aumento dos preços internacionais; e o ambiental, porque garantiríamos a compensação necessária para que eles continuem a manter seu atual padrão de consumo, que exige a exploração dos recursos naturais globais acima da capacidade que a natureza tem de repô-los.
Tudo isso funcionaria muito bem, não fosse o fato de sermos um país de mais de 190 milhões de habitantes, que precisam satisfazer as mesmas necessidades básicas que os americanos e europeus e têm as mesmas aspirações de progresso material e espiritual, cada vez mais parecidas e universais no mundo globalizado. Sim, nós também temos direito à felicidade nos mesmos moldes dos europeus ocidentais e dos norte-americanos!
Faz sentido, portanto, a defesa "desinteressada" que eles fazem dos chamados "povos da floresta". Além de sua expressão quantitativa reduzida, esses brasileiros têm um padrão de consumo que não compete com eles no uso dos recursos naturais e torna perfeitamente viável o esquema de "fazendas lá e florestas aqui".
Só não dizem o que fazer com os 190 milhões de nossa população que não vivem nas florestas e precisam produzir comida e outros bens para ter um padrão de vida digno. Para estes eles têm a solução que já aplicam na África, depois de arruinarem a produção local de algodão, milho, tomate e outros alimentos, com os subsídios milionários que dão aos seus próprios fazendeiros: a chamada "ajuda humanitária".
A continuar nesse ritmo, em vez de comprar comida nos supermercados, vamos acabar tendo de esperá-la cair do céu em fardos atirados pela Força Aérea Americana ou distribuídos pela Cruz Vermelha e pelo Greenpeace.
DEPUTADO FEDERAL (PC DO B-SP), RELATOR DO CÓDIGO FLORESTAL, PRESIDIU A CÂMARA DOS DEPUTADOS E FOI MINISTRO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS NO GOVERNO LULA
Aldo Rebelo
Sob o autoexplicativo título Farms Here, Forests There (Fazendas Aqui, Florestas Lá), foi publicado nos Estados Unidos, em maio, estudo patrocinado pela National Farmers Union (Associação Nacional de Fazendeiros) e pela organização não-governamental Avoided Deforestation Partners (Parceiros contra o Desmatamento, em tradução livre). A autora principal do relatório é Shari Friedman, ex-funcionária do governo Clinton, quando trabalhou na Environmental Protection Agency (EPA, a Agência de Proteção Ambiental), analisando políticas domésticas de mudanças climáticas e competitividade internacional. Ela também fez parte da equipe norte-americana de negociações para o Protocolo de Kyoto, que os Estados Unidos se negaram a assinar.
O tema do relatório é a perda de competitividade da agroindústria norte-americana diante dos países tropicais, principalmente o Brasil. A tese principal do estudo é que a única forma de conter essa perda de competitividade é reduzir o aumento da oferta mundial de produtos agropecuários, restringindo a expansão da área agrícola nos países tropicais pela promoção de políticas ambientais internacionais mais duras.
Segundo o relatório, "a destruição das florestas tropicais pela produção de madeira, produtos agrícolas e gado tem levado a uma dramática expansão da produção de commodities que competem diretamente com a produção americana". Desse modo, "a agricultura e as indústrias de produtos florestais dos Estados Unidos podem beneficiar-se financeiramente da conservação das florestas tropicais por meio de políticas climáticas".
O estudo avalia que "acabar com o desmatamento por meio de incentivos nos Estados Unidos e da ação internacional sobre o clima pode aumentar a renda agrícola americana de US$ 190 bilhões para US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030". Esse aumento incluiria benefícios diretos de US$ 141 bilhões, decorrentes do aumento da produção de soja, carne, madeira e substitutos de óleo de palma, e economias indiretas de US$ 49 bilhões, em razão do menor custo da energia e de fertilizantes, pela redução das medidas compensatórias associadas à diminuição das florestas tropicais, ou seja, na medida em que os países tropicais poluírem e desmatarem menos, eles poderiam poluir e desmatar mais, sem ter de pagar por isso comprando créditos de carbono e outras medidas mitigadoras.
A candura com que eles tratam do tema é comovedora. O estudo revela que na cabeça deles não passamos mesmo de um fundo de quintal que precisa ser preservado para que eles possam destruir o resto do mundo com a consciência tranquila e, principalmente, com o bolso cheio.
Já vai longe - e sem saudades - o tempo em que a sociedade brasileira se curvava, sem questionamentos e sem esperneio, à tutela dos países ditos do Primeiro Mundo. Hoje é inadmissível pensar que países livres tenham de se submeter às manipulações econômicas de outras nações.
O aspecto trágico dessa proposta é a completa ausência de responsabilidade social dos agricultores norte-americanos, que veem a agricultura apenas como uma forma de aumentar sua própria fortuna, e não como a solução para a questão da fome no mundo. Ao produzir mais alimentos - e, com isso, mantendo seus preços mais acessíveis aos países pobres -, o Brasil ajuda a evitar que essa epidemia terrível se espalhe ainda mais no planeta.
Houve ainda uma época em que a divisão internacional do trabalho imposta pelos países ricos reservava para eles a produção de bens manufaturados e aos países pobres, o fornecimento de bens agrícolas e matérias-primas. Hoje se vai estabelecendo uma nova divisão: os Estados Unidos e a Europa transformaram-se em economias de serviço e grandes produtores e exportadores agrícolas, enquanto a produção industrial se deslocou para a Ásia.
Nesse novo esquema, países como o Brasil deveriam, na opinião deles, cumprir um novo papel: tornar-se uma espécie de "área de preservação permanente global". Com isso se resolveriam dois problemas: o comercial, pois sua produção agrícola ineficiente se viabilizaria pela redução da oferta e pelo aumento dos preços internacionais; e o ambiental, porque garantiríamos a compensação necessária para que eles continuem a manter seu atual padrão de consumo, que exige a exploração dos recursos naturais globais acima da capacidade que a natureza tem de repô-los.
Tudo isso funcionaria muito bem, não fosse o fato de sermos um país de mais de 190 milhões de habitantes, que precisam satisfazer as mesmas necessidades básicas que os americanos e europeus e têm as mesmas aspirações de progresso material e espiritual, cada vez mais parecidas e universais no mundo globalizado. Sim, nós também temos direito à felicidade nos mesmos moldes dos europeus ocidentais e dos norte-americanos!
Faz sentido, portanto, a defesa "desinteressada" que eles fazem dos chamados "povos da floresta". Além de sua expressão quantitativa reduzida, esses brasileiros têm um padrão de consumo que não compete com eles no uso dos recursos naturais e torna perfeitamente viável o esquema de "fazendas lá e florestas aqui".
Só não dizem o que fazer com os 190 milhões de nossa população que não vivem nas florestas e precisam produzir comida e outros bens para ter um padrão de vida digno. Para estes eles têm a solução que já aplicam na África, depois de arruinarem a produção local de algodão, milho, tomate e outros alimentos, com os subsídios milionários que dão aos seus próprios fazendeiros: a chamada "ajuda humanitária".
A continuar nesse ritmo, em vez de comprar comida nos supermercados, vamos acabar tendo de esperá-la cair do céu em fardos atirados pela Força Aérea Americana ou distribuídos pela Cruz Vermelha e pelo Greenpeace.
DEPUTADO FEDERAL (PC DO B-SP), RELATOR DO CÓDIGO FLORESTAL, PRESIDIU A CÂMARA DOS DEPUTADOS E FOI MINISTRO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS NO GOVERNO LULA
Nestlé receberá US$ 28,1 bilhões para fazer aquisições pelo mundo
Nestlé receberá US$ 28,1 bilhões para fazer aquisições pelo mundo
A Nestlé tem pela frente uma pergunta de US$ 28,1 bilhões. Os investidores têm
respostas de sobra. A maior companhia da Europa em valor de mercado pode
comprar, com dinheiro, praticamente qualquer operação alimentícia de capital
aberto que quiser, quando receber o pagamento por sua participação na Alcon, no
segundo semestre.
Os acionistas querem que a fabricante dos chocolates Suflair e dos sorvetes
Mega se expanda nos países emergentes para equiparar-se à distribuição regional
da Unilever, que obtém cerca da metade de suas vendas no mundo em
desenvolvimento.
"O mundo está aos pés da empresa, mas ela não pode pagar caro demais", disse
Wendy Trevisani, gestora de fundos da Thornburg Investment Management, que tem
mais de US$ 700 milhões investidos em ações da Nestlé. "Claramente, eles são
retardatários nos países emergentes", acrescentou.
A Nestlé receberá US$ 28,1 bilhões da Novartis por sua participação majoritária
na Alcon, fabricante do Opti-Free, produto de limpeza de lentes de contatos, o
que lhe dará um caixa superior aos US$ 26,5 bilhões que o do Google tinha em
março. A Nestlé iniciará um novo programa de recompra de ações no valor de 10
bilhões de francos suíços (US$ 9,2 bilhões), embora tenha preferência por fazer
mais investimentos em suas operações ou promover aquisições, segundo afirmou em
22 de junho o diretor de finanças da empresa, Jim Singh.
Nos países em desenvolvimento, cerca de 1 bilhão de consumidores terão aumento
de renda suficiente para poder arcar com produtos na Nestlé nos próximos dez
anos, segundo estima a empresa de Vevey, Suíça. A maior companhia alimentícia
mundial obtém cerca de 35% de sua receita em economias emergentes. O
executivo-chefe da Nestlé, Paul Bulcke, pretende elevar esse percentual para
45% em uma década.
As vendas da Nestlé em países emergentes subiram 8,5% em 2009, o dobro da taxa
de aumento na receita total da companhia. Suas vendas nessas regiões somaram 35
bilhões de francos, mais do que qualquer concorrente.
A empresa poderia comprar empresas de água engarrafada em países como a China,
de acordo com Frits van Dijk, chefe das operações da Nestlé na Ásia. Também
poderiam ser consideradas aquisições para expandir suas operações de produtos
de nutrição para atletas, como o PowerBar, segundo o executivo-chefe da Nestlé
Nutrition, Richard Laube. Entre os possíveis alvos também está a Synutra
International, fabricante de comida para bebês chinesa de US$ 950 milhões, de
acordo com a analista Katherine Lu, da Oppenheinmer.
Para o analista James Targett, da Consumer Equity Research, a Nestlé deveria
cogitar a compra de empresas de ração para melhor concorrer com a Procter &
Gamble, que acertou a aquisição da Natura Pet Products, em 5 de maio, ou entrar
em mercados de água engarrafada na India e África.
Em 18 de junho, o executivo-chefe da Nestlé Waters, John Harris, disse que a
companhia tem uma lista de cinco novos países, além dos 37 onde já engarrafa
água mineral, em que gostaria de atuar. Além desses países, China, Brasil,
nações do Oriente Médio, além do Paquistão estão nos planos de expansão da
empresa para aquisições, segundo Harris.
"O dinheiro permite à Nestlé ter disposição para investir além de suas
operações e mercados atuais", afirmou Thomas Russo, sócio da Gardner Russo &
Gardner, que detém mais de US$ 350 milhões em ações da Nestlé por meio dos
investimentos de seus clientes. "Eles têm o campo quase todo para eles no
momento." Ferhat Soygenis, porta-voz da Nestlé, não quis comentar o assunto.
Bulcke, de 55 anos, promoveu apenas uma aquisição superior a US$ 1 bilhão desde
abril de 2008, quando assumiu o posto de executivo-chefe. Um dia após a venda
da Alcon, anunciou a compra das operações de pizza congelada da Kraft na
América do Norte, por US$ 3,7 bilhões. O executivo-chefe comprometeu-se a
gastar até 3 bilhões de francos por ano em aquisições de empresas de menor
porte, com a companhia ressaltando não ter necessidade de buscar compras
"transformacionais".
O dinheiro devido pela Novartis é suficiente para comprar qualquer rival da
Nestlé no setor de bebidas não alcoólicas e de alimentos, com exceção das seis
maiores. Essa conta inclui o ágio médio de 22% que a Nestlé pagou em suas
aquisições de empresas de capital aberto desde 2000. David Hayes, da Nomura,
acredita que a Nestlé poderia voltar suas atenções para General Mills, com
valor de mercado de US$ 24,8 bilhões.
As únicas companhias de alimentos e bebidas não alcoólicas com capitalizações
de mercado superiores a US$ 28,1 bilhões são a Coca-Cola, PepsiCo, Unilever,
Kraft e a Danone.
A HJ Heinz e a Hershey também seriam alvos da Nestlé, segundo informe da
Euromonitor, de 20 de maio. A Heinz daria espaço para a Nestlé reduzir custos
em itens culinários e comida para bebê. A Hershey fortaleceria a Nestlé em
regiões onde a companhia é fraca no segmento de chocolates, de acordo com
empresa de pesquisa. A Heinz vale em torno de US$ 14 bilhões, enquanto a
Hershey é avaliada em US$ 11 bilhões.
A Nestlé tem pela frente uma pergunta de US$ 28,1 bilhões. Os investidores têm
respostas de sobra. A maior companhia da Europa em valor de mercado pode
comprar, com dinheiro, praticamente qualquer operação alimentícia de capital
aberto que quiser, quando receber o pagamento por sua participação na Alcon, no
segundo semestre.
Os acionistas querem que a fabricante dos chocolates Suflair e dos sorvetes
Mega se expanda nos países emergentes para equiparar-se à distribuição regional
da Unilever, que obtém cerca da metade de suas vendas no mundo em
desenvolvimento.
"O mundo está aos pés da empresa, mas ela não pode pagar caro demais", disse
Wendy Trevisani, gestora de fundos da Thornburg Investment Management, que tem
mais de US$ 700 milhões investidos em ações da Nestlé. "Claramente, eles são
retardatários nos países emergentes", acrescentou.
A Nestlé receberá US$ 28,1 bilhões da Novartis por sua participação majoritária
na Alcon, fabricante do Opti-Free, produto de limpeza de lentes de contatos, o
que lhe dará um caixa superior aos US$ 26,5 bilhões que o do Google tinha em
março. A Nestlé iniciará um novo programa de recompra de ações no valor de 10
bilhões de francos suíços (US$ 9,2 bilhões), embora tenha preferência por fazer
mais investimentos em suas operações ou promover aquisições, segundo afirmou em
22 de junho o diretor de finanças da empresa, Jim Singh.
Nos países em desenvolvimento, cerca de 1 bilhão de consumidores terão aumento
de renda suficiente para poder arcar com produtos na Nestlé nos próximos dez
anos, segundo estima a empresa de Vevey, Suíça. A maior companhia alimentícia
mundial obtém cerca de 35% de sua receita em economias emergentes. O
executivo-chefe da Nestlé, Paul Bulcke, pretende elevar esse percentual para
45% em uma década.
As vendas da Nestlé em países emergentes subiram 8,5% em 2009, o dobro da taxa
de aumento na receita total da companhia. Suas vendas nessas regiões somaram 35
bilhões de francos, mais do que qualquer concorrente.
A empresa poderia comprar empresas de água engarrafada em países como a China,
de acordo com Frits van Dijk, chefe das operações da Nestlé na Ásia. Também
poderiam ser consideradas aquisições para expandir suas operações de produtos
de nutrição para atletas, como o PowerBar, segundo o executivo-chefe da Nestlé
Nutrition, Richard Laube. Entre os possíveis alvos também está a Synutra
International, fabricante de comida para bebês chinesa de US$ 950 milhões, de
acordo com a analista Katherine Lu, da Oppenheinmer.
Para o analista James Targett, da Consumer Equity Research, a Nestlé deveria
cogitar a compra de empresas de ração para melhor concorrer com a Procter &
Gamble, que acertou a aquisição da Natura Pet Products, em 5 de maio, ou entrar
em mercados de água engarrafada na India e África.
Em 18 de junho, o executivo-chefe da Nestlé Waters, John Harris, disse que a
companhia tem uma lista de cinco novos países, além dos 37 onde já engarrafa
água mineral, em que gostaria de atuar. Além desses países, China, Brasil,
nações do Oriente Médio, além do Paquistão estão nos planos de expansão da
empresa para aquisições, segundo Harris.
"O dinheiro permite à Nestlé ter disposição para investir além de suas
operações e mercados atuais", afirmou Thomas Russo, sócio da Gardner Russo &
Gardner, que detém mais de US$ 350 milhões em ações da Nestlé por meio dos
investimentos de seus clientes. "Eles têm o campo quase todo para eles no
momento." Ferhat Soygenis, porta-voz da Nestlé, não quis comentar o assunto.
Bulcke, de 55 anos, promoveu apenas uma aquisição superior a US$ 1 bilhão desde
abril de 2008, quando assumiu o posto de executivo-chefe. Um dia após a venda
da Alcon, anunciou a compra das operações de pizza congelada da Kraft na
América do Norte, por US$ 3,7 bilhões. O executivo-chefe comprometeu-se a
gastar até 3 bilhões de francos por ano em aquisições de empresas de menor
porte, com a companhia ressaltando não ter necessidade de buscar compras
"transformacionais".
O dinheiro devido pela Novartis é suficiente para comprar qualquer rival da
Nestlé no setor de bebidas não alcoólicas e de alimentos, com exceção das seis
maiores. Essa conta inclui o ágio médio de 22% que a Nestlé pagou em suas
aquisições de empresas de capital aberto desde 2000. David Hayes, da Nomura,
acredita que a Nestlé poderia voltar suas atenções para General Mills, com
valor de mercado de US$ 24,8 bilhões.
As únicas companhias de alimentos e bebidas não alcoólicas com capitalizações
de mercado superiores a US$ 28,1 bilhões são a Coca-Cola, PepsiCo, Unilever,
Kraft e a Danone.
A HJ Heinz e a Hershey também seriam alvos da Nestlé, segundo informe da
Euromonitor, de 20 de maio. A Heinz daria espaço para a Nestlé reduzir custos
em itens culinários e comida para bebê. A Hershey fortaleceria a Nestlé em
regiões onde a companhia é fraca no segmento de chocolates, de acordo com
empresa de pesquisa. A Heinz vale em torno de US$ 14 bilhões, enquanto a
Hershey é avaliada em US$ 11 bilhões.
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