Só o Brasil abre mão de produção em favor da preservação", diz Katia Abreu
Copenhague/Dinamarca - A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirmou, nessa terça-feira (15/12), durante palestra no Espaço Brasil, na Conferência do Clima, em Copenhague, na Dinamarca, que serviços ambientais e recompensas econômicas para os produtores rurais brasileiros são absolutamente justas e inadiáveis, uma vez que eles estão deixando de produzir alimentos, deixando de gerar riquezas, divisas e empregos, para preservar o meio ambiente.
“De todas as nações do mundo apenas o Brasil está efetivamente abrindo mão de terras produtivas em favor da preservação ambiental, temos a segunda floresta nativa do mundo quase que integralmente preservada”, afirmou a senadora, lembrando que a Rússia e o Canadá têm florestas, só que naqueles países as condições climáticas não favorecem a expansão agrícola. “No Brasil, as condições climáticas são extremamente favoráveis, mas estamos garantindo a preservação”, assinalou.
Ao contrário de informações equivocadas que algumas ONGs insistem em espalhar, a presidente da CNA explicou que o Brasil vai muito bem na defesa do ambiente e na produção de alimentos. “Em 2004, foram desmatados na Amazônia cerca de 27 mil quilômetros quadrados, mas em 2009 esse número caiu para sete mil quilômetros. Isso representou uma grande diminuição da emissão de CO2”, disse.
Floresta Amazônica – A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, disse que a floresta Amazônica não pode ser conhecida apenas pela sua capacidade de transformar gás carbônico (CO2) em oxigênio (O2). Ela é a garantia de biodiversidade no planeta. “Esta idéia, esta metáfora do pulmão do mundo, é muito pouco, a Amazônia representa muito mais, ela é uma garantia de biodiversidade no planeta, é um patrimônio do Brasil e das gerações futuras”, afirmou, destacando que todos os outros biomas são igualmente essenciais.
Segundo ela, a floresta não deve ser vista como pulmão porque ela seqüestra CO2 em quantidades bem menores que algumas plantações agrícolas, por exemplo. “Na floresta, as árvores já estão crescidas, enquanto que, nas plantações de cana-de-açúcar e algumas pastagens, que são renovadas todos os anos, as plantas estão crescendo e seqüestrando CO2 quase que permanentemente, então, a agricultura e o meio ambiente não podem ser vistos separadamente”, afirmou.
Desmatamento Zero – “Nós acreditamos no desmatamento zero e acreditamos no desmatamento zero já, imediatamente”, afirmou a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, durante palestra na Conferência do Clima em Copenhague. Segundo ela, a mudança do Código Florestal, que está na pauta de reivindicações dos produtores brasileiros, não tem o objetivo de produzir qualquer dano ao meio ambiente. “Ao contrário, nós, produtores, temos interesse na preservação, queremos sim a consolidação das áreas de produção, mas não queremos desmatar mais um palmo da floresta”, assegurou. “Além disso, queremos recuperar áreas sensíveis, corrigir erros cometidos no passado”, completou.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
½ salário
O ano termina e o mercado cafeeiro não mostrou por que veio. Onde o ano de 2.009 nos parecia uma retomada dos ganhos para os produtores pela baixa produtividade anual termina mostrando uma realidade cruel , nosso café valera a partir do dia 01/01/2010 simplesmente ½ salário.
Uma cultura que com todos os aparatos tecnológicos ainda não saiu do século 19 onde a maioria de sua produção no Brasil e no mundo continua sendo manual, num pais governados por sindicalistas não podemos esperar mais nada do que isso, a defesa do trabalhador e nosso patrimônio depredado, e todos os produtores querendo mudar de ramo, e procurar culturas que seja mais rentável e que use menos mão de obra.
Na ultima semana quando todos esperavam a chegada do Sr. de vermelho e barbas brancas a bolsa de café em N: Y ficou a mercê do sabor das especulações dos grandes fundos onde a maioria dos seus diretores simplesmente não sabe nem onde ficam as regiões produtoras, só sabem de posições favoráveis para suas aplicações. Realizaram lucros e deixaram um sabor amargo para a virada.
Nosso governo tenta ajudar com as compras, mas atrasa o pagamento em quase trinta dias do combinado, alguém diz para o ministro Stephanes que pagamento de café é um dias após entrega na região de Manhuaçu Mg e no sul de minas o pagamento é dois dias após entrega.
Uma década perdida para a produção, tivemos uma crise gravíssima no ano de 2002 onde cafés saíram abaixo do custo, ainda não conseguimos sair desta crise até hoje simplesmente a cadeia produtiva administra suas dividas.
Como produzir nuns pais que produtores não respeitados, com poucos créditos, chamados de vigaristas, leis ambientais contrarias as produções.
O mundo todo viu o discurso do presidente Obama em Copenhague dizendo que a coisa tem que ser o jeito dele, a produção não combina com leis ambientais, me desculpe ministros ambientais suas leis vão trazer à falência a produção de café no Brasil. Estamos tentando produzir e respeitar as leis ambientais ,mas o limite entre meio ambiente e produção são 1 bilhão de pessoas que passam fome no planeta Terra.
Entendo os efeitos da poluição e sei que meus filhos e netos não irão ver o mundo como foi, mas a solução é mais complicada do que simples leis ambientais, a população do mundo não para de crescer e precisa de produção e trabalho para todos, portanto sabemos que hipocrisia impera, todos querem e precisam aumentar a produção.
Para 2010 espero que o governo olhe com mais carinho para os produtores rurais, principalmente os cafeicultores, precisamos de uma política de preços que nos tires da porta dos bancos mendigando empréstimos, e que a produzir café para vender a meio salário mínimo é impraticável.
WAGNER PIMENTEL
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu Mg
O ano termina e o mercado cafeeiro não mostrou por que veio. Onde o ano de 2.009 nos parecia uma retomada dos ganhos para os produtores pela baixa produtividade anual termina mostrando uma realidade cruel , nosso café valera a partir do dia 01/01/2010 simplesmente ½ salário.
Uma cultura que com todos os aparatos tecnológicos ainda não saiu do século 19 onde a maioria de sua produção no Brasil e no mundo continua sendo manual, num pais governados por sindicalistas não podemos esperar mais nada do que isso, a defesa do trabalhador e nosso patrimônio depredado, e todos os produtores querendo mudar de ramo, e procurar culturas que seja mais rentável e que use menos mão de obra.
Na ultima semana quando todos esperavam a chegada do Sr. de vermelho e barbas brancas a bolsa de café em N: Y ficou a mercê do sabor das especulações dos grandes fundos onde a maioria dos seus diretores simplesmente não sabe nem onde ficam as regiões produtoras, só sabem de posições favoráveis para suas aplicações. Realizaram lucros e deixaram um sabor amargo para a virada.
Nosso governo tenta ajudar com as compras, mas atrasa o pagamento em quase trinta dias do combinado, alguém diz para o ministro Stephanes que pagamento de café é um dias após entrega na região de Manhuaçu Mg e no sul de minas o pagamento é dois dias após entrega.
Uma década perdida para a produção, tivemos uma crise gravíssima no ano de 2002 onde cafés saíram abaixo do custo, ainda não conseguimos sair desta crise até hoje simplesmente a cadeia produtiva administra suas dividas.
Como produzir nuns pais que produtores não respeitados, com poucos créditos, chamados de vigaristas, leis ambientais contrarias as produções.
O mundo todo viu o discurso do presidente Obama em Copenhague dizendo que a coisa tem que ser o jeito dele, a produção não combina com leis ambientais, me desculpe ministros ambientais suas leis vão trazer à falência a produção de café no Brasil. Estamos tentando produzir e respeitar as leis ambientais ,mas o limite entre meio ambiente e produção são 1 bilhão de pessoas que passam fome no planeta Terra.
Entendo os efeitos da poluição e sei que meus filhos e netos não irão ver o mundo como foi, mas a solução é mais complicada do que simples leis ambientais, a população do mundo não para de crescer e precisa de produção e trabalho para todos, portanto sabemos que hipocrisia impera, todos querem e precisam aumentar a produção.
Para 2010 espero que o governo olhe com mais carinho para os produtores rurais, principalmente os cafeicultores, precisamos de uma política de preços que nos tires da porta dos bancos mendigando empréstimos, e que a produzir café para vender a meio salário mínimo é impraticável.
WAGNER PIMENTEL
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu Mg
domingo, 13 de dezembro de 2009
Floradas irregulares geram preocupação entre técnicos e cafeicultores
Floradas irregulares geram preocupação entre técnicos e cafeicultores
(11/12/2009 08:31)
Florações atípicas do café neste ano de 2009 estão trazendo transtornos para técnicos e cafeicultores das regiões produtoras brasileiras, que estão preocupados com a queda da produção e da qualidade do produto. Por este motivo, pesquisadores do Centro de Ecofisiogia e Biofísica do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) estudaram as causas que poderiam ter contribuído para a ocorrência deste problema. Concluíram que a anormalidade ocorrida na floração do cafeeiro em 2009, nestas regiões, estaria relacionada às condições climáticas atípicas, principalmente à distribuição das chuvas, ocorridas no período indutivo da formação de gemas florais e à ausência de um período seco no inverno, necessário à uniformização e maturação das gemas florais. Realizaram a pesquisa que verificou que o problema é a ocorrência, nestas regiões, de vários períodos de chuvas alternados por períodos secos, o que está provocando amadurecimentos muito desuniformes dos grãos.
O pesquisador do IAC, Joel Irineu Fahl, que participou do estudo, explica que o processo de floração do cafeeiro passa por diversas etapas, desde a indução até o amadurecimento do fruto para a fase da colheita. Todas as etapas são influenciadas pelas condições do ambiente, como a luz, a temperatura do ar e a disponibilidade de água.
O período de chuvas nas regiões produtoras de café no Brasil é caracterizado por excessos hídricos, que começam em setembro/ outubro, indo até meados de março/abril. Essa distribuição de chuvas gera, assim, um modal, quando então, inicia-se o período de deficiência hídrica, de maior ou menor intensidade, que se estende até o reinício das chuvas.
O pesquisador explica que a intensidade das temperaturas ocorre, aproximadamente, de acordo com o padrão de distribuição das chuvas, temperaturas mais elevadas nos períodos chuvosos e mais amenas nos períodos secos. Com essas condições do ambiente o período indutivo das gemas florais ocorre de fevereiro a junho.
Conforme explica Joel Fahl, no ano de 2009, semelhante ao que ocorreu em 2008, a cafeicultura da região Sudeste e do Paraná, como mostra o gráfico abaixo, tem apresentado floração atípica, com várias floradas em períodos diferentes, caracterizada por floradas de baixa intensidade em períodos longos de agosto até novembro. Essa distribuição das floradas, sem uma definição de uma ou duas principais, traz dificuldades na colheita pelo fato de ter frutos de vários tipos de amadurecimento, o que acarreta em diminuição da produção e da qualidade da bebida.
Esse comportamento atípico das floradas está ligado diretamente às condições climáticas, uma vez que depende do clima para a produção de café. Ao analisar o balanço hídrico de 2009, os pesquisadores concluíram que ao contrário dos períodos normais de chuva, houve vários períodos alternados por períodos secos, gerando vários modais durante o período indutivo das gemas florais.
De acordo com o balanço hídrico tivemos um inverno chuvoso sem um período de seca, o qual atuaria uniformizando a maturação das gemas florais. Com isso as chuvas que aconteceram a partir de agosto resultaram em pequenas floradas de intensidades variáveis.
O balanço hídrico climático do ano de 2009 mostra vários pequenos modais, indicando, portanto, a ocorrência de vários ciclos de indução floral durante o período de fevereiro a junho. Esse período irregular que ocorreu neste ano, resultou em frutificação irregular, com frutos nos mais diferentes estágios de desenvolvimento. Isso gera, além de um efeito hormonal negativo dos frutos maiores sobre os menores, uma competição por carboidratos, entre os frutos em diferentes fases de desenvolvimento, o que resulta em redução da produção. E juntamente com os efeitos negativos do clima atrapalha na qualidade da produção.
Além de Fahl, o estudo foi realizado pelos pesquisadores Maria Luiza Carvalho , Carelli, e Marcelo Bento Paes de Camargo.
Café e Mercado
(11/12/2009 08:31)
Florações atípicas do café neste ano de 2009 estão trazendo transtornos para técnicos e cafeicultores das regiões produtoras brasileiras, que estão preocupados com a queda da produção e da qualidade do produto. Por este motivo, pesquisadores do Centro de Ecofisiogia e Biofísica do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) estudaram as causas que poderiam ter contribuído para a ocorrência deste problema. Concluíram que a anormalidade ocorrida na floração do cafeeiro em 2009, nestas regiões, estaria relacionada às condições climáticas atípicas, principalmente à distribuição das chuvas, ocorridas no período indutivo da formação de gemas florais e à ausência de um período seco no inverno, necessário à uniformização e maturação das gemas florais. Realizaram a pesquisa que verificou que o problema é a ocorrência, nestas regiões, de vários períodos de chuvas alternados por períodos secos, o que está provocando amadurecimentos muito desuniformes dos grãos.
O pesquisador do IAC, Joel Irineu Fahl, que participou do estudo, explica que o processo de floração do cafeeiro passa por diversas etapas, desde a indução até o amadurecimento do fruto para a fase da colheita. Todas as etapas são influenciadas pelas condições do ambiente, como a luz, a temperatura do ar e a disponibilidade de água.
O período de chuvas nas regiões produtoras de café no Brasil é caracterizado por excessos hídricos, que começam em setembro/ outubro, indo até meados de março/abril. Essa distribuição de chuvas gera, assim, um modal, quando então, inicia-se o período de deficiência hídrica, de maior ou menor intensidade, que se estende até o reinício das chuvas.
O pesquisador explica que a intensidade das temperaturas ocorre, aproximadamente, de acordo com o padrão de distribuição das chuvas, temperaturas mais elevadas nos períodos chuvosos e mais amenas nos períodos secos. Com essas condições do ambiente o período indutivo das gemas florais ocorre de fevereiro a junho.
Conforme explica Joel Fahl, no ano de 2009, semelhante ao que ocorreu em 2008, a cafeicultura da região Sudeste e do Paraná, como mostra o gráfico abaixo, tem apresentado floração atípica, com várias floradas em períodos diferentes, caracterizada por floradas de baixa intensidade em períodos longos de agosto até novembro. Essa distribuição das floradas, sem uma definição de uma ou duas principais, traz dificuldades na colheita pelo fato de ter frutos de vários tipos de amadurecimento, o que acarreta em diminuição da produção e da qualidade da bebida.
Esse comportamento atípico das floradas está ligado diretamente às condições climáticas, uma vez que depende do clima para a produção de café. Ao analisar o balanço hídrico de 2009, os pesquisadores concluíram que ao contrário dos períodos normais de chuva, houve vários períodos alternados por períodos secos, gerando vários modais durante o período indutivo das gemas florais.
De acordo com o balanço hídrico tivemos um inverno chuvoso sem um período de seca, o qual atuaria uniformizando a maturação das gemas florais. Com isso as chuvas que aconteceram a partir de agosto resultaram em pequenas floradas de intensidades variáveis.
O balanço hídrico climático do ano de 2009 mostra vários pequenos modais, indicando, portanto, a ocorrência de vários ciclos de indução floral durante o período de fevereiro a junho. Esse período irregular que ocorreu neste ano, resultou em frutificação irregular, com frutos nos mais diferentes estágios de desenvolvimento. Isso gera, além de um efeito hormonal negativo dos frutos maiores sobre os menores, uma competição por carboidratos, entre os frutos em diferentes fases de desenvolvimento, o que resulta em redução da produção. E juntamente com os efeitos negativos do clima atrapalha na qualidade da produção.
Além de Fahl, o estudo foi realizado pelos pesquisadores Maria Luiza Carvalho , Carelli, e Marcelo Bento Paes de Camargo.
Café e Mercado
Boletim semanal Carvalhaes - Mercado físico de café ritmo das festas de final de ano
Boletim semanal Carvalhaes - Mercado físico de café ritmo das festas de final de ano
Boletim semanal - ano 76 - n° 49
Santos, sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Escritório Carvalhaes
O Mercado físico de café vai aos poucos acalmando e entrando no ritmo das festas de final de ano. Na prática, teremos apenas a próxima semana para completar as vendas de dezembro. Compradores e vendedores se apressam para concluir os negócios pendentes e muitas empresas não deverão abrir entre os feriados de Natal e Ano Novo.
O cafeicultor brasileiro termina o ano frustrado com os preços oferecidos pelo mercado e preocupado com o contínuo aumento dos custos de produção. Outro assunto que está trazendo preocupações a todos os envolvidos na produção de café no Brasil é a anormalidade ocorrida na floração do cafeeiro em 2009. A cafeicultura de toda a região sudeste e do Paraná, tem apresentado floração atípica, com várias floradas de baixa intensidade em períodos diferentes, sem uma ou duas principais. Ainda agora em dezembro ocorreram floradas em diversas regiões produtoras (temos recebido diariamente fotos de floradas das mais diversas regiões cafeicultoras, com ramos apresentando ao mesmo tempo flores e grãos em vários estágios de maturação). O fenômeno está relacionado com condições climáticas que vem se alterando ano após ano, principalmente quanto à distribuição das chuvas ao longo do ano. Veja mais sobre o trabalho do IAC – Instituto Agronômico de Campinas, em nosso site.
Segundo o diretor executivo da OIC – Organização Internacional do Café, Nestor Osório, o déficit mundial de café deverá se ampliar neste ano-safra mundial iniciado em primeiro de outubro último. A oferta mundial deverá ficar entre 123 e 125 milhões de saca de 60 kg, enquanto o consumo mundial é estimado em 132 milhões de sacas. Excesso de chuvas no Brasil, na Colômbia e no Vietnã, os três maiores produtores mundiais de café, e o aumento de consumo interno dos países produtores deverão levar a esse déficit.
O CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café Verde, informou que no último mês de novembro foram embarcadas 2.539.127 de sacas de 60 kg de café, 14 % a menos do que no mesmo mês de 2008 e 10% a menos que no último mês de outubro. Foram 2.255.600 sacas de café arábica e 51.994 sacas de café connilon, totalizando 2.307.594 sacas de café verde, que somadas a 229.483 sacas de solúvel e 2.050 sacas de torrado, totalizaram 2.539.127 sacas de café embarcadas.
Até o dia 10, os embarques de dezembro estavam em 448.842 sacas de café arábica, e 18.270 sacas de café conillon, somando 467.112 sacas de café verde, e 48.651 sacas de solúvel, contra 440.583 sacas no mesmo dia de novembro. Até o dia 10, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em dezembro totalizavam 1.043.465 sacas, contra 929.044 sacas no mesmo dia do mês anterior.
A bolsa de Nova Iorque – ICE, em uma semana (do fechamento do dia 4, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 11), subiu nos contratos para entrega em março próximo, 130 pontos ou US$1,71 (R$3,00) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em março próximo na ICE fecharam no dia 4, a R$322,54 e hoje, dia 11, a R$331,16/saca. Hoje, nos contratos para entrega em março, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 5 pontos.
Boletim semanal - ano 76 - n° 49
Santos, sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Escritório Carvalhaes
O Mercado físico de café vai aos poucos acalmando e entrando no ritmo das festas de final de ano. Na prática, teremos apenas a próxima semana para completar as vendas de dezembro. Compradores e vendedores se apressam para concluir os negócios pendentes e muitas empresas não deverão abrir entre os feriados de Natal e Ano Novo.
O cafeicultor brasileiro termina o ano frustrado com os preços oferecidos pelo mercado e preocupado com o contínuo aumento dos custos de produção. Outro assunto que está trazendo preocupações a todos os envolvidos na produção de café no Brasil é a anormalidade ocorrida na floração do cafeeiro em 2009. A cafeicultura de toda a região sudeste e do Paraná, tem apresentado floração atípica, com várias floradas de baixa intensidade em períodos diferentes, sem uma ou duas principais. Ainda agora em dezembro ocorreram floradas em diversas regiões produtoras (temos recebido diariamente fotos de floradas das mais diversas regiões cafeicultoras, com ramos apresentando ao mesmo tempo flores e grãos em vários estágios de maturação). O fenômeno está relacionado com condições climáticas que vem se alterando ano após ano, principalmente quanto à distribuição das chuvas ao longo do ano. Veja mais sobre o trabalho do IAC – Instituto Agronômico de Campinas, em nosso site.
Segundo o diretor executivo da OIC – Organização Internacional do Café, Nestor Osório, o déficit mundial de café deverá se ampliar neste ano-safra mundial iniciado em primeiro de outubro último. A oferta mundial deverá ficar entre 123 e 125 milhões de saca de 60 kg, enquanto o consumo mundial é estimado em 132 milhões de sacas. Excesso de chuvas no Brasil, na Colômbia e no Vietnã, os três maiores produtores mundiais de café, e o aumento de consumo interno dos países produtores deverão levar a esse déficit.
O CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café Verde, informou que no último mês de novembro foram embarcadas 2.539.127 de sacas de 60 kg de café, 14 % a menos do que no mesmo mês de 2008 e 10% a menos que no último mês de outubro. Foram 2.255.600 sacas de café arábica e 51.994 sacas de café connilon, totalizando 2.307.594 sacas de café verde, que somadas a 229.483 sacas de solúvel e 2.050 sacas de torrado, totalizaram 2.539.127 sacas de café embarcadas.
Até o dia 10, os embarques de dezembro estavam em 448.842 sacas de café arábica, e 18.270 sacas de café conillon, somando 467.112 sacas de café verde, e 48.651 sacas de solúvel, contra 440.583 sacas no mesmo dia de novembro. Até o dia 10, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em dezembro totalizavam 1.043.465 sacas, contra 929.044 sacas no mesmo dia do mês anterior.
A bolsa de Nova Iorque – ICE, em uma semana (do fechamento do dia 4, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 11), subiu nos contratos para entrega em março próximo, 130 pontos ou US$1,71 (R$3,00) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em março próximo na ICE fecharam no dia 4, a R$322,54 e hoje, dia 11, a R$331,16/saca. Hoje, nos contratos para entrega em março, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 5 pontos.
O presidente anunciou que depois de voltar de Copenhague, para onde vai na semana que vem, vai fazer um projeto de lei com propostas de mudanças no Código Florestal, para atualizá-lo. O projeto deverá propor a legalização do plantio nas áreas de encostas e morros para lavouras de café, maçã, mate, uva e pêssego.
Decreto de Lula adia em 18 meses prazo para fazendeiro registrar reserva legal
Em meio à Conferência do Clima de Copenhague e a menos de um ano das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que adia de hoje para 11 de junho de 2011 a exigência para que os fazendeiros façam o registro da reserva legal de sua propriedade - 80% na Amazônia e 20% para o restante do País. O decreto, que adiou em 18 meses o prazo da averbação, será publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).
Com o adiamento, revelado no fim de outubro em reportagem do Estado, Lula atendeu principalmente à sua base no Congresso, formada por ruralistas e ambientalistas. O presidente concedeu aos fazendeiros que desejarem recompor a reserva legal ajuda financeira e técnica. Donos de fazendas de até 150 hectares receberão ainda mudas e sementes, além de financiamentos especiais.
Para obter os incentivos, os proprietários terão de aderir ao programa Mais Ambiente e assinar um termo de adesão e compromisso, garantindo a recomposição das reservas. O Código Florestal estabelece prazo até 2031 para que elas sejam recompostas. Segundo o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, hoje cerca de 3 milhões de propriedades não têm condição de cumprir as exigências de recomposição. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) diz que 90% delas não registraram a área de reservas.
O decreto de Lula também cria outra condição especial para que o proprietário cumpra a legislação. Não haverá multa mesmo que ele não obedeça ao prazo que acaba em 11 de junho de 2011. A partir do momento em que um fiscal do meio ambiente perceber o descumprimento, o proprietário terá mais seis meses de prazo para indicar a área da reserva, correr atrás da papelada e fazer o registro no cartório. As informações partem do O Estado de S. Paulo, com João Domingos e Célia Froufe, BRASÍLIA
Decreto de Lula adia em 18 meses prazo para fazendeiro registrar reserva legal
Em meio à Conferência do Clima de Copenhague e a menos de um ano das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que adia de hoje para 11 de junho de 2011 a exigência para que os fazendeiros façam o registro da reserva legal de sua propriedade - 80% na Amazônia e 20% para o restante do País. O decreto, que adiou em 18 meses o prazo da averbação, será publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).
Com o adiamento, revelado no fim de outubro em reportagem do Estado, Lula atendeu principalmente à sua base no Congresso, formada por ruralistas e ambientalistas. O presidente concedeu aos fazendeiros que desejarem recompor a reserva legal ajuda financeira e técnica. Donos de fazendas de até 150 hectares receberão ainda mudas e sementes, além de financiamentos especiais.
Para obter os incentivos, os proprietários terão de aderir ao programa Mais Ambiente e assinar um termo de adesão e compromisso, garantindo a recomposição das reservas. O Código Florestal estabelece prazo até 2031 para que elas sejam recompostas. Segundo o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, hoje cerca de 3 milhões de propriedades não têm condição de cumprir as exigências de recomposição. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) diz que 90% delas não registraram a área de reservas.
O decreto de Lula também cria outra condição especial para que o proprietário cumpra a legislação. Não haverá multa mesmo que ele não obedeça ao prazo que acaba em 11 de junho de 2011. A partir do momento em que um fiscal do meio ambiente perceber o descumprimento, o proprietário terá mais seis meses de prazo para indicar a área da reserva, correr atrás da papelada e fazer o registro no cartório. As informações partem do O Estado de S. Paulo, com João Domingos e Célia Froufe, BRASÍLIA
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
A Hibernação do mercado.
A Hibernação do mercado.
O mercado do café parece que entrou em estado de hibernaçao, como os ursos que se escondem no inverno o mercado nos da à mesma sensação.
A Conab divulgou ontem novos números dizendo que os estoques de passagem da safra 2009/10 da iniciativa privada será de 4.683 milhões de sacas no dia 31/03/10. Para traduzirmos melhor essa informação do dia 31/03/10 que é a data que a Conab estima que teremos essa quantidade de estoque estaremos ainda a 90 dias antes do começo oficial da colheita de café brasileira safra 2010/11 e se permanecermos sem exportar nem um saco de café até o dia da nova colheita ,o que me parece pouco provalvel ,com o começo da safra oficial dia 01/07/10 , e um consumo normal ,não se falando que estaremos perto do inverno no hemisfério sul, ou seja época de consumo maior, consumo esse divulgado pela Abic por volta de 18 milhões de sacas de café ou seja 1.5 milhões ao mês 4.5 em 90 dias ,estaremos no começo da safra nova sem café.
Como para bom entendedor pingo seria uma letra e que a exportação não irá parar nem um dia neste período os números volta a nos mostrar uma discrepância no mínimo ridícula, para não dizer desonesta.
Como não existe uma movimentação de se prevenir contra uma falta de matéria prima desta?
Como os preços não reagem?
O que falta de noticia que faça o mercado subir?
As operações de compra de café via opções pelo governo mostra uma entrega no mês de novembro de 85% mostrando a necessidade do produtor pelo preço oferecido nas opções.
As cotações de café inferiores de bebida tipo bebida rio em torno de R$195,00 e cafés um pouco melhores de bebida duro/riado não vão pra lado nenhum ficando na casa dos R$245,00 não remunerando a ninguém, preços por saca de 60 kg de café praticados na Praça de Manhuaçu/MG.
Na ICE bolsa de comodities em NEW York o mercado se lateraliza depois a 147,95 cents de dólar por libra peso no dia 19/10/09 voltou a fazer um topo inferior de 146,85 cents de dólar por libra peso no dia 05/11/09 e agora após uma pequena correção o mercado parece que ira se lateralizar no valor de 142,70 tambem cents de dólar por libra peso e testara novo fundo, fundo este 133,05 testado no dia 13/11/09 para subir temos resistência em 145,10 e a 146,85 para buscar o topo, para o caso da queda temos suporte técnico em 137.00 depois a 135,95 a perda deste suporte iremos testar o fundo 133,05.
Esperemos que não se forme um novo fundo abaixo de 133,05 que não seria salutar para o mercado.
O dólar continua sua direção baixista apesar dos esforços do governo brasileiro, outros paises de origem estão tendo problemas climáticos como nós produtores brasileiros o que provavelmente acarretara em quebra de produção e qualidade.
Com tantas noticias boas só nos resta entregar o café das opções para o governo e esperar que o governo promova novas compra agora com cafés de bebidas inferiores subsidiando nossa produção, pois parece à única alternativa para tirar esse mercado da hibernação e termos melhores preços.
Continuem cuidando dos vossos patrimônios, suas lavouras, pois é época delas, para a situação não se agravar.
Fiquem com Deus e tenham todos uma boa semana
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu MG
O mercado do café parece que entrou em estado de hibernaçao, como os ursos que se escondem no inverno o mercado nos da à mesma sensação.
A Conab divulgou ontem novos números dizendo que os estoques de passagem da safra 2009/10 da iniciativa privada será de 4.683 milhões de sacas no dia 31/03/10. Para traduzirmos melhor essa informação do dia 31/03/10 que é a data que a Conab estima que teremos essa quantidade de estoque estaremos ainda a 90 dias antes do começo oficial da colheita de café brasileira safra 2010/11 e se permanecermos sem exportar nem um saco de café até o dia da nova colheita ,o que me parece pouco provalvel ,com o começo da safra oficial dia 01/07/10 , e um consumo normal ,não se falando que estaremos perto do inverno no hemisfério sul, ou seja época de consumo maior, consumo esse divulgado pela Abic por volta de 18 milhões de sacas de café ou seja 1.5 milhões ao mês 4.5 em 90 dias ,estaremos no começo da safra nova sem café.
Como para bom entendedor pingo seria uma letra e que a exportação não irá parar nem um dia neste período os números volta a nos mostrar uma discrepância no mínimo ridícula, para não dizer desonesta.
Como não existe uma movimentação de se prevenir contra uma falta de matéria prima desta?
Como os preços não reagem?
O que falta de noticia que faça o mercado subir?
As operações de compra de café via opções pelo governo mostra uma entrega no mês de novembro de 85% mostrando a necessidade do produtor pelo preço oferecido nas opções.
As cotações de café inferiores de bebida tipo bebida rio em torno de R$195,00 e cafés um pouco melhores de bebida duro/riado não vão pra lado nenhum ficando na casa dos R$245,00 não remunerando a ninguém, preços por saca de 60 kg de café praticados na Praça de Manhuaçu/MG.
Na ICE bolsa de comodities em NEW York o mercado se lateraliza depois a 147,95 cents de dólar por libra peso no dia 19/10/09 voltou a fazer um topo inferior de 146,85 cents de dólar por libra peso no dia 05/11/09 e agora após uma pequena correção o mercado parece que ira se lateralizar no valor de 142,70 tambem cents de dólar por libra peso e testara novo fundo, fundo este 133,05 testado no dia 13/11/09 para subir temos resistência em 145,10 e a 146,85 para buscar o topo, para o caso da queda temos suporte técnico em 137.00 depois a 135,95 a perda deste suporte iremos testar o fundo 133,05.
Esperemos que não se forme um novo fundo abaixo de 133,05 que não seria salutar para o mercado.
O dólar continua sua direção baixista apesar dos esforços do governo brasileiro, outros paises de origem estão tendo problemas climáticos como nós produtores brasileiros o que provavelmente acarretara em quebra de produção e qualidade.
Com tantas noticias boas só nos resta entregar o café das opções para o governo e esperar que o governo promova novas compra agora com cafés de bebidas inferiores subsidiando nossa produção, pois parece à única alternativa para tirar esse mercado da hibernação e termos melhores preços.
Continuem cuidando dos vossos patrimônios, suas lavouras, pois é época delas, para a situação não se agravar.
Fiquem com Deus e tenham todos uma boa semana
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu MG
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01/12/2009 18:39
CAFÉ: ESTOQUE PRIVADO DEVE CAIR PARA 1,2 MI SCS EM 2010/11 - CONAB
SAFRAS (01) - O estudo da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) sobre o mercado de café com prospecção para safra 2009/10 aponta que os estoques privados do grão em 2009/10 (temporada abril/março) cairão de 14,656 milhões de sacas em 2008/09 para 4,683 milhões de sacas. E o estoque privado em 2010/11 cairia para 1,210 milhão de sacas. O estudo é assinado pelo analista de mercado da Conab, Jorge Queiroz.
A última posição oficial dos estoques privados, segundo a Conab, indicava os estoques em 14,6 milhões de sacas. Com uma produção de 39,0 milhões de sacas em 2009/10, a oferta total é indicada em 54,184 milhões de sacas. Descontando-se exportações de 32 milhões de sacas e consumo interno de 17,5 milhões de sacas -o que leva a demanda total de 49,5 milhões de sacas -, o estoque privado cairia a 4,683 milhões de sacas ao final de 2009/10 (31 de março de 2010).
Com o estoque inicial privado de 4,683 milhões de sacas e produção avaliada preliminarmente em 44,027 milhões de sacas em 2010/11, chegaria-se a uma oferta total do Brasil de 49,235 milhões de sacas na temporada. Deduzindo dessa oferta total, o consumo interno (18,025 milhões de sacas) e as exportações (30,0 milhões de sacas), os estoques finais 2010/11 cairiam a "míseros" 1,210 milhão de sacas. Vale lembrar que em 2011/12 o ciclo bienal da cultura no Brasil seria de baixa produção, com um estoque mínimo.
O quadro de oferta e demanda, aponta o relatório, sugere que para o próximo ano, as cotações dos cafés arábica e conilon - deverão se deslocar para um patamar superior, tendo em vista a escassez prevista, com esse estoque privado 2010/11 de apenas 1,21 milhão de sacas. "Certamente o mercado deverá trabalhar numa faixa muito estreita entre a oferta e a demanda", indica a análise de Jorge Queiroz.
Segundo o relatório, com relação ao panorama internacional a expectativa para o ano 2010/2011, é de que venhamos a ter um mercado relativamente equilibrado, chegando-se a um estoque final de 32,8 milhões de sacas, que seria suficiente para atender a cerca de três meses de consumo mundial.
"Já com relação ao mercado interno, a previsão é de que a oferta ficará muito justa frente à demanda. A produtividade dos cafezais de arábica sofrerá uma redução de 4%, o que resultará numa safra de 44,027 milhões de sacas.
Deduzindo da oferta total, o consumo doméstico e as exportações, sobraria um estoque final de 1,21 milhão de sacas, quantidade insuficiente para atender adequadamente a demanda", comenta o relatório.
EXPORTAÇÕES
De acordo com as prospecções da Conab, estima-se que as exportações totais de verde, solúvel e torrado -, para o próximo ano-safra de 2010/2011, deverão atingir o volume de 30,0 milhões de sacas, um pouco abaixo do que deverá ser exportado neste ano-safra de 2009/2010 32,0 milhões de sacas. Essa redução deverá ocorrer em função da tendência de desvalorização do dólar, coloca a Conab. A moeda norte-americana nos últimos oito meses já sofreu uma retração de quase 20%. E tudo leva a crer que o real irá se valorizar ainda um pouco mais, indica. Muitos investidores continuam a dirigir partes substantivas dos seus
portfólios de investimento para o Brasil. O país hoje é considerado um dos quatro principais destinos do capital estrangeiro. Por mais que o Banco Central tenha se esforçado até aqui para tentar equilibrar a entrada desse fluxo maciço de divisas, se posicionando na ponta de compra, o resultado prático é que o real continua na sua rota de valorização. No primeiro trimestre de 2010 o dólar deverá estar cotado a R$1,60, estima o relatório.
Veja tabela com a oferta e demanda do Brasil de café de 2007/08 a 2010/11, segundo relatório da Conab de Prospecção para a Safra 2009/10:
OFERTA & DEMANDA - BRASIL - ANO SAFRA ABRIL/MARÇO
(em 1.000 sacas de 60 kg)
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Safra Estoque Produção Leilões Importação Oferta Consumo
Inicial Grão Governo Total Total Total
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07/08 21.839 36.070 1.019 3,6 58.931 16.500
08/09 14.629 45.992 540 4,2 61.166 17.000
09/10 16.656 39.003 521 4,0 54.184 17.500
10/11** 4.683 44.027 521 4,0 49.235 18.025
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Safra Exportação Demanda Estoque
Grão Cru Torrado(*) Solúvel Total Total Privado
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07/08 24.366 129,2 3.307 27.801 44.302 14.629
08/09 25.820 180,0 3.510 29.510 46.510 14.656
09/10 27.928 202,4 3.870 32.000 49.500 4.683
10/11** 26.181 189,8 3.629 30.000 48.025 1.210
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Fonte: Conab com dados da Embrapa - MDIC/SECEX - IBGE - Mapa/SPAE - ABIC - OIC
Elaboração: Conab/DIGEM/Sugof
Estoque público de café em poder da Conab em setembro/2009: 99.283 sacas (não incluso no quadro) (*) Torrado e Moído (**) Previsão
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(LC)
01/12/2009 18:39
CAFÉ: ESTOQUE PRIVADO DEVE CAIR PARA 1,2 MI SCS EM 2010/11 - CONAB
SAFRAS (01) - O estudo da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) sobre o mercado de café com prospecção para safra 2009/10 aponta que os estoques privados do grão em 2009/10 (temporada abril/março) cairão de 14,656 milhões de sacas em 2008/09 para 4,683 milhões de sacas. E o estoque privado em 2010/11 cairia para 1,210 milhão de sacas. O estudo é assinado pelo analista de mercado da Conab, Jorge Queiroz.
A última posição oficial dos estoques privados, segundo a Conab, indicava os estoques em 14,6 milhões de sacas. Com uma produção de 39,0 milhões de sacas em 2009/10, a oferta total é indicada em 54,184 milhões de sacas. Descontando-se exportações de 32 milhões de sacas e consumo interno de 17,5 milhões de sacas -o que leva a demanda total de 49,5 milhões de sacas -, o estoque privado cairia a 4,683 milhões de sacas ao final de 2009/10 (31 de março de 2010).
Com o estoque inicial privado de 4,683 milhões de sacas e produção avaliada preliminarmente em 44,027 milhões de sacas em 2010/11, chegaria-se a uma oferta total do Brasil de 49,235 milhões de sacas na temporada. Deduzindo dessa oferta total, o consumo interno (18,025 milhões de sacas) e as exportações (30,0 milhões de sacas), os estoques finais 2010/11 cairiam a "míseros" 1,210 milhão de sacas. Vale lembrar que em 2011/12 o ciclo bienal da cultura no Brasil seria de baixa produção, com um estoque mínimo.
O quadro de oferta e demanda, aponta o relatório, sugere que para o próximo ano, as cotações dos cafés arábica e conilon - deverão se deslocar para um patamar superior, tendo em vista a escassez prevista, com esse estoque privado 2010/11 de apenas 1,21 milhão de sacas. "Certamente o mercado deverá trabalhar numa faixa muito estreita entre a oferta e a demanda", indica a análise de Jorge Queiroz.
Segundo o relatório, com relação ao panorama internacional a expectativa para o ano 2010/2011, é de que venhamos a ter um mercado relativamente equilibrado, chegando-se a um estoque final de 32,8 milhões de sacas, que seria suficiente para atender a cerca de três meses de consumo mundial.
"Já com relação ao mercado interno, a previsão é de que a oferta ficará muito justa frente à demanda. A produtividade dos cafezais de arábica sofrerá uma redução de 4%, o que resultará numa safra de 44,027 milhões de sacas.
Deduzindo da oferta total, o consumo doméstico e as exportações, sobraria um estoque final de 1,21 milhão de sacas, quantidade insuficiente para atender adequadamente a demanda", comenta o relatório.
EXPORTAÇÕES
De acordo com as prospecções da Conab, estima-se que as exportações totais de verde, solúvel e torrado -, para o próximo ano-safra de 2010/2011, deverão atingir o volume de 30,0 milhões de sacas, um pouco abaixo do que deverá ser exportado neste ano-safra de 2009/2010 32,0 milhões de sacas. Essa redução deverá ocorrer em função da tendência de desvalorização do dólar, coloca a Conab. A moeda norte-americana nos últimos oito meses já sofreu uma retração de quase 20%. E tudo leva a crer que o real irá se valorizar ainda um pouco mais, indica. Muitos investidores continuam a dirigir partes substantivas dos seus
portfólios de investimento para o Brasil. O país hoje é considerado um dos quatro principais destinos do capital estrangeiro. Por mais que o Banco Central tenha se esforçado até aqui para tentar equilibrar a entrada desse fluxo maciço de divisas, se posicionando na ponta de compra, o resultado prático é que o real continua na sua rota de valorização. No primeiro trimestre de 2010 o dólar deverá estar cotado a R$1,60, estima o relatório.
Veja tabela com a oferta e demanda do Brasil de café de 2007/08 a 2010/11, segundo relatório da Conab de Prospecção para a Safra 2009/10:
OFERTA & DEMANDA - BRASIL - ANO SAFRA ABRIL/MARÇO
(em 1.000 sacas de 60 kg)
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Safra Estoque Produção Leilões Importação Oferta Consumo
Inicial Grão Governo Total Total Total
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07/08 21.839 36.070 1.019 3,6 58.931 16.500
08/09 14.629 45.992 540 4,2 61.166 17.000
09/10 16.656 39.003 521 4,0 54.184 17.500
10/11** 4.683 44.027 521 4,0 49.235 18.025
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Safra Exportação Demanda Estoque
Grão Cru Torrado(*) Solúvel Total Total Privado
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07/08 24.366 129,2 3.307 27.801 44.302 14.629
08/09 25.820 180,0 3.510 29.510 46.510 14.656
09/10 27.928 202,4 3.870 32.000 49.500 4.683
10/11** 26.181 189,8 3.629 30.000 48.025 1.210
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Fonte: Conab com dados da Embrapa - MDIC/SECEX - IBGE - Mapa/SPAE - ABIC - OIC
Elaboração: Conab/DIGEM/Sugof
Estoque público de café em poder da Conab em setembro/2009: 99.283 sacas (não incluso no quadro) (*) Torrado e Moído (**) Previsão
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